The Way You Are

Escrito por Samilla Way | Revisado por Isabelle Castro

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Prólogo

Era uma vez em Nova Iorque… Melhor não.

  Eu vou contar uma história de amor para você. Talvez clichê? Sim. Porque o amor é clichê, mas essa história tem algo de especial e diferente, algo mágico. O verdadeiro amor é doce como uma bala de tutti frutti, mas pode acabar em algo terrível. Tudo deve ser feito com moderação.

  Tudo começou em 1922, no coração de Manhattan, numa casa de dois andares que ficava onde chamamos de Brooklyn. Nesta casa moravam a família MacKenna, descendentes de irlandeses. O patriarca, sr. Joseph MacKenna, veio para Estados Unidos em 1890, com seu filho de dois anos chamado Johnny em seus braços. Só que o pequeno Johnny morreu de cólera assim que chegou, mas durante a estadia no hospital, o sr. MacKenna conheceu a jovem enfermeira Mona e logo se apaixonaram e se casaram.
  Desta união nasceram três filhos: Matthew, Meghan e , nessa ordem. Em fevereiro de 1915, Mona MacKenna faleceu após ser atropelada por um bonde. Em junho de 1917, Matthew se alistou no exército para entrar na primeira guerra mundial, voltando após a guerra como herói, mesmo sem ter feito nada de relevante. Meghan gostava da vida noturna, sempre pulava a janela da sala para ir as boates de jazz, mas seu pai acabou descobrindo, e a obrigou a ficar em casa. Só que ela fugiu aos 19 anos para trabalhar como dançarina de cabaré, isso deixou a família mal falada na vizinhança. Em fevereiro de 1920, Matthew se casou com Valery, a melhor amiga de .
   era uma moça dedicada aos estudos, mesmo contra a vontade de seu pai e irmão, ela se formou em professora de primário em 1922. Ela era doce e gentil, todos gostavam dela, mas ela não tinha pretendentes pelo simples fato de ser uma mulher a frente de seu tempo. Ela lia sobre as sufragistas, havia trabalhado numa fábrica de tecidos, e havia votado. Como ela tinha 22 anos, já estava perdendo as esperanças de casar-se. Finalmente, em setembro, ela começaria lecionar na 3ª série do primário numa escola pública. Sim, sua vida iria mudar.

Capítulo 1

   estava dormindo quando começou a ter um pesadelo:

  “Em uma casa de fazenda, havia uma mulher de longos cabelos ruivos olhando pela janela para seu marido cortando lenha, ela mordeu o lábio inferior e em seguida sorriu para ele. De repente, ela sentiu um cheiro de fumaça e ouviu o choro de seu bebê. Ela saiu correndo, entrou no quarto que estava em chamas, a fumaça ficava mais negra enquanto ela adentrava, o berço de seu bebê que era de madeira estava pegando fogo. Ela tirou o bebê dentro do berço, e tentou sair, mas caiu uma madeira na frente, então começou a gritar. De repente seu marido chega, ela consegue entregar o bebê e então ele sai correndo. Ela tentou se esquivar da madeira para passar pela entrada da porta, o corredor estava pegando fogo, o marido dela entrou novamente. Eles se abraçaram fortemente, o fogo se alastrou pelas paredes, o chão a frente se abriu, bloqueando a passagem. Ela olhou nos olhos azuis de seu amado e sussurrou que o amava, então o fogo começou a subir pelo seu corpo e o teto desabou sobre suas cabeças”...

   começou a gritar desesperadamente, então Valery apareceu correndo rapidamente e entrou em seu quarto, acendendo a luz.
  - Menina, você me assustou! – Valery colocou a mão nos rolos de seus cabelos. – Outro pesadelo?
  - É sempre o mesmo, o da mulher do incêndio. Já fazia anos que eu não tinha esse pesadelo, mas não deve ser nada demais, oh céus, deve ser os nervos atacando porque amanhã vou começar a lecionar. – colocou uma das mãos na barriga de Valery e acariciou. – Você não pode se aborrecer, você está gravida e também, porque aí meu irmão dá um chilique.
  - Nós sabemos quanto o seu irmão é um bebê chorão. – Elas riram. – Vou lá senão ele começa a chorar quando acordar e não ver que estou do lado dele, ah esse meu marido, um veterano de guerra que não consegue dormir sem a mulher. Tenta dormir.
  - Eu vou tentar.
  Ela olhou para o relógio da parede e ainda era 4 da manhã, ela ficava observando o movimento do relógio, para pegar no sono, porém ele não vinha.
  Mais tarde, se levantou, abriu seu guarda roupa de madeira, pegou seu vestido azul e suas ceroulas e foi ao banheiro tomar banho. Depois do banho, jogou um pó de arroz no rosto e apertou as bochechas até ficar vermelhas. Pegou seu sapato preto com fivela, que era seu único sapato, e calçou. Ela desceu as escadas e foi a cozinha ajudar Valery a preparar o café da manhã. Em seguida, o leiteiro bateu na porta da cozinha, foi atender e pegou a garrafa de leite e fechou a porta na cara dele.
  - Desse jeito nunca vai arrumar um marido. – Valery afirmou enquanto pega ovos dentro da geladeira.
  - No momento, eu não preciso de marido, assinei um contrato com a escola e não posso me casar, senão perco o meu emprego. – levou a garrafa de leite para mesa de jantar que ficava na cozinha, em seguida colocou o bule de café em cima da mesa. – Se não for eu, quem vai ensinar a essas pobres crianças burras do nosso bairro.
  - Acho lindo querer lecionar, mas minha cara o tempo está passando e vai ficar solteirona, na verdade já está passando da hora de casar-se. – Valery ligou o fogão.
  - Vamos colocar as coisas na mesa.
  Depois do café da manhã, foi até seu quarto, pegar a sua pasta com o material para dar as aulas do dia. Ela deu um sorriso, em seguida pegou seu chapéu branco com laço e foi descer as escadas, chegando à porta colocou seu chapéu na cabeça, seu irmão estava fardado a sua espera, ele a pegou pelo braço e a colocou dentro de seu carro. Ela resistiu um pouco, mas teve que aceitar. Ela sentou-se no banco do passageiro.
  - Por que você quer me levar ao trabalho? – perguntou enquanto Matthew dava partida no carro.
  - Moças decentes não andam sozinhas, ainda mais para trabalhar, a nossa família já passou por muitos escândalos. Eu já acho errado você trabalhar de professora, deveria estar atrás de um marido rico. – Matthew rebateu.
  - Eu não vou escutar suas tolices, meu irmão. E você não é meu pai para mandar em mim. – fez uma careta para ele, colocando a língua para fora.
  Quando eles chegaram à escola, ajeitou seu chapéu em sua cabeça, ela usava o cabelo curto como era o corte da época, ela levantou sua cabeça e saiu do carro. segurou bem firme a sua pasta, passando pelo gramado da escola. Enquanto isso do outro lado do gramado e sua sobrinha Alicia sentados na grama. Ele estava fumando um cigarro, quando passou por eles, a olhou passando, o seu coração disparou aceleradamente.
  O vento passou sobre eles, o chapéu de voou da cabeça dela, caiu misteriosamente no colo de , ele se levantou com o chapéu. ficou procurando o chapéu, passou a mão no rosto, se aproximou de e deu o chapéu para ela. Eles se olharam, olhou para os olhos azuis de , ele olhou dentro de seus olhos. pegou na mão de , ela soltou a sua mão, pegou o seu chapéu colocou em sua cabeça e entrou correndo para dar aula. ficou encantado com e Alicia balançou a cabeça negativamente.
  Assim que entrou em sua sala de aula, ficou pensando nos olhos de , mas tentou afastar o pensamento de sua cabeça, colocando a pasta em cima da mesa. Ela pegou um pedaço de giz que estava em cima da sua mesa e escreveu o seu nome do quadro. O sinal tocou, as crianças começaram a entrar desesperadas, encostou-se ao quadro negro.

  Enquanto isso, estava pensando em , Alicia jogou a maçã que estava em sua mão na cabeça dele, ela bufou e resolveu entrar na escola. pegou a maçã no chão e entrou na escola correndo. As professoras que estavam no corredor começaram a comentar, falando dele e de sua má fama. Ele passou pela sala da 1ª série, a professora fechou a porta. Finalmente, ele chegou a porta da sala da 3ª série, Alicia já estava sentada, assim que ela o viu, abaixou sua cabeça. se aproximou da porta.
  - O que o senhor deseja? – perguntou e deu um sorriso para ela, as crianças começaram a rir. – Parem de rir agora! – Ela deu um soco na porta e eles pararam assustados.
  - Eu queria entregar a maçã para Alicia. – Alicia ficou morrendo de vergonha.
  - Entregue a mim, e eu entrego a ela. – estendeu a mão, ele a entregou. – Acho bem interessante, um pai se preocupar com a filha.
  - Eu não sou pai dela e sim tio. – respondeu e as crianças riram novamente, segurou a mão de . – Tenha um bom dia, srta... – Ele olhou o nome no quadro. – MacKenna. – E beijou a sua mão suavemente.
  - Bom dia, senhor, queira se retirar pois desejo começar a aula ainda hoje. – Ela retirou sua mão e o expulsou da sala, em seguida fechou a porta, Alicia se aproximou e tirou a maçã das mãos de .
  - Não se impressione, srta. MacKenna, ele faz isso com todas as professoras novas, não se sinta especial, meu tio não é um homem decente. – Alicia confessou.
  E ficou desapontada...

Capítulo 2

  Uma semana se passou, tentava evitar qualquer tipo de contato com , tanto que toda a vez que ele se aproximava da porta, ela trancava.
  Quando estava na sala das professoras, na hora do recreio tomando café e fumando cigarro, enquanto ela tragava a fumaça, sentia o cérebro relaxar, em seguida soltava a fumaça, deu um gole no café quente. Srta. Margot, a professora da 6ª série, uma quarentona solteirona dos cabelos pintados de preto, sentou-se ao seu lado.
  - Está nervosa por causa dos alunos? Ou por causa do ? – a srta. Margot perguntou a .
  - As crianças são maravilhosas, a é bem mal educada, eu tive que coloca-la virada pra parede três vezes hoje, se ela me provocar mais uma vez, vou dar umas palmadas nessa menina. – deu mais um trago no cigarro. – Qual é a historia dela?
  - O pai morreu na guerra, a mãe teve que morar com o irmão vagabundo, o que anda te perseguindo, o cara toca numa banda de jazz, que horror. – a srta. Margot pegou sua bolsa e tirou um cigarro. – Não trabalha, ele gosta de correr atrás das professoras jovens como você, ingênuas e inexperientes, uma foi demitida por estar conversando com ele no jardim da escola, e a outra por chegar perto. – se aproximou da srta. Margot que sussurrou em seu ouvido. – Olha para aquela de vestido vermelho, ela sempre está chorando. – olhou para a mulher de vestido vermelho em pé perto da janela, ela estava com os olhos marejados como se tivesse chorado.
  - Eu estou vendo. – falou baixo enquanto colocava o cigarro no cinzeiro.
  - Então, ela se chama Bettany Steal, a srta. Steal professora do 1ª série, não foi confirmado, mas quando a Alicia estava na 1ª série, eles tiveram um caso. – ficou chocada. – Deve ter prometido casamento, eu os vi se beijando na sala após uma reunião de pais, pelo que sei, ela se entregou a ele, ela não é mais virgem. – derrubou a xicara de café no vestido. – Agora ninguém quer se casar com ela.
   se levantou da cadeira, saiu da sala dos professores correndo, ela saiu e foi para o banheiro, ela tentou passar toalha de papel, mas ficou uma mancha enorme em seu vestido rosa, não tinha seis meses de uso. Ela tentou jogar um pouco de água, porém a mancha só aumentava, ela teria que passar o resto do dia com o vestido manchado. Assim que ela saiu do banheiro, começou a praguejar, estava do lado da porta da biblioteca, com um buquê de rosas decidido a chamar para um cinema.
  Então a segurou pelo braço, a bibliotecária que também havia saído com se aproximou da porta. soltou o seu braço e gritou:
  - Como ousa segurar o meu braço! – Como numa briga de escola, todo mundo se aproximou, professores, alunos, menos o diretor da escola que estava dormindo em sua sala. – Eu não sou uma de suas prostitutas para me tratar dessa forma, senhor !
  - Calma, srta. MacKenna, eu queria apenas conversar com você, a sós. – tentou acalmar que ficou ainda mais nervosa.
  - Conversar a sós, eu sou uma mulher digna, não fico de conversa com homens. – se virou e colocou sua mão em seu ombro, ela ficou furiosa e deu um soco no olho dele. – Isso é para nunca mais me faltar com o devido respeito, passar bem senhor .
   foi em direção a sua sala de aula. Todos começaram a rir, enquanto sentia muita dor no olho onde foi atingido com o soco que havia dado. Alicia o olhou com desaprovação. Então o diretor Jones ouviu as risadas, saindo de sua sala, assim que os alunos o viram, saíram correndo para suas salas. O diretor Jones viu com a mão no rosto, o diretor revirou os olhos, e o pegou pelo braço, e o levou para sua sala. Assim que eles entraram, o diretor Jones cruzou os braços.
  - O que senhor faz aqui fora do horário? Voltou a perturbar mais alguma professora? – O diretor o interrogou.
  - Eu só gostaria de perguntar algo a senhorita MacKenna, somente sobre a minha sobrinha. – deu um sorriso para ele.
  - Eu conheço o senhor, ela é uma moça decente, o irmão é herói da grande guerra, se o senhor a procurar novamente, eu vou ter que falar com ele, o tenente MacKenna. – O diretor Jones colocou sua mão nos bolsos e o ameaçou.
  - Tudo bem, senhor Jones.
   saiu da sala com medo, porque apesar de sua fama de galanteador, enganador de mulheres, amante de todas, etc. Ele queria conhecer , e saber o que nela o atraia tanto, o encantava, sem más intenções. O seu coração acelerava só de se lembrar de seu sorriso e principalmente a sensação de conhecê-la, mesmo sem ter trocado muitas palavras.
  Ele avistou do lado de fora da sala, olhando nos olhos de uns de seus alunos, com as mãos na cintura chamando sua atenção. Mas foi embora pro seu carro, quando entrou e sentou no banco do motorista, bateu a cabeça no volante. Então voltou para a casa, pegou uma garrafa de uísque em cima da mesa da cozinha que estava aberta, deu um gole longo e terminou com a garrafa. abriu o armário e pegou outra garrafa de uísque e tomou toda, depois ele viu no armário que somente tinha uma garrafa, ele teria que guardar porque era difícil conseguir uma bebida no auge da lei seca.
   pegou um disco de jazz de um amigo, colocou no gramofone, posicionou a agulha no disco, e ficou girando a manivela para ouvir a música. As músicas sempre expressavam o que havia em sua alma, uma coisa que ninguém achava que ele tinha. Assim que fechou seus belos olhos azuis, a imagem que começou a se formar em sua mente foi o de da primeira vez que a viu. Acabou ficando tão embriagado que acabou adormecendo no chão.

  Na escola sentia dor na mão, ela sacodiu a mão, naquele momento queria um pedaço de bife, ou um pouco de gelo. Mas continuou a dar aula, o sinal tocou para o alívio dela, as crianças saíram correndo sem olhar para trás, ela ajeitou as coisas para poder ir embora para sua casa de ônibus pois Matthew estava no quartel e não ia busca-la. Ela pegou sua pasta, olhou para seu vestido manchado, ficou chateada, mas rapidamente teve um pensamento curioso sobre o que queria conversar com ela. afastou o pensamento de sua cabeça quando Meghan chegou na sala de aula, de vestido fino, mas provocante com decote nas costas e de batom vermelho, revirou os olhos.
  - O que faz aqui? - cruzou os braços.
  - Vim visitar você irmãzinha... – olhou para Meghan desconfiada. – Queria saber como está o papai, Matthew, você e a tonta da Valery.
  - Estamos bem, eu não posso ser vista com você. – fechou a porta. – Fale rápido, você nunca se importou conosco, nunca passamos tanta vergonha na rua e a Valery é mais minha irmã do que você.
  - Que seja, eu queria ver nosso pai, estou doente a ponto de morrer. – levou um susto. – Sabe como é horrível, você saber por terceiros ou quartos que você vai ser tia.
  - Não posso fazer nada, ele não vai te deixar entrar em casa, mas posso passar o teu recado, Meggs. – disse. – Espero que você melhore.
  - Sei que não, mas pelo menos eu não sou a única moderna na família MacKenna. – Meghan saiu da sala rebolando.
   ficou com raiva, ela esperou alguns segundos para poder sair da sala de aula, em seguida trancou a porta, foi na direção deixar a chave com o diretor Jones que estava dormindo em cima da mesa.
  Quando estava no ponto de ônibus, ela avistou que Alicia estava sozinha debaixo da árvore esperando seu tio, que estava dormindo em casa. resolveu se aproximar da menina que estava furiosa esperando debaixo da arvore.
  - O que aconteceu, Alicia? Seu tio ainda não chegou? – perguntou.
  - Srta. Mackenna, ele sempre faz isso, provavelmente está tão bêbado que se esqueceu de me buscar, ou está dormindo, quando minha mãe chegar, ela vem correndo, então tenho que esperar mais umas três horas. – Alicia cruzou os braços.
  - Eu posso te levar em casa. – se ofereceu.
  - Não, professora! – Alicia gritou. – Minha casa não é ambiente para você, você é decente e não quero que você bata mais no idiota do meu tio , ele vive fazendo merda.
  - Não me custa nada, eu tenho duas mãos em caso de seu tio tentar alguma graça, eu nem vou entrar, pode ficar tranquila, eu tenho dinheiro para o taxi. – explicou e em seguida estendeu a mão para Alicia que pegou desconfiada.
  Chegando ao apartamento onde Alicia morava, ela bateu na porta enquanto ficou a um metro de distância, acordou, mexeu em seu cabelo, levantou do chão com dor de cabeça, o barulho da batida estava o incomodando. Então ele se deu conta que havia mais uma vez se esquecido de buscar Alicia na escola. Ele abriu a porta, viu Alicia de bico e batendo os pés na porta.
  - Você tem uma responsabilidade na vida, que é de me levar e buscar na escola, mas nem pra isso você serve. – Alicia deu um sermão enquanto entrava.
  - Parece a minha mãe. – resmungou.
  - Se não fosse a professora que me trouxesse, eu teria que esperar a sua boa vontade. – Alicia tirou os sapatos.
  - Espere aí, mocinha, sua professora te trouxe aqui. – tentou ajeitar seus cabelos, Alicia confirmou com a cabeça.
   saiu correndo atrás de que já estava na porta do prédio, ele saiu correndo pelas escadas desesperado, havia saído e estava esperando por um taxi, chegou ao seu lado, ela ficou com medo de ser vista com ele.
  - Eu te levo em casa. – sugeriu, mas parecia uma afirmação.
  - Isso é um ultraje. – cruzou os braços. – Eu vou de taxi, meu caro senhor.
  - Vai ser melhor porque você economiza o dinheiro com outra coisa. – deu um sorriso.
  - Com meu caixão, por exemplo, ou o senhor vai me roubar. – arqueou a sobrancelha desconfiada.
  - Eu não vou manchar a sua honra, eu prometo. – Ele fez sinal de escoteiro.
  Então o acompanhou até o seu carro que ficava em frente ao prédio, o carro era o modelo recente, ela não entendeu nada. abriu a porta para , em seguida ela sentou e depois ele se sentou no banco do motorista. mudou o trajeto de sua casa para ninguém conhecido, a ver dentro de um carro com um homem desconhecido.
  Durante o trajeto, olhava para o transito, olhava discretamente para , ela observou o quanto ele era bonito, deu um sorriso tímido. O que mais a fascinava era seus belos olhos azuis e a sua boca avermelhada, ela deu mordida de leve em seu lábio inferior. Sentiu o seu coração acelerar de leve, e entendeu porque tantas mulheres decentes caiam na lábia dele. também a observava quando ela não estava olhando, ele tocou de leve sua mão na mão de que se assustou. Então ele se lembrou do irmão militar de que o mandaria pro cemitério antes que ele pudesse beija-la nos lábios, mas pela primeira vez um espirito de covardia se apossou dele.
  - Chegamos. – disse, então estacionou o carro dentro de um beco que ficava entre dois prédios.
  - Viu como não sou o monstro que suas amigas fofoqueiras falam. – saiu do carro.
  - Não sei, não conheço você. – colocou as mãos na cintura e se aproximou da porta do motorista, abriu a porta. – Você se comportou bem, só isso. – Ela olhou o olho roxo dele.
  - Queria te conhecer melhor. – Eles ficaram de frente um para outro. – Você é a garota mais linda que eu já vi, acho que eu conheço você de outras vidas.
  - Você diz isso para todas, tenta conquistar outra com esse papo do livro dos espíritos. – teve uma ideia maluca. – Se você quer tanto a mim... – Ela ficou menos de cinco centímetros dos lábios dele, ela estava tentada, mas ia ser forte. – Vai ter que pedir ao pai e meu irmão a minha mão, como toda garota decente. – E se afastou.
  - Mas a Alicia vai ficar sem professora, se você se relacionar com alguém. – ficou confuso. – Você está me dando uma chance?
  - Você decide. – começou a caminhar em direção a sua casa. – Se não quiser ter um compromisso comigo, nem me dirija a palavra.

Capítulo 3

  No dia seguinte, estava tomando uma xicara de café, olhando pela janela, crianças brincando na rua, olhou uma vizinha recebendo flores do namorado e pela primeira vez na sua vida, desejou aquilo. Mas, em seguida os pais da vizinha apareceram e pediram para ele entrar, em seguida viu um homem diferente passar de carro pela sua rua.
  Ela ficou observando, achando que era , mas não era, ela ficou decepcionada, então Valery ficou observando a cena curiosa, ela colocou uma mão no ombro de que levou um susto e derrubou a xicara no chão, quebrou a xicara.
  - Que aconteceu para você ficar na janela, está pensando em alguém especial? – Valery a olhou nos olhos, desconfiada.
  - Na verdade, a Meghan veio me procurar ontem na escola, ela disse que vai morrer e ela queria conversar com papai. – mentiu e Valery se assustou. – Eu não sei se devo dizer ao papai, ele passa mal só de ouvir o nome dela, ele ainda está muito magoado.
  - , seu pai precisa saber, agora se quiser ou não falar com ela, isso é com ele, nós sabemos o quanto o coração daquele irlandês é difícil, às vezes, eu acho que ele não gosta muito de mim por eu ser descendente de italianos. – Valery pegou a vassoura e entregou a .
  - Isso é verdade, ele odeia italianos, escoceses, irlandeses puritanos, ingleses, franceses e por aí vai, ele que não passa de um velho irlandês chato. – pegou a xicara quebrada e jogou pela janela, colocou a vassoura do lado da janela. – Vai ser um longo sábado.

  Enquanto isso do outro lado da cidade, no apartamento estava deitado em sua cama com as mãos atrás da cabeça, pensando em , quando sua irmã Emma estava lavando roupa, ela pediu para Alicia acordar , Alicia pegou um pedaço de pão duro, foi ao quarto de e atirou na direção dele. “Já passou da hora dessa menina me respeitar”. levantou-se rapidamente, foi para cozinha e tinha café no bule e um bolo de baunilha em cima da mesa. Ele ficou pensando nas palavras de , e ele começou a considerar a ideia, mas precisaria de conselhos.
  Ele colocou uma xicara de café e em seguida foi até o armário e pegou um maço de cigarros e acendeu um cigarro na boca do fogão. Ficou tragando a fumaça, depois soltou a fumaça pelo nariz, passou a língua pelo lábio inferior, Emma ficou observando e sabia que havia algo errado, mas geralmente não perguntava. Alicia olhou e também achou estranho, só que ela não ficaria na curiosidade.
  - O que há de errado com você tio? – Alicia chegou perto de .
  - Estou pensando em casar. – Alicia levou um susto e ficou imóvel enquanto Emma deixou a bacia de alumínio cair de suas mãos.
  - Você está com febre. Ah, mamãe, meu tio está delirando. – Alicia subiu em cima da cadeira e colocou a mão na testa dele para verificar se ele estava com febre. – Ele não está com febre, só é uma cabeça oca mesmo. Vai procurar uma esposa no hospício? – deu um trago no cigarro e soltou a fumaça no rosto de Alicia.
  - É serio, eu estou afim de uma garota, mas o problema que é uma moça decente e me disse que eu deveria falar com pai e o irmão dela. – Alicia olhou desconfiada.
  - Deixa a senhorita MacKenna em paz, tio! Ela é uma boa professora, já chega a srta. Steal, Smith, Lopez, Amara, Rose, quer que eu pare. – Alicia indagou. – Tomara que o irmão dela te encha de balas, se eu for expulsa da escola. – Alicia saiu e se trancou no quarto.
  - , esse negócio de você flertar com as professoras já está indo longe demais, não quero trocar a Alicia de escola de novo, porque você não consegue manter seu pinto dentro das calças! – Emma gritou. – Se você quiser algo, com essa pobre moça que trouxe Alicia em casa quando era sua responsabilidade, vai ter ir a família dela e pedir a mão dela em casamento e arrumar um emprego, uma casa. Você está ficando velho para iludir mulheres, seu Casanova de merda! – Emma deu um sermão enquanto esfregava um vestido.
  - Entendi! – Ele gritou.

  Mais tarde, estava mexendo nas coisas de sua mãe que ficava no porão, ela achou um colar de perolas, ela colocou no pescoço, acendeu a luz que ficou piscando, ela foi até um espelho de madeira que cujo vidro estava rachado, na vertical, mas seu pai nunca jogava fora. ficou observando como o colar ficou lindo nela.
  De repente a luz ficou forte e quase a cegou, ela colocou a mão no rosto, em seguida, olhou para o reflexo no espelho, era outra mulher que imitava seus movimentos, com um colar de perolas, com pingente com uma foto de um homem. estava ficando com medo, ela levantou a mão só que o reflexo a imitava, alguém se aproximava e tocava os ombros do reflexo, era um homem estranho. Mas tinha algo de familiar nele, ela olhou para seus olhos e eram os olhos de , o vidro do espelho despedaçou e a lâmpada explodiu, ela deu um grito e caiu desmaiada...
  Matthew ouviu seus gritos da cozinha, desceu ao porão correndo, viu o espelho despedaçado e desmaiada no chão, ele a pegou em seus braços e a levou para o quarto dela, e a colocou na cama e saiu para chamar um medico.
  Quando acordou, ela estava cama e não sabia como havia parado lá, ainda estava muito assustada com havia acontecido, ela ficou pensando sobre a sensação que sentia de tê-la conhecido, em outra vida, então Valery entrou no quarto rezando com um terço nas mãos.
  - Pai nosso que estais nos céus...
  - Por que você está rezando um terço a essa hora? – perguntou.
  - O fantasma da sua mãe apareceu no porão, viu você usando o colar dela, quebrou o espelho e a lâmpada e te fez desmaiar. – acabou rindo. – Isso não tem graça.
  - Eu gritei porque vi outra coisa, eu vi uma coisa estranha, era eu e não era eu ao mesmo tempo. – Valery voltou a rezar. – Eu vi o rosto de outra mulher e o .
  - Quem é ? – Valery parou de rezar e fechou a porta. – Me conta tudo. – se deu conta que não havia falado sobre ele para Valery.
  - é um tio solteiro de uma aluna, ele está tentando me conquistar...
  - Ele é bem afeiçoado, de boa aparência? – Valery a interrompeu.
  - Sim, ele é lindíssimo, mas ele é um calhorda, tem esporte conquistar professoras. Um verdadeiro patife! Eu o coloquei no seu lugar, dei um soco nele, pareci uma selvagem, no entanto, isso não o desmotiva então, eu o desafiei. – sentou-se na cama. – Falei que eu só sairia com ele, caso ele viesse falar com meu pai e o Matthew.
  - É um canalha, cuidado, esses homens tem uma lábia e sempre arrumam uma desculpa para levar uma mulher para cama, dizem até vão casar-se e precisam de uma prova de amor. – Valery alertou.
  - Por isso, eu não vou falar com ele, se sr. não vier falar com a minha família. Caso insistir, eu vou falar com Matthew para resolver essa situação. Talvez, ele se afaste de mim. – abraçou as pernas.

  No dia seguinte, estava saindo do bar onde havia tocado e bebido a noite toda quando Meghan se aproximou dele e tentou beija-lo, mas ele rejeitou, ela desconfiou e se encheu de ciúmes.
  - Com quem é você está? – Meghan gritou e colocou seu chapéu e deu um sorriso de lado.
  - A minha futura esposa, nós nunca ficamos juntos para valer... – Ele segurou a mão de Meghan e deu um beijo.
  - Não sabia que o hospício fazia casamento. Ela nunca vai ser feliz ao seu lado, ela nunca satisfará suas necessidades de homem, como eu faço. – Meghan colocou as mãos na cintura e levantou o queixo.
  - Eu a ensino, nesse quesito sou um ótimo professor. – piscou para Meghan. – Tenha um ótimo dia, Meggs.
   estava em duvida em se deveria comprometer-se com , ele gostava dela ou gostava da conquista. Mas, pela primeira vez, não era somente a beleza que o atraia, pela primeira vez, ele queria conhecer alguém, além do sentido bíblico da palavra.
   foi a loja de penhores em frente ao bar onde passava todas as noites, viu seu amigo Brian varrendo a calçada, bêbado. riu da cara dele, então deu um sorriso malicioso porque seria fácil convencer a participar de sua armação.
  - Brian, meu amigão! – deu um tapa nas costas de Brian que caiu com a vassoura nas mãos. – Deixa-me te ajudar. – Ele o ajudou a levantar.
  - Obrigado, meu amigo, você é o meu melhor amigo. – Brian abraçou a vassoura.
  - Preciso de dois favores seus. – sussurrou.
  - Qualquer coisa para você. – Brian concordou.
  - Então, preciso em caso alguém perguntar se eu trabalho com você, você diz sim. – Brian concordou com a cabeça. – O segundo favor, essa loja de penhores aí tem aquele anel de noivado que sempre pego.
  - Qual é o nome desta agora? Pobre menina nem sabe no que está se metendo. – Brian sentou-se em cima de um barril vazio e começou a rir, se desequilibrou, e caiu no chão novamente.
  - Dessa vez é sério, eu acho que estou apaixonado. – Brian rolou no chão, caindo na gargalhada, Brian levantou-se e o levou pra dentro da loja.
  - Você tem sorte que o cara que comprou, devolveu, a noiva pegou febre espanhola, fica tranquilo, a noiva morreu antes de receber o anel. – Brian pegou a caixinha em forma de coração debaixo do balcão e o entregou, ia entregar o dinheiro. – Não se incomode com dinheiro, encare como presente de casamento.

  Enquanto a família MacKenna estava saindo da igreja, deram de frente com Meghan que estava com roupas de cabaré fazendo que todos, até o padre olhasse para ela. Eles ficaram envergonhados.
  - Pela sua cara, não deve ter falado com você, estou doente e preciso de uma coisa antes de morrer. – Meghan se ajoelhou aos pés de seu pai. – Sei que não mereço o seu perdão, eu queria ser enterrada com as joias da mamãe.
  - Para mim, você está morta, Meggs, eu nunca daria as jóias da sua mãe para uma perdida, veja como está vestida, as joias vão ser divididas entre a e a Valery, assim como anel de casamento foi para Valery, o vestido de casamento vai para . – Joseph ficou muito triste, e Valery se entre olharam.
  - nunca vai se casar, o vestido vai pegar traças assim como as parte intimas dela. – Todos se envergonharam. – Eu preciso do dinheiro.
  - Peça aos clientes, vamos embora, estou envergonhado suficiente por uma vida. – A família entrou no carro. – , não quero que você fale com essa perdida, me ouviu, eu acredito que um homem bom aparecerá em sua vida, minha filha. – abraçou seu pai.
  Chegando em casa, Matthew estacionou o carro, a família desceu do carro, eles avistaram com um buque de rosas no colo, sentado na porta da casa deles, segurou sua bíblia contra seu peito com muita força, então Valery viu que mudou de cor, ficando pálida, ela a segurou pelo braço, enquanto Joseph ficou desconfiado da situação, Matthew pegou uma arma no porta luvas.
  - Esse é o não é? – Valery perguntou e concordou com a cabeça. – Ele bem bonito e bem arrumado. Você o acertou em cheio?
  - O que o senhor faz na minha porta? – Joseph gritou.
  - O senhor deve ser o pai da , é com senhor que eu realmente quero falar. – respondeu e levantou uma garrafa de cerveja irlandesa contrabandeada. – Vamos beber essa cerveja irlandesa.
  - Fala como irlandês, já me simpatizei com você rapaz, entre. – Joseph abriu a porta e entrou em seguida.
  E Valery, e Matthew não entenderam nada... e Valery estavam na cozinha, não podendo participar da conversa. Elas ficaram cozinhando enquanto eles conversavam na sala, foi levar a bandeja com café para eles na sala, deu uma piscadela para que deu um sorriso tímido.
  - O que foi esse olho roxo? – Matthew perguntou a , ele ficou sem graça.
  - Foi uma briga, um safado tentou contra a honra de uma moça, eu a defendi e o selvagem me bateu. – serviu uma xicara para e em seguida para seu pai. – Obrigado, .
  - E para mim ? – Matthew perguntou.
  - Você tem dois braços, sirva-se você mesmo, não sou sua esposa e nem sua empregada. – respondeu deixando Matthew furioso e seu pai e riram.
  - Ela tem um gênio terrível, mas se casar com ela, será seu problema sr. . – Matthew disse, deu um gole no café.
  - Eu realmente quero me comprometer com sua irmã, eu nunca namorei e então não sei como isso funciona. – afirmou, Joseph gostou dele, mas Matthew estava desconfiado.
  - Por mim, tem o meu consentimento de cortejar minha única filha. – Matthew levou um susto, e Valery estavam espiando através da parede, elas se abraçaram e pularam, se esconderam novamente ficando de costas. – Mas, em todos os encontros a nora vai junto com vocês, chegar antes das 9. – Valery ficou chateada de ficar de vela. – E esse noivado não pode demorar muito.
  - Vai ser apenas até eu arrumar uma casa para nós. – confessou, ficou impressionada.
  - Melhor ainda; e Valery venham aqui! – Joseph chamou as duas que apareceram na sala rapidamente. – Então, eu disse a você que um bom homem iria casar-se contigo. – Joseph falou com seu sotaque irlandês, ficou surpresa, então se ajoelhou na frente dela.
  - Sophia MacKenna, quer casar comigo? – mostrou o anel de noivado e Valery desmaiou, Matthew foi socorrê-la.
  - Aceito. – Eles sorriram, estendeu a mão direita para ele colocou o anel, e ele o fez.

Capítulo 4

  No dia seguinte, estava indecisa em usar qual de seus chapéus, um verde, creme ou rosa bebê. Ela ficou olhando para seu anel, sentiu um nervosismo, como se borboletas voasse em seu estomago. Mas, ela teria que avisar o diretor Jones que se casaria, então ele teria que arrumar uma professora para 3ª série.
  Valery entrou no quarto de , cruzou os braços, então mostrou os chapéus e quanto estava indecisa, Valery pegou o chapéu verde e o colocou na cabeça e não gostou, em seguida o rosa e por ultimo o creme. E aconselhou a colocar o creme que chamaria mais atenção de seu noivo.
  Chegando na escola, a estava esperando debaixo da arvore juntamente com Alicia que não estava acreditando, obrigou Alicia arrumar o cabelo e tomar banho, que ela fez a contragosto. desceu do carro de Matthew, mas ele não queria ir embora, ela ficou de braço cruzado até que ele resolveu ir embora.
   revirou seus olhos, mas em seguida abriu um sorriso quando viu , tentou conter-se, entretanto seu coração parecia que ia saltar pela sua boca. Enquanto isso sentia seu coração acelerar, além sentir seu estomago revirar, e não era a bebida que havia tomado. Eles se foram em direção um do outro, até ficar de frente.
  - Como você está, meu noivo? – perguntou e suas mãos começaram a suar, seu rosto ficou corado.
  - Melhor agora de ver seu belo rosto, não vejo a hora de acordar e vê-la ao meu lado. – deixou um galanteio. – Como pode estar cada dia mais bonita, minha futura esposa?
  - São seus olhos. – Ela percebeu que o olho dele não estava mais roxo. – Não está mais roxo.
  - Pois é sumiu. – Ele pegou sua mão e deu um beijo. – A única coisa que não vai sumir é o que eu sinto por você.
  - Não se cansa de lisonjear a minha pessoa. – indagou.
  - Não, se acostume porque vou fazer isso todos os dias. – soltou a mão dela e o sinal tocou. – Está na hora das minhas garotas entraram.
  - Até mais tarde...
   ficou observando, Alicia segurar a mão de , e elas entraram na escola. deu um sorriso enquanto ia direção a seu carro, então a carreata do circo estava chegando a Nova York anunciando que o circo estava chegando. Então, teve a ideia de levar ao circo no final de semana.
  Enquanto isso dentro da escola, entrou na sala com Alicia, e crianças começaram a comentar como velhas fofoqueiras, então teve uma ideia macabra, ela foi ao quadro negro, pegou um giz no apoio do quadro, escreveu teste surpresa. As crianças levaram um susto, ela virou em direção a elas, e tinha algumas que estavam conversando. Ela começou a contar e viu que tinha 15 crianças conversando.
  - Eu quero uma redação de no mínimo de 15 linhas com o tema “Eu não devo ficar conversar sobre a vida pessoal da professora”, eu vou para a sala do diretor Jones quando eu voltar, eu quero essa redação pronta, e estiverem conversando eu vou dobrar a quantidade de linhas. – chamou a atenção das crianças.
   foi a sala do diretor Jones, abriu a porta e ele estava dormindo em cima da mesa, ela deu um soco na porta, ele acordou assustado e pediu para ela sentar-se.
  - Então, diretor Jones, eu vou me casar em alguns meses, então para o senhor ficar atento e arrumar outra professora para ficar no meu lugar. – O diretor levou um susto e quase caiu da cadeira.
  - A senhorita já arrumou um namorado, oh céus, tudo bem, espero que senhorita seja feliz e pelo menos assim o sr. para de assedia-la. – decidiu não contar que ele era seu noivo para o negocio não piorar.
  - Claro.

  Enquanto isso estava num clube de jazz, ele viu seus companheiros de banda fumando charutos cubanos, e tomando vinho tinto seco. Ele se aproximou com a banda, de cabeça baixa.
  - Eu vou me casar. – Os integrantes de sua banda riram.
  - O hospício está fazendo casamentos? – Henry perguntou ironicamente. – Ela está gravida?
  - Não, estou apaixonado por uma moça decente. – pegou um charuto e acendeu. – Ah, Henry aquela casa no centro que você estava vendendo. Você já vendeu?
  - Ainda não, se você quiser te vendo baratinho... Apesar das brincadeiras, eu espero que você se case, você pode me pagar me ajudando no transporte das minhas mercadorias.
  - No contrabando das bebidas, claro, eu adoro beber. – deu uma tragada no charuto...

  Mais tarde na hora do recreio, ficou à sala das professoras, se serviu uma xicara de café, em seguida sentou-se, a srta. Margot sentou-se ao seu lado. revirou os olhos e a srta. Margot sorriu para ela.
  - Um passarinho me contou que você vai casar. É verdade? – A srta. Margot a indagou e confirmou com a cabeça. – Aí meu Deus! Eu também soube que você estava conversando com o hoje e ele beijou sua mão.
  - As paredes têm ouvidos e olhos também. – bebeu seu café.
  - Mas, se o diretor Jones e seu noivo souberem disso, não vão gostar nada. – A srta. Margot jogou seu veneno.
  - Meu noivo não se importa. – falou, a srta. Margot colocou a mão no peito. – Porque ontem me pediu em casamento, ele falou até com meu pai.
  Todas levaram um susto, a srta. Steal começou a chorar e saiu correndo saindo da sala, as outras professoras ficaram chocadas. deixou a xícara em cima da mesa, ela saiu e foi ao banheiro procurar a srta. Steal, ela estava chorando em frente ao espelho. queria saber se era fofoca, ou se o caso dela com seu atual noivo era profundo.
  - Ele não vai casar-se contigo! – A srta. Steal a olhou furiosa.
  - Por que você tem tanta certeza? – colocou as mãos na cintura.
  - Ele gosta de fazer isso por esporte, quando ele conseguir o que ele quer vai te deixar, como ele faz com todas. – começou a se irritar.
  - Ele se importa comigo, pediu a minha mão pra minha família, e me deu esse anel. – mostrou o anel para srta. Steal que reconheceu o anel na hora.
  - O safado nem te deu um anel novo, ele me deu esse mesmo anel há dois anos quando dizia estar apaixonado por mim. – A srta. Steal segurou a mão de , depois retirou sua mão. – Se não acredita em mim, o anel está gravado com 4ever. – retirou o anel e tinha 4ever gravado.
  - O que aconteceu com vocês? – estava curiosa.
  - O que você precisa saber que aconteceu foi que eu me entreguei ao seu amado e aí eu acabei ficando gravida, meus pais me mandaram para o interior com a desculpa de estar doente passei uns meses fora e tive que deixar meu bebê num orfanato em Boston. E ele, assim que ficamos juntos, ele terminou comigo dizendo que não me amava mais. – não queria acreditar na explicação da srta. Steal, ela voltou a chorar e tirou seu colar do pescoço e mostrou a foto de um menino gordo. – Esse é meu filho Edward, não há um dia que eu não pense nele.
  - Me desculpe. – ficou chocada. – Eu não imaginava que fosse tão grave. – Ela queria abraça-la, mas não conseguiu.
  - Você não tem culpa de se apaixonar pelo cara errado, mas você tem como sair antes do amor dele intoxica-la.
  - Obrigada. – saiu do banheiro de cabeça baixa...
  Assim que o sinal tocou, estava triste e segurava o anel de noivado entre seus dedos, uma lagrima escorreu em seu rosto, ela nunca se sentira daquele jeito. Ela se sentou na cadeira, colocou o anel em cima da mesa e abaixou a cabeça, as lágrimas começaram a multiplicar, e molhou a madeira da mesa. Alguém bateu na porta, ela secou as lágrimas com as costas de suas mãos, seu coração estava triste e acelerado. Ela respirou fundo, as palavras da srta. Steal não saiam de sua cabeça.
  Ela se levantou, seu rosto estava um pouco avermelhado, mas não se importou, colocou novamente o anel em seu dedo. Ela abriu a porta, era . Ela não estava preparada para olhar aqueles olhos azuis, seu rosto, sua pele pálida. Ele percebeu que havia algo errado como sua garota, mas fez a idiotice de perguntar:
  - Aconteceu alguma coisa?
  - Sim. – foi fria e direta, tentou tocar o rosto dela, mas ela desviou.
  - O que há de errado com você? – colocou as mãos nos quadris.
  - O errado é que por um momento, eu achei que você me tratar diferente do que você fez com todas as outras. – fechou a porta atrás de e fechou a cortina para ninguém pudesse vê-los. – Agora vamos ficar mais a vontade.
  - Ok, o que eu fiz agora? – Ele não entendia porque ela estava o tratando mal.
  - Simplesmente você só me deu o anel que deu para todas as outras! – quase gritou, ficou surpreso por ela ter descoberto.
  - Não era pra você saber. – ficou sem graça.
  - Eu só descobri porque uma das suas ex-amantes me contou, ainda descobri que você tem um filho perdido em Boston. – levou um susto dessa informação ele não sabia. – Tem memória seletiva?
  - Não sei de quem você está falando, eu não tenho filhos, pelo menos não que eu saiba. – passou as mãos sobre seus cabelos.
  - Como teve a coragem de falar com a minha família? Vai fazer comigo o que você fez com as outras? Ainda bem, que eu soube disso antes que eu me apaixonasse e não acreditaria na verdade. – tirou o anel de noivado e entregou a ele. – Quero desfazer o compromisso se é que houve algum, não sou uma sirigaita, agora saia. – abriu a porta.
  - Mas eu estou apaixonado por você e realmente quero, e eu vou me casar com você. – afirmou e saiu da sala. fechou a porta e começou a chorar.
   não disse uma palavra o dia inteiro, Alicia achou estranho e ficou surpresa ao ver o anel de noivado na mão dele, só que dessa vez, ela o deixou sozinho. Ele se trancou no quarto com uma garrafa de uísque, ele bebeu tudo de uma vez, estava triste porque pela primeira vez que se apaixonou, a garota desfaz tudo por causa de fofoca. queria se casar com ela, mas não sabia como ia convence-la.

  Emma chegou mais cedo em casa, ela era telefonista. Ela chegou em casa, Alicia estava fazendo uma sopa de legumes, Emma levou um susto.
  - Parece o tio brigou com a professora , foi feio, ela devolveu o anel. – Alicia desligou o fogo. – Ele não saiu hoje, está bebendo trancado no quarto, ele realmente gosta dela, eu vou fazer uma sopa pra ele melhorar. – Emma abraçou Alicia.
  - Eu vou falar com ele. – Emma deu um beijo no alto da cabeça dela, ela foi para o quarto de que estava estirado na cama, ela se sentou na cama dele. – O que aconteceu?
  - Alicia deve ter contado, que eu briguei com ela, na verdade, ela desfez o noivado por causa de um bando alcoviteiras que fizeram a minha caveira. – acendeu um cigarro que estava ao lado da cama.
  - Sua má fama, você é bonito, mulheres solteironas, óbvio que não ia dar certo. – Emma respondeu.
  - Preciso falar com ela, mas não vai querer me ouvir. – deu um trago no cigarro.
  - Não é com ela que você tem falar, vai a casa dela e fala com o pai dela, ele vai obriga-la a casar com você, bom por um lado ela vai se casar contigo, o lado ruim é que ela pode odiar-te até vocês terem o primeiro filho. – Emma sugeriu.
  - Eu vou falar com pai dela, mas hoje não. – deu outro trago e soltou a fumaça...

  No dia seguinte na hora de se arrumar para ir dar aulas, colocou o lençol por cima da cabeça, abraçou o travesseiro e começou a chorar, de uma forma, ela queria voltar com , mas seu orgulho feminino não deixaria. Matthew a chamou e ela fingiu que estava sentindo mal, e ele acreditou nela e ficou aliviado por não ter que leva-la a escola.
  Ela continuou triste, Valery passou pelo corredor, e percebeu que havia algo errado, ouvi chorando baixo, então ela entrou no quarto. Ela se aproximou da cama de , ela sentou na cama.
  - Você e o brigaram? – Valery conhecia sua cunhada e melhor amiga.
  - Nossa você me conhece mesmo. – sentou na cama. – Foi pior, eu descobri que ele tem um filho bastardo e ainda enganou uma donzela que é a mãe do filho dele, ela teve abandonar seu filho para pode fingir que ainda era virgem. – Valery fez o sinal da cruz.
  - Isso é grave, ele nem se casou com ela. – Valery se chocou. – Você o confrontou amiga?
  - Pior, eu terminei com o , eu deveria me sentir mais aliviada, mas eu estou sentindo um vazio enorme no meu coração. – respondeu. – Não deveria sentir nada porque só ficamos juntos um dia.
  - Acho que você está apaixonada, aconteceu a mesma coisa quando eu briguei com seu irmão quando estávamos namorando. – Valery deu um sorriso.
  - Mas meu irmão não é cafajeste. Só tem uma cabeça dura. – pegou o seu travesseiro.
  - Você perguntou a ele sobre essa mulher? – negou com o dedo indicador – Já pensou que ela poderia estar mentindo? – não pensou nessa possibilidade. – Ela pode estar enciumada por você ser a noiva dele, afinal ele só aproveitou dela, mas você ele veio pessoalmente pedir a sua mão ao seu pai.
  - Não tinha pensado nisso, mas ela me mostrou a foto do bebê dela, isso não é mentira, a foto era bem real, estava no pingente dela. – Valery ficou pensativa.
  - Esse bebê pode nem ser dela, pode ser um sobrinho, irmão. Ou na pior das hipóteses, pode não ser filho do seu noivo, essa sirigaita pode ter dormido com todos. – se assustou. – Você deve ouvir a versão dele, ou senão, vai ficar solteirona.
  Mais tarde, ficou deitada na cama chorando, Valery entrou novamente no quarto dela, então fez um convite de ir a sorveteria tomar um sorvete, e jogar conversa fora. Elas não saiam juntas, desde que Valery se casou, não estava animada, mas Valery a convenceu.
  Quando elas voltaram da sorveteria, estava se sentindo melhor, mas ainda estava um pouco triste, assim que se aproximaram de casa, viu o carro de e levou um susto, ela entrou em casa correndo. Viu servindo uma cerveja para seu pai, que assim que a viu fez uma expressão de que a mataria com as próprias mãos. Ela mordeu o lábio inferior, Matthew chamou Valery para irem a seu quarto, assim ela o fez.
   tentou se explicar, mas seu pai não a deixou falar, ao contrário a mandou se sentar no sofá do lado dele.
  - Primeiro você termina o seu noivado e segundo não fala comigo, terceiro quem decide se você casa ou não, sou eu! – Joseph gritou. – , você não está mais na idade de teimosia, você vai se casar com o senhor querendo ou não.
  - O senhor sabia que ele tem um filho bastardo? – ficou furiosa. – Você não pode decidir com quem devo passar o resto da minha vida. – Joseph deu um tapa no rosto de pelo atrevimento de responde-lo, o rosto de ardeu.
  - As aventuras de um homem antes dele se casar, não são importantes, ele não registrou e talvez não seja filho dele. – Joseph respondeu. – E não seja uma mulher atrevida, nenhum homem não gosta de mulher assim. Por isso tem 22 anos e ainda é solteira, mas eu cansei disso, eu vou a escola amanhã e pedir a sua demissão, você não pode ficar metida com antro cheio de mexeriqueiras. – ficou emburrada com os braços cruzados. – Você vai se dedicar ao seu casamento.
  - Posso falar alguns minutos com sua filha a sós, preciso esclarecer algumas coisas que as mexeriqueiras do trabalho dela andaram falaram sobre a minha pessoa. – pediu e Joseph permitiu, o pai de saiu e foi para a cozinha, se aproximou de , ficou com medo. – Calma, seu rosto está um pouco vermelho, nenhum momento eu quis isso. – Ele viu se tinha alguém olhando, passou a sua mão quente no rosto dela, ela fechou os olhos e ficou acariciando o rosto dela. – Eu não tive filho com ninguém, por que fica insistindo nisso?
  - Porque foi a srta. Steal que me disse do caso de vocês. – ficou enciumada e tirou a mão de do rosto dela.
  - Ah, a Betty Steal professora da 1ª série, eu não me lembro dela direito, mas admito que foi divertido conquista-la. Mas, eu dormi com ela uma vez e nem fomos até o fim, eu não deveria falar essas coisas com você. – riu e deu um sorriso, sentiu as borboletas voarem em seu estomago novamente com o sorriso dele. – Eu estou apaixonado por você, ela me procurou depois que terminei com ela, diversas vezes, ela sumiu e de vez enquanto, ela fica me perseguindo, tem muitas mulheres me perseguindo, no entanto, você não precisa se preocupar, só tenho olhos para você.
  - Eu posso tentar acreditar em você, mesmo que não acredite, não tenho escolha. – ficou triste, pegou outro anel de noivado, e colocou no dedo dela e tinha um brilhante, e ele mostrou a aliança de noivado na mão dele.
  - Nós não temos escolha. sussurrou e sorriu – Estamos apaixonados...

Capítulo 5

  Dois meses depois, ainda estava com raiva de , e não estava facilitando sua vida, mas estava gostando disso. Os preparativos do casamento estavam indo a todo vapor. não estava sentindo falta da escola, ela queria ver seus alunos, apesar dela ver Alicia que a estava tratando bem, ela a respeitava mais do que seu tio.
  Um dia, pegou a chave da casa que havia “comprado” de Henry, ele passou a frequentar menos os clubes de jazz e boates depois do noivado, Meghan estava sentindo a falta dele, pois nutria uma paixão obsessiva por ele. Ele estava na loja onde Brian trabalhava para escolher um colar para dar de presente para quando Meghan entrou na loja de penhores para penhorar uma pulseira de esmeraldas.
  - Olha quem vejo aqui. – revirou os olhos azuis enquanto Meghan se aproximava dele. – Desde que ficou noivo não sai mais, e está comprando presente.
  - Meggs, ah não ser que você me venda essa joia que está na sua bolsa, não temos nada a falar. – respondeu, cortando qualquer assunto, Meghan tirou a pulseira de esmeralda de dentro da bolsa dela e mostrou para .
  - Se você tiver 100 dólares, eu te vendo. – Meghan tentou negociar, não aceitou. – Posso abaixar para 80, mais do que isso não, porque essa pulseira era da minha falecida mãe.
  - Que você deve ter matado de desgosto. – sugeriu, ofendendo Meghan e Brian caiu na gargalhada e apontou para Meghan.
  - Admito que roubei da minha mãe antes de sair de casa, mas você não é nenhum santo também. Então, vai comprar ou não? – tirou 80 dólares do bolso e entregou a Meghan que colocou o dinheiro dentro do sutiã. – Espero que a idiota da sua noiva goste, assim como eu gostei das noites que passei com você, eu não vou desistir de você, meu bem. – Ela tentou toca-lo, mas recuou.
  Assim que chegou em seu apartamento, Alicia estava na mesa da cozinha fazendo seu dever de casa furiosa, ela odiava a nova professora. sentou-se ao lado dela, ela o olhou desconfiado, como se ele fosse aprontar algo. Então mostrou a sobrinha a pulseira de esmeraldas, ficou balançando como se fosse hipnotiza-la, ela não tirava os olhos da pulseira, seus pequenos olhos azuis brilharam.
  - Eu vou dar de presente a sua tia , você como pequena mulher. O que acha? – perguntou e colocou a pulseira em cima da mesa.
  - Ela vai adorar o presente. Quanto isso custou? Você não tem dinheiro para comprar isso. – Alicia pegou a pulseira.
  - Comprei na loja de penhores, existem pessoas desesperadas, sabia. – respondeu e tirou a pulseira das mãos da menina. – Quer ver a reação dela? – Alicia aceitou. – Larga essa porcaria, isso não vai te fazer arranjar marido.
  - Eu já disse para minha mãe, mas ela não me escuta. – A menina concordou pois não gostava de estudar, igual a seu tio.
  Ela largou o caderno e deu o braço para seu tio, eles saíram correndo para fora do apartamento, colocou a pulseira no bolso da calça, Alicia pediu para ele passar um perfume, ele voltou ao apartamento, foi até seu quarto e passou bastante perfume, se olhou no espelho e arrumou o cabelo, e saiu correndo... Chegando a casa de , ela estava varrendo a calçada, com avental e tudo, Alicia saiu correndo e abriu o portão, e correu para abraçar que largou a vassoura, assim que viu ela fechou a cara.
  - Vai mudar essa cara tia, quando ver o que ele trouxe para você. – Alicia sussurrou e em seguida piscou para ela, abriu o portão e ficou curiosa, Alicia não a soltava.
  - Eu vim te ver, mesmo que tenha vindo ontem, não me aguento de saudades. Sua família está em casa?
   não disse nada só abriu a porta, eles entraram e Valery estava de avental na sala, ela correu para cozinha. Eles sentaram-se no sofá da sala, Alicia ficou no meio deles, segurou as mãos, sorriu para ela, ela olhou para o lado.
  - Quero ver se você vai ficar calada depois disso. – tirou a pulseira de esmeraldas do bolso e mostrou para que reconheceu a joia da mãe.
  - Como você achou a pulseira da minha mãe? – pegou a pulseira da mão dele, tomou um susto que descobriu que Meghan e eram irmãs, depois percebeu que elas tinham algumas semelhanças.
  - Quis fazer uma surpresa na verdade. – ficou sem graça, se emocionou muito e começou a chorar, Alicia saiu do meio e sentou em outro sofá. – Não precisa chorar. – Ele se aproximou dela.
  - Ela amava essa pulseira, meu pai havia ganhado numa luta de boxe e deu de presente no dia do casamento, só que a pulseira havia sido roubada. – não parava de chorar, secou as lagrimas com uma de suas mãos, em seguida colocou a pulseira no braço de .
  - Ela ia querer que você usasse. – num impulso deu um beijo na bochecha dele, ficou espantado, em seguida ele deu um beijo na testa dela e ela o abraçou forte, era o primeiro abraço que eles davam.
   foi a cozinha e mostrou a pulseira para Valery que estava batendo uma massa de bolo de chocolate na mão, ficou impressionada com a pulseira. ficou com a mão na bochecha e Alicia ficou chocada no sofá.
  Ela voltou para sala, então segurou as suas mãos, depois pegou no bolso da sua calça, a chave da casa deles. ficou impressionada, ela pegou a chave nas mãos, ela sorriu.
  - Essa é a chave de nossa casa? – perguntou e confirmou com a cabeça. – Quando eu posso ver?
  - Amanhã mesmo, eu venho te buscar para você dar uma olhada, em nosso futuro ninho de amor. – estava muito animada. – Pode ficar tranquila que a Alicia vai junto conosco, afinal precisamos de alguém para limpar a casa. – Alicia não gostou.
  - Vou ficar ansiosa. – ficou feliz.
  - Já vou porque tenho que trabalhar. – Ele riu alto. – Amanhã de manhã, volto.
  Então e Alicia foram embora, foi fechar a porta, depois de um mês, ela realmente queria que ele voltasse no dia seguinte. O seu coração acelerou, Valery colocou o bolo no forno do fogão, ela foi ao seu quarto rapidamente. Valery tirou o vestido de noiva da mãe de que ela havia lavado para o casamento de , em seguida, ela desceu as escadas com o vestido nas mãos, estava admirando a pulseira quando Valery apareceu com o vestido nas mãos.
   pegou o vestido, colocou em frente de si, e o vestido era muito cheio, era bastante antigo, mas havia sido de sua mãe, então ela não ligava se estava fora de moda. O vestido parecia da época do velho oeste, cheio de babado, tinha laços com renda branca, deixava os ombros a mostra como bata cigana, o decote cheio de rendas, a cintura era bem apertada. ficou muito feliz, ela queria ficar muito linda no dia de seu casamento.

  No dia seguinte, acordou bastante animada, tomou banho, se maquiou passando pó de arroz, passou batom, fez ondas em seus cabelos, em seguida, colocou uma tiara que havia ganhado de presente de . Colocou um vestido branco, meia calça e sapatos pretos, colocou um colar de perolas que fora de sua mãe. Passou bastante perfume, estava com o anel de noivado e a pulseira de esmeraldas. Ela desceu para tomar café da manhã.
  Estava toda a sua família a mesa já tomando o café da manhã, Joseph ficou emocionado de ver sua caçula com as jóias de sua esposa, estava muito linda, Valery ficou impressionada em como o amor estava fazendo bem a sua amiga. Matthew quando a viu arrumada, levou um susto e se engasgou com o café, caiu na gargalhada. Ela abraçou seu pai fortemente, o velho irlandês começou a chorar, Matthew levou outro susto em ver seu pai durão chorando feito uma criança.
  - Nem acredito que minha menina vai casar. – Joseph falou em meio a sua choradeira.
  - Todos aqui estão querendo que eu me case desde que fiz 16 anos. – respondeu. – Pai não precisa chorar, estou feliz.
  - Esse rapaz é maravilhoso, ele trouxe a pulseira da Mona de volta. – Joseph pegou o pulso da filha e admirou a pulseira de esmeraldas.
   sentou-se, comeu um pedaço de pão e tomou uma xicara de café com leite, quando ia pegar mais um pedaço de pão, bateram na porta de trás, Valery tentou levantar da cadeira, mas não conseguiu porque a sua barriga havia crescido e estava pesada, então foi atender a porta e era o padeiro entregando mais pão, e ela entendeu nada, mas em seguida pediu para colocar na conta de Matthew, deixando o padeiro assustado.
  Ela fechou a porta na cara dele, ela colocou o saco de pão em cima da mesa, Matthew partiu o pão com as mãos, bateram na porta de novo, se irritou e revirou os olhos com raiva, mas quando ela abriu a porta era , um sorriso formou-se em seu rosto, e ela pediu para ele entrar, e Alicia estava atrás dele.
   cumprimentou a todos na mesa, Matthew não deu confiança para ele, Valery chutou sua perna por debaixo da mesa, ele deu um grito, em seguida ele olhou para sua esposa. perguntou se queria tomar o café da manhã com ela, mas como estava com pressa, resolveu não aceitar.
   deu a mão para e eles ficaram de mãos dadas pela primeira vez, ela ficou com vergonha, mas sorriu para ela, Alicia pegou um pedaço de pão de cima da mesa e comeu rapidamente, fazendo que todos achassem que não alimentava a menina direito.
   e se despediram, Alicia pegou outro pedaço de pão, passou manteiga e continuou a comer, beliscou o braço da menina que gritou de dor. Quase deixou o pão cair no chão, então eles saíram de casa. E eles entraram no carro de que estava estacionado, as vizinhas fofoqueiras estavam nas janelas vigiando a vida de , saindo com o noivo, desaprovaram mesmo quando viram Alicia junto com os dois.
  Chegando a casa deles, eles viram que precisava de alguns reparos e parecia uma casa de um filme de terror. Eles entraram no quintal, a escada da entrada estava quebrada com cupins, não gostou. Alicia pegou a chave das mãos de , e abriu a porta, ele revirou os olhos azuis e eles entraram na casa.
  - Eu vou consertar, vou chamar os meus amigos da banda, vou comprar umas cervejas, uns cigarros, comida e eles vem ajudar na reforma. – afirmou.
  - Que bom, meu noivo, depois vou limpar a casa. – concordou.
  - Não vejo a hora de ficarmos nessa casa como marido e mulher. – piscou para que sorriu.
  - Eu também. – Ela o abraçou fortemente, deitou a sua cabeça no peito dele, começou a ouvir o coração acelerando. – Isso é bom.
  - Porque você não viu o resto, você não me viu sem roupas. – se espantou. – Desculpe.
  - Respeite-me, ainda não somos casados, não pode me falar essas coisas indecentes. – se irritou.
  - Adoro quando você fica brava e tão linda, as flores ficam com inveja de sua beleza. – Alicia ficou enojada. – Dessa vez é verdade, não é uma desculpa para seduzi-te.
  - Assim espero.
  Ela se afastou dele, ficou olhando os outros aposentos da casa, pediu para Alicia trazer a cesta de piquenique dentro do carro. Assim ela o fez, então seguiu que estava olhando o banheiro que ao contrario do resto da casa estava em boas condições. Ele encostou-se à porta, e a ficou olhando maliciosamente, mas não ia fazer nada pois estragaria o bom momento que tinha. O amor que ele sentia por ela, era um amor puro sem segundas intenções apesar da atração. Óbvio que ele queria fazer amor com ela, mas esperaria o casamento.
   o amava cada dia, sim ela queria fazer tudo certo, o seu corpo e coração queria mais contato, só que as tradições de seu tempo não permitia, ter mais intimidade, até para conversar.
  Alicia chegou quase arrastando a cesta de piquenique e colocou na sala, abriu a cesta, colocou o lençol no chão sujo e arrumou as garrafas de vinho, as comidas, sanduiches de patê de atum, bolo de chocolate, frutas. Ela sentou-se, pegou uma maçã e começou a comer, e apareceram e viu tudo arrumado, sentou ao lado de Alicia, pegou uma garrafa de vinho tinto e abriu. Ele sentou do lado de , pegou dois copos, e serviu um copo para que aceitou, e Alicia pediu vinho também e ele serviu, e a pequena bebeu devagar. bebeu e já ficou alterada, rindo sem motivo por não ser acostumada a beber.
  Alicia tomou um copo e já se sentiu sono e dormiu. pegou o copo vazio das mãos de Alicia, e encheu o copo e tomou num gole. E serviu mais um copo para , bebeu e ficou bêbada. resolveu guardar as garrafas de vinho dentro da cesta, deitou sua cabeça no colo de , que sorriu para ela. Ele tirou o chapéu da cabeça dela, segurou uma mão dela e deu um beijo. Ela ficou de olhos fechados, eles entrelaçaram suas mãos no alto e balançaram.
   levantou e deu uma risada, e ela passou uma mão no rosto de o acariciando, ele deu um sorriso. Então a segurou pela cintura, a colando próximo de seu corpo, ele deu um selinho rápido nos lábios de que ficou de olhos abertos, ficou assustada por ser seu primeiro beijo. partiu rapidamente o beijo, achando que fez alguma coisa errada, os seus corações estavam muito acelerados, batiam com muita força. Passado o choque, tocou seus lábios com ponta de seus dedos.
  - Eu te amo... sussurrou e tocou os lábios de com o dedo indicador, ele beijou seu dedo.
  - Eu te amo verdadeiramente, minha . – respondeu e o efeito da bebida estava passando.
  - Então, me beije...
     se aproximou de , tocou seu rosto, tocou suavemente seus lábios, leves toques e caricias, sem pressa. A medida que a pele de seus lábios se tocavam, novos sentimentos despertavam neles, se arrepiava e o coração acelerava, sua pele esquentava e seu coração acelerava. Ele havia beijado muitas garotas, mas nenhum beijo se superava a aquele, valeu a pena esperar meses por aquilo.
   colocou suas mãos na nuca de , em seguida tocou seus cabelos, seus lábios se umedeciam, então partiu o beijo lentamente. Ela queria mais, só que não poderia se permitir ficar beijando seu noivo numa casa sozinha. Ela tentou recuperar o folego e a abraçou dando um beijo no alto de sua cabeça.

  - Eu te amo, eu te amo. – ficou repetindo para nunca se esquecer de quanto ele a amava. – Quando vou poder te beijar novamente.
  - No dia do nosso casamento. – respondeu e se espantou. – Espero que não demore muito.
  - Eu vou amanhã falar com o padre para nos casar o quanto antes. – a segurou com força entre seus braços.

Capítulo 6

  No dia seguinte, foi a igreja no centro para marcar urgentemente a data do casamento. O padre tinha acabado de rezar uma missa, entrou correndo, fez um sinal da cruz e se aproximou do padre.
  - Padre, eu vim aqui.
  - Veio se confessar, já estava na hora, mas hoje não é dia de se confessar, volte na quarta as 15:00 horas. – O padre o interrompeu.
  - Não, eu vim me casar, na verdade, marcar a data do meu casamento. – O padre levou um susto e se sentou.
  - Eu não vou fazer casamento no hospício. – O padre ironizou. – Qual é o nome da pobre alma que vai se casar com você?
  - MacKenna. – O padre se assustou mais uma vez. – Padre eu estou apaixonado, e quero me casar o quanto antes com ela.
  - Ela é uma boa menina e de boa família, espero que o senhor não a engravidou. – fez o sinal da cruz de novo.
  - Não, ainda. – O padre se assustou. – Se o senhor não arranjar uma data dentro de um mês no máximo, eu não vou mais resistir ao desejo da carne, sentir aqueles lábios e ter aquele corpo perto de mim, deixar... – Ficou revirando os olhos e dançando na frente do padre.
  - Poupe-me das suas gracinhas, . – O padre interrompeu. – Você teve sorte, eu tenho uma data, mas é daqui a 15 dias, a noiva morreu de febre espanhola.
  - Eu dou um jeito de me casar em 15 dias. Quando é? Pode ajeitar os proclames e a papelada. – se animou.
  - No ultimo sábado do mês, as 19 horas, não se atrase e nem falte ao seu casamento, menino doido. – O padre alertou.
  - Estarei aqui às 18h padre. – respondeu.

  Enquanto isso, estava fazendo uma torta de maçã quando Valery apareceu na cozinha, estava sorrindo sozinha lembrando-se do beijo que havia acontecido no dia anterior. Seus olhos brilhavam, ela não sabia se realmente esperaria o casamento para beija-lo de novo, Valery deu uma risada e quase derrubou o tabuleiro com a torta de maçã.
  - Deixa eu adivinhar? – Valery coçou sua cabeça. – Você está pensando no ? Acertei.
  - Sim, a quem eu posso enganar. – colocou a torta no forno. – Não paro de pensar nele, não vejo a hora de dizer sim na igreja. – deu um grito.
  - Pelo menos essa torta está cheirando bem. – Valery pegou um copo na pia, abriu a torneira e encheu de agua.
  - Posso te perguntar uma coisa íntima? – mordeu o lábio inferior.
  - Até duas, bem já que sua mãe não te contou, eu posso te contar as coisas do casamento, porque você vai se casar. – Valery respondeu e tomou o copo de agua.
  - Quando você e meu irmão deram o primeiro beijo na boca? – ficou curiosa.
  - Já que estamos sozinhas, foi no nosso primeiro encontro. – ficou impressionada. – Eu sei foi meio apressado, mas você tinha dormido no cinema, ele segurou a minha mão e me deu um beijo roubado na boca, foi tão rápido, e eu dei um tapa no rosto dele, e você ainda dormia no meio da gente. Acho que você está pensando em beijar o ? Ai meu Deus, você já beijou.
  - Já, aconteceu ontem foi lindo, sentir os lábios dele macios nos meus, foi maravilhoso, mas foi só um beijo inocente, ele me respeitou.
  - Beijos na boca nunca são 100% inocentes, vai saber disso quando se casar. – Valery colocou o copo na pia.
  - Já que vou me casar logo, bem... Quando, eu e estivermos na noite núpcias, o que eu faço? – Valery sentou-se na cadeira.
  - Saiba duas coisas, é uma coisa natural, pelo menos para mim foi, é como uma dança e o é um dançarino profissional, relaxa e curta o momento. – Valery se esparramou na cadeira. – A segunda coisa é que vai acabar rápido, dura no máximo uns vinte minutos se você tiver sorte. É bom saber que os homens mudam naquela hora, minha mãe disse que eu tinha que ficar parada enquanto acontece, mas não faça isso. Toca nele, nos cabelos, nas costas, nas pernas, no... – Então Matthew entrou na cozinha para pegar uma xicara de café e ficou olhando para elas que estavam olhando para ele. – Aí você temperava a linguiça e cozinha com vontade, tempera.
  - Obrigada pelas dicas. – agradeceu e Matthew saiu sem desconfiar de nada.
   bateu na porta dos fundos, atendeu a porta, ele entregou um buque de rosas para , e ela o fez entrar, sentiu o cheiro da torta de maçã que estava no forno.
  - Essa torta de maçã está cheirando, hm deve estar deliciosa. – elogiou.
  - Foi a sua noiva que fez, mas estávamos esperando para jantar. – Valery respondeu.
  - Preciso falar com seu pai sobre o casamento, pode chama-lo. – ia chama-lo, mas Valery se levantou da cadeira com as mãos nas costas, e eles ficaram sozinhos na cozinha, se aproximou do ouvido de . – Não consigo parar de pensar no beijo de ontem. – ficou de frente para .
  - Então me beija... a puxou pela cintura e deu um longo selinho, em seguida a soltou. – É tão bom quanto eu me lembrava.
  - Nisso eu concordo com você. – colocou as mãos nos lábios, e Joseph chegou na cozinha e se sentou na cadeira. – Eu já marquei a data do casamento para ultimo sábado desse mês, as 19:00 horas. – todo mundo se espantou.
  - Por que tão rápido? – Joseph ficou desconfiado.
  - Eu consegui a casa, amanhã eu e meus amigos vamos fazer os reparos na casa, eu já falei com o padre, e ele conseguiu essa data devido a uma noiva que morreu de febre espanhola. – fez o sinal da cruz, mas estava comemorando por dentro pela morte da mulher. – Eu não vejo a hora de contrair matrimonio com sua filha, senhor.
  - Sendo assim, eu não vejo problema, eu vou arcar com as despesas do casamento. – Joseph disse.
  - Mas, a bebida é por minha conta sogro. – sorriu.

Capítulo 7

  Finalmente chegou o dia do casamento, e não se beijaram mais depois de ele ter dado um beijo na cozinha da casa dela. Estavam atarefados com as coisas do casamento, eles conseguiram resolver tudo em menos de quinze dias.
  Na noite anterior, foi com os amigos da banda para beberem num bar a fazer uma despedida de solteiro, Meghan apareceu para perturbar , mas ele a ignorou, deixando-a furiosa. não dormiu de tão ansiosa e mais uma vez teve o pesadelo da mulher da casa em chamas e acordou no dia seguinte cheia de olheira.
  Próximo a hora da festa, colocou primeiro o colar de pérolas de sua mãe e a pulseira de esmeraldas, depois o vestido de noiva que ficou um pouco apertado na cintura, ela mordeu o lábio inferior, Valery apertou o espartilho do vestido, deixando sem ar. colocou os sapatos, Valery passou o pó de arroz no rosto de , depois passou um batom e pegou seu perfume e passou em seu colo. O vestido deixava seus ombros a mostra.
   estava muito nervosa, Valery colocou o véu na cabeça de e começou a chorar, em seguida abraçou a amiga. Depois elas desceram as escadas com cuidado, em seguida Joseph e Matthew as estavam na sala. Assim que a viu vestida de noiva, Joseph começou a chorar emocionado por levar sua filha ao altar, até Matthew começou a chorar, Valery colocou as mãos na cintura, revirou os olhos. Então eles foram para igreja.
  Enquanto isso, , Emma e Alicia já estavam na igreja. andava de um lado para o outro nervoso, Emma pediu para ele ter calma que não era a hora de chegar. Meghan estava sentada do lado de fora da igreja escondida atrás da porta aberta, querendo saber com quem se casaria. Os convidados estavam chegando, até as vizinhas fofoqueiras apareceram para comprovar se ia se casar mesmo.
   chegou à igreja, Alicia a viu saindo do carro, entrou correndo para igreja e gritou para todos que a noiva havia chegado. se ajeitou no altar, Brian estava rindo do nervosismo de seu amigo e também já estava bêbado. segurou o braço de seu pai e começaram a subir a escadaria da igreja, Alicia saiu correndo com sua cestinha de flores e ficou na porta da igreja esperando .
  Quando chegou a porta, Meghan levou um susto quando viu vestida com o vestido de noiva de sua mãe e era ela que se casaria com . O pianista da igreja começou a tocar a marcha nupcial, Alicia entrou na igreja jogando pétalas de rosas vermelhas no caminho que passaria, depois ela se sentou ao lado da mãe, todos se levantaram quando e Joseph passavam pela igreja lotada, ela chorava muito, emocionada. começou a chorar emocionado, finalmente eles chegaram ao altar.
  Joseph deu um abraço em e entregou , eles ficaram de frente um para o outro, tirou o véu do rosto de e colocou para trás, Brian levou um susto com a beleza de . e se ajoelharam no altar, e o padre ficou de frente para eles, ele levantou os braços e começou seu discurso:
  - Boa noite, estamos reunidos aqui para celebrar o casamento de MacKenna e em sagrado matrimonio. Como diz na bíblia “O que Deus uniu, o homem não separa”. Eles decidiram juntar as suas vidas, para juntar as esperanças, as conquistas, o amor que sente um pelo outro. Estão aqui no altar de Deus junto de parentes e amigos compartilhar essa alegria de ficar juntos para todo sempre. Assim como Deus fez uma Eva para ser a esposa de Adão, Deus fez para ser esposa de , e sabemos que ele não a me... Mas, não podemos contrariar os caminhos de Deus, saibam que a Mona, Mary e Edgard do céu estão olhando essa união, e felizes por seus filhos. Então meninos levantem-se. – e se levantaram. – , você aceita MacKenna como sua esposa para amar e respeitar, na saúde, na doença, na riqueza e na pobreza, na alegria e na tristeza até a morte os separe?
  - Eu aceito, nessa vida e na próxima. – respondeu e o padre não entendeu.
  - MacKenna, você aceita como marido para amar e respeitar, na saúde, na doença, na riqueza e na pobreza, na alegria e na tristeza até que a morte os separe? – O padre perguntou.
  - Sim, eu aceito nessa vida e na próxima. – respondeu e mais uma vez o padre não entendeu, mas eles sabiam o que significavam e isso bastava.
  - As alianças. – Alicia tirou do seu cestinho e entregou a as alianças de ouro.
   pegou a mão esquerda de e colocou a aliança no dedo anelar dela, em seguida beijou a aliança, ela deu um sorriso, Brian ficou babando pelo sorriso dela, e deu-se conta que estava se derretendo pela esposa de seu amigo, tirou uma garrafinha de uísque e deu um gole, mas o padre olhou para ele, então ele guardou a garrafa dentro do terno.
   pegou a mão esquerda de , ele sussurrou que a amava, ela sorriu e em seguida colocou a aliança e a beijou. O padre sorriu para os dois, eles deram as mãos, Meghan estava espiando pela porta morrendo de inveja da irmã.
  - Vocês podem declarar os seus votos, caso tenham algum. – O padre disse.
  - Eu começo. – disse e ficou de frente a com as mãos dadas. – Quando eu te conheci achei que fosse um cafajeste, mas depois que conseguiu me conquistar, nunca imaginar que amar você fosse a melhor coisa da minha vida. Fiquei tão feliz por você não desistir de mim mesmo eu sendo um pouco difícil. Eu te amo mais do que a minha própria vida, pois você é a minha vida.
  - Eu te amo como nunca amei antes, tudo em você me inspira. Quando eu vejo o seu rosto, não há nada que eu mudaria, pois você é incrível, do jeito que você é. E quando você sorri, o mundo inteiro para e fica olhando por um tempo. Os seus lábios, eu poderia beijá-los o dia todo se você me permitisse. – A igreja se chocou. - Então nem se preocupe em perguntar se você está bonita, você sabe que eu vou dizer. Eu amo você para sempre.
  - Depois dessa declaração e como conhecemos o senhor , pelo poder a mim investido, eu os declaro marido e mulher. Agora sim, pode beijar a noiva.
  Então, tocou pela cintura, beijou seus lábios suavemente, deu vários selinhos, tocou os lábios de mais uma vez, num selinho mais longo, eles sorriram ao partir o beijo. O fotógrafo pegou sua câmera enorme colocou na frente, e se abraçaram, o fotógrafo então tirou a foto com flash e depois saiu.
  - Será que vamos ficar muito tempo juntos? – perguntou.
  - Isso não sei. – tocou na cintura dela. – Eu sei que depois de partimos pode ser daqui a 20 anos ou 20 minutos, eu vou te encontrar e vou me casar novamente com você. – deu um selinho nos lábios de .
  - Assim espero...
  E eles saíram da igreja sobre chuva de arroz, eles deram um selinho longo e Meghan bateu palmas furiosa...

Epílogo

  Festival de Woodstock, 1969

   estava curtindo dançando com seu namorado Brian, ele estava perdidamente apaixonado por , ela nem tanto, seus pais a obrigaram a namorar com ele. Mais um show tinha acabado, ela estava de blusa verde florida de barriga de fora e saia longa branca com chapéu enorme, descalça e óculos escuros. Brian deu um selinho nos lábios dela e foi pegar algo para beber, ela revirou os olhos.
  De repente, deu uma ventania e seu chapéu voou de sua cabeça, o chapéu começou a voar, ela perseguiu o chapéu em meio a multidão, seu longos cabelos vermelhos cacheados estavam voando. Enquanto isso, estava dando mamadeira a sua filha que estava chorando de fome, Meghan estava dormindo na grama com seu chapéu no rosto fazendo topless. O chapéu de aterrissou em cima de , ele estava apenas de calça jeans, seus cabelos cobriam seus ombros, ele deixou a bebê na grama e ficou olhando para o chapéu.
  Então apareceu e pegou o chapéu das mãos dele e sorriu, a olhou como se a conhecesse.
  - Obrigada, meu chapa se não fosse você, eu ia ficar sem chapéu, morou. – colocou o chapéu na cabeça.
  - Qual é o seu nome, broto? – ficou ao lado de . – Eu acho que eu te conheço.
  - Me chamo Morello, moro em Orlando, acho que te conheço também. – estendeu a mão.
  - sobrinho, sou do Brooklyn mesmo, minha mãe não tinha muita criatividade, colocou meu nome em homenagem ao tio dela, nunca fui a Florida. – respondeu, viu a menina batendo no violão.
  - Acho que seu filho está brincando com seu violão. – tirou a menina do chão. – Foi bom te conhecer, vou voltar senão meu namorado careta dá um chilique.
  - Espero te vê de novo, é sério, brotinho. – se despediu de .
   deu um tchauzinho de costas, ela sumiu em meio a multidão...



Comentários da autora


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