T. Fletcher

Escrito por Little C | Revisado por Isadora

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  Fiquei encarando o caminhão de mudanças que parava na casa ao lado da minha, seguindo um carro preto. Alguns segundos se passaram e saíram do carro três pessoas, uma mulher de cabelos loiros, um homem com seus cabelos brancos e uma garota muita parecida com a mais velha, quando eu pensei que não iria sair mais ninguém do carro, um rapaz, com aproximadamente a minha idade, saiu do automóvel, batendo a porta com certa força. Ele era gordinho, mas tinha um rosto amoroso, seus cabelos loiros estavam bagunçados e a sua cara amassada, como se tivesse dormido a viagem inteira; ele levantou o olhar e me encarou por alguns segundos, seus olhos castanhos brilhavam por causa do sol, notei suas bochechas ficarem rosadas com a intensidade da nossa troca de olhares, ele deu um sorriso torto antes de encarar o chão e entrar na casa.
  Entrei em casa sorrindo feito uma criança que acabou de ganhar o presente dos seus sonhos. Me joguei na minha cama ainda pensando no garoto dos olhos castanhos mais intensos do mundo.

:::

  Já se passava das onze da noite, eu revirava na cama tentando dormir, mas era impossível. Sentei na minha cama e observei o mural de fotos que tinha na parede, sorri lembrando de todos aqueles momentos. Respirei fundo voltando a deitar, porém escutei uma melodia invadindo o meu quarto, era o som de um violão, a melodia se seguiu por mais alguns instantes, até que uma voz suave começou a cantar as primeiras notas de All You Need Is Love dos Beatles. Não aguentei, peguei um casaco e sai do meu quarto, correndo para o jardim da minha casa. Lá estava ele, o menino com os olhos castanhos mais intensos do mundo. Ele continuava tocando, mas parou assim que notou minha presença.
  - Desculpa, eu não queria te acordar. — ele falou timidamente, deixando o violão na grama e se levantando.
  - Eu não estava conseguindo dormir. — falei e notei que ele abaixou a cabeça — Eu não quis dizer que não estava dormindo por causa do que você estava tocando, eu não conseguia dormi antes de você tocar.
  - Mesmo assim, me desculpa.
  - Tudo bem. — falei dando de ombros — Você toca bem.
  - Obrigado. — ele falou e voltou a pegar o vilão — Eu vou entrar, é, vou deixar você dormi. — ele falou e antes que eu pudesse dizer alguma coisa ele entrou na casa, suspirei pesadamente e entrei na minha casa, dessa vez eu não tive problemas em dormi.

::: 3 ANOS DEPOIS :::

  Três anos se passaram desde que o Tom se mudou para casa ao lado e desde então eu sou apaixonada por ele, é claro que ele não sabia disso, eu acho que nem o meu nome ele sabe, às vezes a gente se encontrava na rua, às vezes eu ia dormir escutando a voz dele, enquanto ele tocava violão, mas toda manhã eu sorria para ele, como se desejasse um "bom dia" e ele sorria de volta. Tom mudou muito, ele não era mais aquele gordinho, mas ainda tinha um olhar fofo e intenso. Ele fazia parte de uma banda, chamada McFLY que já estava fazendo sucesso.
  - Filha, eu e o seu pai vamos visitar sua tia, só iremos voltar amanhã. Se quiser chame uma amiga para dormir aqui com você. – minha mãe falou entrando no meu quarto e eu tirei os meus olhos dos livros para vê-la, já estava arrumada.
  - Certo mãe. — falei e ela me deu um beijo na testa, saindo do meu quarto e fechando a porta logo em seguida. Liguei para a , mas ela não estava em casa, então mandei uma mensagem para ela, pedindo para ela vim direto para a minha casa.
  Respirei fundo, voltando a estudar, mas minha atenção sumiu quando senti umas gotículas batendo na minha pele, olhei para a janela e notei que o céu estava se fechando. Ótimo. Pensei comigo mesmo, fui até a janela e notei que chuva estava engrossando. Fechei-a e sorrir com a ideia genial que surgiu na minha mente. Filme, chocolate quente e chuva, em outras palavras, perfeição.
  Peguei o colchão da minha cama, arrastando-o até a sala, procurei – entre os meus filmes favoritos – o ideal para aquela noite, acabei escolhendo "De Volta Para O Futuro". Fui até a cozinha para preparando o meu chocolate quente. A chuva estava forte lá fora, o inverno estava chegando, qualquer pessoa poderia sentir isso, pelo visto a não viria, não com aquela chuva. Voltei minha atenção para o meu chocolate quente e me assustei com o barulho da campainha, deixei a xícara com o chocolate quente em cima da mesa e fui abrir a porta, me assustando quando vi Thomas, meu vizinho, completamente molhado parado na frente da minha porta.
  - Desculpa te incomodar essa hora, é que meus pais saíram e eu esqueci a chave, teria como eu ligar para os eles da sua casa? — ele disse com um sorriso tímido e eu notei a “monocova” se destacar.
  - Que isso, entra. — falei dando passagem para ele que entrou pedindo licença e eu sorri — O telefone fica bem ali. — falei e apontei para o telefone — Vou pegar uma toalha para você, já volto. — falei e ele sorriu, subi as escadas indo até o meu quarto peguei um toalha e dei uma ajeitada na minha aparência. Voltei para a sala e vi que o Thomas estava falando no telefone com a mão na nuca, como se estivesse apreensivo, fiquei parada na frente dele que sorriu, ele demorou mais um pouco e desligou o telefone.
  - Obrigado. — ele disse quando pegou a toalha e enxugou seu rosto, cabelo e braços — Minha mãe resolveu dormi fora por causa da chuva. — ele falou e eu notei o porquê dele estar nervoso.
  - Aparentemente meus pais também resolveram fazer isso... Se não tivesse chovendo eu pensaria outra coisa. — falei sem pensar e ele riu, o que me deixou vermelha.
  - Eu também pensaria. — ele falou e eu agradece mentalmente.
  - Você não quer tirar essa roupa? — falei novamente sem pensar e ele enrugou a testa me deixando vermelha novamente — Quero dizer, você coloca na máquina aí ela seca e depois você veste de novo, então você fica com a toalha por enquanto, se tiver vergonha eu não fico na sala, não que eu vá ficar olhando para você, porque...
  - Eu entendi, . — ele falou rindo, fiquei mais vermelha do que antes e imaginando como ele sabia o meu nome — Seria ótimo.
  - Vem cá e me chama de . — falei e o puxei pela mão até a lavanderia — Eu vou colocar na secagem, deve demorar uns 10 minutos, eu acho. — falei o fazendo rir, o Thomas tirou a camisa e eu me sentir em um filme no formato "câmera lenta".
  - Você disse que não ia olhar . — ele disse e eu me virei, morrendo de vergonha novamente, eu sabia que não iria conseguir ficar perto dele sem fazer alguma besteira.
  - Desculpa Thomas.
  - Estou brincando e me chama de Tom. — ficamos calados por um tempo — Pode virar. — virei rapidamente e ele estava com toalha na cintura, respirei fundo tentando não olhar. Peguei a roupa dele, jogando na máquina e apertando o botão de secagem rápida, ele sorriu e fomos para a sala — Você pretendia ver algum filme? — disse ele apontando para o colchão e os travesseiros na sala.
  - Eu ia ver "De Volta Para O Futuro".
  - Sério? — ele perguntou levemente entusiasmado, afirmei com a cabeça e ele sorriu — Eu amo esse filme, o nome da minha banda é McFLY por causa do...
  - Marty McFLY. — falei completando a frase dele e ele sorriu — Se você quiser assistir comigo...
  - Vai ter pipoca?
  - E chocolate quente, que agora eu acho que não está mais quente. — falei e rimos juntos. Ele aprovou a ideia e foi comigo para a cozinha.
  - Posso te falar uma coisa? — Tom perguntou me observando enquanto preparava novamente o chocolate quente.
  - Claro que pode. — falei sorrindo.
  - Desde que você eu me mudei para a casa caso ao lado, que eu a observo. — parei o que estava fazendo e o encarrei incrédula.
  - Sério?
  - Sério. — ele respondeu com um sorriso tímido e se aproximou de mim.
  - Eu também te observo, eu acho lindo quando você fica tocando violão no jardim. — falei e ele sorriu fazendo um carinho no meu rosto.
  - E eu acho lindo o sorriso que você me dá todos os dias. O meu sorriso. — ele falou e ficou olhando nos meus olhos, nenhum dos dois ousava piscar.
  - Por que nunca nos falamos antes?
  - Acho que estávamos esperando a hora certa. — Tom falou e aproximou o seu rosto do meu, senti o perfume dele tomar conta de mim, fechei meus olhos lentamente e seus lábios foram de encontro aos meus, ele segurou firme em minha cintura e eu envolvi o pescoço dele com os meus braços, juntando ainda mais o nosso corpo, tornando o beijo mais calma e sincero, que foi desfeito lentamente e o Tom sorriu ainda com seus lábios colados nos meus — Acho bom a gente ver o filme, antes que o chocolate esfrie de novo. — ele falou e ficamos rindo.
  O filme já estava na metade, a pipoca já tinha terminado e o Tom implorava por mais chocolate quente.
  - Tá certo Tom. — falei me levantando e fui até a cozinha preparar mais chocolate quente — Dá pausa no filme. — gritei da cozinha e voltei minha atenção ao chocolate quente, minutos depois voltei à sala levando duas xicaras, entreguei uma ao Tom e sentei ao seu lado.
  - Ai! — Tom exclamou e eu virei para ele notando que ele tinha deixado cair chocolate quente em seu peitoral, por impulso tirei a toalha que ele estava e passei no local onde tinha chocolate. Ele ficou me encarando e eu paralisei assim que o vi daquela forma. Não coloquei a toalha de volta e ele aparentou não se importar, eu estava paralisada, com vergonha, muita vergonha, não sabia se olhava para o rosto dele ou para o membro dele que estava totalmente exposto. Tom passou a mão no meu rosto colocando uma mexa do meu cabelo por atrás da minha orelha, foi aproximando seu rosto do meu e eu sorri antes de sentir seus lábios contra os meus, sua língua pediu passagem e eu cedi, o beijo começou calmo e logo foi esquentando. Tom começou a me deitar lentamente no colchão, ficando por cima de mim. Partimos o beijo por motivos de força maior e o Tom aproveitou para beijar meu pescoço, suas mãos invadiram a minha blusa, deixando meu corpo completamente arrepiado por causa da diferença térmica da minha pele com as mãos dele, Tom parou de beijar meu pescoço, descendo seus beijos até a minha barriga, não demorou muito e minha camisa foi retirada por mim, que a jogou em qualquer lugar, ele beijava os meus seios, ainda vestidos com o sutiã, minhas mãos corriam por suas costas largas, arranhando em alguns locais, o que provocava uma reação nele fazendo com que mordesse meu seio, que a essa altura estava exposto. Puxei Tom e o beijei com força, minhas mãos percorriam sua coxa, enquanto as dele acariciavam a região próxima aos meios seios.
  Girei no colchão, ficando com uma perna de cada lado do corpo de Tom. Comecei a beijar seu peitoral, descendo lentamente pelo abdômen, uma de minhas mãos acariciava a região interna da coxa dele, acariciei lentamente seu testículo direito, que chamou meu nome com uma voz rouca, envolvi seu membro com a minha mão livre e comecei a masturba-lo. Tom pedia para que eu fosse mais rápido e eu para provoca-lo diminuía a velocidade, mas aumentando logo em seguida, eu podia sentir seu membro pulsando em minha mão, eu sabia que ele iria gozar a qualquer momento.
  Me assuntei quando ele me puxou para um beijo ardente, invertendo as posições. Com uma agilidade incrível ele terminou de tirar a minha roupa, partiu o beijo para olhar o meu corpo por alguns segundos e depois me encarou com aqueles olhos castanhos repleto de luxuria e paixão.
  - , você tem certeza que quer continuar? — perguntou sem interromper o contato visual.
  - É tudo que eu mais quero. — respondi, recebendo um beijo em resposta, contudo o mesmo foi interrompido quando senti seu membro roçar em minha intimidade, soltei um gemido de aprovação e ao mesmo tempo de suplica. Tom começou a me penetrar lentamente, cravei minhas unhas em seus ombros, mordendo o meu lábio para evitar qualquer som. Mas aquela velocidade não durou muito tempo, Tom começou a investir mais forte e mais rápido, seu membro saia e entrava em mim em uma força única, quando mais forte e rápido ele ia, mais alto eu gemia, já estava impossível controlar o meu corpo que só queria Tom cada vez mais dentro de mim. Meus gemidos estavam descontrolados, eu sentia seu membro pulsando dentro de mim, mais algumas investidas e ele gozou; seus movimentos ficaram mais específicos e poucos segundos depois eu gozei, soltando um último gemido de prazer e Tom deixou seu peso cair sobre mim. Alguns segundos depois ele deitou ao meu lado e eu o abracei forte, sentindo aquele perfume me invadir e peguei no sono.
  Abri meus olhos um pouco confusa, eu podia escutar a respiração calma do Thomas ao meu lado, não pude deixar de sorrir, olhei para o relógio no canto da sala, 4:20, levantei me soltando de seus braços, que resmungou alguma coisa. Procurei minhas roupas pela sala, vestindo-as, depois foi até a lavanderia pegar a roupa do Tom que já estava seca.
  - Acorda. — falei no ouvido dele que negou com a cabeça — Você não quer ir dormi na cama? — perguntei e ele abriu os olhos rapidamente o que me fez rir.
  - Na sua?
  - Não. Meus pais podem chegar a qualquer momento.
  - Ah, então eu fico aqui. — ele falou virando o rosto e eu rir.
  - Tá certo, mas veste sua roupa pelo menos. — falei e ele vestiu sua roupa lentamente, antes de se jogar no colchão mais uma vez, me fazendo rir — Vai mais pra lá. — disse o empurrando para o lado que se encolheu, sorri e deitei ao lado dele que me abraçou, depositou alguns beijos em meu pescoço e eu dormi novamente.

:::

  Olhei meu reflexo no espelho e eu estava linda, pela primeira vez eu conseguir me achar bonita, deveria ser porque eu estava apaixonada, não é? E como é bom está apaixonada, ainda mais pelo Tom, o cara fofo, carinhoso, bonito e que está completamente apaixonado por você, bem, isso é o que ele diz e eu acredito.
  - ? — minha mãe perguntou entrando no quarto e eu me virei para falar com ela — Nossa filha, você está linda.
  - Obrigada mãe. — falei sorrindo.
  - Isso tudo é para o jantar com os vizinhos? — minha mãe perguntou curiosa, pois é, o Tom havia decidido que iria pedir a minha mão em namoro os meus pais, que nesse momento achavam que os nosso vizinhos deram um simples jantar para bater papo numa sexta-feira à noite, porém eu sabia que era mais do que isso.
  - Aham. — concordei e ela sorriu, minha mãe sabia do Tom, sabia que eu gostava dele e sabia que ele havia passado a noite comigo, porém, ela não sabia de certos detalhes os quais eu achei melhor esconder. Minutos depois estávamos em frente à casa dos Fletcher’s tocando a campainha, foi Tom quem abriu a porta com um lindo buquê de flores na mão, sorri para ele, que retribui e entregou o buquê e me deu um abraço apertado.
  - Eu estou nervoso. — sussurrou no meu ouvido e eu fiquei rindo.
  - Eu também. — falei no tom que só ele pudesse escutar.
  - Olá senhor. — Tom falou indo cumprimentar meu pai e em seguida minha mãe. O jantar foi animado e ficamos conversando sobre momentos da infância tanto do Tom quanto da minha, o que era constrangedor para ambas as partes — Bem. — Tom começou a falar e segurou na minha mão — Eu chamei vocês aqui hoje por um motivo especial. — falou olhando para os meus pais, minha mãe sorria pois ela já havia entendido do que se tratava e o meu pai ainda olhava para o Tom de uma forma curiosa — Eu e a filha de vocês, er, bem. — ele falou ficando vermelho e eu sorri com isso — Nós estamos namorando e eu gostaria de pedir a permissão de vocês.
  - Permissão concedida! — minha mãe falou se levantando e indo abraçar o Tom, que sorriu aliviado — Fico feliz com a notícia.
  - Eu também fico. — meu pai falou depois de um longo silêncio — Agora Thomas, se você fizer minha filha sofrer, você vai ver... — meu pai falou em tom ameaçador, mas depois riu e deu um abraço em Tom, olhei para meu namorado que sorria de forma meiga, ele apertou a minha mão e eu sorria para ele, agora era oficial, Thomas Michael Fletcher era o meu e só meu namorado.

::: SEIS ANOS DEPOIS :::

  Acordei com aquela vontade de dormir, eu havia acordado no meio da noite com uma ligação do Tom falando que só faltava eu no show e é claro que eu concordei. Estávamos juntos a tantos anos e eu ainda não conseguia me acostumar com a falta dele quando a banda entra em turnê, a casa fica tão solitária sem ele aqui, mas para a minha sorte ele iria volta hoje à tarde, finalmente teria o meu amor de volta. Fui para o banheiro, tomei meu banho quente e fiz toda a minha higiene matinal. Desci as escadas e me assustei com o que vi na sala, ela estava repleta de rosas e existia um caminho de pétalas que levava para o jardim de casa. Segui o caminho e no final dele se encontrava Tom em pé, segurando apenas uma rosa vermelha.
  - Tom! — falei e corri para seus braços, que me abraçaram com tremenda forma e me tiraram do chão — Estava com tanta saudade. — falei sentindo que iria chorar — Tom, que coisa linda, como você conseguiu fazer isso sem me acorda? — perguntei quando ele me colocou no chão e fiquei olhando nos olhos dele.
  - Com amor tudo é possível. — ele falou e tirou uma caixinha do bolso, ficando de joelhos — , você quer se casar comigo? — fiquei incrédula olhando para ele, lágrimas de emoção escorriam do meu rosto.
  - Tom, é claro que sim. — falei, abraçando-o com força e acabamos caindo na grama — Eu te amo muito. — falei dando vários beijos no rosto dele.
  - Eu te amo, você é a minha vida. — ele falou e ficamos nos olhando por longos minutos, apenas deixando que o silêncio falasse mais do que qualquer palavra, apenas deixando que os nossos olhos explicasse o que um sentia pelo outro.

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  Olhei meu reflexo no espelho e meu vestido era lindo, havia se encaixado perfeitamente em mim.
  - Você está linda, filha, nem acredito que a minha pequena garota vai casar e me dar netinhos. — meu pai falou segurando as lágrimas e me abraçando, finalmente havia chegado o grande dia, o dia do meu casamento — Estou feliz por você ter feito a escolha certa.
  - Eu também estou pai. — falei e o abracei mais uma vez — Vamos? — meu pai concordou e fomos para o carro, não demoramos muito e já estávamos na porta da igreja.
  Quando entrei, todos se levantaram e quando avistei Tom no altar, o mundo ao redor sumiu, assim que cheguei próxima a ele, Tom apertou a mão de meu pai e deu um beijo em minha testa, sorri para ele e voltamos a nossa atenção para o padre, a cerimônia correu normalmente e finalmente dissemos "sim" um para o outro. Em nossas alianças tinha o símbolo do infinito, porque, quando se ama de verdade, a morte passa a ser apenas o começo de uma eternidade juntos.

FIM



Comentários da autora

  Olá meus amores, espero que vocês tenham gostado da FIC, eu resolvi escreve-la quando notei que existem poucas FICs Fletchers e é claro, o Tom é o meu amorzinho, ele e o Juddão, porque né. Enfim, deixem os seus comentários e qualquer coisa falem comigo no twitter @fuckmetom_.