Presos no Aeroporto

Escrito por Larissa E. | Revisado por Natashia Kitamura

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  ’s POV
  Ficar preso em um aeroporto por causa de uma nevasca era a última coisa que eu queria. Todos os voos cacelados e eu no maior tédio.
  Eu também não queria ir pra casa da minha tia e receber um aperto na bochecha, como se eu fosse uma criança de 5, 6 anos. Mas também não queria ficar preso em um aeroporto no maior tédio e claro, morrendo de fome.
  Esqueci de me apresentar, se é que se alguém se importa, né? Me chamo Colt, tenho 20 anos e... Não vou contar o resto, porque não é importante.

  ’s POV
  Estava sentada naquela cadeira à meia hora, presa em um aeroporto por causa da porra de uma nevasca.
  Eu queria estar com o Davi, deitada na minha cama do meu quarto, do meu apartamento. Sei que estou sendo possessiva, mas ficar um final de semana na casa da minha tia me fez ficar assim.
  A filha dela, que por acaso é minha prima de 13 anos, não deixava eu assistir a TV. Quando eu ia dormir, a garota ainda tava na sala assistindo os programas idiotas que ela gosta e eu não podia nem abrir a boca pra reclamar, tinha que fazer tudo caladinha, isso que me dava raiva.
  Eu aqui falando dos meus problemas e esqueci de me apresentar: Me chamo Wald, tenho 19 anos e faço faculdade de fotografia.

  ’s POV
  Me levantei da cadeira que eu tava sentado a quase UMA HORA, à procura de uma lanchonete aberta.
  Achei uma lanchonete meio aberta, ela tava quase fechando, só não fechou porque tinha uma garota que parecia desesperada, segurando a perna do homem que fechava a pequena lanchonete. Era até hilário ver uma garota naquele estado, mas não posso falar nada, porque se aquela menina não estivesse lá, eu estaria.

  ’s POV
  Eu tava a mais de 20 minutos implorando pra aquele homem não fechar a lanchonete, mas ele insistia dizendo que ia fechar, toda pessoa que passava por nós, cochichava coisas que eu não quero saber e depois riam. Deu uma vontade de falar:
  - Que foi? Perdeu alguma coisa aqui?

  ’s POV
  E não é que a garota tinha conseguido impedir o homem de fechar a lanchonete?
  Meu estômago roncou, fazendo-me lembrar porquê eu estava aqui. Fui às pressas até a lanchonete, encontrando a garota comendo um pedaco de torta, fazendo meu estômago roncar novamente. Se acalma aí, estômago.
  - Com licença. – Falei, olhando pro homem atrás do balcão.
  - O que deseja? - Falou ele com cara de tedio.
  - Eu quero uma torta. – Falei, olhando através do vidro para a torta que está me dando água na boca.
  - Não sei se você sabe, mas tem que pagar. - falou o homem.
  - Claro que eu sei que tem que pagar, posso ser burro, mas não tanto! – falei, indignado.
  O homem ficou vermelho no mesmo instante.
  - Desculpe. - falou ele, entregando ninha torta.
  - Ok. - Entreguei o dinheiro e fui me sentar em uma mesa qualquer.

  ’s POV
  Segurei o riso.
  - Posso ser burro, mas não tanto!
  Graças a Deus ninguém percebeu. Continuei comendo minha torta, quando vi o garoto sentar a minha frente.
  - Posso sentar aqui? - Perguntou ele
  - Já ta sentado, n?? - Falei.
  Ele fez um barulho com a boca, sem dar muita atenção ao que eu disse.
  - Como é seu nome?
  - , e o seu?
  - .
  Depois de um tempo de conversa, ouvimos a voz de uma mulher falando no microfone:
  ”Voo 302, para o portão de embarque 2.
  - É o meu voo. – Falei, me levantando.
  - Foi bom te conhecer. - falou com um sorriso no canto da boca.
  - Foi bom também te conhecer. - Falei sorrindo, foi bom mesmo conhecê-lo.
  - Então, melhor você ir, senão perde o voo. - Ele também se levantou também.
  - Tchau, até qualquer dia! - Falei saindo da lanchonete e acenando.
  - Até. - retribuiu o aceno.



Comentários da autora


  Oie corações, me desculpem mesmo, essa fic, ficou muito sem sentido, mas eu tive que termina em cima da hora, então, sorry, mas se gostaram, da uma comentada, vai me deixar super feliz, beijão no coração bem grandão de vocês.Hahaha