Primeiro Capítulo
Tempo estimado de leitura: 14 minutos
"Eu cheguei às 2:15... amor em meus olhos cegos por você, apenas para conseguir um pedaço do céu, estou de joelhos."
Eram exatamente duas e quinze da manhã quando ela abriu a porta do apartamento para mim e meus olhos desceram por todo o seu corpo coberto apenas pela lingerie
lilás. Corpo esse que eu já conhecia muito bem, mas nunca falhava em me impressionar ou me deixar boquiaberto com as curvas sinuosas que sempre pareciam esperar por mim.
Ela sorriu de maneira descontraída, os olhos brilhando sob a luz suave do
hall. Sem uma palavra, ela deu um passo à frente, seus braços se envolvendo ao redor do meu pescoço como se fosse a coisa mais natural do mundo. Eu, por instinto, a puxei para mais perto, sentindo o calor do seu corpo, o perfume leve que ela sempre usava. O mundo ao nosso redor sumiu em um segundo.
Nossos lábios se encontraram com uma urgência que me fez esquecer por um instante quem éramos e o que estávamos fazendo ali. O beijo era quente, cheio de um desejo que eu não podia mais negar, algo que vinha se acumulando desde que a vi pela primeira vez. Ela se entregava ao momento com uma confiança que sempre me fazia questionar se eu seria capaz de resistir a ela. Mas a verdade era que eu nunca resistia.
Quando o beijo se rompeu, nossos rostos ainda estavam próximos, e pude sentir a respiração dela quente em minha pele. Ela sorriu novamente, aquele sorriso misterioso que me deixava completamente sem rumo.
— Então, você chegou… — ela murmurou com um tom suave, mas cheio de intensidade. — Mas não me prometa nada que não possa cumprir.
Eu fechei os olhos por um momento, deixando a sensação dela envolver minha mente, e então, em um suspiro, disse:
— Eu não posso prometer nada, mas vou te dar tudo o que você quiser.
Ela apenas riu, o som de sua risada ecoando levemente no ar. Eu sabia, naquele instante, que nada disso tinha futuro. Mas naquele momento, tudo o que importava era o prazer e a proximidade, e, por mais que ela tentasse me afastar, eu sabia que ia me perder de novo.
Os beijos continuaram, intensos e sem pressa, como se o tempo tivesse parado para nos permitir esse momento. As mãos dela, delicadas mas firmes, passeavam por trás da minha cabeça, puxando-me ainda mais para ela. Eu sentia o calor dela crescer, a tensão entre nós aumentando a cada segundo, e a necessidade de estar mais próximo, de tocá-la, de sentir cada pedaço do seu corpo, se tornando mais urgente.
Com um movimento rápido, ela me guiou para dentro do apartamento, ainda sem soltar meus lábios. A porta se fechou atrás de nós, e, enquanto caminhávamos, seus passos pareciam seguir o ritmo do nosso desejo crescente. Um empurrão suave, e logo caímos juntos no sofá, sem romper o contato, sem uma palavra sequer. Estávamos lado a lado, a respiração já acelerada e os corpos se moldando um ao outro.
Ela não hesitou. Suas mãos desceram por minha blusa, explorando cada centímetro do meu peito, ainda coberto pela roupa, mas já sentindo o calor que ela provocava em mim. Eu fechei os olhos por um momento, perdendo-me no toque dela, no movimento suave de seus dedos. Mas logo, com uma necessidade crescente, minhas mãos encontraram a pele exposta dela, deslizando por sua cintura, subindo lentamente até onde a lingerie a cobria, provocando um arrepio gostoso por seu corpo. O toque dela em mim era elétrico, e eu podia sentir a mesma reação dela ao meu toque.
O desejo nos envolvia, e o que era para ser um simples beijo logo se tornava algo mais, sem que nenhum de nós tentasse resistir. Ela me puxou para mais perto, e o beijo se intensificou, agora com mais urgência, como se o tempo fosse nosso inimigo. A pele dela contra a minha, o calor se espalhando, nossos corpos se encontrando, a suavidade do seu toque e a firmeza do meu, tudo se misturando em um único impulso.
O momento era tudo o que importava, e a promessa de que nada disso tinha futuro parecia longe demais para ser lembrada.
Os beijos continuaram, implacáveis, mas ela, com um movimento súbito e certeiro, separou seus lábios dos meus. Olhei para ela, os olhos ainda carregados de desejo, mas ela não hesitou. Com uma precisão silenciosa, suas mãos desceram pelo meu torso, até alcançarem a borda da minha camiseta. A peça foi levantada de forma quase impiedosa, como se ela não quisesse perder um segundo sequer.
Assim que a camiseta caiu sobre o sofá, ela a afastou para o lado, mas não demorou a voltar para mim. Suas mãos deslizaram por meu peito nu, explorando a pele com uma intensidade que me fez prender a respiração. Eu, por instinto, a puxei para mais perto, sentindo a maciez de sua pele, e então nossos lábios se encontraram novamente, dessa vez com mais urgência, mais necessidade.
O beijo foi profundo e quente, como se estivéssemos tentando consumir um ao outro, sem pressa, mas sem espaço para hesitação. Ela continuava a me tocar com uma delicadeza que contrastava com a intensidade de seus beijos, enquanto eu, sem reservas, começava a explorar a pele dela com as mãos, indo até a parte de trás da sua lingerie. O calor entre nós aumentava, e a sensação de estarmos completamente perdidos um no outro era irresistível.
Nada mais parecia importar além de estarmos ali, juntos, nesse momento. As palavras haviam sido deixadas para trás, e tudo o que restava era a troca silenciosa de toques e beijos que nos consumiam por completo.
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Os beijos entre nós estavam ficando mais urgentes, mais intensos, e eu não conseguia pensar em nada além dela. Eu a puxei para mais perto, sentindo o calor do seu corpo contra o meu. Era impossível resistir. Minhas mãos, agora movendo-se de forma mais decidida, deslizaram até a parte de trás do seu sutiã, e eu o desabotoei com uma rapidez que parecia ter sido ensaiada, como se soubesse exatamente o que queria fazer.
Ela não hesitou. Quando a peça caiu, eu a joguei no chão, sem dar atenção ao que acontecia ao redor. Tudo o que importava naquele momento era sentir o contato direto da sua pele contra a minha. Fui envolto por uma sensação arrebatadora quando toquei a suavidade da sua pele, sem o tecido separando-nos. O calor, a maciez, a liberdade... era como se, ao tocá-la assim, todas as minhas barreiras caíssem junto com ela.
Fechei os olhos, meu corpo se contraindo com o prazer do contato. O desejo aumentava a cada segundo, e a sensação de sua pele nua contra a minha, livre de qualquer impedimento, me consumia. Eu a puxei ainda mais para mim, sentindo o corpo dela se encaixar perfeitamente no meu. Tudo parecia tão natural, tão certo, como se já estivéssemos destinados a estar assim, sem a necessidade de palavras.
O cheiro dela, o toque dela, tudo se misturava em um redemoinho de sensações. Eu sabia que aquilo não iria durar, que ao amanhecer a realidade tomaria seu lugar, mas naquele momento, eu não queria pensar nisso. Eu queria apenas sentir, explorar, perder-me no prazer que ela me oferecia com cada movimento, com cada toque.
Era o tipo de momento que eu sabia que iria me marcar, que iria ficar gravado em minha memória, mas ao mesmo tempo, eu só queria aproveitar enquanto durasse.
Eu não conseguia desviar os olhos dela. Cada toque parecia acender uma nova chama, e, ao deslizar minhas mãos pela sua cintura, sentindo a suavidade da sua pele, o desejo crescia mais. As mãos seguiram pela curvatura das suas pernas, explorando cada centímetro com uma paciência imposta pelo fogo crescente em meu interior.
Ela parecia saber exatamente o que estava fazendo, sentindo minha reação com uma confiança inabalável. Com um movimento rápido, minhas mãos subiram novamente, desta vez com pressa, removendo a peça que ainda nos separava. O toque dela me fez esquecer o tempo, mas quando a calcinha caiu ao lado, e eu a senti, completamente livre de qualquer barreira, algo em mim se rompeu. O corpo dela estava diante de mim, tão perto, tão perfeito, e tudo o que eu queria era senti-la mais, fazer com que esse momento fosse eterno.
Em questão de segundos, ela se posicionou sobre mim, sentando-se em uma das minhas coxas com um movimento fluido e confiante. O calor da sua pele contra a minha fez meu corpo reagir instantaneamente, e ela começou a se mover, sentindo a pressão de seu quadril, em um ritmo que parecia estar em sintonia com o meu coração.
Eu a observei, os olhos fixos nos dela, e vi algo ali. Algo mais forte do que apenas desejo. Era uma chama, uma intensidade que refletia o quanto ambos estávamos entregues ao momento, mas com algo mais, algo que eu não sabia explicar, mas que me fazia querer me perder mais ainda em cada movimento dela.
O contato da pele dela contra a minha coxa ainda coberta pela calça, o peso suave de seu corpo sobre mim, a maneira como ela me encarava com aqueles olhos intensos enquanto gemia com o contato do tecido e da minha coxa em sua intimidade, tudo isso me tirava o fôlego. Eu estava completamente envolvido, perdido na conexão entre nós. Ela não precisava dizer nada, seus olhos falavam mais do que qualquer palavra poderia expressar. Cada respiração dela, cada movimento, era um lembrete do quanto eu desejava mais, do quanto tudo o que eu sabia, naquele momento, era que nada mais importava além de estarmos ali, juntos.
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Os olhos dela ainda estavam fixos nos meus, mas, com um impulso, os nossos lábios se encontraram novamente, intensamente, sem restrições. O beijo entre nós se aprofundou, e com ele veio um
frenesi que parecia impossível de controlar. Minhas mãos estavam em movimento, acompanhando o ritmo crescente da nossa conexão. A sensação de tê-la tão perto, de sentir seu corpo reagindo ao meu, me deixava fora de controle.
Com um gesto preciso, eu desci uma das minhas mãos, tocando-a suavemente em sua intimidade já úmida de desejo, explorando com uma delicadeza que, ao mesmo tempo, não conseguia esconder o desejo que me consumia. Quando toquei sua pele lá, senti a suavidade e o calor que me envolveram instantaneamente. A intimidade quente dela parecia me marcar, como se a pele de lá fosse um ponto de conexão entre nós dois, uma forma de me perder ainda mais. Cada movimento meu em sua pele a fazia reagir, e a sensação de tê-la tão vulnerável, mas ao mesmo tempo tão confiante, era uma mistura inebriante.
Eu podia sentir a textura da intimidade de %Karin%, o calor que ela exalava, e o ritmo do seu corpo se movendo junto com os meus dedos, cada centímetro mais perto, me deixando mais e mais perdido em um mar de sensações. Não havia espaço para o mundo lá fora. Só havia a gente, e aquele momento que se arrastava entre toques e beijos, nos prendendo cada vez mais.
Senti-a se mover ainda mais, seu corpo se encaixando no meu de uma forma que me deixou sem fôlego. O calor entre nós, a energia que fluía com cada movimento, tornava tudo mais vívido, mais real. Eu estava completamente absorvido, cada parte de mim desejando mais, mas também com a sensação de que nada disso seria suficiente. Eu a queria de uma forma que transcendia o físico, como se, no toque, eu estivesse tentando me conectar com algo maior.
Ela puxou suavemente os meus cabelos negros, os dedos envolvendo-me com uma leve pressão, um toque possessivo, como se quisesse me manter exatamente ali. O gesto foi simples, mas me atingiu profundamente, acendendo algo dentro de mim. A tensão no ar aumentou, e eu intensifiquei os toques, meus dedos explorando sua intimidade inchada com uma urgência que não podia mais ser contida. Cada movimento meu parecia refletir o desejo crescente, e, quando ela fechou os olhos, tudo ao nosso redor desapareceu.
Ela estava completamente entregue ao momento, respirando com dificuldade, os lábios ligeiramente entreabertos, e eu não pude resistir. Encarei-a por um momento, admirando o jeito como a pele dela se arrepiava sob meu toque. Era como se o tempo tivesse desacelerado, e eu estivesse diante de algo muito mais profundo do que simples desejo.
— Você é tudo que eu quero, %Karin%... — minha voz saiu rouca, carregada com o peso do que eu sentia, mas também com a verdade de que aquilo era real para mim, mais real do que qualquer outra coisa. — Não há nada mais importante agora do que você.
Eu a observei ainda por alguns segundos, o peito subindo e descendo com a respiração pesada, e, naquele instante, percebi que ela não precisava responder. O silêncio dela, o modo como se entregava ao que compartilhávamos, já dizia tudo. Ela estava ali, comigo, e isso, para mim, era tudo o que importava.
Ela não falou nada, mas seus olhos ainda estavam fechados, e seu corpo reagiu ao meu toque como se as palavras tivessem se perdido entre nós. O som da sua respiração ofegante, o leve tremor de seu corpo, tudo parecia indicar que ela compartilhava o mesmo fogo, o mesmo desejo. E, por mais que eu soubesse que aquilo não seria eterno, naquele instante, nada mais importava. Nós éramos apenas nós dois, com as palavras e os toques preenchendo o espaço entre os nossos corpos.
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