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Escrito por Veridiana | Revisado por Gabi (Somente capítulo 1) | Natashia Kitamura

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Capítulo 1 -

   P.O.V.

  Acordei de manhã me sentindo podre, definitivamente festas aos domingos não da, mas… Quem liga? Olhei pela janela e vi Effy entrando pela janela da sala, safadinha.
  Vesti-me como sempre e desci as escadas, nossa como cheiro de comigo depois da ressaca é bom. Meu celular tocou, , como sempre

  Ligação on:
  - Fala mamilos
  - Para !
  - Desculpe, mas é que seus mamilos são estranhos
  - Não são não! São normais
  - Que seja , o que foi?
  - Hoje é aniversário do , precisa ligar e dar parabéns
  - Ah, bem lembrado!
  - , as vezes eu pareço mais sua secretária que minha namorada
  - E ai esta a semelhança
  - Onde?
  - Não importa, hoje vamos sair e dar um jeito do perder a virgindade me encontre em 1 hora do Starbucks que eu vou levar o , resolvemos isso lá, tchau mamilos!
  Ligação off

  Nem dei tempo para protestar já havia desligado, mulheres são chatas antes das 7h00 horas da manhã.
  - Bom dia , onde esta Effy?
  - Deve estar descendo - Comentei alto pra ver se ela ouvia
  - , pare de gritar, seus pais vão acordar
  - Oi Mãe- Effy sorriu e sentou em sua cadeira como normalmente faz - Oi
  - Bom dia Effy
  - Bom humor? Ainda não ligou?
  - Nâo, hoje vai perder o cabaço - Effy engasgou com o próprio leite.
  - Isso se ele conseguir acordar
  Acordar. Isso sim vai ser um problema.
  - Mãe tenho que ir… Acordar o - Sai de casa batendo a porta com força e ouvi minha mãe gritando:
  - Não bata a porta seu pai esta dormindo!
  Ri comigo mesmo. Coloquei a mão esquerda no bolso e com a direita, peguei o celular e liguei pro

  Ligação on:
  - Acorda !
  - ! São 6h48
  - Eu sei, hoje é seu aniversário!
  - Você lembrou disso ou Lembrou disso?
  - Ok, foi a , mas isso não quer dizer que eu não esteja feliz, acorda agora, precisamos conversar.
  - Sobre?
  - Sobre você ter 17 anos e ainda ser virgem
  - Qual é o problema?
  - Não sou amigo de pessoas virgens, me encontre em 15 minutos no Starbucks.
  Ligação off

  É claro que, sendo o melhor amigo de , sei que ele não vai acordar, liguei pra seu pai e falei que ele teria um teste em na primeira aula e isso deve ter resolvido.
  Assim que entrei no starbucks vi lá, nossa ele até que foi rápido pra quem bate punheta todo dia de manhã, ainda bem que liguei pro Sr.
  - Olá flor do dia!
  - , só me responde, eu não tenho um teste na primeira aula não é?
  - É, você não tem
  - Merda- sorri- Acha engraçado? Eu podia estar… - Seu olhar se perdeu na parte de fora do café, onde entrava com uma saia curta e uma blusa justa -
  - Oi ! Feliz aniversário!
  - O… Obrigada- se sentou do meu lado e eu a abracei.
  - Então , é o seguinte, você ainda é virgem.
  - Ok, mas…
  - Sem mais, , quem é idiota o bastante pra transar com o ?
  -
  - Há, mas ela esta na clínica!
  - Não esta , a deixaram sair.
  - Então vamos precisa de drogas, , compre 30 gramas e vendemos o resto pra pagar o traficante
  - O que? Quer que eu compre drogas? isso é crime!
  - Eu sei, mas o faz isso o tempo todo, hoje é sua vez
  - Porra…
  - Vá neste endereço e procure por Mad, ele vai vender as 30 gramas e dará 48 horas de prazo pra pagar, dai já teremos o dinheiro
  - E onde pretende vender as drogas?
  - seu idiota, hoje é segunda feira é óbvio que nós vamos a uma festa!- Sorri com a Resposta de e a beijei- Vamos temos aula
  Ano novo, salas novas, matérias novas, apenas os amigos continuam os mesmos, espero que assim seja porque ontem eles eram os mesmos.
  Esse ano fiquei na mesma sala que o e a , vai ser divertido, um gay e uma nerd, mas ainda assim, meus melhores amigos.
  - Ei - chamei Lilliam e ela virou pra trás- Fala pro , hoje a noite vai ter festam vai perder o cabaço com a e vamos precisar vender as drogas que a não usar.
  - , não acha que vai perder na hora que tiver que perder? Isso não é estupro?
  - , ela vai estar tão chapada que vai dar e mais um pouco.
  - … Ok, mas você avisa os outros.
  - Claro!
  Mandei SMS pra todos e pedi ajuda na venda pra .

~~

  Assim que o sinal tocou as 6h00 da tarde encontrei todos no corredor
  - Então, arranjei uma festa pra você.
  - Como assim pra mim? Pra nós você quis dizer?
  - Não, convidou eu e pra uma festa gay
  - Vocês viraram gays?
  - Não , vai ter garotas lésbicas e gostosas lá - completou - E é esse o objetivo.
  - Mas… quem vai me ajudar a vender as drogas? foi compra-las agorinha mesmo
  - É fácil, só vender de 10 em 10 gramas e cada 10 gramas 50 libras
  - Ok, tem razão é fácil, boa sorte na festa gay, qual é o endereço da MINHA festa?
  - Olha, só tem garotas gostosas lá, elas estudam na escola ao lado, uma tal de Abigail
  - Ouvi falar dela
  - Então , os pais dela estão viajando e ela vai dar uma festa, vai lá vende as drogas e se dá bem com a
  - Ok, Valeu – sorri - Você vem né ?
  - Agora, pensando bem, não.
  - Por que?
  - Tenho coisa melhor pra fazer
  - Nada é melhor do que festa! - Gritei pra que seguia o corredor e ela nem virou pra frente
  - Bom , vamos- Dei de ombros e peguei em sua mão, fomos andando pra casa.

~~

  - , já esta chegando com as drogas - sorri pra
  - , você ta bem?
   apareceu correndo até a porta da casa
  - Dan! - sorriu - O que você trouxe?
  - Oi ! Trouxe maconha, mas ele me vendeu 90 gramas e me deu 48 horas.
  - Estranho ele não deu garantia?
  - Ah , a garantia são as minhas bolas!
  - Oh - Comentei - Melhor entrarmos
  Toquei a campainha e uma menina loira alta, com peitos enormes e uma puta bunda atendeu a porta.
  - Ah, ! - Reconheci na hora, era dessa Abigail que falava.
  - Abih! Como vai? Podemos entrar?
  - Ah, claro, só… tirem os sapatos, meus pais compraram esse tapete na Suíça, não podemos sujar.
  - Claro – Sorri - Onde estão os compradores?
  - Compradores do que?
  - Você sabe, não se tem festa sem droga, e precisamos vender
  - Ah, não podem fumar, o papel de parede veio do Egito, foi muito caro.
  - Bom resolvemos isso depois

~~

  - ! - Ouvi a voz de - Nós chegamos - O mesmo abraçou e
  - Mas e a festa gay?
  - Sem garotas foi uma furada - Olhei pra
  - Não tinha homens bonitos - Respondeu sorrindo
  - E eu pretendo ficar bêbado e ganhar uma transa hoje! - Gritou já sem camisa e Abigail entrou na sala
  - Tire, tire os sapatos! - Mas não acho que tenha ouvido direito e abaixou as calças
  - Garoto lindo calça sem - Falou uma gorda que estava tirando o vestido - Querer transar hoje? - Perguntou pro
  - Querer - Respondeu sorrindo
  - ! ! , Socorro! - entra na sala gritando com em seus ombros desacordada! - Ela desmaiou!
  - Precisamos leva-la pra um hospital!
  - Não me diga ! - respondeu irritado e saímos correndo da casa
  - Como vamos pra lá? O hospital mais próximo fica há 7 quilómetros daqui! Precisamos de um carro! - gritou!
  - Vocês roubar carro, nós transar depois?
  - Ah, claro!- sorriu e me deu as chaves
  Eu dirigindo, na frente, com a garota gorda que descobrimos ser polonesa se pegando no mesmo banco, e com deitada em seus colos desacordada no banco de trás, ainda bem que era uma perua.
  - corre ela parou de respirar!
  Dirigi o mais rápido possível até o hospital e quando chegamos freie o carro com força e paramos pra respirar, ficamos uns 2 segundos sem fazer nada e acho que até esquecemos a . Até que ela se levanta do colo do pessoal sorrindo.
  - Oh, nossa, que adorável, todos em um carro! - Puta Merda, eu quer matar a , não corri tudo isso pra porra nenhuma.
  De fato todos pareciam mais aliviados.
  Dei partida de novo no carro e parei em de frente ao porto, eu precisava pensar, não vendemos a maconha e as bolas do meu melhor amigo estão em jogo.
  Olhamos pra fora do carro e vimos tentando mijar
  - Eu não vou conseguir fazer se ficarem olhando! - Ele se moveu um pouco - Estão olhando não é?
  - Não! - Respondemos em coro
  Mas é claro que sim
  - Preciso de um baseado !
  - Ok, , me dá o papel.
  - Por favor, o dia já foi ruim de mais! - reclamou
  - Nem me lembre, eu tenho papel sim! Só não estou achando!
  - Você colocou no bolso de trás - disse - Se vira que eu pego- Me virei e ele se estendeu
  Do nada começa a gritar
  - Ai meu deus! o carro esta andando vai cair no lago!
  Quando eu vi já era tarde demais o carro já estava caindo
  - Ai meu deus! Meu deus!
  Submergi e vi gritando e fora do lago rindo
  - Otário filho da mãe! Não tem graça! - Exclamei pra e aos poucos todos foram submergindo.
  - Merda! - gritou
  - Cala a boca, preciso pensar em uma forma de sairmos dessa água gelada.
  - Pessoal, as drogas já eram.

Capítulo 2 -

   P.O.V.
  - Venha ! Pular é legal!
  - Se eu for ai com você posso quebrar a cama elástica!
  - Não vai não, sobe aqui vai ser legal!   - Ta ok.
   subiu na cama elástica e começou a pular comigo logo me cansei e fiquei deitada na cama elástica, me acompanhou, ficando em cima de mim me olhando.
  - Você quer fazer agora? - O Puxei pra mais perto e o beijei, ele não correspondeu. - Eu já sei. - se deitou ao meu lado.
  - Sabe o quê?
  - Você gosta de mim, mas ama . - comentei e olhei pra ele, que olhava pra cima. Peguei em sua mão.
  - Está tão na cara? - E então apaguei.

  As cenas da noite anterior passavam na minha cabeça, tão recentes como se estivessem acontecendo agora mesmo, mas não, eu só estava me lembrando da noite anterior, percebi isso quando acordei de manha deitada ao lado de e o mesmo nu com macarrão no rosto.
  Eu não podia falar nada, estava só de lingerie, mas logo achei meu vestido na sacada e o vesti, entrei na casa novamente, vi deitado no sofá da sacada com a bunda pra fora e na mesma um papel escrito “Meu pau é pequeno” dei uma conferida e sorri porque era verdade.
  Fui até a cozinha e peguei um copo de água na geladeira quando a fechei vi o calendário.
  Dia 25 - Patricia volta da lua de mel.
  Patricia, a mãe da . Ah, claro, estou na casa da , não consegui reconhecê-la porque tem macarrão pendurado na porta como se fosse uma cortina.
  Mas... Hoje é dia 25, não é? Peguei meu celular na bolsa e vi que sim. Subi as escadas e vi macarrão pela casa toda, adentrei o quarto de e a vi deitada na cama com ambos com molho de tomate na cara.
  - ! ! - chamei e a mesma soltou um gemido. - Sua mãe não volta hoje?
  - Não, dia 25. - Resmungou e virou de lado.
  - Hoje é dia 25.
  - Amanhã!
  Sem delongas vi que ela queria dormir e peguei minha bolsa assim batendo a porta da casa.
  Na guia vi um taxi parado e de lá saiu Patricia e seu novo marido, Malcom.
  - !
  - Patricia!
  - Nossa, você está ótima! Eu e Martin estamos felizes que esteja bem, espero melhoras também!
  - Obrigada. - ficamos sorrindo por uns 10 segundos. - Eu vou indo.
  - Ah, claro, tchau .
  - Tchau Patricia, tchau Malcom.
  - É Martin. - o mesmo gritou, mas ignorei.
  Ainda na esquina ouvi um grito e todo o pessoal na casa da pulou pela janela e me passou correndo, também ri disso e fiz o caminho de casa e quando cheguei ouvi gemidos, óbvio que deve ser minha mãe e meu pai.
  Hoje eu tenho uma visita na clínica para de vez me darem alta e preciso estar bem, fui ao banheiro e tomei um comprimido pra ficar mais alegre e peguei os relógios de papai depositando-os na calcinha. Ganhar peso desse jeito é bom.
  Assim que deu 10:00, o taxi foi me buscar e vi Patrik dirigindo, Patrik é o melhor taxista do mundo, nos conhecemos desde que fui internada na clínica, e desde então somos grandes amigos.
  - ! Está pronta?
  - Estou ótima, meu humor também, certo?
  - Claro que sim.
  Fizemos o caminho bem rápido de forma que também me despedi de Patrik rápido para poder sair logo daquele lugar, eu não gosto de lá.
  - , certo?
  - Isso mesmo Sra. Petterson.
  - Bom... Seu humor?
  - Melhor impossível.
  - Peso? - Subi na balança.
  - 60 quilos,   - Perfeito, pode ir, mas antes teremos de avisar seus pais que ainda será requisitada a fazer as seções de psicóloga em grupo.
  - Ah, claro.
  - Perfeito, sua seção começa daqui a 20 minutos, corra para o 3° andar.
  Sorri e bati a porta, tirei os relógios da calcinha, estavam incomodando. Subi até o terceiro andar e bati na porta, já tinham até começado a seção.


  Triim
  Maldito despertador, odeio acordar de manhã.
  Me vesti e fui a pé, como sempre papai esta muito ocupado pra me levar de carro, ou para me deseja um bom dia na escola, ou para dizer que me ama.
  - ! Como foi na Clínica? - perguntou sorrindo.
  - Foi bem legal, estou livre!
  - Perfeito, festa amanhã na casa da . - comentou
  - Nada de festa na minha casa, minha mãe ficou puta com fato de ter macarrão no teto e o pelado no sofá da sacada.
  - Poxa vida, deve ter sido divertido. - Comentou .
  - Não foi divertido. - resmungou. - Vou perder minhas bolas.
  - Como assim? - perguntou.
  - Fazem dois dias, exatamente 48 horas que não pago o traficante, ele vai arrancar minhas bolas.
  - Relaxa cara, ele não sabe quem é você, muito menos onde estuda. - O sinal tocou e entramos na sala.
  - , eu preciso te falar que... O traficante tem sua carteira de identidade, ele está no mesmo grupo de terapia que eu lá na clínica.
  - Bom, pelo menos não sabe onde eu estudo.
  Nos sentamos nas mesas e o professor de inglês entrou mas sem seu material.
  - Bom, alunos, hoje eu quero agradecer a Deus que pedi demissão e um novo professor vai ficar no eu lugar, Maddison, mas sejam legais.
  Assim que Paulo, nosso professor filho da puta de inglês saiu entrou o traficante o mesmo cara do meu grupo de terapia, o mesmo cara que esta caçando o , e agora, o mesmo cara que é nosso professor de inglês.
  - To fudido!- comenta e esconde o rosto nos braços.


  - , fica calmo, vamos pensar em algo.
  - Eu vou morrer, não vou poder ter filhos e o pior é que estou sentindo que vou morrer em uma vala.
  O sinal tocou e aquela onde de alunos saindo correndo do refeitório para entrarem em suas devidas aulas começou, eu odeio isso, tem um empurra-empurra, puxa-puxa, parece sexo, pior e de roupa.
  Subi as escadas, ninguém vai sentir minha falta na aula de matemática, vi no pátio. Realmente acho que ele precisa de ajuda e isso vai ser legal, ajudar um amigo.
  Desci correndo as escadas e o vi sentado em a mesa do refeitório com um prato cheio de comida na frente.
  - ! Oi.
  - , não tem aula de matemática?
  - Eu não gosto de matemática.
  - Faz sentido. - desviou o olhar. - O que eu vou fazer? me meteu nessa roubada e nem me ajudar quer, eu vou morrer.
  - Não, nós vamos pensar em algo, prometeu, não foi?
  - , você tem toda essa positividade, queria poder pensar assim também.
  - Bom, eu passei por muita coisa, positividade é obrigatório pra mim.
  - Como você consegue enganar as pessoas na hora de comer?
  - Bom, primeiro você começa a cortar tudo muito rápido, daí pega uma garfada e aproxima da mão. - Mostrei com seu prato. - Sabe, queria saber onde é que fica a casa deste traficante. - Abaixei o garfo.
  - Bom, é bem longe, parece uma favela.
  - E você teve coragem de entrar lá?
  - Bom, eu sou um homem corajoso. - Espalhei a comida rapidamente e misturei.
  - Legal, e sobre ?
  - O que tem ela?
  - Teve seus 20 segundos de coragem?
  - Não com ela...
  - Nossa, olha a hora, tenho que ir! - Coloquei o prato no entro da mesa e sai andando, depois voltei. - Você foi enganado. - Me sentei ao seu lado.
  - Então é assim que você faz?
  - É. - Enrosquei meu braço no dele e olhei fundo em seus olhos verdes lindos, sorri com isso. - Acordei ontem na casa da e lembrei da noite de segunda.
  - Ah, nem me lembre.
  - Me lembrei de nós dois no pula-pula.
  - Ah, é foi legal.   - Até eu apagar e você achar que eu estava morta.
  - É, mas graças a Deus você não estava.
  - Pois é, sabe por que eu não estava morta?
  - Oras, simplesmente porque não estava!
  - Porque eu estou sempre aqui por você. Obrigado por se importar, eu me importaria se fosse você. - O sinal tocou e o refeitório lotou novamente.
  Eu precisava dar eu jeito de arranjar o dinheiro pra pagar o traficante, nem que eu tenha que vender um órgão eu preciso ganhar aquele dinheiro de alguma forma. E eu faria tudo o que fosse necessário.

Capítulo 1 -

  ’s P.O.V.
  - Eu preciso do dinheiro e fiquei pensando em como fazer para tê-lo, por isso não dormi a noite toda e fiquei em claro. - Expliquei para minhas olheiras horríveis.
  - Relaxa cara, vai dar um jeito.
  - não dá jeito em nada! Eu to fodido isso sim.
  - Bom, se ele não for te ajudar, o resto do pessoal vai te ajudar, relaxa.
  - Bom dia - comenta e pula nas costas de que sai correndo com ela pelo pátio.
  Assim que eles se distanciaram, vi sentado em um banco fazendo um desenho.
  - Bom dia. – Comentei.
  - Oi - sorriu pra mim.
  - O que está desenhando?
  - To terminando de fazer um desenho da . - Ele me mostra. - Acha que ela vai gostar?
  - Nossa , está lindo, você fez ela parecer bonita.
  - Mas ela é bonita, , ela é linda. - sorriu pra mim e se levantou.
  Reparei novamente em nas costas de e o sol fraco de Bristol batendo em seus fios de cabelo loiros, com seu sorriso de dentes perfeitamente alinhados e brancos e vi chegando.
  - , coloque a no chão antes que você a mate.
  - Relaxa , sua linda! - Sorriu e a beijou. - Planos pra esse final de semana?
  - Nenhum, mas ouvi dizer que a escola vai fazer uma feira pros alunos conseguirem dinheiro e pagar a viagem pro Brasil.
  - Legal , e... Quando é essa feira?
  - Esse final de semana , eu já falei, você fumou antes da escola?
  - Não, só estava desligada. - E com isso se sentaram no mesmo banco que eu. - Estamos atrasados pra aula.
  - Eu não vou, tenho aula de inglês agora e... Bom, vocês sabem.
   corre pelo pátio de mãos dadas com e acompanho seus seios balançando.
  - , você está ficando excitado no meio da escola!
  - Oh, me desculpem eu vou...
  - A gente sabe - comentou e me seguiu. - nos falamos depois Rob.
  - Fechou.
  Assim que me virei, coloquei as mãos no bolso e me dirigi pra rua, iria ficar o dia todo fora da escola, não é só por causa da aula de inglês, pra falar a verdade. To com ódio de todos, eles tentam me ajudar e falam que vão dar um jeito, mas não.
  - ! - Ouvi um grito de e me virei.- Me espera? - Assim que me alcançou, sorri pra ela.
  - Oi, não vai pra escola?
  - Bom... Levando em consideração o fato do seu professor de inglês querer arrancar os seus testículos, eu acho melhor ficar com você pra melhorar seu humor.
  - Não estou de mal humor, só quero pensar sobre o que vou fazer.
  - Eu posso ajudar? Podemos ir a uma lanchonete pra comer algo e daí pensaremos melhor.
  - Ta ok. - Corri e a mesma pegou na minha mão me puxando até a lanchonete mais perto.
  Assim que adentramos vi várias cadeiras no balcão vazias devido a esse horário, quando o sininho da porta fez barulho os atendentes olharam pra nós dois e depois voltaram a fazer o que faziam. Nos sentamos em uma das cadeiras-bancos com mesas presas no chão e uma atendente gordinha veio nos atender com o cardápio.
  - Vão querer o quê?
  - Ah, eu vou querer um chá. – Respondi. – ?
  - Eu... Vou querer uma água.
  - Certo, volta já com os pedidos.
  - Ok - Sorri e a mesma se retirou, ficou me olhando de forma estranha. - Então, só uma água?
  - Pois é... Eu estou em uma dieta.
  - Mas...
  - Vamos falar dos seus problemas?
  - Tipo o fato de eu ser virgem? Ou ser apaixonado pela namorada do meu melhor amigo? Ou estar quase bombando de ano na escola?
  - Ou estar devendo 500 libras pra um traficante de drogas? - Perguntou sorrindo.
  - Isso também. – reclamei. - Desculpe, não devia ter soltado tudo em cima de você.
  - Ta tudo bem, amigos são pra isso. - colocou sua mão sobre a minha mão e sorriu.
  Trocamos olhares e então a mulher trouxe nossos pedidos.
  - Já pode fechar a conta. - Respondi.
  - Deu 10 libras - Paguei e comecei a tomar meu chá.
  Assim que terminei tinha tomado apenas três goles de sua água. Eu contei porque estou reparando muito nela hoje, e... Oh meu Deus, estou ficando excitado.
  - , eu...
  - Bom... , eu vou ao banheiro nos encontramos lá fora sim? - Sem esperar eu concordar ela levantou e foi ao banheiro.
  O que estava acontecendo comigo? Eu estava achando ela legal? Bonita? Pela primeira vez na minha vida estava reparando nela de todas essas formas e... Meu Deus estou me levantando e meu pau está duro, a balconistas repararam e me mandaram um olhar safado.
  Estava parado na frente da porta do banheiro, eu seu que é o feminino porque eu vi a plaquinha de uma menina rosa na porá e ouvi tosses, abri a porta e senti um cheiro estranho me rodeando e então fechei a porta, oh meu Deus, está vomitando os três goles de água que mal tomou.
  Com isso a porta se abre e a mesma.
  - , você não... - Sem deixá-la responder a empurrei pra dentro do banheiro e a sentei na bancada do banheiro.
  - Você não devia fazer isso. - sussurrei e minhas mãos se depositaram em seus quadris.
  - Nem você. - respondeu.
  - Foda-se ambos. - A beijei ferozmente e seus braços rodearam meu corpo.
  Com isso me aproximei mais, se é que é possível, e beijei seu pescoço soltava gemidos e com isso começou a abrir minha camisa xadrez de verde e branco e logo ela estava no chão. Sorri com isso.
  Minhas mãos estavam no zíper de seu vestido que logo estava no chão por cima da minha camisa e vi seu corpo nu pela primeira vez.
  Esquelético, com ossos todos muito visíveis, e uma barriga muito reta. Seu sutiã cobria o pouco de peito que tinha, eu li uma vez em um site pornô que peitos são feitos por 50% de gordura, duvido ter mais de 1% de gordura.
  Minhas mãos, sem eu reparar, pararam no fecho de seu sutiã que logo estava no chão também, junto da minha calça e se dependesse da , junto com minha cueca, peguei a camisinha na carteira e me preveni. Eu iria perder meu “Cabaço’ em um banheiro de lanchonete, com uma garota que nem sei se realmente gosta de mim e um traficante de drogas me caçando. Se ele entrar aqui, é uma vez só.
   tirou a calçinha e eu a penetrei, foi mágico e uma sensação de torpor me invadiu e foi perfeito, foi gemendo de acordo com as minhas estocadas e com isso, fechou os olhos e jogou a cabeça pra trás, a segurei pelas costas com apenas um braço e continuei com isso e logo chegamos ao ápice.
  - Isso foi...
  - Foi bom pra você? - perguntou.
  - Eu não devia fazer essa pergunta?
  - Bom... - Sem deixar terminar meu celular toca e no visor ambos lemos .
  Saio de dentro dela e subo a calça e a cueca, desce da bancada e eu atendo o telefone:
  - ?
  - Oi, tudo bom?
  - To sim e você?
  - To ótima, eu queria saber, é que nós estamos indo pra um bar agora, você quer ir? Ou está fazendo algo muito importante?
  - Eu não estava fazendo nada de importante, estou ai em um segundo. - Desliguei e guardei o celular no bolso da calça, olhei pra que estava com o rosto abaixado. - Eu vou indo, quer ir?
  - Não, eu vou ficar, espero que aproveite seu tempo com a .
  - Não... ! - E com isso ela saiu correndo do banheiro.

Capítulo 4 -

  ’s P.O.V.
  - Se tem uma coisa que eu gosto, são vaginas e ninguém gosta de vaginas mais do que eu. - respondi a pergunta de e sorri.
  - Nossa, como você é machista. - respondeu e se levantou do sofá.
  Estávamos em um bar/balada lá tinha bebida de graça, sofás onde tinha sexo ativo a noite toda e lugares pra prostitutas, mas, como sempre, panela velha faz comida boa, quem sabe uma coroa não me dá um pouco e ficamos quites.
   estava bebendo muito, mas eu não ligava, pra falar a verdade, foda-se porque... Bom, eu gosto é de ficar bêbado, drogado e de sexo.
  - Oi pessoal. - nos cumprimentou quando chegou no bar/balada.
  - Não trouxe a ? - perguntou indignado.
  - Ela não quis vir.
  - Hm... Estranho. - comentou.
  - Onde está ?
  - Ela e o vazaram. - fez sinal de boquete e se sentou.
  - Supera cara, ela nunca vai ser sua namorada, você é um 3 e ela é um 10. - comentou.
  - Nossa, ta tão na cara assim? - Todos concordaram.
   se levantou pra ir ao banheiro e vazou porque alegava, alegava, estar com sono, mas ele queria mesmo era um bofe, deixando apenas eu e sentados no sofá, vi no bar conversando com alguém.
  - To com um problema .
  - Fala .
  - Bom... Antes de ligar, eu estava com , estávamos transando no banheiro de uma lanchonete e...
  - Opa opa opa, você perdeu o cabaço no banheiro de uma lanchonete com a ?
  - Sim, por quê? Muito péssimo?
  - Nâo! Mandou muito bem.
  - foco, bom, daí ligou e eu deixei ela ir embora. Também falei que não estava fazendo nada de importante.
  - Hm... Péssimo . Você magoou os sentimentos da linda , e isso não vai ser facilmente recuperado.
  - Eu sei, mas... O que eu faço?
  - O que você precisa agora, é saber como domesticar uma fêmea.
  - E como eu faço isso?
  - Olhe e aprenda.
  Me levantei e andei em direção a que estava no bar, agora sozinha.
  - ?
  - , oi. - Sorriu pra mim.
  - Hm... Adoro esse seu sorriso. - Sorri de volta.
  - Seu sorriso é legal.
  Espera, ele falou que eu tenho um sorriso... Legal?
  - Bom... Eu vi você conversando, que era?
  - Era o Jakcson.
  - Hm... Bonito não?
  - , esta precisando de um bofe igual ao ?
  - Não, magina, só quero saber com quem anda.
  - Hm... Por quê? Está com ciúmes?
  - Não, óbvio que não, tínhamos combinado sem sentimentos, não é?
  - Claro que tínhamos, mas quem está investigando é você, não eu.
  - Não estou investigando, só quero saber com que minha amiga anda, transa e se ele é bom pra você.
  - Por quê?   - Oras, porque eu sei o que e bom pra você. - Fiz um gesto indicando a mim.
  - , você e esse seu ego machista, eu odeio isso, odeio você, odeio você todo cada parte.
  - Até meu pau grande?
  - E atitudes como essas mostram que você não é bom pra mim e só está querendo sexo, ou está querendo bancar o amigo legal do nada.
   saiu andando, eu não estava entendendo, há alguns minutos estávamos bem, na verdade, estamos com essa de sexo sem compromisso há quase seis meses e estava dando certo, mas acho que o fato do tal Jakcson ter me incomodado estava me irritando e eu queria mostrar pra como é que se faz.
  Ela passou por , que acenou, mas ela ignorou, fui atrás dela.
  - , eu não acho que...
  - Cala a boca. - Passei reto e segui até a esquina, onde ela parou pra esperar o farol fechar.
  - , olha, por favor...
  - Ah verdade, é que você e seu machismo escroto não gostam de ser rejeitados, negados ou rebaixados, e daí você trata uma garota como especial, só pra ela continuar na sua asa de frangote!
  - Asa de frangote? Quem você pensa que é?
  - , senhor macho!
  - Você vai se arrepender.
  Sai correndo e fui pra casa, quem ela pensa que é pra me tratar desta forma?


  No dia seguinte, no colégio, e estavam estranhos sem conversar nem nada, e eu estava, até aflito, porque não tinha dinheiro pra pagar o traficante/professor de inglês.
   e faziam um Dirty talk, e conversavam animadamente sobre faculdade, eu e nem trocamos olhares, quer dizer eu olhei. Olhei pra bunda dela, pros peitos, pros olhos dela, mas ela não me olhou, ou pelo menos eu nem vi.
  Hoje eu daria um jeito nessa menininha e faria sair de dentro dela o melhor orgasmo da vida dela, pra ela ficar calda e retirar o que falou sobre asa de frangote.
  O sinal da primeira aula tocou e lá fui eu, aula de bioquímica.


  A peguei no colo e a prensei contra a parede do banheiro feminino, a beijando ferozmente. Ela correspondeu, na verdade, óbvio que ela correspondeu.
  Suas pernas se entrelaçaram na minha cintura e suas mãos foram parar no meu pescoço. Meu coração acelerou e meu pau ficou mais duro, se é que é possível.
  - , mais, mais! - Respondeu Shanna, uma caloura do primeiro, ano assim que a penetrei.
   não poderia saber disso afinal, eu queria ela perto de mim, eu queria ela junto comigo o tempo todo e não prestei atenção e nenhuma das últimas quatro aulas antes do recreio só pensando em como eu a queria comigo, na verdade, eu pensava nisso faz uns três meses.
  Ouvi o barulho da porta aberta e larguei Shanna na hora que vi quem era.
  Merda, era a .
  - Nossa, achou outra rápido.
  - , espera! - A mesma já estava fora do banheiro e eu a segui:
   parou ao ouvir minha frase e voltou andando calmamente olhando para o chão lindamente encerado.
  Que caralho, as coisas não deviam estar andando desta forma, era hoje que eu iria conversar com sobre nossos últimos meses, eu só precisava de uma distração pra pensar mais claramente.
  Assim que ela parou na minha frente me olhou no olhos mostrando seus olhos castanhos vermelhos e com lágrimas e levantou a mão me dando um tapa na cara.
  - É exaustivo pra cacete amar você .

Capítulo 5 -

   P.O.V.
  Acordei de manhã na cama de , a coitada estava tão devastada sobre o que aconteceu entre ela e que dormi aqui pra garantir seu estado mental o melhor possível.
  Na mesma noite em que chamei pra ir pra balada/bar encontrar a gente, ela disse que eu queria roubar ele dela, estava drogada óbvio, logo a desculpei, afinal, somos melhores amigas e eu amo muito a , mesmo assim, soube da grande paixão de sobre mim, que todos tinham reparado, menos eu.
  Eu estava bem com , digo, bem dentro do possível, mas espero que tudo ficasse melhor, digo, melhor dentro do possível também.
  - ? - A sacudi e ela nem se mexeu.
  - Hm? - A mesma resmungou.
  - , acorda.
  - To quase lá - Sorri com isso. - Bom dia - A mesma abriu os olhos e vi suas pupilas pretas dilatadas, mas seus olhos verdes-rubis lindos. - Dormiu bem?
  - Bem, e você?
  - Naquelas, sonhei com de novo.
  - , é estranho, vocês nem se falavam e desde a festa em que perdemos a maconha toda, começaram a se aproximar e agora você está apaixonada por ele?
  - Pois é estranho pra caralho, só que desde que a festa passou, ele também tem me tratado melhor, será que o problema é comigo?
  - Não, acho que o problema é comigo.
  - Como assim?
  - Afinal, ele é apaixonado por mim há muito tempo.
  - Não fala merda, - se sentou e me encarou. - A verdade, é que eu acho que não tenho sido uma boa amiga, acho que devo mais a ele.
  - Como assim?
  - Acho que eu devo ajuda-lo com o traficante.
  - Como?
  - Bom, vai ter a feira da escola pra arrecadarmos dinheiro pra irmos viajar, não é?
  - Sim.
  - Posso roubar o dinheiro.
  - Ou podemos vender algo lá por conta própria.
  - Mas aí qual vai ser a graça ?
  - Tem razão, acho que a graça vai ser o cara que você ama te vendo fazer algo honesto. – Sorrimos. - Vamos vender as coisas hoje. - Me levantei e me tranquei no banheiro.
  Depois de tomar um banho e me vestir, encontrei já pronta pegando algumas caixas no porão, as coisas eram do pai dela e tenho certeza que ele não usa mais.
  - O que vamos vender, ?
  - Vibradores - Ela respondeu natural e rimos.


  - Vibradores! Vibradores!! - gritava pras pessoas que passavam em frente a sua barraca.
  - , desse jeito não vai vender nada.
  - , o que você sabe sobre vender? - Me levantei e tomei o lugar de , um grupo de amigas passaram na frente da barraca.
  - Ei vocês - Chamei e ela olharam. - Vocês mesmas. - Sorri e vieram até mim. - São virgens?
  As sete concordaram.
  - Estão com medo de perder a virgindade com os namorados de vocês, comprem vibradores, eles vão até o útero, perderam a virgindade e terão prazer ao mesmo tempo. - Sorri e elas se entreolharam.
  Logo estenderam notas de 20 libras e compraram mais do que realmente precisavam, vendemos quase todos e sobraram três.
  - Nossa, me surpreendeu - Sorriu .
  - Bom, o que posso dizer? – Sorrimos.
  - Bom, de acordo com o dinheiro conseguimos 1.000 libras, isso é o dobro do dinheiro que precisamos para pagar o traficante do e fazer ele continuar com testículos.
  - Viva! – Sorri. – Nossa, já são 19:00 Horas, tenho que ir!
  - Ah, , leve um vibrador como pagamento, obrigada mesmo.
  - Magina - Coloquei o vibrador na boca e fiz um boquete nele, âmbar rimos. - Tchau, amo você.
  - Também.


  - Mãe, cheguei! – Gritei, mas a casa estava apagada.
  Querida, fui com Malcon até o escritório do advogado dele, quero que esse divórcio saia logo.
  Beijos, mamãe

  Li o bilhete na bancada da cozinha e peguei um pouco de água subindo as escadas e entrando no meu quarto, 15 minutos depois ouvi alguém chamar meu nome.
  Abri a janela e vi .
  - Oh, como és lindos seus olhos ao luar...
  - , que caralho é esse, você não é romântico nem quando chutam seu cu.
  - , eu só quero transar vai. - Ele me olhou vencido.
  - Vai pra porta da frente.
  Quando a abri já estava sem calça e camisa, sorri com isso e abaixei minha saia, ele invadiu minha casa me beijando ferozmente e com a mão já dentro da minha blusa agarrando meu seio esquerdo.
  Subimos as escadas, minhas pernas estavam em volta de sua cintura facilitando o ato de subir as escadas e pude sentir sua ereção já na minha entrada.
   me jogou na cama e tirou sua cueca, tirei minha calçinha e ele me penetrou.   Fazendo movimentos rápidos ambos gememos e logo chegamos ao ápice.
  - Ok - Ele respondeu e se levantou.
  - Espera, aonde vai? - Ele vestiu a cueca e abriu a porta.
  - Embora, por quê?
  - Como assim embora? Você acha que pode vir aqui, transar comigo e ir embora como se nada tivéssemos acontecendo?
  - Ah... Sim. - O mesmo respondeu e desceu as escadas eu o segui e o parei no meio do caminho até a porta.
  - Sou sua namorada, não sua prostituta! – Respondi. - Quer saber? - Abri a porta. – Vaza.
  - , espera! Eu te amo!
  Bati a porta na cara dele e fui pro quarto, como ele podia ser tão idiota? Nossa como eu o odeio!
  Liguei para , mas ela não atendeu, talvez estivesse falando com sobre o dinheiro do traficante, o que é algo importante.

e

   P.O.V.
  Acordei de manhã e me arrumei, camisa listada de preto e branco, uma jeans com suspensórios e uma echarpe vermelho, arrumei meus cabelos loiro e me olhei no espelho enquanto caçava meus tênis branco vans e sai de casa, mais um dia de escola.
  Enquanto pegava o metrô me lembrei de como estava devastado ontem quando me contou sobre o que houve entre ele e , afinal, a garota falou que amava ele, e ele só destruiu seu coração.
  Também preciso pensar em resolver o problema do traficante do e em como ele pode reconquistar .
  - Olha lá, , meu amigo! - sorriu e andou até mim. - Preciso da sua ajuda.
  - Pode falar – Sorri.
  - Eu e brigamos, como você é o gay do grupo, podia derreter o coração dela com essa sua essência super hiper gay e fazê-la me desculpar.
  - Eu vou ignorar o insulto e ver o que eu posso fazer.
  - Valeu cara.
  Bom, pelo visto, agora também tinha outro problema pra resolver, e .   Vi sentado em um banco do pátio desenhando e fui até ele.
  - Fala Obama! - Sorri.
  Eu o chamava de Obama porque ele é americano e em Bristol, que fica na Inglaterra, ainda é rainha e rei.
  - Fala, seu loiro azedo - Sorriu e me abraçou. - Fiz um desenho nosso.
  - Ficou foda, cara.
  - Valeu, sabe... Eu tenho uns baseados em casa, o que acha de irmos lá hoje? Chama o pessoal.
  - Ih, acho que não vai rolar.
  - Por quê?
  - e estão e momento de ódio, esta puta com , machucou os sentimentos de , acho que todos juntos em um ambiente pode acontecer de pegar fogo.
  - Ou nós podemos resolver os problemas antes que eles cresçam e peguem fogo!
  - Boa, tipo?
  - Convidamos todos lá pra minha casa, meus pais viajaram, como eu tenho 5 kilos de maconha, vamos precisar acabar com tudo, mas antes, vamos jugar um jogo.
  - Qual jogo?
  - Não sei, vou pensar e depois te aviso, só convida o pessoal, ok?
  - Ta ok. - O sinal tocou. - Tenho que ir. – Sorri. - Boa aula.
  Me direcionei para a aula de artes dramática, onde eu e iríamos fazer uma peça de teatro extremamente fácil chamada Romeo e Julieta, vou falar com logo nessa aula.
  - ? - Perguntei e a mesma se virou.
  - Ah, , que adorável. - Sorriu e me cumprimentou normalmente. - Tudo bem?
  - To sim e você?
  - Melhorando, te contei que consegui o dinheiro do traficante pra ajudar o ?
  - Nossa, sério? Como?
  - Vendendo vibradores. - Rimos disso. - Espero que ele me desculpe.
  - Te desculpe...?
  - Bom, eu cheguei à conclusão que não é culpa de amá-la, nem culpa dele, mas sim minha, e talvez com isso, ele me desculpe!
  - , seja o que estiver acontecendo, é entre vocês.
  - Você sabe o que está acontecendo. - Ela respondeu brava.
  - Ok, eu sei, mas mesmo que isso esteja acontecendo, não é culpa sua, talvez ele ame as duas, você e , só não sabe qual o ama mais.
  - Ah, isso é exaustivo pra cacete, amar é exaustivo pra cacete. - Ela comentou.
  - Olha, pra esquecer isso, por que não vai hoje comigo na casa do ? Ele comprou Maconha e cocaína.
  - O vai?
  - Vai.
  - Então eu vou - Sorriu e se retirou da sala, nunca assistia às aulas quando não eram de seus interesses.
  Mais tarde, fui pra aula de Química com . Quando ela me viu sorriu e acenou, fui até ela.
  - Hoje à noite, casa do , cocaína e maconha!
  - Ok, o vai?
  - Óbvio que não. – Respondi. - Quem você pensa que eu sou?
  - Tem razão, nos vemos depois. - Sorriu e fui até outra bancada onde seu parceiro de laboratório estava e eu me juntei a minha parceira, .
  - ?
  - , oi. - Sorriu e me cumprimentou. - Sobre o que falava com ?
  - Vale pra você também, festa na casa do , ele conseguiu muitas drogas.
  - Eu vou, mas não vai, né?
  - Óbvio que não – Sorri.
  Durante a aula mandei uma mensagem para , e :
  Ajudando os problemáticos, apareçam na casa do as 10:00 da noite ele tem drogas e eu tenho as suas garotas
  

  E depois mandei outra mensagem pro .
  Pronto, convidei a galera, acho que vai ser bem dramático.


  - ! - Gritei quando entrei na casa com as meninas. – Chegamos!
  - Oi - O mesmo já estava doidão. - Sirvam-se e vejam os 7 pecados captais acontecerem debaixo dos seus narizes.
  - Ah... Não.
  - Lollian, deixe acontecer - respondeu e cheirou uma carreirinha acompanhada de .
  - O máximo que faço vai ser fumar maconha.
  - Você acha que eu não sei? - Olhei sério. - Tem razão, eu não sei, sempre fez pra mim.
  - Ah, eu posso fazer pra você enquanto isso, senta ai e vamos conversar - Ela se sentou em um sofá verde ao meu lado.
  - Pode falar.
  - O que houve entre você e o ?
  - Ah, isso não.
  - Me conta flor – Sorri.
  - Ele é muito machista, acha que eu sou a vadia dele.
  - Mas o sexo era bom?
  - O sexo é bom, porque eu amo ele, e ele sabe, isso fudeu tudo porque ele não sente o mesmo.
  - Como saber se o que amamos nos ama se o ato de amar não é amável?
  - Quem falou isso?
  - Eu, mas pense muito nisso , porque, você não sabe se ele te ama.- Entreguei seu baseado e me afastei deixando ela com um olhar pensativo e me dirigi a .
  - !
  - OIIIIIIIIIII MAXXIEEEEE! - Sorriu pra mim.
  - Nossa desse jeito, se você cheirar mais, vai ficar cheirando mal.
  - Há, Há, Há- A mesma riu sem graça - Ridículo, mas obrigada, era disso que eu precisava pra esquecer do idiota do .
  - Ahn, sobre isso, eu... Não acho que seja culpa dele.
  - Óbvio que não acha, ele veio falar com você, não é? Pra pedir ajuda, porque ele não sabe resolver os problemas sozinho.
  - Bom, eu...
  Fui cortado pela porta da casa de se abrindo e , e chegando e parando seus olhares nas garotas.
  - Que porra é essa? - perguntou se levantando e concordou.
  Merda.

Capítulo 6 - Effy

  Effy P.O.V.
  Acordei na cama de alguém que eu não sei quem, minha cabeça doía e eu me sentia desnivelada, tonta, e com vontade de vomitar, e assim fiz, acabei correndo pro banheiro e vomitando tudo, nojento, mas melhorei, coloquei minhas roupas novamente e vi um garoto da minha idade ainda dormindo na cama, otário.
  Desci as escadas e reparei que estava em uma casa de balada, e aquilo não era uma cama, era um lounge quase vazio. Que nojento, fiz sexo em publico e vomitei em uma privada publica, até pra mim isso é baixo.
  Quando cheguei no térreo pessoas pulavam desesperadamente no ritmo da musica o que foi pra mim, péssimo, porque algumas pessoas caíram em cima de mim e foi difícil pra levantar depois.
  Na balada estava escuro e com Skrillex tocando muito, mas MUITO alto, eu amo Skrillex, mas agora, que estava prestes a vomitar de novo, não estava tão legal assim.
  De longe, vi sentada em uma cadeira ao lado da mesa de bebida com uma garrafa de vodka na mão.
  - ? - Perguntei e a mesma sorriu pra mim.
  - Effy, oi.
  - Oi, está bêbada?
  - Óbvio, quando quebram o seu coração é isso que acontece! Quando sua melhor amiga te trai, é isso o que acontecer!
  - Ei, calma, o que houve?
  - e seu irmão terminaram.
  - Eu sei disso.
  - E o é apaixonada por , os dois devem estar transando no banheiro agora, só que eu amo o e sabe disso.
  - Oh, bom... Sinto muito.
  - Não sinta. - A mesma sorriu. - Você tem só 15 anos, esta nova, mas muitas coisas vão te aparecer pra vida, se prepare.
  - Ok...
  Duas coisas necessárias.
  1ª: bêbada é igual à reencarnação do Bob Marley, o profeta, só que pior.
  2ª: , , e estão no famoso triangulo amoroso, e vai ser difícil sair dele.
  Andei mais a frente à procura de Freddie, meu namorado e o amor da minha vida quando vi do outro lado do salão, só que chorando ao invés de bebendo.
  - ?
  - Effy! Oi! - Ela tentou cobrir os olhos, mas vi as lágrimas de longe.
  - O que houve? - Perguntei de saco cheio desse draminha adolescente dos amigos do meu irmão e bufei.
  - Você não quer saber.
  - Tem razão, não quero, preciso achar Freddie e vazar daqui.
  E quando lembrei dele novamente, a culpa me invadiu, porque afinal... Eu acordei ao lado de alguém agora e... Não era ele.
  - Ok, eu talvez precise trocar uma ideia com você, me fala sobre o seu problema?
  - Estou apaixonada por um cara que não me quer.
  - Como você sabe que não te quer?
  - Como você sabe que é ?
  - - Respondi e a mesma assentiu.
  - Bom, ele é machista, e adora sexo sem compromisso, a errada nisso tudo sou eu.
  - Você devia falar com ele, porque ele não tem todo o tempo do mundo. - Me levantei: - Traí meu namorado.
  - Como assim todo o tempo do mundo?
  - Só te digo, NÃO DÊ TEMPO AO TEMPO - Sai andando.
  Eu precisava resolver isso, se meu relacionamento tinha ido por água a baixo, talvez tenha, mas agora, eu vou ser altruísta e tentar resolver essa merda que os idiotas não conseguem.


  Acordar de ressaca é horrível, mas se tem algo que aprendi com , é tomar muita água depois, e óbvio muita aspirina.
  Levantei tomei água e o remédio e fui até a sacada pra fumar um pouco e pensar em como resolver a merda do pessoal.
  Me vesti e saí de casa assim que cheguei a uma conclusão boa e correta.
  Primeiro eu vou resolver o problema de e , falando com o gay antes. Bati três vezes na porta e a Sra. atendeu sorridente:
  - Oh, bom dia Effy.
  - Olá Sra. , está?
  - está no quarto dele, pode entrar e acordá-lo.
  Subi as escadas e entrei o mesmo se masturbava enquanto lia uma playboy; ao me ver, levou um susto e jogou a revista fora tampando seu pênis.
  - Effy!
  - Ora, por que fazer isso se tem duas garotas atrás de você?
  - Duas?
  - Sim, uma te ama, e a outra está desesperada e com baixa autoestima.
  - Ah, você quer dizer e ?
  - Óbvio, está devastada, ela te ama e você está transando com , que na real, só quer te usar, porque ela ainda ama e os dois vão voltar. Você devia falar com ela. Bristol está sempre aqui para alguém, mas quando alguém não quer estar em Bristol, Bristol sai do mapa.
  - O que quer dizer? - Sai do quarto e o mesmo não me seguiu.


  Bati três vezes na porta da casa de e a mesma atendeu:
  - Effy, oi!
  - Oi. - Respondi já entrando. - Soube de você e .
  - Eu sei que ele é seu irmão, mas ele não presta.
  - Essa pode ser a sua opinião, mas meu irmão é incrível, só você não vê.
  - Como?
  - ama você, pode não demonstrar, mas ama, ele só não é romântico, e usa muito do humor negro, mas seus sentimentos por você nunca mudaram, ele está péssimo pelo término e chora o tempo todo.
  - Sério?
  - Sim, devia falar com ele.
  Saí da casa de e me dirigi a casa de , o citado estava com os dias contados, era melhor passa-los juntos do que separado.
  Bati três vezes e o mesmo me atendeu.
  - Você não é a...
  - Irmã de ? Sou, mas vim aqui pra falar sério com você.
  - Ah, pode entrar. - Respondeu me dando espaço pra passar. – Fala.
  - me contou sobre seu aneurisma cerebral, e sobre seu amor secreto por .
  - Ah, legal, ainda bem que ele não te conta nada, né?
  - Há. Há. Há. Não teve graça, estou falando sério, a morreria por você, ela não sabe da sua doença, na verdade só e eu sabemos da sua doença, e é por isso que você devia ficar com a garota que ama antes de morrer, porque ela te ama também e está triste.
  - Seu relacionamento com Freddie acabou, né?
  - Sim.
  Respondi e vi que ele entendeu o motivo de tudo isso porque... Ele também age desta forma.
  - Vou fazer tudo que posso pra reconquistá-la.
  - É o mínimo, seu cagão. - Falei saindo de sua casa e indo até o beco onde falaria com Freddie, certeza que vou apanhar.

Capítulo 7 - Everyone

   acordou de manhã com a luz na janela queimando suas pálpebras, estranho, pois é raro sol em Bristol, mas ainda assim se levantou e decidiu que hoje iria falar com , se vestiu e saiu de casa sem falar com sua mãe.
  Bateu três vezes na porta da casa de e uma ansiedade lhe invadiu por completo, estava feliz de fato.
  - Pois não? Ah, olá!
  - Anthea, oi, está?
  - Está sim, na cozinha entre, por favor.
   adentrou a cozinha e viu sentado comendo um sanduiche sua beleza de fato era de outro mundo, cabelo moreno e um sorriso cativante, senso de humor e charme ele tinha de sobra, mesmo sabendo que ele, talvez não prestasse, ele mexia com ela de uma forma diferente de qualquer outro homem.
  - ? - O mesmo se levantou. – Oi.
  - Oi, precisamos conversar.
  - Concordo. O que acha de subirmos?
  - Ótimo.
   subiu atrás de e hesitou em pegar na sua mão, como faziam quando andavam juntos, achou melhor deixar quieto e entrou no quarto de logo depois dele, que fechou a porta e se virou, vendo sentada em sua cama.
  - Me desculpe, naquela noite eu fui um idiota... - sem deixar ele terminar o beijou cuidadosamente.
  - Quero saber o que sente por mim.
  - Como? – Sussurrou.
  - Fale que me ama como se dependesse da sua vida.
  - , se eu falasse que te amo como se dependesse da minha vida seria pouco. - A mesma olhou fundo nos olhos do rapaz e sorriu. - Porque esse tempo separado me provou o quanto eu preciso de você o quanto eu te quero, o quanto eu te... Amo. - sorriu com os olhos cheios de lágrimas. - Eu te amo muito.
  - Eu também , também te amo muito .


   se levantou decidido em se declarar pra , ele precisada de seus cabelos morenos em cima do seu peito, nada musculoso, após uma hora de sexo, não, muito melhor, após de uma hora fazendo amor.
  Bateu a porta de casa e correu pela rua, assim que chegou à casa de bateu 6, 7, 8 até inúmeras vezes na porta e o pai dela atenderam.
  - Senhor, está?
  - Não, ela foi pro aeroporto, esta se mudando para Nova York, falou que tudo lembra um tal de e... - Sem deixar o senhor terminar correu para o aeroporto.
  Sua vida dependia disso o que ele mais queria era isso, poder estar com , poder beijá-la e agarrá-la, mas antes ele precisaria impedi-la de mudar de continente.
   correu tanto que achou ter perdido as pernas no meio do caminho, mas chegou ao aeroporto intacto. Quando adentrou ouviu a voz da mulher no alto falante:
  Voo 1245 para Nova York, embarque imediato.
   correu até a mesa onde a mulher usou o microfone para anunciar a chamada do voo e o ligou:
   Andrews! Andrew! Eu te amo, eu te quero eu preciso de você e eu amo você, porra!
  - Idiota, hoje não é dia dos namorados! - A moça reclamou e achou melhor desistir, não tinha ido até o balcão em nenhum dos 10 minutos seguintes e quando estava saindo do aeroporto se deparou com A garota; era , o amor de sua vida, ali, com saia comprida se esvoaçando devido ao vento, uma regata laranja que combina com a saia justa em seu corpo extremamente magro.
  - Eu também te amo. - A mesma falou e correu em direção a a levantando e a girando. Após juntarem seus narizes e testas se beijaram apaixonadamente.
  - Não vai embora.
  - Fala que me ama mais que a ela.
  - Eu te amo mais que a . Eu não amo ela, amo você.


   estava há horas na porta da casa de decidindo de batia ou não, na verdade ela sabia, iria bater na porta, só queria saber quando, e na sua mente também martelava a frase de Effy.
  Quando ela finalmente estava aproximando sua mão na porta, abriu a porta e a viu, logo sorriu.
  - .
  - . Precisamos conversar sobre tudo.
  - Claro, entra. - Respondeu o mesmo dando espaço pra garota entrar.
  A casa, por ser muito simples, tinha um sofá de dois, muito pequeno e apertado, sentou lá e ao seu lado, pegou em suas mãos e disse:
  - , eu nunca disse que não te amo.
  - Também não falou que me ama.
  - Mas eu amo, só que sou muito machista e meu ego não estava deixando. - se aproximou de vagar e a beijou: - Eu te amo mais que uma droga. - Sussurrou e a beijou novamente, mas parou do nada.
  - ?
  - - O mesmo falou seco. – Hospital.
  - Como?
  Suas mãos trêmulas apontaram pra geladeira onde estava o número da emergência.
  - Liga!
  Assustada e sem entender, ela se levantou pegou o telefone fixo e discou o número da geladeira.
  - Assistência médica, pois não?
  - Meu amigo, não, meu namorado, ele está estranho, ele... Eu não sei, socorro!
  - Me passe o endereço e mandarei uma ambulância o mais rápido possível!
  Assim que passou o endereço voltou para a sala e viu deitado de cara no sofá.
  - ? !- A mesma perguntou e gritou desesperada, correu até o sofá e o sacudiu, mas , não respondeu, ele não respirava, ele... Tinha morrido.


   e adentraram o hospital e viram e , de mãos dadas. , , cochichando um pro outro e sentada no chão em prantos, as meninas choravam e também, o que foi de grande espanto para os dois.
  - Eles chegaram - anunciou.
  - O que houve? - Perguntou e levantou:
  - Ele... Ele tinha aneurisma cerebral e não contou pra ninguém.
  - Na verdade eu... Eu sabia. - respondeu baixo.
  - Você o quê?
  - Ele me falou, na verdade achei os remédios que ele estava tomando e ele teve de explicar, mas ele não me falaria se eu não tivesse visto.
  - E escolheu não contar nada pra ninguém?
  - Se ele nem ia contar pra mim, e pelo visto não contou pra vocês, é porque ele não queria que soubessem! - respondeu a . - Eu estou péssimo, mas...
  - Não tem, mas...
  - , tente entendê-lo, ele não tem culpa.
  - , cala a boca! Você e , o casal perfeito, populares, tem tudo o que querem, não precisam sofrer pra nada.
  - , não é assim! - respondeu tentando defender os melhores amigos.
  - Vocês também, o melhor amigo fiel, que é apaixonado pela namorada do melhor amigo e só no final consegue ficar com que ama; a pequena problemática com distúrbios alimentares, a coitadinha da ! - gritou e saiu correndo.
  - Ela só esta triste, vai passar, vamos esperar liberarem o corpo e fazermos o enterro, certo? - perguntou e todos concordaram.
  - Daqui a pouco ela volta e vai pedir desculpas, é a . - completou e se sentou ao lado dos amigos, para passarem pelo luto juntos.


  Todos estavam em volta da sepultura de , ele não tinha pais, logo era muito sozinho e o que mais prezava era os amigos e seu amor, muito bem escondido, pela linda .
  Na sua sepultura estava:
  
  Amigo, Filho, Irmão e Namorado.
  Descanse em paz

  Fizeram uma figueira e se sentaram em volta, um ao lado do outro.
  - Faculdade - comentou.
  - Pois é, meus resultados chegam hoje. - disse.
  - Você se inscreveu pra uma faculdade e não nos falou? - perguntou.
  - Eu acho que todos se inscreveram para faculdade e não falou nada pra ninguém. - disse rindo. Todos concordaram.
  - Devíamos ler nossos resultados aqui e agora para podermos compartilhar com o que ele não vai poder presenciar.
  - Será que posso me juntar a vocês?
  - Claro, - sorriram e abriram um espaço na roda pra linda , que agora estava pior que todos, e acendeu seu baseado abrindo uma cerveja, assim como todos os outros também tinham feito.
  - Bom, eu trouxe o resultado da minha faculdade - Sorriu sapeca. - Vamos ler?
  - Eu trouxe o saco. - disse e se soltou de .
  Cada um colocou sua carta de faculdade fechada dentro do saco, sacudiu e pegou uma.
  - ! - Leu alto.
  Era uma tradição, estavam pretendendo fazer esta mistura de cartas pra poderem interagir melhor com o futuro de cada um, como se fosse um sorteio, mas com certeza, você não leria a sua carta.
  - Você se inscreveu para Oxford em Londres. - o olhou surpresa. - Você passou em todas as matérias com A!
  - Perfeito, vou pra faculdade! - riu e todos bateram palmas.
  O saco rodou e foi a vez de .
  - se inscreveu em... - Ela aproximou a carta da fogueira para ler melhor. - FANY! Faculdade de Artes dramáticas de Nova York! - abriu delicadamente a carta e leu: - Passou em todas com A, mas em química com B, você foi aceito mesmo assim! - todos bateram palmas.
  O saco rodou e foi a vez de pegar uma carta.
  - ! - sorriu e olhou ao lado, a garota estava com a cabeça deitada em seu ombro. - Também se inscreveu para Oxford.
  Agora era a hora, sabia que não tinha passado e que teria de tentar outra faculdade, mas seria longe de , e ela não queria isso.
  - Você... Não entrou. - ele respondeu e logo encheu os olhos de lágrimas. - Brincadeira você passou, tudo com A.
  - seu filho de uma... Anthea! - riram e a menina bateu em seu ombro fraco.
  - Teremos um futuro juntos! - Sorriu e deu um selinho na garota.
  O saco rodou e foi a vez de que pegou a carta de .
  - , você se inscreveu para... Yale. - Sorriu e abriu a carta. - Ah... Você não passou, sinto muito . - olhou fundo nos olhos castanhos e que estava ao lado do o consolou.
  - Tudo bem, eu tento outra faculdade, talvez eu tente essa outro ano, quem sabe.
  A sacola rodou e pegou uma carta.
  - Andrews! - Ela a abriu. - Você se inscreveu para Harvard, nossa! Você passou! Tudo com A!
   a parabenizou com um beijão, mas o fato de sua namorada ter entrado em uma faculdade tão difícil o assustou, afinal, ele tinha se inscrito em Oxford.
  A sacola rodou e foi a vez de que pegou uma carta bem grossa.
  - ! - levantou o olhar choroso da fogueira e fitou ao seu lado. - Você se inscreveu para a FaL! Uau! Faculdade Artística de Londres. - O mesmo abriu a carta. - Passou com 10 em tudo!
  Respondeu entregando a carta e junto o saco onde ela pegou uma carta fina.
  - ! – Sorriu. - Se inscreveu para Oxford. - Naquele momento, não queria ter entrado, queria ir para os Estados Unidos com pra terem um futuro juntos. - Você passou em tudo com A!
  E naquele momento, seu mundo e o de tinha caído, ele teria de ficar, e ela teria de ir, infelizmente, teriam de se despedir.
  - As últimas palavras dele foram eu te amo mais do que qualquer droga. - Lágrimas invadiram os olhos de descendo pelas bochechas.
  - Ele amava todos, mas você ele amava mais do que ele amava drogas. - respondeu.
  - Lembro-me de quando o conheci pela primeira vez, ele me vendeu maconha misturado com heroína e passei mal, depois eu fui tirar satisfações e ele falou um simples foda-se.
  - Ele falava foda-se pra tudo o que era complicado ou pra tudo que ele não ligava. - respondeu.
  - Levantem-se. - falou e todos se levantaram.
   apagou seu cigarro de maconha na sepultura e todos fizeram o mesmo.
  - Um foda-se pelo . - Falou e estendeu a garrafa de cerveja, todos fizeram o mesmo.   - FODA-SE! - Todos gritaram.

Fim.



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