The Cupcake

Escrito por Bee | Revisado por Mariana

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  - Cala a boca, - dizia entrando pela porta da sala rindo.
  - Mas não tenho culpa se é verdade - dizia rindo com , que a abraçava pela cintura.
  - Não é não – eu dizia jogando a mochila em cima do sofá, indo em direção à cozinha – Liam foi meu ultimo, e nem faz um ano que terminamos – disse.
  - Mentira! – ela gritou aparecendo praticamente do nada na porta da cozinha – Vocês terminaram na minha festa de 16 anos.
  - E quantos anos você tem agora?
  - 17 – ela disse e eu retirei meu sorriso do rosto – oh, amiga, você precisa de alguém para se distrair, você passa a maior parte da sua vida estudando.
   - Mas...
  - Mas nada – ela dizia – Você precisa de alguém.
  - Eu só quero achar a pessoa certa, não alguém que vá me magoar – disse por fim.

  - Credo, , você está muito quieto – eu disse me jogando ao lado dele no sofá.
  - Hãm? – ele dizia saindo de um transe, eu tinha que admitir que gostava um pouco dele, não por ele ser namorado da minha melhor amiga, mas ele tinha algo, que eu ainda não descobri, que mexia comigo, talvez fosse seu sorriso ou o seu jeito. – Não é nada, é que minha namorada decidiu me trocar.
  - Conheci ela primeiro – disse cruzando os braços e me levantando, olhei para ele rapidamente enquanto saia de seu lado e vi que ele observava minha bunda.

  - Ok, vamos fazer logo esses Cupcakes – eu dizia irritada, colocando o avental por cima de meu short jeans escuro.
  - Vocês tem certeza que sabem fazer isso? - dizia se sentando em uma cadeira que tínhamos tirado do lado da mesa e jogado em algum canto.
  - Não - eu dizia arrumando meu short –, se estamos fazendo isso é porque não sabemos e queríamos saber qual é a sensação.
  - Olha como você fala comigo, senhorita “ eu sei de tudo“ - o ignorei completamente focando na receita.
  Peguei uma tigela e comecei a derramar os ingredientes que pedia sobre ela, eu e riamos de nossas palhaçadas enquanto mexíamos na massa.
  - Espera – eu dizia passando meu antebraço sobre a testa para tirar uma mexa de cabelo, já que minhas mãos estavam sujas de farinha – vou no meu quarto pegar meu celular, vai que minha mãe liga - assentiu e sai da cozinha, estava de costas revirando minha bolsa, droga deveria ter lavado as mãos, agora minha bolsa está branca, senti alguém chegar por trás de mim e me abraçando, suas mãos firmes estavam sobre minha cintura e logo senti um arrepio me percorrer.
  - Ta toda arrepiadinha – ele disse rindo baixo e logo depositando um beijo sobre meu ombro, ok ele não poderia estar fazendo aquilo, não quando sua namorada (vulgo minha melhor amiga) estava na cozinha esperando por nós. Me livrei rapidamente dele e escorreguei batendo a perna na cama.
  - O que você quer, ? – perguntei com uma voz esganiçada.
  - Calma... pequena - ele dizia se aproximando de mim, meu corpo não me obedecia, eu não conseguia me mover e apenas fiquei parada, observando ele se aproximar mais de mim –, até parece que nunca me viu – não conseguia distinguir as palavras, minha voz não saia - até parece que nunca sonhou com isso – ele disse e fiquei um pouco surpresa com suas palavras.
  - Como é que é ? – eu disse com a voz um pouco rouca.
  - Não se faça de tonta, - ele dizia colocando uma mão em minhas costas – Eu sei que você me deseja – ele dizia. Como... ele... sabia? - Eu sei quantas noites você sonhou em me ter assim bem perto de você, te tocando – ele disse e eu corei imediatamente, ele me virou de costas me abraçando por trás, eu fiquei sem movimento algum, apenas esperando o pior que poderia vir.
  Fechei meus olhos apenas imaginando o que poderia acontecer com uma de suas mãos que antes estava sobre minha barriga, ele foi passeando até minhas costas e foi descendo em direção à minha bunda, ele passou com sua mão por dentro de meu short até chegar em minha intimidade.
  - Que coisa feia – ele dizia num sussurro perto de meu ouvido –, você está toda molhadinha pelo namorado da sua melhor amiga – ele mordeu o lóbulo de minha orelha me fazendo arrepiar. Quando chegou à minha intimidade, ele brincava com ela, estimulando meu clitóris, ele fazia movimentos lentos e eu tentava abafar os gemidos mordendo meu lábio, mas era em vão, alguns gemidos fracos escapavam de meus lábios. Ele estimulava cada vez mais rápido, até que com um de seus dedos ele investia dentro de mim, me fazendo virar um pouco meu braço para agarrar sua camisa.
  - - ouvi a voz de e logo voltei à mim e percebendo toda aquela situação. Ele apenas sorriu e tirou sua mão de minha calcinha, me olhando com um olhar de desejo misturado com raiva.
  - Oi – disse me ajeitando por fim e saindo do quarto, o deixando lá.
  - Achou seu celular? – ela dizia vindo até mim, tirei o aparelho que estava em meu bolso e sorrimos.
   Os Cupcakes estavam quase prontos, faltavam apenas colocar para assar e fazer o chantilly e as coberturas variadas.
  - Não comprei os M&Ms - dizia irritada – Bom, vou lá comprar – ela disse tirando o avental e indo em direção à porta, não sei como ela conseguia deixar aquele louco, gostoso, deus grego, sozinho com uma pessoa tão inocente quanto eu.
  - Ela finalmente saiu – ele dizia em minha orelha me fazendo ter uma onde de arrepios múltiplos.
  - O-o que – eu dizia, mas não conseguia achar as palavras para dizer, ele me virou me prensando contra a parede e distribuindo beijos, ele passava por minha testa, pela minha bochecha, depois para a outra bochecha, pescoço, orelha, a outra orelha, finalizando com uma mordida de leve em meu lóbulo, depois partiu em direção aos meus lábios, fechei meus olhos aguardando que ele iria me beijar, mas ele apenas deu um beijo no canto e saiu me deixando parada ali – O QUE FOI ISSO? – eu gritei fazendo-o rir do meu tom de desespero.
  - Calma, pequena, depois tem mais – ele disse se sentando no sofá , eu sai dali instantes depois indo até a cozinha, peguei duas barras de chocolate, uma branca e uma preta, que tinha no armário, logo em seguida pegando o chantilly de pacotinho e algumas outras coberturas. Comecei a derreter o chocolate olhando a cada segundo para ver se ele apareceria.

  Parece que eu estou desesperada né? Pois bem, estou mesmo.
  Olhava insistentemente para a porta e nada dele, até uma que desisti, focava apenas no derretimento do chocolate. Alguns minutos apenas naquilo “segurar a panela, mexer a colher, checar se está no ponto certo“...
  - Estava me esperando? – ele dizia num tom de convencimento, e eu logo olhei assustada, realmente tinha levado um susto naquela hora.
  - O quê? – disse dando um pigarro – Sonha, - disse rindo sarcástica, tirando a tigela de vidro de dentro do banho Maria.
  - Não tente me enganar, - meu apelido saiu de seus lábios, ele nunca me chamara pelo apelido, sempre me chamou pelo meu sobrenome - Eu sei que você estava olhando para a porta para ver se eu chegava aqui e te agarraria por trás.
  - Já pensou em parar de ser convencido? – eu dei de ombros.
  - Mas é assim que você gosta de mim – ele disse vindo em minha direção e colocando os braços em volta de mim apoiando as duas mãos sobre a mesa, ele tirou meus cabelos, os jogando para o lado, logo depositou um beijo sobre minha nuca.
  - Sabe – ele dizia dando outro beijo sobre minha nuca – Eu sempre imaginei nós dois... assim.   - Assim – disse meio rouca logo em seguida pigarreando para que minha voz saísse mais firme - assim como?
  - Assim – ele disse me virando e selando nossos lábios, ele levou sua mão até a barra de meu short e indo até minha bunda e logo em seguida me puxando para cima, me sentei sobre a mesa, eu envolvi meus braços envolta de seu pescoço brincando com seus cabelos e ele separou nossos lábios e ficou me olhando, seus olhos me fitavam, eu senti uma necessidade grande de selar nossos lábios e assim o fiz, o puxei para mais perto selando nossos lábios. Ele descia suas mãos até o cós do meu shorts, fazendo um esforço para tira-lo, me levanto um pouco, apoiando com um braço na mesa ele puxa meu shorts até a altura dos meus joelhos, mas sem interromper um segundo o beijo, mil coisas passavam por minha cabeça naquele momento, uma delas era , sua namorada e minha melhor amiga.
  - Para – disse empurrando seu peito, ele me olhou assustado.
  - Por quê? – ele dizia – Você me puxou novamente.
  - Eu sei, mas ... – eu dei uma pausa para respirar – Isso que estamos fazendo é errado.
  - Isso? – ele disse apontado para seu peito e depois para mim – Não vejo nada de errado.
  - Tem sim – eu disse descendo da mesa –, ela é minha melhor amiga, eu não poderia, eu não posso fazer isso com ela.
  - Você é realmente muito ingênua, - ele disse rindo – Por que você acha que Louis terminou com você? Porque ele estava pegando ela.
  - Isso é – eu tentava conter as lágrimas, ele estava blefando, ele estava fazendo isso só para me deixar com raiva e transar com ele –isso é...
  - Verdade – ele disse e senti meu sangue ferver, eu não amava Louis, mas o que ela fez era golpe baixo. Cheguei novamente em ficando na ponta do pé e o puxando para o beijar, depois de um longo beijo disse:
  – Não pense que isso tem algo a ver com o que você me contou – disse e ele sorriu como forma de confirmação, recomeçamos o que estávamos fazendo, ele me puxou para cima, dessa vez me prensando contra a parede, com uma mão ele puxou novamente meu short para baixo, mas dessa vez por completo para não correr o risco de eu desistir novamente, ele me carregou até a mesa, me soltando lá, ele foi com uma mão desabotoando minha camiseta xadrez , ele viu que eu ainda estava com o avental e me olhou pervertido.
  - Sabia que você fica sexy de avental? – ele disse mordendo meu lábio inferior e eu apenas ri baixo, ele arrancou meu avental com uma das mãos e deu um beijo no canto de meu lábio selando-os novamente, ele continuou tirando minha camisa xadrez, dessa vez a tirando completamente e jogando-a em algum canto da cozinha. Eu estava apenas de calcinha e sutiã e com meu velho all star preto.
  - - gemi seu nome baixo, ele descolou seus lábios do meu e me olhou com um olhar malicioso.
  - Acho que estamos em desvantagem – ele disse e eu assenti, eu levantei da mesa e me abaixando colocando meus lábios em direção ao seu pênis, ele tombou a cabeça para trás e eu sorri, abri o seu cinto e o tirando, coloquei minhas mãos na bainha de sua calça e abrindo o zíper com os lábios, ele urrou e eu abri o botão tirando sua calça por completo, me levantei e fui abrindo botão por botão de sua camisa pólo, ele levantou os braços e a tirei, ele me levantou pela bunda me jogando na mesa, dessa vez sem dó nem piedade , tirou sua cueca com os pés e ele sorriu pervertido, ele arrancou meu sutiã o jogando em algum lugar do alem da cozinha e depois tirou minha calcinha e começou a me penetrar lentamente, agarrei seu pescoço e entrelacei minhas pernas em sua cintura , eu gemia em meio ao beijo e ele sorria, eu pedia: “mais rápido, mais rápido“, ele me obedecia e acelerava os movimentos me fazendo rebolar em seu membro, ele separou nossos lábios, colando-os em meu pescoço, eu deitei minha cabeça sobre seu ombro e mordia a região, eu gemia baixo e o mordiscava, ele me colocou sobre a mesa novamente e eu apenas fiz uma cara de confusa.
  - Camisinha – ele disse , revirando os bolsos de sua calça – ela é essencial – ele disse e eu assenti quando ele achou, ele colocou-a depois vindo até mim e me puxou para um outro beijo e eu me entrelacei novamente em sua cintura, ele me colocou sobre a mesa, me virando dessa vez fiquei no chão e apoiei meus braços sobre a mesma , ele guiava seu penis até minha entrada a penetrando devagar, ele ia cada vez mais rápido, mas não muito para não machucar, os únicos pensamentos que vinham em minha cabeça era “apertada, gostoso, ME FODE“.
  Ele parou os movimentos, tirando seu membro de mim, me virando para olhá-lo. Ele me pegou no colo e me levou até a parede, um dos quadros que tinha na cozinha caiu sobre o chão, mas não ligávamos, continuamos o que estávamos fazendo, eu rebolava feito uma cadela em seu membro, mas não ligava aquela era a melhor sensação que eu já tinha sentido, com meu ex namorado nunca tinha passado do básico, mas com ia mais além, cheguei ao ápice, mas não acompanhada dele, estávamos suados e ofegantes.
  - Juntos – ele disse e assenti, recomeçamos, ele recolocou seu membro dentro de mim me fazendo ver estrelas, não pela dor que estava me proporcionando, mas pelo momento, aquilo era um risco que estamos correndo, mas não ligávamos. Ele gozou logo acompanhado por mim, ele me levou até a mesa e recomeçamos o beijo, dessa vez mais calmo, quando separei nossos lábios, olhei em volta, eu estava completamente nua, na cozinha da casa onde morava com minha melhor amiga e o namorado dela, e ele também estava pelado, pensamentos percorriam em minha cabeça.
  - Ok, isso foi um erro – disse me levantando e pegando as minhas peças de roupa que achava espalhada.
  - Vai dizer que não gostou? – ele disse rindo colocando sua camisa, aquela camisa branca que definia todos os seus músculos. FOCO.
  - Não – disse colocando minha calcinha e depois meu short –, não irei te dizer nadinha – disse rindo.
  - Quem cala consente – ele disse e não pude conter a cara de espanto naquele momento.
  - Há há – disse –, mas falando sério, tenho que terminar as coisas dos cupcakes, daqui a pouco seu pai e sua nova madrasta chegam e minha mãe e meu novo padrasto chegam e nem terminei a cobertura de chocolate e nem chegou – disse entrando em desespero.
  - Acalma, vai dar tudo certo – ele disse pegando os objetos que estavam caídos no chão, e logo em seguida depositando um beijo sobre minha nuca descoberta, ouvimos o barulho da porta e logo nos afastamos.
  - Ufa cheguei - disse chegando na cozinha – comprei M&Ms e muitas outras coisas – ela disse vindo me abraçar, estava completamente suada e meu cabelo preso num coque alto.
  - Ok, vamos lá – disse pegando a tigela que tinha o chocolate derretido e coloquei sobre a mesa – obrigado por me ajudar com os cupcakes – disse a abraçando – você é a melhor amiga do mundo.
  Terminamos os cupcakes a tempo, fui para meu quarto tomar um banho e me trocar, quando estava me trocando em frente ao espelho vejo ele parado atrás de mim com seu terno preto, nunca tinha visto ele de terno antes, e meu Deus.
  - Como vai ser agora? – disse fechando meus olhos.
  - Vamos guardar esse segredo, ela não pode saber o que aconteceu entre nós – assenti, mesmo sabendo que isso era errado.
  - E mesmo que vocês terminassem, nós nunca poderíamos ficar juntos – disse me forçando a não derramar uma lágrima – nós fizemos uma promessa quando tínhamos 15 anos, não poderíamos ficar com o ex da outra – ele veio até mim e fechou meu colar.
  - Não se preocupe com isso agora, a gente da um jeito nisso depois – ele sorriu e não contive em sorrir, descemos as escadas e logo avistamos sentada.
  - Os cupcakes já estão na mesa – ela disse - a qualquer minuto um dos dois vão chegar – ela disse a campainha tocou, ela foi abrir e eu e ficamos na sala, quando vi minha mãe o primeiro pensamento que tive foi correr para abraçá-la, mas quando olhei para o , ele estava espantado nos olhando.
  - PAI – ele disse.
  - MÃE – dissemos ao mesmo instante.
  Nos olhamos aflitos, ele me disse num sussurro “ta tudo bem, disfarça“, eu assenti e corri para abraça-la.
  - Como isso – Edgard, pai de , vulgo meu padrasto, disse – minha enteada mora com meu filhão – ele disse dando-lhe tapinhas nas costas.
  - Loucura isso – minha mãe disse –, mas tudo bem – ela disse e demos um abraço, era como uma irmã para mim e também participou do abraço.
  Eles fizeram varias perguntas como: “e as namoradas”, “como anda a vida” e essas baboseiras que pais dizem quando ficam um tempo longe dos filhos.
  - Bem – disse indo até a mesa pegando a bandeja e depois me direcionando até a sala – alguém quer cupcake?

FIM



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