The bark of the wife of Miguel

Escrito por Ly | Revisado por Mariana

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  ’s POV:
  Eu estava com a arma apontada em direção a o anjo, - ou a casca - na minha frente, Dean e Sam estavam atrás de mim, com suas armas apontadas para o mesmo.
  - Você deve dizer sim. - Disse o anjo, Miguel, para mim, ignorando completamente Sam e Dean.
  Como eu fui entrar nisso? Ah lógico, minha estúpida confiança em três caras que eu tinha acabado de conhecer, mas eu não me arrependia de nada.
  FlashBack On:
  - Certo, hoje de três horas - Confirmei com Mariah o horário do cinema.
  - Vê se não chega atrasada - Disse Mariah bufando.
  - Mas é minha especialidade! Eu cheguei atrasada até no meu aniversário de 11 anos! - Disse rindo – Tchau, Mariah, te encontro mais tarde, hoje tem almoço em família - Disse fazendo uma careta, Mariah riu do meu sofrimento. É, quem tem uma amiga assim não precisa de inimiga.
  Sai da faculdade com minha mochila na mão e bufando, tinha vindo com Mariah no carro dela, mas ela decidiu de última hora ficar com , ainda vai dar namoro aqueles dois. Tá, eles estão fazendo um trabalho, mais ainda vai dar namoro!
  Peguei meu celular e liguei para um táxi, esperei uns cinco minutos e o táxi chegou, entrei e dei meu endereço, demorou 15 minutos e o ele parou em frente a minha casa, tirei meu dinheiro da mochila e entreguei para ela saindo em seguida. Olhei em volta e vi que os carros já estavam lá, engoli seco, puta que pariu.
  Entrei em casa, ouvi vozes vindo da cozinha, antes de falar com a família do meu pai - até porque minha mãe só tinha uma irmã que morreu antes dela num acidente de carro - subi para o meu quarto.
  Entrei no meu quarto, joguei minha mochila no chão e me joguei na cama.
  - Vamos lá, , se levanta coloca uma roupa qualquer e vai em desce! - Disse para mim mesma e me levantei da cama, coloquei uma roupa e desci, fui em direção à cozinha e me lembrei mentalmente: Não mate a família.
  - COMO VOCÊ CRESCEU! - Gritou a irmã mais velha do meu pai, Sofia.
  - Que short é esse? Você já viu esse short? - Perguntou a irmã mais nova do meu pai, Vanessa.
  - Parece uma vadia - Disse, filha da Vanessa, e infelizmente minha prima. Agora eu tinha ficado puta.
  - COMO É QUE É? JÁ SE OLHOU NO ESPELHO HOJE? - Gritei com raiva e logo meu pai estava perto de mim.
  - Calma, , Vanessa, se sua filha falar isso mais uma vez eu não vou brigar com a se ela bater na ! - Disse meu pai e eu sorri irônica. - Agora chega de briga e vamos comer - bufou e foi de braços cruzados se sentar, revirei os olhos e fui me sentar o mais longe possível da criatura do demônio, como aquilo podia ser minha prima?
  O almoço se passou em silêncio e quando acabou eu queria me matar, pois toda vez que tem um almoço em família e o almoço termina tia Sofia inventa um jogo completamente retardado.
  - Vamos todos para sala, eu já tenho uma ideia para o jogo! - Tia Sofia disse animada e todos sorriram. Escrevam isso: Vai dar merda. Todos foram para sala e se sentaram no chão.
  - A brincadeira é assim: Eu vou pegar alguns papeis e sortear um nome, digamos que essa nome foi , a vai escolher alguém pra realizar um desafio.
  Anotem isso: Vai da merda.
  Enquanto isso:
  Dean’s POV:
  - Como assim, Castiel? - Perguntou Sammy meio assustado, eu também estava.
  - O que vocês ouviram, Miguel tem uma esposa, e ela tem uma casca. A esposa de Miguel quer entrar nessa casca para fazer vocês dois dizerem sim, por isso temos que achar, conversar e proteger a casca. - Repetiu Castiel.
  - E você ouviu isso na rádio dos anjos? - Perguntei irônico.
  - Sim - Disse Cass.
  - E onde ela está? - Perguntou Sammy.
  - Austrália, Canberra - Disse Castiel - Eu vou transportar a gente pra lá.
  - Opa, Austrália? Isso é longe pra caralho, Castiel! E o que eles falam lá? Português? - Perguntei. Austrália? Sério? Não podia ser num lugar mais perto não?
  - Dean, português se fala no Brasil e em Portugal - Disse Sammy e eu revirei os olhos, nerd.
  - Boa parte da população fala inglês, e ela morava aqui nos Estados Unidos antes de ir para Austrália. - Disse Cass calmamente.
  - Vocês dois estão malucos ou o quê? O que vamos fazer quando chegarmos lá? - Perguntei incrédulo, eles estavam drogados?
  - Vamos falar a verdade - Disse Castiel normalmente e eu olhei para Sammy erguendo as sobrancelhas e ele deu de ombros com um olhar de: “Vamos tentar”.
  - Ai ela vai acreditar na gente, sorrir e vim para os Estados Unidos de bom grado e teremos um final feliz com fogos de artifício. - Disse iônico. - Ela deve ser só uma garota normal que vai querer chamar o hospício quando nós falarmos a verdade. - Revirei os olhos - Vamos mentir.
  - Por quê? - Perguntou Castiel inocente.
  - Porque quando se fala a verdade se recebe gritos de “Vocês são loucos?!”, “Eu vou chamar a policia”, “Saiam da minha propriedade”, e por ai vai. - Disse.
  - E qual mentira iremos contar? - Perguntou Sammy.
  - Ah... - Abri e fechei a boca - Qual história dela, Cass? – Perguntei.
  - Eu não sei - Disse Castiel.
  - Fantástico - Disse irônico.
  - Vamos lá e contamos a verdade - Disse Sammy.
  - E o que fazemos se ela começar a gritar? - Perguntei o óbvio.
  - Eu faço ela desmaiar - Disse Castiel e eu revirei os olhos, eles iriam mesmo insistir em contar a verdade. - Vamos - Castiel disse e colocou a mãe na minha cabeça e na de Sammy. Abri os olhos e estávamos na frente de uma casa.
  - Essa é a casa dela? - Sammy perguntou o óbvio.
  - Não, Sammy, é a casa de um duende - Disse irônico e olhei para Sam que revirou os olhos.
  - Mas eu pensei que essa era a casa dela... - Disse Cass, ele precisa começar a entender minhas ironias.
  Enquanto isso:
  ’s POV:
  - , escolha alguém e fale um desafio - Disse tia Sofia.
  - - Falou e eu revirei os olhos - Eu desafio você a admitir que é uma vadia - Disse ela sorrindo.
  - Corre - Disse respirando fundo - CORRE ANTES QUE EU TE MATE! - Gritei e ela me olhou assustada, se levantou e ficou atrás do sofá. Me levantei e comecei a correr atrás dela ouvindo minha tia Sofia pedindo para meu pai me controlar, meu pai falando que eu tinha razão e tia Vanessa dizendo que eu estava descontrolada.
  A vadia correu até a porta de casa e abriu saindo por ela, e eu corri atrás.
  Dean’s POV
  - Vamos logo - Disse mas não dei nem um passo pois saiu uma loira gostosa correndo de dentro da casa, e logo atrás dela veio uma morena ainda mais gostosa.
  - VAMOS VER QUEM A VADIA! – Gritou.
  - , CHEGA! - Disse um homem saindo da casa com duas mulheres no encalço. A morena trincou os dentes e parou de correr, pelo visto ela era a , e a loira também parou de correr, só que mais distante da . foi andando em direção a rua. Enquanto as duas mulheres iam em direção a loira. O homem respirou fundo.
  - AONDE VOCÊ VAI? - Perguntou gritando para .
  - CASA DA MARIAH - Gritou de volta e continuou seu caminho.
  - Vamos atrás dela - Disse Sammy.
  Autora’s POV
  Os Winchesters e o anjo seguiram sem que a garota percebesse por uns cinco minutos. Até que Castiel sumiu e apareceu na frente dela.
  - MEU DEUS! - Gritou ela e pôs a mão no coração, enquanto Dean e Sammy iam pra perto dela, mas ela olhava para o homem na sua frente. - Puta que pariu, qual é o seu problema, seu viado? - Disse trincando os dentes e Dean e Sammy chegaram perto dela. Ela os olhou e depois o cara na frente dela e pensou que eles iam fazer alguma coisa ruim com ela, então pegou e chutou no meio das pernas que Sam, que caiu no chão gemendo de dor, Dean viu o que ela tinha feito e - mesmo surpreso - segurou ela por trás e Castiel ia tocar na testa dela para ela desmaiar quando ela se impulsionou para trás (por Dean está a segurando não caiu) e chutou o pênis de Castiel que caiu no chão ficando do mesmo modo que Sammy.
  - Espera, espera, não queremos fazer nenhum mal pra você tá bom? Eu sou Dean Winchester e o primeiro cara que você chutou é o Sam, meu irmão e o outro é o Castiel, o nosso amigo - Disse Dean no ouvido dela e sem soltá-la, ela se arrepiou, mas não sabia se era pela emoção ou pelo homem que a segurava, mas no fundo ela sabia que era pelo cara.
  - Eu... sou... um... anjo... do... senhor - Disse Castiel em meio a gemidos de dor.
  - Olha o que vamos falar vai parecer loucura, mas você precisa escutar, ficar calma e não tentar nos matar, certo? - Pediu Dean sussurrando e segurando a garota, ela assentiu sentindo a respiração dele em si. - Eu vou te soltar - Disse Dean e soltou ela.
  - O que vocês querem, o que vocês são e o que eu tenho a ver com isso? - Perguntou ela se afastando um pouco de Dean.
  - Eu e Sam somos caçadores, caçamos todo tipo de criaturas sobrenaturais, e o Castiel e um anjo. Mas anjos precisam entrar numa casca humana, porque no modo real deles a maioria das pessoas não suporta ver porque é um brilho quase cegante, mas para entrar nessas cascas os anjos tem que fazer a casca dizer sim.Eu sou a casca de Miguel e o Sam é a casca de lúcifer, o Castiel está dentro de uma casca e você é a casca da esposa de Miguel, então nós viemos para cá pra impedir você de dizer sim, e felizmente chegamos antes de alguém tentar fazer você dizer sim. - Dean soltou a bomba toda de uma vez, respirando fundo assim que acabou de falar.
  - Mas... por que não posso dizer sim? - Perguntou a garota confusa e atordoada com o que Dean tinha acabado de dizer. Dean ficou surpreso por ela não ter gritado ou chutado ele.
  - Esperava gritos e chutes no meu pênis - Disse Dean irônico, e bufou revirando os olhos, ia dá uma resposta afiada e irônicas, mas Dean foi mais rápido continuando a fala - Porque se você disser sim a esposa de Miguel vai fazer eu dizer sim - Disse Dean sério.
  - Como assim? Tipo... ser possuída? - Perguntei e Dean assentiu - Como é ser possuído? - Perguntou a garota.
  - É... é como se você ficasse como um prisioneiro no seu próprio corpo, você vê tudo, mas não consegue fazer nada - Dean respondeu.
  - Tá, respira fundo, - Disse para si mesma fechando os olhos, ela acreditava sim no Sobrenatural, mas era maluca acontecer com ela. Enquanto a garota estava absorta em pensamentos, Castiel já tinha se levantado e estava ao lado de Dean, e Sammy estava se levantando.
  ’s POV
  Calma respira, PORRA RESPIRA! Sim, eu sempre acreditei no Sobrenatural, mas como é que isso acontece comigo? Okey, calma, abra os olhos e fale seriamente como a adulta que você é, respire e peça desculpas, não, nem fudendo peça, eles mereceram por te assustar, calma.
  - Tá, mas escutem: eu sou , estou na faculdade e não vejo nenhum motivo para eu ser especial. - Disse sinceramente.
  - Ela não acreditou? - Perguntou o Castiel meio confuso. Os olhares de Dean, Sam e Castiel se voltaram para mim.
  - Mas como vocês vão me “proteger” de alguém me fazer dizer sim? Como eles me obrigariam a dizer sim? – Perguntei.
  - Iríamos ter que ficar de vigia em você, você teria que sair daqui - Disse Sam com voz calma - E eles provavelmente usariam sua família e amigos contra você, seu pai, sua mãe, sua irmão, sua amiga, a lista de possibilidades é imensa - Disse Sam.
  - Não acho que seja tão imensa, minha mãe foi morta, de família que se importa mesmo comigo só tem meu pai, meus amigos são a Mariah e o - Disse tristemente. - Mas, se eu fosse com vocês, o que eu iria dizer para o meu pai? Para Mariah e para o ? – Perguntei.
  - Você poderia dizer conseguiu um estagio nos Estados Unidos - Disse Dean.
  - Eles estariam seguros se eu fosse com vocês? - Perguntei segurando o nó na minha garganta, uma das minhas regras de vida: Não chore na frente das pessoas.
  - Talvez, mas estariam mais seguros do que com você aqui - Disse Dean e eu respirei fundo, deveria acreditar neles?
  - Eu quero uma prova, de que vocês são quem dizem ser - Disse os olhando desafiadora, começaram a surgir alguns relâmpagos e saíram duas assas pretas de Castiel, logo depois ele voltou ao normal e os relâmpagos pararam. - Uau, você é mesmo um anjo! É um prazer te conhecer - Disse aturdida - Mas, por que não posso falar a verdade para eles? São as pessoas que eu amo!
  - Por isso mesmo, se você os ama deve protegê-los, mesmo que seja contando mentiras e guardando esse segredo - Disse Dean.
  - Certo, eu vou com vocês. - Respirei fundo - Eu vou procurar um voo e...
  - Voo? Vamos de anjocópetero - Disse Dean irônico, e eu - Lerda - Não entendi.
  - What The Hell? - Perguntei confusa.
  - O Castiel vai nós transportar pra lá, vamos te dar um tempo para se despedir, venha aqui às 22h00, certo? - Disse Sam.
  - Certo - Disse assentindo.
  Autora’s POV
  Naquele dia aconteceram os seguintes fatos: Dean pegou uma Austráliana, se despediu em meio as lágrimas e mentiras de Mariah, e de seu pai, Sam revirou os olhos quando viu Dean dando em cima da Australiana e Castiel comeu dois Hamburgueres.
  FlashBack Off
  Respirei fundo, anjos são realmente irritantes quando querem que você diga sim para o apocalipse começar.
  - Vai embora, Miguel, ela não vai dizer sim. - Grunhiu Dean.
  - Você não faz mais parte disso, Dean. - Disse Miguel - e Sam, esse é o trabalho de vocês aqui na Terra.
  - Parou a palhaçada, eu entendo motivo de você querer que o Sam diga Sim, mas por que você quer que eu diga sim? O que EU tenho a ver com isso? Era para sua esposa entrar em mim e me fazer ficar como uma prisioneira no meu corpo para convencer o Dean a dizer sim, mas você arranjou outra casca, qual sentindo disso? – Perguntei.
  - Minha esposa tem uma irmã que, aqui na terra, se chama Mariah. Mariah jogou a graça e caiu aqui na terra, e minha esposa quer vê-la antes do apocalipse acontecer. - Disse Miguel, e eu fiquei parada me segurando para não parecer surpresa, uma coisa eu aprendi: Quase nada é coincidência no mundo sobrenatural, e isso não parecia ser. - Abaixem as armas, sabem que não vão adiantar. - Disse Miguel calmamente.
  - Quanto tempo sua esposa se apossaria do meu corpo? - Perguntei segura, sem demonstrar nenhuma das minhas várias fraquezas.
  - O quê? Não! Você não está pensando em dizer sim, não é?! - Perguntou Dean alarmado.
  - Um mês no máximo - Disse Miguel.
  - , não faça isso, por favor - Disse Sam com voz calma.
  - Onde ela está? – perguntei.
  - Está bem acima de nós, é só você dizer - Disse Miguel e sorriu.
  - , PARA DE FALAR COM ELE AGORA! - Disse Dean nervoso e eu ouvi passos, ele veio para o meu lado e me virou para ele, olhou nos olhos dele, ah não... os olhos dele não!
  - Dean... - Disse pronta para dar minhas justificativas e abaixei a cabeça, mas ele fez questão de levantá-la, me fazendo fitar os olhos preocupados dele, merda! - Vai ficar tudo bem, acho que a esposa dele tem o direito de ver a irmã, você não faria o mesmo pelo Sam? Com certeza ela quer salvar a irmã do inferno, porque se o apocalipse acontecer ou não, a Mariah dela acabará no inferno se ela não intervir, e eu não posso deixar isso acontecer, ela é minha amiga, e acho que ninguém é ruim o bastante para deixar a própria irmã ir pro inferno sem tentar salvá-la. Eu tenho certeza que você faria isso pelo seu irmão - Sorri o olhando e seus olhos refletiram um medo tão bem escondido que parecia imperceptível, mas logo o medo se espalhou e ficou visível para qualquer um que o conhecesse, mas tinha uma mistura de preocupação e amor, sorri. - Eu te amo, Dean - Disse e o beijei, e ele retribuiu, era incrível como eu ainda sentia a sensação de quando nos demos o nosso primeiro beijo, mas o beijo não foi muito longe, me soltei dele - Mas eu preciso fazer isso, vamos nós encontrar novamente, eu prometo.
  - Eu te amo, - Disse Dean com lágrimas nos olhos e eu o abracei, ele retribuiu. Era a última vez que eu o abraçaria por um bom tempo.
  - Faça o possível para impedir o apocalipse, eu confio em você - Sussurrei no ouvido dele.
  - Eu vou, e vou te salvar quando isso acabar, eu prometo. - Sussurrou Dean de volta. Sorri segurando as lágrimas e me soltei de Dean.
  - Eu sei - Sorri e olhei em seus olhos, me virei para Sam - Sentirei sua falta, altura em excesso - Sorri triste e ele retribuiu o sorriso triste, com covinhas fofas e olhos marejados.
  - Eu também vou sentir sua falta, baixa - Ele disse e eu fui até ele abraçá-lo.
  - Cuida da Mariah e do Dean, okay? Acho que não vai ser nada fácil o que ela vai lembrar - Sussurrei no ouvido de Sam e ele assentiu - Você é como um irmão pra mim, Sammy, eu te amo - Disse o apertando com força, sentiria falta dele.
  - Você também é como uma irmã, - Disse Sam e eu sorri o soltando.
  - Saiam daqui - Pedi limpando as lágrimas que eu nem percebia que derrubava.
  - O QUÊ? NÃO! - Disse Dean exasperado.
  - Ouviram ela - Disse Miguel e apareceu na frente de Dean tocando na testa dele e Dean desapareceu, e Miguel fez o mesmo com Sam. Então olhou para mim.
  - Sim - Falei e Miguel sorriu, uma luz forte começou a aparecer, fechei os olhos e senti algo me invadindo, me colocando para um canto escuro de mim mesma. - Miguel! - Disse uma voz emocionada, minha voz, não era eu, mas eu via tudo. “Eu” corri até Miguel e o beijei, fiz uma careta lutando para aquilo não acontecer, gritei e fiz tudo que podia, mas parecia que nada adiantava.
  É, eu era uma prisioneira no meu próprio corpo. E sim, eu sabia que se ficasse na Austrália nada disso teria acontecido, mas eu não me arrependo de nada, a Austrália me privaria do Dean, do Sammy, de conhecer tantas verdades escondidas e de ser alguém realmente importante, então não, eu não me arrependia de traçar meu próprio destino, mas isso não quer dizer que eu estou adorando ele.

FIM



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