Stella
Escrito por MariGrape | Revisado por MariGrape
Capítulo 1
Sabe quando você olha para sua vida e vê que nada do que você queria deu certo? Sabe quando você se sente impotente e simplesmente nada mais adianta?
É nessas horas que eu procuro a Stella. Meus amigos vivem dizendo que eu devo parar de procurá-la, mas eu já estou viciado nela.
Ela me deixou tão maluco por ela que eu sequer consigo chegar em casa, eu fico no bar com ela até as altas da manhã e quando abro a porta da minha casa
fico caído no chão mesmo, nem penso ir para a cama. Eu sinto o gosto dela sem sequer tocar meus lábios nela. Ela já me fez perder as chaves da minha casa,
mas quem liga? Tenho três amigos que moram comigo, ele podem me pôr para dentro de casa. Droga, Stella, é como se eu estivesse me apaixonando sozinho.
Por que você me deixa assim?
– Hey, , hora de irmos tocar! – me empurrou.
– , eu já disse que ficar assim com um garrafa de cerveja e dando nomes para elas é falta de mulher? –
brincou comigo o que na verdade não foi nada engraçado.
– Cara, sai dessa, beleza? Essa noite o show vai ser bom, minha prima vai vir de NY hoje para assistir
a gente e ainda vai trazer uma amiga. – comemorou e eu bem sei por quê.
– , essa não é aquela sua prima que você pega? – perguntou.
– Na verdade hoje vamos nos tornar namorados. – Ele se vangloriou. Eu bem sei dessa história. Muito bem.
– Graças a mim e a Stella é que você hoje está com ela. – Eu me pus a frente para todos verem que a Stella tinha seu valor.
– Eu já falei para você parar de chamar suas garrafas de cerveja de Stella. – bufou. - Mas você tem razão,
foi por ter deixado eu e bêbados que conseguimos nos declarar. – Ele sorriu.
– Mas, cara, por que você ainda chama ela de prima? – questionou confuso.
– É porque estamos acostumados a nos chamar assim. Não sei se quando casarmos vamos conseguir mudar isso. –
respondeu e fez todo mundo arregalar os olhos.
– Espera, duas coisas. – chamou nossa atenção. – Primeiro ,
você já está pensando em casamento? Dude, o lance tá rápido. Segundo, será que podemos nos preparar? A galera está pegando fogo e eu tô realmente muito
afim de pegar uma fã hoje.
– , você é um lixo. – bateu nas costas dele e o
o pegou no colo. – ME SOLTA, SEU MERDA!
– Pede desculpas pelo lixo. – pediu rindo.
– Desculpa. – falou e o soltou. – LIXO! –
ele berrou e saiu correndo atrás dele.
– Ah, - segurou meu ombro. – um passarinho me contou que a amiga da minha prima tem uma paixão platônica por você.
Eu fiquei vermelho, desde ninguém mais me interessa, mas mesmo sem saber o nome dessa amiga da
ela me deu a sensação que seria muito bom conhecê-la. Claro, se a Stella permitir ser dividida.
As cortinas se levantaram e o show começou. No canto do palco tinha uma menina com os olhos bem iluminados do lado de outra que parecia tão tímida
que mal conseguia me olhar.
– Uhul, arrasem meninos! – gritou do canto do palco e olhou para trás
e abriu um sorriso.
Do lado dela estava a menina de que havia me falado. O cabelo caído pelo rosto e um vestido nada convencional,
mas era diferente das outras meninas, ela aos olhos de muitos podia ser tão esquisita quanto a , mas mesmo assim era
encantadora.
Nela havia algo especial porque não berrava, não esperniava e quem a fazia pular era a amiga, mas ela insistia em se manter no chão. A única coisa
que fazia era acompanhar as músicas somente com os lábios, lábios que me conquistaram no instante que pus os olhos.
E durante todo o show eu sequer conseguia olhar para a frente, passei o tempo todo olhando para aquele canto do palco e ela insistia fugir de mim.
Mantinha seu rosto pro alto, para o lado, mas nunca na minha direção. Se era apaixonada por mim por que não retribuía? Merda, Stella, quero você agora.
– Então, galera, estão curtindo o show? - perguntou e o povo vibrava enquanto minha garganta ressecava.
Peguei o microfone e resolvi falar.
– Hey, Mark. - Todos me encararam porque eu nunca chamava o nosso empresário no meio do show. - Traz um Stella para mim?
Todos se olharam, ninguém entendeu nada, a não ser nosso empresário que rapidamente entregou em minha mão uma lata de cerveja.
– Puta que pariu, dude, até no show agora? - bufou entre os dentes e a galera toda riu.
– STELLA, STELLA! QUEREMOS UMA STELLA! - O público berrava rindo.
– Ótimo, no fim do show quem for maior de idade pede uma Stella no bar. - disse rindo. - Vamos pular galera
porque essa aqui vocês conhecem!
- I've got you picture...
Capítulo 2
- Meninos o show foi ÓTIMO! - berrou pulando no colo de que era,
e ainda é, o melhor amigo dela.
– Que bom que você gostou, cabrita. - brincou com ela chamando-a do apelido que ela mais odeia.
– Seu viado, você sabe que eu odeio ser chamada de cabrita. - cruzou os braços e deu língua para ele. - Tô de mal com você.
– Espero que comigo não, né dona cabrita. - apertou ela em um abraço
tão forte que eu jurava ter visto que ela tinha ficado roxa. Mas acho que o roxo foi de raiva.
– ! Espera até eu falar com a sua mãe que você ainda me chama de cabrita. Você vai se ferrar. - Ela riu e
deu um selinho nele. Eles eram muito engraçados juntos. - AH! Antes que eu me esqueça, povo bonito, essa aqui é minha amiga
. - A menina deu um aceno e um sorriso tímido para todos. - Antes que perguntem, vamos começar a dizer tudo sobre ela.
- fez pose de apresentadora e começou a descrever a amiga. - Ela tem 18 anos como eu, é minha nova vizinha em Nova York,
estuda produção fonográfica, está solteira. - quando falou solteira ,
e eu olhamos rapidamente para ela fazendo um olhar do tipo "oi tentação, vim te comer." - Credo, eu nem posso dizer que
minha amiga está solteira e aparecem logos três leões de olho nela.
- Mas o que tem demais em se interessar em uma menina? - perguntou para .
– não liga para o , ele se acha o Justin Timberlake. - Todo mundo riu
porque ele realmente se achava muito o Justin dançando pop na época que ainda existia o Nsync.
– Qual foi, eu danço igualzinho, até sei fazer o beat box. Sou até mais bonito que ele. - e
cuspiram a Stella que eles estavam tomando.
– Cheguei a cuspir a Stella do . - riu.
– Hey, . - Finalmente a falou e foi comigo. Arregalei os olhos meio surpreso,
mas dei atenção a ela. - Que história é essa de Stella?
– Ah, bom, bem... - eu tentei desconversar. O motivo que eu chamava a cerveja de Stella não era algo que eu gostasse de comentar era meio constrangedor.
- Não querem uma after party lá em casa?
– Opa, antes eu tenho uma coisa para pedir a . - chamou a atenção de todos.
– O que foi, primo?
– Eu quero que daqui em diante você não precise me chamar mais de primo. - Ele começou a corar.
– O que você dizer com isso, ?
– Você quer ser minha namorada?
A boca da caiu, mais até do que a da . Na verdade ela só sorriu e deu
um beijo nele.
– Sim, amor, claro que aceito ser sua namorada-prima.
– Droga eu não consigo me livrar do prima. - riu.
– Nossos pais são irmãos esqueceu?
– Ainda bem que nossas mães concordam com a relação. Convencer nossos pais é mais fácil.
– Na verdade nossos pais já sabem. - corou. - E eles deixaram.
Foi muito engraçado porque todo mundo na sala comemorou o fato dos dois poderem ficar juntos e a até me abraçou.
– Ops, foi mal ter te abraçado. Eu sequer te conheço direito para fazer isso. - Ela disse timidamente.
– Gosta de Stellas?
– Claro. - Ela sorriu.
– Que tal irmos tomar umas lá em casa?
– Mas e a mãe do , ela já me conheceu e tal, vai estranhar se eu não aparecer na casa deles.
– Fica tranquila, somos todos vizinhos, ainda porque nós quatro moramos sozinhos, mas nossos pais moram na mesma rua que a gente.
– Ah, se for assim.
Eu puxei a e saímos de fininho. Peguei o meu carro e fomos até em casa conversando. Tínhamos tanta afinidade em
tantas coisas que chegava a ser absurdo.
- Eu gosto de ketchup com qualquer coisa. - Ela disse por fim em um discussão sobre temperos que estava bem extensa.
– Eu também ahá! - Ri e apontei para ela. - Você fica me copiando, que injusto.
– Você que me copia.
– Na verdade não, porque a pessoa que começou a chamar cerveja de Stella fui eu.
– Droga, me venceu. Eu gosto das mesmas coisas que você porque eu li em uma revista de fofoca. - Ela bufou. Era divertido saber que ela estava mais
a vontade comigo, não parecia menina que mais cedo timidamente evitava me olhar.
– Sério que você leu em uma revista de fofoca?
– Não. Haha.
– Droga, .
– Droga, .
– Preciso pensar em algo mais original para poder discordar de você.
– Ah... Eu gosto das nossas afinidades, nos torna mais próximos.
Ela corou e eu também. A verdade é que nós dois gostávamos das nossas semelhanças.
Capítulo 3
- Lar doce lar. - disse acendendo a luz da sala. - Sente-se, fique a vontade e ligue o som se quiser. Ninguém liga mais, praticamente é uma
família a vizinhança então todos colocaram isolamento de som nas casas.
arregalou os olhos.
– Vocês são tão barulhentos assim?
– Gostamos de festas!
– Ah, sim. - Ela riu. - Vou escolher uns cd's aqui.
– Beleza, eu vou buscar umas Stella's.
Da cozinha eu ouvia o barulho dela mexendo nos CDs até que ela deu um berro.
– AAAAAAAAAAAAH! NICK RIDÍCULO!
– Quem é ridículo?
– Meu primo, oras.
– Quem é seu primo? - perguntei assustado.
- Nick Santino do A Rocket To The Moon. Ele nunca me disse que era amigo de vocês. AAAAAAH eu odeio ele.
– Ah você é prima do Nick?
– Sim, sim.
– Uou, ele nem para apresentar a prima gata aos amigos.
Ela ficou vermelha. De novo.
– Ah, - ela coçou a nuca e virou de costas para mim botando o cd do Green
Day no som. - ele morre de ciúmes de mim. Deve ser por isso que ele nunca me apresenta a ninguém. Eu só conheço a galera do The Maine porque eu sempre
vou pro Arizona, desde quando eu era criancinha e sou amiga deles até hoje, mas devido a faculdade estou um pouco afastada da galera. A
veio como um presente para mim. Fique chocada quando ela me disse que era prima do
e que tinha um lance com ele.
– A maioria dos nossos amigos se chocam. O Nick vivia investindo nela.
– SÉRIO? Preciso ter sérios papos com meu primo que me deixa desinformada de tudo. Mas nunca rolou nada entre
e o Nick?
– Não. O nunca deixava. Uma vez eu e ela tivemos uns lances, mas não foi pra frente, por dois motivos. Um,
a gente não se gostava, dois, o impediu que a gente se gostasse.
– Ainda bem que o impediu. - Ela disse baixo, mas eu ouvi muito bem. Porém ainda me fiz de desentendido.
– Como?
– Ah... Nada não. Er, cadê as cervejas?
– Estão aqui. - Mostrei a garrafa de cerveja que estava na minha mão.
– Ah, então vamos beber.
– Só se for agora.
– NÃO SEM MIM, SEU TRAIDOR! - entrou empurrando a porta e minha ideia de conquistar a
foi para o lixo.
– , , e
. Eu nem tinha notado que tinha esquecido de vocês. - Menti mesmo sabendo que eles não iriam acreditar.
– Ah, jura? Nos deixou sem carro, seu viadinho. - reclamou.
– Sorte que estava com o dela. E ainda tivemos que vir apertados por causa do equipamento.
- completou.
Quando os quatro viram eu e a próximos demais eles se consertaram e viram que queríamos um pouco de
privacidade, arranjaram coisas para fazer.
– Bom, eu e vamos pegar umas cervejas na geladeira, vamos na casa dos meus pais para ela dar boa noite,
a notícia que estamos namorando e depois voltamos.
– Beleza, , eu e o vamos por nossa vida sexual em dia, né amor?
- apertou o peito de que fingiu gemer.
– Ain, que nojo. - fez um careta e puxou o namorado dela para fora da casa. - Não nos esperem, pombinhos.
, , fora.
– Mas o que eu fiz? - perguntou olhando para com um ar confuso.
– Não podemos ficar aqui porque o e vão fazer Frik Frik. - completou.
Não foi nada agradável o clima que ficou depois da bela afirmação do . pôs a mão na testa e balançou ela negativamente.
– O que eu fiz para merecer amigos tão lesados?
– Nascer na mesma família do . - Respondi a pergunta dela que fez todo mundo rir.
– Vamos agora! - ordenou e , e saíram da casa. Antes dela fechar a porta os quatros meteram a cabeça na fresta que havia entre a porta e a parede.
– Tem camisinha no banheiro. - Os meus excelentes amigos disseram em coro e fecharam a porta rindo. Ainda mato eles.
– Nossa, eles acham que nos somos rápidos, né? - disse envergonhada. - Quero dizer, sequer nos beijamos.
Eu a olhei sem saber se levava a sério ou se ria da afirmação dela. Acabei ficando em silêncio durante um bom tempo, deixando o clima bem estranho. A verdade é que estávamos interessados um no outro mas não nos conhecíamos direito para poder fazer alguma coisa.
– , fala alguma coisa por favor. Que silêncio horrível.
– , acho melhor irmos com calma. Vou tomar uma Stella.
– É, também acho melhor.
– Você fica aqui na cidade até quando?
– Vou ficar um mês, a e eu estamos de férias da faculdade. É verão, né? - Ela sorriu.
– Claro, então temos tempo suficiente. Quer sair amanhã só nós dois?
– Eu adoraria.
Ela se levantou e antes que ela fosse embora eu roubei um selinho dela.
– Boa noite, ,
Ela me deu um selinho de volta.
– Boa noite, .
Capítulo 4
- Não acredito que tive que voltar e deixar minha namorada lá na casa dos meus pais, . -
brigou comigo já que eu não tinha feito nada com . - Eu te deixo a sós com ela,
digo onde está a camisinha e tudo que vocês fazem é dar um selinho? Me dá um cerveja.
– Ai foi mal, mas sei lá eu senti que a Stella ainda não tava a vontade de me dividir com a .
– Você tá doente, ? STELLA É UMA CERVEJA!
– Eu sei, mas ela é minha companheira.
– Você está virando alcoólatra, ? A gente pode te ajudar, levando você ao AA, sei lá.
– O que é um AA? - perguntou confuso entrando na cozinha.
– Alcoólicos Anônimos, sua besta. - bateu na cabeça dele. - Se bem que eu prefiro mil vezes ser um bêbado conhecido do que um Alcoólico anônimo.
– Calem a boca vocês dois. - Eu disse nervoso. - Não virei alcoólátra, só tenho um apreço muito grande por cervejas, quero dizer, Stellas.
– Tanto tem apreço que deu nome a cerveja. - bufou e deu um gole na Stella. - Pelo menos os meus pais adoraram saber que e eu estamos namorando.
– Sério? - Eu e os outros dois perguntamos empolgados.
– Sim, eles falaram que já estava na hora de assumirmos. Minha avó ficou um pouco bolada porque serão bisnetos a menos, então eu disse que faremos por dois casais.
– Tão fodidos, vão ter vinte filhos. - riu dele e fez uma cara de bunda muito engraçada.
– Desde quando eu teria 10 filhos se me casasse com outra mulher?
– Sei lá. - deu de ombros. - Enfim, eu estou cansado, não aguento mais essa história de Stella. Boa noite, dudes.
– Boa noite. - nós três dissemos em coro.
– Vai ficar a noite toda tomando cerveja? - me perguntou já um pouco irritado porque desde a hora do show que não fico sem Stellas.
– A Stella está me consolando.
– Não vamos te levar essa noite para a cama, ok? - se levantou e jogou fora a garrafa de Stella que estava na sua mão. - Boa noite, vou dormir também. É verão e amanhã quero sair cedo.
– Vai aonde? - e eu perguntamos juntos.
– Vou levar e ao lago.
– E ninguém me convida? - Eu perguntei fingindo irritação.
– Sorry, honey, isso é coisa de amigas.
– Eu sempre desconfiei que você era gay, . - riu.
– Só agora que vocês perceberam? Se me dão licença eu tenho um sono da beleza para fazer.
– Boa noite, . - e eu dissemos em coro.
Ele subiu as escadas e ficamos nós dois na cozinha e várias Stellas na geladeira. Pode parecer estranho, mas eu não consigo me ver mais sem elas e é com elas que quero passar o meu verão.
– , você tem que parar de idealizar suas relações com a Stella. Ela é uma cerveja. Só isso.
– , você não entende, é mais do que uma relação, ela é a única que me entende. Foi a única que me entendeu.
– Até hoje ninguém entendeu o por quê de você ter começado a chamar essa bebida dos deuses de Stella.
– Um dia quem sabe esse segredo não é revelado?
– Você é muito esquisito, .
– Eu sei. Boa noite, . - Brindamos uma última garrafa de Stella e fomos dormir.
Capítulo 5
Acordei com uma baita dor de cabeça. Já fazia um tempo que eu não acordava assim, mas ontem bebi tantas Stellas que fiquei meio mal. Olhei o relógio eram três horas da tarde. Como eu dormi tanto assim? Desci as escadas, na geladeira tinha um papel preso.
"Fomos com as garotas no lago, se quiser encontre a gente lá. Leve roupas porque acho que vamos dormir na casa dos tios de que ofereceram a casa para a gente. Traga muitas da sua namorada quando vier. Um beijo na sua boca. .
Depois querem me dizer que esse cara não é gay. sempre muito engraçadinho. Ótimo ficam me sacaneando porque eu sou apaixonado por cervejas e agora me pedem para levar várias delas para eles. Não vou levar também.
– Stellas queridas, vocês vão ficar em casa. Hoje eu não vou beber vocês, mas fiquem tranquilas logo volto e aprecio cada uma de vocês. - Olhei para minhas garrafas na dispensa e fui arrumar minha mochila.
Liguei o carro e fiquei feliz ao ouvir que Dear a era primeira no top 5 da tarde. A banda vinha fazendo sucesso nos últimos meses e era muito bom saber que eu não precisaria fazer faculdade e viver de algo que eu não gostava. Eu provavelmente seguiria a mesma carreira que a dos meus pais se eu não conseguisse fazer com que a banda crescesse. Acho que todos os caras. Mas ainda bem que tudo estava dando certo, exceto o fato dos meus pais odiarem o meu caso com a Stella. Eu vivia falando dela e eles achavam que eu finalmente tinha me livrado do
carma chamado , mas na verdade era a cerveja. Eles disseram que não iam mais me dar dinheiro e todos aqueles blá blás de pais protetores que acham que o filho está viciado, mas eles entenderam que era só uma "relação" amigável entre a gente.
A cada minuto que passava eu sentia mais o cheiro do lago e menos o ar da cidade, eu me sentia tão confortável naquele lago. Tinha as melhores lembranças possíveis. Inclusive tinha sido lá que eu pedi em namoro. Droga, por que fui lembrar disso?
Estacionei o carro em frente a casa dos tios do e pude ver a gritaria da galera.
– AI ME SOLTA! SEU IDIOTA! - Era a voz de , eu tinha certeza.
– solta ela, o via chegar e se ele ver vocês dois assim vai ficar com raiva. - disse rindo. Pera, eu perdi alguma coisa?
– Ninguém manda ele querer ficar com as Stellas. Peguei a para mim. - riu.
Eu desci do carro com raiva, nem peguei minhas mochilas. Ele sabia que eu tava interessado na , quem era ele para comparar meu interesse pela com minha paixão pela Stella? Fui dando passos fortes pelo quintal da casa até que cheguei no lago. Lá estavam todos. e agarrados em um canto, brincando com uns peixes e levando caldos do .
– Para . Que coisa, vou morrer sufocada desse jeito. - Ela reclamava rindo. Não tinha reparado ontem como o sorriso dela era tão bonito.
– Hey galera. - Chamei o povo e eles se viraram para mim.
– Olha,quem é vivo aparece. Pensei que estivesse dormindo com a Stella. - brincou.
– Para a informação de vocês, não trouxe nenhuma Stella.
Todos ficaram boquiabertos porque eu tinha conseguido me "livrar" da cerveja naquele dia já que na visão de todos eu estava virando um alcoólatra, mas como eu disse viciados bebem perfumes, eu bebo Stellas. Existe uma enorme diferença entre os dois. De qualquer forma eu não ia deixar pegar a de mim. Tirei minha blusa e me joguei na piscina.
– Com licença, senhor Justin Timberlake, mas a senhorita é minha. - Disse com firmeza e todo mundo ficou rindo.
– Fiu fiu. - brincou comigo.
– Nossa, . Eu quase te considero homem agora. - disse e agarrou para perto dele.
– Um dia chego aos seus pés . - Pisquei para ele e puxei . - Hora de sairmos só nos dois. - Sorri para ela que me devolveu um sorriso maior ainda.
– Pensei que você tinha esquecido.
– Não esqueceria nunca. - Me levantei e a ajudei a sair da piscina. - Vamos?
– Deixa só eu trocar de roupa.
Ela entrou na casa e foi se arrumar, para mim.
– Só não vale pegar uma Stella agora, né ? Se não quebra todo o clima. - disse e eu dei a língua para ela. - Ui, , não me mostra essa língua se não fico seduzida.
– ! - bateu no ombro dela.
– Desculpa amor, você sabe que com o All Time Low eu não resisto. - Ela deu um selinho nele.
– Você já teve um caso com o , . - Ele protestou.
– Mas eu não sou estou mais com ela, cara. Nem vou ficar um dia, fica tranquilo. Depois de eu ter ficado com ela, eu namorei a e nunca nem pensei mais em nós dois juntos. Somos irmãos, cara. Fica tranquilo.
– Foi mal, dude. Eu não estou acostumado a esse lance de namorado.
– Você já era ciumento antes mesmo de ser meu namorado . - riu.
– , estou pronta. - Me virei e estava lá. Encantadora.
– Uau, que isso hein, gatinha. - berrou e eu me virei na mesma hora para ele.
– Mas a gatinha tem dono. - Disse seco e fui ao encontro da minha gatinha.
– Ãm, não fique bravo, , a aqui só tem olhos para você. - me deu um soquinho no braço e riu. - Tinha que ver a cara que ela fez quando eu disse que era sua amiga.
– Para, , assim você me deixa encabulada.
– Ah, , até parece que você é assim. - brincou com a amiga.
– Você realmente sabe me deixar tímida.
– Nem te conto como.
– Com licença. - Me intrometi na discussão das duas. - Mas eu e temos um passeio para fazer.
Eu e saímos com as risadas e piadinhas da galera ao fundo. Eles eram chatos o suficientes para deixar a mim e a calados por um bom tempo, mas dessa vez eu faria diferente.
– Hm .
– Sim .
– Eu tenho uma coisa para te dizer.
– Fale.
Eu fiquei meio nervoso em dizer que eu tava com uma vontade louca de beijá-la. Minha mão suou frio e eu senti um calor irreparável. Droga, cadê a Stella para me ajudar em uma hora dessa?
– Sabia que eu não sou viciado em Stella?
Ela riu e a verdade é que eu falei algo meio imbecil.
– Sei que não é . Nenhum viciado batiza a cerveja com um nome feminino. Eu só ainda não entendi o por que de você chamá-la assim.
– Um dia quem sabe eu não te conto.
– Espero saber de outras coisas mais cedo.
– Tipo o quê? - Perguntei confuso.
– Se você recusaria um beijo meu. - Ela se aproximou e encostou os lábios dela nos meus.
Confesso ter ficado surpreso. Apesar de já ter tido diversas meninas me agarrando, me seduzindo, tentando me beijar, nada pode ser comparado a maneira em que ela me beijou. Foi delicado e diferente do que as grouppies que costumavam me agarrar. Ela era diferente.
Capítulo 6
Alguns meses depois...
- COMO ASSIM VOCÊ TEM QUE LEVAR UMA GARRAFA DE CERVEJA, ? - Era a quinta vez que me fazia a mesma pergunta.
– Porque eu só bebo Stellas. Será que é tão difícil de entender?
– Será que só hoje você não pode se livrar dela? Sei que é ridículo, mas estou começando a sentir ciúmes da garrafa.
Quando ela me disse isso eu a observei e vi uma lágrima brotando no olho dela. Será que eu estava levando essa história de Stellas tão a sério?
– , olha me desculpe. Não queria te fazer chorar.
– Como não? Você dá mais importância a uma garrafa de cerveja do que para mim. Nem hoje que é o dia em que você vai conhecer meus pais você quer ser casual e tomar uma taça de vinho. Tem que levar a bendita da Stella.
Já faziam uns 8 meses que estávamos juntos. e estavam próximos do um ano de namoro. Eu e um ano que havíamos nos conhecido. Muita coisa tinha acontecido nesse tempo. e assumiram o caso deles, por exemplo. Brincadeira. Eles dois estavam namorando umas amigas da . Acho que a vida da é apresentar amigas dela para a gente. Eu e resolvemos no último mês morar juntos. Eu me mudei para Nova York. Na verdade, a banda toda se mudou desde quando a primeira dama da , e a primeira dama da , , foram chamadas para trabalhar na Hopeless Record de Nova York e é claro que fomos beneficiados com isso.
– Tudo bem. Sem Stellas por hoje.
Ela abriu um sorriso para mim, como se estivesse aliviada.
– Obrigada, meu amor.
– Vamos?
– Agora. Estamos atrasados.
Durante todo o trajeto falava sem parar. Dizia sobre o casamento de e , que nos seríamos padrinhos e que devíamos ver nossas roupas. Falou que os pais dela eram um pouco excêntricos e gostavam de fazer safáris no verão do hemisfério sul, portanto tinha diversas cabeças de animais por toda a casa. Percebi o quão excêntricos eles eram quando estacionei o carro em frente a casa deles.
BAM!
Me abaixei no carro e puxei a para perto de mim. Tenho certeza absoluta que aquele barulho era de tiro.
– Droga. - se levantou se colocando na minha frente. - Meus pais estão brincando com a espingarda de novo.
– Brincando com espingarda? Que ótimos sogros eu fui arranjar.
– De acordo com você, afinal você bebe Stellas. - Ela zombou e não pudemos deixar de rir.
– Querida, alarme falso. É a e o jumento.
– Querido, não fale assim do nosso genro.
– Mas ele não é igual a um jumento? - Excelente. Um pai integrante do clube "Eu odeio genros". Me dei bem.
– Pai, para por favor. - pediu para o pai que a abraçou forte.
– Me desculpe, filha, ainda não me acostumei com a ideia de você ter deixado nossa casinha para... - Ele cuspiu no meu pé. Adoro pai de namorada simpático. - ... morar com esse jumento.
– Filha, - a mãe dela a chamou e me deu um sorriso simpático. - qual o nome do meu novo filho?
– , mamãe.
– ... - ela me olhou de cima a abaixo e me deu um abraço. Definitivamente a cobra não era minha sogra. - ... é um prazer recebê-lo na nossa casa.
Ela abriu o caminho e entramos na casa. O pai da não desgrudava um minuto que fosse dela. A família apesar de estranha era muito unida e mesmo sendo um intruso, eu estava sendo bem recebido. Até o pai dela começou a acostumar comigo.
– Então, o que você faz da vida? - Ele levou a taça de vinho aos lábios e degustou levemente o conteúdo. Um suor percorreu meu rosto e eu engoli seco. Seria arriscado dizer que eu vivia de música?
– Sou músico. de uma banda chamada All Time Low.
– Uau, que demais.
Eu estranhei ele ter falado que era demais. Na verdade que coroa costuma dizer que uma banda de rock atual é demais?
– Conhece a banda?
– Claro que sim. Fui várias vezes nos shows da sua banda com a . Eu gosto de curtir um rock com ela. Não sei se lembra, mas teve um show em Orlando, na época eu tinha ido com a família para a Disney e vocês fizeram um show em frente a "Rock n'Roll Coaster".
– Você estava lá? - Eu fiquei empolgadissimo. Aquele show é memorável por causa do velho que estava sendo levantado e curtindo... Perá? Era ele lá?
– Óbvio que eu estava. Eu fui levantado e tudo. Aquele rapaz o... - ele estalava os dedos. - aquele do cabelo esquisito. Qual o nome dele?
– O ? - arrisquei.
– Esse mesmo. Ele disse que eu era punk. - O meu sogro fez o símbolo do rock. É, eu realmente tinha escolhido minha futura esposa e meus sogros muito bem.
Capítulo 7
- Não dá, Stella. Temos que parar de nos encontrar. - Ok, eu realmente estou ficando louco ao discutir com um garrafa.
– , você está bem? - entrou no estúdio e me viu sentado em frente a garrafa.
– Estou tenho uma DR com a Stella.
Ele arregalou os olhos.
– Você realmente endoidou de vez.
– Não atrapalha.
– , se levanta. - segurou meu braço e apontou para a Stella. - Isso aqui é uma cerveja. O seu líquido sagrado escorre por sua garganta e te deixa infinitamente idiota. ELA NÃO TEM SENTIMENTOS!
– Mas você se referiu a "ela". - Me defendi.
Ele passou as mãos pelo rosto e apertou bem as bochechas.
– A tá certa em querer terminar com você.
– Como assim ela quer terminar comigo?
– Ah, ela tava chorando com a dizendo que você só quer saber das cervejas, que isso tá virando doença e tudo que ela menos quer é ficar com um cara doente mental.
– Meu sogro não liga.
– Seu sogro é MALUCO.
– Não acho que o meu relacionamento com Stella seja algo para a terminar comigo.
– Claro que é, você põe a cerveja em primeiro lugar. Imagine quando tiver um filho. - bufava ao falar comigo. - Você vai querer que seu filho beba Stellas ao invés de brincar no parquinho.
– , acho que vocês todos estão exagerando.
– Eu estaria exagerando se estivesse falando só por mim. Mas acredite, meu amigo, - Ele deu um tapa no meu ombro com vontade e continuou a conversa. - eu não sou o único.
– Não sei não. Preciso pensar. - Peguei meu casaco e sai.
A noite em Maryland estava diferente hoje. Acho que era a primeira vez que eu parava para pensar sobre o por que de eu ter tanta afeição pela Stella. E estava na hora de conversar sobre isso com .
Fui até em casa e as luzes estavam apagadas. Fiquei meio em dúvida sobre o que fazer, se deveria bater na porta ou se deveria esperar ela ir falar comigo. Opa, se eu esperar até lá é bem capaz dela terminar comigo e isso não será legal. Não mesmo.
– , cheguei. - Não houve resposta.
Subi as escadas e ela estava deitada na cama. Deitada de bruços olhando uma foto do grupo todo reunido. estava no colo do , nas minhas costas e pendurado no . A gente estava na Disney e eu para variar com uma garrafa de cerveja na mão. não percebeu que eu havia chegado e quando percebi ela estava com uma caneta nas mãos. Onde estava a cerveja na foto ela fez um chifrinho e um rabinho do diabo. Além de estar ficando maluco, estou deixando minha namorada maluca. E se tinha algum idiota nessa história era eu.
– . - A chamei e ela se virou.
– Oi, . - Disse seca.
– Precisamos conversar.
– Acho bom mesmo.
Eu gelei com a firmeza dela. Ela me olhou de cima a abaixo fria, e aquilo me causo uma dor terrível. Eu sou muito apaixonado por ela, por mais que eu não consiga expressar tão bem isso, ela é tudo para mim. Não tem Stellas, não tem banda não tem nada que possa me fazer deixar de gostar tanto dela. E só faltava eu provar isso.
– , me desculpa por ter agido assim com você durante todo esse tempo. - Ela não demonstrou uma só expressão. Continuou muda, calada. - Eu não devia, mas dei mais atenção a coisas que não tem tanta importância.
Ela se virou para mim e arregalou os olhos.
– Jura que você deu mais importância para coisa que não deveria ter tanta importância? - Ela massageou as têmporas e continuou a me olhar. - No início, eu levava numa boa, achava que era só uma forma carinhosa de você chamar a bebida que mais gosta e tudo mais. Porém, isso foi longe demais. Parece que eu sou a intrusa da história. Tudo fica em torno de Stellas! Stella isso, Stella aquilo. Tem horas que eu tenho vontade de ser cerveja só para ter mais atenção sua.
Eu ouvia atentamente. Era horrível ver o quanto eu tinha falhado sem perceber.
– vive dizendo que você ficou assim desde que sua avó faleceu. Mas você nunca sentou para conversar comigo sobre nada. , as vezes eu chego a desconfiar que mal conheço você mesmo estando com você a mais de um ano.
Apertei meus olhos bem fundo. Ninguém sabia o quanto me doía lembra de tudo o que houve até chegar a isso. Pode parecer ridículo, mas a verdade é que me dói.
– Ah uns tempos atrás eu namorava a . E eu era muito chegado a minha avó. Ela que me levou para o mundo da cachaça, afinal minhas primeiras bebidas foram com ela. odiava isso, ela dizia que eu dava atenção a minha avó do que para ela. Com o tempo minha avó começou a ficar caduca, e disse que não queria mais chamar cerveja de cerveja porque era feio e começou a chamar de Stella porque era o nome de umas das amigas que ela teve quando nova que mais bebia. E nisso uns dias depois a minha avó faleceu, de insuficiência cardíaca. Tinha bebido demais e o coração não aguentou. - Meus olhos marejaram só de lembrar dela. - Eu chamo a cerveja de Stella porque toda vez que eu a bebo me faz ficar mais próximo da minha avó. Mas acho que isso passou dos limites porque eu comecei a achar que a Stella tinha sentimentos e que ela era única que entenderia minhas dores.
me olhou sem saber se acreditava ou se me dava um tapa na cara. Era difícil de engolir essa história, mas era a verdade.
– De qualquer forma - continuei a falar enquanto ela se mantinha quieta. - eu vou parar com isso. Está na hora de superar certas coisas e mudar. Vou mudar porque você não merece ter que me aturar dessa maneira. Não tem que ser sofrido esse relacionamento, e não vou abrir mão de ser feliz ao seu lado. Mais ainda do que já sou. Desculpa por tudo, .
Ela me abraçou e eu sabia que estaria tudo bem daqui para frente e sem Stellas para atrapalhar.
Extra
- Harry, desce logo. Seus amigos estão de esperando. - berrou pela vigésima vez pelo nosso filho. Ela gosta mesmo é de gritar.
Nem parecia que esse tempo todo passou. Meu filho já estava com 20 anos e eu mal conseguia acreditar. Aconteceram algumas ironias na vida, como e terem posto o nome da filha deles de Stella. Pois é, eles fizeram isso para garantir que eu não chamasse mais a cerveja de Stella. Mas depois daquela conversa fatídica com a nunca mais levei minha relação com a cerveja tão a sério, tinha coisas mais importantes como pedir meu querido amor em casamento.
queria ser a dama de honra, mas achou melhor não. Ela queria uma dama de honra normal e ela foi a que estava grávida do Danny.
também casou, e teve um filho também o Dougie. Não demorou muito para ele se separar e acabou que o Dougie ficou muito apegado ao pai então o rapaz ficou com ele. engravidou uma groupie qualquer, mas na hora do arrocho a menina vazou fora e deixou com o filho. Sem problemas, o Tom é super amado pelas mães postiças que são a e a . Uns três anos depois dos quatro nascimentos nasceu a Stella, a menina mais fofa desse mundo. Com isso era impossível eu ter uma recaída, porque toda vez que falavam em Stella eu lembrava de minha sobrinha. Os homenzinhos da família seguiram a mesma carreira que a gente e disso tudo nasceu o McFly. ideia da Stella, já que ela é apaixonada pelo Martin McFly do filme De Volta para o Futuro. O All Time Low abandonou os palcos, mas nunca a música. Nos dedicamos em carreiras diversas, dentro da música. Eu virei produtor de clipes e junto comigo trabalha o que insiste em fazer um clipe da Madonna, mas eu falo para ele que ela parece uma múmia nos vídeos. virou produtor do McFly que fazia um baita sucesso. E o virou dono da melhor gravadora dos últimos tempos. Estávamos todos muito felizes com o rumo que nossas vidas tomaram e o melhor estávamos sempre juntos.
– Harry, sua mãe está te chamando. - Bati na porta do quarto dele.
A porta estava apenas encostada e lá dentro vi meu filho com um papel na mão onde em letra garrafais estava escrito Stella.
– Filho, você está bem?
Ele me olhou nervoso.
– Eu to apaixonado, pai.
Meus olhos reviraram, estava mais tranquilo.
– Por quem meu filho?
Ele me passou o papel e vi uma frase de uma música que eu conhecia muito bem.
– Uma música do All Time Low?
– Vamos fazer um cover hoje, para a pessoa por quem eu estou apaixonado. Espero que fique legal.
Eu apertei os olhos e ri.
– É para quem eu estou pensando?
– Danny não ligou, ficou até feliz. Prefere que seja eu a qualquer outra pessoa. Estou com medo da reação do Tio . Quero dizer, não somos parentes de sangue mas fomos criados juntos.
– Ah, Harry, eu tive um caso com uma cerveja e eles aturaram, tenho certeza que não ligarão se você namorar a Stella.
– Tomara que sim, pai.
Ele me abraçou. Essa vida sim tinha muita ironias e mais uma vez teria uma Stella efetivamente em minha vida. Além de sobrinha, seria minha nora também. Espero que a não surte.
One more reason I should never have met you, just another reason I could never forget you
Down we go, the rooms spinning outta control, lose myself in a chemical moment
The night life's taking it's toll that's just the way it goes
Come on, Stella would you take me home?
FIM
Ahhh. Acabou :~ Sei que essa fanfic não é a melhor coisa que existe, mas me proporcionou muitas risadas enquanto eu a escrevi. Quero agradecer pelo carinho com que leram, comentaram e gostaram. :D Obrigada a Nat, a Babi e Any por sempre incentivarem qualquer besteira que eu escrevo. E a cada uma das leitoras, principalmente a cah`_coca que SEMPRE deixava sua marquinha nos ocmentário. Obrigada de todo coração a cada uma de vocês. E claro, se forem beber um Stella, não se esqueçam de me chamar ok? Hahaha beijos! ;*