Sekai ni Hitotsu Dake no Hana
Escrito por Annelise Stengel | Revisado por Pepper
A única flor no mundo
- Eu não quero.
- Mas ...
- Já disse que não.
- Você tem certeza? Já faz dois anos. Dois anos, .
Eu neguei mais uma vez com minha cabeça. soltou um suspiro e recostou-se à cadeira, largando os ingressos na mesa. Parece que ela finalmente desistiu. De novo.
Virei a página da revista que estava lendo, satisfeita com o fim da conversa, e lá estava ele, o motivo pelo qual eu a comprara. Sorri instantaneamente e vi através da minha visão periférica rolar os olhos. Coloquei meu dedo por cima do rosto dele suavemente e encarei seus olhos castanhos. Aquele photoshoot estava maravilhoso.
.
Do NEWS.
A razão de eu ter comprado aquela revista, e diversos CDs, e de sorrir quase diariamente.
.
Meu namorado.
Não, isso não é uma invenção da minha mente doentia. Ele é realmente meu namorado, apesar de soar inacreditável. E o fato de eu ser uma das fãs dele apenas deixa tudo muito mais fantasioso.
O começo de nós é meio borrado para mim. Quando o conheci foi em tanto êxtase que boa parte das memórias estão borradas e incertas. E depois quando começamos a nos encontrar frequentemente pareceu... natural. Eu superei aos poucos meu lado fangirl (aos poucos, não completamente) e então estamos nessa.
Por dois anos.
- ... - chamou, e pelo tom de voz dela eu já imaginava o que ela ia dizer.
- Eu não quero mais falar sobre isso, .
- Mas ele te deu os ingressos! De graça! Nos melhores lugares! Não posso me conformar em você não ir ! - ela choramingou, apontando os pedacinhos de papel na frente dela. Olhei-os por poucos segundos.
- Já disse que não quero.
- Você é ridícula. - ela bufou, rolando os olhos de novo e se recostando na cadeira, enquanto eu passava a olhar a foto dos outros membros na revista.
Sem que ela percebesse, voltei meu olhar rapidamente para os ingressos. havia me enviado eles dois dias atrás. Apenas hoje, quando encontrei , tive chance de tentar me livrar deles. Falei para ela ir com alguém que quisesse ou que vendesse. E então ela estava me bronqueando e tentando me convencer a ir.
De novo.
Há dois anos que passo por situações parecidas. Eu ainda não entendo por que se dá ao trabalho de arranjar ingressos para mim. Eu sempre acabo achando uma forma de não ir nos shows.
A verdade é que cada vez que ele me entrega os ingressos eu morro de vontade de chorar e abraçá-lo de alegria. Tenho vontade de ir para o lugar do show e acampar na fila até que o dia chegue e ele comece. Tenho vontade de comprar todos os goodies e tudo que existe como sempre sonhei em fazer.
Mas eu nunca fiz. Nem antes, nem depois de conhecer , apesar dos ingressos que ele me dava. Eu não sou tonta nem nada. Apesar de todo mundo que me conhecer achar isso. É só uma questão de... como posso explicar? Autopreservação. Talvez essa não seja bem a palavra.
Vejamos. Há dois anos que namoro , mas a ficha não caiu totalmente para mim. Às vezes eu me pego imaginando como a vida deu essa reviravolta ridiculamente maravilhosa, e se em um segundo ela não vai trupicar de novo e fazer tudo voltar a um caos. Então, me imaginar no meio de um monte de fãs dele, gritando o nome dele como qualquer uma delas, e ser apenas um rosto na multidão que ele enxerga...
Eu não sei se conseguiria suportar isso.
Eu amo que ele faça parte do NEWS e eu amo ver os shows em vídeos ou acompanhar tudo. Afinal, o do NEWS foi o que eu me apaixonei, a princípio. Sua outra face, seu lado "normal", eu só vim a conhecer depois e eu amava tanto quanto. Mas não podia pedir para que ele separasse essa parte ou deixasse de ser aquele que roubou meu coração. Isso era impossível. Não seria louca a esse ponto.
Então decidi que iria apenas evitar a tortura de me ver jogada de novo à mera plateia e ser uma zé-ninguém. Eu sabia que não era, mas dentro de mim eu continuava me sentindo assim.
É claro que eu não confessava essas coisas pra ninguém. Era só paranoia minha e iam me chamar (mais do que já chamam) de tonta. Minha resposta para pessoas insistentes como e o próprio era sempre a mesma, e tinha durado bem durante esses dois últimos anos.
Ciúmes.
É perfeitamente aceitável que eu não vá em shows do meu namorado apenas pelo fato de não querer suportar garotinhas gritando o nome dele e ter que me controlar para não socá-las. Pelo menos isso ele e minha amiga entendiam.
Olhei os ingressos mais uma vez e sorri, mais calma agora. Ia ser igual aos outros anos, e eu tinha certeza que depois veria o show em DVD e amaria tanto quanto se o tivesse visto ao vivo.
Meu celular apitou, me tirando de meus pensamentos, e tirei-o do bolso apenas para encarar a notificação de uma nova mensagem. Desbloqueei a tela com a imagem um personagem de anime que eu gostava e abri na conversa denominada "-chan", que estava em negrito.
"Acabei de sair do ensaio! Jantar? :-D"
Sorri. Apesar de estar tomando um café com , eu estava com fome. Não havia comido justamente na esperança que ele mandasse aquele tipo de mensagem. Claro que se ele não mandasse eu acabaria indo comprar algo pra comer, mas era sempre bom ter minhas previsões acertadas.
Claro!~ Curry na minha casa? Já tenho quase tudo pronto!
Mandei a oferta com meus lábios ainda moldados em um sorriso. Na verdade eu precisava comprar a maioria dos ingredientes, mas poderia fazer isso na volta para casa, se saísse agora. Ele me respondeu com emojis animados e sorridentes logo, então avisei que tinha que ir.
- Tudo bem. Mande oi para ele. Vou ver o que faço com os ingressos. - ela suspirou, puxando a carteira e deixando os ienes correspondentes à sua parte da conta em cima da mesa, ao lado dos meus. - Certeza que não quer ir?
- Sim. - repeti, rindo dessa vez. - Você realmente quer que eu saia matando algumas fãs por aí, não?
- Claro que não! - ela me acompanhou rindo, e levantou-se, pegando a bolsa. Saímos juntas. - Só acho que você deveria aproveitar um pouco do -kun que a conquistou. O do NEWS.
- Eu sei qual é o seu ponto. Mas estou bem assim. - dei ombros. Nos despedimos e como eu teria que fazer o caminho pelo supermercado, fomos em sentidos opostos.
Sabia que demoraria um pouco mais, mas me apressei mesmo assim para conseguir comprar tudo sem problemas. Sabia o que tinha em casa então foi bastante rápido. Fiz o caminho para casa com mais calma, pensando nos ingressos e no show. Eu realmente havia decidido não ir e estava bem com aquilo. Eu adorava apoiar o NEWS, mas não saberia controlar minha insegurança nem meu ciúmes no meio de tantas garotas.
Não é como se elas soubessem do nosso relacionamento. Eu provavelmente seria só uma fã por ali. Johnnys sempre mantinham tudo bem às escuras, já que era uma regra da empresa. "Vocês podem namorar, desde que ninguém fique sabendo". Era bastante complicado namorar um ídolo na verdade, mas não nego que havia suas vantagens também. No meu caso, acho que mesmo se não fosse um ídolo, talvez apenas um escritor ou algum vizinho, com a mesma personalidade, eu acabaria me apaixonando por ele também. Eu havia conhecido esse do NEWS e por ele ser um ídolo, abriu as portas para que eu conhecesse o que eu julgava ser o verdadeiro e que me conquistara por completo.
Cheguei em casa e corri para a cozinha, começando a preparar o curry. Em poucos minutos a campainha tocou e deixei as coisas de lado para abrir a porta, deparando-me com .
- Oi. - ele disse, um sorriso nos lábios e eu imediatamente sorri também, dando passagem para que ele entrasse.
- Oi! Já comecei a preparar. - avisei e fechei a porta quando ele já estava completamente dentro. Antes que pudesse me virar para voltar à cozinha e ao trabalho de fazer o curry, seus braços envolveram meu corpo e me mantiveram parada no lugar.
- Quanto tempo foi dessa vez? - ouvi sua voz perto do meu ouvido. Um sorriso fraco surgiu em meus lábios e levantei minhas mãos até conseguir alcançar as dele e envolvi-as também.
- Dezessete dias.
Dezessete dias que eu não o via. Apenas falava com ele por mensagens ou ligações rápidas quando havia tempo. Dezessete dias sem que ele sequer segurasse minha mão ou arrumasse meu cabelo bagunçado pelo vento.
- Não batemos o recorde ainda então. - ele disse com um riso. Concordei com a cabeça e o apertei um pouco mais.
- Senti saudades. - murmurei, e senti seus lábios em minha bochecha. Imediatamente expandi meu sorriso, sentindo seus braços se afastarem. Virei-me para ele e encontrei seus olhos sorrindo para mim.
- Eu também. - e se inclinou brevemente dessa vez para colar seus lábios nos meus em um selinho rápido. - E estou morrendo de fome!
- Você treinou bastante agora? - perguntei, puxando-o pela mão para que se sentasse na cozinha.
Enquanto eu preparava o jantar, ia me contando os acontecimentos do seu cotidiano, me falando sobre os membros e sobre as preparações para a turnê nova. Eu sabia que ele estava ansioso e um pouco nervoso, como sempre ficava. Mas enquanto conversava comigo, eu pude perceber a animação de estar voltando aos palcos em sua voz. Sorri junto, apenas ouvindo e fazendo poucos comentários.
O curry não demorou a ficar pronto, e o gohan foi feito rapidamente, e eu nos servi. Sentamos na mesa, lado a lado, e aproveitamos a presença um do outro e um jantar (modéstia à parte) gostoso. Depois que terminamos, deixei toda a louça na pia para ser lavada depois e fiquei no sofá ao lado de meu namorado.
Assim que me sentei, ele passou seus braços por mim novamente e me olhou com um sorriso pequeno.
- Qual vai ser sua desculpa dessa vez? - murmurou, arqueando as sobrancelhas. Olhei-o interrogativamente. - Para não ir no show. - ele rolou os olhos e eu senti minhas bochechas corarem.
- Ouvi no horóscopo que eu vou estar com ataques assassinos no dia, é melhor manter suas fãs salvas. - brinquei e ele novamente alargou o sorriso, me dando um peteleco leve na testa.
- Posso trocar o dia dos ingressos então. - ofereceu e eu neguei com a cabeça. - , são dois anos. - seu sorriso agora havia sumido e seu rosto me olhava com preocupação.
- Eu sei . - passei a mão de leve no cabelo dele, dando uma bagunçada, e suspirei. - Eu só... - deixei a frase sem completar, me afastando de seus braços, baixando os olhos e pensando como poderia falar aquilo para ele.
- Pra quê tanto ciúmes? Não é como se eu fosse te trocar por qualquer uma daquelas garotas. - ele resmungou, parecendo insatisfeito. Balancei minhas pernas, em silêncio. Já tínhamos passado por aquilo antes. Ele ia sair daqui chateado, como das outras vezes, mas depois de alguns dias tudo ficaria bem.
esticou sua mão e segurou a minha, me trazendo para perto dele novamente. Voltei a olhar seu rosto e vi que ele ainda queria algum tipo de resposta. Eu não sabia se queria abrir minha alma para ele, mostrar minhas inseguranças bobas e ficar exposta e frágil.
Mas era . O meu . O que se abria comigo e reclamava dos problemas da empresa, dos membros quando havia coisas erradas. Eu sabia que não conhecia inteiro, mas ele mostrara partes ruins de si mesmo para mim, às vezes só para mim, e nem por isso eu deixara de gostar dele. Por que não era tão fácil pensar que o oposto também seria possível? Se eu me mostrasse insegura, frágil, ele não ia acabar deixando de gostar de mim? Ou aquilo era outra de minhas paranoias?
Como se lesse minha mente, ele se aproximou e depositou um beijo carinhoso no canto de minha bochecha, sussurrando:
- Fale pra mim.
Arrepiada da cabeça até a ponta do dedo do pé, encolhi-me um pouco e encarei seus olhos castanhos. Mordi o lábio inferior e suspirei. Então era hora de falar.
- Não é bem ciúmes. - comecei. Cocei a ponta do nariz, tentando disfarçar meu embaraço. ainda me mantinha perto de si, prestando bastante atenção. - Quer dizer, é. Um pouco. Mas é mais... é mais uma coisa pessoal, minha. Não é que eu não queira te ver ao vivo e te apoiar nisso também! - apressei-me em dizer, para que ele não pensasse coisas erradas. - É só que... - hesitei. - É bobo. - choraminguei, escondendo o rosto nas mãos e ouvindo rir baixinho.
- Você está com vergonha de quê? Ou com medo de quê? - ouvi sua voz e fiquei em silêncio, encarando a escuridão provocada pelos meus olhos fechados.
- De voltar a ser só mais uma, de repente. - falei, finalmente, sem abrir meus olhos ou afastar as mãos de meu rosto. permaneceu parado, sem falar nada, por um tempo. Engoli em seco e senti meu rosto esquentar.
Sua mão quente então alcançou as minhas e afastou-as de meu rosto, e em poucos segundos estava me beijando como há tempos não me beijava. Completamente pega de surpresa, me vi deitada sobre o sofá com ele por cima de mim. Quando ele se afastou, me olhando com uma expressão indecifrável, eu podia sentir meu rosto queimando.
- Você é boba mesmo. - foram as palavras dele, e antes que eu pudesse fazer uma careta de choque, o sorriso que surgiu em seu rosto quase me fez perder o fôlego. - Dois anos e você ainda não sabe que você é você, e eu quero só você? - pelas suas bochechas coradas, imaginei que ele estava tão embaraçado em falar aquele tipo de coisa pra mim quanto eu para desabafar sobre meus sentimentos.
- Mas... - mordi meu lábio inferior. não me deixou nem tentar dizer algo.
- Sabe. - ele disse rapidamente. Sorriu. Apenas o olhei, esperando o que ele diria. - Seu livro favorito. Qual é?
- O Pequeno Príncipe. - disse, um pouco confusa com a mudança súbita da conversa.
sabia que esse era meu livro favorito porque um dos primeiros lugares que saímos juntos foi para Hakone, onde existe um museu d'O Pequeno Príncipe. E eu não pude esconder minha excitação ao estar ali. Quando começamos a sair, confessou que havia lido o livro depois para ter mais assunto comigo, mas nós nunca realmente falamos muito sobre ele ou algo do tipo.
- Sim. Acho que o melhor jeito de te explicar isso e tirar essa sua insegurança boba é usando ele. - ele disse, arrumando uma mecha do meu cabelo. - O Pequeno Príncipe tinha uma flor em seu planeta. E quando ele viu cinco mil outras flores igual à sua, que considerava especial por ser a única em seu planeta, sentiu-se transtornado. Sua flor já não era mais única.
- Sim. - concordei, identificando-me bastante com aquilo. Mas eu já quase começava a sorrir, porque eu sabia o que viria depois. Sendo meu livro favorito, eu o sabia de cor.
- Mas então, o que é dito pra ele depois? Foi a raposa, não é? - Ele cutucou minha bochecha e eu fiz um bico. Não acredito que ele ia me fazer falar aquilo.
- Que por causa do tempo que ele passara com a rosa dele, ela tinha se tornado especial para ele. Que apesar de haver cinco mil outras iguais a elas no jardim, foi o tempo que ele dedicou a ela que a fez ser importante. - respondi, murmurando, e sorriu largamente, depositando outro beijo carinhoso, dessa vez em minha testa.
- Sim. E ela virou uma flor única no mundo. Na verdade, em todo o universo. - seu sorriso me contagiou e eu me senti derrotada. Eu era apenas uma garota muito boba. - E você é a minha flor. A única flor do mundo pra mim. E mesmo que você esteja numa multidão de garotas gritando meu nome, eu vou saber quem é você e vou continuar te amando do mesmo jeito.
parou de falar, como se tivesse dito muito, e completamente vermelho agora escondeu o rosto na dobra do meu pescoço, já que ainda estava deitado em cima de mim. Ri de sua vergonha e abracei-o, me sentindo aliviada e bem.
- Venha no show, por favor. Eu quero te ver lá. - ouvi seu murmúrio próximo ao meu ouvido e mordi meu lábio inferior. - Quero cantar para você. Quero ver você sorrindo e cantando junto. Venha no show.
Suspirei. Eu não sabia se estava pronta. O que dissera foi lindo, e realmente me deu mais confiança. Mas na hora em que eu estaria sozinha ali, eu não sabia como me sentiria. Como eu demorei para responder, voltou a falar.
- Você sabe que os ingressos pra você são na frente do palco, certo? E que eu vou poder te ver praticamente o tempo todo que estiver ali? - ele se afastou de mim e olhou com um sorriso. - Eu não seria desprevinido a ponto de deixar minha namorada no meio de uma multidão de fãs em que eu não pudesse vê-la.
- É mesmo? - ri. - Você obviamente não iria querer que eu matasse muitas pessoas ao meu redor. - falei, e soltou um riso gostoso.
- Claro que não, decididamente prefiro manter meu olho em você e me certificar que está tudo bem com todos. - sua mão alcançou meu cabelo e o bagunçou todo, me fazendo soltar um "ya!" risonho.
Nos entreolhamos com sorrisos bobos nos nossos rostos e eu percebi o quanto gostava de ver assim, apenas rindo. Às vezes, quando estava comigo, ele tinha uma imagem completamente diferente da que exibia no NEWS. E eu amava aquilo. Era um que apenas eu tinha. Percebi que se eu tinha esse , e ele me dizia que não iria fugir, que era seguro eu ir em seu show porque eu era a única para ele, eu acreditaria nele e ficaria satisfeita por isso. Eu poderia então ver aquele por quem eu me apaixonara.
- Você vai então, né? - seu sorriso era fofo e tudo que pude fazer foi concordar com a cabeça. Ainda estava um pouco insegura porém, algo me incomodava lá no fundo. - Obrigado. Vai significar muito pra mim.
- Desculpe por ser tão boba e demorar tanto. - falei, passando a mão mais uma vez em seu cabelo.
- Desde que você vá e aproveite bastante, não tem problema nenhum. Às vezes só não estamos prontos para aceitar algumas coisas na nossa vida, e temos que esperar o tempo certo para permitir que certas coisas aconteçam. - ele disse sabiamente e eu sorri, concordando.
De repente, aquilo que me incomodava ficou claro na minha mente e eu o empurrei para longe por um tempo, para alcançar meu telefone. Ignorando seu olhar surpreso e confuso, disquei o número de rapidamente e assim que ela atendeu, eu disse:
- Me diga que você ainda não se livrou dos ingressos!
Fim
E esse fim foi uma droga, eu sei. Me desculpem por isso.
Ganhei o tema ciúmes e de cara não me dei bem com ele, então desenvolver e terminar essa fanfic foi um pouco de sufoco, apesar de estar escrevendo com NEWS, o que devia ser só alegria.
Espero que se alguém leu, tenha gostado (ao contrário de mim), apesar das coisas particulares que coloquei aí (como o livro favorito ser o Pequeno Príncipe. É que era toda a essência da história. E por sinal, o Museu no Japão realmente existe T-T).
Tentem levar como lição de vida sobre essa fanfic, sei lá, que tudo tem seu tempo para acontecer e às vezes simplesmente não estamos prontos para o que achávamos ou queríamos que acontecesse.
E é isso. Estou com sono. Byebye~
Anne