PULSE

Escrito por Li Santos | Revisado por Natashia Kitamura

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Capítulo Único

  São exatamente 13h31 e a moça está terminando de arrumar seu instrumento. Ser baterista é o que ela mais ama na vida, mas cuidar de um instrumento tão grande e cheio de peças às vezes pode ser bastante trabalhoso. ajusta o último prato e verifica se está tudo preso em seus devidos lugares, hoje é um ensaio importante para a banda e é por isso que nada pode dar errado. É por isso também que a moça chega cedo ao estúdio onde ensaiam para deixar tudo pronto antes do início do ensaio que começa oficialmente às 14h30. Como ainda tem uma hora de folga, a moça resolve repassar algumas músicas somente com sua bateria, já que no último ensaio ela as errou bastante, o que gerou algumas brigas.
   faz parte da banda PULSE, que é formada por ela na bateria, Ichiro no baixo, Take na guitarra-base, Ren como o outro guitarrista que faz uma participação nos shows, oficialmente ele não é membro da banda, e, para finalizar, e nos vocais.
  Todos são bastante talentosos em suas atividades na banda, mesmo assim eles se exigem muito. No último ensaio, houve erros cometidos por todos que estavam bastantes dispersos, mas, como sempre, o alvo de críticas foi a e, como sempre, seus acusadores foram e que, ao olhar da moça, fazem questão de apontar os erros e esfregá-los na cara dela. A dita rivalidade entre os três iniciou-se desde o primeiro dia de na banda, que foi convidada por Take, fundador da PULSE para ser baterista deles. Quase cinco anos se passaram e, desde então, essa rivalidade só aumenta. A moça tem um namorado, o Ren, cuja relação está bastante balançada ultimamente, ela cogita até terminar o relacionamento por conta das sucessivas brigas que eles têm.
  Os altos fones de ouvido não permitem que ela escute que há mais pessoas no estúdio com ela agora, ela toca freneticamente embalada pelo ritmo da música, os olhos fechados e a cabeça balançando na mesma frequência, os cabelos curtos e de duas cores sacudindo no ar.
  — LI!!! — berra Take mais uma vez e, dessa vez, ela escuta, retirando os fones e abrindo os olhos vendo a figura do amigo acenando para ela. — Estava concentrada, hein? — ele ri.
  — Desculpa, me distraí ensaiando — diz ela e arreia as baquetas em cima dos tambores, retomando o fôlego em seguida.
  — Tanto ensaio para, na hora H, errar as músicas — o comentário ardiloso de faz o olhar de raiva da recair sobre o rapaz que sorri ao ver a reação dela. — Isso te irrita, duas cores? — zomba ele com o fato do cabelo dela ser metade preto e metade castanho.
  — Para de me chamar assim, ! — briga ela, irritada.
  — Tudo você se irrita, estressadinha — comenta , se metendo na zoação.
  — Você também, , para!
  — Gente, por favor, vamos ensaiar na paz hoje, ok? — pede Take.
  — Também acho, galera, já tivemos estresses demais nessa semana. Paz, só hoje, pelo menos, ok? — Ichiro reforça o pedido.
  — Fala para ela então, para ela se controlar, tudo que falamos é verdade e ela não sabe lidar com isso — defende-se .
  — Concordo — reforça .
  — Odeio vocês! — grita , furiosa.
  — Querida, deixa eles para lá — diz Ren e se aproxima da namorada, dando-lhe um beijo na bochecha.
  — Sai daqui você também, Ren, não quero papo! — briga ela e sai de perto dele que fica incrédulo.
  — ?! O que eu fiz? — indaga.
  — Ah, você não lembra da briga de mais cedo? Sonso — diz ela, sarcástica.
  — Ok, vamos esquecer das brigas, por enquanto, e ensaiar. Pode ser? — diz Take novamente e se aproxima da amiga, sussurrando em seu ouvido. — Calma, pequena, depois te pago um sorvete — ela sorri com a fala dele.
  — Quero a sorveteria inteira — diz ela, também sussurrando, e volta a sentar-se no banquinho da bateria.
  — Ok, vamos começar! — ordena Take rindo e todos tomam suas posições.
  E começa o ensaio.
  Não demora muito para que os corpos de todos comecem a suar com o frenesi das músicas. Eles estão ensaiando para tocarem em um grande festival que se aproxima e nada pode dar errado, por isso tanta cobrança deles consigo mesmos. tenta não pensar, mas acaba recordando-se da briga que teve com Ren mais cedo, isso faz com que ela erre algumas coisas. Não demora para que e comecem a soltar piadinhas para ela que tenta não explodir de raiva e continua se corrigindo e prosseguindo com o ensaio. Ao fim dele, ela está exausta.
  — , espera! — chama Take ao ver a moça sair do estúdio sozinha antes mesmo dos outros saírem. — Vem, eu te ajudo — ele pega o case dos pratos da bateria da moça e põe no ombro livre, no outro está o case com sua guitarra. — Ainda está irritada, né?
  — Claro que estou! — brada ela, de repente, sentindo o rosto esquentar e os olhos encherem-se d’água.
  — Hey, calma. Vamos para a sorveteria — ele põe a mão no ombro dela e afaga o local.
  — Eu quero a sorveteria toda, Take. Vou me afogar em sorvete! — repete ela e faz um beicinho com os lábios.
  — Awn, minha pequena está estressada — brinca ela e dá um beijinho na bochecha dela.
  — Sua pequena quer matar o namorado idiota dela — comenta , enquanto eles caminham.
  — O que aquele imbecil fez dessa vez? — indaga Take em tom raivoso, mas controlado.
  — Adivinha? — questiona retoricamente. — Ele estava aos beijos com a Ayumi novamente.
  — De novo? ...
  — Sei o que irá dizer, não diga! — diz ela. — Eu terminei com ele.
  — Espero que dessa vez seja para valer. Você sabe que você merece alguém melhor e que te respeite.
  — Eu sei, meu amigo, eu sei.
  — Se valorize, meu amor — diz Take, carinhoso.
  — Não quero me relacionar com ninguém tão cedo. Estou tão cansada de ser enganada, Take...
  — Não fica assim, .
  — E seus amigos não ajudam a melhorar o meu astral! — Take ri.
  — e ?
  — De quem mais eu estaria falando? Eles vão me deixar louca qualquer dia desses!
  — Quando eles começarem a te irritar, pensa no dia em que a gente...
  — Take! — diz ela, espantada e ri em seguida. — Ainda se lembra disso? Meu Deus, esquece isso, Take.
  — Impossível — comenta ele sorridente e com malícia no olhar. — Aquele dia é inesquecível, pequena.
  — Ai, Take, não seja assim tão tarado — ela ri mais.
  — Não resisto ao seu olhar, . Foi por isso que aconteceu naquela vez.
  — Ai, para, Take, por favor.
  — Parei — ele morde os próprios lábios e muda de assunto. — Vai querer qual sorvete? — ele diz assim que chegam à porta da sorveteria que há perto do estúdio.
  — Já disse que quero tudo — relembra ela.
  — Vai me levar à falência essa mulher! — brinca ele e eles riem. — Vem, vamos logo, antes que eu me arrependa.
  Eles entram no local, fazem o pedido e curtem a companhia um do outro pelo resto da tarde.

[🎤]

  — PAREM! — berra Take, mas é ignorado novamente.
  Alguns dias se passam e, nesse momento, está rolando mais um ensaio. Bom, na verdade, era para estar tendo ensaio, mas, assim que chegaram ao estúdio, , e iniciaram uma briga intensa entre eles.
  — Vocês dois são dois idiotas egocêntricos, isso sim! — braveja apontando o dedo no rosto de que está mais próximo dela.   — Falou a que se acha superior — rebate encarando-a com raiva.
  — Pelo amor de Deus, , você é muito chata e burra também — comenta também se aproximando.
  — O que quer dizer? — indaga ela.
  — Que você sempre soube que o Ren te traía e agora quer bancar a inocente? Me poupe, — responde ele.
  Ele diz isso, pois Ren e já chegaram ao estúdio discutindo mais uma vez sobre as traições do rapaz quando eles ainda namoravam, ele tentou uma reconciliação que obviamente não deu certo.
  — Homens são todos iguais mesmo — diz ela com raiva. — Só sabem se proteger e acobertar as merdas uns dos outros!
  — Nem todo homem é assim — diz .
  — Ah é? Me diz um que não seja?
  — Eu — responde ele e solta uma gargalhada.
  — Você é o primeiro da lista, .
  — Eu também não sou assim — pronuncia-se e ri novamente em deboche.
  — Me poupem, vocês dois — zomba ela. — Se vocês não sabem ser profissionais e ensaiarem como adultos e banda que somos, eu vou embora — determina ela já sem paciência.
  — Somos profissionais sim, , mas foi você quem começou toda a confusão — diz .
  — Não ponha a culpa em mim, ! Por que a culpa é sempre minha?! Mas que inferno!
  — Querem parar!? — berra Take mais uma vez e se põe entre e os rapazes, afastando-os. — Já chega!
  — Eu vou embora! — repete , mas é barrada por Take que segura seu braço.
  — Você fica! — diz ele e se vira para os outros. — Vocês, saiam daqui, hoje não vai ter mais ensaio.
  — O que?!
  — É isso mesmo que ouviram, vamos, saiam! Quero ficar a sós com a — determina ele.
  Contrariados, todos deixam o estúdio e e Take ficam a sós. Muito nervosa, a moça começa a chorar.
  — Pequena... — ele se aproxima para abraçá-la, mas ela se afasta.
  — Me deixa sozinha, Take, por favor — a voz embargada dela corta o coração do rapaz.
  — Tem certeza?
  — Tenho, por favor, eu preciso pensar...
  — Se precisar, me liga, tá?
  Ela assente e Take a deixa sozinha no estúdio.
  Assim que ela fica sozinha, desaba a chorar. Sentada no chão ela chora de raiva de e , pelas palavras ditas por eles, de Ren e suas traições e por ainda sentir algum tipo de consideração por ele.

  1 hora depois...

   ainda está no estúdio, mas dessa vez ela está tocando sua bateria. Tocar a deixa calma, transborda toda sua raiva, expulsando-a de seu ser. Os cabelos dela bailando no ar ao ritmo da música que ela toca agora, o corpo balançando na mesma frequência, é tudo que ela precisava para relaxar. Ela não chora mais e não sente mais raiva de ninguém, mas continua tocando acordes aleatórios. Novamente, os altos fones não a deixam perceber que há mais um ocupante no estúdio junto com ela. só percebe quando tem o corpo puxado para fora da bateria e sente um corpo quente envolvê-la em seus braços. Os lábios quentes da pessoa tocando os dela num beijo ardente e desesperado. Seus fones caem no chão com o impacto do beijo. Ela abre os olhos e vê a figura dele rapidamente antes de fechar as pálpebras novamente e se deixar levar pelo beijo.
  .
  Nossa, como o beijo dele é bom. não quer mais sair daquele abraço, daqueles braços, daquele beijo ardente e gostoso. Ela nem se questiona o motivo dele estar a beijando, só deseja mais disso. As mãos dele passeiam por dentro da blusa que veste e a suspende, retirando a peça. Nesse momento, aproveita para encarar o rapaz buscando uma resposta para o beijo, mas logo é interrompida por outro ainda mais delicioso e urgente. Ao sentir que está sendo deitada no banquinho da bateria, interrompe o beijo.
  — Na minha bateria não! — briga ela e ri.
  — Você gosta mais dessa maldita bateria do que do meu beijo? — questiona ele ainda com as mãos na cintura dela e as pernas prendendo entre elas.
  — Seu beijo é bom, , mas eu prefiro a minha bateria inteira!
  — Vou te fazer mudar de ideia sobre isso — provoca ele e volta a beijá-la.
  Ela o interrompe de novo.
  — Na bateria não, !
  — Então, vamos no chão mesmo — ele diz e a ergue no ar a catando em um abraço envolvente. — Sem conforto, .
  — Como se fôssemos ter conforto em cima da bateria...
  — Cala a boca e me dá ela aqui para eu beijar, vai.
  Antes dela falar qualquer coisa, ele volta a beijar os lábios da moça enquanto caminha com ela abraçada até o carpete em frente da bateria dela, deitando-a ali e jogando seu corpo sobre o dela, voltando a beijar com intensidade a moça. estava louco para fazer o que faz agora e muito mais. Desde que conheceu que a enxerga como a mulher incrível que ela é. As briguinhas entre eles começaram por ciúmes de que sempre quis ficar com ela, mas ela sempre estava namorando alguém. Quando começou o namoro com Ren, foi o fim do seu desejo por ela. Bom, pelo menos ele pensava assim, até o dia que descobriu as traições de Ren e quis contar para , mas ele sabia que ela não acreditaria, então ele armou, com a ajuda de , um flagrante e foi então que ela descobriu tudo.
   agora está retirando o short que veste e jogando-o para longe. Após tirá-lo, o rapaz aprecia o corpo dela apenas de lingerie, a visão mais bonita que ele já viu na vida.
  De repente, o barulho da porta se fechando chama a atenção deles.
  — Hm, cheguei na hora certa — anuncia a voz de . o encara muito assustada.
  — ?! — envergonhada, ela procura sua blusa, mas está muito longe, então tenta se cobrir com as mãos. Ato esse que, obviamente, é em vão.
  — Não precisa ter vergonha de mim, . Nunca te vi assim, mas já imaginei bastante — revela ele, se aproximando e com um sorriso pervertido nos lábios. — Começou sem mim, né? — diz ele para que solta uma risada.
  — Você demorou, resolvi começar — responde ele e pende o olhar de um para o outro.
  — O que querem dizer com isso? O que está havendo?! — diz ela, indignada.
  — Queríamos experimentar uma coisa, , então resolvemos executar nosso plano agora.
  — Plano? Que plano?
  — Então, eu descobri que o sente um tesão reprimido por você e que eu compartilho do mesmo tesão, então a gente resolveu se ajudar a realizar uma fantasia que a gente tem em comum — explica . arregala os olhos.
  — Fantasia? Que tipo de fantasia?
  — Não consegue imaginar, ? — pergunta em um tom óbvio e passa a mão pela coxa dela. — Pensa um pouquinho.
  — ... para! — pede ela sentindo o descontrole chegar.
  — Quer mesmo isso?
  — E se eu entrar na brincadeira também, , você irá pedir para parar? — diz e o olhar dela se volta para ele.
  — ...
  — Quero ver você chamar meu nome quando eu estiver dentro de você — ele diz e engole em seco.
   ainda tenta processar toda a situação quando sente o corpo de se afastar um pouco e erguer as pernas dela, prendendo-as com os braços.
  — O que está fazendo, ?
  Ela ia se levantar, mas teve o movimento interrompido pelos braços de que prendem seus punhos no chão com as próprias mãos.
  — O que está fazendo, ?
  — , fica quietinha, por favor — pede ele e começa a beijar o pescoço dela.
  — Ai... para, ...
  — Seus gemidos me dizem para continuar...
  — Ignora o que ela diz, cara, ela fala muito mais com seus gestos do que com as palavras — comenta enquanto se prepara para fazer algo que certamente irá reclamar, mas que irá gostar muito.
  — , não se atreva! — alerta ela ao ver que ele está retirando a calcinha dela. — ! — ao sentir os lábios dele tocarem sua intimidade e ser penetrada pela língua do rapaz, solta um gemido muito alto.
  — Gostou disso, ? — provoca e recebe o olhar estreito dela — Eu tenho uma surpresa melhor para você — diz ele e sorri.
  Agora, é quem a interrompe e a beija. E, por Deus, que beijo delicioso e provocante ele tem. Logo os lábios dele desceram até os seios dela que já não quer mais reclamar, seu corpo implora por mais daquilo e com os dois juntos. Ela nunca imaginou que fosse se sentir à vontade com dois homens ao mesmo tempo, mas estar ali com e beijando-a, chupando-a e quase a levando à loucura está sendo uma experiência incrível e que ela certamente quer repetir algum dia. Quem sabe com eles mesmo...
  A habilidade que tem com a língua faz gemer, se contorcendo; enquanto ele suga seus seios, a moça tem uma das mãos na cabeça dele, afagando os cabelos do rapaz numa espécie de condução de como ele deve fazer. Já a outra mão dela está sobre a cabeça de e também o conduz sobre os movimentos com a língua que ele deve fazer enquanto chupa a intimidade dela. não sabe precisar o quanto de prazer sente, se seus gemidos são por causa de ou de , ela só sabe que não aguentará muito tempo sem ter pelo menos um deles dentro dela.
  Parecendo ouvir os pensamentos dela, interrompe o sexo oral nela e fica de joelhos. o encara e ele sorri, já com seu membro exposto sobre sua mão. Quando ela menos espera, introduz seu membro ereto dentro da intimidade da moça com delicadeza, mas que dura muito pouco tempo. interrompe o que estava fazendo para que pudesse puxar os braços de e prendê-los ao lado corpo dela com uma de suas mãos.
  — , me deixa solta, por favor — pede ela com a voz ofegante e carinhosa.
  — Não — ele diz, simplesmente, e joga a cabeça para trás e choraminga.
  — , por favor, me ajuda — ela pede no mesmo tom carinhoso e o rapaz ri.
  — Dessa vez, eu irei concordar com o . Não — ele diz e se posiciona também de joelhos ao lado dela.
  A essa altura, também já está sem suas roupas e, enquanto volta a sugar os seios de , tem uma das mãos em seu membro, masturbando-se e sentindo um prazer enorme. ergue uma das pernas de com sua mão livre e assim ele consegue se movimentar com mais facilidade. Estocando com força, o rapaz sente as pernas da amiga tremerem e sorri com isso. O prazer que ela certamente sente agora, é tão intenso quanto o dele e quanto o de que agora cede o espaço para que se deite sobre . Ainda se masturbando, assiste o amigo penetrar com força enquanto vê as mãos da moça apertarem as costas de e ela gemer de prazer.
  Quando estava prestes a gozar, sente o membro de sair de sua intimidade com muita brutalidade e o encara. Mas, não reclama, pois vê sair de cima dela e ficar ao seu lado e, tomando seu lugar, vê se ajoelhar na frente dela com o mesmo sorriso safado de mais cedo. O membro dele, tão quente quando o de , penetra a intimidade dela com força e ela geme.
  — Chama meu nome agora, ... — provoca .
  Recebendo fortes estocadas, não solta a resposta que tinha na ponta da língua e se concentra em puxando os cabelos dele com força.
  — Ah, ... ahh...
  Ela geme, chamando por ele e o rapaz sorri intensificando mais os movimentos. De repente, ergue o corpo e sente os lábios de novamente tocando os dela com ferocidade, ele ainda se masturba e sua outra mão estimula um dos seios de . Os corpos suados deles em sintonia e quase entrando em ebulição tamanha é a sensação de prazer sentida pelos três. Quando essa sensação se torna mais intensa, retira seu membro da intimidade de e o segura, masturbando-se; para de beijar a moça e continua se masturbando e estimulando o seio dela; e , após toda essa transa frenética, sente sua intimidade se encher, literalmente, de prazer e ela chega ao orgasmo. Poucos minutos depois, e também chegam ao orgasmo. Exaustos, os rapazes se permitem deitar-se no carpete, cada um em um canto, largados e ofegantes. Também ofegante, puxa um de cada vez para se deitarem sobre o peito dela.
  — Desde quando você ficou carinhosa? — indaga desconfiado.
  — Sempre fui — diz ela. — Se quiser deitar no chão, então deite. Vem, — ela chama pelo rapaz que logo deita a cabeça no peito dela, aconchegando-se e recebe o afago gostoso nos cabelos.
  — Chata — diz e também se deita no peito dela.
  Sorrindo vitoriosa, afaga os cabelos de ambos enquanto recupera o fôlego. Ela pensa no que acabou de acontecer, em todas as sensações diferentes que sentiu enquanto estava transando com os dois e o quanto ela quer repetir o mais breve possível. Nunca pensou que gostaria tanto assim de transar com dois caras ao mesmo tempo. Como é gostoso. E como eles dois sabem fazer bem, coisa que ela jamais imaginou. Como dois caras tão insuportáveis podem transar tão bem?
  Com o pensamento divertido na mente, resolve externar sua vontade:
  — Vamos de novo? — questiona ela e recebe o olhar espantando de ambos que riem em seguida.
  — Dessa vez, eu começo — diz se levantando.
  — Ah, não, cara, deixa eu começar — reclama também se levantando.
  — Você já começou na primeira vez, chega!
  — Quem irá começar dessa vez sou eu, fiquem quietos. Eu quem mando agora! — anuncia e recebe o olhar surpreso de ambos que gostam do que ouvem.
  Dito isso, inicia uma nova brincadeira, dessa vez eles só têm mais meia hora de locação do estúdio.

“O que você está fazendo, estúpido?
Incontrolável...
É hora de mobilizar o amor...”

- PULSE, FLOW

FIM!



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