Unter der Haut


Escrita porBetiza
Editada por Lelen


Capítulo único

Tempo estimado de leitura: 35 minutos

  — Seja bem vinda %Mathilde%! — Ele ergueu a mão na direção dela que apertou a mesma com firmeza, sentindo a palma quente dele. — Espero que goste das aulas assim como você disse que havia gostado da experimental.
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  %Mathilde% deu um sorriso tímido assim que eles balançaram as mãos.
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  — Tenho certeza que vou gostar. Estou empolgada com a experiência.
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  %Yunho% sorriu. Um sorriso aberto, daqueles que mostram os dentes e algo dentro dela se acendeu por um breve instante. %Mathilde% soltou a mão dele, delicadamente, como se estivesse apenas sendo educada.
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  E não fugindo. Estava ali para fugir sim, não só da beleza de %Yunho%, mas especialmente do ex-namorado.
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  Das lembranças que a assombram dia e noite desde o término.
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  Cada sorriso sincero de %Yunho% era um lembrete cruel de quantas vezes ela havia tentado arrancar um da boca do ex — sem sucesso.
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  Eles haviam começado com uma paixão intensa, daquelas que queimam rápido. E por um tempo, ela acreditou que bastava amar o suficiente para dar certo.
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  Mas ele era controlador. Não a trancava em casa, mas fechava as portas com palavras. Dizia que ela estava "melhor com menos maquiagem", "mais bonita sem tantas amizades", "mais calma quando deixava o celular de lado". Aos poucos, %Mathilde% foi se apagando para caber no mundo dele.
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  O estopim veio quando ela foi convidada para fazer parte de um projeto fotográfico de mulheres em movimento, dançando. Ele riu. Disse que era “ridículo”. Que ela não sabia dançar. Que ninguém queria ver o corpo dela se mover.
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  Naquela noite, ela dormiu de costas viradas. E nunca mais virou de volta.
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  O término não foi explosivo, mas doeu em silêncio. Como uma ferida que infecciona sem sangrar. Ela foi embora com duas malas e uma convicção: precisava reaprender a existir por conta própria. Começou devagar — trocando os móveis, mudando o trajeto, cortando o cabelo. E então achou a aula de dança.
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  Aula experimental, dizia o site. Mas para ela, era um ensaio de liberdade.
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  %Yunho% foi o primeiro a fazer seu corpo querer dançar de novo — não por obrigação, mas por desejo.
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  E isso a assustava.
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🩰

  Com as sapatilhas já ajustadas nos pés ela se juntou ao grupo para sua primeira noite de aula.
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  O estúdio era amplo, espelhado de parede a parede. A iluminação baixa e suave criava uma atmosfera quase íntima, e a música instrumental que preenchia o ambiente parecia vir de dentro dela, como se antecipasse cada batida de seu coração.
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  %Yunho% estava de costas, ajeitando o som. Quando ele se virou, seus olhos encontraram os dela por uma fração de segundo — e foi o bastante. %Mathilde% sentiu algo acender, quente, incômodo… mas bom. Como se tivesse sido vista por inteiro. Como se, de alguma forma, ele soubesse o que se escondia por trás da postura reservada dela.
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  — Vamos começar com algo simples hoje — a voz dele ecoou clara e suave. — Conexão com o corpo. E com o chão. Lembrem-se, a dança não é só sobre fazer bonito. É sobre sentir.
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  %Mathilde% respirou fundo, tentando absorver as palavras. Mas era difícil. Difícil manter o foco quando ele caminhava entre os alunos, observando, corrigindo, encorajando. Quando ele parou atrás dela, ela congelou. Não de medo — mas de expectativa.
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  — %Mathilde%… — ele falou baixo, próximo demais da nuca dela. — Relaxe os ombros. Você está travando aqui.
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  Os dedos dele tocaram de leve suas escápulas, e ela estremeceu.
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  Ele percebeu.
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  — Assim — sussurrou, os dedos pressionando com mais firmeza, quentes, lentos. — Respira. Solta.
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  %Mathilde% obedeceu, e os ombros cederam. Ela nem havia notado a tensão ali. Ou talvez tivesse, mas ignorava como fazia com quase tudo ultimamente.
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  — Muito melhor — ele murmurou, com um tom satisfeito. — Seu corpo entende. Só precisa permitir.
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  Ela mal conseguia pensar. O toque dele ainda ardia sob a pele, mesmo depois de ele se afastar.
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  A música mudou. Mais intensa agora. %Yunho% chamou os alunos para formar duplas.
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  — Vamos fazer uma sequência curta de contato. Vocês vão se mover com o outro, sentindo o peso, o ritmo e a presença. Sem falar. Só corpo.
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  %Mathilde% prendeu a respiração quando percebeu que todos já estavam em duplas… e que apenas ela restava.
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  Ele a olhou. Um meio sorriso surgiu no canto da boca.
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  — Parece que sou seu par hoje.
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  Ela engoliu em seco.
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  %Yunho% se aproximou devagar, sem pressa. Pegou sua mão com firmeza, mas sem agressividade. E então, posicionou a outra na cintura dela — quente, presente, dominante.
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  — Confia em mim — ele disse.
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  E ela confiou.
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  Os movimentos começaram pequenos, sutis. Ele guiava e ela seguia. Mas aos poucos, a dança virou um diálogo silencioso, cheio de tensão e promessa. Os corpos se aproximavam e se afastavam num ritmo quase íntimo. Cada vez que a mão dele a tocava para corrigir um passo, era como se acendesse uma fagulha nova nela.
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  Quando a música parou, %Mathilde% estava ofegante. E não era pela dança.
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  Os olhos dele prenderam os dela por um segundo a mais do que deveriam. Longos o bastante para fazer seu corpo inteiro se lembrar de como era ser desejada.
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  — Muito bem. Você tem instinto — ele comentou, ainda com a voz baixa. — Só precisa deixar o resto vir à tona.
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  %Mathilde% sorriu de leve, com as bochechas quentes. Não respondeu. Não conseguia. Mas uma coisa era certa: aquele estúdio, aquele homem, aquela dança… tinham acabado de se transformar em algo muito mais perigoso do que ela imaginava.
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🩰

Alguns dias depois...

  Os ensaios individuais haviam começado. A coreografia exigia proximidade, sincronia… entrega. E era exatamente isso que %Mathilde% sentia escapar do controle a cada nova noite no estúdio com %Yunho%.
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  Ele a esperava de braços cruzados, encostado na parede espelhada, enquanto ela chegava. Sempre sorrindo. Sempre calmo. Mas havia algo nos olhos dele — um peso contido, como se estivesse segurando um fogo prestes a explodir.
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  — Pronta? — perguntou naquela noite.
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  %Mathilde% apenas assentiu, engolindo a ansiedade.
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  A música começou. A mesma de sempre. Um instrumental grave, quase melancólico, mas envolvente. Eles sabiam cada passo agora. Mas o corpo… o corpo aprendia algo novo a cada toque.
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  %Yunho% a girou com firmeza e puxou de volta, as mãos se posicionando na cintura dela com exatidão.
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  — Solta o quadril — ele sussurrou. — Sente o ritmo aqui…
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  A mão dele escorregou um pouco mais para baixo, pressionando suavemente a lateral do quadril dela, guiando o movimento. %Mathilde% arfou, e %Yunho% sorriu ao ouvir.
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  — Isso. Agora de novo — pediu, a boca perigosamente próxima do ouvido dela.
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  O calor entre eles aumentava a cada passo. Quando ele se aproximou por trás, colando o corpo ao dela, %Mathilde% sentiu. O peso. A intenção. E, acima de tudo, o desejo.
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  Ela se virou, os rostos quase colados. Seus olhos estavam presos nos dele. E ele não recuou.
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  — Você faz isso de propósito, não faz? — ela sussurrou, com um meio sorriso provocador.
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  %Yunho% também sorriu, mas havia algo mais escuro ali. Algo faminto.
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  — E se fizer?
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  O silêncio que veio depois dizia tudo.
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  Ele levantou a mão até o rosto dela, passando o polegar pela linha da mandíbula com lentidão.
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  — Eu não sou só seu instrutor, %Mathilde%. Sou homem. E é impossível te tocar toda noite sem pensar no que mais eu poderia fazer com você.
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  Ela estremeceu. A música parava e recomeçava em looping no fundo, mas os dois estavam imóveis.
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  — Então faz — ela disse. Baixo. A voz trêmula, mas firme.
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  %Yunho% não hesitou.
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  Segurou seu rosto com ambas as mãos e a beijou. Lento no início, como se provasse. Como se perguntasse. Mas o gosto dela… o gosto dela era tudo o que ele precisava.
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  A intensidade aumentou. As mãos desceram. Os corpos colaram. Ele a empurrou de leve contra o espelho, os dedos se enterrando na cintura dela.
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  — Diz que você quer isso tanto quanto eu — ele sussurrou entre beijos, a respiração quente contra a pele do pescoço dela.
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  — Mais do que consigo admitir — ela respondeu, os olhos fechados.
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  A dança havia acabado. Mas o ensaio… só estava começando.
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  A boca dele voltou a colar na dela com mais urgência, o corpo de %Mathilde% pressionado contra o espelho do estúdio — frio nas costas, mas calor puro pela frente. %Yunho% estava por toda parte. A respiração quente. As mãos firmes. A pele fervendo.
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  — Quero sentir você… — ele murmurou contra seus lábios, as mãos deslizando pela lateral do corpo dela, até os quadris.
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  Ela o puxou pela camiseta, os dedos enroscando no tecido, até levantar o suficiente para sentir a pele por baixo.
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  — Então sente.
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  O espelho atrás dela embaçava com a respiração dos dois. %Mathilde% abriu os olhos por um instante e se viu — os cabelos bagunçados, a pele corada, %Yunho% colado nela. Aquilo a incendiou ainda mais.
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  As mãos dele subiram por dentro da blusa dela, os dedos roçando de leve pela pele da barriga, até alcançarem os seios. Ele massageou com cuidado no início, mas logo apertou com mais intensidade, como se quisesse decorá-la por inteiro. %Mathilde% arfou alto, sentindo os mamilos enrijecerem sob o toque quente.
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  — Cada parte de você… é perfeita. — %Yunho% murmurou contra seu pescoço, deixando beijos úmidos até chegar à curva do ombro.
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  Ela levou as mãos ao cós da calça dele, sentindo a rigidez crescente, a pulsação viva contra seus dedos. Abriu o botão com calma, mas com os olhos cravados nos dele.
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  — Quero ver o quanto você quer isso — ela provocou, com a voz rouca, antes de descer até os joelhos.
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  %Yunho% recuou um pouco, apenas o suficiente para deixá-la deslizar a calça e a cueca, expondo o membro rígido, quente, pronto.
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  %Mathilde% envolveu com as mãos primeiro, depois com a boca. A língua passou lenta pela glande, depois pela extensão toda. Os gemidos dele preencheram o estúdio. A mão dele foi parar nos cabelos dela, mas não a forçou. Só acompanhou o ritmo.
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  — Porra… %Mathilde% — ele sussurrou entre os dentes, a cabeça tombando para trás.
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  Ela se deliciava com o gosto, com a reação dele. Com o poder de fazer %Yunho% perder o controle.
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  Sentia o calor pulsante na palma da mão enquanto o envolvia devagar, explorando cada centímetro com a língua. Passava a ponta suavemente pela glande, saboreando o leve salgado da pele, o contraste entre o calor do corpo dele e o frescor da sua própria boca. %Yunho% arfava acima dela, os dedos se enroscando nos fios do cabelo dela — mas sem força, como se estivesse à beira de se render completamente.
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  Ela adorava aquilo. O tremor leve nas coxas dele. A forma como os quadris dele reagiam ao menor movimento da sua boca. Quando o envolveu por inteiro, sugando com ritmo e intenção, %Yunho% soltou um gemido mais rouco, que reverberou como um trovão abafado pelo estúdio.
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  — Porra… — ele murmurou, o corpo tenso, tentando manter o equilíbrio emocional e físico.
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  %Mathilde% ergueu os olhos e o encarou de baixo, os lábios entreabertos, a respiração dele ofegante — e aquilo fez seu ventre vibrar. Ela repetiu o movimento, mais rápido, mais profundo, brincando com a pressão, controlando o ritmo. Sentiu a pele dele pulsar contra sua língua, quente, viva, desejando mais.
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  A mão dele acariciou sua bochecha com delicadeza enquanto os olhos se encontravam. Um gesto quase terno, que contrastava com o estado de puro tesão.
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  — Você vai me deixar maluco… — ele sussurrou, a voz rouca, quebrada. — Desse jeito… eu não vou aguentar muito tempo.
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  Ela sorriu com os olhos ainda presos aos dele, mantendo a boca ocupada em torturá-lo docemente. Fez movimentos mais curtos, mais intensos, sentindo o corpo dele estremecer levemente.
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  %Yunho% gemeu mais uma vez, puxando-a com um impulso firme mas cuidadoso, como se não conseguisse mais suportar só assistir. A ergueu com facilidade, os olhos ainda escurecidos de desejo, e colou a boca na dela com fome.
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  — Agora é minha vez — ele disse com a voz baixa, carregada de promessas.
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  E ali, contra o espelho embaçado, eles recomeçariam.
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🩰

  Ele a virou com delicadeza, mas com firmeza, de frente para o espelho embaçado. As mãos grandes deslizaram por suas costas, sentindo cada curva sob a blusa fina. Os olhos de %Mathilde% se encontraram com os próprios no reflexo — as bochechas coradas, os lábios entreabertos, a respiração instável… e logo, os olhos dele surgiram atrás dela, escuros, famintos, presos em cada mínima reação sua.
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  %Yunho% afastou o cabelo dela para o lado e beijou lentamente sua nuca, deixando um rastro quente com os lábios. Os dedos deslizaram até a barra da blusa dela e a puxaram para cima, expondo sua pele aos poucos, sem pressa, como se cada centímetro fosse uma recompensa.
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  — Você se olha? — ele murmurou contra sua pele. — Você sabe o que faz comigo?
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  %Mathilde% estremeceu ao sentir as mãos dele envolverem seus seios por trás, a palma quente e firme contrastando com a delicadeza da carícia. Ele apertava com intenção, mas sem agressividade. O polegar roçava o mamilo com lentidão, provocando ondas de prazer que se espalhavam por todo o corpo dela.
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  Ela arqueou as costas, buscando mais, e ele entendeu. As mãos desceram por sua barriga, contornando o cós da legging, os dedos entrando por baixo do tecido elástico e deslizando lentamente até encontrarem sua intimidade — quente, úmida, pulsante…
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  — Já tá assim pra mim… — ele murmurou, o hálito quente contra sua orelha. — E eu nem comecei.
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  Um gemido escapou dos lábios de %Mathilde% quando ele encontrou seu ponto mais sensível e começou a massagear em círculos, com os dedos molhados, conhecendo o ritmo, a pressão, os atalhos do seu prazer. Ela se segurava na barra do espelho, as pernas tremendo levemente.
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  — %Yunho%… — sussurrou, arfando. — Eu vou…
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  — Ainda não. — ele interrompeu, a voz firme, autoritária e carinhosa ao mesmo tempo. — Quero você vindo comigo.
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  Ele se abaixou por trás dela, baixando lentamente sua legging e a calcinha até os joelhos. Beijou as nádegas, as coxas, subindo devagar com a língua até que ela segurou firme na parede, perdendo o controle. Os dedos dele a mantinham aberta e exposta, e sua boca a envolveu com precisão. Cada movimento de língua era certeiro, profundo, como se tivesse estudado o corpo dela nos mínimos detalhes.
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  %Mathilde% choramingava baixo, um sussurro contínuo de prazer, a respiração entrecortada. Cada deslizar da língua dele era como uma onda quebrando contra seu corpo — constante, quente, faminta. Ele alternava o ritmo, ora provocando com beijos leves e respirações quentes contra sua pele sensível, ora afundando a boca com intensidade, como se estivesse a devorando.
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  Ela segurava com força a barra do espelho, os nós dos dedos brancos, enquanto o quadril se movia instintivamente, pedindo por mais. As pernas tremiam, abertas o suficiente para ele se encaixar entre elas, os músculos tensos e prestes a ceder.
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  %Yunho% passava a língua em movimentos longos e firmes, saboreando tudo dela, sentindo a umidade aumentar sob o toque da sua boca. A ponta da língua fazia círculos ao redor do clitóris, depois pressionava direto contra ele, ritmada, como se tocasse uma música muda entre as pernas dela.
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  Os dedos voltaram a encontrá-la, deslizando com facilidade para dentro, e os gemidos de %Mathilde% se tornaram pequenos soluços. Ele penetrava com dois dedos enquanto a chupava, a outra mão pressionando sua barriga para manter o controle da tensão do corpo dela.
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  — Você tá perfeita assim… toda molhada pra mim — ele murmurou contra ela, a voz abafada pela entrega, pela fome. — Gosta quando eu te provo desse jeito, não gosta?
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  %Mathilde% só conseguia assentir, perdida entre o prazer e a vergonha do quanto aquilo a fazia gozar por dentro.
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  — Fala pra mim — ele pediu, com o tom rouco, os dedos aumentando a pressão. — Diz que é minha, aqui.
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  Ela não aguentou mais.
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  — É sua… %Yunho%… por favor… não para.
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  Ele lambeu mais uma vez, firme, e então sugou o ponto mais sensível com força medida, até ela soltar um gemido alto, o corpo inteiro se curvando, os quadris se movendo contra sua boca numa súplica desesperada.
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  %Mathilde% gozou com as pernas tremendo, os olhos fechados, a testa colada contra o espelho. %Yunho% não parou. Ele manteve os lábios nela, sentindo cada espasmo, até que o corpo dela não suportasse mais e se afastasse com sensibilidade.
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  Só então ele se ergueu. Os lábios molhados, o rosto ruborizado e o peito subindo e descendo com a respiração acelerada. Ele a olhou como se quisesse guardá-la para sempre.
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  %Mathilde% piscou, tentando recuperar o fôlego.
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  — Isso foi... — começou, mas não conseguiu terminar.
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  %Yunho% se aproximou, beijando sua boca com gosto dela ainda presente. A intensidade no beijo dizia o que nenhuma palavra era capaz.
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  — Ainda não terminei com você — ele murmurou contra os lábios dela. — Agora, me deixa te fazer minha por inteiro?
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🩰

  %Yunho% a puxou para perto, os olhos nos dela — escuros, intensos, carregados de promessas silenciosas. Seus dedos deslizaram pela cintura dela, subindo sob a blusa, sentindo a pele quente e sensível. Ele a despiu com delicadeza e pressa, como quem desembrulha algo precioso demais para ser violento, mas desejado demais para ir devagar.
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  %Mathilde% estava entregue, o corpo ainda sensível depois do orgasmo, mas com sede de mais. Com os olhos fixos nos dele, ela ajudou a empurrar a calça de treino que ele usava, e quando ele se livrou da última peça, ela prendeu a respiração.
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  Ele era lindo. Forte, rígido, duro na medida exata que combinava com a suavidade da forma como a olhava. Como se cada curva dela fosse algo sagrado.
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  %Yunho% a girou de costas para o espelho, e depois a virou de frente outra vez, como se quisesse vê-la por todos os ângulos. Posicionou-se entre suas pernas e passou uma das mãos pela lateral do rosto dela, os dedos traçando o contorno da mandíbula até o pescoço, como quem memoriza. A outra mão segurava seu quadril com firmeza.
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  — Me encara, %Mathilde%. Quero ver o que a gente tá fazendo um com o outro…
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  Ela obedeceu, o coração batendo tão forte que parecia que o peito ia explodir.
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  %Yunho% segurou o membro com uma das mãos e passou devagar por entre os lábios dela, molhados e quentes, pressionando só a glande contra o clitóris, depois deslizando para baixo e para cima, provocando.
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  %Mathilde% arfou, os quadris seguindo cada movimento dele instintivamente.
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  — Você ainda tá tão sensível… — ele murmurou. — Mas ainda quer mais, né?
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  Ela assentiu, sem conseguir responder com palavras. Os olhos imploravam, o corpo suplicava.
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  Ele se posicionou na entrada e empurrou devagar, com firmeza, deslizando para dentro dela centímetro por centímetro. Ambos soltaram um gemido ao mesmo tempo — ele, grave e preso no peito; ela, alto e doce, como se o prazer a tomasse por inteiro.
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  — Puta merda… — %Yunho% sussurrou. — Você é perfeita.
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  Ele começou a se mover com calma no início, o quadril empurrando contra o dela em estocadas firmes e profundas, o som da pele encontrando pele ecoando pelo estúdio vazio. %Mathilde% o envolvia com as pernas, puxando-o para mais perto, os braços ao redor dos ombros dele.
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  O ritmo foi aumentando, a intensidade crescendo com cada estocada. %Yunho% gemia baixo, sussurrando palavras entre os dentes, os olhos fixos nos dela, depois desviando para observar onde os dois se encontravam, depois voltando.
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  — Tá gostando assim? — ele perguntou, o quadril batendo com mais força. — Fala pra mim, amor, fala o quanto tá gostando.
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  — Muito… %Yunho%… — ela arquejou. — Mais… mais forte…
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  Ele a obedeceu.
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  As investidas se tornaram mais intensas, mais profundas, mais urgentes. A mão dele segurava seu quadril com tanta força que deixaria marcas. A outra desceu entre os corpos, massageando o clitóris com o polegar enquanto ele a preenchia com tudo o que tinha.
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  — Goza pra mim de novo — ele pediu, quase um comando. — Quero sentir você gozar em mim.
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  %Mathilde% gritou seu nome. O orgasmo veio forte, violento, sacudindo seu corpo todo. %Yunho% a segurou com firmeza, continuando a se mover dentro dela até que ele também se entregasse com um gemido profundo, os olhos fechados, a testa encostada na dela.
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  Os corpos colados. Os corações acelerados.
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  E por um instante, o tempo parou.
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  %Yunho% encostou os lábios na bochecha dela e murmurou:
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  — Eu poderia dançar com você assim pra sempre…
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🩰

  As roupas estavam voltando para os corpos, ainda suados do que tinham feito agora a pouco. A respiração de %Mathilde% ainda estava irregular e ela tentou ajeitar os cabelos num coque.
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  %Yunho% estava de costas, vestindo a camiseta novamente. Os músculos das costas ainda marcados pela sombra da luz suave do estúdio. O silêncio que se instalou entre os dois não era desconfortável — era denso. Carregado. Quase íntimo demais.
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  — Eu… — ela começou, ajeitando a blusa com pressa, como se isso fosse ajudá-la a retomar o controle. — Acho que preciso de um banho gelado.
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  %Yunho% riu baixo, sem virar.
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  — Se for o caso… a culpa não é só minha.
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  %Mathilde% mordeu o lábio, tentando conter o sorriso que ameaçava escapar. Passou por ele, pegando a bolsa caída no canto. Ele a seguiu com os olhos.
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  — Vai fugir agora? — perguntou com aquela voz arrastada, ainda rouca do desejo.
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  — Não estou fugindo. — Ela o encarou, firme. — Estou apenas sendo racional. Coisa que claramente nós dois esquecemos de ser aqui dentro.
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  Ele caminhou até ela, parando perto o bastante para que o perfume misturado ao suor ainda a atingisse em cheio.
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  — Talvez seja isso que a gente estava precisando… esquecer um pouco da racionalidade.
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  Os olhos se encontraram por um segundo longo demais. O suficiente para que os dois soubessem: aquilo não tinha sido um erro. Nem seria apenas um episódio isolado.
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  — A gente se vê na próxima aula? — ele perguntou, mais suave.
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  %Mathilde% assentiu.
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  — A gente se vê.
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  Mas quando ela virou as costas e caminhou para a porta, sentiu que cada passo a afastava de algo que queria ficar.
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  E %Yunho%, ali parado, a observava como quem já sabia: entre ensaios e toques, aquela dança ainda estava longe de terminar.
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🩰

  Noite seguinte…

  O estúdio estava silencioso, iluminado apenas pelas luzes suaves no rodapé e pelo reflexo da rua entrando pelas janelas altas. %Mathilde% ajustava o elástico da sapatilha enquanto %Yunho% colocava a música para tocar de novo. O som preencheu o espaço como uma respiração contida — baixa, tensa, esperando o momento de se soltar.
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  — A apresentação é daqui a duas semanas. — Ele disse, virando-se para ela. — Precisamos focar no dueto. Ritmo, conexão, presença de palco.
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  Ela assentiu, firme.
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  — Eu sei. É importante pra mim também, %Yunho%. Não quero que pense que… que ontem foi uma distração.
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  Ele arqueou a sobrancelha, os olhos escuros cravados nela.
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  — Você acha que foi uma distração?
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  %Mathilde% desviou o olhar.
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  — Não. Acho que foi… inevitável.
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  %Yunho% caminhou até ela, parando à frente. Seu corpo ainda não a tocava, mas a proximidade já fazia a pele dela formigar.
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  — Então vamos manter o foco. — ele disse, calmo. — Mas talvez seja melhor… extravasar isso tudo antes do ensaio de verdade.
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  Ela ergueu o olhar.
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  — Isso é uma desculpa pra me tocar de novo?
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  — Talvez. — Ele sorriu, aquele sorriso enviesado, meio malicioso. — Mas também pode ser estratégia. Se você ficar se mordendo toda vez que eu encostar na sua cintura na coreografia… vamos travar no palco.
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  %Mathilde% suspirou, jogando a toalha de lado.
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  — Então me mostra. Mostra como a gente extravasa.
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  %Yunho% não esperou mais.
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  As mãos dele encontraram a cintura dela com precisão. Puxou-a com firmeza, colando os corpos. Os lábios se tocaram com fome, mas também com reconhecimento — agora não havia mais hesitação. Só desejo acumulado.
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  %Mathilde% sentiu a língua dele explorar sua boca enquanto seus dedos deslizavam pelas costas dele, apertando os músculos sob a camiseta leve. Ele a ergueu facilmente, como se o corpo dela tivesse sido feito para se encaixar no dele, e a pressionou contra o espelho lateral.
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  — Você sabe que esse espelho vai ficar na minha cabeça pra sempre, né? — ela sussurrou entre beijos.
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  — Melhor ainda. Quero que cada vez que você dançar aqui, lembre disso.
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  Ele a beijou outra vez, mais profundo, enquanto uma das mãos descia pela sua coxa, puxando a perna dela para enroscar ao redor da sua cintura. %Mathilde% gemeu baixo, as unhas arranhando de leve a nuca dele.
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  %Yunho% a colocou de volta no chão, mas nem por isso soltou. As mãos agora estavam sob sua blusa de treino, explorando a pele quente da barriga, das costelas, dos seios. Ele a despiu devagar, como se dançasse com o tecido.
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  Ela retribuiu. A camiseta dele caiu no chão e os dedos de %Mathilde% traçaram o caminho do peito até a linha da calça de moletom.
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  — Me deixa te sentir de novo. — ela pediu, a voz baixa, embargada pelo desejo.
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  Ele assentiu, levando a boca até o pescoço dela, descendo por entre os seios enquanto as mãos puxavam a calça dela junto com a calcinha. O toque de seus dedos foi certeiro, provocador, lento no começo.
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  — Você já está pronta… — ele sussurrou contra a pele úmida da coxa. — Tá me esperando, né?
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  Ela só conseguiu assentir. Ele se ajoelhou à frente dela e começou outra vez.
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  A língua dele desenhou caminhos tortuosos entre as pernas dela. Os dedos pressionavam, deslizavam, entravam devagar. Ela se apoiava no espelho, a cabeça inclinada para trás, as pernas quase cedendo.
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  — %Yunho%… — ela gemeu, desesperada. — Por favor.
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  Ele se ergueu com os dedos ainda dentro dela, mantendo o olhar preso ao dela enquanto a penetrava lentamente com a mão.
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  — Você vai gozar olhando pra mim dessa vez. Quero ver seu rosto. Cada reação. Cada suspiro.
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  Ela choramingou alto, a mão cobrindo a boca para não gritar. E %Yunho% não parou. Os movimentos dos dedos, agora mais firmes, combinados com o olhar quente dele, a deixaram à beira em segundos.
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  — Isso. — ele murmurou. — Deixa vir. Deixa acontecer. Pra mim.
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  O corpo dela tremeu, inteiro, o orgasmo a invadindo com força. E quando ela abriu os olhos de novo, %Yunho% já estava se livrando da própria calça.
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  — Agora eu quero ver você tremer de novo — ele disse. — Mas comigo dentro de você.
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  Ela abriu os braços, o corpo inteiro pulsando, recebendo-o com tudo.
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  E o ensaio daquela noite… virou performance.
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  %Yunho% deslizou para dentro dela com um gemido rouco, o corpo colado ao dela como se quisesse fundir-se inteiro. As mãos dela agarraram seus ombros, os dedos cravando na pele conforme ele avançava com firmeza, mas ainda mantendo o olhar preso ao dela.
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  — Assim… — ele sussurrou, as palavras carregadas de desejo. — É assim que eu quero você.
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  %Mathilde% mordeu o lábio inferior, tentando conter o gemido, mas não conseguiu. Ele começou a se mover, lento e profundo, cada investida como uma onda quente que atravessava o corpo dela de dentro pra fora. O som abafado da música ecoava pelo estúdio, como trilha para aquele momento só deles.
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  Ela envolveu a cintura dele com as pernas, pressionando mais, pedindo por mais.
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  — Mais forte, %Yunho%… não precisa segurar.
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  Ele obedeceu. As estocadas se tornaram mais intensas, os quadris se chocando com mais força, mais urgência. A respiração dos dois se misturava, os gemidos se cruzavam no meio do ar. Os dedos dele seguravam firme a cintura dela, a boca beijava, mordia, sussurrava entre os beijos:
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  — Você me enlouquece…
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  — Você… — ela gemeu — me deixa fora de mim…
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  Ele recuou só para girá-la, fazendo com que ela ficasse de costas para ele, apoiada no espelho. O reflexo deles era puro desejo: ela com o corpo arqueado, os cabelos caindo de lado, e ele por trás, as mãos segurando suas coxas e a boca próxima ao ouvido.
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  — Olha a gente — ele sussurrou, a voz falhando de tesão. — Olha o que a gente tá fazendo.
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  Ela tentou sustentar o olhar no espelho, mas o prazer a fazia desviar.
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  %Yunho% segurou seu queixo com uma das mãos e a fez olhar outra vez.
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  — Fica comigo aqui. Quero ver sua cara quando você gozar de novo.
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  E começou a se mover de novo, firme, implacável.
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  %Mathilde% gemeu alto, o som reverberando pelas paredes do estúdio vazio. As mãos dela se espalmaram contra o espelho para se manter firme. A cada estocada, o calor no ventre dela aumentava. E ele não parava.
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  %Yunho% passou a mão entre as pernas dela, massageando o ponto mais sensível enquanto se enterrava fundo outra vez.
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  — Agora. — ele murmurou contra sua nuca. — Vem comigo, %Mathilde%…
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  Ela choramingou, o corpo inteiro tremendo de prazer. O clímax a atingiu como uma onda quebrando, a fazendo ver estrelas atrás das pálpebras fechadas. O nome dele escapou dos seus lábios entre suspiros, gemidos e tremores.
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  %Yunho% veio logo depois, com um gemido gutural e o corpo se contraindo contra o dela, afundando o rosto no pescoço dela como se quisesse se perder ali.
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  Ficaram assim por longos segundos. Apenas o som da música e da respiração irregular preenchia o ambiente.
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  Quando se separaram, os corpos ainda suados, ele a segurou contra o peito por mais um tempo.
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  — A gente vai conseguir fazer essa apresentação. — ele disse, sorrindo entre um beijo e outro. — Mas depois disso… vou querer repetir essa coreografia com você quantas vezes for possível.
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  %Mathilde% riu, sem fôlego.
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  — Então é melhor a gente continuar ensaiando… muito.
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  %Yunho% a beijou de novo. E ela teve certeza: não era mais o ex que ocupava seus pensamentos. Era o presente. Era %Yunho%.
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🩰

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