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#027 Temporada

Love Of My Life
Harry Styles



The Masquerade

Escrito por Fe Camilo

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  Nota da autora inicial: Olá minhas vampiresas <3
  Essa nota inicial é para sugerir que abram esse glossário aqui. Ele ajudará no entendimento da leitura, uma vez que diversos termos podem ser um pouco complexos para quem não é familiarizado com o universo que inspirou a história.

PRÓLOGO

  ’s POV
  Quando olhei em seus olhos, o tempo pareceu congelar. Eu podia ver as lágrimas que ele estava segurando, eu podia ver que isso o machucava tanto quanto me machucava, ou quase, pois era ele quem estava indo embora afinal.
  - Por que você está fazendo isso? – perguntei, quase implorando por uma explicação. Como as coisas deram tão errado? Quando foi que o perdi no meio do caminho?
  - Sinto muito, . Isso não tem nada a ver com você – ele disse, sua voz rouca quase fazendo meus joelhos falharem em me manter de pé.
  - Isso tem tudo a ver comigo! – exclamei, minha voz mais alta do que gostaria. – Planejamos isso por mais de duas décadas e agora você tem a ousadia de me virar as costas no último minuto?
  Parte de mim queria beijá-lo até fazê-lo mudar de ideia, enquanto outra parte queria rasgá-lo em pedaços.
  - Isso é inútil. Eu sinto muito – disse simplesmente, como se uma simples desculpa pudesse consertar meu coração partido, como se uma simples desculpa fosse apagar todas as lembranças que me perseguiriam por toda a eternidade.
  - Como você ousa? – gritei, empurrando-o enquanto minhas presas involuntariamente apareciam. Eu o vi voar pela sala e bater com as costas na parede fazendo uma enorme rachadura se abrir. Ele estava de pé novamente em um instante, quase ao mesmo tempo que levei para estar bem na frente dele, lançando-o no chão. Senti o sangue em minhas veias explodindo junto com a necessidade de dominação1.
  Ele sabia disso, eu podia ver em seus olhos, e eu podia ver que ele não iria lutar, quase como se ele quisesse que eu fizesse isso, ele queria que eu o controlasse e o obrigasse a ficar ao meu lado. Percebi imediatamente quando ele conectou sua mente com a minha2 e senti exatamente o que ele queria que eu sentisse: seu amor por mim.
  - Por que você está fazendo isso? – perguntei novamente, pressionando minhas mãos em seu ombro e enterrando suas costas no chão, as rachaduras no chão ficando maiores quanto mais eu o pressionava.
  - Estou fazendo o que é necessário – disse com dificuldade, sem querer eu o estava machucando.
  - Você está me traindo! – gritei na cara dele.
  - Eu estou traindo a Camarilla3, não você. - Ele argumentou.
  - Idiota! Você sabe muito bem que eu sou a Camarilla – refutei. De repente, eu vi antes mesmo de sentir, as gotas de sangue caindo em seu rosto. Eu estava chorando.
  Soltei-o, distanciando-me. Eu lutei com cada músculo do meu corpo para não o dominar e transformá-lo em uma marionete. Limpei as lágrimas de sangue que rolavam em meu rosto e olhei para ele uma última vez. Nossos olhares se encontraram e desejei que pudéssemos voltar no tempo, meio século atrás, e talvez pudéssemos fazer tudo diferente. Antes de fazer algo de que me arrependesse, simplesmente saí.
  Aquele dia marcou o nosso fim. Embora eu o amasse com todo o meu coração que já  não batia mais, naquele dia ele se tornou meu inimigo.

CAPÍTULO 1 - A Aliança

Querida ,
Ontem, eu tive um show na Irlanda. Isso me lembrou da última vez que estivemos lá, juntos. Acampamos na Ilha Achill, nadamos no rio e era como nosso mundinho perfeito. Sinto sua falta. (x Harry)

  Na hora mais escura da noite, era quando as criaturas que espreitavam no escuro apareciam e se misturavam aos mortais, levando o que precisavam e – alguns deles – o que queriam.
  Londres fervilhava de vida como sempre, pouco depois da meia-noite. A cidade ainda estava segura o suficiente sob o controle da Camarilla, embora por pouco. Londres era governada por , o príncipe, e ela ainda lutava para manter o que havia tomado à força. Ela sabia que era questão de tempo para a Camarilla intervir, e que se os Justicars4 entrassem na cidade, ela seria destronada.
  Ela estava andando devagar pelas ruas, seu rosto estoico parecia ter saído de um conto de fadas. O sobretudo preto que ela usava não servia para nada, exceto para ajudar a esconder algum armamento útil, fazia quase dois séculos que o frio não fazia efeito em seu corpo. Seus olhos pousaram na fila de pessoas do lado de fora do Mörk, uma das boates mais famosas de Londres, a qual era chamada de Elysium5 pelas criaturas da noite.
   passou pelo mar de gente sem lhes dar um olhar. Assim que ela chegou à porta, o segurança a deixou entrar imediatamente, provocando um alvoroço na fila. Ela não teve tempo de se importar, então continuou entrando no clube, andando no meio da multidão até encontrar a área VIP, chamando a atenção de Swantje imediatamente. Sua amiga não perdeu tempo, mandando todas as almas da área embora e gesticulando para que a segurança a deixasse entrar.
  - Ana! – A loira cumprimentou-a com um forte abraço, beijando-lhe ambas as faces e levando a sentar-se ao seu lado.
  - Swan, é bom ver um rosto amigo pela primeira vez. – cumprimentou de volta. Ser um príncipe não era um mar de rosas, e ela era forçada a passar muito do seu tempo lidando com criaturas hediondas e odiosas.
  - Oh, isso é uma merda. Mas você sabe que minha porta está sempre aberta, você é quem escolhe se manter isolada naquele seu castelo velho – rebateu Swan.
  - Você sabe que prefiro não ficar muito perto dos humanos, principalmente com o tipo de pessoa com quem preciso lidar. - Ela lembrou.
  - Verdade. No entanto, estou bastante curiosa para saber por que você ignorou suas regras hoje e marcou uma reunião em minha casa. – O brilho nos olhos de Swantje não deixavam margem para dúvidas de que ela realmente queria saber o que estava acontecendo. suspirou antes de explicar descontente.
  - Ela achou que esse seria um terreno mais... neutro.
  - A Alastor6? - Swan perguntou com uma carranca distorcendo seu lindo rosto de modelo. Isso significava que a Alastor não confiava em . Elysium era uma como uma sala VIP para vampiros, na qual a violência era totalmente proibida contra humanos ou outras criaturas.
   assentiu, seus olhos vasculhando a escuridão do clube. Ela podia sentir o cheiro de Aliya, mas sabia que não seria capaz de vê-la entre os humanos. Sua xerife7 era uma Nosferatu8, o que significava que ela era abominavelmente horrível, seu rosto completamente desfigurado. Portanto, era forçada a viver no escuro, escondendo-se de olhos predadores, pois era a única maneira de proteger a Máscara.
  - Aliya está aqui. – Ela anunciou, levantando-se. conhecia seu braço direito bem o suficiente para concluir que ela não estaria lá se não precisasse. Havia algo importante que ela precisava dizer.
  Swantje entendeu imediatamente, ela havia se encontrado com a Nosferatu em raras ocasiões e sempre foi uma experiência desagradável, a xerife era ainda mais antissocial do que . Levantando-se também, ela liderou o caminho para fora da área VIP, contornando o canto esquerdo, e facilmente encontrando a porta para o andar acima onde nenhum humano tinha acesso.
  Assim que elas se encontraram na sala de estar, Swan sentou-se preguiçosamente, olhando diretamente para Aliya, que a encarou com raiva.
  - Esta conversa não lhe diz respeito, Degenerada9 – disse a Nosferatu hostilmente.
  - Bem, Rato de Esgoto10, você está em minha casa, conversando com minha amiga, então me diz respeito o suficiente.
   notou o aumento da animosidade no ambiente e fez questão de chamar a atenção de Aliya rapidamente.
  - Aliya, o que te trouxe aqui?
  A Nosferatu olhou para ela irritada, mas logo mudou seu comportamento para soar respeitosa.
  - Sinto muito, meu príncipe. Vim aqui assim que pude para informar que encontrei um grupo de Gangrels11 nos arredores da parte norte de Londres, eles se transformaram em feras para atacar.
  Swantje arfou em horror, mas manteve sua fachada calma.
  - Alguém se machucou? – ela perguntou simplesmente.
  - Quatro humanos morreram. – A xerife respondeu solenemente. – Eu me livrei dos corpos para não causar nenhuma comoção com a polícia.
   assentiu em reconhecimento, concluindo que ao menos a Máscara permanecera intacta, não exigindo que tomasse medidas mais grandiosas.
  - Onde eles estão agora? – ela indagou, vendo o sorriso malicioso no rosto de sua amiga.
  - Eles estão nas masmorras, meu príncipe.
   suspirou em alívio, menos uma preocupação. Ela se daria ao trabalho de interrogá-los mais tarde, pois agora tinha uma tarefa mais urgente em mãos. A príncipe sentou-se no sofá, seu rosto sempre jovem completamente neutro, mas sua mente era uma mistura de caos e ansiedade. Ela precisava que a Alastor Vermelho concordasse em fazer uma aliança, finalmente era hora de consolidar seu reinado e ela sabia que precisava de uma força muito maior ao seu lado para manter os anarquistas11 afastados.
  - ! – Swantje chamou sua atenção. - Ela está aqui.
   olhou para a amiga com um leve sorriso ocupando seu rosto, assegurando-lhe que tudo ficaria bem.
  - Está bem Swan. Eu lido com isso – afirmou antes de se dirigir ao xerife. – Aliya, por favor, volte para casa e me espere lá.
  A Nosferatu não disse nada, apenas um leve aceno de cabeça foi resposta suficiente antes que ela deixasse o local.
  Enquanto estava sozinha, esperando que Swantje voltasse com a possível nova aliança, ela se permitiu fechar os olhos e respirar fundo, acalmando seus nervos o suficiente para colocar um olhar de simpatia em seu rosto.
  - Príncipe. – Ela ouviu a voz desconhecida da entrada da porta. - Posso entrar?
   olhou para a Alastor Vermelho com muita atenção, tentando avaliar seu humor e sua personalidade em geral. Ela tinha ouvido falar muito sobre ela, mas era a primeira vez que ela tinha a chance de encontrá-la cara a cara.
  - Sim, por favor. Sinta-se à vontade. – Ela apontou para o sofá em sua frente. Kern – a Alastor Vermelha – entrou na sala com passos largos, mas se recusou a sentar - parando atrás do sofá - deixando alguma distância entre ela e .
  - Por que estou aqui? – Kern foi direto ao ponto. Ela não tinha tempo a perder e não tinha certeza se podia confiar em . De fato, Kern estava inclinado a não confiar nela, como de costume quando ela estava cercada pelo alto escalão da Camarilla.
  A Príncipe notou que ela estava sendo cética, e que não se curvaria facilmente,  por isso decidiu ser o mais honesta possível, essa era a única forma possível de quebrar suas barreiras.
  - Gostaria de sua ajuda – afirmou ela, olhando a Alastor diretamente nos olhos.
  Kern simplesmente riu, mas ela não parecia nada feliz. Foi um riso seco, quase forçado.
  - Claro que você precisa. Tenho certeza de que você adoraria ter alguém que pudesse fazer seu trabalho por você, Ancilla12.
  Essa era a razão, pensou . A Alastor a via como jovem demais, inexperiente, como se não pudesse cuidar de seu principado por não ser anciã. Ela sorriu.
  - Quer saber de uma coisa que sempre acho bem engraçada? – disse com um sorriso sinistro em seu rosto fazendo Kern se sentir um pouco desconfortável. – Nós duas sabemos muito bem que para chegar a qualquer lugar na Torre de Marfim13 é preciso algum apoio. E você certamente sabe que ter esse tipo de apoio é uma situação de dar e receber.
  - O que você quer dizer? – Kern quase derramou a pergunta, um pouco irritada.
  - O que quero dizer é que posso te ajudar se você me ajudar. – O sorriso no rosto de caiu e com seriedade ela olhou Kern diretamente nos olhos. – Eu posso te dar o que você tanto quer.
  - Bem, príncipe, me esclareça, então. O que é que eu quero tanto? – a Alastor Vermelho perguntou em tom de deboche.
  - Você quer ser uma Arconte14 – disse com convicção.
  Kern olhou para a príncipe com interesse. Ela se lembrava muito bem de quando chegou a Londres, a cidade arruinada pela Inquisição15. Na cabeça de Kern, ela era apenas uma oportunista, chegando no momento perfeito para ser vista como “a salvadora” sem ter muito trabalho.
  - Você não tem o poder de me nomear uma Arconte – Kern rebateu.
  - Eu não. Mas eu tenho o poder de torná-la perceptível. Para fazer você parecer útil e poderosa o suficiente para as pessoas certas que eventualmente a escolherão.
  Kern começou a andar novamente, sentando-se em frente à Príncipe. Ela estava tentando reunir todos os prós e contras da situação enquanto avaliava um pouco mais. Talvez ela não fosse apenas uma oportunista, talvez fosse uma boa estrategista. A Alastor Vermelha se orgulhava de acreditar que ela era boa em ler as pessoas e, olhando nos olhos de , seu instinto lhe dizia que a Príncipe era íntegra, mas ela não queria apertar suas mãos, ainda não.
  - Por que eu? – Essa era a última pergunta, e ela só precisava de uma boa resposta. Seria uma situação do tipo “vai ou racha”, ou ela aceitaria ajudar, ou iria embora e nunca mais olharia para trás.
   deu um sorriso simples e honesto, dando um vislumbre de seu verdadeiro eu para a Alastor Vermelho que a encarava.
  - Porque eu acredito em você – ela disse baixinho. – Acredito que você é talentosa, sim, mas mais do que isso, acredito em seu senso de justiça. E eu acho, Kern, que somos parecidas e podemos fazer história juntas.
  Essa não era apenas uma boa resposta, era a resposta perfeita para Kern. A Alastor sorriu honestamente pela primeira vez naquela noite, concordando com a cabeça. Ela ofereceu a mão para , e elas apertaram as mãos em um compromisso silencioso, uma aliança foi forjada.

CAPÍTULO 2 – O Espião

Querida ,
Eu realmente pensei que a dor estaria melhor agora. Mas parece que quanto mais os anos passam, maior é o buraco no meu peito. Não tenho ninguém para culpar além de mim mesmo, eu sei. Você ainda é o amor da minha vida. (x Harry)

   estava olhando para a vista da cidade de sua varanda, seus olhos vagando implacavelmente, ela não se sentia bem. Pensou que se sentiria melhor agora que tinha boas alianças que poderiam ajudá-la a alcançar seus objetivos a longo prazo, mas sentia como se seu coração estivesse sendo espremido sob o peito. Parecia que quanto mais ela avançava, mais difícil era a jornada.
  Ela sentiu a presença de Aliya antes que esta batesse na porta, e quando ela permitiu que seu braço direito entrasse em seu quarto, ela já estava preparada para manter uma fachada neutra. Não que ela precisasse, a Nosferatu a conhecia bem o suficiente para entender como ela se sentia. Aliya lhe entregou uma e ela sequer perdeu tempo a abrindo, ela reconheceria a letra em qualquer ocasião, era de Harry.
  Caminhando a curta distância até a lareira em passos largos, ela jogou a carta no fogo, sem perder tempo lendo-a. Ele continuava a enviando cartas ao longo dos anos, e ela permanecia queimando-as, tentando destruir os sentimentos que ainda tinha por ele junto com suas palavras. Ela não se importava com o que ele tinha a dizer, ele não estava ali ao seu lado - e para - não estar ali significava que ele não se importava, então era lógico retribuir o favor.
  - Você está pronta para interrogá-los? – Aliya perguntou logo em seguida. A Nosferatu sabia que estava tentando enterrar seus sentimentos, e ela a admirava por isso, afinal ela era um príncipe, cargo que não lhe dava espaço para emoções.
   apenas assentiu, seguindo sua xerife até as masmorras. Elas poderiam ter corrido e chegado lá muito mais rápido, mas não gostava de agir de forma não humana na maioria das vezes, então ela apenas pegou o elevador, parando no térreo para chamar Elliot. Ele já a aguardava - como se esperasse por ela - e fez uma reverência assim que entrou no elevador.
  - Minha rainha – cumprimentou , ela deveria estar acostumada com o estranho hábito dele de chamá-la assim, mas não estava. De qualquer maneira, ela o cumprimentou de volta com um sorriso.
  Ao entrarem no calabouço escuro e sujo, sentiu um arrepio na espinha e uma energia negra percorreu seu corpo. Ela respirou fundo, sabendo que teria que agir de uma forma que não gostava, seu lado obscuro seria forçado a vir à tona.
   olhou ao seu redor e viu oito prisioneiros Gangrel, todos lutando contra suas restrições, alguns deles parcialmente transformados em algumas características animalescas provando sua linhagem. A príncipe andou pela sala e pegou um recipiente de combustível em um dos cantos antes de parar na frente do grupo acorrentado.
  - Tudo bem, rapazes. Podemos fazer isso da maneira mais fácil ou mais difícil. Vocês escolhem – ela disse com o rosto cheio de tédio.
  - Foda-se, monarca cadela! – disse uma das criaturas, tentando se libertar de suas correntes.
  Elliot moveu-se rapidamente para punir o Gangrel, mas tocou seu braço suavemente, fazendo-o parar.
  - Como quiser. – Com um sorriso assustador ela começou a despejar o conteúdo do recipiente em suas cabeças, fazendo alguns engasgarem e outros tossirem com o cheiro. Quando ela terminou a linha inteira, ela simplesmente disse. – El, você faria a honra?
  O Malkaviano16 olhou para ela e um sorriso maníaco apareceu em seu rosto assim que ouviu seus pensamentos. Ele foi direto para aquele que havia ofendido sua rainha e o olhou fixamente, seus pálidos olhos azuis embaçando por um minuto enquanto ele lia a mente do Gangrel.
  - Ele não – disse Elliot, e isso foi o suficiente para pegar uma das tochas que iluminavam a sala e correr de volta para a frente dele em um piscar de olhos, antes de atear fogo no vampiro. Seus gritos reverberaram por toda a sala e seus colegas começaram a se mover alucinadamente tentando se libertar com ainda mais raiva e medo.
  Aliya foi o mais longe possível do grupo, seus instintos fazendo com que ela se escondesse por medo. O fogo era uma espécie de fraqueza para todos os vampiros, lembrando-os muito do sol, seu próprio inferno pessoal. Os instintos de também gritavam, implorando para ela parar, mas ela já esperava por isso e sabia que era mais forte que a fera que tentava controlar seus pensamentos.
  Elliot riu insanamente vendo o vampiro queimar, sua mente louca não conseguia reagir como a maioria das mentes - como todos os Malkavianos - ele estava longe de ser normal.
  Eles repetiram o processo - um por um - queimando todos os vampiros ao longo do caminho, até que ele parou no sexto da fila e seus olhos foram direto para antes que ele se aproximasse dela, sussurrando em seus ouvidos.
  - É este, minha rainha. Ele pode ser muito útil. – Elliot tocou o rosto dela numa carícia, projetando a informação em sua mente, para que ela soubesse o que ele descobrira. Ela sorriu para ele.
  - Muito bem, El. – Então ela se aproximou do Gangrel a que ele se referia, ajoelhando-se na frente dele e olhando em seus olhos, permitindo que seu poder17 fluísse por suas veias e para o vampiro a sua frente, vendo os olhos da criatura mudarem instantaneamente para um de adoração. – É um prazer conhecê-lo, Cria de Xaviar18.
  - O prazer é todo meu, meu anjo – disse apaixonadamente.
   sorriu para ele, acariciando seu rosto e encurtando a distância entre seus rostos, fazendo o vampiro fechar os olhos e focar em seu cheiro, sentindo a adoração por ela aumentar em seu coração. Seu sorriso se alargou, ela o tinha.

CAPÍTULO 3 – A Descoberta

Querida ,
Qual é o preço da liberdade? Achei que ser livre era o que eu precisava. Sinto-me como alguém que foi levado a pensar que a comida seria mais necessária do que a água ou o ar. Curiosamente, nenhum deles é algo que eu preciso. Eu preciso de você, só de você. (x Harry)

  - Entre – disse ao ouvir batidas na porta de seu quarto. Kern entrou no recinto e franziu o cenho confusa quando viu o casal fazendo sexo hardcore no colchão enquanto olhava a cena com tédio. - Restrições alimentares19 - ela explicou.
  - Pessoas fodendo? Sério? – a Banu Haqim20 perguntou em estado de choque.
  - Mulheres após um orgasmo – ela respondeu simplesmente, o tédio em seu rosto dando espaço para um sorriso enquanto suas presas apareciam. Ela se aproximou da cena, vendo os olhos da mulher ruiva em sua cama virarem de prazer e – no exato momento em que a mulher gritou em ápice – ela a mordeu, drenando cada gota de sangue.
  Kern olhou fascinada para a cena enquanto o homem na cama gritava logo em seguida, ejaculando no corpo da mulher morta. Só quando ele saiu da cama – sorrindo - ela notou as presas saindo de sua boca. Ele a cumprimentou com um aceno de cabeça antes de pegar o cadáver em seus braços e sair da sala.
  - Nossa, essa foi uma das coisas mais bizarras que eu já vi - comentou a Alastor sentindo-se ligeiramente perturbada.
  - Sinto muito que você teve que ver isso – disse lambendo os lábios e sentando-se em sua cadeira, gesticulando para Kern se sentar na poltrona a sua frente.
  - Não se preocupe, só vim verificar quais são os próximos passos – disse Kern. – Devo dizer que estou bastante impressionada com o que você conseguiu, tendo um espião entre os Anarquistas.
  - Eu faço o que for necessário – respondeu . – Agora vamos esperar. El está de olho nele, ele saberá quando o Gangrel encontrar algo útil para nós.
  A Banu Haqim olhou para com admiração, ela havia ficado realmente impressionada com o método da Príncipe. Ela estava lá há mais de uma semana, mas já sabia que era uma estrategista, e das boas. Era inteligente, paciente e implacável o suficiente para fazer o que fosse preciso, e a Alastor Vermelho admirava isso. Os pensamentos de Kern foram interrompidos pelos passos de Elliot, e o Malkaviano entrou na sala sem bater, olhando para com um grande sorriso.
  - Minha rainha, você vai querer ver isso.

  Aliya, Elliot, Kern e olhavam as fotos à sua frente com atenção especial, tentando juntar as peças e entender o quebra-cabeça que estavam enfrentando. Aliya foi a primeira a quebrar o silêncio.
  - O que isto significa? – ela perguntou aos outros, sem saber se as fotos enviadas pelos Gangrel eram úteis.
   respirou fundo olhando para a foto de Harry mais uma vez. Havia pelo menos trinta fotos enviadas pelo Gangrel, fotocópias que ele havia feito, e todas elas estavam anexadas a algum tipo de arquivo com o que parecia ser o perfil das pessoas nas imagens.
  - Harry Styles: Toreador com grande poder de influência sobre as pessoas, com especial admiração das massas nos países ocidentais, especialmente na Europa e América do Norte. – Elliot começou a ler com a testa franzida, mas foi interrompido pela Príncipe.
  - É o bastante – disse suspirando, antes de virar as costas para as fotos e encarar seus aliados. - Estes não são apenas vampiros comuns.
  - O que você quer dizer com isso? – perguntou a Banu Haqim.
  - Todos os vampiros nas fotos são celebridades, reverenciados pelos humanos - ela explicou.
  - E? – Aliya perguntou novamente, a confusão estampada em seu rosto. – Eles planejam fazer um assassinato em massa ou algo assim?
   reconhecera quase todos os rostos nas fotos. Alguns já conhecera pessoalmente no passado, outros simplesmente ouvira falar sobre. Ela não sabia o que os ligava além de serem vampiros e celebridades, mas ela só podia supor que eles estavam com os Anarquistas neste caso, parte de algum plano maior. Ela sabia que Harry estava.
  - Estou assumindo que eles fazem parte de algum plano anárquico, mas não tenho uma ideia clara do que planejam fazer – disse com uma carranca.
  Todos se entreolharam, concluindo coletivamente que não saber não era uma opção. Eles precisavam de informações e não podiam esperar pacientemente que elas caíssem em seus colos.
  - El, quantos são? – a Príncipe perguntou ao Malkaviano, recebendo dele um olhar confuso. – Quantos anarquistas se juntaram ao acampamento onde a cria de Xaviar está?
  Os olhos do Malkavian brilharam enquanto ele tentava alcançar a mente do Gangrel. Ele passou alguns minutos em transe, a perturbação em seu rosto evidente para o grupo.
  - Sinto muito, minha rainha, mas não posso ter certeza – ele disse derrotado. – Baseado no que o Gangrel sabe, eu diria que mais de cem.
  Aliya arfou em choque, isso era muito. Como era possível que tantos estivessem escondidos no país e os Justicars ainda não estivessem agindo?
  - Isso significa que alguém poderoso os lidera. – Kern concluiu em voz alta, notando que todos haviam chegado à mesma conclusão.
  A mente de - estratégica como sempre - começou a acelerar com possibilidades sobre quem poderia estar liderando os Anarquistas e o que eles poderiam fazer com a influência que eles construíram sobre os humanos. No entanto, ela odiava especulações, pois eram apenas isso: suposições que poderiam levá-los ao caminho certo ou arruiná-los completamente.
  - Eu vou até lá – ela afirmou alto o suficiente para soar segura para seus aliados. Todos olharam para ela como se ela estivesse completamente fora de si.
  - Que merda de ideia é essa, ? – Aliya disse, esquecendo que estava falando com seu príncipe.
  - O tipo que nos dará algumas informações que precisamos desesperadamente para planejar nossos próximos movimentos – respondeu calmamente, virando-se para começar seus preparativos.
  - Ok, eu entendo, mas você não precisa se arriscar. Outra pessoa pode fazê-lo. – Aliya rebateu, com o rosto distorcido de preocupação. – Posso fazer isso por você.
  - Vocês todos estarão lá caso as coisas deem errado, não se preocupem. Mas se houver um vampiro poderoso por trás disso, eu o reconhecerei imediatamente e talvez possa intervir de alguma forma.
  Todos olharam para a Príncipe, depois uns para os outros e – embora com um gosto amargo na boca – todos concordaram, pois sabiam que tinha mais conhecimento, experiência e influência que todos ali presentes. Além do mais, todos compreendiam que às vezes precisamos teorizar e criar estratégias sobre as coisas, mas outras vezes é necessário agir. Desta vez, eles iriam agir.

CAPÍTULO 4 – O Confronto

Querida ,
É tarde demais para voltar ao que éramos? Se eu batesse na sua porta agora, você abriria? Você me deixaria entrar? Sinto como se estivesse caindo de um penhasco sem fim. E se eu não aguentar mais isso? E se eu não aguentar ficar longe de você? (x Harry)

   caminhou entre as fileiras de barracas ao redor do acampamento observando tudo com atenção cautelosa. Ela estava usando uma de suas habilidades aprendida21 para se esconder no meio da multidão, portanto não sendo incomodada por ninguém até agora. A príncipe logo notou algumas coisas sobre o acampamento que observava:
  1 – Eles estavam longe de ser um grupo coeso, havia tumultos por toda parte, Brujahs22 lutando contra Gangrels, e os últimos lutando entre si;
  2 – A maioria dos vampiros do acampamento ainda eram jovens. Pelo comportamento, força e poder que ela podia sentir, eles provavelmente tinham menos de um século;
  3 – Se havia uma liderança, esta não parecia estar perto ou não se importava o suficiente para controlar a multidão. Eles eram barulhentos, ferozes, até selvagens, e isso só podia significar que quem quer que estivesse liderando não estava fazendo um bom trabalho.
  Ela continuou indo cada vez mais adiante, mesmo sabendo que estava muito mais distante de seus aliados do que gostaria. Depois de alguns minutos ela viu barracas maiores separadas da multidão, e decidiu ouvir aquele pressentimento lhe dizendo que aquele era o lugar certo para investigar todas aquelas tendas estavam acesas, e ela podia ver as sombras se movendo lá dentro.
  Ao passar um por um, ela ouviu e viu todo tipo de coisa: desde vampiros alimentando-se uns dos outros até tendo orgias. Quando ela estava quase terminando a fileira de barracas, ela viu a sombra e sentiu o poder majestoso saindo de uma delas, reconhecendo a figura imediatamente: Theo Bell23! Era isso, ela pensou consigo mesma, ele devia ser o líder do movimento, ele era muito mais velho do que ela, tendo assim mais poder e experiência.
  Por um segundo, pensou em voltar para seus aliados e compartilhar a notícia, mas desistiu quando percebeu que precisava de mais informações do que isso. Caminhando lentamente na direção do líder Anarquista, a Príncipe quase gritou arruinando seu disfarce quando sentiu a mão segurando seu pulso e mantendo-a para trás. Olhou para cima apenas para ficar presa naqueles olhos verdes hipnotizantes que já não via há anos.
  - ! O que você está fazendo aqui? – ele perguntou confuso, uma carranca profunda dominando suas feições.
  Inicialmente, sua primeira reação foi correr imaginando que seu poderia havia de alguma forma falhado. Alguns segundos depois - no entanto - chegou à conclusão de que os poderes de Harry deveriam ter melhorado, sua disciplina de Auspícios provavelmente permitindo que ele visse através de sua tentativa de enganação.
  Antes que ela pudesse murmurar qualquer coisa, ele a puxou para dentro da tenda para se assegurar que não seriam vistos. A ideia de ficar sozinha com ele depois de tantos anos foi o suficiente para tirá-la de seu torpor.
  - Isso não lhe diz respeito – ela finalmente conseguiu dizer, certificando-se de soar indiferente.
  - , eu... - ela cometeu o erro de olhar em seus olhos novamente, e o jeito que ele a olhava quase quebrou sua fachada. - Eu senti tanto sua falta.
  Ele parecia um menino quebrado, exatamente como quando ela o conheceu algumas décadas atrás. Parte dela queria dizer que também sentia falta dele, mas outra lutou sentindo a necessidade de proteger seu coração. Sem saber o que dizer, ela apenas ficou quieta e começou a se afastar com a intenção de deixar a barraca, mas Harry foi mais rápido, segurando-a no lugar.
  - Por favor, , me escuta. Por favor, apenas ouça. – Ele parecia desesperado o suficiente para fazê-la parar no meio do caminho, perdendo-se em seus olhos mais uma vez. - Eu cometi um erro. Na verdade, esse não é bem o termo, cometi o pior, tenho vontade de caminhar sob a porcaria do sol para me livrar da dor que eu sinto.
  Vampiros não precisavam respirar, mas Harry simplesmente a deixou sem fôlego. Contradizendo tudo o que seu cérebro dizia, ela pulou em seus braços, segurando sua camisa e puxando-o para um beijo.
  O beijo era tudo o que ela lembrava, e algo mais. Ela sentiu o cheiro dele intoxicar seus sentidos e parecia que sua existência havia finalmente encontrado seu propósito. Harry tocou cada parte de seu corpo que pôde enquanto a beijava, tentando imprimir a memória de sua pele. Ele sentia com cada partícula do seu ser o quanto aquilo era certo, os dois juntos eram como uma profecia: não havia escapatória.
  O beijo foi subitamente interrompido quando eles ouviram o rugido alto próximo demais deles. olhou ao redor para encontrar os olhos da cria de Xaviar - o Gangrel - encarando-os com ferocidade.
  - Você é minha – disse ele antes de pular na direção de Harry, o arranhando com suas garras transmutadas. Imediatamente estava na frente dele, apertando a garganta do Gangrel com toda força, vendo seus olhos esbugalhados gritarem por socorro. Ela o soltou depois de ouvir o som de sua traqueia quebrando. Harry estava ao lado dela novamente, mas era tarde demais. Toda a comoção chamou a atenção de muitos outros vampiros no acampamento. Se fosse encontrada ali, seria seu fim.
  Harry segurou a mão dela e a guiou para uma passagem escondida do outro lado da tenda, ambos se concentrando em qualquer criatura à espreita no escuro.
  - Esconda-se – Harry ordenou, percebendo os passos se aproximando.
  - E você? – perguntou, relutante em se separar dele.
  - Vou inventar alguma coisa. Eu ainda sou tecnicamente um deles – respondeu com um sorriso. Mas ela conhecia aquele sorriso e sabia que ele estava apenas tentando confortá-la.
  - Eu não vou te abandonar – ela afirmou decidida antes de se afastar, espalhando o sangue em suas veias e ficando invisível, mas perto o suficiente para ajudá-lo caso as coisas dessem muito errado.
  Ela viu quando Harry foi cercado por pelo menos uma dúzia de vampiros - a maioria deles Gangrel - e ela até notou quando eles começaram a provocá-lo para uma briga. Mas o que realmente a fez avançar na direção deles para ajudá-lo foi quando ele deu um soco no rosto de um deles, e todos os outros pularam para frente para espancá-lo em retaliação.
  Um grito ficou preso em sua garganta quando uma mão cobriu sua boca e ela foi arrastada para longe da confusão. nem se importava que a pessoa que a segurava fosse Aliya, ela estava quase rasgando o braço de sua amiga para se libertar e ajudar Harry, mas então Kern se juntou à Aliya, certificando-se de que ela não poderia fugir.
  - Aliya, faça o que é preciso. – ouviu Kern dizer, mas não se importou. Enquanto elas tentavam mantê-la longe dele, tudo o que ela podia ver era a figura imponente de Theo Bell caminhando na direção de Harry.
  Ela estava preparada para ordenar que a soltassem quando sentiu uma pressão atrás de sua cabeça e caiu inconsciente.

  Muitas horas depois ela estava de volta ao seu quarto, drenando mais um corpo humano para se recuperar da perda de sangue que teve quando foi nocauteada por Aliya. Uma parte dela queria encontrar a xerife e rasgá-la em pedaços para que ela pudesse servir de lição sobre o que não fazer com seu príncipe. Ela estava furiosa pensando que seu braço direito teve a audácia de agir assim sem sua permissão, mas outra parte dela entendia que Aliya simplesmente fizera seu trabalho: protegê-la.
  Um flash de Theo Bell em sua mente foi o suficiente para lembrá-la de que ela poderia estar morta agora. Ela estaria morta se tivesse ficado lá com Harry, como ela queria ter feito. Sua atenção foi atraída para a TV mais uma vez. Elliot a instruíra a assistir à TV, pois assim ela seria capaz de ver com seus próprios olhos quem Harry realmente era, segundo o Malkaviano.
   nunca havia perdido tempo acompanhando a carreira de Harry, de que adiantava se torturar vendo e ouvindo ele o tempo todo quando tudo estava acabado? Mas agora lá estava ela, assistindo à TV e esperando por uma entrevista que ele deveria dar na estréia de algo que ela não se importava. Quando o viu andando pelo tapete vermelho, se levantou e se aproximou do aparelho, sem acreditar em seus olhos por um segundo. Lá estava ele, sorrindo largamente, vestido impecavelmente e parecendo completamente bem. Porém, não fora só isso que chamou sua atenção e fez o sangue roubado ferver em suas veias. O que realmente a impressionou foi a visão de Theo Bell se passando por um de seus seguranças logo atrás de seu ex.
  Furiosa, começou a quebrar tudo o que podia ao seu alcance. Suas palavras haviam sido mentiras? O beijo foi uma armadilha? Ela se perguntava - e quanto mais pensava nisso - mais se sentia estúpida por se apaixonar por ele novamente. A Príncipe pegou a TV e jogou na parede, vendo-a quebrar em vários pedaços e desejando que fosse o corpo dele em seu lugar.
  - Tudo bem, então, meu amor – ela sussurrou para si mesma –, se é guerra que você quer, guerra é o que você terá.

Capítulo

Epílogo

  ’s POV
  Encarava a carta em minhas mãos há pelo menos dez minutos, sem ter coragem suficiente para queimá-la, como fizera com as outras. Sabia que essa era a decisão lógica a ser tomada, mas justamente por não conseguir reunir forças para tanto, havia pedido para que Aliya se retirasse e me deixasse sozinha.
  Havia se passado uma semana desde o fatídico dia que o vira novamente e permiti que seu beijo me rendesse como uma viciada em drogas cedendo ao seu desejo mais profundo depois de anos de abstinência. Passei os dedos pelas letras traçadas no papel e em um ato falho levei a carta ao nariz, sentindo o cheiro da minha maior fraqueza impregnado no papel branco.
  Respirando profundamente, tomei coragem para ler o conteúdo:

  Querida ,
  Sei como toda a situação deve parecer terrível, mas prometo – não, juro – que não é o que parece. Estou do seu lado, de verdade e para sempre.
  Naquele dia, no acampamento, vi minha vida passar pelos meus olhos e a única coisa que me importava era você, a única que eu queria proteger, meu único amor.
  Fiz o que tinha que fazer para sobreviver e agora estou fazendo o melhor que posso para garantir que possamos ficar juntos.
  Esta é a melhor maneira de ajudá-la, posso fornecer informações úteis sobre os planos de Bell e podemos destruí-lo juntos. É a única maneira de me desculpar pelo pior erro que já cometi.
  Você não tem ideia do quanto eu sinto sua falta. Sinto falta do seu toque, do seu cheiro, da sua voz e principalmente desses seus olhos lindos. Sinto sua falta a cada segundo de cada dia.
  Por favor, acredite em mim, acredite em nós.
  Diga-me que me aceitará ao seu lado, e juro que nunca mais te machucarei.
  Você é o amor da minha (não) vida.
  Sempre seu,
  x Harry.

Fim

  Nota da autora final: Espero que tenham gostado da história. 😊
  Vou confessar: não sei como controlar meu cérebro que só pensa em ideias de longfic mesmo quando tenho tempo e limite para os projetos T.T
  Super recomendo que joguem o RPG Vampiro – A Máscara, caso tenham se interessado pelo universo. E, vocês podem conferir a playlist para essa história no Spotify.
  Caso tenham gostado e queiram uma continuação, comentem e posso prosseguir com os desfechos dessa possível guerra que está por vir. \o/
  Beijinhos e obrigada pela leitura <3