Vampires Will Never Hurt You
Escrito por Samilla Way | Revisado por Andressa
Capítulo. 01
Eu toquei a campainha de uma mansão, era escura, com teias de aranhas, não parecia que alguém morava lá, eu pensei que havia chegado ao endereço errado. Só que conferi o papel, estava no endereço certo.
Uma mulher abriu a porta, ela era muito bonita, com uma pele branca, olhar profundo, ela me olhou com curiosidade e depois sorriu, então eu entrei. Tinha uma menina sentada ao piano, com um homem ao seu lado com os cotovelos no piano.
- Então Srta. você aceitaria dar aulas para nossa filha durante a noite? – eu aceitei. – Isso é ótimo, eu vou pagar 200 por aula.
- Mas Sra. , eu ia cobrar 120, nossa isso é ótimo. – nós três sentamos num sofá da sala, finalmente eu vi o marido igualmente lindo, uma beleza fora do comum, eles deram as mãos.
- Srta. esse é o meu marido . – ele apertou a minha mão estava geladíssimo. – Quando você pode começar?
- Hoje mesmo, eu trouxe meu material. – eu respondi com muito sotaque, eles riram de mim.
- De onde você é? Porque de Nova Jersey você não é...
- Sra. eu sou de Santa Fé, Arizona. Minha mãe faleceu ano passado e vim morar com a minha tia, bem, a escola acabou e agora tenho que trabalhar, como minha mãe era professora de piano e eu sei tocar, enfim aqui estou... – eles riram novamente com seus dentes branquíssimos, eu precisava conhecer o dentista deles. – Me dê o telefone do seu dentista.
- Você é engraçada, Srta. . – a Sra. se levantou. – Eu vou ter que sair, vocês três se comportem.
Então a Sra. saiu rapidamente, eu saí e fui ate o piano para dar aula a pequena ... A aula foi maravilhosa, pela noção da menina que com apenas seis anos tocava bem... Eu parei para tomar um copo de agua, mas senti que o Sr. me vigiava seguindo meus passos com o seu olhar...
Chegando a cozinha, eu bebi o copo de água, mas como o Sr. se materializou na minha frente, derrubei o copo no chão. Eu me abaixei para pegar os cacos de vidro, mas como sou desastrada, eu cortei a minha mão, e ela sangrou muito de pingar sangue no chão.
O Sr. me levantou rapidamente, ele segurou a minha mão sangrando, ele a fitava como uma coisa impressionante. Então nossos olhares se cruzaram, ele tinha um cheiro natural tão bom, que me prendia numa redoma de vidro que só existia eu e ele. O Sr. soltou a minha mão, me abraçando pela cintura para colar ao seu corpo, antes que eu pudesse dizer qualquer coisa...
Seus lábios geladíssimos tocaram aos meus, me beijava sem pressa, com paciência, eu não queria correspondê-lo, mas era tarde demais, eu estava passando a minha mão em seus cabelos macios, as mãos dele apertava a minha cintura, seus lábios frios eram tão doces, então ele partiu o beijo. Mas, ele desceu seus beijos até o meu pescoço, primeiro ele deu um chupão forte, eu gemi baixo de prazer. Em seguida, sua mão gelada envolveu meu pescoço e enfim ele me mordeu... A mordida era forte, eu senti seus caninos atravessarem a minha pele como se tivesse me furando com uma agulha grossíssima, eu comecei a me debater... De repente eu senti que meu sangue estava sendo drenado do meu pescoço, meus joelhos estavam moles e eu desmaiei... Eu abri meus olhos por um instante vi a menina triste, o espelho enorme da sala, ele me mordendo, mas a Sra. chegou e eu desmaiei novamente...
Eu acordei, estava muito fraca, não conseguia mais me mexer, só que a Sra. me deu um copo de groselha, eu tomei e tinha um gosto bom forte, eu nunca havia provado algo igual... Meu coração acelerou, eu senti uma dor no peito, mas ela se cessou rapidamente, então eu me senti renovada.
- Você está se sentindo bem agora Srta. ? – eu sentei no chão.
- Agora depois daquele suco, nossa me sinto renovada. – ela sorriu, eu olhei para os lados e não vi o Sr. . – Onde está o Sr. ?
- Fique tranquila, ele foi se alimentar, ainda não aprendeu a ter autocontrole. – eu fingi que entendi, mas a Sra. me deu 400 dólares colocando na minha mão. – Por causa de hoje, ele já matou uma das professoras de piano semana passada, coisas de novatos e não conte o nosso segredo.
- Para vocês me matarem, desculpe eu preciso descansar. – a menina saiu correndo e ela me abraçou forte, eu reparei na pele branquíssima dela e a frieza, ela também era um vampiro.
- Por favor, não deixe de dar aulas para mim. – ela era tão fofinha que eu não consegui recusar, ou era esse seu poder? – Te vejo amanhã à noite.
Chegando em casa, eu tomei um banho longo, depois me enrolei na toalha e fui ao meu quarto. Eu liguei o som no último volume, mas o rádio desligou sozinho, eu me virei e era o Sr. , eu me espantei, coloquei as mãos no meu pescoço, e ele foi até a minha cama deitando-se.
- Calma eu não vim te morder apesar do seu cheiro de maçã verde me atrair muito, eu quero falar amistosamente.
- Ok, estou apavorada, diga o que o senhor quer? – ele sorriu lindamente, por mim ele poderia sorrir para toda a eternidade.
- Calma é que eu queria muito outro beijo seu, é doce, me faz lembrar a minha humanidade. – eu fiquei confusa. – Eu sei que sou casado, mas não me chame de senhor, me chame de , eu não quis ser vampiro, eu não tive escolha tentar te matar foi um impulso, mas não me arrependo.
- Por quê? Vampiros não têm arrependimento? – eu cruzei os braços.
- , se eu quisesse te matar, certamente você estaria morta agora, o meu poder de ser lindo e meu cheiro te atrai a mim, seu cheiro e seu sangue me atraíram a você. – eu fechei os meus olhos quando eu os abri, estava a minha frente.
- O que eu faço agora? – tocou meu rosto e dessa vez sua mão estava quente. – Você está tão quente... – encostou sua boca bem perto da minha orelha.
- Seja minha... – um sussurro suave.
tocou meus lábios com urgência, seu beijo dessa vez era forte, mas doce ao mesmo tempo, me fazia querer mais... Suas mãos tocaram meus ombros ainda molhados pelo banho, sua língua finalmente pediu passagem entre meus lábios, eu permiti que a língua dele se unisse a minha... Rapidamente senti um frio, eu estava completamente nua e não parava de me beijar...
Capítulo. 02
Na semana seguinte eu estava tocando meus ombros, senti um arrepio na espinha, eu sorria como uma idiota lembrando como havia feito amor com , foi perfeito por mais que ele fosse um vampiro sanguinário que matava pessoas, na cama ele era romântico, gentil e acima de tudo intenso além de durar mais de dez minutos no pra valer.
Eu mais uma vez entrei na mansão assustadora dos , mas somente estava em casa para me receber. Então eu fiz a aula de piano com ela que transcorreu perfeitamente, ela aprendia com muita rapidez.
Antes que eu pudesse ir embora, e sua esposa apareceram para me pagar, eu recebi os 200 dólares, eu estava um pouco triste por não ter me procurado mais, ele nem sequer olhou mais nos meus olhos ok.
Chegando em casa, minha tia estava dormindo no sofá com uma garrafa de cerveja, eu fui ate a cozinha, abri a geladeira e peguei uma lata de Coca-Cola e bebi tudo, eu joguei no lixo, alguém me abraçou por trás.
- Eu senti tanta saudade sua. – começou a beijar o meu pescoço e alisar minhas coxas. – Ah .
- Que eu saiba você não sente nada. Como sente saudade? – ele me soltou, me olhando com curiosidade, eu cruzei os braços. – Anda me fala de como ignorar faz parte de sentir saudade?
- Você quer que a descubra?
- Não mude de assunto, eu sou humana e tenho sentimentos, queria sentir nada por você, mas eu sinto. – eu comecei a chorar. – Estou apegada a você, fizemos amor e para mim isso é importante.
- Queria que você fosse vampira, ia me entender, eu posso me apegar a você, gostar, amar não... – colocou sua boca em minha orelha. – Vampiros não têm sentimentos como vocês humanos, eu não te amo então nunca poderei amá-la.
- E a sua esposa? Você a ama, não é? – eu sequei as minhas lágrimas, ele apenas sorriu de lado.
- , eu a amava antes de ser um vampiro, eu me casei com ela, tivemos uma filha linda, ela me traiu com o vampiro que a transformou. – amassou a lata de lixo com um soco e a partiu em dois. – Uma noite, ela me pergunta se eu amaria para sempre, eu respondo que sim, ela me mostra nosso pequeno milagre em volto a sangue se contorcendo, estava se transformando e eu seria transformado em seguida. – eu levei as mãos à boca totalmente abismada.
- é apenas uma criança, pelos filmes e livros isso é totalmente proibido.
- Claro três coisas são proibidas em nosso mundo: Contar nosso segredo a humanos, transformar pessoas até 13 anos ou contra a vontade, e matar um semelhante ou a um de seus descendentes. – eu segurei as mãos de . – já fez essas três coisas, ela estava jurada de morte em Los Angeles, tenho medo que algum vampiro saiba e a mate, e também nos mate.
me abraçou, então ele me levitou, eu dei um selinho em seus lábios frios, eu não conseguia ficar brava com ele e então fizemos mais de uma vez amor naquela noite...
Capítulo. 03
Três meses se passaram rapidamente, ah passou a frequentar a minha casa todas as noites depois de se alimentar, ele gostava do calor do meu corpo e também do meu suor. Estranho, não é? Além de agora conseguia controlar a vontade de sugar meu sangue. Enfim, eu ainda dava aulas de piano para que era um amor comigo, aparentemente não desconfiava de mim então estava tudo certo.
Eu estava na porta de casa, havia me levado de Ferrari preta. Eu o abracei pelo pescoço, estendendo a mão para que apenas a beijou com seus lábios mornos quase frios, continuei com a mão esticada.
- Pra que isso ?
- Você não é um vampiro, morda-me. – ele segurou a minha mão. – Não seja covarde!
- Você que estava assumindo o risco. – eu pisquei com um olho.
- Confio em você. – ele fez carinho na minha mão.
- Não deveria.
mostrou suas presas enormes, eu fiquei impressionada, seus olhos ficaram com as íris vermelhas, sua expressão mudou. Ele mordeu a minha mão, eu senti uma dor forte e então suas presas rasgarem a minha pele, mas tirou suas presas da minha mão rapidamente para sugar o meu sangue. bebia o sangue pelos buraquinhos feito pelas suas presas, eu sentia o sangue escorrer pelo machucado. Ele degustava o sangue, mas parou.
me segurou em seu colo e me levitou até meu quarto, em seguida rapidamente fez um curativo na minha mão, bem velozmente. Eu tirei meu vestido e deitei só de calcinha vermelha na cama, deitou-se ao meu lado, então eu abri um botão de sua camisa branca e senti o calor momentâneo de sua pele.
- Você está quente. – nós rimos alto, ele piscou com um olho.
- Faço o que posso para te agradar, a propósito seu sangue estava delicioso, quero beber do seu sangue para sempre. – eu abri outro botão da camisa deixei quase o peito dele exposto. – eu dei um selinho nele. – Eu acho que minha camisa fica melhor em você?
- Vamos ver agora.
tirou a camisa dele, então eu a vesti e joguei meus cabelos para trás. Eu deitei por cima de , fiz carinho em seu peito, toquei seus lábios rapidamente, unimos nossas línguas num movimento violento. acariciava as minhas costas a trazendo para perto dele. Eu comecei a chupar a sua língua com vontade, então eu parti o beijo rapidamente.
- Eu te amo. – ele olhou nos meus olhos. – Minta para mim agora, eu preciso ouvir isso de você. – ele me deu um selinho longo, encaixei as minhas pernas entre as dele.
- Te amo minha .
E fizemos amor loucamente e intensamente... Depois que eu tomei banho ainda estava deitado na cama olhando para a lua, eu fiquei imaginando no que ele estava pensando, então eu deitei na cama, então sorriu, ele deitou por cima de mim, voltando a beijar meu pescoço...
- Ora, ora o que vejo aqui. – invadiu o meu quarto, eu pensei: Como ela entrou se vampiros precisam ser convidados para poder entrar numa casa? – Eu não acredito que você acredita nessas lendas, sua caipira. Eu entro aonde eu quiser ainda mais se você estiver transando com o meu marido.
- Você leu a minha mente? – eu tentei me vestir, mas me enforcou, eu comecei a ficar sem ar, então a empurrou para longe. – Me solta, por favor.
- Sim essa é uma das minhas habilidades, nossa me trair por essa humana insignificante, já é demais. Vamos para casa para gente conversar, nunca mais dê aulas de piano a minha filha, sua vadia destruidora de lares.
- Se amasse tanto o seu marido, não o trairia. – ela deu uma gargalhada.
- Se eu o traí foi para unir a nossa família para sempre, você está estragando o meu plano perfeito.
- Chega vocês duas, desculpe , mas não podemos ficar mais juntos e vamos para nossa casa. – gritou então ele se vestiu rapidamente, em seguida e pularam pela janela de mãos dadas.
- Ótimo vocês se merecem.
Capítulo. 04
Seis meses depois, eu consegui uma nova casa onde eu comecei a dar aulas de piano, era uma senhora adorável que me pagava 100 dólares por aula, mas em compensação eu não tinha que lidar com vampiros. Eu arranjei um namorado chamado Matt, ele era legal, mas não tão lindo e sexualmente ativo como . Eu fui morar com ele, finalmente eu estava me apaixonando novamente, e tendo uma vida normal.
Um dia estava fazendo compras e cheguei quando estava anoitecendo, eu abri a porta, acabei escorregando e deixei o saco de compras cair no chão, eu passei a mão na poça que estava no chão, eu olhei para minha mão e era sangue, eu corri pelo apartamento gritando por Matt, mas não o encontrei e sim deitada na minha cama.
- O que você está fazendo aqui? – ela deu uma gargalhada alta e cruzou os braços olhando para o teto.
- Você acha que eu ia deixar barato o fato de você ter dormido com o meu marido? – eu senti o vento da morte me rondar, então eu disse a minha última frase.
- Quem dorme e sempre dormiu com o no caixão é você, comigo apenas ele transou.
Ela me empurrou com tanta força que eu bati a cabeça no espelho, eu vi o sangue escorrer na minha bata verde, caí desmaiada... Eu acordei, estava no porão da mansão dos , eu tentei me levantar, mas estava com um ferro de passar roupa e passou no meu rosto, estava quente, senti arder a minha pele, uma dor descomunal, eu comecei a chorar... continuava a rir, ela me segurou de cabeça para baixo, segurou a minha perna e começou a apertar com muita força quebrando vários ossos de uma de minhas pernas... Então eu desmaiei novamente...
Eu acordei só que dessa vez com a cabeça dentro de um balde, eu fiquei sem respirar, mas puxou pelos meus cabelos, eu voltei a respirar, então ela pisou na minha perna com os ossos quebrados e eu gritei de dor.
- Pronta para morrer ? – ela disse meu nome com desprezo.
- Socorro. – minha voz falhou na última silaba.
- Ninguém vai te ouvir, então eu vou acabar com sua dor.
Antes que eu pudesse piscar meus olhos, cravou suas presas em meu pescoço, ela começou a beber meu sangue, eu finalmente estava encontrando a morte, mas senti alguém arrancando de cima de mim. Eu vi vários vultos cercando , como se as sombras a envolvessem e agora ela gritava... então eu fechei meus olhos...
Acordei novamente numa cama de hospital, minha tia estava sentada na cadeira ao lado da minha cama, eu estava presa ao soro fisiológico que pingava devagar, Ela largou o livro que estava lendo.
- O que aconteceu?
- Uma mulher louca invadiu o seu apartamento matou o Matt e quase te matou, você foi trazida no hospital por aquele homem. – eu olhei para a porta entre aberta e era , deveria ser noite, estava ao seu lado com um urso polar de pelúcia. – Quer que o chame ?
- Claro realmente precisamos conversar. – minha tia Constance foi chama-lo.
Capítulo. 05
- Vamos o que você quer saber? – sentou-se na cadeira, me deu o urso e foi embora. – Anda rápido.
- O que era aquelas sombras que envolveram a ? – eu sentei na cama, desviou o olhar.
- Eram os vampiros que perseguem a minha família, eu infelizmente tive que entregar para eles, para salvar a sua vida e da . – ele segurou a minha mão com a mordida do nosso último encontro. – Eles me deram um prazo de 48 horas para eu sair do território deles com se eu descumprir o acordo, eles nos matam.
- Minha nossa, então isso é um adeus... – me deu um beijo frio no alto da testa, minhas lágrimas começaram a escorrer.
- Entenda, eu quebrei a regra deles e só salvei a mim e a minha filha, dedurando alguém que eu amava, mas eu não tenho arrependimento então fica mais fácil seguir a vida . E você também vai conseguir seguir sem mim. – eu concordei com a cabeça.
- Quais a regra que você quebrou? – ele me olhou com surpresa.
- Contar meu segredo e me envolver com uma humana, essa é a quarta regra. Adeus .
deu um selinho longo em meus lábios, em seguida quando eu abri meus olhos, ele havia sumido, a janela estava aberta...
- Adeus .
FIM
n/a: Final triste, mas seria forçado fazer um final feliz quem sabe numa outra fic, ou continuação. Obrigado quem leu, beijokas Samilla Way