The Fault Was Not In Our Stars
Escrito por Beatrice | Revisado por Bella
Luke Hemmings P.O.V
Normalmente são as garotas que esperam ser convidadas para o baile escolar; contudo eu, Luke Robert Hemmings, esperei a minha vida inteira para poder levar a garota mais bonita do colégio inteiro, Del Rey, ao baile escolar. Escusado era dizer que ela tinha simplesmente os cabelos mais bonitos da Austrália inteira, os olhos mais perfeitos que o ser humano já criou e a gargalhada mais fofa que tudo o que as pessoas consideram fofo.
Onde eu me encontrava agora? Relvado do campo de baseball. É apenas mais uma noite escura, apenas iluminada pela lua, a qual eu estou encarando agora. Vejo uma estrela cadente e penso nela, como eu costumava cantar uma canção de ninar nas noites de verão quando ela ficava a encarar a lagoa perto da minha casa. Se ela estivesse aqui, eu cantaria para ela.
Ela está no outro lado da escola, dançando com o seu par no seu vestido azul, apenas a linha de o par dela ser extremamente melhor que eu em tudo. Nunca poderei ser tão "perfeito" quanto , descreve Noah, nunca terei aqueles cabelos cacheados e aquela personalidade, que por acaso eu acho idiota. Estou há milhas de distância de ser como ele, o que me faz pensar que estou a milhas de distância dela.
Eu posso ver as estrelas agora, quando ouço uns saltos finos pisando a relva. Me viro e vejo os olhos dela tristes e seu cabelo mais bagunçado que um ninho de pássaro. Parece que ela está alojando pássaros agora. Rio-me dela porém ela parece estar a beira de se desmoronar.
- Nossa, Lana. - eu chamava-lhe Lana devido a ela ter Del Rey como sobrenome. - O que aconteceu?
- Levei um fora.
Ela se senta do meu lado e se deita para encarar as estrelas também. Mesmo ela tendo o cabelo pior que quando ela acorda, ela continua a parecer a garota mais bonita do meu mundo. Me deito também e ficamos a encarar as estrelas. Ela fecha os olhos enquanto sente minha mão acariciando o braço descoberto dela.
- Então abra os seus olhos. - digo sussurando para ela.
Por uns segundos deixo de ver a sombra branca que preenchia as suas pálpebras. Nossos horizontes se encontram, e a pouca luz que tenho me guia ao olhar dela. Ela sorri assim que vê mais estrelas brilhando mas o que ela não sabe é que até as estrelas ficam com inveja do brilho que ela demonstra quando sorri.
Eu sei que a cicatriz que ele acabou de criar no coração dela irá sangrar, pois ainda é recente. Mas eu acredito que um dia as estrelas a irão guiar a casa, do meu lado. Sorrindo, enquanto eu saboreio seus lábios cor-de-pêssego.
Um dia, um dia eu sei que ela irá notar que eu sempre estarei aqui do lado dela, sempre estive e sempre estarei.
Ela coloca a cabeça em meu peito e se instala o silêncio, apenas um mísero som bem baixo de Chasing Cars tocando, de resto, só conseguimos ouvir os nossos bater de corações. Como uma batida de uma música que passa na rádio.
Mas voltaremos para o tempo em que éramos crianças, que ela se deitava do meu lado procurando abrigo, nesses tempos eu me apaixonei. Sempre foi o mais velho, afinal ela tinha 15 anos e eu tinha meus recentes 18, contudo esse ano o colégio havia deixado todos entrarem no baile escolar, contudo o idiota do Noah que ficou com ela.
Há alguns dias atrás, agarrei a mão dela e corremos pelas ruas como dois adolescentes idiotas. Fizemos de tudo e mais um pouco, como, por exemplo, não era normal ver-se dois adolescentes de pijamas correndo pelas ruas de Sidney em plena meia-noite. Tudo me levava à ela.
Olhei para ela, ela estava chorando. Puta de merda, filho da puta do Noah, se eu coloco as mãos naquele corpo medíocre, eu juro que o mato a pancada. Me levanto e a aconchego em meu colo, logo ela está chorando em minha blusa social. Passei as minhas mãos por aqueles cabelos ondulados procurando reconforta-la.
- Eu ... eu só queria ser notada por uma vez nesse colégio. Sempre fui a mais nova andando com você e com os meninos e quando Noah me convidou eu ... - ela soluçou.
- Erros acontecem, , não chore. Olha que estraga a maquilhagem. - ela ri e se agarra a minha nuca.
- Eu sou tão feia assim? Sou tão gorda como eles dizem? - ela pergunta com os olhos molhados, olhando para baixo.
- Claro que não, Lana. Quem é que te disse isso?
- Noah, quando me dispensou.
Ela voltou a colocar a cabeça no meu peito chorando mais um pouco. Por que é que ela não consegue se olhar no espelho e ver o quanto ela é bonita para mim. Por quê?
A envolvo nos meus braços e beijo sua bochecha, a envolvo de uma maneira que ela não possa nunca mais sair, de uma maneira que ela possa sorrir e se sentir amada. Porque ela merece ser amada, todos merecem ser amados.
- Você é linda. - digo enquanto sinto a respiração dela em minha pele.
- Só diz isso porque sou sua amiga. - ela sorri de uma maneira estranha. - O que você faz aqui sozinho?
Observo a face dela novamente e a puxo para minha onde finalmente ganho a coragem para lhe roubar um beijo. Ela me puxa e aprofunda as coisas. Estou beijando uma menina de 15 anos, a menina que sempre protegi desde que me lembro.
- Eu consigo ver as estrelas em seus olhos, Lucas. - ela diz sorrindo. - Eu te amo.