Special Girl 2

Escrito por Giulianna | Revisado por Mariana

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  ’ s POV
   Era mais um dia normal na casa do Tony e da Pepper. Eles haviam me matriculado em uma escola, já que eu ainda tenho 16, quase 17 anos. Odeio ainda ter 16, as pessoas me tratam como crianças, isso inclui Tony, Pepper e Steve. Sim, Steve. Nos tornamos amigos depois daquele dia que eu cai em cima dele acidentalmente.
   - Tony. – chamou Pepper sentando do meu lado do sofá.
   - Oi, meu amor. – Tony apareceu na sala.
   - Você pode levar o pra dar uma volta com a ?
- Por quê? Ele parece tão feliz aqui.
   - Mesmo? – ela disse apontando para onde estava mordendo uma almofada no chão.
   - E olha que essa é a 4ª almofada. – eu disse rindo fraco.
   - É. Parece que vamos ter que dar uma volta. – Tony disse pegando a chave do carro.
   - Pra que a chave? – perguntou Pepper confusa.
   - Não acha que vamos ao parque a pé acha? – ele disse levantando uma sobrancelha.
   - Vamos ao parque? – perguntei feliz.
   - Yep.
   - Isso. – eu disse levantando as mãos para o alto. Tony e Pepper me olharam. – Estou precisando dar uma volta. – disse me levantando, dando de ombros.
   - Quando voltam? – disse Pepper se levantando também.
   - Não sei. Mas acho que não demoraremos muito. Vamos. – disse indo em direção à porta.
   - Vem, . – o chamei. – E Pepper, desculpe pelas almofadas. – sorri sem graça para ela.
   - Tudo bem, . Não tem problema. – sorriu. – Vão, mas tomem cuidado.
   - Eu sempre tomo. – disse Tony, sorrindo de lado, o que fez Pepper suspirar. Revirei os olhos.
   - Vamos logo. – disse puxando ele com em nosso encalço.
   Entramos no carro e fomos em direção à algum parque que não sei qual. Finalmente chegamos.
   - Central Park? – perguntei surpresa.
   - Sim. Por quê? – Tony perguntou um pouco curioso.
   - Eu sempre quis vir no Central Park. Eu sei que lá em Londres temos o Green Park, que é lindo, mas precisava vir aqui pelo menos um dia na minha vida. – eu disse feliz. latiu.
   - Quanta empolgação. – Tony riu um pouco. – Bem, vamos caminhar por ai.
   Então andamos por um tempo até que o celular de Tony toca.
   - Espere um pouquinho. – disse e se afastou um pouco, mas logo voltou.
   - Vamos ter que ir, .
- Mas já?
   - É. – disse Tony pegando a coleira de . – Tenho um compromisso de última hora.
   - Você não pode me deixar aqui e depois vir me buscar? – perguntei com carinha do gato de botas.
   - Não sei. – disse um pouco desconfiado.
   - Por favor, Daddy2. – vi um sorriso nascer em seu rosto. Ele sempre fica desse jeito quando eu chamo ele de Daddy2.
   - Não vale me chamar de Daddy2. – riu fraco. Sorri igual ao gato de botas de novo. – Não sei se posso deixar você sozinha aqui.
   - Acho que você não reparou que eu tenho 16 anos, quase 17. – olhei pra ele. – Por favor, Tony. – falei manhosa.
   - Tudo bem. - suspirou. – Mas prometa que vai tomar cuidado, não vai falar com estranhos e, por favor, não se perca.
   - Obrigada. Obrigada. – disse o abraçando e beijando sua bochecha.
   - Ok. Mas toma cuidado.
   - Eu sempre tomo. – disse o imitando. Rimos e ele foi em direção ao seu carro.
   - Vamos, . – disse puxando sua coleira.
   Caminhamos por um bom tempo, até que vejo um cara vestido de Capitão América correndo pelo parque. Comecei a rir escandalosamente.
   Acho que minha risada estava muito escandalosa porque o homem parou na minha frente.
   - Você está bem? – ele parecia preocupado. Estava com falta de ar de tanto rir. Olhei para ele e comecei a rir mais ainda.
   - Eu... estou... bem. – consegui dizer entre as risadas. Ele ficou me olhando com cara de tédio. Aos poucos consegui me recuperar.
   - Certeza que está bem? – o homem perguntou rindo um pouco. Espera. Eu conheço essa risada. Olhei confusa pra ele.
   - Steve? – olhou assustado para mim.
   - Que.. quem é Steve? – ele parecia um pouco nervoso.
   - Steve, para de palhaçada, por que você está vestido de Capitão América? – disse olhando melhor para ele. Estava com a roupa típica do Capitão América e todo sujo.
   - É que.. estou indo para uma festa a fantasia. – disse sorrindo.
   - Essa hora? – perguntei desconfiada.
   - É. Algum problema?
   - Nenhum. – ele olhou no relógio.
   - Desculpa, , mas eu tenho que ir. – e simplesmente saiu para algum lugar qualquer.
   Logo depois comecei a rir. Quem, em si, sai pelo parque com uma roupa do Capitão América?
   Estava andando de boa com e comendo algodão doce azul (algum problema? Eu gosto de azul u.u) quando meu celular toca.
   ~ ligação on
   - Alô?
   - ? É o Tony. – sorri.
   - Oi Daddy2.
   - Já estou indo te buscar, tudo bem?
   - Claro. – disse com a boca cheia de algodão doce.
   - O quê?! – perguntou confuso e com uma voz fina.
   - Tudo bem. – disse rindo, agora sem algodão doce na boca.
   - Ok. Tchau.
   - Tchau.
   ~ ligação off.
   Depois de alguns minutos esperando no estacionamento, Tony chegou.
   - Teve algum problema? – ele perguntou quando sentei no banco do passageiro.
   - Nenhum. – sorri pra ele.
   - Tudo bem. – deu partida no carro. Reparei que ele estava suado.
   - Por que você está suado? – disse curiosa.
   - Ah! É que está quente, não? – disse parecendo um pouco nervoso.
   - É. – disse um pouco desconfiada, mas deixei pra lá.
   - Hoje o Steve e o Thor vão jantar em casa, tudo bem? – perguntou alguns minutos depois.
   -Tudo, mas Thor? – disse um pouco confusa.
   - Sim. Thor é um amigo nosso. – sorriu. Reparei que com nosso ele quis dizer dele, da Pepper e do Steve, então provavelmente vou ficar amiga dele também. Ou não.
   - Igual ao Deus Thor? – perguntei provavelmente com os olhos brilhando.
   - Sim. – ele riu.
   Thor simplesmente é foda. Deus dos trovões. Simplesmente foda. Preciso me acalmar. Sempre quando fico empolgada com algo, fico falando muitas coisas ao mesmo tempo e fico com falta de ar por conta disso.
   Chegamos em casa e fui direto para meu quarto. Tomei um banho bem demorado. Coloquei uma roupa simples, mas bonita ao mesmo tempo.
   Desci para a sala.
   - Nossa, como você está linda. – disse Pepper.
   - Obrigada. – sorri sem graça. Nunca sei como agir quando me elogiam.
   - , querida, você poderia colocar o pra fora? – perguntou Tony chegando perto de nós. – Como você está bonita.
   - Obrigada. – sorri sem graça novamente. – Ok, vou levar para fora. Vem, .
Fui andando com para fora.
   - Nossa, como está frio aqui fora. – disse assim que passei da porta. – Você vai fugir se eu não te amarrar? – perguntei olhando para .
   - Au.
- É. Acho que vou ter que te amarrar mesmo. – prendi a coleira de em uma correndo que estava grudada na parede. – Pronto.
   - Au au.
Me encostei na parede e olhei para cima. O céu estava todo estrelado. Um cenário lindo. Sorri com aquela paisagem.
   De repente, uma pessoa para em minha frente e me prende contra a parede. Eu ia gritar, mas a pessoa colocou a mão em cima de minha boca. Ia começar a usar meus “poderes” quando percebo que é Steve.
   - O que você pensa que está fazendo? – perguntei aliviada.
   - Você não contou para o Tony que me viu no parque não é? – ele estava com uma expressão séria.
   - Não. – ele suspirou aliviado. Estou confusa. – Por quê?
   - Nada. Preciso que me prometa que não vai contar ao Tony sobre ter me visto.
   - E por que eu faria isso? – perguntei desafiadora. Ele aproximou seu rosto do meu.
   - Porque você não quer ver seu Steve ferrado. – sussurrou.
   - Quem disse? – ri.
   - Vai, . Por favor. – implorou. A distância entre nós era pouca. Olhei para sua boca. Senti que ele também olhava para a minha. Meu Deus. Menina, ele é amigo do Tony, seu “pai”.
   - Ok. – sai do transe em que me encontrava e empurrei ele. – Não vou fala nada.
   Ele pareceu sair de seu transe também.
   - Valeu, zinha. – me abraçou.
   - ‘Ta ‘ta. Agora sai. – empurrei ele rindo.
   - Nossa. Quanta agressividade. – disse se fingindo de ofendido.
   - É que eu queria ver você se ferrando. – disse, fingindo tristeza.
   - Que bela amiga você. Valeu mesmo.
   - , acha que sou uma boa amiga, não é, ? – olhei para que latiu.
   - A opinião de um cachorro não conta. – disse andando em direção à porta.
   - Claro que conta.
   - Não. – disse Steve entrando.
   - , não fuja ok? – ele latiu e entrei. – E claro que conta.
   - Não conta não. – disse Steve se tacando no sofá.
   - Pode ir saindo, Rogers. – Tony expulsou Steve do sofá.
   - E o que não conta? – disse Pepper curiosa.
   - A opinião de um cachorro. – disse Steve se endireitando no sofá.
   - Claro que conta. - eu e Pepper dissemos juntas.
   - O que você acha, Tony? – Steve se virou para Tony.
   - Não me coloca nessa. – Tony levantou as mãos.
   - Dois contra um. – disse sorrindo. – Ganhei. – Steve deu língua e os outros riram.
   A campainha tocou e Tony foi atender.
   - , este é Thor. Thor, essa é . – apresentou um homem loiro que vestia um terno cinza.
   - Olá. – sorriu um sorriso Colgate e estendeu a mão.
   - Oi. – foi tudo o que consegui dizer antes de estender a mão um pouco boba. Meu Deus. Ele é muito lindo. Chega a ser divina a beleza dele (n/a: hahaha entenderam o trocadilho? Não? Okay :().
   O jantar ocorreu muito bem, todos pareciam descontraídos e felizes. Mas logo fui para o quarto com , já que Tony, Steve e Thor começaram uma “reunião”.
   Dias depois.
   - Tony. – chamei ele mais uma vez. Estava procurando Tony para me ajudar a responder alguns cálculos do dever de casa. Sim. Já estou indo na escola. – Tony.
   Pepper está no trabalho e Tony em algum lugar dessa casa. Já estava desistindo de procura-lo quando vejo uma porta escondida perto da escada. Nunca tinha visto aquela porta antes. Era de alguma matéria prateada, não era ferro, tenho certeza. Ela está tão bem escondida que para qualquer outra pessoa, a porta passaria invisível. Menos para mim.
   A porta estava entreaberta, então entrei. Fui descendo a escada observando ao redor. Tinha muitas armaduras em pequenas vitrines. Devo ressaltar que essas armaduras eram iguais as do Homem de Ferro. Muitas e muitas armaduras. Estava encantada com elas.
   Estava tão encantada que não tinha percebido Tony ali. Ele estava fazendo alguma coisa em uma das armaduras do homem de ferro. Na verdade, estava mexendo no braço da armadura. Fiquei apenas observando, calada.
   Assim que acabou o que fazia no braço, colocou essa parte da armadura em seu próprio braço e atirou alguma em umas caixas de ferramenta que estavam em cima da mesa.
   - Acho que está bom. – ele disse para si mesmo.
   Fiquei paralisada. Não pode ser. Mas é. Tony é o Homem de Ferro. Oh God. Sai do transe e caminhei até mais perto.
   - Belo trabalho, Homem de Ferro. – Tony se assustou.
   - O- o que você está fazendo aqui? – ele parecia surpreso.
   - Estava te procurando para me ajudar a resolver um problema no dever de casa. – disse observando a armadura que estava de pé em um suporte. – Vi uma porta aberta e entrei esperando e achar aqui. – olhei para ele. – E achei.
   - Você vai acreditar se eu te disser que não sou o Homem de Ferro? – perguntou e neguei com a cabeça. Ele suspirou.
   - Quem mais sabe? – perguntei me sentando em uma cadeira que tinha ali.
   - Pepper, Steve e Thor. – disse voltando a mexer na armadura que ainda estava em seu braço.
   - O Steve é o Capitão América, não é? – me olhou surpreso.
   - É...
   - E o Thor é o Deus Thor.
   - Você é mais esperta do que pensei. - sorriu.
   - Oh God. Meu “pai” é o Homem de Ferro, e meus amigos são o Capitão América e o Thor. – falei meio maravilhada.
   - Só não surta. – Tony falou rindo.
   - Tudo bem. Não vou mais surtar. – falei voltando ao normal. Posso ficar aqui te observando?
   - Contanto que não surte. – deu de ombros. – Ah! Tenho uma coisa para você.
   Tony apertou um botão e uma vitrine circular desceu do teto. Dentro da vitrine, uma roupa em tamanho médio mais ou menos, preta e vermelha.
   Tony pegou a roupa e estendeu para mim.
   - Experimente. – não acredito no que estou ouvindo.
   - O quê? – perguntei um pouco confusa e incrédula.
   - Experimente. Vai lá. – peguei a roupa e entrei em um quartinho que tinha ali.
   - O que achou? – ele perguntou quando sai.
   - É linda (roupa n/a: sua roupa é a do meio, e o que está em roxo, é preto e o que está em dourado, é vermelho, o estilo é o mesmo, mas nos pés, você pode colocar uma bota preta ou vermelha, tanto faz, mas se você quiser deixar essas sandálias tudo bem).
   - Foi a Pepper que fez. – olhei para ele incrédula.
   - Sério?!
   - Sim. Quando falei para ela sobre seus “poderes” e que talvez pediríamos para você se juntar a nós, ela colocou na cabeça que ia fazer um uniforme para você. E ai está ele.
   - Espera. – parei para raciocinar. – Vocês iam pedir para me juntar à vocês?!
   - Talvez a gente ainda peça. – disse divertido.
   - Obrigada pela roupa. – pulei em seu pescoço. Ele riu.
   - De nada.
   - Ouvi gritos e... - olhamos para a porta e lá estava Pepper. – Ah! ?
   Ela estava surpresa.
   - Ela descobriu tudo. – disse Tony me soltando. – E agora estou mostrando sua roupa à ela.
   - Obrigada, Pepper. – corri e pulei no pescoço dela.
   - Ah, não há de quê, querida. – ela ria assim como Tony.
   - Abraço! – Tony gritou e nos abraçou. Rimos mais ainda.
   Mesmo não sendo minha família verdadeira, eu me senti em casa.
   Steve’ s POV
   Acabei de receber uma ligação de Tony falando que recebeu uma mensagem suspeita e que éramos para ir lá imediatamente, e prontos para a ação.
   Tinha acabado de chegar na casa do Tony junto com Thor. Quando abro a porta tenho uma surpresa.
   - ?! – eu disse incrédulo para o que estava vendo. , vestida com a roupa que a Pepper havia feito para ela. – Mas...
   - Ela sabe de tudo. – disse Pepper fechando a porta atrás de nós.
   - Como?
   - Não esperou mesmo que eu acreditasse naquela história de festa a fantasia às 5 da tarde, esperou? – ela disse se levantando e erguendo uma sobrancelha.
   - Eu disse que ela era esperta. – disse Tony sorrindo.
   - Thor. – passou por mim e abraçou Thor o assustando um pouco. – Você é muito foda. Eu te amo. – falou como uma criancinha falando para seus heróis.
   - Sou mais foda que o Capitão América? – ele me olhou. Ela fez o mesmo. Fiz uma cara de ‘então?’.
   - É. – sorriu ainda me olhando. Fiz cara de indignado.
   - Sempre gostei dessa garota. – Thor disse dando uns tapinhas nas costas de e com um sorriso orgulhoso. Tony e Pepper riram.
   - Então quer dizer que não sou foda? – eu disse olhando-a no olho.
   - Não. Você é muito foda. – ela veio me abraçar. Eu ia recuar, mas não consegui. Gostava do abraço dela. – Mas não é mais foda do que o Thor.
   Risos de novo. Me soltei dela.
   - Agora chega de brincadeiras. – disse Tony sério. – Recebi uma mensagem alguns minutos atrás dizendo que tem bombas espalhadas por todo o Central Park.
   - E hoje vai ter um festival de música lá. – completou abraçada à Pepper agora.
   - Mesmo que seja mentira, temos que ir ver. – Tony disse já colocando sua armadura.
   - Então vamos. – disse Thor.
   - Tomem cuidado. – disse Pepper quando já estávamos perto da porta.
   - Eu sempre tomo. – Tony e falaram ao mesmo tempo. Riram.
   - Estamos esquecendo uma coisa. – disse quando já estávamos do lado de fora. Todos olharam para ela.
   - O quê? – perguntou Thor um pouco confuso assim como nós.
   - Eu não posso voar. – disse em tom obvio batendo as mãos em forma de asas.
   - Não tem problema. – sorri. Ela me olhou confusa. – Eu te levo.
   Vi Tony me lançar um olhar estranho, mas ignorei.
   - Tudo bem. – Tony acabou dando de ombros. – Vamos?
   Me aproximei de .
   - Queria te dizer uma coisa. – disse para que somente ela pudesse ouvir e a puxei pela cintura.
   - O quê? – perguntou curiosa como sempre.
   - Estou feliz que você esteja aqui. – sorriu com seu sorriso perfeito.
   Então voei com ela em meus braços.
   ’ s POV
   , Steve, Tony e Thor conseguiram desativar todas as bombas e salvar as milhares de pessoas que estavam no Central Park.
   Estava caída no chão com muitos ferimentos. Entre eles, uma das minhas pernas quebradas.
   - . – ouvi alguém me gritar. Logo depois pude ver Steve correndo em minha direção.
   - Steve. – disse com a voz um pouco fraca por causa da dor.
   - Não morre. – ele se agachou ao meu lado. – Por favor.
   - Eu só quero dizer que você é importante pra mim. – deixei uma lágrima cair. Pude ver os olhos de Steve marejarem.
   - Você... não... não pode me deixar. – ele ia começar a chorar.
   - Steve, não chora. – ele começou a chorar. – Por favor.
   - Você não pode morrer. – as lágrimas caiam levando um pouco da sujeira de seu rosto com ela. Acho que fui longe demais, não era para ele estar chorando assim.
   - Eu não vou morrer. – disse rindo um pouco.
   - Tony! – Steve gritou. – Tony!
   - O que foi? – ele veio junto com Thor.
   - Ela... ela vai morrer. A gente precisa fazer alguma coisa. – ele soluçava.
   Tony e Thor olharam para mim. Thor na mesma hora começou a rir. Steve olhou para ele incrédulo.
   - Do que você está rindo?
   - Ela não vai morrer. – disse Tony, agora rindo um pouco também.
   - Vocês não estão entendendo. – Steve estava ficando um pouco nervoso.
   - Você que não está entendendo, meu caro. – disse Thor. Steve o olhou confuso.
   - Ela só quebrou a perna. Não vai morrer por causa disso. – disse Tony. Steve me olhou então comecei a rir.
   - Como você pode fazer isso comigo? – ele se levantou limpando as lágrimas. Ele parecia irritado.
   - Eu não disse que ia morrer em nenhum momento. - tentei sentar, mas minha perna quebrada começou a doer muito. Um gemido escapou de meus lábios. Steve se virou preocupado.
   - Mas eu fiquei preocupado. – ele se agachou novamente um pouco menos irritado.
   - Preocupado até demais. – disse Thor.
   - Deixa eles, Thor. – disse Tony dando um soco no ombro de Thor.
   - Mas eu preciso de ajuda pra andar. – olhei para Steve. – E voar também.
   - Estou indo. – disse Tony. – Te espero em casa, .
   - Vou indo também.
   Então os dois saíram voando.
   - Você se preocupou de verdade? – perguntei enquanto ele procurava alguma formar de me pegar sem me machucar.
   - Claro. –sorriu. Então um movimento rápido ele passou as mãos em baixo de minhas pernas e atrás das minhas costas. Um gemido escapou de meus lábios novamente, mas resolvi ignorar. Passei minhas mãos em volta de seu pescoço. – É verdade que sou importante pra você?
   Nem parecia que estava chorando há minutos.
   Seu rosto estava muito próximo do meu. Podia sentir sua respiração batendo em meu rosto. Olhei para sua boca enquanto ele fazia o mesmo.
   - Muito. – sussurrei antes de beija-lo e ele começar a voar.



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