Saving Grace
Escrito por Eva Mohn | Revisado por Marii Luck
[Leia ouvindo essa música e coloque para repetir até que tenha acabado de ler a fanfic.]
I walk the tight rope
(Eu ando na corda bamba)
On my way home
(No meu caminho para casa)
You're my backbone
(Você é minha espinha dorsal)
Com passos lentos e tortos, caminhava pela calçada de sua rua em direção a sua casa. Ela olhava para os pés, encarando o par velho e surrado de tênis que vestia seus pés. Sua respiração estava entrecortada e instável, seus olhos já não derramavam lágrimas, provavelmente por que não havia mais. Ou por que ela estava cansada demais para aquilo e para qualquer coisa que não fosse caminhar e respirar, coisas na qual ela não estava se empenhando muito também, na verdade.
Ela se sentia como se estivesse andando em uma corda bamba. Ela sabia a direção em que queria ir e tentava caminhar em direção a ela, mas a cada passo que dava sentia seu corpo tremer e quase cair no chão. Exatamente como se o chão fosse uma corda.
Quando percebeu que estava em frente a sua casa, deixou a corda levar a melhor e se sentou na calçada, quase caída. A respirou fundo e se forçou a olhar para cima mais uma vez naquele dia nublado de dezembro. Esboçou um meio sorriso e percebeu que novamente as lágrimas molhavam sua face. Seu sorriso se transfigurou em uma feição de dor e ela mordeu o lábio com força o suficiente para que um filete de sangue escorresse por sua boca. Se sequer pensar ela arrancou a corrente que usava no pescoço e jogou o mais longe que conseguiu, dando um grito sufocado e agonizante enquanto o fazia.
- Você me deixou... Você prometeu. Mentiroso! - ela sussurrou, sem forças para gritar novamente.
Ela abraçou o próprio peito e se deitou na calçada fria, sentindo seu corpo se arrepiar devido à mudança de temperatura. Horas se passaram e continuou deitada na calçada, sem a capacidade para levantar e entrar em sua casa. Era como se ele fosse à espinha dorsal dela e agora que ele não estava mais lá não havia um jeito fácil de se sustentar em pé.
I walk the fault line
(Eu caminho em uma linha falha)
In a dirt field in the springtime
(Num campo de terra na primavera)
Com passos lentos e decididos, caminhou em direção aos portões velhos e enferrujados no final da rua Drummond. Respirou fundo algumas vezes e apertou com força a corrente que segurava por dentro do bolso. Seus olhos claros se apertavam com mais força a cada piscadela que davam e ela já podia sentir a normal bambeza nas pernas de quando se aproximava dele. Dois anos e ela ainda se sentia do mesmo jeito. Mas era sempre assim em relação a ele: Ela não contralava nada.
Ela passou pelo portão e sentiu seus tênis entrarem em contato com a terra macia e exposta do lugar. Ela sorriu e sentiu o vento bater em suas costas, trazendo consigo aquele cheiro de grama recém-aparada e árvores. Lembrou-se de um dia que agora parecia ter sido há tantos anos antes, tantas eras. Em uma época diferente, com dores diferentes, sorrisos diferentes e o mais importante: Pessoas diferentes.
I feel the wind start to remind me of you
(Eu sinto o vento começar a me lembrar de você)
And the sweet talk on the sidewalk
(E a doce conversa na calçada)
- Vamos lá, é fácil ! - o garoto riu e deu um passo a frente enquanto deixava os braços abertos para manter o equilíbrio - É apenas slacklining*. Você pega o jeito com o tempo, prometo.
- Eu vou cair, . Vou cair e provavelmente vou me machucar seriamente.
- Eu não vou deixar você cair. - ele desceu da fita e estendeu a mão para ela, que entortou a boca - Confia em mim?
A deu um longo suspiro e segurou a mão dele com força. Ele sorriu e ajudou-a a subir na fita de nylon amarrada a alguns centímetros da calçada. Ela fechou os olhos e tentou se equilibrar com cuidado, abrindo um braço e deixando o outro pendente, segurando ainda com força a mão do namorado.
- Tudo bem, você está indo bem . Agora dê um passo para frente bem lentamente e deixe todo o eixo do seu pé no elástico. Tente não soltar seu peso de uma vez, ok? Ah, e abra seus olhos amor. - ela sorriu e abriu os olhos, fazendo com receio tudo o que disse. - Viu, você conseguiu? Faça de novo. Mantenha o braço esquerdo no alto, vai te ajudar a se equilibrar. Mais um passo, você está quase no fim...
Quase no fim do elástico, se esqueceu sobre não soltar o peso em cima do mesmo e se desequilibrou. Medrosa como só ela era, viu a vida passar na frente de seus olhos enquanto caia em cima de , que é claro, segurou a garota e não deixou que ela se esparrama-se no chão. Nos braços do garoto, ela riu alto e ele a abraçou, beijando o pescoço dela.
- Você não me deixou cair. - ela sussurrou com as mãos nos ombros dele.
- Eu prometi, não foi? Eu jamais deixaria você cair. - ele sorriu e se sentou na calçada, puxando-a junto consigo. Ela olhou para o elástico uma última vez e soltou uma gargalhada enquanto o namorado a abraçava e enterrou o rosto no peito dele. - O que foi?
- É tão irônico! Meu namorado é um dos melhores slackliners da cidade e eu mal consigo me equilibrar por cinco segundos em cima de uma corda ou até mesmo ficar em um lugar alto!
- Você vai melhorar com o tempo, eu não fiquei bom da noite para o dia. - ele sorriu e começou a fazer cafuné no topo da cabeça dela, coisa que ela amava. - E quanto ao seu medo de altura, não se preocupe, você vai superar. Isso também é uma promessa.
- Acho que eu não eu não teria conseguido me equilibrar naquilo nem por um segundo se você não estivesse segurando minha mão. É como se você fosse minha espinha dorsal, meu equilíbrio. Com você eu tenho menos medo. - ele sorriu.
- Eu amo você. - ele sussurrou pela primeira vez e deu um beijo demorado no topo da cabeça dela.
- Eu também amo você. - sussurrou de volta.
All we have is what's left today
(Tudo o que nós temos é o que resta hoje)
Hearts so pure in this broken place
(Corações tão puros nesse lugar quebrado)
caminhou até o fim da extensa colina que emoldurava o local. Ela sorriu ao chegar ao seu destino e percebeu que o lugar estava mais bem cuidado do que da última vez que viera ali. É, não parecia nada mal considerando que se tratava de um cemitério.
Foi até um carvalho já conhecido e se sentou debaixo dele, cruzando as pernas e encarando a lápide a sua frente. Ela sorriu abertamente e deixou seus dedos tocarem lentamente as letras gravadas na pedra.
- Oi amor. - ela sussurrou ainda com a mão nas letras - Sinto muito por não ter vindo te visitar nas últimas semanas. Eu andei muito ocupada com a mudança e tudo mais, você sabe... Quer dizer, não, não sabe. - mordeu o lábio inferior - Eu me mudei. Recebi uma oferta da faculdade para um intercâmbio nos Estados Unidos... Não é ótimo? Eles me ofereceram um estágio ótimo e estou acabando meu curso em uma ótima universidade também. E sim... Eu tive que pegar um avião. Acredita? Um avião. - ela riu - Não vou mentir pra você amor, não foi fácil. Tudo o que eu conseguia pensar era em como eu estava longe do chão... Eu já estava chorando quando me lembrei de você e de quando você me dizia que eu ia superar meu medo de altura. Então eu pensei que talvez fosse hora de eu fazer algo para te deixar orgulhoso de mim, não é? Nesses últimos dois anos tudo o que tenho feito é machucar todos ao meu redor e te envergonhar... Eu sinto muito. E sabe o que é mais engraçado? Eu peguei outro avião para vir te ver. Eu não conseguia ficar lá sabendo que você estava tão longe e que de certa forma eu não havia me despedido de você e nem de tudo... Eu percebi que meu medo de altura não era a única coisa a ser superada. Então eu peguei o primeiro voo para a Austrália e aqui estou eu. Longe da minha nova casa, porém no meu lar. Do seu lado.
Ela colocou uma mecha do cabelo no lugar e suspirou, apertando uma das pernas com a mão.
- Eu mudei muito nessas ultimas semanas. Eu acho que finalmente estou pronta pra te dizer algumas coisas e para... Para me despedir. De tudo isso. Das lágrimas, da dor, do passado, das consultas psiquiátricas e... Por mais que doa dizer isso, de você. Ah, amor... Eu sinto tanto a sua falta. - ela limpou uma lágrima que escorria pela bochecha - Mas não, eu não vou mais chorar. Eu quero lembrar-me de você e sorrir, quero poder me recordar de tudo o que você fez por mim e da pessoa maravilhosa que você foi. Eu preciso me lembrar de tudo o que aconteceu para finalmente poder seguir em frente, não posso mais bloquear tudo isso. Eu não posso mais ficar presa a você, por mais que eu queira.
And I still remember
(E eu ainda me lembro)
How your lips taste
(Do sabor dos seus lábios)
On Holidays
(Nos feriados)
- ? - a garota sussurrou enquanto o seguia no escuro - O que está fazendo? Não consigo enxergar nada!
- Surpresa. - ele disse quando ela o alcançou.
Ele estava parado em frente ao jardim da casa da garota, que estava todo iluminado com lanternas vermelhas e decorado com vários balões. Em cima da mesa havia um pequeno bolo azul, decorado com algumas velas e o número ?17? em cima.
- Oh ... Você se lembrou. - ela disse emocionada.
- É seu aniversário... Quer dizer, vai ser seu aniversário em cinco minutos. Eu jamais esqueceria, pequena. - ela foi até ele e o abraçou com força. - Feliz aniversário.
- Obrigada. - ela disse beijando-o de leve nos lábios e sorrindo - Você é incrível.
- Chega de elogios! Vá soprar as velas antes que se apaguem.
Ela sorriu e correu até o bolo, se inclinando e apagando todas as velas com um sopro, de olhos fechados. a abraçou por trás e beijou sua bochecha, fazendo-a rir e se virar para ele.
- Sabe o que eu desejei? - Ela disse com os braços ao redor dele.
- O que?
- Eu desejei ter você comigo para sempre.
- Até que a morte nos separe?
- Não. Nem a morte separaria. - eles riram e se beijaram ternamente por um instante. - Esse é o meu melhor aniversário.
- Pensei que seria algo assim, sei que a vovó Nana nunca tem muito tempo para se lembrar desse tipo de coisa.
- Ela está muito ocupada me sustentando, então... - ela riu - De verdade, não precisava ter feito isso.
- Eu sei como você queria ter uma festa de aniversário... Bem, talvez essa não seja exatamente a melhor festa do mundo, mas foi o que meu salário de mecânico deu para pagar.
- É perfeito. - ela deu um selinho rápido nele - Você é perfeito.
Eles se abraçaram mais uma vez e sorriram, desejando que o desejo dela realmente se realizasse.
You leave in December
(Você parte em dezembro)
What can I do to make you stay?
(O que eu posso fazer para você ficar?)
puxou o cobertor com força e o apertou mais ao corpo, desejando não ter acordado naquela manhã fria de dezembro. Tudo ainda parecia surreal demais, falso demais. Ela via os raios de sol entrando pelas frestas da persiana e sabia que tinha que se levantar, mas não tinha forças para isso. Na verdade, ela também não queria. Não queria se levantar e encarar um mundo onde não existia.
Alguns minutos depois ouviu a porta se abrir e viu a figura de sua avó, Nana, entrar no quarto e fechar a porta atrás de si, preservando a quase total escuridão do quarto. Ela se sentou na beirada da cama e não disse nada por alguns minutos, apenas afagou o cabelo da neta.
- Vovó... - ela sussurrou.
- Eu sei querida, eu sei. Não precisa me falar, eu sei que quer ficar sozinha. Eu só queria te dizer que sei como é perder alguém que se ama muito... Eu perdi o seu avô, se lembra? Eu o perdi para a guerra. Ainda me lembro como se fosse ontem do dia em que aquela maldita carta chegou. E eu também perdi sua mãe, lembra? Caroline... Minha Caroline. Tudo o que eu tinha para me lembrar dele. Mas então ela me deixou você, que por acaso tem os olhos do seu avô. O que eu quero dizer é que mesmo não estando mais aqui, ele deixou muitas coisas para que você se lembre dele, querida. E tenho certeza de que ele gostaria que você se lembrasse com um sorriso.
- Ele está morto. Eu não posso me lembrar dele e simplesmente sorrir... Não quando eu sei que ele não vai voltar. Que ele não vai me abraçar, não vai sorrir, não vai conversar comigo... Ele se foi, vovó. - ela disse já chorando, apertando com força o cobertor.
- Eu sei, eu sei. E eu também sei que está doendo de uma forma como você nunca imaginou ter doído. É físico, não é? Eu sei como é. Eu sei que parece ser insuportável e até certo ponto, chega a ser. Mas vai passar, querida. Você ainda é nova, tem muitos anos pela frente e não sabe o que o destino lhe reserva.
- era meu destino.
- Existem vários destinos, meu bem. Talvez agora você não veja isso, mas prometo que daqui a algum tempo você entenderá o que eu lhe digo. Por agora, eu vou te deixar com a sua dor por que é a única coisa que você realmente pode fazer agora. Eu entendo você. E sei que você não me quer aqui também. - ela ficou em silêncio por alguns minutos - E eu queria que soubesse o quanto eu também estou triste por tudo isso. Eu andei chorando noite passada, chorando até mais do que deveria. era parte da família. Ele protegia você, cuidava de você... Eu jamais poderei o agradecer por isso. E além disso, não existem palavras para agradecê-lo por tudo o que fez. Ele era um garoto incrível, tenho certeza de que existe um destino reservado para ele também, onde quer que esteja. - ela se levantou e colocou um objeto na mão da neta - Achei isso na rua ontem à noite. Sei que você não teve a intenção de jogar fora. - ela sorriu - Você não é a única que sente falta dele, .
Nana caminhou até a porta, enxugando algumas lágrimas que lhe surgiram nos olhos. Ela sorriu para a neta e abriu a porta.
- Vovó?
- Sim, querida?
- Eu sei que você tem que trabalhar e tudo mais, mas... Você poderia ficar comigo? Só... Só um pouquinho.
- É claro. Por quanto tempo você quiser...
Ela fechou a porta e voltou para a cama, deitando do lado da neta e a abraçando enquanto ela mergulhava em outra avalanche de lágrimas.
'Cause we won't fade away
(Por que nós não vamos desaparecer)
We'll find peace while others change,
(Nós encontraremos paz enquanto os outros mudam)
And I know you're somewhere close behind me
(Eu sei que você está em algum lugar próximo a mim)
- Agradeço todo dia a vovó por ter me entregando a corrente de volta. - ela disse tirando a mesma do bolso - Ela estava guardada na minha carteira durante todo esse tempo. Eu não conseguia a usar, eu ficava tão... Tão triste. Mas tê-la por perto era como ter um pedaço de você por perto, então nunca consegui deixá-la depois daquele dia. Era o seu pedaço na terra comigo, como a vovó disse. Mas agora eu vejo que é estúpido. Eu não de nenhuma corrente para ter um pedaço de você comigo... Eu tenho você comigo. Todo dia, a todo o momento. Você é meu anjo da guarda, minha graça salvadora. Eu sei que você está comigo a todo o momento ao meu lado, me protegendo, me guiando, segurando minha mão... Você estava comigo naquele avião. Você estava comigo todos os dias antes e vai estar em todos depois da sua morte. Nós não vamos desaparecer, não! Nós somos para sempre, , eu sei. Nossos destinos não foram cruzados a toa. Não importa qual destino eu escolha para mim a partir de agora, tudo o que eu sei é que você vai estar ao meu lado nele. Eu finalmente encontrei a paz, amor. Eu posso me lembrar de você e sorrir, eu posso falar de você, eu posso... Eu posso ser eu de novo.
And it's true, the sweet sound
(E é verdade, o doce som)
In the background
(Ao fundo)
It's you
(É você)
- Eu amo muito você, . Não há sequer um dia em que eu não pense em você. Jamais poderei agradecer tudo o que você fez por mim. Eu não sei o que vai acontecer agora, mas... Mas eu vou encarar isso. Eu preciso.
se levantou e deixou a corrente em cima da lápide, fechando os olhos com força e suspirando.
- Eu queria deixar isso aqui, mas não posso. Eu só... Eu vou completá-la e vou usá-la. Para que todos saibam que você é meu e eu sou sua, para sempre. Mesmo seguindo em frente, mesmo conhecendo novas pessoas e novos lugares eu sou sua. Sua irmã me deu sua aliança... Eu nunca soube onde estava, nunca sequer me lembrei, mas minha avó me deu quando eu estava arrumando a mudança. Ela ainda tem seu cheiro. - ela sorriu e pegou a aliança de prata no bolso, pegando o cordão de novo - Eu amo você , mas de certa forma preciso te dizer esse adeus. Preciso voltar para os Estados Unidos e seguir minha vida. - ela colocou a aliança no cordão, junto com a dela e sorriu, colocando-o no pescoço. - Eu muito você, amo você como eu jamais imaginei ter amado alguém. Eu sei que você não vai me deixar jamais e que sempre me protegerá, não importa o que aconteça. Eu não sei onde você está, mas espero que possa ouvir tudo isso. Adeus.
Ela sorriu e deixou uma última lágrima escorrer enquanto se levantava e deixava o vento bater em seus cabelos escuros e longos. Ela segurou os anéis que estavam na corrente e soltou uma risada baixa, lembrando-se de . Ela sentiu um peso enorme sair de seus ombros e abriu os braços, sentindo o vento bater e a sensação de equilíbrio tomar conta dela.
Ela podia seguir em frente, ter uma nova casa, um novo destino, um novo caminho... Mas no fundo ela sabia que sempre seria seu caminho para casa, sua espinha dorsal, seu equilíbrio. E ela também sabia que ele jamais a deixaria.
I walk the tight rope
(Eu ando na corda bamba)
You're my way home
(Você é meu caminho para casa)
You're my backbone
(Você é minha espinha dorsal)
You'll always be here right beside me
(Você sempre estará aqui ao meu lado)
*Slacklining:O slacklining é um esporte que consiste em uma corda (normalmente um elástico) que é amarrada em dois pontos estratégicos e a pessoa deve se equilibrar sobre ele.
Olá garotas! Tudo bem com vocês? Então, que saudade de publicar uma fanfic nova! Andei meio renegada em relação as fanfics, mas prometo que agora estou de volta com força total! Andei tendo alguns problemas pessoais e escrever andou sendo realmente uma barra. Agradeço a todas que estão nessa jornada nada fácil comigo e você podem ter mais explicações lendo as notas finais das minhas fanfics em andamento.
Pois bem, sobre Saving Grace... Ah, essa é uma fanfic muito especial para mim. Nem sequer a considero um drama, é uma fanfic sobre aceitação e sobre seguir em frente. É sobre aceitar o que o destino guarda para você e jamais esquecer de sorrir para ele, não importa o quanto difícil as coisas pareçam ser. Todos nós já perdemos alguém importante em nossas vidas e sabemos que é uma dor quase insuportável, principalmente pela sensação de ausência e solidão. Eu tinha vários desses sentimentos enclausurados aqui no meu peito e resolvi liberá-los para o mundo, já estava me fazendo um mal danado guardar tudo isso. Eu perdi alguém e essa é minha forma de dizer a ele e ao mundo que eu estou finalmente, depois de dois longos anos, seguindo em frente. Vou lembrar a cada segundo e sorrir e também tenho a certeza de que ele está comigo me protegendo a todo tempo. Perdi um grande amigo e ganhei um anjo da guarda.
Obrigada por continuarem lendo minhas fanfics e me apoiando, vocês são demais. Nos vemos por aí!
Marii Luck.
Minhas outras fanfics.
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