The Cup Love

Escrito por Cah Coca | Revisado por Any

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  Desde a final da Liga dos Campeões da UEFA de 2002, Iker Casillas assumiu o posto de goleiro número um da Espanha. Ele era um jogador impressionante, estava em constante ascensão desde o evento.
  Casillas ganhou o posto de goleiro titular da seleção espanhola de futebol. Ganhou a Eurocopa de 2008 passando por cima dos alemães heroicamente. Dali em diante sua carreira voou mais alto.
  Sara Carbonero, jornalista esportista espanhola. Ela era a atual namorada do goleiro da Espanha. Estranho? Ninguém se surpreendeu que o número um do time da Fúria conquistou a jornalista mais sexy do mundo de 2009.

  Presente; Final da Copa do Mundo; Espanha, pela primeira vez numa final. Ele estava lá. Iker Casillas. Goleiro e capitão. Responsabilidade? Levar um país inteiro nas luvas. Esse era o seu momento de brilhar.
  Ela também estava lá. Ignorou os torcedores espanhóis que a culparam pela derrota na estréia da Copa por ter distraído o namorado, que custou a derrota da Espanha para fraca Suíça.

  O presidente da Fifa e da África do Sul foram de um a um jogador cumprimentá-los, apresentado pelo capitão de capa equipe, como manda o protocolo.
  O primeiro tempo começou. E ela ficou no mesmo lugar onde estava no primeiro jogo, atrás das traves espanholas.
  Casillas não tirou os olhos da bola. Com defesas incríveis, não deixou nada passar pelas duas balizas. Os holandeses, os adversários, não conseguiam de jeito nenhuma passar pelo goleiro. Mas os companheiros da "muralha espanhola" não estavam ajudando. Assim com os holandeses, os atacantes da Espanha não conseguiam encontrar uma brecha no gol. Conclusão: primeiro tempo zero a zero.

  O segundo tempo começou com o time espanhol com bastantes oportunidades. Mas no seu caminho para o gol tinha Stekelenburg, o goleiro holandês, que, assim como Iker, estava bastante inspirado. Mas as chances mais claras de gol eram da "Laranja Mecânica". Robben teve duas oportunidades de liquidar com a esperança do campeão da Eurocopa. Mas quem estava lá? Casillas salvou os gols com reflexos milagrosos e habilidade de se impressionar. Foram noventa minutos de muita agressão e cartões. Mas nenhum gol. Zero a zero. Prorrogação. Depois de noventa minutos angustiantes, seria a última oportunidade de acabar com a Copa sem ir aos pênaltis. Os vinte e dois jogadores teriam trinta minutos para fazer história.
  O primeiro tempo da prorrogação começou, novamente com pressão espanhola. Mas o time de Sneijder se protegia bem e não se entregava. O jogo estava igual e ambas as equipes estavam agressivas. Nenhuma das duas conseguiu ultrapassar as muralhas chamadas Stekelenburg e Casillas. Fim do primeiro tempo da prorrogação e permanecia zero para as duas equipes. Sem dúvidas os goleiros foram os destaques até aquele momento.
  O segundo tempo começou, como sempre, com time espanhol mostrando o porquê do nome Fúria. Com troques de passes esplendido no meio campo, Fábregas deu um passe mágico para Iniesta, que não desperdiçou e estufou a rede holandesa.
  Os reservas da Fúria foram comemorar com o autor do gol.
  Os holandeses reclamavam de um impedimento, que não existiu. Isso gerou a perda da cabeça da Laranja Mecânica. Mesmo assim, eles não deixaram de acreditar no gol de empate, que levaria aos pênaltis. Mas o tempo foi passando. Casillas, mesmo antes do apito final, já derramava lágrimas de alegria, ele levantaria a taça.
  O árbitro apitou o final da prorrogação e todo os jogadores espanhóis entraram em êxtase de felicidade. Os holandeses, desolados, arrasados e desacreditados, pela terceira vez na final, pela terceira vez vice-campeões. E a Espanha, pela PRIMEIRA vez na final, é campeã. O grupo fechado dos campeões ganha um novo membro: a Fúria.
  Os reservas espanhóis invadiram o campo comemorando a vitória apertada.
  Chegou a hora da cerimônia de premiação dos árbitros e do segundo e primeiro lugar. A arbitragem foi bastante criticada durante a Copa, com erros inacreditáveis. A final teve quatorze cartões, sendo um deles vermelho. A final mais violenta da história das Copas.
  Os cabisbaixos holandeses caminharam até os presidentes da Fifa e da África do Sul e outros membros da comissão organizadora. Sorrisos tristonhos estavam estampados nos rostos de cada jogador que apertavam as mãos daqueles homens importantes.
  Com todos os vice-campeões com suas respectivas medalhas, era a vez dos protagonistas serem premiados. Os espanhóis iam receber suas medalhas com sorrisos enormes nos rostos, já vestiam a nova camisa oficial, com uma estrelinha dourada acima do escudo. Ao final da recepção das medalhas, os presidentes da Fifa e da África do Sul foram juntos entregar a taça ao seu novo dono, ao capitão espanhol, Iker Casillas. Ele beijou aquele objeto, que agora pertencia à terra das touradas, e a levantou.
  Os holandeses olhavam do gramado e aplaudiram a equipe vitoriosa de cabeça erguida. Os espanhóis revezavam a posse do troféu. Logo depois eles desceram até o campo para dar a volta olímpica. Fogos vermelhos iluminaram o céu africano, o Soccer City ficou vermelho, vermelho de Fúria.

  Depois da festa que fizeram no gramado, os jogadores da Espanha foram dar as entrevistas.
  Carbonero foi falar com um dos heróis da seleção, Casillas. Mas ela não sabia o que falar para o namorado, só queria lhe dar um beijo e dizer que estava orgulhosa dele, mas não era possível pois o link era ao vivo. Iker resolveu ajudar a amada.
  - O que quer que eu diga? - ele perguntou quase soltando um riso.
  - O que está sentindo agora?
  - Estou muito feliz, agradeço a minha família, aos meus pais, meu irmão. - se comoveu o goleiro.
  - Tudo bem, podemos voltar a falar do jogo. - Sara tentou ajuda-lo, mas não esperava por algo.
  Iker agarrou a namorada e lhe deu um beijo em pleno link ao vivo e depois foi ao vestiário, deixando a mulher ali, tendo que voltar ao normal e pedir que o jornalista que estava no estúdio seguir com a cobertura da final. E ainda Carbonero teve que encarar os gritos maliciosos de outras pessoas com o acontecido. Mas pelo menos aliviou a angústia de sentir o amado tão perto e tão longe ao mesmo tempo. Mal sabia ela que o goleiro lhe pediria a mão assim que voltassem para Madri.

  A Copa da África com certeza será lembrado por vários motivos. Foi a primeira Copa realizada no continente africano. A bola usada no evento deu a alguns goleiros o desprazer de "franguear". E agora o mundo tem um novo campeão.
  Mas o fato que os espanhóis nunca irão esquecer, o capitão do primeiro título mundial tinha uma distração fora de campo, seu nome era Sara Carbonero.

FIM



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