That Should Be Me

Escrito por Lyli | Revisado por Andy C.

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Capítulo. 01

  Caminhando por entre os corredores daquela bela igreja, ela sabia que aquilo era uma má ideia. só desejava passar por aquele dia sem problemas e complicações, mas isso pareceu ser um sonho nada mais que impossível quando a abordou em um dos bancos da igreja e soltou a frase que fez seu corpo estremecer. ", quer te ver". Agora ela balançava seu vestido verde escuro em direção à sala onde estava, com as mãos tremendo e as pernas bambas.
  – Onde está o felizardo?
  – ! – correu e abraçou a amiga de longa data com um enorme sorriso. Um abraço que foi atrasado por anos e anos, e que agora parecia libertá-los de todas as preocupações desnecessárias do mundo. Havia mais entre e do que se podia ver a olhos nus. – Eu estou tão feliz que você está aqui.
  – Nem o próprio presidente Obama conseguiria me impedir de estar aqui hoje. – estava obviamente nervoso. Não era de se estranhar, já que aquele era seu casamento. Ivy e se conheceram em algum momento de sua jornada em Hollywood e o rapaz nunca deu tanta bola assim para a jovem ruiva de personalidade forte porque até então só tinha olhos para uma mulher. – Muito nervoso?
  – Acho que "assustado" é a palavra certa.
  Por mais que os anos tivessem passado e a relação dos dois não fosse mais a mesma, eles ainda tinham algo especial. e foram amigos a vida inteira e distância alguma poderia mudar isso. se virou para o espelho tentando fingir que não estava tremendo da cabeça aos pés e o vislumbrou por completo pela primeira vez. O smoking lhe caía muito bem, mas precisou esticar um braço e ajeitar a gravata torta mesmo contra a vontade do rapaz. Os olhos dos dois se encontraram no espelho e de repente todas as lembranças passaram como um filme na cabeça de . Desde o momento em que se conheceram no quintal da casa dele até a manhã daquele dia. Uma lágrima discreta se formou no olho de , que fez o possível e o impossível para disfarçá-la. A conexão que os dois tinham era maior do que qualquer outra coisa. Era maior do que o tempo. Era maior do que um casamento.
  – Ivy realmente é uma garota de sorte.
  Os olhos de se abaixaram em tristeza. Aquele não era o tipo de coisa que ele deveria dizer no dia de seu casamento, mas não conseguiu se segurar.   – Poderia ter sido você.
   abaixou a cabeça. Poderia ter sido. Deveria ter sido. Mas o destino os impediu de dar qualquer passo em direção de um futuro feliz. O que sentia não poderia ser explicado. Teria sido culpa sua ou de ? Ela jamais saberia dizer. A cabeça de apareceu na porta, um pouco sem jeito pelo momento. sorriu para ele tentando disfarçar e voltou ao seu estado normal de nervosismo. "Está na hora, ". Ele olhou para , que sorria fraco, tentando fingir que aquele momento era feliz para ela, pois deveria ser para também. tinha escolhido Ivy depois que o recusou. tinha escolhido Michael muito antes de saber dos sentimentos do melhor amigo. Era errado ela tentar mudar isso justo em um momento como esse. Ela abraçou o amigo como se fosse a última vez e saiu da sala, acenando para com a cabeça. foi balançando seu vestido em direção ao salão principal da igreja de novo, com as lembranças nebulosas girando em sua mente. Ela precisava voltar a seu banco, afinal, um casamento estava preste a começar.

Capítulo. 02

  Era só mais um dia de trabalho comum na vida de . Ser uma estagiária recém-formada na faculdade em uma firma de relações públicas em New York não era exatamente simples. Ela tinha uma vida complicada demais para pensar no passado, mas isso era impossível quando os Jonas Brothers apareciam na televisão. Como naquela tarde, em seu horário de almoço, quando ela foi a um restaurante e na televisão o principal motivo de sua dor de cabeça cantava o hino nacional dos Estados Unidos. sorridente e muito concentrado como sempre. E lá ele estava. Fazia anos que não via e ela tinha se esquecido de como seu sorriso era lindo. A última vez em que e se falaram, não acabou muito bem. Os dois, que foram melhores amigos desde a infância, tinham se separado de vez no dia da formatura da faculdade de , que ela se lembrava tão bem...

~

  – !
  Ela subiu sorridente ao palco quando foi chamada pelo reitor para pegar seu diploma e finalmente se dizer uma pessoa formada em relações públicas. Na plateia, a família aplaudia de pé o triunfo da caçula. Sentados bem ao lado, a família Jonas também homenageava num dia tão especial. E no meio de todos os sorrisos e acenos, lá estava o sorriso que ela mais gostava de ver. usava uma camisa branca sem mangas, jaqueta de couro preta e calça jeans. Os óculos Ray Ban deixavam o visual ainda mais luxuoso. Ele sorria para a amiga, que estava finalmente realizando o sonho de uma vida. tinha realizado o seu sonho na música e sabia exatamente o que estava sentindo. Por dentro, tinha esperanças de fazê-la se sentir ainda melhor.
  – Não acredito que a minha garotinha agora é uma mulher formada! – a recebeu com um abraço. enterrou o rosto no peito do amigo, mais feliz do que nunca por realizar o sonho de uma vida. – E eu estou tão orgulhoso, !
  – Obrigada, ! Você sabe que significa muito pra mim a sua presença aqui.
  – Nem o próprio presidente Obama conseguiria me impedir de estar aqui hoje. – Os olhos dos dois se encontraram num breve momento de silêncio. tentava não demonstrar o tamanho da insegurança dentro dele naquele momento. Suas mãos suavam frio e tremiam segurando as de . – Escuta , depois eu preciso falar uma coisa com você.
  – Hm, o que é? Parece sério.
  – Na verdade, não é nada demais...
  – , nem começa. Você nunca foi bom em mentir. Desembucha, anda.
   soltou as mãos de e começou a andar de um lado para o outro, focando o olhar em qualquer lugar menos no da amiga. Agora era a hora. O momento que ele tinha esperado por tantos anos finalmente tinha chegado e a coragem parecia passear quilômetros longe dali. o observava confusa e já um pouco preocupada, tentando entender o que estaria acontecendo dentro da mente obviamente perturbada do amigo. Finalmente ele tomou coragem, respirou fundo e a encarou de novo. E foi olhando no fundo dos olhos dela e com os lábios tremendo que ele proferiu as palavras que mudariam vidas.
  – Eu... Eu te amo, . – As palavras de ecoaram no ar envolvendo o silêncio que se seguiu. Ele estava se sentindo mais livre do que nunca e finalmente as palavras começaram a sair sem filtro algum. – Desde a escola, desde que a gente era criança. Acho que desde o primeiro dia que eu te vi no meu quintal. Eu te amo!
   deu alguns passos na direção da amiga, que apenas o observava de olhos arregalados. Lágrimas involuntárias já queriam se acumular em seus olhos, mas ele as segurou.
  – , eu...
  – Você não me ama?
  A maneira como as palavras saíram chorosas da boca de tocou o coração de . Mas o que ela podia dizer num momento como aquele? Ela tinha Michael, tinha sua carreira. Eles viviam em mundos completamente diferentes. Como podia sequer imaginar que aquilo poderia dar certo?
  – , vamos conversar sobre isso depois...
  – , olha nos meus olhos e diz que não sente nada por mim.
   pegou pelas mãos e olhou no fundo dos seus olhos. Ela queria, mas não podia dizer aquilo. Na verdade ela demorou anos para conseguir reprimir seus sentimentos e agora não era justo que simplesmente exigisse que ela voltasse a viver em seus dias de menina. Não agora, não desse jeito.
  – Eu não acredito que você está fazendo isso, . Conversamos sobre isso depois.
  – Não, conversamos sobre isso agora! – seguiu seus impulsos e vontades mais profundas e finalmente fez o que sempre sonhara em fazer. Puxou e lhe beijou, colando seus lábios com a delicadeza de quem ama inocentemente. Para sua surpresa, a garota nem sequer reagiu ao ato. – Será possível que você não sente nada por mim?
  – Nem eu sei o que sinto, . Mas eu sei que não é justo você me surpreender assim. Olha onde nós estamos, olha aonde chegamos! Você não vê que isso nunca daria certo? Eu demorei tanto pra me tocar disso e agora você quer simplesmente mudar tudo?
  – , vamos!
  Parado a alguns metros do casal de amigos que discutia, Michael chamou para o almoço da família , comemorando a formatura. Nenhum dos dois saberia dizer a quanto tempo o rapaz estava ali, mas sem dúvida estava feliz de não fazer mais parte daquela conversa. Ela abaixou os olhos e foi correndo até o namorado de faculdade que a recebeu com um sorriso. ficou parado no mesmo lugar por vários minutos, enquanto as lágrimas não paravam de cair.

~

   saiu do transe se perguntando como teria ficado depois daquele dia. Os amigos pararam de se falar de vez e ela nunca mais teve coragem de ligar. Na verdade aquele dia ainda a assombrava. Será que ela tomou a decisão correta ou teria sido um erro de menina? Bem, se já lá qual for a resposta, agora era impossível voltar atrás. Ela olhou para a televisão novamente e viu pegar o microfone, sorridente.
  – Eu gostaria de dividir com o mundo que vou me casar com minha namorada Ivy no final do ano!
  A salva de palmas que se seguiu ecoaria por dias na cabeça de . Ela mal podia acreditar no que estava ouvindo. , seu , ia se casar. A câmera parou sobre uma bela ruiva de corpo escultural que ela já devia ter visto em uma ou outra foto com . A ruiva sorria e acenava para , seu noivo. Ela tentou, mas não conseguiu impedir que aquele tipo de pensamento enevoasse sua mente. Aquela deveria ser ela.
  Voltando para o escritório depois do almoço, ainda surpreendentemente em choque, não sabia o que pensar. Estava se sentindo mal por permitir que aquele tipo de pensamento infantil a tomasse. O que Michael diria se soubesse que aquilo passava por sua mente? Pegou o celular e pensou em ligar para Michael. Talvez desabafar seja a solução. É bem melhor que ele escute de sua boca do que o namorado perceber a perturbação óbvia da garota. O celular de repente tremeu em sua mão e quase não acreditou quando viu quem ligava. Involuntariamente, ela sorriu. Era .

Capítulo. 03

   passou pelas portas de New Jersey High School chamando a atenção de todas as meninas. O rapaz do último ano do ensino médio era o sonho de consumo da metade da escola. Os rapazes tinham inveja e as meninas sonhavam em ser sua namorada, mas na verdade fazia pouco caso delas. Ele só tinha olhos para uma. Uma que, infelizmente, só tinha olhos para outro.
  Adrian saiu de uma das salas de aula, logo seguido de uma morena baixinha. O rapaz loiro de olhos verdes que sempre fora o sonho de consumo de alguém que gostava muito, olhava para os lados, desconfiado. Ele avistou e foi até ele com um sorriso que não foi correspondido. nunca gostou de Adrian e gostava menos quando o pegava fazendo aquele tipo de coisa.
  – Fala, bro! Como foi o fim de semana?
  – Meu nome é . – Ele tirou do ombro a mão que Adrian depositou e continuou andando, ignorando o rapaz folgado. – O que você estava fazendo com aquela garota?
  Adrian riu, deixando ainda mais raivoso.
  – É só mais uma gatinha. Sabe como é né, bro?
  – Não, não sei. Você tem namorada, Adrian.
  – Ah, relaxa, garotão. Não estou matando ninguém. Você vai fazer o que, contar pra ela? Já ouviu falar que "o que os olhos não veem o coração não sente"?   Antes que pudesse responder, apareceu no meio da multidão sorridente. Ela veio correndo com os cabelos balançando na direção dos braços abertos que a esperavam. Os braços de Adrian.
  – Oi, amor!
  – Oi, docinho. Engraçado, eu estava falando de você com o agora a pouco!
  – Falando mal, aposto!
  A maneira como ria ao lado de Adrian fazia querer vomitar. Como ela podia ser feliz com alguém que nem sequer ligava pra ela? Tudo o que sabia de Adrian era o suficiente para derrubar esse namoro de vez, mas como ele contaria? jamais poderia aguentar ver magoada. Ele se foi para a primeira aula da manhã, deixando o casal no corredor. sabia que não gostava de Adrian, mas nunca tinha entendido o porquê. decidiu que já era hora de ela entender.
  No intervalo da manhã, e se sentaram na sombra de uma árvore do pátio frontal da escola para conversar. Do jeito que o casal de amigos sempre fazia: se sentou e encostou as costas na árvore, enquanto deitou com a cabeça sobre suas pernas para receber o carinho no cabelo que adorava fazer nele.
  – , posso fazer uma pergunta?
  Ele apenas fez que sim com a cabeça, sem proferir uma única palavra. aproveitava cada segundo do delicioso carinho de . Ele imaginava se algum dia conseguiria sobreviver sem esse carinho todos os dias.
  – Por que você não gosta do Adrian?
   ficou sério, ponderando se agora era a hora certa de responder a essa pergunta. Ele não queria vê-la sofrer, mas também não suportava mais ver a amiga sendo feita de boba. Ele se levantou e respirou fundo. Essa era a hora.
  – , eu odeio trazer notícias ruins, mas... – Ele hesitou, mordendo o lábio. De onde tiraria a coragem? – É que o Adrian não é confiável.
  – Como assim, não é confiável?
  – Ele te trai, ! – As palavras saíram num grito único e seco. Nem podia acreditar na maneira rude em que tinha soltado a notícia. – O Adrian fica com um monte de meninas da escola toda!
   apenas encarou o chão, calada. esperou lágrimas e abraços, mas nada veio. Depois de um longo silêncio ela voltou a olhar para , com um olhar indecifrável.
  – Ele disse que você ia fazer isso. Nem ‘tô acreditando, . Achei que você fosse melhor que isso!
   se levantou e saiu correndo, sem olhar para trás. não entendeu o que estava acontecendo. Então nesse tempo todo Adrian estava na verdade envenenando contra ele? Ele foi correndo atrás da amiga que partiu para o pátio traseiro do colégio em alta velocidade. O coração de estava apertado em sua mão, ele tentava entender o que deveria estar passando na cabeça de . O que Adrian teria lhe dito? Será que ele simplesmente falou que não gostava dele ou será que... Seria possível Adrian ter notado os sentimentos que ele nutria pela amiga e tentava esconder a tanto tempo?
   conseguiu alcançar e paralisou quando viu a cena logo a sua frente. estava parada atrás de uma árvore, com uma das mãos sobre a boca. Ela observava Adrian, alguns metros à frente, sentado em uma pedra. Ela observava seu namorado beijando outra garota.
  Ele se aproximou devagar e pôs uma mão sobre um ombro de . a envolveu e quando a menina finalmente tomou coragem de encará-lo, ele viu que ela chorava. Era isso que ele queria impedir, por isso ele guardou os segredos sujos de Adrian. abraçou a amiga e a levou de volta para a sombra da árvore. Lá, os dois sentaram e encostou a cabeça em seu peito, molhando sua camisa com as lágrimas sofridas. Cada uma daquelas lágrimas furava o coração de como cem estacas de madeira. Ele podia sentir que amava Adrian e isso era injusto. Ele não a merecia, ele não fazia nada de bom para a menina que precisava de alguém que a protegesse. Ela merecia alguém que a abraçasse quando ela precisasse, alguém que fosse compreender seus sentimentos e suas fraquezas, alguém que fosse apoiá-la na caminhada em direção aos seus sonhos. Aquele poderia ser . Aquele deveria ser .
  – Desculpe, . Desculpe por ter sido uma idiota. – começou a falar, ainda entre soluços. só soube acariciar seu cabelo e ouvir. – Eu estava te tratando injustamente por causa daquele idiota!
  – Shhh... Tudo bem, . Não tem problema.
  Ela levantou a cabeça e seus olhos vermelhos e transbordando suas lágrimas fitaram o rosto de , que a olhava com pena.
  – O Adrian me falou que você... Ele falou que você não queria nos ver juntos. – Ela mordeu o lábio inferior com insegurança, olhando para o chão. começou a suar frio. Sim, Adrian tinha notado e contado tudo para ela. – Ele falou que você gostava de mim e queria acabar com o nosso namoro.
   paralisou. Não sabia como agir, não sabia o que pensar. A maneira como tinha falado aquelas palavras o fez pensar bem antes de reagir. Elas saíram da boca da amiga como algo errado, algo estranho. Algo que não deveria existir. se policiou para não deixar transparecer seus sentimentos. Não agora, não desse jeito.
  – Adrian me detesta, ele inventaria qualquer coisa.
   se calou e voltou a chorar no ombro de . Logo o sinal bateu e os dois amigos se levantaram em silêncio, indo abraçados na direção da sala de aula. A cabeça da menina estava confusa, ela queria entender o que estava acontecendo. Ela se sentia segura nos braços de e não queria sair daquele lugar jamais. Talvez aquele lugar tivesse sido feito para ela. riu discretamente de si mesma quando percebeu que o inevitável havia acontecido. Sim, ela estava completamente encantada por . Será que isso chegaria em algum lugar? Só o tempo saberia dizer.

Capítulo. 04

  A Sra. ria de , que apertava a mão da mãe, insegura. Ela não sabia o que fazer numa situação daquelas. Já era bastante vergonhoso ela ter que ir a aulas de reforço porque não conseguiu atingir as notas perfeitas na escola, pior ainda era ter que assistir às aulas com uma amiga de sua mãe. A Sra. tinha garantido que a Sra. Jonas seria uma ótima professora, mas mesmo assim estava insegura. Qualquer menina de dez anos estaria.
  Chegando na frente da casa dos Jonas, as pernas de tremeram. Havia três meninos brincando com a babá no quintal da casa. Ela teria que ficar perto deles? Um dos meninos estava quieto, sentado na grama brincando sozinho com seus brinquedos e outro corria de um lado para o outro, gritando e rindo. O terceiro brincava com a babá, mas perdeu a concentração da brincadeira quando viu as duas pessoas se aproximando.
  Logo a Sra. Jonas chegou e cumprimentou a amiga. Ela se apresentou a , que conseguiu ter uma boa primeira impressão, mas continuou insegura. As duas senhoras começaram a conversar e aconselharam a brincar com os três irmãos no quintal, o que só conseguiu piorar a insegurança da menina.
  – Qual o seu nome?
  Um dos garotos se aproximou dela, com um sorriso fofo. Um sorriso que fez se sentir mais confortável como num passe de mágica.
  – .
  – Que nome bonito. – Ele estendeu a mão para apertar a de , que finalmente sorriu. – Meu nome é .
  O aperto de mão dos dois tornou a atmosfera muito mais tranquila e confortável. Logo os dois já estavam brincando juntos como se fossem grandes amigos. Aquele era sem dúvida o começo de algo que nem tão cedo acabaria.

FIM



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