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História NÃO RECOMENDADA PARA MENORES ou PESSOAS SENSÍVEIS.

Esta história pode conter descrições (explícitas) de sexo, violência; palavras de baixo calão, linguagem imprópria. PODE CONTER GATILHOS

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Vermelho Incontrolável


Escrita porBetiza
Editada por Lelen

CAPÍTULO 1

Tempo estimado de leitura: 9 minutos

  – Boa %Yeonjun%! – Sunhoo, o técnico, gritou batendo palmas com força. Sua voz ecoava pelo ginásio vazio, onde apenas o som das bolas ricocheteando no chão e o impacto das solas dos tênis preenchiam o ambiente.
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  %Yeonjun% girou a raquete na mão, sem demonstrar muito entusiasmo. Para ele, aquele golpe não era motivo de comemoração, era apenas o básico. Ajustou o grip da raquete e caminhou para o lado oposto da quadra, o suor escorrendo pela testa.
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  – Vamos de novo – disse ele, sem nem olhar para o técnico, já se preparando para o próximo saque. – "Boa, %Yeonjun%"? Isso é tudo que você tem pra me dizer?
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  Provocou, lançando a bola no ar e golpeando com força, fazendo-a cruzar a quadra como um foguete.
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  O técnico balançou a cabeça, rindo baixo. Aos 25 anos, %Choi% %Yeonjun% não era apenas o número um do ranking nacional de tênis – ele era uma força da natureza. Conhecido por sua agressividade e precisão nos golpes, sua carreira era marcada por vitórias explosivas e uma confiança inabalável que, muitas vezes, beirava a arrogância.
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  Mas nem tudo era admiração. Assim como acumulava troféus, %Yeonjun% também acumulava críticas. Ele era chamado de "insensível", "difícil" e "individualista" por jornalistas, colegas e até rivais. Nenhuma dessas opiniões o incomodava. Ele acreditava em apenas uma coisa: vencer era tudo.
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  – Está no seu melhor momento, garoto – comentou Sunhoo, cruzando os braços enquanto observava %Yeonjun% se mover pela quadra com uma agilidade felina. – Mas eu não posso deixar de te lembrar: o tênis é tão psicológico quanto físico. Você sabe disso.
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  %Yeonjun% parou, encostando a raquete na perna.
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  – Treinador, com todo respeito, não é a mente que me trouxe até aqui. Foi trabalho duro, suor e o meu saque imbatível.
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  O técnico suspirou, como se já soubesse que o comentário estava a caminho. Ele conhecia %Yeonjun% desde os 17 anos, quando o jovem apareceu em uma competição regional e deixou todos boquiabertos com seu talento cru. A fome de vitória de %Yeonjun% era o que o fazia brilhar, mas também o que o isolava.
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  – Tá certo. Então mostra pra mim o que mais você tem – desafiou Sunhoo.
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  %Yeonjun% sorriu de canto, aquele sorriso de quem sabia exatamente do que era capaz. Ele voltou para a linha de saque, arremessou a bola para o alto e a golpeou com tanta força que o barulho da raquete reverberou pelo ginásio. A bola quicou na linha de fundo do lado oposto da quadra e disparou para fora, tão rápida que parecia impossível de interceptar.
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  – Isso é tudo – disse %Yeonjun%, girando a raquete com uma confiança afiada.
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  Antes que o técnico pudesse responder, o som de passos ecoou pelo ginásio.
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  – Impressionante. Só falta aprender a lidar com pessoas.
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  %Yeonjun% virou-se na direção da voz e viu %Kim% %Sunha%, parada à porta com um sorriso divertido. Ela vestia roupas de treino e segurava sua raquete com uma postura que exalava tranquilidade.
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  – %Sunha% – ele disse, com um tom que misturava surpresa e irritação.
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  Ela caminhou pela lateral da quadra, sem desviar o olhar dele.
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  – Você ainda está treinando sozinho, hein? Não cansa de viver no seu mundinho de perfeição?
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  %Yeonjun% riu pelo nariz, seu sorriso se transformando em algo mais provocador.
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  – E você não cansa de aparecer nos lugares onde não é chamada?
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  %Sunha% parou na borda da quadra, apoiando a raquete no ombro.
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  – É que eu gosto de lembrar você de que existem outros tipos de vitória além de números no placar.
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  – Interessante. Talvez você devesse focar em melhorar o seu saque antes de dar lições de vida – rebateu %Yeonjun%, apontando para a raquete dela com um gesto despreocupado.
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  O técnico Sunhoo, que assistia à interação com os braços cruzados, interveio antes que a tensão se transformasse em discussão.
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  – Certo, certo. Vocês dois são ótimos, mas se quiserem se provocar, façam isso na quadra. Amanhã temos um treino conjunto, e eu espero ver esse fogo nos dois.
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  %Yeonjun% lançou um último olhar para %Sunha% antes de pegar sua bolsa e sair da quadra. Mas enquanto caminhava em direção ao vestiário, as palavras dela ecoaram em sua mente.
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  “Existem outros tipos de vitória.”
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  Ele balançou a cabeça, tentando afastar a ideia. Para ele, só existia um tipo de vitória: a que vinha com o troféu em mãos.
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  %Yeonjun% jogou a bolsa no canto do quarto e se jogou na cama, exausto. O silêncio do apartamento era acolhedor, um contraste com a intensidade do treino de horas atrás. Ele pegou o celular no criado-mudo e começou a navegar pelas redes sociais, um hábito automático antes de tomar um banho gelado.
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  Abrindo o aplicativo, ele acessou sua conta. Seu perfil estava cheio de vídeos dos treinos, entrevistas e momentos de competição. Uma notificação recente chamava atenção: comentários e curtidas em um vídeo que ele havia postado mais cedo, mostrando uma sequência impecável de saques.
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  – Nada mal – murmurou para si mesmo, enquanto selecionava o vídeo.
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  Na gravação, ele era pura força e precisão, o som das batidas da raquete ecoando na quadra. %Yeonjun% ajustou a legenda para algo simples, mas confiante: "Mais um dia de trabalho. O topo não espera." Depois de postar, ele rolou pelos comentários, recebendo elogios misturados com algumas críticas que ignorou com um sorriso de canto.
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  Enquanto navegava, o algoritmo lhe sugeriu algo inesperado: um vídeo de %Kim% %Sunha%. Ele hesitou por um instante, mas a curiosidade foi maior.
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  O vídeo mostrava %Sunha% em uma quadra aberta, o vento balançando os fios do cabelo preso em um rabo de cavalo. Ela fazia uma sequência precisa de jogadas, sua postura impecável e os golpes surpreendentemente estratégicos. Havia algo cativante em sua maneira de jogar – uma fluidez que contrastava completamente com a intensidade agressiva de %Yeonjun%.
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  Ele clicou no perfil dela, algo que nunca tinha feito antes.
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  A página de %Sunha% era um reflexo de sua personalidade. Além dos vídeos de treino, havia fotos dela em eventos esportivos, sorrindo ao lado de colegas e crianças em clínicas de tênis. Em outra postagem, ela segurava um troféu, cercada por fãs. Era óbvio que ela sabia lidar com as pessoas – algo que sempre escapava a %Yeonjun%.
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  Ele continuou rolando. Havia também registros mais pessoais: %Sunha% em um café com amigos, rindo despreocupadamente; ela em uma praia, usando óculos de sol e com um sorriso leve no rosto; e uma foto espontânea de um jantar com a legenda "Celebrar as pequenas vitórias é o que torna a jornada especial."
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  %Yeonjun% apoiou o celular no peito por um momento, sentindo um incômodo que não sabia explicar. Não era inveja, exatamente, mas algo mais sutil – uma sensação de que ele estava perdendo algo.
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  Voltou a olhar a foto do jantar. Os olhos de %Sunha% brilhavam, mesmo em uma imagem estática. Ela parecia genuinamente feliz, como se tivesse descoberto algo que ele, mesmo com todo o sucesso, ainda não tinha encontrado…
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  Ele clicou no botão para voltar ao próprio perfil e comparou os dois. O dele era meticulosamente curado, cheio de conquistas e momentos de triunfo, mas vazio de qualquer traço de sua vida fora da quadra.
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  %Yeonjun% soltou um suspiro longo, fechando os olhos por um instante.
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  – Que besteira – murmurou, como se tentar afastar o pensamento fosse suficiente para dissipá-lo.
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  Mas quando abriu os olhos, a imagem de %Sunha% sorrindo ainda pairava em sua mente.
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CAPÍTULO 1
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