The Agreement X The Secret
Escrito por Giovanna | Revisado por Angel
Capítulo Único
Somente mais seis meses. Tenho apenas mais seis meses antes de me ingreçar na univesidade. Se eu tiver notas acima de nove na média geral, poderei fazer o curso que sempre desejei. Essa foi a “promessa” que meu pai me fez, mas parecia mais como um acordo do que com uma “promessa”. Como se fosse fácil assim. Depois de passar dois semestres com notas na média, como vou conseguir ficar com nove na média geral? Vai ser impossível... Vou ser obrigada a fazer faculdade de administração e ir para a Indonésia gerenciar um dos negócios de meu pai.
O caminho até a biblioteca já era um caminho mais que memorizado, já que esse era meu destino logo após as aulas durante os cinco dias da semana. O lado bom da biblioteca era o fato de ser um local silencioso e calmo, assim comecei a gostar de ir para lá, quando percebi já frequentava a biblioteca todos os dias, até mesmo nos fins de semana, dias que ficava desde depois do almoço até fechar.
Deixando de lado meu sagrado violão, peguei meu celular, material, chave de casa e fiz o mesmo caminho que faço todos os dias, mesmo com sol ou chuva.
“Lógico que estaria fechado hoje, é feriado.” Pensei comigo dando de cara com a placa em frente à biblioteca indicando que estava fechado por causa do feriado, sendo assim fui até uma das minhas cafeterias favoritas que não fechava em fins de semanas e muito menos nos feriados, e decidi estudar lá mesmo. Subi para o segundo andar e me sentei em uma mesa que ficava no canto da parede perto da janela, lugar claro o suficiente para ler. Tirei meus livros e o caderno da bolsa junto com meu estojo, após ajeitar tudo, e desligar meu celular pra não me atrapalhar, coloquei meus estudos em prática.
Não demorou muito para que minha barriga começasse a roncar de fome. Assim, dei uma pausa nos meus estudos e desci para pegar algo para comer. Quando cheguei ao balcão pedi o de sempre, já que era minha cafeteira favorita eu frequentava regularmente, assim tinha feito amizade com o menino que estava no balcão que já memorizou o meu pedido de sempre. Chocolate quente, que tomava não importasse como que estava o clima; um pedaço de bolo e meu doce favorito, Cheesecake.
— Assim vai engordar.
Ouvi a voz soar atrás de mim. Ao me virar, me deparei com a pessoa mais irritante que já conheci: . Eu devo ter alguma coisa que provoca irritação nele, pois ele não perde a chance de me irritar e de me tirar do sério. Toda vez que o via queria pular no seu pescoço, mas aquele dia eu não queria ter problema, já que corro o risco de ir para na Indonésia . Respirei fundo, lhe dei o sorriso mais forçado que consegui e fui para minha mesa. Acho que aquilo o irritou tanto que não o vi mais naquele dia.
Quando me dei conta já estava quase anoitecendo. E como minha casa fica no outro lado da cidade, eu precisava pegar logo o ônibus antes que anoitecesse. Assim, recolhi meu material e fui andando para o ponto de ônibus, orando para que ele ainda não tivesse passado. Quando estava quase chegando no ponto, vi meu ônibus parado, tentando dar tempo, começo a correr, mas não deu e fui obrigada a esperar por uma hora até o próximo ônibus passar.
— Olha quem está aqui!
O carro de estava parado bem na frente do ponto em que estava. Ele se inclinou no banco no motorista para me olhar.
— Perdeu o ônibus de agora, não é?
— Não é da sua conta.
Céus, como eu odeio aquele garoto. Se pelo menos ele não fosse tão insuportável, eu até pensaria em ser a sua amiga.
— Como pensei. Quer carona? Ou prefere ser assaltada até o próximo ônibus chegar?
— Eu sei me virar bem, ok?
— Só estou tentando te ajudar. Mas se você insiste que consegue se proteger daqueles caras parados ali, por mim tudo bem.
Olho para onde ele estava apontando e vejo três homens parados a uma certa distância de mim. Eles eram fortes demais para eu poder me proteger. Vou ter que enfrentar o inferno de pegar carona com aquele babaca.
— Ok. Prefiro pegar carona com você a morrer aqui. – Disse, pegando minhas coisas que estavam no chão.
— Assim você fere meus sentimentos! – Ele disse, parecendo ofendido.
— Que bom. – Falei, me ajeitando no banco do passageiro.
— Certo, se segure. Jardim Três Corações, senhorita marrenta esta chegando. – Disse, voltando a dirigir.
— Como você sabe que eu moro lá?
— Querida, eu sei de muita coisa mais do que você pensa. E sei que sou melhor nas matérias do que você. Duvido que estudando tanto assim como esteja fazendo, você consiga me superar.
Pior que ele é bom mesmo nas matérias, bem melhor mesmo estando dormindo em praticamente todas as aulas. Não entendo como ele consegue fazer isso e ter ótimas notas.
— Acha que não sou capaz de ser melhor que você nas provas? É melhor não duvidar da minha capacidade. – Falei, me virando para encará-lo.
— Ainda continuo duvidando. Aposto que nem se eu te ajudasse você conseguiria sair da zona dos seis pontos. Poderia até chegar aos sete pontos, mas não passaria daí.
— Ah, quer apostar que consigo te superar bem de baixo do seu nariz?
— Quero! – Disse, já estacionando bem na frente de minha casa e se virando para ficar de frente para mim. - Aposto que você não consegue. Nem se eu te ajudasse, você iria me superar, do jeito que você é cabeça dura!
— Pois bem, apostado – Disse com a raiva, já assumindo o controle e apertando nossas mãos em sinal de aposta feita.
— Não vejo a hora de ver o resultado disso.
— Nem eu! – Falei, já saindo do seu carro.
Céus, como aquele menino me tira do sério! Duvidar da minha capacidade de não conseguir superar ele nas provas. Vou amar ver a cara dele quando ver que o superei.
Entrei pisando duro no meu quarto sem nem dar “oi” para quem quer que estivesse na sala. Coloquei minha mochila no lado da cama, desmoronei nela.
—Espere. –disse, quando me dei conta da burrada que acabei de fazer. – Ele apostou que nem com ajuda dele eu iria conseguir superá-lo. Merda! Isso significa que ele vai estudar comigo? Droga! Como vou conseguir estudar com um garoto me atormentando toda hora? E se eu disser que não irei estudar como ele, vai achar que fiquei com medo de realmente não conseguir com sua ajuda. To ferrada.
Acordei com meu celular tocando. Normalmente seria meu alarme, mas estava muito cedo para ser ele. Alcancei o celular no criado mudo ao lado da cama e apertei os olhos para ver o que era. Era uma mensagem, de um numero que não estava em minha agenda. Na mensagem estava escrito: “Já dormiu muito. Se não quer perder a aposta é melhor se arrumar lago que já, já estou chegando aí para te buscar e ir para a biblioteca. ”. Que jeito lindo e maravilhoso de acordar, com uma mensagem da pessoa que mais gosta de te tirar do sério. Não respondi a mensagem dele, mas eu não tinha outra opção a não ser realmente me arrumar. Após fazer minha higiene matinal, coloquei um conjunto de moletom e uma blusa basiquinha. Amarrei o cabelo em um rabo de cavalo alto, peguei meu material assim que recebi outra mensagem de avisando que já estava em frente de minha casa. Desci a escada e fui em direção à porta. Como ninguém tinha acordado ainda por ser 9h da manhã de domingo pós-feriado, saí sem me despedir de ninguém. Assim que saí de casa avistei de pé com a atenção direcionada para seu celular, enfrente de seu impala 67. Confesso que aquela visão era de tirar o fôlego. Eu estaria mentindo se dissesse que o não era bonito, ele era na realidade muito lindo. Uma delícia, confesso, mas eu nunca admitiria isso a alguém. Qualquer menina que o visse pela primeira vez se apaixonaria perdidamente, menos eu. Não sei por que, mas meninos do tipo bad-boy não me atraem, e esse era o tipo que era.
Quando percebeu que eu estava indo em direção a ele, o mesmo abriu um enorme sorriso e guardou seu celular no bolso.
— Eu sei que fizemos uma aposta sobre quem tiraria nota maior que o outro na prova, mas se pararmos para pensar o certo não seria estudarmos separados?
— Assim não seria justo! Te venceria de lavada. Chega de rodeios e vamos logo para a biblioteca, bicho preguiça.
Pior que ele tinha razão, ele me venceria de lavada. Mas, mesmo vindo dele, toda a ajuda era bem vinda. Tudo em pró de não ir parar na Indonésia. Assim entrei no carro quando abriu a porta sendo um cavalheiro, cuja coisa ele não era, e fomos para a biblioteca. Eu em meu mais bom humor possível, azar o dele se me provocar.
Foi fácil encontrar uma mesa disponível na biblioteca, já que tinha praticamente ninguém nela, tirando a bibliotecária e nos dois.
Sentei-me na mesa e Deahyun se sentou a minha frente e começamos a mergulhar nos estudos. Eu tinha me concentrado tanto que nem percebi quando tinha saído. Nós devíamos estar algumas horas estudando quando senti minhas costas reclamarem ao me reclinar para trás na tentativa de me espreguiçar. Levantei-me, fui até a janela que tinha perto da mesa e a abri. Deixei que o ar gelado entrasse e acariciasse minhas bochechas. Toda vez que tinha que estudar me lembrava de que tinha a possibilidade de ir parar na Indonésia . Não queria ir, mas isso não me impossibilitava de temer pelo pior.
— Por que você esta se dedicando tanto nos estudos? E por que justo agora que o ano já esta acabando? Realmente não consigo ver uma razão por essa súbita vontade de estudar.
Me virei para ver que tinha voltado com uma caixa de rosquinhas e dois grandes copos que aparentavam ser cafés.
— Tenho meus motivos, ok?
— Mas por quê? Ficou com medo de ter que fazer mais um ano de escola e acordou?
— Em parte... – Percebendo que não pararia de me perguntar sobre o assunto decidir contar. Talvez se eu contasse para alguém sobre isso teria a possibilidade de não me sentir tão sufocada quanto me sentia. – Parece que meu pai se cansou das minhas notas e me disse: “Se você não tirar notas maiores que nove na média geral, você vai fazer faculdade de administração e vai para a Indonésia administrar um dos meus negócios que tenho lá”. Por isso que eu estou me dedicando tanto nos estudos. Não quero ir para um país que eu desconheço, não tenho ninguém lá. Minha família e amigos estão aqui. Não quero ser mandada para longe.
Quando terminei de falar percebi que tinha dito tudo correndo, de uma vez só. Acho que eu precisava tanto desabafar que quando olhei para o ele estava com os olhos arregalados. Ele colocou a caixa de rosquinhas de lados junto dos dois copos e veio em minha direção.
— Quanta tensão. Mas não se preocupe, vou te ajudar a estudar. Confie em mim. Farei o possível e o impossível para te ajudar.
Foi nesse momento que percebi que na verdade era uma boa pessoa, tirando seu lado provocante, mimado, infantil, ele era um amigo que se pode confiar de corpo de alma. Talvez possamos ser bons amigos. Algo que imaginei jamais ser possível.
Afirmei com a cabeça e lhe agradeci por estar se dedicando tanto para me ajudar, mesmo eu não sabendo o porquê de se importar tanto.
Voltamos a estudar enquanto comíamos rosquinhas e junto com o café que ele trouxe para si e chocolate para mim. Surpreendi-me ao ver que ele optou por chocolate quente para mim ao invés de café. Pelo jeito ele me conhecia muito bem na verdade.
Cada manhã e tardes de estudos com acabaram se tornando algo em minha rotina. Como tinha suspeitado, Desehyun era sim uma excelente pessoa, alguém que se tornou um grande amigo. Agora não nos odiávamos tanto como antes. De vez enquanto nos provocávamos um ao outro, mas tudo na brincadeira. Mas mesmo sendo meu amigo, por causa das horas passadas juntas e brincadeiras feitas, confesso que eu adquiri certo sentimento em especial por ele. Um sentimento que virou meu segredo.
Sem que eu me desse conta a semana de provas bimestrais chegou, agora era tudo ou nada. Ficar onde queria, junto de meus amigos e perto de ou ir para longe de todos, incluindo dele, o dono do meu sentimento secreto.
Antes de começar as provas sempre ia à minha sala para tentar me acalmar, sabendo que meus nervos estariam à flor da pele. Quando dava o horário para cada um entrar em suas respectivas sala, me dava um beijo na bochecha e ia embora, fazendo meu coração sempre se acelerar e deixando as meninas olhando feio para mim. Mas é obvio, o bad boy da escola estava dando atenção demais para mim, quem não ficaria com ciúmes.
As provas foram separadas em duas categorias, exatas e humanas, mas por sorte as provas eram todas de alternativas. Nem o nome era preciso escrever, apenas colocar o número da chamada que correspondia a seu nome e que classe estava.
Quando peguei as provas, eu sabia praticamente todas as respostas e como devia fazer as contas, tudo graças a todos os estudos com , dias na biblioteca da prefeitura e da escola, outras em cafés. E pela primeira vez senti que conseguiria tirar as tão notas necessárias. Após dado o tempo das provas, elas eram passadas para trás e dadas ao professor que estava supervisionando tudo. Os resultados sairiam no começo da semana que vem no painel de anúncios do jornal da escola.
O fim de semana passou voando e quando cheguei ao colégio meu estômago estava se revirando. Parei na entrada, na verdade estava paralisada ali. Meu medo de não ter conseguido me congelava toda. “Se eu não consegui? Meu pai, além de rir da minha cara, vai com certeza me mandar para a Indonésia . Como vou encarar ? Não... não posso pensar nisso. Conversei com sobre as provas e nossas respostas estavam idênticas... Mas... E se?”
— Se não tivermos um resultado bom pensaremos em algo, ok? Não te deixarei na mão. – Parecia que tinha conseguido ler meus pensamentos ao dizer isso, mesmo tenho surgido do nada — Não se preocupe. – senti os braços dele me abraçarem pelos ombros. – estou aqui, sempre vou estar.
Olhei para ele, que me olhava com os olhos transbordando confiança. Isso me deu coragem e, depois de assentir para ele, entramos juntos e fomos até o painel que estava rodeado pelas pessoas.
Depois de conseguir me esquivar das pessoas olhei para o painel à procura de meu nome junto de minha média nas provas.
Quando achei do meu nome, parecia que meu coração iria parar e minhas pernas falharam me levando a ajoelhar no chão, nem com o braço de no meu ombro conseguiu me segurar quando desabei no chão.
— Não entendo. – disse, já sentindo meus olhos lacrimejados. Olhei para que agora estava abaixado a minha frente. – quando comparamos nossas notas elas eram idênticas, devíamos ter tirados praticamente a mesma nota. Então como que eu consegui ficar com quatro na média e você com nove?
— Eu não entendo também. Vem vamos tentar descobrir o que aconteceu.
Por alguma razão não conseguimos descobrir o que aconteceu mesmo passando o dia inteiro correndo atrás da resposta. Nossas provas, junto do boletim foram mandadas para nossas casas naquela manhã então não tinham como falar o que aconteceu, ou seja, há essa hora meu pai já estava comprando minha passagem só de ida para a Indonésia.
Quando o sinal do fim das aulas soou todos saíram correndo da sala, menos eu.
— Sabia que te encontraria aqui.
Nem precisei levantar a cabeça para saber quem tinha acabado de entrar na sala.
— Você sabe que amanhã eu vou ser mandada para a Indonésia, não é? – disse, encarando a mão de que segurava a minha.
— É, sei sim. – quando afirmou aquilo, , apertou um pouco mais a minha mão e aquilo fez com que as lágrimas que lutavam para sair desde que soubera do resultado pingassem em sua mão. – Não chora. Vamos pensar em algo. Algo deve estar errado.
— Meu pai nunca vai mudar de ideia. Não quero ir embora Cal, não quero ficar sozinha em um lugar que nunca estive. Não quero ficar longe de você. – Quando disse aquilo levantei meus olhos para encarar os deles, que emitiam uma mistura de tristeza e surpresa pelo o que acabei de dizer.
— Eu também não quero, pode acreditar. Mas se não conseguirmos converter a situação quero que saiba de uma coisa: Meu único objetivo de ter te irritado tanto no passado é porque eu sempre fui apaixonado por você e te irritar era o único jeito que achei de você me notar – Ao dizer aquilo meus olhos multiplicaram as lágrimas que escorriam pelas minhas bochechas.
— Confesso que depois que te conheci melhor eu também passei a te amar – Ao me ouvir dizer que o amava também, passou a chorar também e selou nossos lábios com um beijo calmo e triste ao meio de todas as lágrimas nossas.
Estou na Indonésia já faz quatro meses. Pois é, meu pai manteve a promessa dele, e aqui estou.
Meus dias são tediosos, sendo revisados em ficar em casa, ir ao curso de administração e dar uma passada na empresa do meu pai. Mês passado ele se casou com sua namorada que eu era totalmente contra, o que ajudou de eu estar aqui agora.
Depois de ir ao curso de manhã, fui para a empresa ver como andava as coisas.
— Há quanto temp, – Não acreditei no que meus olhos estavam vendo. estava parado ao lado do elevador.
Ele veio em minha direção e passou seus braços pela minha cintura, me abraçando contra seu peito. Não acredito que ele esta aqui.
— Mas como? O que... – Eu não consegui concluir a frase. Como era possível ele estar me abraçando agora?
— Ouça – se afastou um pouco para me olhar. — Consegui descobrir o que aconteceu com as notas suas. Na verdade suas provas foram trocadas por uma menina que estava sentada atrás de você, sua verdadeira nota foi a melhor da escola. Conversei com seu pai e contei o que aconteceu, mas ele disse que só fez aquele acordo com você, pois precisava de alguém de confiança para cuidar dessa empresa. Então fizemos um acordo. Eu viria aqui e cuidaria da empresa dele já que vou cursar mesmo administração e tenho família aqui. Mas em troca você vai poder fazer o curso que quiser, incluindo ficar ou voltar para casa.
— Não acredito.
— Quer voltar para casa, ou ficar? Não se preocupe com a empresa, eu vou ficar aqui para cuidar dela.
— Oh... Ok... Mas espere, isso quer disser que você perdeu a aposta né?
— Ainda se lembra disso? Pois bem, qual seu desejo?
— Eu desejo que você fique ao meu lado e nunca mais nos separemos. Não quero voltar para aquela casa. Quero estar onde você estiver.
Após dizer isso, sorriu feito um bobo e passando as mãos no meu cabelo disse:
— Se é isso que deseja, ficarei honrado em atender ao desejo da pessoa que roubou meu coração assim que vi pela primeira vez.
— Te amo .
— Te amo muito pequena, nunca mais ficarei longe de você.
me rodopiou no ar e me beijou logo em seguida.
Quem pensou que com um acordo com meu pai e com a pessoa que eu mais odiava, eu poderia ser tão feliz como eu sou ao lado dele? Que hoje de inimigo mortal que era há alguns meses atrás virou o meu marido e pai dos meus filhos.
Fim!