The Truth Untold

Escrito por Lysse | Revisado por Mariana

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Prólogo

“... Tempo, dizem que você cura todas as feridas, mas não dizem que você destrói tudo que é bom no mundo, que você transforma a beleza em cinzas...”.

  Quando ele morreu, ela sentiu em seus ossos.
  As lágrimas descendo por sua face, enquanto a dor estranha de uma aflição que ela nunca sentiu antes, enquanto os risos dos colegas ao seu lado se cessaram, aquele 24 de junho se tornou sombrio.
  Ela sentiu aquela centelha de vida escapar dos seus dedos, e ela soube: sua soulmate estava morta.
  Havia uma lenda, entre os Antigos homens que cada pessoa havia nascido com uma alma gêmea, seu elo spiritual, ao qual as linhas do destino se uniam, se enrolavam e se partiam quando não se encontravam.
   parou a pena sobre o livro que escrevia na velha mansão de sua família, as lágrimas descendo, enquanto não compreendia aquele fenômeno da verdade não dita pelos antigos. E ao qual a menina encarou o vira-tempo: coisas terríveis ocorrem quando se mexe com o tempo, ao mesmo tempo em que se virou, as terras eclianas repletas de joias raras demais, ao mesmo tempo em que ouviu o som das batidas, as rajadas dos tempos, o som do inoculto dos trovões ao longe.
  Das trevas, enquanto se escondia, havia ponderado durante meses, mesmo que comentasse um pecado, ela deveria saber e ela queria ver ele, e foi então que o viu.
   Ridley sentiu aquela centelha no meio das fagulhas do tempo.

I – Uma flor que parece com você floresceu neste jardim de solidão.

Tempo¹
Substantivo masculino
1. Duração relativa das coisas que cria no ser humano a ideia de presente, passado e futuro; período contínuo no qual os eventos se sucedem.
“só o t. o fará esquecer o grande amor”
2. Determinado período considerado em relação aos acontecimentos nele ocorridos; época.
“o t. das grandes descobertas”

  Existia uma lei em Eclia, e animais escondidos eram raros assim como os Doppelgangers eram seres com vida curta entre os mágicos, das antigas leis, essa espécie vivia até quase 20 anos, nada menos, ou a mais, as vezes, alguns chegavam aos 25 pela sorte dada por Merlin, mas diziam que eles eram produtos de fantasias de bruxos e Doppelgangers.
  Havia boatos que diziam que essas duplicatas gostavam de orgias e se entreter na cama dos bruxos para consumir a carne alheia para seus prazeres mundanos, e às vezes, cometiam crimes antigamente, porém, uma das coisas que eles amavam era ir para o exterior busca por prazer entre as pernas de pessoas não-mágicas e de bruxos que se deitavam em suas camas, por isso, havia boatos de que vários dele se reproduziram com trouxas, e alguns, podem ter sido ancestrais de alguns bruxos famosos.
  Outros diziam que os abortos eram crianças deles que eles espalhavam pelo mundo, e elas cresciam como trouxas e algum descendente seu seria um bruxo em algum momento na linguagem deles, as vezes, eram apenas boatos, mas alguns com fundo de verdade. achava engraçado que seres tão parecidos com eles fossem mais libertinos, e as vezes, esses seres invadiam as festas bestiais que ocorria, espalhando a semente entre os eclianos causando alvoroço, pois, uma coisa que Eclianos e eles tinham em comum era que eles amavam se divertir com terceiros, não se importando com o quem.
  Diziam que eles fazia uma troca, como um preço a ser pago por seus serviços, desceu pelo pequeno vale ao sul de Wang do Sul, mais ao sul de Eclia, próximo a pequena América onde se concentrava uma abundância de bruxos vindo das Américas em busca de liberdade que não existia pelas leis da Macusa, e ao mesmo tempo em que parou quando percebeu as risadas alta.
  Eram seres de pele albina, seus olhos azuis profundos, enquanto eles não se importavam com sua natureza desavergonhada, alguns diziam que eles eram capazes de muitas coisas, mas jamais contra a vontade de seus parceiros, alguns Doppelgangers havia feito acordos com os antigos para viver em paz em sua pequena aldeia, sabia que alguém sempre trocava um deles para morrer.
  E era esse seu plano, ao mesmo tempo em que o homem tinha a pele albina e bonita entre os seus próximos, e ele era o mais alto, os olhos fixos em si, enquanto os cabelos tão brancos como a neve.
  — Olá. Meu nome é .
  — Vamos passar as formalidades, Srta. . Meu nome é Silas. O que você quer? Veio participar das nossas festas?
  Sorriu de maneira lasciva, Silas era um homem adulto, e uma expressão tão inumana.
  — Gostaria de fazer um acordo.
  Os acordos sempre tinham um preço, enquanto o homem mais velho a encarou, entre todos ali, Doppelgangers viviam em suas orgias, se reproduzindo como coelhos, as vezes, enquanto eles tinham aquele sentimento da vida curta, enquanto sempre estavam entre os lençóis de suas camas enquanto viviam uma vida luxuosa.
  — Então, o que você dará em troca?
  A pequena luz que saiu de sua mão brilhou, era um das pérolas iluminadas que estava no pequeno lago de sua propriedade, enquanto o então Silas encarou ela seriamente.
  — Isso é vale por quase 100 anos de sustento, minha cara. O que você deseja para dar tal preciosidade?
  — Pérola do Lago da minha família, os Ridley. Eu gostaria de um de vocês, próximo a idade de morrer...
  — Para salvar uma pessoa? Vocês, bruxos, são os piores, acham que a vida é uma brincadeira. Você acha justo... Uma vida por uma?
  — Isso daria sentido para seu curto tempo neste plano. Você prefere não escolher a sua forma de morrer? Ou prefere morrer com vinho em sua boca, sendo mais corpo junto aos seus ancestrais.
  — Palavras duras, minha cara, duras demais. Mas, você está certa, e você tem alguma coisa do felizardo? Ou felizarda? Sei que vocês, bruxos, não se importam com gênero, porém, gostaria de saber.
  — Cabelo serve?
  — Sim, me arrume algumas roupas. Demorará dois dias para completar a transformação. Você deve volta nesse tempo.
  — As memórias?
  — Todas as memórias ligadas a ele irão aparece em minha mente. E, como um lembrete. Você se lembra que sou uma duplicata.... Nós somos mais interessantes, se estiver interessada, em se divertir?
   apenas sorriu, enquanto retirou algo de suas vestes, e entregou a ele, os pequenos fios de cabelo castanho, enquanto ele misturou a bebida, ao mesmo tempo em que seus olhos se tornaram verdes mais claros, ao passo em que a pele albina ganhava cor, ao mesmo tempo em que o rosto de franziu.
  — Que morte horrível, e agora, eu entendo porque Eclia odeia o exterior.
  — Você quer desistir?
  Silas sorriu, enquanto apenas baixou os olhos, vacilou com os olhos em si.
  — Nós vemos em dois dias, minha cara .

   Ridley havia decidindo mudar o tempo, houve momentos em que ela queria acreditar que isso passaria, mas aquela aflição parecia não passar.
  Algumas pessoas diriam que ela era louca, outras não entenderiam esse desejo, mas sabia o que deveria fazer, enquanto encarou as folhas de pessegueiros.
  Existia dois tipos de vira-tempo, lembrava do fato de que os eclianos adoravam mexer com o tempo mais do que qualquer coisa, e ao qual, era um dos segredos ocultos nas sombras dentro daquele arquipélago de ilhas, alguns iam para visitar os grandes mestres do passado, outros riam das asneiras de outras épocas, e havia aqueles como Bartolomeu Savelov, um velho amigo de seu pai que mexiam as cordas dos tempos.
  Enquanto as fotos lado a lado da menina de olhos azuis brilhantes, enquanto os loiros se tornaram cores cinzas, ao mesmo tempo em que ela encarava o campo que jamais sofria alteração ao longo dos anos, encarou a esposa do Sr. Savelov, Ariana, alguns diziam que ela apareceu do nada no verão de 1899 sendo trazida das terras exteriores; Outros diziam que os Savelov a roubaram de alguma família abastada do mundo exterior, enquanto acreditava que ela havia vindo porque ela quis, ao mesmo tempo, em que os Savelov tinha seis filhos adultos, um deles era Percival Savelov, um dos seus professores em Pendragon que tinha aquele ar arrogante misturado uma expressão que ela não compreendia muito bem, outro era Kendra que se casou com um dos filhos dos Horklyns, enquanto se recordava que os mais moços ainda estavam procurando seu espaço no mundo, mas um deles em especial Aberforth Savelov que parecia ser o tesouro pelo que as más línguas diziam assim como Alvo, houve também algumas sugestões da verdadeira identidade da menina na época, mas como qualquer Ecliano, todos esqueceram porque ninguém queria se meter nos assuntos que não se pertenciam.
  Porque os segredos devem ser mantidos nas sombras.
  — O que você quer?
  Sr. Savelov tinha olhos grandes como duas gemas negras das montanhas do Norte, engoliu a seco, mesmo com mais de 90 anos nas costas, o homem ainda exalava perigo, ao qual, o tremor em suas mãos, os cabelos presos no alto em coque que se recordou de ver em filmes antigos de samurai que sua avó dizia ser uma tendência no mundo trouxa.
  — Nós temos visita, querido?
  A voz delicada, enquanto entendia do porque as pessoas diziam que Bartolomeu Savelov ser um homem delicado, aquele olhar que ele deu parecia de um homem completamente apaixonado.

  A Sra. Savelov tinha os olhos azuis brilhantes, os cabelos loiros ainda caindo por suas costas mesmo que alguns acinzentados aparecessem, ela era pequena como uma boneca, enquanto serviu o chá para , as palavras em inglês soaram da boca dele enquanto a mulher mais velha pegava a cesta e ia para o jardim externo.
  — Então, o que você quer...?
  — Seu vira-tempo emprestado, Sr. Savelov.
  — E quem disse...?
   então deu um sorriso malicioso, enquanto remexeu no chá, a mesma se enxergava ali, ninguém acreditaria que ela faria isso por alguém.
  — Se alguém dissesse que o senhor fez uma viagem no tempo não autorizada, como seria? O fato de que salvou sua soulmate da morte.
  O homem encarou ela enquanto apenas riu, uma risada tão suave e densa, os lábios cerrados numa careta, Eclia sempre tinha leis estritas, entretanto, a mesma pertencia que os seus habitantes fizessem suas próprias leis.
  — Você acha que pode me...?
  — Essa é uma palavra feia. Eu não quero atrapalhar a sua paz, e muito menos, fazer algo com a sua família, se você salvou ou não ela, não me interessa. Eu vim porque tenho o mesmo objetivo em mente. Minha soulmate morreu, e eu... Quero salvar ele como salvou a sua.
  — A magia tem um preço, garota.
  — Eu sei, e eu irei barganhar com ela.
  — E como acha que fará isso?
  — Do mesmo modo que você fez o mundo acredita que Ariana Dumbledore estava morta, Sr. Savelov, apesar de que... É injusto com os parentes dela, porém, eu entendo. Você e ela são soulmates, e pelo que vejo, Sr. Savelov está feliz.
  O homem tossiu, os lábios tensos, enquanto remexeu nos bolsos.
  — Meus...
  — Como eu disse, eu não tenho interesse em interferir na sua vida, Sr. Savelov, desde que não interfira nos meus planos, eu não irei dizer para ninguém o nosso segredinho... – soou clara, os lábios em um sorriso suave, mesmo que ela soubesse que poderia causar desastres, ela não podia deixar de tentar o passado que ele estava destinado – então, temos um acordo? Eu irei devolver após finalizar a minha tarefa.
  — Eu entendo a dor, criança, mas é...
   sorriu, enquanto encarou o anel que balançava em seu pescoço.
  — Eu disse que essas histórias de soulmates era uma besteira dos antigos, mas eu entendo agora que não é, Sr. Savelov. Então, por favor, me ajude.
  A corrente dourada, enquanto o homem mais velho a encarou.
  — Se lembre...
  — Coisas terríveis acontecem com bruxos que mexem no tempo.
  Ela apenas saiu, enquanto usou a chave de portal para Lago de Cáspio, as flores caindo das ao redor, e Ridley se recordava as palavras de seu pai sobre o tempo... Mexer com tempo era um pecado, compreendia tal pecado naquele momento como inevitável; sua alma seria marcada, e ao qual, se houvesse uma vida após aquela não houvesse renascimento ou perdão para si, Ridley não gostava da palavra, mas ela compreendia que estava transgredido uma das leis de Eclia.
  Mas, os humanos são egoístas, sabia que era egoísta, e por aquele motivo, ela entendia que não deveria ir, porém, ela era incapaz de não agir para salvar ele.
  Porém, ela não contava com aquela pessoa ali, Vittorio Di Stefano tinha os cabelos castanhos claros, enquanto estava no alto da árvore, os olhos castanhos escuros encarando ela, rapaz de idade próxima a sua parou a sua frente com a voz séria.
  — Você realmente quer... fazer isso?
  Soava de modo conotativo, enquanto o rapaz encarou, as mãos nas costas, e um sorriso lascivo, como ela odiava ele no passado, mas agora, as fagulhas que um dia teve era apenas cinzas desde que descobriu que Cedrico era sua alma perdida, aquele que deveria proteger.
  — Você vai precisar de ajuda. Um corpo não pode ser trazido por você, sozinha.
  — E o que você está fazendo aqui, Vittorio?
  — Tenho a sensação de que você está aprontando, e isto, é o meu departamento, Ridley. Então, você me permite...
  — Você quer ver se acha a sua soulmate? Certo?
  Vittorio sorriu de maneira ladina, os olhos escuros fixos nele, enquanto apenas ao mesmo tempo em que segurou as mechas dos cabelos dela.
  — Se você vai salvar sua soulmate, eu posso descobrir quem é a minha parceira, então, eu posso, ?

X

  Dizem que o tempo é uma ilusão, desceu as escadarias da velha mansão da Bruxa do Leste, os mitos antigos dizem que é o tempo era um abundante, e ao qual, os humanos desperdiçavam com mesquinharias, mas alguns diziam que é o tempo não era compreendido por ninguém.
   concordava que ninguém entendia o tempo, as vezes, questionava como seres como eles poderiam ser de tão irracionais quanto com o amor e o ódio? Às vezes, pensava que era um pouco individualista demais, porém, ela sabia que não poderia ficar de mãos atadas fingindo que não pode salvar ele como muitos fizeram.
  Ela não era o primeiro pecado, e não seria a última.
   Ridley ouviu os lamentos, alguns choros enquanto descia pela catacumba das Antiga Cidade Real, diziam as más línguas que bruxos das trevas viviam ali, outros diziam que seres selvagens eram seus habitantes, mas poucos conheciam os seus segredos, enquanto Vittorio a guiava para o pequeno portal ligada aos vilarejo de Hogsmede, atrás de si, Silas tinha aparência magra, mas alta, os ombros largos assim como os intensos olhos verdes.
  — Vocês, bruxos, são interessantes.
  — E você não é um bruxo?
  — Cansativo demais. Eu só quero aproveitar o máximo a vida, minha cara .
   ficou em silêncio, os lábios franzidos enquanto encarou as costas de Vittorio.
  — Desde quando você tem acesso a isso?
  — , você acha que esse é o único portal ilegal? Você não imagina o quanto as pessoas pagam para dar um passeio por Hogsmede no inverno.
  — Parece interessante. Poderei ir lá?
  Perguntou Silas, enquanto os dois deram de ombros, Vittorio tinha um ar malicioso, ao mesmo tempo em que suspirou.
  — Peguem na chave do portal.
  Assim que a pegaram, apareceram numa velha cabana, diziam que era uma das milhares de propriedades próximas a Hogsmede.
  — E como faremos? Qual o primeiro passo?
  — Que tal início do ano letivo?
  — Por favor, eu quero aproveitar um pouco a vida antes de morrer.
  — Vocês têm medo da morte?
  — Não, mas gostamos de aproveitar a vida, Sr. Di Stefano.
  Repuxou o fio, Silas a sua esquerda e Vittorio a sua direta, ambos altos demais pata ela, porém, Ridley apenas percebeu quando Vittorio entregou algo para ela, assim como para Silas.
  — Isto. E, isto. Isso vai impedir que percebam que somos menores de idade, porém, não podemos usar magias detectáveis. A sua sorte é que sou maior de idade.
  — Grande coisa.
  — Eu tenho 24 anos, cara.
  Revirou os olhos, enquanto ela tirou algo de sua bolsa, Vittorio se aproximou dela, como antes, ela teria sentindo algum hormônio humano correndo em suas veias, porém, depois de Cedrico, não existia nada de fagulhas por terceiros, mesmo que o desejo de possuir ainda estivesse correndo entre seus vasos sanguíneos, mas... Ela não sentia mais nenhuma necessidade de flerte naquele momento, ou ela estava amaldiçoado a ser uma freira para o resto da vida.
  Enquanto o tempo retornou.

Hogsmede, 15 de agosto de 1994.

  O calendário marcava 15 de agosto de 1994, encarou eventos, enquanto pensava em como fazer a troca, ao mesmo tempo em que pensava que não gostaria de contratempos, seria difícil entra em Hogwarts no início do ano letivo.
  — Silas, você quer viver como Cedrico pelos próximos meses?
  — , é um plano realístico, eu já estou quase dominando o modo como ele agir. E, se reparem, posso dizer que amadureci... O que acha dessa roupa?
  — Ele é um adolescente, Silas.
  — Ok, ok, ok. Srta. Ridley.
  Murmurou Silas em animação, não entendia os Doppelgangers, eram criaturas estranhas com uma aquela euforia pela morte, e pelo que Silas disse a morte dele foi rápida, mas dolorosa demais.
  — É mais seguro, do que ficamos nesse espaço de tempo, eu e Vittorio estamos provavelmente vadiando nesse momento, então, teríamos...
  — E como pretende manter ele morto?
  Silas era um rapaz curioso, enquanto encarava as vestes longas dos bruxos, a mesma suspirou, enquanto ele testava as roupas que Vittorio conseguiu no beco diagonal.
  — Não sei. Mas, eu realmente quero tirá-lo daqui o mais rápido possível.
  — Você deseja as lembranças dele até o dia da morte? Podemos fazer isso, eu posso duplicar as memórias dele e dá-las a você.
   suspirou, e observando Silas, aquele rapaz parecia vir com ideias mirabolantes demais, ao contrário dela, que estava com medo de que Cedrico Diggory não gostasse dela do mesmo jeito que ela gostava dele mesmo que as vezes achasse que não fosse o suficiente.
  — Perfeito!
  — , vamos ao Campeonato de Quadribol?
  — Arriscado demais.
  — Mas o seu Soulmate vai estar lá! Além disso, será prático fazemos a troca com ele...
  — Eu acho legal. Quero assistir o jogo, vamos, vamos, !
   revirou os olhos, garotos sempre seriam garotos, ao mesmo tempo em que encarou eles.
  — Ok, nós iremos. Vittorio?
  — Já sei como iremos. E, não se preocupe. Eu sei como podemos resolver isso.

18 de agosto de 1994.

  Amos Diggory ia com filho e os Wesley a sua frente em passos devagar demais, estava agitada com a possibilidade de algo dar errado em sua tentativa de salvar Diggory, e mantiveram uma distância segura do grande grupo, enquanto observavam Harry Potter de longe, Vittorio encarava a menina lado a lado que ela supôs ser a filha mais nova dos Wesley, Gina, porém os olhos presos nos cabelos castanhos de Hermione.
  Talvez o mero um interesse passageiro demais para mesmo que Hermione Granger fosse uma pessoa que preferia evitar, mas Vittorio pareceu desistir da ideia de uma aproximação da bruxa da Grifinória.
  O plano era perfeito, enquanto apenas respirou fundo, mas quase se esqueceu de não agir feito uma boba, mas lá estava ela sorrindo feito uma idiota quando o viu, era aquele tipo de conexão que os antigos bruxos falavam sobre o amor eterno em seu DNA, ao passo em que suspirou, talvez fosse uma péssima ideia, e pensava em retroceder em seu plano.
  — Pelo amor de Deus, dar para ouvir seus pensamentos, .
  — Calado. Você sabe o que fazer?
  — Mas é claro, não se preocupe.
   ajeitou a touca sobre sua cabeça, ao mesmo tempo em que ouvia as risadas altas, as pessoas se unindo em pequenos grupos, enquanto Vittorio ia a frente com Silas ao seu lado usando uma máscara que cobria uma parte de seu rosto, e boné seguindo em passos largos, e sendo discretos, e a aparência de Cedrico Diggory era bonita, ele deveria ser popular entre as meninas de Hogwarts, ao mesmo tempo em que ambos iam andando sendo ignorado pela maioria das pessoas que já estavam bêbadas, ou conversas afiadas de quem ganharia o jogo.
  — Pronto?
  — Sim.
   sentiu aquele formigamento enquanto o rapaz andava atrás do pai, Vittorio acelerou o passo, enquanto apenas bateu no ombro dele com cuidado, enquanto o rapaz virou, o pó branco caiu sobre sua face enquanto rapidamente as coisas de Cedrico Diggory eram dadas para Silas que fez um sinal para eles e partiu quando retirou o acesso de roupa, e jogou para .
  — Vamos, Cedrico!
  A voz de Amos soou, enquanto o filho era arrastado para uma barraca distante, sentiu aquele sentimento estranho ao encarar a face dele, a eletricidade entre os corpos.
  Era ele.
  Seu Cedrico.
  — Eu posso assistir o campeonato mundial, certo?
  — Vai.
  — Você não vem?
  — Assim que terminar o jogo, devemos ir embora daqui, Vittorio, o mais rápido possível, entendeu?
  — E você está certa. Eu juro que tragos alguns sovineis!
  Ele saiu da barraca, enquanto tocou os cabelos dele, e se aproximou.
  — Eu espero que você me perdoe.
  Ela se deitou ao lado, enquanto a magia ancestral os ligava para sempre, os fios do destino de uma maneira que a verdade não dita pelos antigos que os Eclianos eram apaixonados demais por seus parceiros.
  Eles sacrificariam tudo e todos para proteger quem está em seu coração.

X

  Ele não tinha qualquer interesse em Quadribol naquele momento, desde o momento que seus olhos e o dela se encontraram rapidamente, ele sentiu um comichão.
  Vittorio Di Stefano apenas encarou ela, a garota de cabelos castanhos, e tinha os olhos em tons de castanho, enquanto seguiu ela pela arquibancadas e observava ela de longe, a roupa quente enquanto pensava no frio de agosto em que os bruxos do exterior se dispunha a ficar, porém, ele gostava das excentricidades deles, até aquele momento.
  Ele amaria tudo por ela.
  Era ela? Sua soulmate? A pessoa destinada pelo fio dos destinos como as histórias dos antigos homens, ao mesmo tempo em que ela quase caiu, antes que pudesse pensar, apenas reagiu, os olhos se encontraram com as suas orbes castanhas das dela, ao mesmo tempo em que sua voz soou baixa.
  — Você está bem?
  Parecia que ela havia ficado sem palavras, a menina engoliu a seco, enquanto Vittorio se afastou, o vinco em sua testa, enquanto a sensação de queimação em seu estômago aumentava, o toque em sua pele, enquanto imaginava o velho Deus do Casamento brincando com seu destino. Era isso que sentiu ao tocar em Cedrico pela primeira vez? Aquela sensação de preenchimento... Enquanto apenas abriu seu sorriso mais sincero.
  — Tome mais cuidado, mocinha. Você pode acabar encontrando caras maus por aqui?
  Vittorio era um deles, um cara mal que gostava de brincar com terceiros, de tocar nas partes íntimas, de provocar a queimação nos outros, mas aquela menina seria a sua grande ruína.
  Porque ele queria brincar com fogo, ao mesmo tempo em que tossiu para afastar tais pensamentos de si, aos 17 anos, Vittorio Di Stefano foi enlaçado por alguém.
  — O-obrigada. Você...?
  Antes que saísse, ao menos, outrora tomasse os lábios dela para si, e comentasse o pecado de sentir o gosto dos lábios dela.
  — Vittorio Di Stefano. Prazer, e o seu... Mocinha?
  — Hermione. Hermione Granger.
  — O prazer é todo meu, Srta. Granger.
  Enquanto beijou a pele dela, o cheiro de menta entre os dedos dela, enquanto apenas se curvou como um cavalheiro que ele não deveria ser.
  — Até algum dia, Srta. Granger. Eu espero muito vê-la... De novo – seus olhos desceram para as mãos dela, enquanto a mesma tinha um livro de bolso escondido em suas vestes, apenas se aproximou ao ajeitar o cachecol em verdes em seu corpo —Se algum tiver interesse, vá a Eclia, lá tem os livros mais interessantes do mundo.
  Sorriu animado, enquanto se afastou dela, ao mesmo tempo em que encarou o relógio.
  O Quadribol havia perdido a batalha pela beleza de Hermione Granger.

Mansão Di Stefano.
Dezembro, 1995.

  — Mestre Vittorio.
  Vittorio parou as mãos sobre o piano, uma atividade que ocupou sua mente no meio do ano, impedindo assim que visitasse frequentemente Hogsmede atrás de Granger, ao qual, ela provavelmente havia esquecido ele desde seu encontro destinado no Verão de 1994.
  — O que houve?
  — Mestre Vincenzo teve pesadelos de novo.
  Obviamente que ele teria durante toda a sua vida mesmo com a modificação de suas memórias, Vittorio se levantou e foi até o quarto de seu mais novo irmão, desde que decidira dar seu nome a nova vida de Cedrico Diggory em consideração a , a garota havia prometido ajudá-lo com Granger quando fosse a hora, ao menos, desde que ele nomeou e colocou em sua árvore genealógica como Vincenzo Cedrico Di Stefano, seu irmão mais novo e filho de um caso conjugal de seu falecido pai, as pessoas não comentariam já que os Di Stefano eram depravados, porém, seu único pensamento era quando poderia ver Hermione de novo.
  Se ele fosse apressado demais assustaria a bruxa de nome Granger, suspirou, enquanto Cedrico já era um homem feito, desde a sua morte em 24 de junho, havia dito que era um dos efeitos do tempo, eles não modificaram o tempo, houve um preço para isso assim como para qualquer preço para manter a linha atual.
  Cedrico Diggory morreu, e não havia qualquer contestação disso desde que Silas tomara uma parte dele consigo, e mesmo após a morte, ninguém saberia já que o corpo de Silas não voltaria ao original.
  — Vince. Você está bem?
  Perguntou, se sentando, gostava da ideia de não ser o único Di Stefano vivo desde que seu pai morrera.
  — Eu estou bem, Niki exagerou, irmão.
  — Você quer dar um passeio? Talvez alivie um pouco a tensão.
  — Daqueles que você vai a Hogsmede? Ainda vai ser preso por sair tanto de Eclia.
  — Oh, você está preocupado comigo. Como se você não fosse comigo para comprar algo para ?
  — Ela já está de férias...?
  — Dentro de dois dias, ela deve passar o Natal com você. Saudade dela, irmãozinho? Quanto amor, tão lindo. Mas, vamos?
  Cedrico se tornou seu irmão mais novo que estudava em casa assim como Vittorio quando seu pai era vivo, ao qual, ninguém questionaria porque Alexandre Di Stefano era um cara de temperamento estranho já que mantinha seus filhos dentro dos domínios de sua propriedade.
  — Vamos?

CONTINUA...



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