The Party Never Die 2 - The Party's Just Begun

Escrito por Denise Ferreira | Revisada por Larissa Martins

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  Estava um lindo dia para passear, mas é uma pena que eu vou trabalhar. Até que o gerente de onde trabalho me liga, dizendo que estou de folga nesse fim de semana, na hora eu agradeço. Para aproveitar esse dia gostoso, chamo as minhas amigas Andreza e Bruna para bater perna, e elas aceitam na hora, tentei chamar as outras duas, mas vão ter que trabalhar.
  Então, nós fomos passear pelas ruas de Londres, conversando e rindo muito. Até paramos numa lanchonete para por alguma coisa no estômago e descansar um pouco.

  - Que bom que seu gerente te deu folga. – disse Bruna.
  - Também, ela rala pra caramba. – disse Andreza.
  - É verdade. – disse Bruna.
  - Pelo menos ele te dá valor e reconhece o seu trabalho. – disse Andreza.
  - É mesmo. – eu concordo.
  - Mas é uma pena que seu amigo não vai te ver para entrar de graça. – disse Bruna.
  - Quem? O Tom? - eu disse.
  - É. – disse Bruna.
  - Não se preocupe, ele também é amigo do segurança. – eu disse.
  - Sério? – disseram as duas e começam a rir.
  - É. De tanto encher o saco dos seguranças, pegou amizade. - eu disse.
  - Eu estou vendo que esse cara é uma comédia. – disse Andreza.
  - Põe comédia nisso. É porque vocês não viram quando ele junta com o amigo dele, Max. – eu disse.
  - É engraçado? - disse Bruna.
  - Engraçado? Eles tocam o maior terror, isso sim. Aqueles dois são atentados. - eu disse.
  - E esse tal Max é bonitinho? - disse Andreza.
  - Bonitinho? Max? Magina... - eu disse.
  - Por que você está falando isso? – disse Bruna.
  - Meniiiinaaa, o Max é um monumento!! Ele é muito lindo. Só de ele chegar num lugar, as meninas já caem matando. – eu disse.
  - Jura? - disse Andreza.
  - É verdade. No começo, fiquei muito interessada nele, mas quando ficamos amigos pensei bem... Fez bem eu não ficar com ele, pois ficaria chato depois de olhar para a cara dele. - eu disse.
  - Você é frouxa, isso sim. – disse Andreza.
  - Eu, frouxa? - eu disse.
  - É, você é uma frouxa, uma idiota. Deixou um... Monumento escapar desse jeito. – disse Andreza.
  - Ah gente... Nessas partes sou meio tímida. – eu disse.
  - Tímida? Sei... – disse Bruna.
  - Sou sim, tá?! – eu disse.
  - Vamos fingir que acreditamos. – disse Andreza.
  - Você pegaria ele, Drê? - disse Bruna.
  - Vixe! Fazia loucuras com ele. – disse Andreza.
  - Uuuuuui!! - disse Bruna.
  - Sua danadiiinhaaaa! - eu disse.
  - Andreza pondo as suas garras pra fora. – disse Bruna.
  - Miau! - eu disse.
  - Vocês são tão bestas. – disse Andreza.
  - Somos gente boa. – disse Bruna.
  - Anda com a gente que você passa de ano. – eu disse.
  - Loucas! - disse Andreza.
  - Ih... Já tá dando a nossa hora, vamos indo? - disse Bruna.
  - Vamos. – eu disse.

  Então, a gente paga a conta e saímos da lanchonete. Quando pensamos em sair do local, alguém aperta a minha cintura. Ao olhar para trás, era o Tom com aquele sorriso largo, depois nos abraçamos.

  - E aí, mulher?! O que está fazendo aqui? - disse Tom.
  - Vim passear um pouco. – eu respondo.
  - E você vai trabalhar hoje?
  - Não.
  - Ah... Hoje que eu pensei em entrar de graça.
  - Engraçadinho.
  - E quem são vocês?
  - Bem... Essas são Bruna e Andreza. Meninas, esse é o Tom.
  - É um prazer conhecer vocês, meninas.
  - Dizemos o mesmo. – disse Andreza.
  - Não é só você que está acompanhada, queridinha. – disse Tom.
  - Como assim? - eu disse.
  - Eu vim com os caras comprar bebidas. - disse Tom.
  - Não acredito nisso. – eu disse.
  - É. A gente estava pensando em fazer uma festa, sabe?
  - Hum... A sua namorada sabe?!
  - A Kels? Sabe...
  - Me engana que eu gosto...

  Enquanto a gente conversava, apareceram os acompanhantes do Tom: Max e Nathan.

  - Poxa, cara! Onde estava? A gente estava te procurando. – disse Nathan.
  - Digo o mesmo. – disse Tom.
  - Ah, oi, Dê. – disse Nathan.
  - Oi, Nath! - eu disse.

  Nathan me cumprimenta na maior educação, Max não fala nada, apenas me abraça e me levanta.

  - Seu maluco! - eu disse rindo.
  - Tô com saudades de você, gatinha. – disse Max.
  - Saudades? Sei...
  - Tava sim, meu bombonzinho.
  - Bombonzinho o cacete! Não me constrange.
  - Vocês devem ser as amigas dela? – disse Nathan.
  - Somos sim. – disse Andreza.
  - Meninas, esses são Max e Nathan. E meninos, essas são Andreza e Bruna. – eu disse.

  Então, eles simplesmente se cumprimentam, mas, durante esse tempinho, Tom e eu percebemos que rolou um certo... Clima entre eles. Não falamos nada, só observamos a “zuera”.

  - Então, vocês vieram pra cá para comprar bebidas? – eu disse, quebrando o clima.
  - Queremos fazer uma festa. – disse Max.
  - Não vai beber demais, ok? – eu disse.
  - Por que você está falando isso? – disse Max.
  - Não vão fazer merda, ou ficar de coma alcoólico. – eu disse.
  - É isso que falei para eles. – disse Nathan.
  - Você está falando isso porque é um careta. – disse Tom.
  - Você perde os melhores momentos. – disse Max.
  - Não liga para o que eles falam. Faz bem você assim. – eu disse.
  - Puxa saco!! - disse Max.
  - Bebum! - eu disse.
  - Bem que você poderia fazer festa hoje, Tommy. - disse Max.
  - É verdade. Aproveita que a Dê está de folga. – disse Tom.
  - O quê? Você está de folga hoje? – disse Nathan.
  - Tô. – eu respondo.
  - Pronto! Faz hoje! - disse Max.
  - Ai, esses caras... – eu disse rindo.
  - Qual é! Temos que parir uma festa. – disse Tom.
  - Seus loucos.
  - Fala que vai, Denise. – disse Max.
  - Por favor... – disse Tom fazendo biquinho.
  - Ah, tá bom. Eu vou.
  - Aeee!! – gritam eles e nós três caímos na risada.
  - Por isso que te amo, gatinha. – disse Tom.
  - E vocês estão convidadas. – disse Max.
  - Claro que tem que convidar elas, pois seria chato chamar só a Dê e não chamar elas. - disse Nathan.
  - Isso é verdade. Por isso que te amo, Nath. – eu disse abraçando ele.
  - Começou a melação... – disse Max revirando os olhos.
  - Hey! Que isso?! Eu que sou o seu “irmão” e não ele!! - reclama Tom.
  - Tadinho! Também te amo... E também te amo, careca. – eu disse.
  - Ah... Sua linda. – disse Max me abraçando.
  - Então, está tudo combinado, né?! - disse Tom.
  - Isso. Eu vou e levo elas. – eu disse.
  - Beleza! - disse Tom.

  Então, nós combinamos o horário da tal festa e nos despedimos. Logo depois de tudo isso, eu recebo uma mensagem de texto, era do Tom escrito:

“É impressão minha ou rolou o clima entre eles?”

  Eu começo a rir e respondo:

“Caramba, até nisso pensamos iguais? *lol*
Fazer essa tal festa foi a melhor coisa que você pensou. Vamos causar!!!”

  E logo, ele responde:

“É isso aí, maninha!!”

  Chegando em casa, elas ficaram muito empolgadas com a tal festa.

  - Depois de tanto tempo morando aqui, fomos convidadas a uma festa. – disse Andreza.
  - Que legal!!! Vamos a uma festa! – disse Bruna toda empolgada.
  - Estão muito empolgadinhas, hein?! - eu disse.
  - E você está com ciúmes. – disse Andreza.
  - Tô nada! Só estou estranhando a alegria de vocês. – eu disse.
  - Hum... Sei... – disse Bruna.
  - Bem que você falou, aquele Max é um monumento! - disse Andreza.
  - Gamou! - disse Bruna rindo.
  - Falo que o careca arrebenta os corações. – eu disse.
  - Não pode falar nada, Bruna. Vi como olhava para o Nathan. – disse Andreza.
  - Tava olhando normal. – disse Bruna.
  - Fala alguma coisa, Denise?! - disse Andreza.
  - Falo nada, só observo a “zuera”. – eu disse levantando as mãos.
  - Idiota! - disse Bruna.
  - Sem graça! - disse Andreza.
  - Vocês tão todas empolgadas, né?! Pois também eu estou bastante empolgada para essa festa. – eu disse.
  - É isso aí. – disse Bruna e fazemos o hi-5.
  - E por que você está empolgada?
  - Porque... É a primeira vez que vamos a uma festa juntas. – eu disse.
  - É verdade. – disse Andreza.
  - E quero que seja A festa. – disse Bruna.
  - Também quero. – disse Andreza.
  - Vamos causar naquela festa. – eu disse.
  - Vamos mesmo. – disse Bruna.

  Então, começamos a preparar tudo pra que na hora não dar tudo errado. Até que a Karol chega e desconfia da nossa alegria. Contamos o motivo e ela entende.
  - Bem que eu queria ir, mas estou tão ocupada... – disse Karol.
  - Por que você voltou? - pergunta Andreza.
  - É que vim pegar algumas coisas que a “djabo” esqueceu. – responde Karol.
  - Ah... – disse Andreza.
  - Se divirtam por mim, meninas. – disse Karol.
  - Pode deixar. – disse Bruna.
  - E juízo, hein?! - disse Karol.
  - Isso a gente tem. – eu disse.
  - Humph... Duvido! – disse Karol rindo.

  Depois, ela foi embora e a gente não para de falar de como vai ser a festa.

  - Estou tão ansiosa pela festa. Será que vai ser legal? – disse Bruna.
  - Com aqueles malucos não tem como ser chata. – eu disse.
  - Será que vamos nos dar bem? - disse Andreza.
  - Acho que sim, eles são “gente boa”. - eu disse.
  - Mas eles são mesmo? – disse Bruna.
  - São sim. Um pouco malucos, mas eles são legais. – eu disse.
  - Do jeito que você gosta, né?! - disse Andreza.
  - Eu adoro eles. Teve uma vez, eles improvisaram uma mini festa, só pra beber mesmo. Nunca me diverti tanto. Eles são daquelas pessoas que te deixam a vontade, fora que eles são uns amores de pessoas. Sem exceção. – eu disse.
  - Percebe-se. – disse Andreza.
  - E como é cada um deles? – disse Bruna.
  - Bem, como começar... O Tom é daquele jeito que vocês viram mesmo, meio maluquinho, mas ele é legal. Falam que ele é minha versão masculina.
  - Vocês parecem irmãos gêmeos. – disse Bruna.
  - Dá pra ver que vocês se dão muito bem. – disse Andreza.
  - Foi amizade à primeira vista. – eu disse.
  - Deu pra ver. – disse Bruna.
  - A namorada dele é outra louca, mas adoro ela. – eu disse.
  - É a tal Kelsey? - disse Andreza.
  - É. - eu confirmo.
  - Já imagino vocês juntas... – disse Bruna.
  - O Max tem pinta de mulherengo, meio bad boy, mas é uma besta ambulante, mas ele é legal... - eu disse.
  - E como é lindo... – disse Andreza.
  - Mas quando junta com o Tom, sai de baixo! Tocam o maior terror por onde passam, aqueles atentados. Teve um dia, eles começaram a tacar ovos e farinha de trigo em todo mundo. Até eu fui alvo. Tudo culpa daqueles dois. – eu disse.
  - Meu Deus! Como são atentados... – disse Bruna.
  - O Nathan é o mais neutro da turma, parece o “pai” dos meninos. Mas quando é pra ser atentado... SAI DE BAIXO! Teve uma vez que não sei o que deu nele, ele tava tão atentado que ninguém aguentava, e quando me juntei com ele, não prestou. Só sei que o Tom e o Max sofreram na nossa mão. – eu disse.
  - Mas só moram os três? – disse Andreza.
  - Não. Tem mais dois. – eu respondo.
  - Jura? – disse Andreza.
  - Sim. Tem o Siva, ele dá pinta de ator indiano, mas ele é super gente boa. Ele é super carismático e simpático. Ele sempre me pede pra ensinar a dançar e eu ensino. – eu disse.
  - Mas ele é indiano mesmo? - disse Bruna.
  - Não, ele é irlandês. O pai dele era de outro país, não lembro o nome. Ele tem namorada, ela é bem diferente da Kelsey. É mais na dela, mas ela é legal. – eu disse.
  - E tem mais um, né?! – disse Andreza.
  - Ah sim, tem o Jay. Ele é um amor de pessoa, mas um pouco atentado. – eu disse.
  - É impressão minha ou só de falar dele, seus olhos brilharam? – disse Bruna.
  - Tá apaixonada... – disse Andreza morrendo de rir.
  - Então é por isso que não fez questão de pegar o Max, tinha outro alvo!! - disse Bruna.
  - Suas engraçadinhas! Não é nada disso o que vocês estão pensando, sou amiga dele como sou dos outros. – eu disse.
  - Amigos? Sei... – disse Bruna.
  - Só de pensar nele, já suspira... – disse Andreza.
  - Que bonitinha! Tá amando... – disse Bruna.
  - Vocês duas são muito engraçadinhas. – eu disse.
  - Mudando de assunto... Como ele é? – disse Andreza.
  - Ah... Ele é muito tímido, desajeitadão, mas ele é muito legal, maluquinho, às vezes atentado, nerd, mas também é fofo. – eu disse.
  - Estamos querendo saber fisicamente, sua louca. – disse Bruna.
  - Ah tá. Ele é alto, tem olhos azuis, cabelos cacheados... Ele tem uma carinha angelical, mas disso ele não tem nada. - eu disse.
  - É disso que você gosta, né?! - disse Bruna.
  - Sua danaaaaaaaaaaaaaaaaaada! – disse Andreza.
  - Vocês estão me constrangendo, sabiam? – eu disse toda sem graça.
  - Mas... Por curiosidade, vocês já se pegaram? – disse Bruna.
  - Não. – eu disse.
  - Está mentindo!! - dizem as duas ao mesmo tempo.
  - Eu mentindo? - eu disse.
  - É! – disse Andreza.
  - Larga de ser mentirosa, assume que já pegou ele. – disse Bruna.
  - A gente não se pegou, fim da história! - eu disse, querendo dar risada da reação das duas.
  - Você está escondendo o jogo, fala logo! – disse Andreza, querendo me enforcar.
  - Ah... – eu disse.
  - Isso é um “sim”? – disse Bruna.
  - Ah tá... Já nos pegamos algumas vezes. – eu disse me rendendo.
  - Aêê garota! Gostei de ver! - disse Bruna.
  - Ai, que vergonha! – eu digo toda sem graça.
  - E como foi? – disse Andreza.
  - Foi bom. – eu disse, não querendo dar detalhes.
  - Tá mentindo. - disse Andreza.
  - Tá bom!! Foi muito bom, maravilhoso!! – eu disse.
  - E ele tem pegada boa? – disse Bruna.
  - Pior que tem... – eu digo, colocando a mão do rosto.
  - Aí sim, dou valor! - disse Andreza.
  - Vocês me matam de vergonha. – eu disse.
  - Larga disso, menina! – disse Bruna.
  - Como diz a Karol: “Larga de ‘bestagem’, criatura”! – disse Andreza e começamos a rir.
  - Mas ele é legal, vocês vão gostar dele. Lembro que teve uma vez que ele me fez assistir Avatar. Estava até legal, mas dormi no meio do filme e nem vi o final. Até aí, tudo bem. Depois, vi pessoal rindo e zoando com a minha cara, não entendi o motivo. Eles não falaram nada, mas a Kelsey me mostra uma foto no celular, era eu e ele dormindo abraçados, nem senti o peso dele, pois dormi como uma pedra. Como eu quis matar aqueles caras e essa zoação a semana toda. Até me apelidaram de Neytiri. – eu disse.
  - Nossa! Como eles são terríveis! – disse Bruna, rindo.
  - Põe terríveis nisso. – eu disse.
  - São tudo bando de atentados, isso sim. – disse Andreza.
  - Cadê a foto? Quero ver... – disse Bruna.
  - Também quero ver. – disse Andreza.
  - Ih... Eu não tenho. – eu disse.
  - É mentira! Você não quer mostrar!! – disse Andreza.
  - É verdade, meninas. Eu não tenho a foto. Só eles... Para me atazanar. – eu disse.
  - Ela está falando a verdade. – disse Bruna.
  - É. Mas vamos pedir para que eles mostrem para gente! – disse Andreza.
  - Ah não... – eu disse.
  - Tá lascada na nossa mão! - disse Bruna.
  - Mas ele é bonitinho, né?! - disse Andreza.
  - Ele é uma gracinha... – eu disse.
  - Awww... – disse Andreza.
  - Ah, o amor... – disse Bruna.
  - Suas bestas! Mas... Resumindo: vocês vão gostar bastante deles, já que estão de olho em dois. – eu disse.
  - Ai Denise, você é tão sem graça... - disse Andreza.
  - To falando a verdade. – eu disse.
  - E você também está de olho em um! - disse Bruna. - E deu até uma “pegadinha”.
  - Ah... Dá um tempo! – eu disse.
  - Tá vendo! Pimenta nos olhos dos outros é refresco, né?! - disse Andreza.
  - Sua danadiinhaa! - disse Bruna.
  - Suas idiotas! - eu disse toda sem jeito.
  - Vamos parar de falar e vamos nos preparar pra festa. – disse Andreza.
  - Vamos. – disse Bruna.
  - Vamos causar naquela porra!! - eu disse.
  - É assim que se fala, amiga!! – disse Andreza.

  Então, nós começamos a nos preparar para o grande momento. Escolhemos as nossas roupas: Andreza opta por um visual sensual, mas ao mesmo tempo romântico. Eu e Bruna optamos por um visual simples, mas ao mesmo tempo casual. Fiz as maquiagens delas e a minha também, deixamos um bilhete pra Karol que a qualquer momento podemos ligar ou qualquer coisa ela liga para gente, e que chegaremos um pouco tarde em casa. Pressinto que a festa vai ser boa... Muito boa!!
  Como eu sei onde eles moram é mais ou menos perto onde moramos fomos a pé, as meninas reclamam um pouco, mas no fim, foram andando. Depois de mais ou menos 30 minutos, nós chegamos a casa deles, ficamos com enorme frio na barriga, mas fomos com a cara e a coragem. Estava a maior “sonzera” que dava para ouvir na rua, as meninas ficaram com dúvida se era lá mesmo, eu falo que sim e fomos entrando direto, sem apertar a campainha. Quando entramos, todos os convidados ficaram olhando para gente e a nossa cara queimava de vergonha, as primeiras pessoas a nos receber foram a Kelsey e Nareesha, namorada do Siva. Eu as cumprimento e as apresento para as minhas amigas.

  - Muito prazer em conhecer vocês. – disse Nareesha.
  - Dizemos o mesmo. – disse Bruna.
  - Pensamos que não vinha mais. A gente pensou que o seu patrão te ligou na última hora. – disse Kelsey.
  - Vocês sabem como são as mulheres, né?! Demoram tanto para se arrumar... – eu disse.
  - É verdade. – disse Andreza.
  - Mas vocês arrasaram!! – disse Kelsey.
  - Obrigada. – disse Andreza toda sem jeito.
  - Vão entrando, meninas. Fiquem a vontade. – disse Nareesha.
  - E mais uma vez, bem vindas. – disse Kelsey.
  - Obrigada. – disse Bruna.
  - E cadê os meninos? - eu pergunto.
  - Estão na cozinha tentando fazer bebidas. – disse Nareesha.
  - Amadores. – eu disse e as meninas começam a rir.
  - Posso fazer uma pergunta? - disse Andreza.
  - Pode. – disse Kelsey.
  - Por um acaso, vocês tem alguma foto da Dê dormindo? - disse Andreza.
  - Andreza, você me paga!! – eu digo entre os dentes.
  - Ah... Temos sim. Mas por quê? - disse Kelsey.
  - É porque contei a história. – eu disse totalmente sem jeito.
  - Ah, tá no celular do Tom. – disse Kelsey.
  - Ufa! – digo aliviada.
  - Mas eu vou lá pegar, esperem um minuto. – disse Kelsey.
  - Não! – eu disse.
  - Falei que você estava lascada na nossa mão. – disse Bruna.
  - Vocês me pagam! - eu disse a elas.

  Depois de alguns minutinhos, Kelsey chega com o celular do namorado e mostra a tal foto para as meninas. Minha cara começa a queimar e a Nareesha não aguenta de rir da cena.

  - Não é lindinha essa foto? - disse Kelsey.
  - Aaawww... Que foto fofa. – disse Bruna.
  - Formam um lindo casal. – disse Nareesha.
  - Pior que é verdade. Muito linda essa foto. – disse Andreza.
  - Muito lindinhos juntos. – disse Bruna.
  - Que vergonha! Vocês me pagam. – eu disse.
  - Se eu fosse você, investiria, afinal, ele não é de se jogar fora. – disse Andreza.
  - É verdade. – disse Bruna.
  - Fiquem quietas vocês duas!! - eu disse e Kelsey e Nareesha começam a rir.
  - Ouve as suas amigas, Denise. Talvez elas possam ter razão. – disse Nareesha.
  - Até tu, Naree?! – eu disse. – Por um acaso, vocês não repararam nada no Max e no Nathan?
  - Não... – disse Nareesha.
  - Também não... – disse Kelsey. - Só vi que eles estavam um pouco preocupados com que roupa iam usar.
  - Ah... – eu disse.
  - Por que essa pergunta? - disse Nareesha, sem entender nada.
  - Isso tem um motivo. – eu disse.
  - Como assim? - disse Kelsey.
  - Eles estavam todos preocupados com o visual eu sei o porquê... É por causa delas!! - eu disse.
  - Como? – disseram Kelsey e Nareesha.
  - Está nos falando é que... As meninas que eles conheceram com o Tom eram elas? – disse Kelsey.
  - Exatamente. – eu disse.
  - Que babado!!! - disse Kelsey.
  - Agora que me toquei, vi que eles estavam horas procurando roupa. – disse Nareesha. -Meninas, vocês se deram bem.
  - Também acho. – eu disse.
  - Denise, você nos paga! - disse Andreza.
  - Eles estão demorando muito, Kels e eu vamos ver o que eles estão aprontando e já voltamos. – disse Nareesha.
  - Ok. – eu disse.

  Então, a dupla dinâmica sai a procura deles. Depois, Andreza e Bruna me olham querendo me matar.

  - Por que você fez isso? - disse Bruna.
  - Não fiz nada... – eu disse.
  - To com vergonha. Você nos constrangeu, Dê. – disse Andreza.
  - Calma, só disse a verdade. – eu disse.
  - A verdade? Tá bom... – disse Andreza.
  - Aliás... Aquele da foto é o tal Jay? - disse Bruna.
  - É. - eu respondo.
  - Caraaaca! O cara é muito gatinho. Menina, você tirou a sorte grande. – disse Andreza.
  - Verdade. E se eu fosse você, agarraria ele de uma vez. – disse Bruna.
  - Estão exagerando. Por mais que rolou algo entre a gente, somos... Amigos, nada demais. – eu disse.
  - Amigos? Pra quem dormiu agarradinha com aquele gato e falar que é apenas... Amigos? Conta outra! - disse Andreza.
  - Denise, você está perdendo tempo. – disse Bruna.
  - Está mesmo. – disse Andreza.
  - Calem a boca vocês duas!! - eu disse e as duas começam a rir.

  Depois de alguns minutos, chegam Tom e Siva. Quando me viram, foram logo me abraçar. Esses meninos são muito fofos mesmo, por isso que amo eles!

  - Cara, você veio mesmo?! - disse Tom, todo alegre.
  - Claro! - eu disse.
  - Ele me disse que hoje é sua folga. – disse Siva.
  - Graças a Deus, Seev! Estava ficando quase louca naquele lugar. – eu disse.

  Enquanto rolava a nossa conversa, eu apresento o Seev para as meninas.

  - Bem vindas à bagunça. - disse Siva.
  - Valeu. – disse Andreza.
  - Fiquei sabendo que a Kels mostrou uma foto para vocês. – disse Tom.
  - Que foto? – eu disse. – Ah... A foto.
  - O que vocês acharam da foto? - disse Siva.
  - Muito fofa aquela foto. – disse Bruna.
  - Tá vendo, Denny. Elas gostaram. – disse Siva.
  - Eles formam um casal tão fofo. - disse Andreza.
  - Tá vendo, até as suas amigas concordam com a gente. – disse Tom.
  - Vou matar vocês dois! Saiam daqui!! – eu disse e eles caem na risada.
  - Não fique assim, a gente te ama. – disse Siva.
  - Me ama? Sei... – eu disse.
  - Vamos aqui e se quiserem bebidas podem ir na cozinha. – disse Tom.
  - Ok. – disse Andreza.

  Depois que os dois saem, as duas não aguentam de dar risada da minha cara.

  - Vocês ainda me pagam, suas quengas! – eu disse.
  - Que isso, Dê?! A gente te ama. – disse Bruna.
  - Vou fingir que acredito... – eu disse.
  - Bem que você falou: eles são legais. – disse Andreza.
  - Gostei deles. – disse Bruna.
  - Sabia que vocês iam adorar eles. – eu disse.

  Depois chegam Max e Nathan. Eles me cumprimentam e quando eles foram cumprimentar elas, não sabiam o que fazer, eles ficaram sem graça... E elas também. Por que o Tom não estava nesse momento, a gente ia aloprar tanto...

  - Pensei que não ia vim mais. – disse Max.
  - Calma, eu demorei, mas estou aqui, tá legal. – eu disse.
  - Bom saber. – disse Nathan.
  - Eu sei porque ficaram assim... - eu disse.

  Os dois ficaram pálidos, e as meninas também.

  - É porque... Eu agito a festa, né?! – eu disse.
  - Isso é verdade. – disse Nathan.
  - Concordo... Neytiri. – disse Max.
  - Vai pro inferno, seu idiota! - eu disse, dando um soco no ombro dele.
  - Nem lembrava desse apelido. – disse Nathan rindo.
  - Vocês estão na minha lista negra, seus safados! – eu disse.
  - Meninas, vocês viram a foto? – disse Max.
  - Ah, vimos sim. E achamos muito fofo. – disse Andreza.
  - Andreza, fica quieta!!! - eu disse.
  - Tá, parei. – disse Andreza com ar de riso.
  - Não fala assim com a sua amiga, ela tem razão. - disse Max, colocando o braço em volta da Andreza.
  - Vocês estão perdendo tempo. – disse Nathan.
  - Vou pegar vocês de porrada, isso sim! Já basta o Tom e o Siva me enchendo o saco, agora vocês. – eu disse.
  - Estão falando porque é verdade. – disse Bruna.
  - Bruna!! - eu disse.
  - Tá, parei! - disse Bruna, rindo.
  - Você é uma comédia, Dê. – disse Nathan.
  - A gente vai dar uma saidinha e depois voltamos. – disse Max.
  - OK. Depois quero ter uma conversinha muito séria com vocês. – eu disse.
  - Tá bem. – disse Nathan.

  Eles saem e as meninas ficam com ar de suspiro quando os viram. Só olhei para cara delas com ar maroto.

  - O que é agora? – disse Andreza.
  - Só estou olhando pra cara de vocês. Não pode? – eu disse.
  - O que tem? – disse.
  - Sinto o clima no ar... – eu disse.
  - Sua sem graça. – disse Bruna.
  - E vocês aquietem as suas “piriquitas”, suas danaaaaadas!! - eu disse.
  - Está falando assim porque você não viu o seu namoradinho. – disse Bruna.
  - É! - disse Andreza.
  - Já falei umas 500 vezes: ele não é meu namorado! - eu disse.
  - Claro! Ele é seu “peguete”, não adianta negar! - disse Andreza.
  - “Peguete”? - eu disse e elas olham pra minha cara. – Hum... Talvez, mas ainda somos amigos.
  - Pare de se enganar, amada! Dá pra ver que vocês se gostam. Deu pra ver quando você foi falar dele, seus olhos brilharam. – disse Andreza.
  - Verdade, Dre. – disse Bruna.
  - Você só concorda, né, mocinha?! - eu disse.
  - Lógico, Dê. Ela tá certa. Se eu fosse você, investia, vai que dá certo?! – disse Bruna.
  - Hum... – eu disse.
  - Que significa esse “hum”? - disse Andreza.
  - Não significa nada. – eu disse e as duas caem na risada.

  Fico meio pensativa com o que elas estavam falando. Logo em seguida, Tom aparece com três copos de bebidas para gente.

  - Valeu, maninho! – eu disse.
  - Mas se quiserem mais, como disse, vocês podem ir na cozinha. Ou então, pede pra Denise pegar para vocês, ela sabe o caminho. – disse Tom.
  - Tudo bem. – disse Andreza.
  - Dê, você não está sentindo falta de alguém? - disse Tom com uma carinha marota.
  - Puta que pariu! Vocês tiraram o dia para me atazanar! - eu disse.
  - De hoje não passa, maninha!! – disse Tom.
  - Engraçadinho. – eu disse.
  - Ahá! Ficou vermelha!! - disse Tom, rindo da minha cara. – Mas, meninas, qualquer coisa eu volto. Ou então peço pro Max e o Nathan servir vocês.
  - O quê?! – disseram Andreza e Bruna, enquanto nós dois caímos na risada.
  - Ahá! Ficaram vermelhas!! - eu disse rindo pra caramba.
  - Vocês são sem graça, hein?! - disse Bruna.
  - Não é à toa que somos “irmãos gêmeos”! - eu disse.
  - Isso aí! – disse Tom e fizemos o hi-5. - Já volto.

  Então, ele sai para falar com os convidados da festa e ficar um pouco com a sua namorada, enquanto isso, eu e minhas amigas estávamos nos divertindo e rindo. Teve um momento que Kelsey e Nareesha se juntaram a nós, começamos a rir, conversar e elas até tiraram sarro da minha cara. Como queria matar aquelas loucas! Depois, começou a tocar uma música bastante animada. Então, nos juntamos e fizemos uns passinhos que todas podem fazer, quando a gente errava, caía na risada. Ao acabar a música, todos começavam a ovacionar e nós começamos a rir. Quem não gostou nada foram os meninos.

  - Que ousadia é essa?! Minha namorada e minha irmã, porra!! – disse Tom e não aguentamos de rir.

  Depois, sinto o telefone tocando no bolso do meu short, então, vou a cozinha e atendo. Era Karol, querendo saber como anda a festa. Falo que está tudo ótimo e que ela está perdendo, ela dá risada e fala que está muito cansada para ir à festa. Conversamos um pouco, nos despedimos e desligamos os nossos telefones. Antes de voltar pra festa, vejo se tinha alguma cerveja, eu acho e volto para a baderna. Eu fico procurando as meninas, mas fui surpreendida pela dupla dinâmica.

  - Denise! – grita Max.
  - Ai, que susto! - eu falo. - O que quer?
  - Só encher o saco. – disse Nathan.
  - Percebi. – eu disse.
  - Amada, de hoje não passa. Tem que ser hoje! – disse Max.
  - Ah, eu vi como vocês olharam para as minhas amigas, mocinhos. – eu disse e eles ficaram pálidos.
  - Como assim? – disse Nathan.
  - E percebi o clima que rolou entre vocês. - eu disse.
  - Sério?! - disse Max.
  - Não só eu, como o Tom percebeu isso. - eu disse.
  - O quê que tem eu? - disse Tom se aproximando da gente.
  - Não é verdade que percebemos que rolou um certo... Clima entre o quarteto? – eu disse.
  - É verdade. Só nos olhamos e percebemos o clima que estava rolando. – disse Tom.
  - Caramba! Até nisso são iguais?! - disse Nathan.
  - Amigo, nós somos quase “gêmeos”, esqueceu?! - disse Tom. – E foi um dos motivos da festa.
  - Exatamente. – eu disse.
  - Vocês são malucos... – disse Nathan.
  - Apenas... Observamos o que aconteceu. E somos sensatos. – eu disse.
  - Isso! – disse Tom.
  - Sei... – disse Max.
  - E to de olho em vocês dois, viu?! Ai de vocês abusarem das minhas amigas. – eu disse.
  - O que vai acontecer? – disse Max.
  - Eu pego a sua cabeça careca e arrasto no asfalto. – eu disse. – E você, Nathan, eu arranco a sua sobrancelha com cera quente.
  - Eita! – disse Nathan.
  - Calma, Dê. – disse Tom.
  - Conheço ele, Tom. Principalmente o Max. – eu disse.
  - Pelo menos você não fica de vela. – disse Max.
  - Quer que eu espalhe o seu apelido para as meninas? - eu disse.
  - Que apelido? – disse Max.
  - Ah... – disse Tom e Nathan e começam a rir.
  - Não vi graça. – disse Max.
  - Então... Vocês estão avisados. – eu disse.
  - Por que você está falando isso? – disse Nathan.
  - Porque Tom e eu pressentimos uma coisa, né, maninho? - eu disse.
  - Exatamente. Muita coisa vai rolar nessa festa. – disse Tom.
  - É... – eu disse.
  - Já estou com medo de vocês dois. Sério. – disse Nathan.
  - Não fique com medo, fofo. – eu disse.
  - E vai ser coisa boa. Muito boa. – disse Tom.

  Logo após isso, fiquei procurando as minhas amigas, até que eu as avisto. Quando ia de encontro com elas, sou surpreendida por um beijo no rosto. Na hora eu tomo um susto, quando olho pro lado, era o Jay. Ele estava muito lindo (ou estava vendo com os outros olhos... *risos*), confesso que meu coração ficou batendo acelerado quando o vi. Então nos abraçamos.

  - Nossa! Você por aqui? - disse Jay.
  - Você demorou em aparecer, hein? – eu disse.
  - É que eu demorei em escolher roupa e, quando decidi, os caras inventaram em fazer bebida e tive que ajudar.
  - Ah...
  - O que fazes aqui?
  - Meu gerente me deu folga. E vou aproveitar, né?!
  - Que gerente mais bonzinho, hein?!
  - É...
  - Estava procurando quem?
  - Minhas amigas.
  - Acho que sei quem são elas. São legais, gostei delas.
  - Mas elas são legais mesmo.
  - Até zoaram com a minha cara por sua causa.
  - Não acredito nisso! Até elas?
  - Começaram a falar que tinha que “investir” em você, que formamos um lindo casal...
  - Ah, meu Deus! Os meninos não largaram do meu pé também.
  - O que eles falaram?
  - “De hoje não passa!!
  - Loucos!
  - Sem noção aqueles caras!
  - E elas são bonitas...
  - Fala sério! Elas são mega divas! Eu pegava elas.
  - O quê?
  - Brincadeirinha.
  - Você é maluquinha mesmo.
  - Você não reparou nada no careca e no Sid hoje?
  - Como assim?
  - Eles... Estão de olho nas minhas amigas.
  - Sério?! Eu vi que eles estavam bastante preocupados com roupas, tomaram banho de perfume...
  - Jura?!
  - E eles... Já tinham conhecido elas?
  - Conheceram hoje cedo. Foi bastante engraçado. Quando eles se cumprimentaram, eu o Tom nos olhamos do tipo “Aí tem coisa...”.
  - Imagino vocês dois juntos. Então, eles se enfeitaram por causa delas.
  - E vice-versa. Conheço elas.
  - Vi que aqueles três patetas sumiram.
  - E é por causa disso que inventaram essa festa.
  - Safados
  - Danaaaados!
  - Só você mesmo. – disse Jay rindo.
  - Já falei para eles que fizerem alguma coisa com as minhas amigas, eu vou matar eles.
  - Credo!
  - O Nathan dá pra confiar, agora o Max...
  - Ele é um tanto... “perigoso”.
  - Isso é.
  - Elas não conhecem aquele careca como a gente conhece.
  - Já o ameacei.
  - Nossa!
  - Claro! Elas não são aquelas fuinhas que ele pega.
  - Fuinhas... – disse Jay morrendo de rir.
  - Uma amiga nossa que fala isso e eu peguei a mania dela.
  - E qual foi a ameaça que você deu a ele?
  - Eu falei que ia espalhar o apelido dele para elas...
  - Que apelido? Ah... O PPK Man?
  - Esse mesmo. – nós começamos a rir.
  - Vou ver se acho um deles e qualquer coisa a gente se “tromba” pela festa.
  - Ok.

  Quando ele pensou a ir, percebemos que estávamos de mãos dadas sem querer. Sorrimos sem graça, soltamos as nossas mãos e nos separamos. Minha cara queimou na hora, e ele ficou todo vermelho de vergonha, nem olhei pro lado. Quando vejo, Andreza e Bruna ficaram olhando pra mim com ar marota.

  - O que foi, meninas? - eu disse.
  - Como é lindo ver vocês juntos. – disse Bruna.
  - Ih... Começou. – eu disse.
  - Que lindinho ver vocês de mãos dadas. Achei tão fofo... – disse Andreza.
  - Eu também achei. – disse Bruna.
  - Querem parar vocês duas?! – eu disse toda sem graça.
  - Ahaaaaaaa!!! Ficou vermelha!! – disse Andreza.
  - Tu tá perdendo tempo. Agarra o gato logo! – disse Bruna.
  - Investe nele, “mulé”! Já dissemos a ele isso. – disse Andreza.
  - Vocês são loucas, isso sim! – eu disse.
  - Nunca te vimos assim... – disse Bruna.
  - Assim como? – eu disse.
  - Tá na cara que você está apaixonada por ele, e vice-versa. - disse Bruna.
  - Vocês estão de brincadeira com a minha cara. Somos só amigos, não tem nada a ver isso. – eu disse.
  - A gente te conhece muito bem, mocinha. Se fossem vocês, já ficava junto de uma vez, estão perdendo tempo. – disse Andreza.
  - E esse papo de amigos não cola mais. – disse Bruna.
  - É. – disse Andreza.
  - Odeio vocês! – eu disse e elas começam a rir.

  Nesse meio tempo, Kelsey e Nareesha se aproximam da gente e entram na conversa (percebo que os meninos sumiram).

  - A gente viu a cena, Dê. – disse Nareesha.
  - Tudo bem que ele já ficou com algumas amigas minhas, mas... Você e ele... Cara, vocês são perfeitos, muito lindo vocês juntos. – disse Kelsey.
  - Ficam mesmo. – disse Bruna.
  - Lembrei da foto, Kels. – disse Nareesha.
  - Nem me fale, Naree. É tão lindinha aquela foto... Babo horrores. – disse Kelsey.
  - Eu também. – disse Nareesha.
  - Querem parar vocês duas?! - eu disse.
  - Aaaaahhh... – gritam elas.
  - Vocês me fazem passar vergonha. – eu disse.
  - Nós estamos sendo realistas... – disse Kelsey.
  - Não é por nada, mas ela tem razão. – disse Andreza.
  - Fica quieta, Andreza! - eu disse.
  - Eu concordo. – disse Bruna.
  - Até tu, Bruna?! - eu disse.
  - Está vendo, suas amigas concordam com a gente. – disse Nareesha.
  - Não falo mais nada. – eu disse sem paciência.
  - Aeeeee!! - elas comemoram.

  Enquanto a conversa rolava solta, começa a tocar uma música bastante conhecida pelo público... E pela gente, claro. Era “Boyfriend”, do Justin Bieber. Eu e as meninas começamos a gritar, mas uma coisa inesperada acontece: do nada, aparece o Nathan cantando para a Bruna! Nós 4 ficamos boquiaberto com a cena, não entendendo nada do que está acontecendo. Ele pega na mão dela e vai até no meio da pista, eles estavam com os seus rostos bem próximos. Depois, chega Siva e pega na mão da Nareesha e repete a mesma coisa que o amigo fez, depois Tom pegou na mão da Kelsey, depois o Max se aproxima da Andreza e pega na mão dela e vão para a pista de dança e... Eu fiquei sozinha. Sacanagem deles! Eles me pagam! Mas quando eu penso em sair de lá vendo que fiquei de vela, aparece Jay atrás de mim, apertando a minha cintura e citando a letra da música no meu ouvido. Confesso que fiquei arrepiada e impressionada com a atitude dele. Depois disso, dançamos juntos e quando acabou a música, começamos a gritar e rir.

  - Vocês sabiam que vocês são loucos?! - eu disse.
  - Loucos nada, só é imaginação sua. – disse Jay com carinha marota.
  - Ah tá! Vou fingir que acredito... Aliás, quem teve essa ideia mirabolante?
  - Ah... Nem sei. Falaram que a gente ia fazer isso e eu topei.
  - Já falei pra você não cair na lábia deles.
  - Para falar a verdade, a ideia foi do Max e do Nathan.
  - O quê?!
  - É. Fizeram isso para se aproximar das suas amigas, eu sugeri a música.
  - Ah... Bom saber.
  - Você não está brava com eles, está?
  - Não. É que... Achei legal.
  - E mais: o Nath não sabia como se aproximar da sua amiga.
  - Sério?! Que babado!!!
  - Com essa idéia, ele criou coragem.
  - E deu certo, né?!
  - Eu ri muito com a sua reação, foi um tanto... Engraçado.
  - Na verdade, tomei um susto. Quando vi ele se aproximando dela, fiquei impressionada. Fiquei pensando: “Quem é você? O que você fez com Nathan?”.
  - Você é uma comédia, Dê. E já pensou que ia ficar sozinha, né?!
  - Lógico! Por isso que eu ia para a varanda.
  - Sua boba, é claro que você não ia ficar sozinha, né?!
  - Nas outras vezes, fiquei sozinha.
  - Mas foram poucas vezes, né?!
  - Isso é verdade.
  - E parece que suas amigas arrebataram os corações deles, hein?!
  - Percebi.
  - Eles não param de falar delas.
  - Jura?!
  - É. Mas será que eles vão se amarrar de uma vez?
  - Não se precipite, isso foi só um... Primeiro contato. Vamos ver nos próximos capítulos.
  - É verdade. É só esperar pra ver.
  - É mesmo...

  Nós começamos a rir, e de repente ficamos em silêncio, mas olhando um para o outro, meio que rolou um certo “clima” entre a gente. Então, ele aproxima o seu rosto no meu e enfim... Nos beijamos. Nesse momento, não importava nada e com ninguém em nossa volta (imagino como o pessoal ficou quando viu a cena). Depois desse clima, ficamos meio sem jeito, não sabendo o que fazer.

  - Bem... – disse ele, todo vermelho de vergonha.
  - É... - disse toda sem graça, mas minha cara pegando fogo de vergonha.
  - Eu... Vou aqui e já volto.
  - Tudo bem. E-eu vou ver se acho as minhas amigas...
  - Tá bom.

  Então, nos separamos e fui à procura das meninas, não demorei em achar elas. E mal cheguei perto delas já começaram a me zoar.

  - Aê, Denise. Se deu bem, hein?! - disse Andreza.
  - Não adianta disfarçar. Nós vimos a cena. - disse Bruna.
  - É... - disse Andreza.
  - Não estou falando nada. – eu disse.
  - É bom mesmo... - disse Andreza.
  - Aliás, não fui a primeira a se dar bem, não é?! - eu disse.
  - Bem... – disseram as duas sem graça.
  - Pimenta nos olhos dos outros é refresco, né?! – eu disse.
  - A Bruna foi a primeira! - disse Andreza.
  - Eu? – disse Bruna.
  - É. O que foi aquilo, hein?! – eu disse.
  - Nathan se aproximando dela, eu e a Dê nos olhamos do tipo “WHAT?!”. - disse Andreza.
  - Ficamos boquiabertas com a cena. Aliás, que cena, hein?! - eu disse.
  - Eu fiquei impressionada com a cena. – disse Andreza.
  - E eu não?! - eu disse.
  - Ai gente... – disse Bruna toda envergonhada.
  - Ahaaaaaa!!! Ela ficou vermelha! - disse Andreza.
  - Se ferrou... – eu disse morrendo de rir.
  - Para, gente... – disse Bruna.
  - Dizem as más línguas que aconteceu isso por causa do Nathan, que não sabia como se aproximar da Bruninha. – eu disse.
  - Oooowwnnn... – disse Andreza.
  - Sério? - disse Bruna.
  - Aê Bruna, se deu bem, amigaaa! - disse Andreza.
  - Uau! – disse Bruna, impressionada.
  - E Drê... Vi a sua cena com Max, estavam quase se comendo com os olhos. – eu disse.
  - Desculpa, Dê, é seu amigo, mas... Aquele Max tem jeito de ter “aquela” pegada. – disse Andreza.
  - Eita!! – disse Bruna.
  - Sua danaaaaaaaaaaaaaada! – eu disse e começamos a rir.
  - Tô sendo sincera. – disse Andreza.
  - Sabia que ia dar nisso, bem que eu e o Tom suspeitávamos desde o princípio. – eu disse.
  - Sabia que tinha dedo seu nisso, dona Denise. – disse Bruna.
  - Ela fez isso para ficar a sós com o Jay! - disse Andreza.
  - Não fiz nada! Já estão inventando, só tive a ideia da festa, mas disso acontecer não tenho nada a ver. – eu disse.
  - Ah tá. – disseram as duas.
  - Posso fazer uma pergunta? – eu disse.
  - Faça. – disse Andreza.
  - Depois do que aconteceu, rolou algo... Algo a mais? – eu disse.
  - Não... – disse Bruna.
  - Comigo também não. – disse Andreza.
  - Nada? - eu disse.
  - Nadica de nada. – disse Bruna.
  - Bando de BV’s!! Ai, que ódio deles!!
  - Credo! O que é isso? – disse Bruna.
  - Eles fazem um puta clima pra nada?? Vou ter que conversar seriamente com eles.
  - Calma, Dê! – disse Andreza.
  - Eles estão lascados na minha mão, ninguém mexe com as minhas amigas!
  - Eita! Despertou o Hulk dentro dela. – disse Bruna.
  - Tô vendo. – disse Andreza.

  Enquanto eu conversava com elas, aparece a dupla dinâmica. Eu chamo os dois e faço o gesto de “estou de olho em vocês”, eles engolem secos, mas só a gente se entendia e sabia que era brincadeira. Max olha pro Nath e faz o gesto de “sujou” e eu começo a rir. Depois vou até eles, para tirar um saco da cara daqueles malucos que amo tanto.

  - Vocês deixaram as minhas amigas no canto? - eu disse.
  - É que... – disse Max.
  - “É que...” Nada! Vou arrastar esse seu cabeção pelado no asfalto. – eu disse.
  - Ih... Você está ferrado. – disse Nathan.
  - Também não é assim, Dê. – disse Max.
  - Humph... Acredito. Ai de você enganar a Andreza. – eu disse.
  - Ela tá certa. – disse Nathan.
  - Cala a boca, Sid! Não se preocupe, a gente fez todo esse clima para depois atacar. – disse Max.
  - Isso! – concorda Nathan.
  - Vou acreditar nesse papo... – eu disse.
  - Calma, Dê, a gente te ama. – disse Nathan.
  - É. – disse Max.

  Eles me abraçam e olho para o pessoal do tipo “Olha que tenho que aturar...”. Andreza e Bruna não paravam de rir.

  - Nossa! Seus seios são macios... – disse Max.
  - Ora, sai daqui, seu tarado! – eu disse, dando vários tapas no ombro dele e o Nathan começou a rir.
  - Você me ama, né?! - disse Nathan.
  - Mas claro que sim. – eu disse o abraçando.
  - Ah... Cuida bem do meu amigo. – disse Nathan.
  - Nathan! – eu chamo a atenção dele.
  - Tá, parei. – disse Nathan.
  - Já volto. – eu disse.
  - Ok, Neytiri! - disse Max.
  - Falô, PPK MAN! – eu grito e o Nathan não parava de rir.
  - Sua engraçadinha. – disse Max todo sem graça.

  Depois disso, eu vou onde as minhas amigas estão.

  - Por que o Nathan tá rindo pra caramba? – disse Andreza.
  - É porque zoei com o careca. – eu respondo.
  - Ah tá. – disse Andreza.
  - Eles te adoram, né?! – disse Bruna.
  - É. E eu adoro esses malucos. – eu disse.
  - Cadê o seu irmão? – pergunta Bruna.
  - É mesmo. Ele sumiu, aquele VIDA LOKA. Acho que está fazendo alguma coisa, e estou com medo do que seja. – eu respondo.
  - E o gato? – disse Andreza.
  - Que gato...? Ah tá... É outro que sumiu também. – eu disse.
  - Será que ele... – disse Bruna.
  - Só falta isso. Do jeito que ele é desligado. – eu disse.
  - Nossa! – disse Andreza.
  - Conheço a peça. – eu disse.

  Quando estávamos conversando, Tom aparece do nada para atazanar. Que cara chato!

  - Está tudo sob controle? – disse Tom.
  - Sim, Capitão Parker. – eu disse.
  - Ah bom. Eu estou de olho de vocês duas, eu vi a cena que rolou. – disse Tom.
  - Ih... Fodeu. – eu disse.
  - Você não pode falar nada, mocinha, eu vi a cena que rolou, viu? Não vai negar falando que foi só alguma imaginação minha. – disse Tom.
  - Você quer morrer? – eu disse.
  - Calma, maninha. Tô brincando... – disse Tom me abraçando.
  - Bom mesmo! E meninas, se acostumem que ele é assim mesmo. - eu disse.
  - Cuidem bem deles, viu, meninas?! - disse Tom.
  - Tudo bem. – disse Andreza.
  - Isso serve para você também. – disse Tom.
  - Você quer ficar sem nariz como Lorde Voldemort? - eu disse.
  - Aí você pegou pesado, agora. – disse Tom. - Você sabe que isso é o ponto forte do meu charme.
  - Ela vai cuidar dele sim, não se preocupe. – disse Bruna.
  - Bom mesmo. – disse Tom. – Já volto.
  - Não some, tá?!- eu disse.

  Depois disso, chega Siva pra fazer companhia.

  - Posso ficar com vocês? – disse Siva.
  - Claro. – disse Bruna.
  - Cadê Nareesha? - eu disse.
  - Sumiu. Acho que está com a Kelsey. – responde Siva.
  - Ah... – dissemos nós três.
  - Aliás, eu vi a cena que rolou. - disse Siva.
  - Não acredito que vocês tiraram o dia pra encher o meu saco. – eu disse.
  - Não tem como fugir, “mulé”. – disse Bruna.
  - Fica quieta! - eu disse.
  - Não sei porquê vocês não estão juntos, formam um casal tão bacana. – disse Siva.
  - Também achamos. – disse Andreza.
  - Vocês não acham nada! E você, mocinho, não fica dando ideia para essas doidas. – eu disse.
  - Eu? – disse Siva.
  - É, você mesmo. – eu disse.
  - Não fiz nada, só falei a verdade. – disse Siva.
  - Sai daqui, senão eu arranco seu topete! – eu disse.
  - Já está pegando pesado. – disse Bruna.
  - Tadinho, ele não fez nada. – disse Andreza.
  - Tá bem, vou relevar, porque ele é meu primo. – eu disse.
  - Valeu, priminha!! – disse Siva me abraçando.

  Enquanto a gente conversava, tocava uma música animada. Era “Rabiosa”, da Shakira. Siva me puxa pra dançar, falei para as minhas amigas que voltava. Então, começamos a dançar, mas do jeito que ele dançava, não tinha como não rir, e acompanhei esse maluco nas coreografias. Bem que tentei ensinar uns passos novos, mas não tinha como, pois a gente não parava de rir, nem o pessoal que estava vendo aquela loucura não aguentava de rir. Depois desse espetáculo (#sqn), começou uma outra música um pouco suave e resolvemos descansar para recuperar o fôlego. Depois, começou uma música eletrônica, a gente começou a dançar com uns passinhos que inventamos, aos poucos, a turma começou a nos acompanhar, foi até divertido. Foi legal as minhas amigas se divertirem, entrarem na bagunça e... Arranjar companhia. De muita diversão, resolvo ir ao banheiro retocar a maquiagem, quando volto... Não vejo as minhas amigas. Acho que foram dar uma “fugidinha” enquanto fui ao banheiro, mas as encontro com o pessoal. Quando me aproximo, começam a gritar.

  - Apareceu a Margarida! - disse Max.
  - Vocês não me deixam em paz, pelo amor de Deus. – eu disse.
  - Você sabe muito bem que a gente te ama. – disse Tom.
  - Humph... Acredito! – eu disse.
  - É verdade. – disse Max, pegando na minha orelha.
  - O que estavam falando de mim? – eu disse.
  - Nada. – disse Jay.
  - Mentira! Estão falando que você é louca, sem noção, que faz eles passarem vergonha... – disse Andreza.
  - Isso mesmo! – disse Bruna.
  - Se é assim... Não falem mais comigo. Adeus! - eu disse.

  Quando disse isso, saí de perto deles e os 5 vão atrás de mim e me abraçam.

  - Não faz isso, Dê. A gente te ama. – disse Nathan.
  - Não sabemos viver sem você! - disse Siva.
  - Você é nossa irmãzinha. – disse Max.
  - Ela é só minha irmã, de vocês não! – disse Tom.
  - Chega de melação, por favor... – eu disse.
  - Não vai embora! – disse Jay.
  - Meninas, dêem um jeito neles, por favor?! Vocês também, Andreza e Bruna. Dá um jeito nesses dois? - eu disse e as meninas começam a rir.
  - Não nos compromete. – disse Nathan.
  - Então, me soltem senão... – eu disse.
  - Ok... – disseram eles me soltando.
  - O que foi que eu fiz para merecer isso? Será que dancei Pole Dance na cruz? – eu disse.
  - Você não fez nada... Neytiri. – disse Max e todo mundo começa a rir.
  - O quê?? - eu disse me aproximando dele.
  - Opa! Fodeu! - disse Max.
  - Calma, respira... 1... 2...3... - disse Siva.
  - Dessa vez, eu vou deixar passar, mas na próxima você me paga, Maximillian. – eu disse.
  - Te chamou de Maximillian... Você sabe o que significa? - disse Jay.
  - É que a porra está ficando séria. – disse Max.
  - Isso mesmo. – disse Jay.

  Ficamos rindo, nos divertindo e dançando, teve até momento “sessão de fotos”, rolou até “selfie”. Tiramos até algumas fotos inusitadas e engraçadas. Teve um certo momento que chamei Tom e Max no canto para perguntar se tinha mais cerveja ou outra bebida. Eles falaram que não tinha cerveja gelada, mas tinha outra bebida, só que... Eles pediram para eu fazer, que folgados!! Então, vou até a cozinha e faço algumas bebidas que aprendi com o meu irmão (não o Tom, meu irmão de verdade), coloco as cervejas para gelar, resolvo fazer em um copo grande. Quando eu volto, só estavam as meninas. Então, nós 5 bebemos e ficamos meio “alegrinhas”.

  - Com quem você aprendeu a fazer isso, menina? – disse Nareesha.
  - Com meu irmão, lá no Brasil. – eu disse.
  - Que legal! Tom tem que aprender a fazer bebidas com você. – disse Kelsey.
  - Eles não sabem fazer essas bebidas como você. – disse Nareesha.
  - Não sabem mesmo. – disse Kelsey.
  - Amadores... – eu disse e as meninas começam a rir.
  - Dê... – disse Bruna.
  - Fala. – eu disse.
  - Eu não to bem... – disse Bruna.
  - Nem eu to. – eu disse e começamos a rir.
  - Estou meio tonta. – disse Andreza.
  - Já nasceu tonta. - eu disse e começamos a rir como loucas.
  - Cara, a bebida já fez efeito. – disse Kelsey.
  - Literalmente. – disse Andreza.

  Enquanto a nossa conversa, Kelsey me pede para eu imitar o seu namorado, comecei a imitar a voz dele e as meninas começam a rir.

  - Cara, é muito igual!! - disse Nareesha.
  - É desse jeito que ele fala. – disse Kelsey.

  Quando a conversa rolava solta, começa uma música um tanto... Romântica. De repente, as luzes se abaixam e fiquei com medo do que ia acontecer. Do nada, chega Max, se aproxima da Andreza, pega na mão dela e vai até o meio da pista. Ao ver isso, nós ficamos de boca aberta, depois vieram os meninos repetindo o gesto do careca. E... Mais uma vez fiquei sozinha, observado a “zoera” Depois de algum tempo, vejo uma cena que fiquei de queixo caído: Max e Andreza, Bruna e Nathan no maior “amasso”. Pensei que fosse uma ilusão de ótica por causa da bebida, mas estava acontecendo de verdade. Fiquei chocada, nunca pensei que ia acontecer tão de repente, confesso que fiquei mega feliz por isso. E como eu sobrei na festa, eu fui para a varanda e resolvo falar com a Karol pra ela saber do babado. Conto até da cena “baphônica”... Ela ficou chocada e perguntou se estava acompanhada, ela disse que estava perdendo tempo ficando de “vela”, e uma conversa doida de que “meu príncipe encantado ia aparecer...”, até ri quando ela disse. Então me despeço dela e desligo o telefone e ela faz o mesmo. Ao desligar o telefone e o guardar na bolsa, sinto uma presença de alguém, quando olho, era ele. Bem que a Karol estava certa. Jay e eu ficamos nos olhando por alguns segundos, que pareciam horas, e então, me beijou de uma forma doce, mas ao mesmo tempo intensa, gostosa e apaixonante. Ficamos nesse clima por algum tempo.

  - Onde você estava? – eu pergunto.
  - Ah, eu fui na cozinha ver se acho uma cerveja gelada. Vi que estavam um pouco quentes, resolvi voltar pra cá e estava nesse clima... Love. – ele responde.
  - Hum...
  - E por que você veio pra cá?
  - Bem... Vi que “sobrei”, resolvi vir aqui pra distrair, conversar com uma amiga minha que não pode vir à festa.
  - Ah... E o que disse à ela?
  - Disse que ela está perdendo a festa.
  - Ah...
  - O que você pensou, James?
  - Pensei que queria um pouco de... Privacidade.
  - Ah... Eu nem pensei nisso.
  - Mas... É bom ter um pouco disso.
  - Principalmente nesse momento.
  - É verdade...

  Então, nos beijamos intensamente e aproveitamos esse momento, que não tem gente para nos perturbar ou nos atazanar, era um momento só nosso e ficamos por muito tempo. Aproveitamos o momento até para tirar foto, parecíamos casal de namorados (#sqn). Depois desse momento, voltamos para festa conversando e rindo. Mal aparecemos, o pessoal começou a nos zoar, ainda mato eles!

  - Até que enfim o casal Ternurinha apareceu. – disse Nathan.
  - Que lindinho os dois juntos... – disse Andreza.
  - Já era tempo. – disse Tom.
  - Cala a boca, Tom! – eu disse.
  - Vocês estavam no maior “amasso” e não estamos falando nada. – disse Jay.
  - Isso mesmo! - eu concordo.
  - Vai te catar! – disse Tom.
  - Mas o importante é que a turma está unida e vamos nos divertir muito. – disse Nathan.
  - Vamo causar nessa porra!!! - disse Tom.
  - É assim que se fala, maninho!! - eu disse.

  Então, começamos a bagunçar na festa, só sei que o lugar ficou pequeno para tanta loucura. Teve uma hora que juntou eu, Tom e Max, só foi loucura atrás da outra, e o resto da turma não parava de rir.

  - Esses três são loucos! – disse Bruna.
  - São mesmo, já se acostuma que... Quando junta esses três, SAI DE BAIXO! - disse Siva, rindo muito.

  Nunca nos divertimos tanto nas nossas vidas, como rimos uns dos outros. Teve mais sessão de fotos, só que mais divertido do que da outra vez. Como aqueles caras são doidos, eram fotos mais engraçadas que outras. Depois começaram a zoar com a minha cara. De vingança, comecei a imitar a voz do Tom e ninguém aguentou de rir e contei o apelido do Max para as meninas e elas choraram de rir. Depois de tanta risada e farra, chegou a hora mais chata: a hora de ir embora. Então, nos despedimos da turma toda, as meninas se despediram dos seus “ficantes” e fomos embora. Quando pensamos em pôr os pés na rua, aparece Siva oferecendo carona, pois estava tarde para gente voltar para casa. No caminho, a gente conversava e ria dos melhores momentos da festa improvisada, que no final, deu certo. Chegando na porta de casa, nos despedimos do nosso “motorista” e entramos em casa com os nossos sapatos em nossos pés. Ao entrar em casa, subimos direto para o quarto e começamos a relembrar os momentos marcantes da festa.

  - Nossa! Nunca me diverti tanto na minha vida. – disse Andreza.
  - Nem eu. – disse Bruna.
  - Sabia que vocês iam gostar. Imaginem se vocês não fossem... – eu disse.
  - Estaríamos nos remoendo de arrependimento. – disse Bruna.
  - Iam mesmo, conheço vocês. – eu disse.
  - Quem diria, nós nos darmos bem naquela festa. – disse Andreza.
  - Bem que eu pressenti. – eu disse.
  - Não adianta disfarçar que você se deu bem também. – disse Bruna.
  - Tá legal, me dei bem como vocês. – eu disse.
  - Isso aí, amada! Até achei fofo ver vocês juntos. – disse Bruna.
  - Não pode falar nada, dona Bruna. Você e o Nathan formaram um casal tão fofo. - eu disse.
  - Põe fofo nisso! Lembro que teve uma hora que chamei a Dê para ver vocês dois de mãos dadas. – disse Andreza.
  - Ai, nem me lembre dessa cena, quase vomitei arco-íris quando vi. – eu disse.
  - Vocês são tão bestas... – disse Bruna.
  - Achamos vocês fofos juntos e pronto! - disse Andreza.
  - Isso mesmo... – eu concordo.
  - Suas loucas... – disse Bruna.
  - Drê, uma pergunta: o Max tem pegada? – eu pergunto.
  - Ô se tem! Aquele cara é uma loucura!! - disse Andreza se abanando.
  - Eita porra! – eu disse.
  - Sua danaaaaaaaada! – disse Bruna.
  - Ele me deixou nas nuvens! Imagina esse cara na cama, como deve ser... – disse Andreza.
  - Eita! – disse Bruna.
  - Caraaaaaaaaca maluco! – eu disse.
  - Bru, Nath tem pegada? – disse Andreza.
  - Tem. Mas ele foi tão carinhoso e fofo comigo. – disse Bruna.
  - E ele beija bem? – eu pergunto.
  - Ô se beija... - disse Bruna.
  - Outra danaaaaaaaaaaada! – eu disse.
  - A pergunta que não quer calar: o que você e o Jay ficaram fazendo na varanda? – disse Andreza.
  - É! O que vocês estavam fazendo na varanda seus... Danaaaados?! – disse Bruna.
  - Primeiro: fui pra lá porque estava sobrando na pista. Segundo: aproveitei que estava lá, já falei os babados da festa para Karol. Depois: quando pensei em voltar para festa, ele aparece e nós... – eu disse.
  - Se pegaram? – disse Bruna.
  - Isso! – eu disse.
  - Faz sentindo. – disse Bruna.
  - Pensei que vocês estavam fazendo... – disse Andreza.
  - O que? - eu disse.
  - “Besteirinhas”... - disse Bruna.
  - Suas loucas... – eu disse.
  - Mas tirando isso, a festa foi legal. – disse Andreza.
  - Foi mesmo, eu gostei deles, são bastante divertidos. – disse Bruna.
  - Eles são malucos, isso sim. – eu disse.
  - Pior que são mesmo. – disse Bruna.
  - O que foi aquela cena do Siva dançando Shakira?! - disse Andreza, rindo.
  - Parece que despertou Sidney Magal nele. – disse Bruna, rindo muito.
  - Ah... Tem hora que desperta uma loucura nele que é inexplicável, mas foi legal. – eu disse.
  - Percebi... E eu gostei das meninas. – disse Bruna.
  - Também gostei delas, mas aquela Kelsey é uma doidinha mesmo. – disse Andreza.
  - Ela é assim mesmo, não é à toa que nos demos bem de cara. - eu disse.
  - Claro! Ela é sua “cunhada”. – disse Bruna.
  - Verdade. – disse Andreza.
  - Mas adoro aquela doida. – eu disse.
  - Seu “irmão” é mesmo sem noção. Ô cara doido! - disse Andreza.
  - Não fale assim dele. Ele só... Tem um parafuso a menos na cabeça. – eu disse e começamos a rir.
  - É... – disse Andreza.
  - Vamos dormir, pois a noite foi longa. – eu disse.
  - É, vamos... – disseram as duas.

  Então, fomos nos aprontar para dormir, mas não tiramos a festa de nossas mentes. Antes de nos deitarmos, tiramos as nossas maquiagens, lavamos os nossos rostos, colocamos os nossos pijamas e fomos dormir. Não tirava da cabeça o que rolou entre eu e o Jay na festa. Foi uma coisa tão... Intensa, o jeito que ele me beijava, me deixava nas nuvens. Enquanto estávamos juntos, falamos sobre namoro e de outras coisas. Será que é o sinal que nós estávamos prontos a dar esse passo tão adiante, assumirmos um compromisso tão sério?
  Com tantos pensamentos sobre esse assunto, eu tive um sonho estranho: sonhei que estava chorando muito, o pessoal estava me consolando do que aconteceu, eu não entendi muito porquê estava desse jeito, quando vejo do nada, o Jay estava beijando outra garota e ela era... Loira!!
  Eu acordo toda assustada, toda suada, mas respiro aliviada, pois era apenas um sonho. Então, me levanto, escovo os meus dentes, me arrumo e vou até a cozinha comer alguma coisa, e encontro as meninas com a Karol conversando.

  - Acordou a Bela Adormecida! – disse Bruna.
  - Tudo bem? – disse Karol.
  - To sim. - eu respondo.
  - As meninas me contaram da festa. Pelo jeito, foi boa. – disse a Karol.
  - Boa até demais. – eu disse.
  - Que bom que vocês foram, pelo menos vocês não ficaram de “vela”. – disse Karol.
  - É... – disseram Bruna e Andreza.
  - Engraçadinha! - eu disse. - E como foi lá?
  - Foi um saco! Quase briguei com aquela “djabo”. Mas fiz de tudo pra não brigar com ela. – disse Karol.
  - Nossa! Que chato. – eu disse.
  - Mas de resto, correu tudo bem. – disse Karol.
  - Que bom, pelo menos vocês não se pegaram. – disse Bruna.
  - Bem que queria ir, mas na próxima eu vou... – disse Karol.
  - Vai mesmo, você não vai se arrepender. – disse Andreza.

  O dia pós-festa foi até legal, contamos o que mais aconteceu na festa para Karol, mostramos as fotos para ela que não aguentou de tanto rir, mas aquele sonho não saía da minha cabeça. Eu tenho medo disso acontecer, pois reze a lenda que às vezes tem sonhos que acontecem. Mas eu vou esperar o que vai acontecer nas próximas festas que há de acontecer. Tomara que seja apenas um sonho, pois estou com medo de que isso aconteça...

FIM



Comentários da autora
A música que embala o momento romântico é "Kiss Me", do Ed Sheeran. Ia postar o link da música, mas recomendo que vocês procurem a música no youtube. Garanto que você vai amar, a música é linda.
N/A²: Quero agradecer de coração a todos que leram a minha primeira fic e essa oneshot, muito obrigada mesmo. E não para por aqui, tenho uma coisa a dizer para vocês: VAI TER A SEGUNDA PARTE!!!! Preparem-se, vai ser mais divertido do que a outra fic, vou até mandar um spoiler: o tema da festa vai ser... FESTA A FANTASIA. Imaginem como vai ser essa tal festa. Agora, vou indo...
Beijos meus amores e até mais