The Magnificent and The Wise

Escrito por Maria Clara Cruz | Revisado por Mariana

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Capítulo 01

   P.O.V.
  2 anos atrás:

  Primeiro dia da faculdade, que chato!
  Eu e passamos na faculdade de Yale e estávamos indo ver qual é o nosso quarto e com quem vamos iríamos dividir ele.
  – Ai, eu to tão animada! - falou dando pulinhos.
  – Diga por você mesma. - disse seca e ela riu.
  Fomos até o quarto onde ficaríamos, abri a porta e vi uma menina loira tirando roupas da mala e colocando em cima da cama.
  – Oi! - ela falou animada - Vocês são minhas companheiras de quarto?
  – Er...Sim. - disse. - Como você se chama?
  – , - ela falou sorrindo - e vocês?
  – Meu nome é e essa é minha melhor amiga .
  Depois disso fomos ver a aula do Professor Julio. Ele aparentava ter 25 anos, cabelos negros compridos e era super engraçado.
  No intervalo das aulas eu ficava conversando com a Brenda e com o Beline, colegas de classe.
  2 meses se pasm e eu e ficamos muito amigas de .
  Um dia eu estava no quarto e eu vi uma luz brilhar do espelho e eu me aproximei do brilho e toquei nele.
  – ! ! - gritei elas que apareceram no quarto com um chinelo e com um bastão na mão.
  – Cadê ela? - falou.
  – Ela quem? - perguntei confusa.
  – A barata, ué! - disse como se fosse óbvio.
  – Não tem nenhuma barata.
  – Então por que gritou? - falou largando o chinelo no chão.
  –Olhem isso... - apontei pro espelho e uma claridade quase nos cegou, quando abrimos os olhos estávamos num lugar muito bonito chamado Nárnia.

Capítulo 02

  – Isso é Nárnia? A gente sonhou com esse lugar, lembra?
  – É verdade! - disse em choque. - Mas tinha um leão...
  – Foi por isso que chamamos vocês aqui. - alguém disse atrás de nós e quando viramos vimos um texugo com um anão
  – Quem são vocês? - perguntou curiosa.
  – Somos narnianos desesperados pelo sumiço do Grande Leão.
  – Grande Leão? - perguntei franzindo a testa.
  – Sim, - o texugo falou - Aslam, nosso Rei, foi sequestrado. Precisamos da ajuda de vocês.
  – Primeiro digam seus nomes. - propôs.
  – Eu sou Caça-Trufas. - o texugo respondeu.
  – Trumpkin. - o anão falou - E vocês?
  – Eu sou e essas são e .
  – Sejam bem-vindas, majestades. - o texugo falou.
  – Majestades? - perguntamos juntas.
  – Elas não sabem da profecia. - Trumpkin falou baixo - Depois explicamos para vocês.
  – Vamos procurar Aslam. - falei andando na frente deles, que se entreolharam e me seguiram.

Capítulo 03

  Ficamos caminhando até anoitecer, eu estava cansada e com dor de cabeça e nas pernas.
  – Podemos parar um pouco? Eu estou exausta! - perguntou sentando na grama.
  – Ela tem razão, precisamos descansar! - Caça-Trufas advertiu me olhando.
  – Amanhã continuamos então. – me deitei na grama e dormi. Sonhei com Aslam:
  – Aslam! – gritei - Onde você está? - falei preocupada, indo abraçar ele.
  – Você vai saber, vocês estão no caminho certo... - ele falou.
  – Me diz: quem fez isso com você?
  – Você tem que descobrir por si mesma. – ele disse e saiu de lá. Eu acordei assustada porque tinha ouvido um barulho e fui acordar a .
  – ! - chacoalhei ela - Acorda!
  Ela acordou arregalando os olhos.
  – O que foi? - ela perguntou.
  – Eu ouvi algo na floresta.
  Saímos correndo até a floresta e encontramos uma mulher loira com um vestido verde e com uma faca na mão.
  – Quem é você? – perguntei.
  – Tão ingênua, querida. - ela passou a mão nos meus cabelos mas eu desviei - Sou a Feiticeira Verde e eu sequestrei o Grande Leão.
  Eu me aproximei pra bater nela mas pegou meu braço.
  – Onde ele está? - perguntou.
  – Até parece que eu vou te contar. - ela falou ríspida e pegou meu pescoço como se quisesse me estrangular.
  – Largue ela! - Trumpkin falou apontando uma flecha na feiticeira que me largou rapidamente.
  – Se vocês querem Aslam, terão que lutar contra mim. - ela falou.
  – Que assim seja! - falei fria e sai irritada de lá.

Capítulo 04

  – Preciso de um exército. - olhei para Trumpkin.
  – Os centauros vão te ajudar com isso. - ele disse e eu assenti com a cabeça.
  Mais tarde estávamos treinando no Acampamento de Aslam, ouvimos falar também dos irmãos Pevensie.
  – Você acha que temos chances de encontrarmos eles? - perguntou.
  – As chances é de uma em um milhão, mas... Quem sabe? - falei

~~~

  O dia da guerra tinha chegado e eu estava uma pilha de nervos.
  – Preciso de reforços agora! - gritei um "pouco" irritada.
  – Majestade, você está bem? - Caça-Trufas perguntou.
  – Estou ótima! - falei brava. - Você pode pegar um chá pra mim?
  – Sim, Alteza. - ele saiu e foi pegar meu chá, eu estava tão brava que nem liguei que ele me chamou de alteza.
  Caça-Trufas veio com o meu chá e depois que eu acabei de tomar saí pra liderar meu exército. O exército da Feiticeira Verde vinha na nossa direção.
  Eu lancei um olhar furioso pra ela e gritei:
  – Por Nárnia e por Aslam!
  O exército dela correu contra nós e ela foi em minha direção investindo sua espada contra a minha.
  – Desista! Você nunca vai conseguir me ganhar! - ela falou.
  – Isso é o que nós vamos ver! – falei.
  Começamos a duelar, numa certa hora ela me pegou desprevenida e fez um corte no meu braço, o que me fez gemer de dor.
  Com fúria, comecei a dar bastantes investidas e no final ela tropeçou e eu apontei minha espada na garganta dela.
  – Xeque-Mate! - falei debochada e eu ouvi passos atrás de mim, virei pra trás e vi Aslam e sai correndo até ele.
  – Estou muito orgulhoso de vocês três. - ele falou olhando pra mim e para as outras duas que estavam atrás de mim. - Estejam prontas para a coroação de vocês amanhã cedo.

Capítulo 05

  No dia seguinte, estávamos nos vestindo para a coração. Eu terminei de me arrumar e fui ao encontro das meninas, que estavam lindas a propósito.
  Eu estava usando um vestido rosa bebê longo, usava um vestido roxo com mangas e um vestido vermelho longo com detalhes brancos.
  Chegamos na Sala dos Tronos e Aslam parou ao nosso lado.
  Caça-Trufas iria entregar as coroas e colocá-las em nós.
  - Rainha , a leal. - Aslam falou e Caça-Trufas colocou a coroa na cabeça dela.
  - Rainha , a bondosa. - Caça-Trufas colocou a coroa nela.
  - Grande Rainha , a sábia. - eu e as meninas nos entreolhamos e sorrimos.

Capítulo 06

  Na Inglaterra, Susana estava irritada com um menino que puxou conversa com ela até que Lúcia gritou e correu até a irmã, que olhou diretamente pra mais nova:
  - É melhor vir correndo.
  Elas saíram correndo até a estação de trem. Quando chegaram lá ouviram várias pessoas gritando "Briga! Briga! Briga!"
  Susana chegou mais perto e viu Pedro e outro garoto brigando, ela o olhou com reprovação.
  Edmundo apareceu e foi ajudar o irmão e Lúcia o chamou preocupada.
  - Edmundo! - ela gritou.
  O guarda apitou e separou os dois.
  - Que sejam maduros! - ele disse.
  Os 4 se sentaram num banco pra esperar o ônibus.
  - Nem agradece. - Edmundo disse.
  - Eu estava ganhando. - Pedro rebateu.
  - O que foi dessa vez? - Susana perguntou.
  - Um encontrão. - Pedro respondeu.
  - E você bateu nele? - Lúcia perguntou.
  - Não. Depois do encontrão, me mandaram pedir desculpas e então eu bati nele.
  - É tão difícil só se afastar? - Susana perguntou.
  - Não ia me desculpar. Não se cansa de ser tratada feito criança?
  - Mas nós somos crianças! - Edmundo rebateu.
  - Eu nem sempre fui! - Pedro disse. - Já faz 1 ano, quanto tempo ele quer que a gente espere?
  - Acho que é hora de aceitar que vivemos aqui - Susana falou. - Não adianta fingir que é diferente. - ela virou o rosto e viu o menino que estava conversando com ela de manhã.
  - Ai não. - ela disse. - Finjam que estão falando comigo.
  - Mas estamos falando com você. - Edmundo falou óbvio.
  - Ai! - Lúcia gritou.
  - Quieta Lúcia. - Susana repreendeu-a.
  - Alguém me beliscou. - Lúcia respondeu.
  - Para de me empurrar. - Pedro falou para Edmundo.
  - Eu nem toquei em você. - ele respondeu.
  - Vocês querem parar com isso? - Susana perguntou.
  Um trem passou rápido na frente deles.
  - Tem cheiro de magia. - Lúcia falou olhando para Susana.
  - Rápido! Todos deem as mãos. - Susana falou.
  - Eu não seguro sua mão. - Edmundo falou para Pedro.
  - Segura logo! - Pedro respondeu.
  Quando o trem parou de passar, eles viram um lugar muito familiar para eles.
  Lúcia ficou de frente para Susana e elas trocaram sorrisos.
  Eles saíram correndo até o mar:
  - Pena que você não é mais rápido que eu Edmundo! - Pedro disse.
  Eles ficaram jogando água um nos outros até que Edmundo parou e olhou para cima:
  - O que foi? - Pedro perguntou.
  - Onde estamos? - Edmundo disse.
  - Onde acha que estamos? - Pedro falou irônico.
  - Bem, é que não me lembro de ruínas em Nárnia. - ele falou e Pedro olhou pra cima também.
  Eles foram até essas ruínas e quando Lúcia passava perto de uma árvore, ela trombou com alguém:
  - Ai! - ela e a outra pessoa gritaram. - Quem é você? Narniana?
  - Eu tenho cara de ser de Nárnia? - ela falou irônica e riu. - Sou , a Rainha de Nárnia e você?

Capítulo 07

  – Rainha? - Lúcia perguntou chocada.
  – Sim, é uma longa história. E você? Como se chama? - perguntou.
  – Lúcia Pevensie - a menina respondeu.
  – Pevensie? Você e seus irmãos foram Reis e Rainhas da Era de Ouro? - perguntou.
  – Sim, somos nós - Lúcia falou sorrindo.
  – Me desculpe por não a reconhecer, Majestade - falou fazendo uma reverência.
  – Por favor, me chame de Lúcia - ela respondeu.
  – Prazer em conhecê-la, Lúcia - estendeu a mão.
  – O prazer é meu - ela apertou a mão de - vou te apresentar aos meus irmãos - Lúcia puxou a mão de e correu até os irmãos.
  Ela apresentou para eles, que ficaram confusos do porquê ela ser rainha de Nárnia, mas depois ela explicou, falou sobre as outras duas garotas e como elas foram para Nárnia pela primeira vez.
  – Mas espera - Susana disse - Cadê as outras duas garotas?
  – Uma está aqui e a outra foi visitar um amigo nosso - respondeu.
  – ? - alguém atrás deles falou - Quem são eles? - a garota perguntou.
  – , você demorou pra chegar, já estava ficando preocupada - ela puxou a mão de - esses são os Reis e Rainhas do passado - fez uma reverência a eles e disse:
  – Sou a Grande Rainha , a Sábia - ela falou orgulhosa.
  Eles andaram mais um pouco nas ruínas, Lúcia andava entre elas comendo uma maça até que perguntou:
  – Quem será que vivia aqui?
  Susana foi andando até ela só que bateu numa peça de jogo.
  – Éramos nós - Susana respondeu.
  – Mas vocês não são da Inglaterra? - perguntou.
  – Sim, somos mas... – Susana foi interrompida por Edmundo e Pedro chegando.
  – Ei! Isso é meu! Do jogo de xadrez - Edmundo falou.
  – Que jogo de xadrez? - Pedro perguntou.
  – Eu nunca tive um jogo de xadrez de ouro puro, mas isso é meu.
  Lúcia olhou algo a sua frente e disse:
  – Não acredito - ela saiu correndo e depois pegou a mão de Pedro.
  – Não estão vendo? - Lúcia perguntou.
  – O quê? - Pedro perguntou.
  – Imaginem muros e colunas ali - ela disse e apontou -, telhado de vidro.
  – Cair Paravel - Pedro disse.
  Eles andaram mais um pouco e viram Edmundo sentado na grama ao lado de uma catapulta.
  – Catapultas - ele falou.
  – O quê? - Pedro perguntou.
  – Não foi uma tragédia natural - Edmundo disse - Cair Paravel foi atacada.

Capítulo 08 - They All Gone

  Pedro e Edmundo abriram a porta de uma "passagem secreta".
  Pedro rasgou um pedaço da blusa para fazer fogo antigo e perguntou:
  – Por acaso tem fósforo ai?
  – Não - Edmundo respondeu -, mas - ele mexeu na bolsa procurando algo - Será que serve? - Ele tirou uma lanterna da bolsa.
  – Poderia ter me falado um pouco antes - Pedro respondeu e Edmundo e as meninas deram uma risadinha.
  Edmundo entrou primeiro, Pedro deixou , Susana e Lúcia entrarem primeiro, mas quando foi a vez de passar ele pegou a mão dela, o que a fez corar e eles entraram juntos.
  Eles abriram um portão que ia para um lugar cheio de espadas, flechas e escudos usados por eles na batalha contra Jadis.
  – Não acredito nisso - Pedro disse - Ainda está tudo aqui.
  Sem notarem, ele e ainda estavam de mãos dadas, rapidamente reparou e soltou a mão da dele e ele a olhou.
  – O quê? - ela sussurrou pra ele - Se continuássemos de mãos dadas iam pensar que éramos namorados.
  – Essa era a intenção - Pedro respondeu e sorriu torto pra ela, que revirou os olhos.
  – Eu era tão alta - Lúcia falou.
  – Não - Susana disse -, é que você era mais velha.
  – Ao contrário de centenas de anos depois, quando é mais jovem - Edmundo respondeu com um elmo na cabeça, Susana, Lúcia e riram da resposta dele.
  – O que foi? - perguntou para Susana.
  – Minha trompa - Susana respondeu - Devo ter deixado na cela no dia que voltamos.
  Pedro se aproximou de uma estátua, abriu um baú perto dela e tirou sua espada de lá.
  – "Nos dentes de Aslam o inverno morrerá..." - ele disse.
  – "E em sua juba a primavera voltará" - Lúcia completou - Nossos amigos, o Sr.Tumnus, os castores... todos se foram - ela disse com uma voz de choro e abraçou ela de lado.
  – É hora de saber o que aconteceu - Pedro disse depois de um longo silêncio.

Capítulo 09

  Lá fora ouvia-se vozes de dois homens conversando:
  – Ele não para de me encarar - o primeiro homem disse.
  – Então não olhe - o segundo respondeu.
  O primeiro continuou remando, até que uma hora parou e disse:
  – Aqui já está bem longe - eles pegaram o anão e quando iam soltar, uma flecha foi disparada no barco.
  Os Pevensie, e apareceram, Susana apontando uma flecha para eles enquanto Lúcia pegou seu punhal e o resto suas espadas.
  – Larguem ele! - Susana gritou.
  – Com 30 diabos! - o anão disse.
  – Aquele é o Trumpkin ou é impressão minha? - falou para .
  – Não é impressão sua, é ele mesmo - respondeu.
  Os dois homens jogaram Trumpkin e Susana disparou outra flecha e eles caíram no mar.
  Pedro foi salvar Trumpkin, quando voltou Edmundo e puxavam o barco usado pelos dois homens.
  Pedro deixou Trumpkin na areia, Lúcia usou seu punhal para desamarrar ele.
  Ele cuspiu um pouco de água, se levantou e olhou para Susana:
  – Larguem ele? - eles se entreolharam - Foi o melhor que pode pensar em dizer?
  – Por que sempre tão mal agradecido, Trumpkin? - disse.
  – Vocês conhecem ele? - Pedro perguntou.
  – Mais do que você pensa - respondeu.
  – Um simples obrigado seria o bastante - Susana respondeu.
  – Estava me afogando muito bem sem sua ajuda.
  – Devíamos ter deixado - Pedro falou um pouco irritado.
  – O que eles queriam com você? - Lúcia perguntou.
  – São telmarinos, é o que eles fazem - Trumpkin respondeu.
  – Telmarinios? - Edmundo perguntou - Em Nárnia?
  – Onde esteve nos últimos 100 anos? - Trumpkin perguntou.
  – Essa é uma história meio longa - Lúcia respondeu.
  Pedro deu a espada para Edmundo e Trumpkin finalmente se tocou.
  – Só pode ser brincadeira. São vocês? Os Reis e Rainhas do passado?
  – Sou o Grande Rei Pedro, o Magnífico.
  – Você podia ter omitido a última parte - falou e Edmundo e prenderam a risada.
  – Podia - Trumpkin concordou rindo.
  – Pode se surpreender - Pedro falou.
  – Ah! É melhor não fazer isso, rapaz - Trumpkin respondeu.
  – Eu não - Pedro respondeu -, ele - olhou para Edmundo.
  Trumpkin pegou a espada de Pedro e deixou cair, mas depois se recompôs e Edmundo e ele começaram a lutar, ele acertou a espada perto do olho de Ed.
  – Você está bem? - Trumpkin perguntou.
  Depois de lutarem, Edmundo venceu.
  – Com 30 diabos! - Trumpkin disse - Não é que a trompa funciona mesmo.
  – Que trompa? - perguntou.
  Eles foram de barco até um lugar entre as florestas.
  – Estão paradas - Lúcia falou se referindo as árvores.
  – São árvores - Trumpkin respondeu -, você queria o quê?
  – Elas dançavam - Lúcia falou.
  – Pouco depois de saírem, os telmarinos invadiram e os sobreviventes se retiraram para os montes e as árvores se retiraram tão perto deles que nunca mais ouvimos falar.
  – Eu não entendo - Lúcia disse - Como Aslam permitiu isso?
  – Aslam? - Trumpkin perguntou - Achei que tivessem levando junto com vocês - ele olhou para e .
  – Não quisemos abandoná-los - Pedro disse.
  – Não faz diferença agora, faz? - Trumpkin disse.
  – Levemos aos narnianos e fará.
  Depois de descerem do barco, foi até Edmundo e falou:
  – Você luta muito bem sabia?
  – Ahn... Obrigado - ele respondeu um pouco envergonhado.
  – Onde você aprendeu a lutar tão bem assim? - perguntou.
  – Treinamento - Edmundo respondeu e sorriu pra ela - Quer que eu te ensine?
  – Não, eu sou boa com espada, mas podemos treinar - respondeu e sorrio de volta.
   foi até ela e puxou o braço da mesma:
  – Você estava flertando com ele? - sussurrou para .
  – Eu? Claro que não - respondeu fazendo uma careta - Tá, eu estava sim, algum problema?
  – Nenhum - deu uma risadinha e foi até Lúcia e Susana.

Capítulo 10

  Lúcia viu um urso, se aproximou dele e falou:
  – Olá, seu urso!
  O urso parou o que estava fazendo e olhou ela:
  – Está tudo bem - ela continuou -, somos amigos.
  O urso olha ela como se fosse um petisco.
  – Não se mova, majestade! - Trumpkin disse e Lúcia virou para olhar ele.
  O urso saiu correndo para atacar Lúcia.
  – Fique longe dela - Susana disse.
  O urso se aproximou mais dela.
  – Ataque ele, Susana - Edmundo falou desesperado.
  Lúcia gritou e uma flecha foi disparada no peito dele.
  Lúcia virou e viu que não foi Susana que atirou e sim Trumpkin.
  – Por que ele não parou? - Susana perguntou.
  – Devia estar com fome - Trumpkin respondeu.
  Todos correndo até Lúcia para ver se ela estava bem e Pedro apontou a espada pro urso, caso ele acordasse, e Lúcia agarrou o braço do menino.
  Trumpkin cutucou o urso para verificar se ele estava mesmo morto.
  – Obrigada - Lúcia fala para Trumpkin, que olhou para ela.
  – Era selvagem - Edmundo disse.
  – Eu acho que ele nem sabia falar - Pedro falou abraçado a Lúcia.
  – Seja tratado como um animal por muito tempo e é isso que você vira - Trumpkin disse – Vão descobrir que Nárnia está mais selvagem do que se lembra.
  Trumpkin cortou um pelo do urso e Lúcia chorou no ombro de Pedro.
  – Eu não me lembro desse caminho - Susana disse.
  – Mulher é assim, nunca conseguem guardar um mapa na cabeça - Pedro replicou.
  – É porque já temos a cabeça cheia de outras coisas - Lúcia disse.
  – Queria que ele tivesse ouvido o N.C.A logo de cara - Susana disse.
  – N.C.A? - Edmundo perguntou.
  – Nosso Caro Amiguinho - Lúcia respondeu.
  Eles pararam perto de umas rochas.
  – Eu não estou perdido - Pedro disse.
  – Não - Trumpkin disse - Só está indo pelo caminho errado.
  – Você viu Caspian no Bosque Tremo e o melhor caminho é atravessar o Rio Veloz - Pedro disse.
  – A não ser que eu esteja errado, não existe passagem por aqui - Trumpkin disse.
  – Então está explicado, você se enganou - Pedro replicou.
  – Ele é teimoso assim mesmo? - perguntou para Susana.
  – Mais do que você pensa - Su respondeu.
  – Eu não sou teimoso - Pedro falou.
  – Não, imagina - falou irônica.
  – Então o que você sugere Sra. Sabe Tudo? - Pedro falou desafiador.
  – É claro que eu sou a "Sabe Tudo", eu que sou a Sábia daqui né? - falou e todos prenderam a risada.
  – Agora vem a parte do beijo - disse para Susana, Lúcia, Edmundo e Trumpkin que riram.
   e Pedro se afastaram um pouco envergonhados, mas Pedro ainda estava com um olhar furioso.
  – Vamos continuar - Pedro disse e eles seguiram-no.

Capítulo 11 - Don't Break My Heart

  Enquanto isso em uma floresta lá perto:
  – Espera ai, o seu tio é o príncipe regente que quer tomar seu trono, por isso você fugiu? – falou.
  – Isso – Caspian disse.
  – Mas esse trono não é seu por direito?
  – É sim – Caspian concordou - Mas a mulher dele teve um filho e com isso podia gerar minha morte, por isso eu fugi.
  – Eu agradeço por você nos ter chamado de volta, eu estava com saudades daqui – falou e fez uma pausa por um momento - É sério que você achava que não existia mais narnianos?
  – Eu achava que era só lenda.
  – Pode me prometer uma coisa?
  – Depende.
  – Você promete cuidar do povo de Nárnia?
  – Prometo – ele respondeu.
  – Jura de dedinho? – ela estendeu o dedinho pra ele.
  – Juro – ele riu e jurou de dedinho com ela - Então como é mesmo o nome de suas amigas?
  – e – ela respondeu - Já esqueceu? – ela deu uma risadinha.
  – Sim – ele riu junto com ela. O silêncio tomou conta e tinha a impressão que o coração dela ia sair pela boca.
  – Você já escolheu uma rainha para ter ao seu lado? – perguntou.
  – Por enquanto não, mas eu tenho uma em mente.
   pode sentir seu coração se despedaçar nessa hora, mas falou:
  – Ela é uma sortuda – e deu um sorriso falso a ele. - Fico feliz por você.

  Voltando aos Reis e Rainhas:
  Eles seguiram Pedro e deram de cara com um rio enorme.
  – Viu só? – Susana disse - Com o tempo a água erode com o solo da terra escavando cada vez mais – Pedro não a deixou terminar.
  – Ah! Para de falar! – Pedro disse.
  – Quem mandou você bancar o herói? – disse.
  – Você também não – Pedro respondeu.
  – Tem como descer? – Edmundo perguntou para Trumpkin.
  – Tem, caindo – Trumpkin respondeu.
  – Você não vai querer morrer jovem, vai? – perguntou irônica.
  – Claro que não – Edmundo respondeu.
  – É bom mesmo, porque você está me devendo um treinamento – respondeu brincando e Edmundo riu.
  – Não estávamos perdidos – Pedro disse.
  – Tem um vale perto de Beruna, o que acham de nadar?
  – Eu prefiro nadar invés de andar – Susana respondeu.
  Todos estavam indo, até que Lúcia falou:
  – Aslam ? – todos olharam pra ela - É o Aslam! O Aslam está ali! Não estão vendo ele bem ali? – todos olharam pra onde ela estava olhando e não tinha nada lá.
  – Está o vendo agora? – Trumpkin perguntou.
  – Eu não sou louca! – Lúcia exclamou - Ele estava ali, queria que o seguíssemos.
  – Eu sei que existe vários leões nesse bosque como aquele urso – Pedro falou.
  – Mas eu reconheço o Aslam quando vejo ele – Lúcia respondeu.
  – Olhem, não estou a fim de pular do penhasco atrás de alguém que não existe – Trumpkin disse.
  – Na última vez que eu não acreditei na Lúcia acabei fazendo muita burrice depois – Edmundo disse.
  – Por que não vi Aslam? – Pedro perguntou.
  – Talvez não tivesse olhando – Lúcia respondeu.
  – Desculpa, Lú – Pedro disse e todos saíram andando. Lúcia ficou sem reação e se agarrou nos braços de , que a abraçou de lado.

Capítulo 12

  Andaram mais um pouco, escorregou, mas Edmundo a puxou pela cintura.
  - Você está bem? – Ed perguntou.
  - Sim, obrigada – ela falou corando.
  - Por nada – eles continuaram trocando olhares.
  Lúcia e observaram toda a cena.
  - Acho que isso é mais que atração – Lúcia sussurrou pra .
  - Você acha? Eu tenho certeza – disse e as duas riram.
  Edmundo e estavam a ponto de se beijar, mas ela se afastou dele:
  - Eu tenho que ir lá com a – ela falou um pouco constrangida.
  - Eu vou com o Pedro - ele respondeu.
   foi até Lú e , que a olhou com um sorriso travesso e perguntou:
  - Ele beija bem? – disse e Lú e ela caíram na risada.
  - Eu não beijei ele – falou.
  - Mas queria – Lúcia disse.
  - É sério que você só tem nove anos, Lúcia? – perguntou.
  - Sim – Lúcia riu.
  Enquanto isso:
  Narnianos gritaram ofensas para Caspian, uns gritavam: “mentiroso!”.
  - Isso só prova que eles roubaram mais um objeto de Nárnia! – Nikabrik disse.
  - Eu não roubei nada – Caspian respondeu.
  - Não roubou nada? – Um minotauro falou - Devemos listar os objetos que os telmarinos levaram de Nárnia?
  - Nossos lares – uma centauro falou.
  - Nossa liberdade – outro centauro disse.
  - Nossas vidas – alguém gritou.
  - Vocês acham que sou responsável por todos os crimes do meu povo? – Caspian perguntou.
  - Responsável – Nikabrik disse e chegou mais perto de Caspian - e punível.
  - Vocês querem parar com isso ou vão conversar civilizadamente? – perguntou.
  - Ah! Essa é boa – Ripchip falou -, vindo de você, anão. Ou já esqueceu que foi o seu povo que lutou ao lado da Feiticeira Branca? – todos uivaram Nikabrik.
  - Eu lutaria de bom grado outra vez se ela nos livrasse desses bárbaros – Nikabrik respondeu.
  - Sorte nossa que você não tem poder para traze-lá de volta – Caça-Trufas disse - Ou sugere que peçamos ao garoto pra se voltar contra Aslam? – ele perguntou.
  Todos uivaram de novo e alguém gritou:
  - Não!
  - Alguns de vocês esqueceram, mas nós, texugos, lembramos bem: Nárnia só foi feliz quando teve no trono um filho de Adão. – Caça-Trufas disse.
  - Ele é um telmarino, por que iríamos querê-lo como rei? – Nikabrik perguntou.
  - Porque posso ajudá-los – Caspian respondeu e continuou -, além desse bosque eu sou o príncipe, o trono telmarino é meu por direito. Ajudem –me a reclamar e trarei a paz entre nós.
  - É verdade – o centauro líder disse - É o momento oportuno, eu observo céus porque concede a mim vigiar como a você como concede não esquecer, texugo. Para oferecer nossa liberdade de volta - ele foi interrompido por um esquilo.
  - Acha mesmo que poderia ter paz? Quer dizer, paz de verdade?
  - Há dois dias não acreditava na existência de animais falantes ou de anões, ou de centauros, mas existem. Em número e força que nós telmarinos nunca poderíamos imaginar. Esta trompa, sendo mágica ou não, nos reuniu aqui e juntos temos a chance de retomar aquilo que é nosso. – Caspian falou.
  - Se você nos guiar, então eu e os meus filhos – o centauro líder tirou sua espada e seus filhos o acompanharam - oferecemos nossas espadas – todos tiraram as espadas e fizeram um tipo de reverência a Caspian, o que fez sorrir.
  - E nós oferecemos nossas vidas sem reservas – Ripchip falou.
  - O exército de Miraz não está muito atrás de nós, senhor – Caça-Trufas disse.
  - Se quisermos nos preparar temos que nos apressar para acharmos soldados e armas – Caspian disse - Eu sei que estarão aqui logo.

Capítulo 13

  A noite caiu e eles pararam para dormir, mas sentiu um pouco de tontura e se segurou em para se equilibrar.
  - , o que aconteceu? – perguntou.
  - Nada, apenas uma tontura – respondeu.
   pôs sua mão na testa dela e disse:
  - Você está ardendo em febre.
  - Eu não estou me sentindo bem mesmo – respondeu.
  - Por que você não se senta um pouco? – perguntou e pegou o braço dela e a sentou na grama.
  - Obrigada – falou um pouco fraca.
  Lúcia, Susana, Pedro e Edmundo se aproximaram:
  - O que aconteceu? – Susana perguntou.
  - Ela se desequilibrou e está ardendo em febre – respondeu.
  - Eu fico com ela, não se preocupe – Edmundo respondeu e olhou Susana e Lúcia com um sorriso como se dissesse “quando vai ser o casamento deles?” e as duas entenderam o sorriso e deram uma risadinha.
   ficou sentada na grama olhando pro nada e, sem perceber, Pedro sentou do lado dela.
  - A lua está tão bonita hoje, não acha? – ele perguntou.
  - Tá sim – ela concordou - O que faz aqui? – perguntou.
  - Não posso sentar mais do seu lado?
  - Pode, é que você não falou nada pra mim até agora.
  - Me desculpa, mas o Edmundo ficou falando tanto da que eu quase me esqueci de você – Pedro disse e os dois riram.
  - Eles são fofos juntos. A disse que eu e você seríamos o par perfeito.
  - Por quê?
  - Talvez porque eu tenho um gênio forte e a gente sempre briga.
  - Acho que ela está certa – Pedro respondeu e se aproximou mais dela. não conseguia respirar direito com ele olhando pra ela. Pedro deu um pequeno selinho nela e estendeu a mão pra ela.
  - Vamos dormir – Pedro disse e eles foram pros seus respectivos sacos de dormir.
   estava deitada perto de Edmundo, ela ainda não estava bem, mas estava melhor que antes.
  - , você não quer dormir comigo mesmo? Você está melhor?
  - Tô sim, Ed, não precisa se preocupar comigo.
  - Eu preciso me preocupar com você sim! – Edmundo falou - Você está doente, vem – ele puxou ela pela mão. Ele puxou ela mais perto dele e os dois dormiram agarradinhos um no outro.

Capítulo 14

  ’s POV
  Nos escondemos atrás de alguns troncos de árvores e observamos os telmarinos arrancar as mesmas.
  Percebemos que um telmarino vinha de cavalo e rapidamente nos abaixamos.
  – Talvez não tenha sido o melhor caminho a seguir – Susana respondeu.
  Olhamos última vez para Nárnia sendo derrubada e Pedro saiu andando, não suportando ver mais isso acontecer.
  – Onde está indo? – perguntei.
  – Algum lugar qualquer – ele respondeu - Eu não consigo suportar ver Nárnia assim.
  – Se fosse só você.
  – Por baixo de uma garota durona tem uma garota sensível apesar de tudo – ele falou e eu corei imediatamente
  – Er... Obrigada – falei voltando a cor normal - Mas Nárnia é minha segunda casa, tenho o direito de fazer algo por ela.
  – Essa é minha garota – ele puxou minha cintura e me beijou.
   POV OFF
  Lúcia’s POV ON
  Eu acorde e entrei na floresta que tinha lá perto. Segui as dríades, as árvores me deram passagem e vi um leão muito familiar na minha frente.
  – Aslam! - eu gritei e fui correndo até ele - Que saudades de você - acaricie ele e percebi um vulto atrás de mim, eu me virei rapidamente.
  – ? – perguntei - Eu não sabia que duas pessoas poderiam estar no mesmo sonho.
  – Vocês duas foram as primeiras que descobriram Nárnia, por isso - Aslam disse.
  – Então é verdade, você realmente o viu.
  – Eu disse que não estava louca.
  – Me desculpe, Lú - disse   – Tudo bem - eu respondi e voltei a olhar Aslam - você cresceu!
  – A cada ano que você crescer, maior pareço - ele me respondeu sorrindo e tanto eu quanto sorrimos também.
  – Por onde andou? Por que não veio nos ajudar? - fiz uma cara triste.
  – Nada acontece duas vezes da mesma maneira - Aslam respondeu.
  Um barulho de galho quebrado é estalado e eu acordo e vejo que todos ainda estão dormindo
  – Susana, acorda! - sussurro pra ela.
  – Tá bem, Lúcia - ela falou sonolenta e virou do outro lado pra dormir - o que você quer?
  Quando ia responder, ouvi um barulho de um galho se quebrando e virei pra trás.
  Fui acordar pra ir junto comigo:
  – Lúcia? - ela perguntou baixinho e eu peguei a mão dela - Onde está me levando?
  – Eu ouvi um barulho, o mesmo que o do meu sonho, você também tava nele, então decidi te chamar pra ir comigo.
  – O sonho com Aslam?
  – Esse mesmo.
  – Então vamos - ela disse.
  Andamos até a floresta, mas, ao contrário do meu sonho, as árvores não se mexeram.
  – Acorda - falei tristemente e passei a mão em uma árvore.
  – Quem foi que fez isso a elas? - falou triste - Será que foram os telmarinos?
  – Provavelmente.
  Andamos mais um pouco e eu vi algo passar em frente de onde eu estava.
  – Aslam? - perguntei e sorri, mas alguém tapou a minha boca e pelo que percebi, no da também.
  Me deparei com Pedro tapando nossas bocas e ele fez sinal de silêncio e atacou um cara de cabelo curto e os dois começaram a lutar com espadas.

Capítulo 15

  Narrador POV ON
  Pedro lutava com o homem de cabelo curto, mas o que ele não sabia era que esse homem era o Príncipe Caspian.
  Pedro jogou a espada de Caspian na árvore, quando Caspian pegou a espada e os iam brigar de novo, Lúcia gritou para Pedro:
  - Não! Parem!
  Os dois pararam de brigar imediatamente quando viram vários narnianos e centauros cercando eles. e foram abraçar quando viram ela ao lado de Caça-Trufas.
  - Príncipe Caspian? – Pedro perguntou.
  - Sim, mas quem são vocês?
  Antes que Pedro respondesse, Susana gritou seu nome e tanto Caspian quanto Pedro viraram para vê-la.
  - Vocês são os Reis e Rainhas da Era de Ouro? – Caspian perguntou.
  - Bem, se você acha que somos – falou.
  - Pensei que fossem mais velhos – Caspian disse.
  - Se preferir podemos voltar daqui uns anos – Pedro respondeu sarcástico.
  - Não – Caspian respondeu rapidamente - É que não sabem o que eu esperava – ele olhou para Susana, que sorriu sem graça enquanto fuzilava ela com os olhos.
  - E nem vocês – Edmundo disse.
  - Um inimigo comum une até os inimigos mais antigos – Caça-Trufas disse.
  - Aguardávamos ansiosamente seu retorno, soberano. Nossos corações e espadas estão ao seu dispor – Ripchip disse.
  - Olha só, ele é tão fofinho – Lúcia comentou com Susana.
  - Quem disse isso? – Ripchip gritou.
  - Desculpa – Lúcia respondeu envergonhada.
  - Ah, Majestade? Com todo respeito, eu acredito que glorioso, garboso ou galante seria uns adjetivos melhores para um cavalheiro de Nárnia – Ripchip disse.
  - Bem, pelo menos algum sabe empunhar uma espada – Pedro disse a ele.
  - Certamente – Ripchip disse - E há pouco tempo consegui juntar algumas armas para o seu exército, meu senhor.
  - Ótimo – Pedro respondeu - Porque precisaremos de todas as armas.
  - Sendo assim, é provável que queira a sua de volta – Caspian disse.
  Pedro pegou a espada da mão dele e a guardou no bolso e saiu, com todos seguindo-o.

Capítulo 16

  ’s POV ON
  Continuamos seguindo Pedro e Caspian até a Mesa de Pedra.
  - Então, como eles são? – ouvi Caça-Trufas falar para Trumpkin.
  - Descontentes, resmungões, teimosos feito mulas da manhã – Trumpkin respondeu.
  - Então gostou deles – Nikabrik disse.
  - Bastante – Trumpkin confirmou e eu e Lúcia rimos.
  Chegamos a Mesa de Pedra e os centauros ergueram as espadas para nós passarmos.
  Fomos por ordem: primeiro foi os Pevensie, Caspian foi logo atrás e depois fomos nós, Caça-Trufas, Nikabrik, Trumpkin e dois centauros.
  Chegamos a Mesa de Pedra onde tinha vários minotauros construindo armas.
  - Pode não ser o que esperava, mas é defensável – Caspian disse.
  - Assim já está bom, obrigada pelo que está fazendo – eu disse.
  - Pedro – Susana chamou o irmão - É melhor ver isso aqui – seguimos ela até o lugar que queria mostrar para Pedro.
  Passamos nossas tochas até uns desenhos feitos na parede da “Caverna”.
  - Somos nós – Susana disse.
  - Que lugar é esse? – Lúcia perguntou.
  - Vocês não sabem? – Caspian respondeu com outra pergunta, enquanto olhávamos pra ele com cara de sarcasmo.
  Ele pegou uma tocha como se dissesse para seguíssemos ele, foi o que fizemos.
  Ele acendeu algo com a tocha e pudemos perceber que tinha várias estátuas de alguns sátiros que lutaram na guerra contra a Feiticeira Branca. A chama da tocha foi parar até uma estátua de um leão bastante conhecido, ou seja, Aslam.
  Ficamos olhando sua estátua depois olhamos um para o outro e voltamos a olhar a estátua.
  Lúcia se aproximou de algo, com certeza era a pedra onde a Feiticeira Branca tinha “matado” Aslam no dia que ele se sacrificou por Edmundo. Ou pelo menos o que eu ouvi falar. Eu e Susana fomos até ela.
  - Aslam deve saber o que faz – ela disse e olhou para mim e para Susana.
  Sorrimos para ela e olhamos para a estátua de Aslam.
  - Acho que cabe a nós agora – Pedro disse e eu controlei minha língua para não falar nada grosseiro. Mas no fundo ele estava certo, Aslam não poderia nos ajudar agora.
  Um sátiro saiu até nós falando que havia um capanga de Miraz nos observando.
  - É só uma questão de tempo – Pedro disse e continuou -, os homens e as armas de guerra de Miraz estão a caminho. – Ele deu uma pausa e olhou para Caspian - Ou seja, os mesmo homens que protegem o castelo.
  - O que sugere que façamos, Majestade?
  - Atacar o castelo – mas Caspian falou junto de Pedro,contrariando a ideia dele.
  Pedro olhou para Caspian e disse:
  - A única esperança é atacá-los antes que eles nos ataquem.
  - É loucura, ninguém jamais domou o castelo – Caspian replicou.
  - Sempre tem uma primeira vez – Pedro disse sarcástico.
  - Teremos o elemento surpresa – Trumpkin disse.
  - Mas temos a vantagem aqui – Caspian teimou de novo.
  - Se nos prepararmos podemos contê-los pra sempre – Susana disse.
  - Eu me sinto bem melhor aqui em baixo – Caça-Trufas disse e eu e Lú concordamos.
  - Olha, agradeço o que fizeram aqui. Mas isso não é uma fortaleza, é uma tumba – Pedro disse.
  - É se os telmarinos forem inteligentes, só esperarão nós morrermos de fome – Edmundo disse.
  - Nós podemos comer nozes – um esquilo bem “inteligente” disse e eu contive uma risada.
  - É e jogar nos telmarinos – Ripichip disse sarcástico - Cala boca. Conhece minha opinião.
  Pedro olhou para o centauro chefe e disse:
  - Se eu entrar com suas tropas, pode lutar com os guardas?
  O centauro olhou de Caspian para Pedro e respondeu:
  - Ou morrer tentando, soberano.
  - É isso que me preocupa – Lúcia disse ao meu lado.
  - O que disse? – Pedro perguntou não acreditando o que a irmãzinha disse.
  - Estão agindo como se só houvesse duas opções: morrer aqui ou morrer lá.
  - Lúcia tem razão – concordei - Afinal quem nos salvou foi Aslam no final de tudo.
  - Eu acho que vocês não ouviram direito – Pedro disse.
  - Não é você que não ouve – Lúcia ficou alterada e eu me assustei um pouco - Ou, como a disse, você se esqueceu quem derrotou a Feiticeira, Pedro?
  Pedro lançou um olhar irritado para Lúcia.
  - Acho que esperamos tempo demais por Aslam – Pedro disse.
  O quê? Do que ele tava falando? Não se irrite, , não se irrite. Eu não aguentei e fui atrás dele furiosa.
  - Tempo demais? Você endoidou – eu disse bufando de raiva.
  - Aslam demorou demais, temos que fazer isso sozinhos – Pedro disse.
  Eu ri irônica e disse:
  - Mas não foi você que salvou o seu irmão da Feiticeira Branca.
  - Olha, eu não quero discutir com você.
  - Pare de agir como um garoto e seja um homem. Pense antes de falar besteiras e crie maturidade – eu disse e sai de lá furiosa.

Capítulo 17

  ’s POV ON
  Depois daquele “show” que o Pedro deu, eles decidiram quem ia ir invadir o castelo.
  - Vocês querem ir também garotas? – Caspian perguntou.
  Quando eu ia abrir minha boca para falar, Pedro me interrompeu.
  - Não, elas não vão! – Pedro disse olhando bravo pra .
  - Vamos sim, Caspian. Obrigada pelo convite – disse sem olhar para Pedro.
  Depois dessa DR entre os dois, andamos até o castelo de Miraz e cada um se posicionou no seu respectivo lugar para atacar.
  - Espera. Me explica de novo o que eu tenho que fazer – falei para Edmundo, que riu.
  - Temos que dar o sinal para o exército invadir – Ed disse.
  Ele se aproximou mais de mim e eu pude sentir borboletas no meu estômago e minhas bochechas corarem, graças a Deus estava escuro e ele não viu.
  Enquanto isso
  - Caspian, abaixa essa espada, isso não vai ajudar em nada! – gritou para Caspian que estava apontando uma espada no queixo do seu tio Miraz.
  - Não! Eu quero saber a verdade essa noite – Caspian disse.
  - O nosso plano foi por água abaixo – disse.
  Voltando à
  Quando ele ia quase me beijar eu vejo algo acontecendo lá dentro.
  - Edmundo, tem algo acontecendo, chame as tropas – eu disse.
  Ele fez uma cara triste e foi pegar sua lanterna, enquanto eu pegava meu colar para chamar as tropas também.
  Burra, burra, burra! Eu devia tê-lo deixado me beijar, mas eu não sabia o que fazer, eu queria esse beijo, mas eu não o beijei. Tá , chega de pensar nisso! Eu preciso me concentrar na guerra que está acontecendo agora. Por enquanto nada de pensar no Edmundo, o rei que conquistou meu coração.

Capítulo 18

  Narrador POV On
  Enquanto e Edmundo chamava as tropas, e Caspian estavam tendo um pequeno problema com a recepção.
  - Abaixa essa espada, Caspian – Prunaprismia disse apontando um arco para Caspian - Eu não quero atirar em você.
  Quando ela disse isso, Susana e Pedro apareceram no quarto de Miraz.
  - Nós não queremos também – Susana disse.
  - Caspian, para com isso! – o repreendeu, ignorando Susana com o arco e flecha na mão.
  - Vocês acabaram com a minha privacidade – Miraz disse colocando as mãos na cintura impaciente.
  - O que está fazendo? – Pedro perguntou.
  - Isso o que eu to perguntando pra ele, só que ele não me responde – disse.
  - Devia estar na guarita – Pedro disse.
  - Não! – Caspian gritou - Como eu disse antes, eu quero a verdade. Você matou o meu pai? – Caspian perguntou com um tom agressivo e se aproximando mais de Miraz com a espada.
  - Caspian, se acalme – sussurrou pra ele.
  - Agora eu entendi – Miraz disse.
  - Disse que seu irmão morreu dormindo – Prunaprismia disse confusa.
  - Foi mais ou menos a verdade – Miraz disse seco.
  - Caspian, isso não vai adiantar nada – Susana disse e pela primeira vez concordou com ela em algo.
  - Nós, telmarinos, não teríamos nada se não tivéssemos conquistado. Seu pai sabia disso tanto quanto qualquer um – Miraz continuou.
  - Como você pode? – Prunaprismia disse horrorizada.
  - A mesma razão que você vai puxar o gatilho! – Miraz - Por nosso filho!
  - Pare! - Prunaprismia disse.
  - Fique onde está – Susana disse.
  - Você tem que se decidir, querida: Quer que nosso filho seja rei ou quer que ele seja como o Caspian? – Prunaprismia olhou Caspian - Com o pai morto.
  Prunaprismia deu um grito e atirou uma flecha em Caspian, o que fez se desesperar e fazer um corte no braço dela.
   ajudou Caspian com o ferimento e o mesmo disse:
  - Não precisa, eu estou bem – Caspian disse.
  - Caspian, você está sangrando, você não está bem – disse.
  - É sério, eu to bem. Não precisa se preocupar – Caspian a olhou nos olhos e ela quase corou se não fosse puxada por Susana pelo braço.
  - Que isso? Me solta! – resmungava.
  - Vamos sair daqui – Susana disse.
  Enquanto isso, Edmundo girava sua lanterna até que ela caiu no chão e viu.
  - Edmundo, o que você fez? – ela praticamente gritava com ele.
  - Shh! Eu deixei cair sem querer ok? – Edmundo sussurrou pra ela.
  - Ah ótimo! Como vamos chamar as tropas agora, espertinho? – disse ironizando a última frase.
  - Use seu colar – Edmundo disse e ela se tocou.
  - Vou pegar minha lanterna – Edmundo disse e ela assentiu.
  Quando ele estava indo, um soldado telmarino apareceu, mas Edmundo não percebeu. O soldado pegou a lanterna estranhando e pouco tempo depois os sinos tocaram e o colar de brilhou para chamar as tropas, mas ao que parecia, eles não tinham visto o sinal.
  As tropas pegaram as armas e saíram de encontro ao Castelo de Miraz.
  - Pedro! – Susana gritou para o irmão quando o viu saindo do castelo.
  - As tropas estão lá fora! Vamos! – Pedro respondeu.
  Pedro saiu correndo e viu o irmão lutando com um soldado:
  - As tropas, Edmundo! Chame agora! – Pedro gritou.
  - Estou ocupado, Pedro.
  - Pedro, eu já chamei as tropas – disse.
  - Pois chama de novo – Pedro respondeu um pouco rude.
   revirou os olhos e fez com que o colar dela brilhasse e as tropas virem o sinal dela dessa vez.
  Edmundo lutava com dois soldados até que chegou por trás de um e deu um chute nas costas dele.
  - Eu te devo uma.
  - Eu não fiz isso por você do mesmo jeito, eu fiz por nós – disse e investiu a espada no outro soldado, que caiu no chão – Agora vamos sair daqui – ela disse e os dois saíram correndo de lá.

Capítulo 19

  ’s Pov ON
  Enquanto Pedro correu para abrir o portão, sendo seguido por , Caspian e Susana para as tropas passarem, eu estava saindo do castelo e reparei que alguém tinha me seguindo, mas quando eu me virei pra ver a pessoa, ela me puxou pelo cabelo enquanto eu gritei de dor.
  - Você viu seus amiguinhos tolos tentando me derrubar e ainda pensa que tem chance contra mim? – Miraz riu irônico enquanto puxava meu cabelo e enfiava uma espada em minha garganta.
  - Você vai perder essa guerra, Miraz – eu disse irritada e ele riu sarcástico.
  - É o que vamos ver – ele me empurrou contra uma parede, me fazendo bater minha cabeça contra a parede e minha testa jorrar de sangue e um borrão apareceu na minha frente, era .
  - – ela me chacoalhava - Você ta bem? – ela perguntou.
  - Sim, ta saindo sangue da minha testa porque eu quero – falei sarcástica e ela revirou os olhos.
  - Achei que eu tinha te perdido – ela me abraçou e eu desmaiei em seus braços.
  ’s Pov On
  Eu carregava em meus braços e procurando alguém me cuidasse dela comigo, mas estava difícil, a batalha ia começar a poucos minutos.
  Percebi Edmundo na torre e corri até ele, gritando seu nome e ele me olhou assustado.
  - O que aconteceu com ela? – Ed perguntou.
  - Miraz jogou ela em uma parede e sua testa começou a sangrar e ela desmaiou em meus braços –eu disse desesperada, quase desabando a chorar.
  - Ei, se acalma. Só precisamos voltar até a Mesa de Pedra e fazer com que Lúcia salve ela. Só não chora, por favor – Edmundo disse e eu assenti, sentindo as lágrimas caírem. Ele me abraçou e pediu para carregar no colo e eu a entreguei a ele.
  Edmundo e eu descemos do teto e empurramos um soldado com os pés, mas quando fizemos isso mais soldados apareciam, o que me deixou um pouco irritada.
  - Esses caras não cansam não? – eu disse e Ed sorriu.
  - Acho que estão nos instintos deles – Ed disse e eu ri de leve.
  Edmundo e eu fomos até uma porta que havia lá, mas percebemos que lá era muito alto pra pular e não sabíamos o que fazer, até que ouvimos Pedro gritar:
  - Recuar! – ele disse-Temos que recuar agora! Tirem todos daqui! Vão até o portão!
  Dois soldados apareceram na nossa frente e Edmundo olhou pra baixo e eu também olhei e percebi o que ele iria fazer.
  Ele abriu os braços e caiu em um hipogrifo, que passava por perto enquanto eu cai em outro.
  - O que vamos fazer com ela? – eu perguntei.
  - Entregar para Lúcia curá-la – ele colocou a mão na testa de - Ela está perdendo muito sangue – ele gritou pra mim e Pedro o olhou curioso e depois voltou a pedir para que eles recuassem.
   que estava em um hipogrifo atrás de nós começou a gritar:
  - O que aconteceu com a ?
  - Ela bateu a cabeça em uma parede, Miraz que fez isso – eu respondi gritando também enquanto via Miraz voltar para seu castelo.
  - Maldito – ela murmurou - Dê ela para mim! – gritou de novo.
  - Tem certeza? – Edmundo gritou de volta.
  - Sim – assentiu - Pedro está sabendo? – ela perguntou baixo para mim.
  - Do tanto que a gente gritou, capaz dele saber sim – eu disse e os dois riram.
  Vi Pedro de longe ficar pasmo com nossa conversa e ele olhou para Susana, que também não tinha reação, Pedro olhou com o raiva o castelo de Miraz, até que acordou do transe, pois Caspian gritou:
  - Pedro! A ponte.
  Pedro logo correu com o cavalo para a ponte, ele expressava bravura, mas eu sabia que seu coração estava machucado porque estava quase morrendo. Eu e Edmundo olhamos cúmplices, pensando o mesmo: “Quem diria esses dois apaixonados” e depois até sorriu pensando o mesmo.

Capítulo 20

  ’s Pov On
  Após sairmos daquela batalha e termos atravessados a ponte do castelo de Miraz, nós caminhamos até a Mesa de Pedra enquanto eu segurava a no colo, Lúcia foi até nós e viu a cara triste que o irmão fazia e perguntou.
  - O que aconteceu?
  - Pergunte a ele - Pedro respondeu frio e odioso e, nessa hora, que os dois começaram com a TPM deles.
  - Pedro – Susana e eu repreendemos ele.
  - Eu? Você podia ter cancelado, que dava tempo – Caspian replicou.
  - Não dava, graças a você – Pedro disse - Se tivesse seguido o plano os soldados estariam vivos agora.
  Ai meu Merlin! Agora que a coisa vai ficar feia enquanto eu ficava entediada começou a delirar e eu tava começando a ficar preocupada e fui até Susana, apesar de não gostar dela, a precisava de ajuda.
  - E se tivesse ficado aqui como eu sugeri, com certeza estariam – Caspian disse enquanto eu chamava Lúcia pra dar uma gota da poção dela para .
  - Você nos chamou, não lembra? – Pedro perguntou irônico.
  - Meu primeiro erro – Caspian disse dando um olhar mortífero para Pedro enquanto Lúcia dava a poção para a , que acordou bem na hora da briga.
  - Não, seu erro foi achar que podia ser livre – Pedro disse.
  - O que está acontecendo? – perguntou.
  - Caspian e Pedro estão tendo uma TPM – Susana disse revirando os olhos.
  - Mas de novo? – perguntou e assentimos entediadas.
  - Ei! – Caspian gritou e Pedro virou para olhá-lo - Acho que não foi eu quem abandonou Nárnia.
  - Você invadiu Nárnia – Pedro disse apontando o dedo para Caspian - Não tem mais direto no lugar de Miraz – Caspian saiu na frente de Pedro, o empurrando e Pedro continuou:
  - Você, ele, seu pai – Caspian parou, pois Pedro tocou na ferida dele, o que fez eu e querermos dar um soco na cara de Pedro, um não, vários socos. - Nárnia está melhor sem gente da sua laia – Caspian se virou furioso e pegou sua espada e Pedro também pegou a espada dele, pronto pra lutar.
  - Parem! – Edmundo gritou e ajudou o centauro a colocar Trumpkin desmaiado no chão e Lúcia saiu correndo pra dar a poção dela pra ele que acordou na hora.
  - Por que estão parados aqui? Os telmarinos logo vão chegar – Trumpkin disse e olhou para Lúcia - Obrigado, minha cara amiga – ele disse fazendo reverencia ao que a Lúcia disse e nós rimos baixinho.
  Eu segui Caspian e fiquei escondida ao ouvir a voz de Nikabrik, o que será que aconteceu?
  ’s Pov On
  Fui atrás de Pedro pra tirar satisfações com ele, quem ele pensa que é? Ele que não nos quis ouvir e vai botar culpa no Caspian? É hoje que ele vai ouvir poucas e boas.
  - Pedro, o que eu disse pra você parar de agir como criança? Você é surdo?
  - Não, , você não entende! Se não fosse por ele nosso plano teria dado tudo certo.
  - Nosso plano nada! Você que inventou isso, eu pedi para ficarmos aqui, mas você discordou porque você é muito infantil. Você não é mais aquele Pedro que eu conheci – falei e olhei ele com reprovação enquanto ele fazia uma cara triste.
  - , eu... - ouvimos um barulho vindo da caverna e corremos até lá. Vimos Caspian parecendo enfeitiçado pela Feiticeira Branca que estava como se fosse uma cápsula de gelo e esticando a mão ensangüentada com um lobisomem e uma ave muito feia ao seu redor.
  Olhei para , que foi atacar o pássaro feio enquanto eu atacava Nikabrik, que tinha empurrado Lúcia na pedra e quase matou Trumpkin enquanto ele estava distraído com Lúcia, eu o ataquei por trás com a ajuda de Trumpkin.
  Caspian estava quase entregando sua mão para Jadis, quando Pedro empurrou-o para longe e gritou:
  - Fique longe dele!
  O que aconteceu foi pior ainda...

Capítulo 21

  Narrador Pov On
  - Não, Pedro! Não faça isso! – gritava enquanto Pedro estendia a mão para Jadis, hipnotizado pela mesma.
  Ela correu até ele, mas algo fez Jadis arregalar os olhos e a parede de gelo onde ela estava quebrou em todas a partes e revelou Edmundo, que estava atrás da parede e disse:
  - Eu sei, você estava ganhando – ele disse frio lembrando do fato ocorrido no trem, antes de irem pra Nárnia.
   e Susana olharam furiosas, mas ao mesmo tempo chateadas com Pedro e Caspian, não só pelo fato da Jadis, mas pela briga entre eles, as duas acham que isso é uma futilidade, no que elas estão certas.
  Elas viraram a costas pra ir pra fora tomar um ar, depois disso Caspian se sentou na parte de fora do refúgio deles e sentou-se do seu lado junto com Cornelius.
  - Por que nunca me contou sobre meu pai? – Caspian perguntou referindo-se a Cornelius.
  - Minha mãe era uma anã negra das montanhas do Norte. Eu arrisquei minha vida todos esses anos para um dia você ser um rei melhor do que seus anteriores – Cornelius disse.
  - Então eu o decepcionei? – Caspian perguntou.
  - Tudo que eu lhe disse, tudo o que eu não disse foi porque eu acreditei em você – Cornelius respondeu e sorriu com sua resposta - Você se tornara a mais nobre contradição para a história – ele olhou para Caspian e depois para frente – O telmarino que salvou Nárnia . – assentiu concordando com tudo que ele disse.
  Pedro ainda estava dentro da Caverna olhando para a estátua de Aslam cravada numa pedra, até que Lúcia chegou e sentou perto dele.
  - Tem sorte, sabia? – Pedro perguntou.
  - Como assim? – essa vez foi da Lúcia perguntar.
  - De tê-lo visto – Pedro respondeu referindo-se a Aslam - Eu só queria que ele tivesse me dado algum tipo de prova.
  - Talvez nós quem tenhamos dar alguma prova – Lúcia disse e acariciou o braço do irmão mais velho.
  Edmundo e foram até Pedro apressados.
  - Pedro – Ed chamou o irmão que o olhou instantaneamente - É melhor vir logo.

Capítulo 22

  Narrador Pov On   Pedro e Lúcia seguiram Ed e e viram o exército de Miraz se encaminhando até a Caverna de Pedra.
  Todos se entreolharam sem saber o que fazer com o exército e então entraram na caverna de novo, pois Pedro tinha uma ideia.
  - Com mil bombas! É seu próximo grande plano? – Trumpkin perguntou - Mandar uma menina à parte mais escura da floresta sozinha?
  - É a nossa única chance – Pedro respondeu.
  - E ela não estará sozinha – Susana disse.
  - Já não morreram muitos de nós? – Trumpkin perguntou.
  - Nikabrik era meu amigo também, mas perdeu a esperança. A rainha Lúcia não e muito menos eu - Caça-Trufas disse.
  - Por Aslam! – Ripchip disse tirando a espada.
  - Por Aslam! – um urso ao lado de Pedro disse.
  - Então eu vou com você – Trumpkin disse depois de alguns minutos.
  - Não. Precisamos de você aqui – Lúcia disse.
  - Temos que segurá-los até Lúcia e Susana voltarem – Pedro falou.
  - Com licença – Caspian se manifestou pela primeira vez, olhou para Cornelius e depois levantou - Miraz pode ser um tirano assassino, mas como rei está sujeitos as tradições e expectativas de seus súditos. E existe uma em particular que pode nos dar um tempo.
  Depois disso Edmundo ,o centauro líder, um gigante e foram até Miraz para conversar com ele.
  - Talvez eles desejem recuar – General Glozelle disse ao lado de Miraz, que os olham com um binóculo.
  - Não – Miraz respondeu - Eles são muitos nobres pra isso.
  Depois que eles já estavam perto da cabana de Miraz, Ed se virou para e falou:
  - Fique aqui.
  - Mas você não quer ajuda?
  - Não precisa, eu vou ficar bem. Agora fique aqui.
  Ela assentiu e ficou em uma árvore esperando Edmundo acabar com o “convite” que Pedro fez para Miraz.
  “Eu, Pedro por graça de Aslam, por eleição e por conquista grande rei de Nárnia, senhor de Cair Paravel e imperador das Ilhas Solitárias para evitar o abominável derramamento de sangue por meio desta eu desafio o usurpador Miraz a uma única luta no campo de batalha, a luta será até a morte. A recompensa será total rendição” - Edmundo acabou o discurso do irmão e enrolou o pergaminho.
  - Diga-me, príncipe Edmundo... – Miraz disse mas foi cortado por Ed.
  - Rei.
  - Hã? O que disse?
  - É rei Edmundo na verdade, só rei. Pedro é o grande rei, eu sei que é confuso – Edmundo respondeu.
  - Por que arriscar tal empreitada se nossos exércitos vão exterminar vocês até o cair da noite? – Miraz perguntou meio irônico.
  - Você não subestimou demais nossos números? – Edmundo respondeu com outra pergunta, mas não houve resposta – Digo, uma semana atrás os narnianos estavam extintos.
  - E vão ser extintos de novo.
  - Então deve ter pouco a temer – Edmundo o provocou e Miraz deu uma risada falsa.
  - Não é uma questão de bravura.
  - E por bravura se recusa a lutar com um espadachim que tem a metade da sua idade? – Edmundo perguntou e deu uma risada baixa.
  - Eu não disse que me recusava.
  - O senhor terá nosso apoio, majestade – um súdito ao seu lado disse - Seja qual for a decisão.
  - Com licença, majestade, mas a formada militar merece a desculpa perfeita para evitar... - ele foi parado por Miraz, que levantou subitamente e pegou a espada.
  - Eu não vou evitar nada!
  - Eu só quis assinalar que meu rei está dentro do direito de recusar – o ajudante de Miraz disse.
  - Sua majestade nunca se recusaria – Gozelle disse - Ele aprecia a chance de mostrar às pessoas a coragem do novo rei.
  - Você – Miraz disse apontando a espada para Edmundo - Torça para que a espada do seu irmão seja mais afiada que a pena – dizendo isso Edmundo sorriu.
  Depois de eles terem voltado em silêncio, se pronunciou:
  - Achei que ele iria te matar naquele momento.
  - Até eu achei – Edmundo respondeu - Pelo menos dessa vez o plano está indo certo.
  - Menos mal.
  Enquanto isso dentro da caverna de Aslam...
  - Esta sempre me serviu bem – Caspian disse enquanto arrumava o cavalo para Susana e Lúcia procurarem Aslam - Está em boas mãos.
  - Ou cascos – Lúcia disse e Caspian deu uma risada abafada.
  - Boa sorte – ele olhou nos olhos de Susana tão profundamente que quase empurrou ela do cavalo.
  - Obrigada – Su disse sem olhar para ele.
  - Escute – ele pegou a tromba e estendeu para Susana -, talvez seja a hora de ter isto de volta.
  - Por que não fica com ela? – Susana perguntou - Pode precisar me chamar outra vez – dito isso, estava torcendo para que ela realmente caísse do cavalo.
  Mais longe,Lúcia quebrou o silêncio:
  - Pode precisar me chamar outra vez?
  - Ah! Quieta Lúcia – Susana disse e Lú deu uma risadinha.
  De volta a Caverna, depois de alguns minutos de silêncio Caspian olhou para e perguntou:
  - Siga elas.
  - Por quê? – perguntou - A Susana está com a Lúcia.
  - Só por precaução, se algum soldado telmarino aparecer de surpresa.
  - Você vai ficar bem? – ela perguntou enquanto Caspian se aproximava mais dela e fazia carinho na bochecha dela com o polegar o que a fez prender a respiração.
  Ela assentiu e quando estava indo atrás das duas, ela se virou para ver se Caspian estava bem e depois continuou a andar com o coração batendo a mil por hora.
  Pedro e Edmundo tinham chegado até a batalha contra Miraz e com isso os narnianos enlouqueceram com a chegada deles enquanto os telmarinos os vaiavam.
  - Se acaso parecer que eu estou perdendo – Miraz falou para o general Glozelle e o olhou ele como se dissesse “se eu perder, você mate ele por mim”.
  - Entendido, majestade – Glozelle disse.
  Os dois reis se posicionaram de pé com suas respectivas espadas e Miraz pegou seu elmo, sussurrando para seus companheiros:
  - Espero que não fique decepcionado quando eu sobreviver.
  Já com suas respectivas armaduras eles se posicionaram no campo de batalha.
  - Ainda há tempo de se render – Miraz disse.
  - É? Fique a vontade – Pedro disse irônico.
  - Quantos mais devem morrer pelo trono?
  - Apenas um – Pedro respondeu e abaixou seu elmo.
  Os dois praticamente “voaram” em cima do outro e depois que voltaram ao chão, Miraz empurrou Pedro com seu escudo.
  Enquanto isso Lúcia e Susana iam até a floresta escura de cavalo sendo seguidos por , até que os telmarinos viram elas e Susana percebeu, parou o cavalo e desceu do mesmo.
  - Pegue a rédeas – Susana disse.
  - O que vai fazer? – Lúcia perguntou.
  - Desculpa, Lúcia, mas você vai sozinha no fim das contas.
  - Não, ela não vai não – disse e Lú e Susana a olharam - Eu vou junto com ela.
  - O que está fazendo aqui? – Susana perguntou.
  - Vim a mando de Caspian, ele disse que era pra eu vir por precaução e blá blá blá – fez cara de entediada e Lúcia deu uma risada.
  - Então tá – Susana deu de ombros - Você não está mais sozinha Lú. Agora vão!
   subiu no cavalo resmungando baixo o quanto Susana era grossa e esse tipo de coisa até que Lúcia perguntou:
  - Por que você não gosta da minha irmã?
  - Não que eu não goste dela, mas se você entendesse coisas do coração, você saberia – respondeu.
  - Ah sim! Agora entendi! – Lúcia falou.
  - O que você entendeu? – perguntou em choque.
  - Você e a Susana estão apaixonadas pelo Caspian, que fofo! E por isso que vocês não se dão bem – Lúcia disse com uma voz meiga e corou com isso.
  - Pare com isso, Lúcia! – a repreendeu.
  Lúcia olhou pra trás pra olhar a irmã e também olhou pra trás como se falasse “eu vou cuidar dela” e Susana sorriu como se dissesse um obrigada.
  - Ela sorriu pra mim? – perguntou mais para si mesma do que para Lúcia.
  - Viu. Ela não é tão má – Lúcia respondeu.
  - Eu nunca disse que ela era má – falou.
  Enquanto isso Caspian apareceu para ajudar Susana que quase foi morta por um soldado, ele estendeu a mão para ela subir no cavalo e perguntou:
  - Tem certeza de que não precisa da trompa? – ela sorriu e pegou a mão dele para subir no cavalo.

Capítulo 23

  Narrador Pov On
  No começo da luta, Miraz arranhou com sua espada o ombro de Pedro que gemeu de dor e fechou os olhos quase desabando em lágrimas.
  Pedro ainda estava no chão quando Miraz ainda o golpeava, até que ele passou a perna em Miraz que caiu, mas depois levantou e Pedro viu Susana chegar a cavalo com Caspian.
  – Vossa Alteza precisa de um repouso? - Miraz perguntou um pouco irônico.
  – Cinco minutos - Pedro disse.
  – Três!
  Pedro saiu de lá cambaleando um pouco por causa de ombro e gemendo de dor também e foi até Susana e a perguntou:
  – Cadê a Lúcia?
  – Ela tá bem, está com - Susana disse tentando não revirar os olhos - Estava lutando com soldados telmarinos, mas Caspian me salvou.
  – Obrigado - Pedro disse olhando para Caspian.
  – Você estava ocupado - Caspian disse.
  – Fiquem de guarda, por precaução - Pedro disse - Não acho que os telmarinos podem cumprir com a palavra.
  Susana foi até o irmão e o abraçou de lado, o que fez seu braço doer e ele reclamar de dor.
  – Desculpe - Susana disse.
  – Tudo bem.
  – Cuidado - Susana alertou.
  – Sorria - Edmundo disse olhando para os narnianos.
  Pedro levantou sua espada e sorriu para os narnianos que vibraram enquanto isso Susana foi ficar de guarda junto com Trumpkin.
  Depois disso Pedro se sentou em uma cadeira enquanto Caspian, Edmundo e cuidavam dele.
  – Onde está a ? - perguntou para Ed.
  – Ela está... - ele olhou para o lado mas não viu ninguém - Aqui - abaixou a voz - Ela sumiu - Ed olhou para .
  – Acho que não - ela procurou pela multidão de narnianos e avistou uma garota de cabelo castanho escuro abanando a mão para ela - Eu disse que ela não tinha sumido.
  – Ufa - Ed soltou sem querer e sorriu.
  – Por que não a beijou ainda? - perguntou e Ed corou com a pergunta.
  – Podemos discutir isso mais tarde, o que acha? - Ed falou ainda corado.
  – Tudo bem - deu uma risadinha enquanto voltavam para Pedro.
  – Acho que eu desloquei.
  – Acha que foi algo grave? - perguntou.
  – Espero que não - ele falou sem olhar para a menina.
  – O que será que acontece em casa se morrermos aqui? - Pedro perguntou para Ed que o olhou sem entender e Pedro continuou a falar - Você sempre esteve ao meu lado e eu nunca achei que... - Pedro não conseguiu terminar, pois Ed conseguiu arrumar seu braço de volta.
  – Deixa pra depois - Edmundo falou.
  Pedro e Miraz começaram a duelar de novo e Pedro levou vantagem dessa vez e quando quase matou Miraz, o mesmo disse:
  – Qual o problema, meu rapaz? Covarde demais para tirar uma vida?
  – Não cabe a mim tirar - Pedro respondeu e depois olhou para Caspian e entregou a espada à ele, que pegou na mesma hora.
  – Acho que me enganei. Você tem as mesmas qualidades de um rei telmarino, afinal - Miraz disse, mas Caspian não o matou.
  – Fique vivo, mas eu vou devolver os narnianos o reino deles -Caspian disse e os narnianos foram a loucura.
  Um de seus ajudantes pegou Miraz e o ajudou a levantar.
  – Eu cuido de você quando tudo acabar - Miraz disse.
  – E acabou - o ajudante disse e enfiou uma flecha de Susana nas costas de Miraz que urrou de dor.
  – Traição! - o farsante gritou - Atiraram nele! Assassinaram o rei!
  – Preparem-se! - Pedro gritou e foi ai que começou a contagem regressiva para a guerra.
  Eles avançaram nos narnianos e tudo começou de novo...
  Enquanto isso, Lúcia e continuaram tentando achar Aslam, até um soldado telmarino quase as pegou de surpresa e o leão rugiu para ele que as fez caírem do cavalo e o atacou.
  – Aslam! - Lúcia e gritaram de felicidade e abraçaram tão forte ele que fez o leão cair.
  – Eu sabia que era você! O tempo todo eu sabia! - Lúcia disse animada - Mas os outros não acreditaram em mim.
  – E por que isso a impediu de vir a mim? - o belo leão perguntou.
  – Desculpa - Lúcia falou triste - Estava com medo de vir sozinha.
  – Você poderia ter me chamado - disse.
  – Mas e se você negasse?
  – Eu nunca iria negar um pedido de ir até Aslam - respondeu e sorriu logo em seguida.
  – Mas por que você não se mostrou? - Lúcia disse perguntando ao leão de novo – Por que não chegou rugindo e nos salvou da última vez?
  – Nada acontece duas vezes da mesma maneira - Aslam disse e Lúcia e sorriram.
  – E se eu tivesse vindo antes? Todos que morreram, eu teria impedido? - Lú perguntou.
  – Nunca saberemos o que teria acontecido, Lúcia. Mas o que vai acontecer é bem diferente - Aslam respondeu.
  – Então você vai ajudar? - Lúcia disse sorridente.
  – Mas é claro. E vocês também.
  – Eu queria ter mais coragem - Lú disse.
  – Se tivesse mais coragem você seria uma leoa - o leão disse divertido e as meninas trocaram algumas risadinhas - Bom, suas amigas já dormiram o bastante - ele rugiu para acordar as árvores.
  A batalha continuava e quando Glozelle quase matou Caspian, uma árvore pegou o general pelo pé e o jogou longe de Caspian que estava caído no chão.
  – Quer uma ajuda ai? - uma voz conhecida disse atrás dele que olhou uma sorridente, estendendo a mão pra ele que pegou de muito bom grado.
  – Onde está Lúcia? - Caspian perguntou.
  – Não se preocupe, está com Aslam - disse e continuou - Me desculpe a demora, é que eu estava ajudando algumas velhas amigas a acordarem - ela disse divertida e Caspian riu dela.
  Os telmarinos foram até a ponta mas Aslam o impediu formando um homem na água e derrubando os telmarinos da ponte, o que fez os narnianos vitoriosos.
  Depois da guerra, Ripchip tinha perdido seu rabo, mas Aslam concedeu ele de volta por honra do seu povo, ou ratos.
  A comemoração da vitória foi um sucesso, os reis e rainhas passearam com seus cavalos pela multidão de narnianos e telmarinos enquanto algumas crianças jogavam flores para cima para comemorar a vitória.
  No dia seguinte a despedida dos antigos reis e rainhas de ouro aconteceria, o que não seria muito agradável a Caspian, pois ele pensaria que não veria mais e Aslam, mandaria os telmarinos que quisessem recomeçar a vida iria mandar eles para uma ilha e Glozelle e Prunaprismia foram os primeiros.
  Algum telmarino disse se não estariam os levando para morte e Ripchip se ofereceu dizendo que ia passar com os seus ratos, mas Pedro disse que eles iriam, pois era a última vez que ele e Susana iria para Nárnia.
  – Nós iremos - Pedro disse.
  – Iremos? - Edmundo perguntou.
  – Sim, afinal não precisam mais de nós aqui - Pedro respondeu e entregou sua espada para Caspian.
  – Vou cuidar de tudo até que voltem - Caspian disse.
  – Esse é o problema, não vamos voltar - Susana disse pela primeira vez e deu um olhar triste para Caspian, o que fez querer esganar ela.
  – Não vamos? - Lúcia disse triste.
  – Vocês dois vão. Pelo menos foi o que ele disse - Pedro olhou para Aslam.
  – Por quê? Eles fizeram alguma besteira?
  – Pelo contrário, querida, mas tudo tem o seu tempo - Aslam respondeu - Eles aprenderam o que podia ensiná-los, é hora deles aprenderem por conta própria.
  Edmundo desviou seu olhar para as outras meninas pensando que se reencontraria elas na próxima viagem a Nárnia.
    – Tudo bem, Lú - Pedro disse - É tudo muito diferente do que pensava, um dia você compreenderá, vamos - ele disse puxando a irmã.
  – E quanto à elas? - Edmundo disse se referindo á , e .
  – e vão voltar, não, pois ela aprendeu bastante coisa que eu a ensinei - Aslam disse e apesar de ter ficado triste, ela ficou orgulhosa por ter aprendido bastante coisa em Nárnia.
  Os Pevensie se despediram de todos e quando Pedro foi se despedir de , ela o abraçou forte enquanto ele a beijou na testa.
  – Promete me visitar? - Pedro sussurrou no ouvido dela.
  – Claro, quando eu tiver tempo eu vou a Londres ver vocês - respondeu em um sussurro.
  – Eu não quero te perder de novo - dito isso Pedro deu um selinho bem demorado nela.
  Edmundo foi se despedir de com o abraço e quando ele foi a beijar na bochecha, ela virou a ponto de beijá-lo na boca e a multidão foi a loucura com isso.
   percebendo que estava sobrando foi despedir de Caspian com um abraço bem forte e caloroso o que causou arrepios na menina.
  – Gostei de ter voltado - disse.
  – Queria passar mais tempo com você - Caspian disse e ela sorriu para ele.
  – Nunca teria dado certo mesmo.
  – Por quê?
  – Eu sou mil anos mais velha do que você - respondeu divertida.
   virou as costas para ir embora mas voltou correndo para depositar um beijo na boca do rapaz que depois do ato a abraçou.
  – Aposto quando eu for mais velha vou entender - Lúcia disse.
  – Eu sou mais velho e não quero entender - Ed disse.
  – É eu percebi mesmo que você não quer entender - ironizou Edmundo enquanto Lúcia e Pedro riram da fala dela e Edmundo corava lembrando do beijo que deu nele.
  Os sete foram embora sem dizer nada, deixando Nárnia. Pedro, Susana e pela última vez enquanto Lúcia, Edmundo e iriam ser chamados para uma próxima viagem.

FIM



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