Ravenclaw

Escrito por Rô Chagas | Revisado por Lelen

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1.

  “- E cara amiga você está mesmo gostando de dois meninos. – disse .
  - Que é isso amiga, eu só estou confusa – Respondo-lhe – Eu acho.”

  Eram quase nove e meia da manhã. A garota com os cabelos ondulados e negros passeava pelo jardim de sua mãe enquanto via algumas folhas no chão que suponha ter caído durante os dias, a bela garota passou pelo grande arco de flores vermelhas onde estava a caixinha de correio. Sua mãe estava na cozinha preparando ovos mexidos e bacons para o café da manhã.

   havia pegado as cartas e ido em direção à cozinha.
  - Minha carta de Hogwarts chegou, pensei que não ia chegar esse ano. – disse pegando-a e abrindo – Os livros estão caros mãe! – Exclamou.
  - Isso não será problemas, filha. – Disse a mãe. – Seu pai vai passar alguns dias aqui em casa de férias.
  - Pensei que ele iria ficar mais um tempo como auror. – Disse. Sim, seu pai era auror; era não, ainda é.
  - Não diz isso, filha. – Disse a mulher botando o suco de abóbora à mesa. - Agora coma.
  - Está bem, mamãe. – disse comendo.

   era meio solitária às vezes, sua mãe trabalhava no Ministério e seu pai era auror, faltavam apenas dois dias para ela ingressar em Hogwarts novamente. começou a arrumar seu malão botando-lhe as roupas que usaria em seus dias, deixou seu uniforme fora, pois iria no Beco Diagonal no dia seguinte. sentou-se em seu quarto e pensou como ficaria triste em deixá-lo novamente... Como de costume, seus pensamentos foram interrompidos por sua coruja que acabara de entregar uma carta de sua amiga, , a única pessoa que gostava realmente naquela escola. Não pense que ela não gosta de lá, só que os mestiços se achavam até de mais. Não que se achasse. Ela abriu a carta que lhe mandara que dizia que esse ano iria ingressar de novo em Hogwarts e que estava morrendo de saudades de sua amiga. lhe respondeu e mandou Helena, a coruja, entregar a resposta.

  A manhã estava nublada e triste, o que realmente era estranho para aquela época do ano. O vento estava frio o que fez o corpo da garota se arrepiar fazendo-a puxar os lados da capa para mais perto do corpo, suas luvas estavam nas mãos esquentando-as. O Beco Diagonal estava mais cheio do que o esperado, pois o dia estava frio. adentrou na livraria do Beco Diagonal com muito esforço, pois havia várias pessoas ali, pegou o livro que precisaria durante o sexto ano.

  Era cinco para as onze da manhã, acabara de se despedir de sua mãe que estava do lado de fora acenando para ela. dera um maravilhoso abraço em , a qual estava morrendo de saudade de sua melhor amiga, as duas entraram em suas cabines, conversaram sobre seus verões e disse que foi visitar o túmulo de sua querida mãe de quem falava que era uma excepcional bruxa no modo que dizia. dizia que comprou o livro chamado “As Melhores Bruxas do Século” o qual leu o verão todo e contou sobre sua viagem à Roma. O trem havia parado no trilho de Hogsmead onde Hadrig esperava para receber os alunos. Todos embarcaram em barcos e foram velejando até a entrada de Hogwarts onde foram levados por carruagens que insistia em dizer que tinha cavalos ou dragões puxando. Quando chegaram ao castelo, sentou ao lado de Lisa, Cho e em sua frente; várias pessoas conversavam animadamente no salão principal até a voz de Alvo Dumbleodore ser ouvida.
  - SILÊNCIO. – Ordenou. Logo todos olharam para ele. – Vamos aos recados. Sr. Flitch pediu-me para informá-los que não será permitido magia nos corredores e não será permitido que nenhuma criança entre na Floresta Negra. Podem se servir. – Disse Alvo e rapidamente apareceram vários pratos de comida no centro das mesas.
  - Hum, esse pudim está maravilhoso! – Exclamou .
  - só pensa em pudim. – disse Cho fazendo todas rirem.
  - Realmente está muito bom. – disse em um tom risonho.
  - Cho, Harry está olhando para você. – disse Lisa olhando em direção a Harry, o que fez Cho ficar envergonhada.
  - Soube que Neville está a fim de você . – disse Cho rindo.
  - Eu acho ele uma gracinha. – murmurou – Mas o Simas é mais. – riu.
  - , eu que pensava que você era quieta. – riu Lisa.
  - Tadinha, gente! – exclamou rindo, logo uma carta chegou em suas mãos. – O que é isso? – Questionou olhando para a carta em suas mãos. Abriu-a recendo vários olhares curiosos.
  - Diz , quem é! – Pediu olhando para a amiga com seus grandes olhos azuis.
  - Não posso meninas, estou indo para o quarto, boa noite. – Disse se levantando.

2. Pelas barbas de Merlin!

  A manhã naquele dia estava realmente um sufoco, havia várias pessoas ao mesmo tempo falando, e a Professora Minerva queria organizar as coisas só que a situação está o caos, se bem que Minerva conseguiu dar os horários para todos os alunos que estavam em todas as aulas nesse exato momento, o horário de ficou o seguinte:

   AULA DE POÇOES
  HERBOLOGIA
  HISTÓRIA DA MAGIA (com Sonserina)
  DEFESA CONTRA AS ARTES DAS TREVAS
  TRANSFICURAÇÃO (Com Lufa-Lufa)
  FEITIÇIOS
  TRATO DAS CRIATURAS MAGICAS
  ASTRONOMIA (Com Grifinória)

  A primeira aula de naquele dia tinha sido uma chatice como diria ela, mesmo que ela tivesse conversado a aula inteira com a qual não para de falar de pudim. Típico de , pensava . Quando o sino tocou pela ultima vez, se despediu de a qual estava fazendo dupla com ela na sala de Astronomia. A hora do almoço foi chegando e sentiu aquela fome de sempre, logo que a mesma chegara ao salão principal e sentou perto de suas companheiras, algum tempo depois o Sr. Filch veio correndo com a sua gata nas mãos.
  - TRASLO. – Disse ele gritando desesperadamente.
  - Sr. Filch, acalme-se e diga com clareza. – ordenou Alvo.
  - Os Traslo foram solto das masmorras. – Disse ele separadamente fazendo com que todos olhassem um para o outro em silêncio, logo depois, todo salão gritava desesperadamente.
  - SILÊNCIO. – Ordenou Alvo – Monitores, levem os alunos para os dormitórios; professores, venham comigo. – Logo o monitor Olly da Corvinal chamou os alunos e os levou para os dormitórios. , por infelicidade, conseguiu se perder.
  - Droga, droga! Consegui me perder com vários traslo por aí, parabéns ! – disse a si mesma.
  - Corra. – disse alguém que passou correndo por a puxando – Temos que nos esconder, . – Ela reconheceu a voz, era de...
  - Draco? - Disse num sussurro, ele assentiu e a olhou sorrindo – Por que fez isso?
  - Oras , também sou uma pessoa boa. – disse ele rindo dessa vez – Ou você acha que eu sou daquela maneira toda hora?
  - É, talvez. – riu , as risadas foram terminadas logo após conseguirem sair dali e um ir para cada lado.
  - Pelas barbas de Merlin, ! Onde estava? Fiquei preocupada. – disse .
  - , está tudo bem, não aconteceu nada, fique tranquila. – disse enquanto me deitava na cama.
  - Está bem, se não quer me contar, não conte. – disse indo para sua capa e se deitando.

3. Hogsmeade

  Enquanto caía pedacinhos de flocos de neve mo chão, o pátio estava branquinho, o lago perto da Lula Gingante estava congelado e o dia estava frio. foi andando tranquilamente ao salão principal onde estavam suas companheiras, tomaram o café da manhã com um belo humor. Na aula de Herbologia, Draco não para um minuto sequer de olhar ele podia disfarçar, mas estava bem na cara que ele estava olhando-a, ela encontrou com seus olhos e sorriu para ele, o que fez Draco sorrir de volta. achava a atitude de Draco estranha só pelo simples fato dele a odiá-la, mas não se conteve em dizer que era passado, as aulas foram se passando e logo era aula de Feitiços com os Grifinórios. O professor ensinou a classe um novo feitiço que chamou a atenção de todos pelo menos aos olhos de , assim que os alunos estavam escrevendo no pergaminho Neville sentou ao lado da garota.
  - Olá , posso me sentar? – disse Neville.
  - Claro, Neville! – disse sorrindo e dando espaço para ele entrar – Então?
  - Será que por acaso a iria comigo para Hogsmeade? – perguntou Neville mesmo que não tenha entendido ela franziu a testa.
  - Intrigante Neville, por que não lhe pergunta? – disse curiosa e sorrindo para ele.
  - É que, você é a melhor amiga dela, claro. Será que você não podia falar com ela? – O garoto ficou com as bochechas rosadas, o que deixou com olhar confuso.
  - Claro que não, Neville! Por que não vai lá e pergunta à ela?! – Disse que sorriu e logo o empurrou para a mesa de , o que fez Neville morrer de vergonha – Ora essa, só essa que me faltava agora.

   No dia seguinte se atrasou pela primeira vez nos 5 anos que estava lá, talvez seja pela comemoração no jogo de quadribol eu deveria ser apenas pelo cansaço de ter que estudado o dia inteiro para as provas. Hoje haveria treinamento de quadribol, iria apenas acompanhar Cho que iria para lá. Quando deu a hora, caminhou atentamente para perto de Cho e foram juntas para o campo, Cho fora cumprimentar os outros jogadores enquanto estava sentada lendo o Livro “Os Mistérios dos Trouxas”; a garota achava engraçado o modo que os autores escreviam a história, mesmo que a história que Mione havia lhe informado, botou uma mecha que havia em seu rosto atrás de sua orelha.
  - Os Mistérios dos Trouxas? – Perguntou uma voz masculina;
  - Oi? – perguntou olhando-o – Desculpe-me, eu lhe conheço?
  - Ah, desculpa. Olly Murphs. – disse ele mordendo a lateral dos lábios, o que pensava que era realmente sexy.
  - . – disse – Vai treinar pro Quadribol?
  - Sim, vai me ver? – disse ele rindo.
  - Talvez, depende do seu ponto de vista. – riu ela.
  - Engraçada. – disse ele em resposta – Vai para Hogsmeade?
  - Sim, por quê? – perguntou fechando o livro e prestando atenção no que Olly falava, ele tinha cabelos pretos jogados para cima bagunçados, seus olhos eram cor de mel, seu físico? Era o quanto, quanto lindo...

4. Tem coisas que a gente não perde, se livra.

  - Só estava pensando de você ir comigo tomar uma cerveja amanteigada se você quiser, claro. Então, quer? – disse Olly dando outro sorriso, poderia dizer que sim, mas ela mal o conhecia.
  - Mas você nem me conhece. – disse com o tom de voz risonho – Deixa para a próxima. – sorriu.
  - Olha ai, melhor ainda. – disse Olly.
  - Não. – riu da sua cara surpresa – É melhor você ir Olly.
  - Você é do mal, sério. – disse ele rindo e indo pro campo.
  - Cada uma que me aparece. – disse rindo.

   havia recebido um bilhete que dizia para encontrar Draco depois do café da tarde perto da casa de Hagrid. Ela havia jogado xadrez de bruxo durante as horas vagas com Olly o mesmo não havia parado um segundo se quer de falar coisas “bonitas” para para ele era um jeito talvez fácil. levantou-se e foi caminhando para o pátio onde encotraria Draco, quando avistou um par de olhos cinzas a olhando, foi ao encontro deles.
  - Olá Draco. – disse a garota o puxando para um abraço o qual ele retribui com um abraço apertado – Então, o que me diz?
  - Ah, só queria saber como você estava. – sorriu – Vai com alguém para Hogsmeade?
  - Ah, eu tô bem, por quê? Algum problema? – riu – Engraçado, é a segunda pessoa que me pergunta isso hoje.
  - Não respondeu minha pergunta. – Disse Draco com um sorriso de lado.
  - Ainda não sei. – disse ela com um sorriso no rosto.
  - Ah, quem era aquele menino que estava te cantando? – Draco começou a falar com indiferença, mas foi interrompido por .
  - Um amigo. – disse sentando no banco que havia ali e abrindo o livro.
  - Um amigo que te canta? Ah tá, . – disse Draco – Feche esse livro, está parecendo a sangue-ruim da...
  - DRACO. – disse fechando o livro e batendo em sua cabeça igual a quando Snape fazia.
  - Ai, . – disse Draco. – Você é estranha, menina. – disse ele rindo.
  Depois desse dia não havia visto mais Olly, quer dizer, ele não queria mais falar com ela pelo motivo? Ninguém sabe. e Draco iriam a Hogsmeade juntos mesmo que não quisesse que ela fosse de jeito algum.

5.

  Não importa o que as pessoas pensam. Se você acredita que vale a pena, lute por isso.
   dizia que Draco era mal e que só estava usando para chegar perto de Harry, mas cá entre nós porque diabos Draco queria se aproximar de já que a únicas horas que conversavam era para falar “Oi” ou “Tchau” intrigante. já estava na sua ultima questão a qual já tinha passado seu pincel, então levantou sua mão.
  - Sr. Snape? – disse , Snape olhou sereno para ela e pegou o pergaminho que estava na sua mão e o olhou.
  - Muito bem Sra. , pode se retirar. – disse o professor, e em seguida levantou e olhou para Draco sorrindo – E MALFOY, não dei o direito de se olharem. Menos cinco pontos para Corvinal!
  - Mas... – começou, mas parou ao ver que todos a olhavam, logo saiu em passos rápidos, quase correndo.
   voou para seu dormitório para se deitar,algum tempo depois chegou Helena com uma carta da sua mãe. A menina acariciou o bico da coruja e pegou a carta, onde dizia que sua mãe estava morrendo de saudades e que estava louca para vê-la. entrou pelo quarto sorrindo.
  - Como foi a prova, ? – perguntou ela sorrindo e sentando em sua cama.
  - Acho que boa. – sorriu também – e você, senhorita ? – riu da cara da amiga.
  - Acho que tirei tudo A. – murmurou rindo.
  - Que vergonhoso , toma vergonha nessa cara. – gargalhou e sentiu uma almofada sendo jogada nela. - Que isso, ? – riu, pegou a almofada que havia ali e jogou em e assim começaram uma brincadeira até Cho chegar.


  O som aniquila a grande beleza do silêncio.
  - Oi . – disse Draco – Pra você – disse ele entregando-lhe uma rosa de cor vermelha – Quer ir a Hogsmeade comigo?
  - Ah, claro – sorriu pegando a flor e dando um beijo estalado em seu rosto que logo tomou a cor vermelha – Ah não acredito que o arrogante mesquinho está envergonhado – começou a rir de sua cara.
  - Idiota – ele disse revirando os olhos – Não se atrase amanhã, .
  - Tudo bem, Malfoy – ela riu e ouviu Malfoy dizendo “Sai da minha frente seu gordinho” o que fez soltar uma gargalhada.

6.

  - ? – disse me sentando ao seu lado na sala de Defesa contra as artes, suspirando.
  - Oi , aconteceu algo? – perguntou olhando para mim já que estava viajando nas figuras que haviam no livro.
  - Não, é que eu não estou segura de algo – me olhou assentindo. -, estou começando a achar que estou gostando do Draco. – disse murmurando.
  - Do Draco? – disse me olhado séria. – , imagina o que seus pais iram falar disso? Eles já odeiam o fato do Draco estudar junto a ti, amiga.
  - Eles irão entender , eles terão que enteder. – disse olhando para a mesa que estava na minha frente.
  - Silêncio turma. – disse o professor adentrando a sala, fazendo todos ficarem quietos.

  Antes que vocês pensem o porquê de meus pais não gostarem da Família Malfoy; bom tudo começou algum tempo atrás quando meu pai descobrir que Lúcio era um comensal da morte, quando Sirius morreu. Lembro me que meu pai me fez prometer que nunca iria mais encontrar com nenhum Malfoy, sendo Narcisa, ou Draco. A aula de Defesa contra as artes parecia que nunca ia acabar, meu estômago já estava se tornando um buraco negro que estava se abrindo... Tá, sem exageros, até que enfim a aula havia terminado, mas ainda haveria aula de Astronomia.
  - Draco, eu poderia falar com você? – disse cutucando ele.

7.

  - Draco, não vou poder ir com você à Hogsmeade – O mesmo me olhou com cara de interrogação.
  - Por quê? – ele continuou me olhando com a mesma cara.
  - Não posso contar, não agora. – disse me virando de costas.
  - , me conta, por favor – ele segurou meu pulso me puxando para ele, senti seu nariz encostar no meu. -, hein?
  - Dra... Eu preciso ir agora, minha aula de astronomia começa daqui a pouco – disse o olhando.
  - Tudo bem, mas – ele envolveu sua mão na minha cintura. – você deve me contar o porquê, okay?
  - Tudo bem. – disse me soltando e indo correndo pra sala de Astronomia.
  O resto da aula foi um tanto tedioso, não sei se foi pior ouvir a falar do Neville e do pudim, ou se minha cabeça lembrando da face de Draco, e logo em seguida alguns borrões do rosto da minha mãe e do meu pai, enrolei meus pequenos cachinhos e logo em seguida comecei a anotar algumas coisas que estavam na louça em um pedaço de pergaminho. As ultimas aulas foram um tanto quanto monótonas.
  Depois da aula, eu e Cho fomos ao treino de quadribol com Mione, enquanto ficaria na biblioteca até a hora do jantar pois iria pesquisar como alguma coisa sobre algum animal ou sei lá o que, até o final daquela tarde fria não vi mais o Draco, mas não vê-lo não me causaria vergonha seria essa a palavra eu acho, depois da janta eu e as meninas subimos pro quarto e jogamos xadrez de bruxo e comemos feijõezinhos mágicos.
  - ? ? – Cho gritou no meu ouvido.
  - Ah, oi, oi Cho, desculpe – disse balançando a cabeça e mexendo uma peça do tabuleiro, enquanto ria da minha cara e comera mais um feijãozinho. -, me dê um .
  - Então – ela me deu -, tava pensando no Draquinho?
  - E você ficou com o Neville a tarde toda na biblioteca? – arqueei a sobrancelha.
  - Besta – ela riu -, e você Cho o que fez a tarde?
  - Depois que eu fui com a no treino, fui até o pátio ;com Harry, ficamos conversando – ela sorriu de lado.
  - Uhum. – disse ironicamente, enquanto ria da cara vermelha de Cho.
  - E o Olly, ? – disse Cho, mudando de assunto.
  - Ele me diz que iria mudar de escola... Ele disse que me daria noticias, mas até agora nada. – disse. – Cho?
  - Oi? – ela me olhou.
  - Check mate. – disse séria, mas depois rindo.
  - PELAS BARBAS DE MERLIN , NÃO VOU JOGAR MAIS. – disse ela se deitando na cama; emburrada, claro.

8.

  O frio era cortante lá fora, estava enrolando na cama esperando que me desse uma boa vontade de sair dali, daquela cama macia. Droga, tô atrasada, de novo. Sim, era a terceira vez em que eu acordava atrasada essa semana, mais uma eu teria que ajudar Hagrid lá fora, não que eu não quisesse, mas prefiro minha cama quentinha.
  - Bom di... – Harry disse ou tentou.
  - DESCULPE, ESTOU ATRASADA! – disse saindo correndo pelos corredores, até esbarrar em alguém claro, e sim, vocês sabem quem é.
  - Ei, calma – disse ele me parando e olhando pra mim. –, tá tudo bem?
  - Draco, não posso falar agora, preciso entrar na sala. – disse controlando minha respiração enquanto Draco pegava meu material e botava em cima da mesa que ele estava encostado, e me puxou para um abraço. – Sinto falta do teu abraço, morena.
  - Hm, Draco, acho melhor a gente não falar sobre isso aqui... – disse olhando pra classe já que todos olhavam para nós – Todos estão olhando. – ele riu.
  - Não ligo. – disse me inclinando do seu corpo. – Posso te beijar?
  - Draco – senti meu rosto ficar vermelho.
  - Crianças, sentem-se. – disse a professora.
  As aulas passaram rápidas, só pelo simples fato de Draco estar o tempo todo me olhando, não havia entendido nada do que aconteceu alguns minutos atrás, já havia me cutucado duas vezes enquanto Cho me olhava com cara de taxo, como se taxo tivesse cara.
  - Então quer almoçar comigo ou vai almoçar com as meninas? – Draco disse me abrançando pela cintura, não tinha entendido o porquê de tanto “amor” ou pelos simples fato de Draco não estar rude.
  - Acho que com as meninas, tenho que falar com Harry sobre algumas coisas. – disse saindo dos seus braços.
  - Santo Potter – revirou os olhos. –, depois podemos conversar?
  - Sobre? – disse sorrindo.
  - Nós, óbvio, . – ele riu e passou o braço pelas minhas costas.
  - Para Draco, não toca em mim. – ri.
  - Será que eu já posso te beijar? – ele riu e o olhei parando em sua frente.
  - Coisas assim, você não pode Malfoy. – ri e sai andando.
  - Pera, isso foi um sim, ? – ele riu, me puxando pelo pulso e colando nosso corpo.
  - Não sei. – ri, e ele me beijou. Seu beijo era diferente, estranho (não que ele não soubesse beijar), era perfeito.

9.

  Havia passado uma semana após eu e Draco estarmos “ficando”, ou qualquer outra palavra que tenha o mesmo sentido, eu o amava ele me amava – acho –, estávamos deitados sobre a grama perto do imenso lago que havia na escola, Draco passeava a ponta dos dedos em minhas costas enquanto eu acariciava sua bochecha que estava rosadinha por estar um clima frio, o que o deixava lindo demais.
  - Sabe, você me faz me sentir tão bem. - Draco disse. – Vou me casar com você um dia, sabe. – ele riu, me sentira de novo completa por ele, por estar com ele.
  - Isso é uma promessa? – olhei séria para ele e ri.
  - Se você quer que seja. – ele sorriu e beijou meus lábios, logo em seguida Draco puxou a manga da sua camisa mostrando uma tatuagem, espera... Aquilo?
  - Draco? – toquei a marca. Sim, aquilo era uma marca, a marca de você-sabe-quem, me levantei em um pulo olhando o mesmo espantada.
  - , hm, é – ele suspirou, e sentou ao meu lado segurando em minhas mãos.
  - Não. Toca. Em. Mim. – continuei o olhando. – Como pode?
  - Eu – ele suspirou e encarou o chão. – , acha que eu gosto disso? – apontou para a marca. – Acha que é legal? Não , me sinto um lixo por causa disso, estou com essa marca por causa do meu pai, não culpa minha...
  - Não estou te culpando – o interrompi.
  - Mas parece – ele olhou em meus olhos. – Eu te amo . Eu juro que nunca ninguém vai fazer nada contigo. – ele segurou minhas mãos e botou sobre seu peito. – Ele será seu para sempre, juro.
  - Draco eu... – olhei para os lados, e depois abaixei a cabeça fazendo o mesmo soltar minhas mãos.
  - Não, não confia. – ele disse e se levantou, pegando seu material. – Queria que confiasse em mim, mas acho que é difícil pra você confiar em comensais.
  - Nenhuma pessoa é capaz de confiar em comensal, se liga Draco, o mundo não gira em torno de você, inútil. – disse me levantando e indo pro lado oposto.
  - Mas meu mundo gira em torno de nós dois, lembra? – ele disse agora em minha frente.
  - Não. Não me lembro, desculpe. – disse saindo dali o mais rápido possível, ótimo , legal trouxa, quase uma namorada de um comensal da morte, a próxima é o que, namorada de um trasgo? Legal.
- ?! – Harry disse se mexendo freneticamente sobre a mesa. – Aonde estava? estava te procurando.

10.

  - SUA IDIOTA, AONDE ESTAVA ESSE TEMPO INTEIRO, EU TE PROCUREI POR HOGWARTS INTEIRA. – disse entrando aos berros no quarto.
  - Desculpe, estava com o Draco, esqueci de avisar. – disse sentando em minha cama.
  - Aconteceu algo? Está se sentindo bem ? Você está pálida. – disse me olhando agora. – Brigou com ele?
  - , ele é um comensal. – sussurrei.
  - ELE É UM COMen – tampei sua boca em um impulso.
  - Cala boca, idiota. – disse. – Shhh, e não conta pra ninguém, viu.
  - Desculpe, mas você terminou com ele? – me olhou.
  - Nós nunca começamos nada, . – disse agora me levantando e olhando para a janela.
  - Me disseram que ele iria te pedir em namoro . – coçou a cabeça.
  - Ia. – disse e me deitei novamente na cama.
  - Vou para a biblioteca, daqui a pouco eu volto. – disse beijando minha bochecha e saindo.
  Eu deveria apoiá-lo, não? Afinal ele é o meu grande amor, não é? Afinal, ele faria isso por mim não faria, vamos , levanta dessa cama e vai falar com ele. Levantei da cama, botei minha sapatilha e meu cachecol e sai a procura dele. Corri como se fosse o ultimo dia da minha vida, corri como se o mundo fosse acabar como se tudo fosse desmoronar, eu o vi, vi o MEU Draco.
  - Hey – disse. – Eu te amo, Draco Malfoy.
  - - e me beijou –, eu também te amo. – ele riu segurando minha cintura.

"Estas alegrias violentas têm fins violentos falecendo no triunfo, como fogo e pólvora. Que num beijo se consomem."
  Romeu e Julieta, Ato II, Cena VI.

Fim. Ou não.



Comentários da autora

  Meninas obrigados por esperarem tanto pelo final da fic alias, um final clichê e sem noção mais o que importa e a intenção, obrigada por lerem Ravenclaw, e espero que tenho a segunda parte, mais isso vai depender de você, se vocês quiserem eu faço . OBRIGADA LEITORAS AMO VOCÊS, e o Draco claro.