The Best Gift You Cold Give To Me

Escrito por Isadora | Revisado por Isadora

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  Sabe aquela sensação de quando você para e faz uma reflexão sobre tudo o que viveu? Ainda mais estando de volta à fazenda de seus pais depois de tanto tempo, em uma data especial? Era assim que eu me encontrava enquanto fitava o teto branco de meu antigo quarto – agora completamente renovado depois de tantos anos –, deitado na cama de casal extremamente confortável que meus pais se preocuparam em trocar para a nossa melhor estadia. Estava tudo silencioso lá fora. Os primeiros raios solares ainda nem adentravam a janela de fronte à minha cama, o que me indicava que era muito cedo, até porque a luz da lua conseguia iluminar parcialmente meu quarto, mas o sono pareceu evaporar depois de certa hora.
  Olhei para o meu lado direito e vi o mar de cabelos macios espalhados pelo travesseiro e colchão, me fazendo sorrir involuntariamente. Incerto, levei minha mão de encontro a eles, afagando-os, não recebendo uma resposta, virei de lado encaixando o corpo de minha esposa ao meu, recebendo um resmungo quase inaudível. Repousei meu braço em sua cintura, abraçando-a, o que a fez virar para mim, encaixando suas pernas nas minhas e abraçando meu tronco, enquanto um sorriso sereno estampava seus lindos e macios lábios de tom naturalmente avermelhado. Retirei todos os fios que atrapalhavam a minha visão de seu rosto calmo e afaguei sua bochecha, vendo que lentamente ela abria os olhos, me permitindo apreciar sua cara de sono. Coçou o olho daquela forma que acho uma graça, igual a uma criança, e me encarou com os olhos miúdos por conta do sono.
  - Que horas são? – sua voz soou rouca, e apenas ela sabia o quanto isso me agradava. Estendendo meu braço para o criado-mudo que tinha ao lado da minha cama, peguei o meu celular e apertei o botão de desbloqueio, vendo que ainda eram três e meia da manhã.
  - Viu? – questionei, achando que ela já havia visto, mas quando virei para a mesma, estava com a mão sobre os olhos e com a boca em um bico de desaprovação.
  - Não. Essa luz me cegou. – disse calma enquanto desfazia seu bico adorável, mas antes, o beijei rapidamente. Ri do leve humor em sua voz logo cedo, sempre acorda mal humorada, na verdade eram apenas em noites mal dormidas. Tenho esse leve costume de aumentar os “problemas”.
  - São três e meia. – beijei sua testa e a aconcheguei mais ao meu peito, passando meus braços pelo seu corpo, deixando-a aprisionada da maneira que, como ela dizia, a deixava devidamente segura: braços envoltos ao seu corpo e pernas entrelaçadas. Ela espalmou sua mão em meu peito subindo para meu ombro e indo até minha nuca, brincando com os cabelos da região, fazendo um carinho gostoso.
  - O que aconteceu para você estar acordado a essa hora Jimmy? – ela sussurrou enquanto aproximava seu rosto de meu pescoço, depositando um beijo tímido no mesmo, me deixando arrepiado.
  - Não sei... Acordei de um sonho e comecei a pensar na vida. – disse simplesmente.
  - Hm, e posso saber qual sonho foi esse? – ela questionou e seu hálito quente batendo de encontro ao meu pescoço me deixavam, estranhamente, confortável.
  - Sim. Sonhei com quando nos conhecemos naquele parque de diversão em Londres e em como você estava absurdamente encantadora com as luzes da roda gigante batendo no seu rosto, e, logo depois, eu nos vi, andando de mãos dadas encarando duas crianças pequenas, estávamos em uma praia das ilhas Maldivas. – respondi relembrando cada momento do sonho.
  - É... Naquele dia você me deu uma raposa de pelúcia quando ganhou no tiro ao alvo. – senti seus lábios moldarem um sorriso – Duas crianças? – me perguntou, em seguida, enquanto subia mais um pouco para podermos começar aquela conexão maravilhosa entre nossos olhares.
  - Sim. Um menino e uma menina. O Caleb e uma outra menininha que eu não sei quem é, era muito parecida com você a propósito, mas tinha a bela cor dos meus olhos. – disse todo pomposo enquanto recebia um leve tapa em meu peito e um beijo apaixonado depois.
  O beijo começou calmo, entretanto, tomou proporções quentes e quando nos demos conta estava sobre minha cintura, beijando-me avidamente, enquanto minhas mãos passeavam e apertavam suas coxas descobertas pela curta camisola. Lenta e fortemente, comecei a subir minhas mãos para o seu quadril, brincando com o elástico de sua calcinha e logo em seguida, desceram para seus glúteos, espalmando-as no mesmo, movendo minha esposa para frente e para trás, deixando a fricção entre nossos sexos algo extremamente deleitoso. Os cabelos de minha nuca foram puxados com um pouco mais de força quando comecei a fazer isso, soltava mais ar do que o comum durante o beijo, e eu não estava diferente disso. Assim que comecei a subir sua camisola branca, parando-a um pouco abaixo de seus seios, ela rompeu o beijo com uma mordida forte, mas ao mesmo tempo deliciosa, em meu lábio inferior.
  - Seu safado, isso é só mais tarde. – ela disse enquanto sentava sobre o meu quadril e sorria.
  - Ah, por que só mais tarde? Todo mundo tá dormindo ainda, amor. Só um pouquinho...
  - Não senhor, daqui a pouco o Cale vai acordar para tomar leite. – ela disse enquanto fazia desenhos imaginários em meu abdômen, evitando me encarar.
  - Mas ainda são três e meia, . – disse manhoso enquanto passava as pontas de meus dedos em suas coxas vendo a pele das mesmas se arrepiarem.
  Caleb acorda apenas às seis horas, me dando quase duas horas e meia para aproveitar sua maravilhosa mamãe.
  - Prometo que mais tarde te recompenso...
  - Por que não olha nos meus olhos? – desafiei-a e quando seus olhos se encontraram com os meus, pude sentir aquele frio gostoso no estômago.
  - Porque você sabe muito bem que o seu poder de persuasão sobre mim é estrondoso. – ela disse escorregando seus braços por meu tronco, até suas mãos chegarem à minha nuca e seu corpo ficar rente ao meu. Nossos rostos estavam próximos, as pontas de nossos narizes se tocavam e sua respiração batia em minha pele, me relaxando – Chega a ser vergonhoso como você me persuade para fazer o que você quer. – ela sussurrou, me fazendo rir baixo com a sua “confissão” e a abracei novamente pela cintura.
  - Tudo bem, tudo bem, mas, mais tarde, eu quer... – fui interrompido por um choro. Era Caleb. levantou rapidamente e caminhou até o quarto de nosso filho, ao lado do nosso.
  - Acalme-se , é apenas fome.
  - Jimmy, Cale tem dois anos, não costuma chorar de fome, ele já sabe falar, se estivesse mesmo com fome chamaria e pediria. – ela disse afobada entrando de supetão no quarto de nosso filho e eu, bem, fui em seu encalço.
  Esse desespero se deve ao fato de que, há algumas semanas, Caleb passava mal várias noites seguidas, tendo dores de barriga intensas. O levamos ao médico e o mesmo disse que era por nosso filho não “ir ao banheiro” diariamente, mas logo tudo voltou ao normal, entretanto, conhecendo minha mulher como a conheço, o doutor poderia ter dito que Cale estava forte como ferro mas iria até nosso filho ouvindo seus primeiros indícios de choro.
  Meu filho estava deitado em posição fetal, agarrado com todas as forças ao seu travesseirinho. Ele chorava e soluçava, me cortando o coração. Sim, sou o pai babão que todo mundo diz e me orgulho muito disso.
  - Oh meu anjo, o que aconteceu? – sentou-se ao seu lado na cama e o pequeno pulou rapidamente de encontro a ela. Abraçando-a pelo pescoço com seus bracinhos gordinhos – Está com dor de novo?
  - Não... E-eu tive um pesadelo ma-mamãe. – e continuou a chorar, enquanto afagava seus cabelos. Passei a mão pelas suas costas confortando da maneira que podia, meu pequeno e precioso filho.
  - Hey garotão, está tudo bem, não precisa ter medo, o papai e a mamãe estão aqui. Nada vai acontecer com você. – seus olhos marejando e vermelho me fizeram sentir impotência. Eu queria fazer de tudo para tirar aquela angustia de seu peito e passa-la para o meu.
  - Pa-papai, eu não quelo que vocês... – ele voltou chorar com ainda mais força, se apertando contra a mãe.
  - Não quer o que minha vida? – , tão angustiada quanto nosso bebê, afagava-lhe os cabelos, balançando em seu colo.
  - Que o tubalão come vocês! Não quelo ficar sem vocês!
  - Oh, meu ursinho, o tubarão não vai nos comer e nunca vamos ficar sem você. Você é a nossa vida! – dizia enquanto tentávamos acalmar Caleb.
  Alguns minutos se passaram e decidimos leva-lo até nosso quarto, tinha o costume de traze-lo conosco quando tinha um pesadelo, o que eu achava algo desnecessário, porque íamos acostumá-lo mal desse jeito. Poderíamos muito bem ficar com ele até que adormecesse e depois irmos para a nossa cama. Pensou? Ele com quase dezesseis anos vindo correndo para a nossa cama por causa de um pesadelo? Seria frustrante para mim.
  Assim que nos acomodamos na cama, com Caleb entre nós com o rostinho apoiado no braço dela, com o rosto próximo ao seu colo, ficamos apenas nos encarando. Eu conseguia ver o brilho no olhar de minha esposa. Ela estava cada dia mais radiante, mas nada se compara quando ela fica grávida. Ah, com aquela barrigona arredondada, sempre com um sorriso no rosto e acariciando nosso filho; até mesmo suas oscilações de humor são graciosas. Menos os desejos, é claro. Soltei uma baixa risada anasalada, o que chamou a atenção de .
  - O que foi? – ela sussurrou, acariciando meu rosto. Coloquei minha mão sobre a sua, sentido a delicada textura da mesma. Trouxe-a para minha boca e beijei sua palma, recebendo um sorriso de canto tímido em resposta.
  - Estava pensando como você fica linda grávida. – disse encarando-a, a mesma arregalou os olhos e abriu um sorriso pequeno, soltando uma risada anasalada também.
  - Eu fico ridícula, gorda, inchada, cheia de desejos... É horrível. – ela cochichava, rindo.
  Mal sabia ela o quanto suas feições, enquanto ria, me encantavam; as pequenas rugas que se formavam nos cantos de seus olhos e entre as sobrancelhas, eram realmente adoráveis. Apoiei meu cotovelo na cama, sustentando minha cabeça, a mão que estava sobre a sua foi para a sua nuca, a puxando para um beijo apaixonado que, infelizmente, durou pouco por causa de nosso filho entre nós. Vários selinhos foram dados quando o beijo foi finalizado, e assim que abri os olhos encontrei os dela fechados. Nossas testas estavam coladas e nossos narizes roçando, tornando em um beijo de esquimó.   - Feliz aniversário, meu amor! – me beijou novamente e antes de se aconchegar próxima a mim, deixando as costas de nosso filho encostada em meu peito, e finalmente dormir, sussurrou um “Eu te amo!”. A puxei, fazendo-a deitar com a cabeça em meu braço, deixando nosso filho completamente protegido por nossos corpos.

  - PARABÉNS PRA VOCÊ...! – acordei assustado com toda a gritaria. Assim que abri os olhos vi toda a minha família em meu quarto, cantando parabéns. Sentei rapidamente e vi meu filho pulando sobre mim, gargalhando e cantando desengonçadamente. Comecei a gargalhar e bater palma também. Logo o parabéns acabou e pude ver realmente quem estava em meu quarto.
  - Não vai ter “com quem será”? – Chris comentou saindo de trás dos meus pais.
  - Não Chris, não vai! Ele está muito bem casado! – disse saindo de trás da Mel, provocando um riso geral quando deu um tapa na nuca de meu irmão. Caminhou até mim e me beijou rapidamente.
  - Feliz anivesálio papai!! – Caleb disse sentando em meu colo. Seus cabelinhos loiros movimentavam-se de acordo com o movimento de seu corpo, deixando-o extremamente parecido comigo quando mais novo.
  - Obrigado, filho. Na verdade, obrigado a todos vocês. – disse olhando para cada um dos presentes em meu quarto. Todos os meus irmãos estavam comigo, e minha mãe, como sempre, com lágrimas nos olhos. Peguei meu filho no colo e caminhei até ela, depois de levantar com dificuldade da cama, abraçando-a – Oh dona Maria... Não chora. Olha aqui, todos nós reunidos mãe. Na sua casa... – disse a abraçando de lado.
  - Eu sei, filho, faz um bom tempo que não tenho todos vocês, aqui, com a gente. – ela disse limpando as lágrimas e beijei o topo de sua cabeça – Sinto falta de vocês, juntos.
  - Ai meu Deus, eu tenho a mãe mais fofa desse mundo. – Mel disse a abraçou também, logo Nick e Chris vieram e isso se tornou um abraço em grupo em volta da minha mãe.
  - To morrendo... – Caleb disse rindo por estar no meio do abraço. Provocando um riso entre os presentes.
  - Não reclama pirralho... – Nick comentou bagunçando o cabelo do meu filho.
  - Não sou pirralo não!! – Caleb disse fazendo um bico e cruzando os pequenos braços em frente ao seu peito.
  - Isso mesmo. Meu bebê não é pirralho. – disse pegando-o de meu colo e beijando sua testa.
  - Vamos deixar o aniversariante a sós para se trocar e depois descer para al... – meu pai foi interrompido pela porta que foi escancarada.
  - Como assim ele vai descer sem eu dar parabéns para ele? – Steve entrou todo afobado, sendo seguido por Danny e Dave.
  - Chris não veio, a mãe dele não estava bem e etc... – Danny disse revirando os olhos e abanando a mão, como se fosse algo extremamente banal.
  - Caras... Quando todos vocês vieram? – perguntei tanto para meus irmão quanto aos meus amigos.
  - Eu, Chris e Nick chegamos às duas da manhã... – Mel disse levantando as duas mãos em sinal de rendimento.
  - Chegamos agora de pouco... Se não fosse o idiota do Steve teríamos chegado antes... – Dave disse revirando os olhos. Steve deu o dedo do meio a ele e logo o repreendeu por Caleb estar no quarto.
  - Agora, todo mundo descendo que meu marido tem que se arrumar e... – Mel a cortou, pegando Caleb no colo e falou:
  - Sei muito bem o “se arrumar”... – Mel piscou e riu envergonhada, dando dedo à Melissa, que rapidamente saiu do quarto.
  Assim que todos saíram, começou a procurar uma troca de roupa para mim. Caminhei até ela e a abracei por trás, a mesma se assustou levemente e logo suas costas estavam encostadas em meu peito. Passei meu braço por sua cintura e com a mão livre puxei todos os seus cabelos para um de seus ombros, deixando um lado de seu pescoço livre para que eu o beijasse e assim o fiz. Senti estremecer em meus braços, vendo os poros de seu pescoço se eriçarem. Fiz uma trilha de beijos molhados da base de seu pescoço até a atrás da orelha; mordi seu lóbulo e a senti estremecer novamente.
  - E o meu presente? – sussurrei e pousou sua mão em meu rosto.
  - Já falei que será mais tarde... – eu podia ver seus olhos fechados e um pequeno sorriso se formar em seus lábios.
  - Mas... E se. Eu quiser agora? – disse enquanto minhas mãos desciam de sua cintura para o quadril e virilha, fazendo o mesmo caminho de volta.
  A saudade que eu sentia da minha esposa era tremenda. Filho, trabalhos e viagens nos separaram demais. E a minha vontade de possuí-la e passear minhas mãos por todo o seu corpo sem limites, era quase insuportável. Eu realmente estava necessitado.
  - Pelo amor de Deus, James, que fogo é esse? – ela disse rindo e se virando para mim, pousando suas mãos espalmadas em meu peito, subindo até meu pescoço e voltando, mas decidindo parar em minha nuca, embrenhando seus dedos em meus cabelos. Coisa que tanto ela quanto eu gostávamos de fazer e sentir.
  - Não é fogo, é saudade. – disse espalmando minhas mãos em seus glúteos e logo suas pernas enlaçavam minha cintura – Eu estou com saudade de estar com você, de me perder nas curvas do seu corpo... – nossos lábios roçavam-se e eu a sentia hiperventilando – De me perder no seu cheiro e, principalmente, na sua voz rouca sussurrando em meu ouvido – assim que a deitei na cama novamente, ela fechou os olhos forte, enquanto eu beijava seu colo descoberto.
  - James... – ela sussurrou enquanto seus dedos embrenhavam-se em meus cabelos com mais vontade, puxando-os com a força necessária para me fazer revirar os olhos.
  Subi meus beijos por todo o seu pescoço e comecei a dar leves mordidas. Suas pernas ainda estavam enlaçadas em minha cintura e suas mãos, agora, arranhavam minhas costas e nuca com gosto. Minhas mãos, passeavam por suas coxas, glúteos e quadril com uma vontade inigualável.
  - Jimmy. Prometo que, quando a noite chegar, eu faço toda essa saudade ir embora, mas agora, você precisa descer e ficar com a sua família e amigos. – ela disse enquanto puxava meu rosto em direção ao seu, e ao encarar seus olhos belamente brilhantes, tive a certeza de que não iria negar qualquer pedido que a mulher em meus braços me fizesse.
  Respirei fundo e suspirei, saindo de cima dela, sorrindo de lado e estendendo minha mão para ajudá-la a levantar.
  - Vem, vamos almoçar. Eles estão nos esperando lá embaixo e você sabe, se demorarmos mais alguns minutos, o que a Melissa vai pensar! – disse provocando uma gargalhada em , o que me fez rir também.

  - Aonde você vai me levar? – perguntou enquanto caminhávamos até onde minha mãe cultivava as flores e algumas árvores frutíferas. Caleb corria a nossa frente chutando alguns pedacinhos de folhas que encontrava a sua frente. aproximou seu corpo mais do meu, me fazendo passar meu braço sobre seus ombros, mas ainda deixando nossas mãos entrelaçadas.
  - Não tenho um lugar específico, só quero caminhar um pouco depois do almoço. Faz bem. – disse com banalidade.
  - Mas é seu aniversário e você tem que ficar com a sua família e... – coloquei meu indicador sobre seus lábios e ela se calou.   - Já disse que você fala muito? – questionei em tom de brincadeira, trazendo nossos rostos para perto um do outro – Eles não vão sentir minha falta. Relaxa e curte o passeio. – comecei a olhar para frente e meu filho correndo atrás de um dente-de-leão me chamou a atenção – Não é mais gostoso ver nosso filho correr atrás de um dente-de-leão a ficar com um monte de gente conversando diversos assuntos ao mesmo tempo? – assim que viu nosso filho tentando pegar a pequena florzinha branca voando, ela abriu um enorme sorriso e saiu correndo em direção ao Caleb.
  Os dois começaram a correr atrás do dente-de-leão, rindo e sorrindo. Assim que , com toda a sua delicadeza, conseguiu pegar a flor, abaixou e se ajoelhou em frente ao nosso pequeno. Os dois olhavam para o que estava na conchinha formada por suas mãos, os sorrisos que poderiam rasgar-lhes as faces estavam me deixando ainda mais apaixonados por cada um deles, principalmente pela mulher que se encantava ainda mais com o sorriso do filho, a tornando ainda mais jovial do que aparentava ser. Os cabelos chicoteando seu rosto e os movimentos que ela fazia com a cabeça para tirá-los, era engraçado e ao mesmo tempo fofo.
  Acho que só hoje a elogiei tanto que não encontro mais adjetivos para descrevê-la, ela é simplesmente perfeita com todas as suas imperfeições.
  - Papai, papai!! Vem ver nosso dhenti-de-leão. – Caleb gritou me chamando com sua mão, acelerei meu passo e cheguei até eles – Olha, olha, ele não é nindo? – ele dizia com adoração à pequena e delicada flor.
  - É realmente lindo, filhote. – respondi bagunçando seus cabelos com a mão esquerda.
  - Posso ficar com ele? – seus olhos extremamente brilhantes me cativaram, expulsando qualquer mera ideia de negar-lhe um pedido tão inocente.
  - Claro que pode ursinho. – disse pegando-o no colo – James, pega o potinho que está no bolso de trás da minha calça, por favor, amor? – disse virando-se para mim e, ao ver seus glúteos tão bem cuidados e delineados, respirei fundo e fechei os olhos.
  Levei minha mão ao seu bolso, aproveitando para tirar uma lasquinha, recebendo um “Ei!” em reprovação. Rindo, entreguei o potinho ao Caleb que sorriu largo em reposta, colocando a flor delicadamente no recipiente.
  Assim feito, começou a balançar o pote com empolgação, sendo rapidamente repreendido pela mãe que afirmava os cuidados especiais que a delicada flor merecia. Não sentindo-se chateado pela repreensão, movimentou-se para descer do colo de e logo correr, novamente, desengonçado. Minha esposa sorriu abobalhada.
  - Eles crescem tão rápido. – comentou enquanto passava seu braço esquerdo por detrás de minhas costas, apoiando suas mãos em minhas costelas e esperando que eu passasse meu braço direito sobre os seus ombros, logo repousando sua cabeça em meus ombros.
  - Verdade. – soltei um suspiro e sorri de leve ao ver Caleb caindo e logo correndo novamente – Parece que foi ontem que você ficou grávida.
  - Pois é... – ela acariciava o lugar onde suas mãos estavam. E com a mão livre, entrelaçou os seus dedos com os da minha mão que estava em seu ombro – A final de contas. Aonde você está me levando? – virou seu rosto para mim, selei nossos lábios rapidamente e voltei a encarar nosso filho.
  - É um lugar que minha mãe cuida com muita devoção. E minha irmã também gosta muito de lá.
  - E...?
  - E é meio que um lugar feito para você. Pelo menos é o que eu digo. – balancei os ombros em sinal de que aquele lugar era banal.
  - Hm... Estamos chegando? – seus olhos brilhavam iguais aos de Caleb alguns minutos atrás. O sorriso tímido em seus lábios me fez sorrir calmamente. Apenas assenti e continuamos conversando sobre qualquer assunto banal e engraçado.
  Assim que chegamos “próximos” do destino, tampei os olhos de . Recebendo uma gargalhada em resposta; suas mãos sobre as minhas, confirmando que não enxergaria nada. Pedi para Cale ir com cuidado e assim que ouvimos o som de nossos passos fazendo barulho sobre a madeira, ficou ainda mais curiosa.
  - Papai, é nindo!! – Caleb exclamou.
  - É mesmo filho, mas vamos fazer surpresa para a mamãe e só quando ela abrir os olhos vai poder saber onde estamos? – Cale apenas assentiu com um sorriso gigantesco no rosto.
  - Ai. Estou curiosa! – dava pulinhos de excitação. Aproximei minha boca de seu ouvido e sussurrei.
  - Quando eu contar até 3 você abre os olhos. – beijei a base de sua orelha, sentindo-a estremecer em meus braços.
  Posicionei-a de frente para o parapeito e contei lentamente até três e quando liberei-a da escuridão, peguei Cale no colo e me posicionei para que pudesse ver sua reação. Assim que a mulher da minha vida encarou o lugar em que estávamos, sua boca abriu-se em um perfeito “O” e seus olhos arregalaram-se minimamente. Ela se encontrava sem palavras, provavelmente. Deu uma volta completa para checar se tudo realmente era real.   - Eu... Eu não tenho palavras. – virou-se para mim com os olhos marejando. Aproximei-nos dela, tocando seu rosto com a mão livre. Suas duas mãos foram para o meu rosto e me deram vários beijos rápidos. Fazendo Cale fazer uma careta e dizer seu costumeiro “Quédo”.
  - Gostou? – perguntei.
  - Se eu gostei? Eu amei! – disse colocando seus cabelos por trás da orelha, ainda embasbacada.
  - Ainda não está pronto, essas flores de cerejeira demoram muito para crescer! – fiz uma careta e a mesma riu, assim como nosso filho.
  Olhei ao meu redor e comecei a analisar o cenário. Várias árvores de flor de cerejeira contornavam o razoável lago artificial que conseguimos fazer. As pedras amarronzadas e com alguns musgos por conta da umidade, contornavam o lago não deixando que a água fosse filtrada pela terra. Logo acima havia a grama e alguns, pouquíssimos na verdade, dentes de leão. Cultivados com muito cuidado.
  - Mas como você conseguiu? O lago, a ponte, as árvores... – ela ainda encarava tudo ao nosso redor.
  - Bem, mamãe conhece um bom jardineiro e papai um bom paisagista. E eu, apenas financiei. – encarei-a com um sorriso compassivo – E, claro, meus pais cederam o lugar.
  - Meu Deus, você é louco. – ela negou divertida com a cabeça, mordendo seu lábio inferior.
  - Por você e por nosso filho, eu faço qualquer coisa. – demos um beijo de esquimó e ela pegou em minha mão.
  - Mas como vocês fizeram isso? Por quê?
  - Para que tanta pergunta, amor? É apenas um presente. – questionei revirando os olhos, ela riu sem graça.
  - Desculpa, mas o aniversário é seu. E... – ela suspirou, encarando as árvores à nossa volta, mordendo o lábio inferior – Eu nunca vou conseguir te dar um presente nessas proporções. – seu olhar e voz abaixaram. Levei minha mão ao seu queixo, levantando seu rosto para que eu pudesse encarar os olhos que me iluminavam em meio à escuridão em que às vezes eu me encontrava.
  - Fique comigo pelo resto da vida. Esse é um dos maiores presente que você pode me dar. – beijei a ponta de seu nariz com delicadeza.
  - Eu te amo. – ela sussurrou e beijo meu lábio com delicadeza.
  - Eu também te amo.

  Depois de todo o passeio, ficamos mais um tempo conversando com meus pais, não vendo o tempo passar. Quando estava entardecendo, eu, e Cale tomamos banhos juntos. Sim, era um costume. E as risadas que Cale dava quando minha esposa ensaboava meus cabelos fazendo careta e encenando era um dos maiores presente de aniversário que eu podia ganhar, além das risadas de minha mulher também.
  - Olha papai, estamos igual! – Cale apontava para seu cabelo e o meu. Ambos com um moicano mal feito.
  - Ah, então era isso que a danadinha estava fazendo no meu cabelo? – cruzei os braços em frente ao peito, fazendo uma cara de falsa indignação. pegou o filho no colo com todo o cuidado para não deixa-lo escorregar.
  - O papai não está mais bonito Cale? – questionou e sua careta de pensativa me fez rir.
  - Tá xim mamãe. – Caleb balançava a cabeça em afirmação.
  E assim terminamos nosso banho, e Cale saíram primeiro, comigo em seus encalços.
  - To com xono mãe. – meu filho disse depois de seco, coçando seus olhinhos.
  - Já vamos deitar pequeno. Você toma um leitinho quente e dorme. – depositou um beijo em sua bochecha.
  Assim que todos já estávamos trocados, desceu para fazer o leite de Caleb e eu fiquei com ele em seu quarto, ele estava deitado com a cabeça em minha coxa, enquanto eu acariciava seus cabelos. Minhas costas estavam apoiadas na cabeceira da sua cama infantil com alguns desenhos do Toy Story.
  - Pai? – ouvi a voz fininha e sonolenta de Cale me chamando.
  - O que foi filho?
  - Eu quelo imãos. – disse enquanto seus olhos quase se fechavam.
  - Porque você quer irmãos? – perguntei com um sorriso nos lábios.
  - Porque eu quelo imãos igual o tio Nick, tio Clis e tia Mel. Eles são lecais. – seus olhos iguais aos meus encaram-me com inocência.
  - Vou falar para a sua mãe ligara para cegonha. Aí ela traz um irmãozinho para você, tá bom? – perguntei sorrindo. Ele apenas assentiu e chegou com seu leite, entregando-o. Em questão de minutos, já havia adormecido, saímos do quarto dele, fechando a porta silenciosamente. E meus hormônios davam graças.
   me puxava para o nosso quarto e, quando chegamos nele, a puxei para um beijo voraz. Minhas mãos pararam em sua cintura e as suas em meus cabelos, retribuindo o beijo na medida exata da qual eu necessitava. Mas logo ela o cortou.
  - Meus presentes. – disse com um sorriso sapeca nos lábios.
  - Pelo amor de Deus. Está de brincadeira? – questionei, indignado, enquanto ela se desvencilhava de mim, indo em direção ao guarda-roupa que tinha no quarto, abrindo-o e pegando um embrulho grande. Caminhou em minha direção e entregou a mim. Assim que ouvi o barulho tão conhecido, abri rapidamente vendo o violão idêntico ao que eu tinha em minhas mãos. Eu sabia que eu estava com os olhos brilhantes.
  - Espero que goste, você ficou tão bravo quando Cale derrubou e quebrou o seu... Não é o mesmo, mas é o mesmo modelo e original... – mordia seu lábio inferior constantemente e suas mãos estavam atrás de suas costas. Uma cena adoravelmente sexy.
  - Eu amei... – caminhei até a poltrona que havia ali e encostei o violão lá, voltando ao seu encontro – Mas vou amar muito mais o outro presente. – sorri malicioso e a puxei de encontro ao meu corpo. Beijando-a avidamente.
  Guiei-nos a passos cegos para algum lugar, só notei que era uma janela quando ouvi o barulho de vidro batendo e o gemido de reprovação da mulher em meus braços. Paramos de nos beijar em busca de ar, mas continuei meus beijos por seu pescoço, enquanto minhas mãos subiam sua camiseta.
  - Jimmy, ainda é cedo... Seus pais... – a cortei.
  - Todos saíram e só vão voltar nove horas. – subi meu rosto em direção ao seu – Temos todo esse tempo só nosso, graças à Mel.
  Abaixei conseguindo beijar seu baixo ventre, subindo para o ventre. Dei beijos molhados em toda aquela região, sentindo-a arrepiar.
  - Sabia que Cale quer um irmão? – perguntei com um sorriso mal intencionado. Ela apenas ofegou – O que acha da ideia? – senti suas mãos embrenharem-se em meus cabelos, me puxando para cima, assim que atendi ao seu comando, ela roçou seus lábios nos meus.
  - Acho uma deliciosa ideia. – sua perna subiu a altura de meu quadril e eu a segurei por trás do joelho, de jeito bruto a puxando ainda mais para mim – Ainda mais se for só daquele jeito que você sabe fazer.
  Suas palavras apenas me incentivaram a faze-la entrelaçar minha cintura com suas deliciosas pernas. Espalmei minhas mãos em seus glúteos, apertando-os, fazendo ambos resfolegarmos antes de nos beijarmos. Já localizado, caminhei com ela até a nossa cama, deitando-nos com cuidado. Assim que estávamos mais confortáveis, começamos a nos beijar com ainda mais fervor, se é que isso era possível. Minhas mãos passeavam por suas curvas, satisfazendo-me.
  Deus, eu parecia um garoto de 13 anos com ejaculação precoce. Tesão reprimido é realmente um grandessíssima merda.
   alisava minhas pernas com seus pés me fazendo movimentar meu quadril de encontro ao seu, fazendo a fricção entre nossos sexos a coisa mais absurdamente deliciosa e torturante – pior ainda do que hoje de madrugada. Suas mãos que antes estavam em meus cabelos, agora estavam dentro de minha blusa, arranhando minhas costas com toda a sua vontade. Meus antebraços estavam embaixo de seus ombros fazendo-a se apoiar e nos deixando mais perto, minhas mãos puxavam os cabelos de sua nuca. Logo minha camisa estava sendo jogada longe, e assim sucessivamente sua blusa e nossas calças. Estávamos apenas de roupas íntimas. Quando eu fiz questão de descer sua calcinha e aproximar minha boca de seu sexo ela puxou meus cabelos na direção contrária.
  - Não faça isso. – ela puxou meu rosto em direção ao seu, levando sua boca ao meu ouvido – Não vê como eu estou molhada e pronta para você? – ela acariciava meu membro rígido que ainda estava aprisionado pela cueca.
  - Você um dia me mata com as sujeiras que me diz. – sussurrei, enquanto terminava de tirar sua calcinha e ela minha cueca. Em desespero, tirei seu sutiã, querendo ao máximo sentir sua pele na minha. Assim que me encaixei em sua entrada, entrei vagarosamente, fazendo-a fincar as unhas em meus ombros e gemer longamente ao pé do meu ouvido, não sendo suficiente para ela me torturar dessa maneira, mordeu o lóbulo de minha orelha. Assim que suas pernas se entrelaçaram mais uma vez em minha cintura, não consegui mais me controlar, comecei a me movimentar com vontade, ouvindo sua voz dizendo todas as sujeiradas que me deixavam ainda mais louco de tesão por ela. Um lapso de sanidade passou por mim e vi que não queria que tudo acabasse tão rápido. Olhei em seus olhos turvos e sorri.
  - O que foi? – perguntou, ofegante.
  - Se for para termos um filho, vamos fazer igual ao mês passado. Vamos com calma e amor. – esfreguei meu nariz no seu.
  Ela me encarou um tanto quanto intrigada, mas logo sorriu apaixonantemente e me beijou com calma. Suas mãos agora, acariciavam minhas costas, onde provavelmente haviam várias e várias marcas vermelhas. Com calma, voltei a me movimentar, sentindo inspirar todo o oxigênio que seus pulmões eram capaz de armazenar; repousei minha cabeça na curva de seu pescoço, armazenando seu cheiro em minha mente. movimentava seus quadris, rebolando-os, tornando tudo absolutamente mais incrível. Minhas mãos já deslizavam por seu corpo com facilidade por causa da fina camada de suor que o cobria, levei uma delas para seu rosto, tirando os cabelos do mesmo.   - Olhe para mim... Quero olhar nos olhos da mulher que amo enquanto faço amor com ela. – sussurrei com dificuldade, enquanto via os olhos de se abrindo. Sorri abertamente, recebendo um sorriso ainda mais bonito vindo dela. A ouvi chamar meu nome com tanta doçura que quase alcancei meu ápice naquele momento. Mas ri anasalado com o que ela disse.
  - Sei que quer tudo romântico, mas dá para ser um romantismo mais rápido? – obedeci ao seu pedido aumentando nossa velocidade, recebendo um “Assim...” em resposta.
  Eu sentia suas paredes internas se contraírem ao meu redor, me deixando desnorteado. Agora, ela me apertava contra si, com medo de que eu pudesse sair dali a qualquer momento sem satisfaze-la por completo. Me apoiei em apenas um braço, enquanto o outro serpentava por seu corpo até minha mão chegar a sua virilha.
  - Não faça isso... – ela pediu, mas assim que meus dedos tocaram seu clitóris o som satisfatório que recebi contradisse o seu pedido. Comecei a mover meus dedos com menos velocidade do que as investidas, eu estava com tanta saudade dela, que não conseguiria aguentar por muito mais tempo.   Ambos chegamos ao nosso ápice juntos, ambos gritando nossos nomes. E a todo custo, tentei jogar meu corpo para o lado, mas me agarrou, fazendo com que eu deitasse sobre o seu corpo.
  Tentávamos normalizar nossas respirações ofegantes, continuava a acariciar minhas costas enquanto eu acariciava desde o seu quadril à sua costela. Provavelmente passamos uns dez minutos assim, apenas sentindo a presença um do outro; quando decidi que meu peso a machucaria, a puxei para o meu peito.
  - Nós gostamos do seu peso... – ela disse quando começou a acariciar meu peito.
  Eu estava tão tonto que acabei ouvindo “nós” no lugar de “eu”.
  - Esse com certeza foi o melhor aniversário da minha vida. – comentei enquanto afagava seus cabelos.
  - Mas nós ainda nem demos o último presente. – ela me encarou com um brilho nos olhos e sorriso diferente.
  - Mas... Você vai acordar o Cale agora para me dar o último presente? – perguntei confuso.
  - Bem... Esse presente não precisa muito do Cale... Mas ele também vai gostar desse presente. – ela se arrastou até mim ficando com seu rosto próximo ao meu.
  - Você comprou um vídeo game para nós jogarmos? – perguntei com uma sobrancelha erguida. bateu, de leve, sua testa na minha, negando com a cabeça de olhos fechados.
  - Por que você fica tão lesado depois que transamos? – ela deu uma risada anasalada e bufou, abriu os olhos, sentando-se ao meu lado, deixando sua coxa próxima ao meu bíceps – Acho que vamos teremos que ter muita paciência, pequeno. – disse me encarando, com a mão sobre o ventre e, então, tudo se iluminou.
  Escancarei minha boca e arregalei meus olhos, que deviam parecer saltar de suas órbitas.
  - Meu Deus... Meu Deus, meu Deus, MEU DEUS!!! Eu não acredito, você está... Você está... – não consegui completar minha fala.
  - Grávida? – o sorriso estampado em seus lábios, era radiante. Apenas assenti e ela me beijou, com tanta paixão que sabia que a resposta era sim.
  Eu serei pai de novo!!

  Eu tive vontade de gritar aos quatro ventos, que a minha esposa me daria mais um filho, ou filha. Queria contar aos meus pais, irmãos e amigos, que teríamos mais um membro na família, mas apenas consegui beija-la com toda a devoção e adoração que eu tinha para com ela. Assim que nos separamos, vi seus olhos marejando, então beijei carinhosamente a ponta de seu nariz e demos um beijo de esquimó.
  - Como? De quanto tempo? – perguntei ainda embasbacado.
  - Como assim, como? Seu espermatozoide meio retardado encontrou meu óvulo esperto mês passado. – ela deu uma piscadela.
  - Então, foi feito com amor também?
  - Sim, sempre fazemos as coisas com amor. – ela deu um beijo rápido em meu nariz – Principalmente filhos.
  - . Esse é o melhor presente que você poderia me dar! – e assim vi uma lágrima de alegria escorrer por sua bochecha, e então nos beijamos novamente, assim como o resto da noite.
  E para sempre.

FIM



Comentários da autora

  Hello!! Gente, como já disse na capa, essa Shortfic foi feita especialmente para a minha AS do site. Então quero dizer algumas coisinhas.
  Anne, te juro mesmo que tentei ao máximo fazer de uma maneira que você gostasse. Ainda mais porque eu perguntei naquele e-mail o que você gostava. Espero de todo o coração que você goste da história porque deu o maior trampo achar coisas para colocar na fic! HSUAUHASHUASHSUA'
  Mas vou ser sincera, amei escrever. Achei fofa, mas nada muito meloso. Tentei colocar todas as coisas que você disse que gostava.
  Ah, não tenho mais coisa para falar. Se continuar só vou encher linguiça e não vou falar nada de interessante e importante.
  Para as leitoras, digam o que acham, e quem sabe não tenha uma segunda parte? SAUASHHUAHUHAUSHUAUHSA'