Please Be Mine
Escrito por Beatryz Menezes | Revisado por Lelen
and I'm trying keep from going under
Baby you turned the temperature hotter
Cause I'm burning up
Burning up for you baby
E lá se vai mais um show terminado. Cansativo, mas gratificante. Não tem nada comparado ao carinho dos fãs e ouvi-los cantarem músicas suas e gritar seu nome constantemente. Às vezes eu fico triste por saber que talvez eu nunca conheça todos eles, cada um deles, e que talvez parte deles nunca poderão nos ver pessoalmente, mas tudo dá-se um jeito. Eu e meus irmãos tentamos o máximo para ficarmos próximos aos nossos fãs, afinal, são eles que fazem nossa carreira, não? Oh, me desculpe, sou meio “avoado”, meu nome é , eu sou um dos Jonas. É praticamente meia-noite e ainda estou no carro, num trânsito caótico, esperando pela boa vontade dos outros carros andarem para que eu possa finalmente descansar meu corpo. consegue dormir em qualquer lugar, por isso já está no quinquagésimo sétimo sono. está assistindo alguma coisa no celular e eu... Bom, eu estou encarando o celular pensando seriamente se devo ligar para a minha melhor amiga. Não sei se é uma boa coisa acorda-la, mas não custa tentar, certo? Ou não?
- Me deixa adivinhar. Trânsito caótico, dormindo, no celular, e você está implorando por sua cama e um pouquinho do seu edredom.
- Sou tão previsível assim?
- Só em tempo de shows e/ou turnê dos JoBros. Quase não sobra tempo pra mim, cadê meu melhor amigo?
- Morto dentro de um corpo sedento por uma boa noite de sono.
- Que ingrato, morreu e não me avisou.
Essa é a , minha melhor amiga desde... SEMPRE! Nos conhecemos no jardim da infância quando ela grudou massinha de modelar no meu cabelo. Lembro de minha primeira namorada, ela tinha ciúmes de nós dois juntos e um dia me mandou escolher entre ela e . Eu nem pensei, foi impulso quando disse “” e ela saiu em fúria do parquinho, furando o chão com os pés. E ainda recebi reclamações dela, , vê se pode?
- Tá tarde, . Por que não dorme?
- Não consigo mais. Você me acordou, agora me ature.
- Oh, droga! – falei em tom de falsa irritação. – Estou ansioso, finalmente um final de semana em paz, ou quase, já que vou estar com você.
- Hei, eu sou a paz em pessoa.
- Cof cof cof.
- Nossa , como você é engraçado.
E então ela teve que desligar. Tia Martha não gostava muito quando ficávamos conversando essas horas da noite por conta da parede fina, as gargalhadas não ajudavam no descanso dela. Finalmente consegui chegar em casa, à minha cama, ao meu edredom e um bom descanso depois de uma ducha relaxante. Quando comecei a ter fama, quase não podíamos ficar juntos por conta dos shows e viagens. Já tivemos a fase dos tabloides, a fase em que ficam inventando bobagens sobre namoro, mas nada que mil ‘nãos’ não resolva. Estaria mentindo se dissesse que nunca olhei pra ela com outros olhos, afinal, ela é de um corpo impecável, do dedo mindinho do pé até o último fio de cabelo. Lembro de quando ela participou do time de natação da escola e os caras ficaram olhando, com malícia nos olhos, pra ela. Queria afoga-los naquela piscina esportiva, mas na maioria das vezes eram brutamontes grandalhões estilo armário de doze portas, amo a mas não gosto de sentir dor.
Finalmente, depois de três semanas de shows e viagens vou vê-la. Meu girassol, minha florzinha. Parece que sou apaixonado por ela falando desse jeito, não é? E talvez eu seja mesmo, não sei dizer quais realmente são meus sentimentos por ela. Foi com ela que tive aquele famoso “primeiro amor”, eu tinha uns 10 anos de idade e ela já estava se tornando quem é hoje e então eu descobri como é que se sente quando está apaixonado. Ando necessitado de um abraço. NÃO, não. Não ando necessitado de qualquer abraço, ando angustiado por um abraço dela, aquele abraço que só ela sabe me dar – enrosca os braços em meu pescoço acariciando meus cabelos, encaixa sua face nos meus ombros e assim eu sinto que estou onde deveria estar. É quase como estar em cima do palco, mas sem os gritos e na maioria das vezes o único instrumento é meu coração batendo forte – e talvez de estar com a única garota no mundo que eu conheço que tenha paciência para os paparazzi e suas perguntas mirabolantes.
- Vem comigo, , acorda, acorda! – Frankie me sacudia na cama, puxando meu edredom. – Se não vier, vai perder.
- Cala a boca e vai dormir, Frankie. – Escondi minha cabeça nos travesseiros. – Me deixa em paz!
- Tá, então você vai perder a surpresa.
E assim ganhei paz, ele saiu do quarto, escutei os pés fortes dele descendo as escadas. Afundei minha cabeça em um dos travesseiros e chutei o edredom pra longe, deitado de bruços. Logo escutei passos leves subindo as escadas de novo. Esse moleque não desiste? Não tô nem aí pra nenhuma surpresa, ela pode esperar eu terminar de dormir tudo que não consegui nesse – quase – um mês. Se ela não esperar também, que desapareça! Nada vai me tirar dessa cama agora, NADA!
Os passos cessaram, ele já deveria estar dentro do quarto, provavelmente se aproximando da cama. Se esse moleque mexer, comigo ele me paga. Dito e feito, senti como se fosse uma pena sendo passada na minha orelha.
- Agora você me paga. – Segurei sem abrir direito os olhos o corpo na minha frente e o puxei, me virando junto, para o outro lado da cama. Mas espera aí, o Frankie não é dessa altura e muito menos tem o corpo nesse desenho, ou uma risada nesse tom mais agudo e gostoso. Hei, eu conheço essa risada. – ? – abri os olhos.
- Diga o que te devo que te pagarei quando puder. – Sorria deitada como a joguei, com as pernas sobre o meu quadril virado de lado e agora se apoiava nos antebraços olhando minha provável cara amaçada de sono. - Você não desceu então eu... YUP!... Subi. Bom dia, preguiçoso.
- Então a surpresa era você?
- Desapontado?
- Um pouco – percebi que ela iria se manifestar –, mas não com você, girassol. Com o Frankie que não me disse que era você, teria pelo menos arrumado o cabelo.
- Aww, que fofo. – Passou as mãos no meu cabelo, organizando os fios desgrenhados. – Mas não é novidade pra mim te ver assim, .
Como consegue ser tão linda a essa hora da manhã? Deus, ela toda arrumada e eu vestindo uma camiseta branca, velha e surrada, e uma calça cinza de moletom no mesmo estado. Nem ao menos escovei os dentes. Que vergonha. Minhas bochechas estão queimando, não quero ficar corado logo agora. Por que ela não para de me olhar com esse sorriso iluminado? Só pioras minha situação, dona .
- Argh! Que raiva que eu tô de você.
E então me abraçou do mesmo jeito que descrevi mais acima. Ela tinha um cheiro forte e ao mesmo tempo gostoso, nunca gostou de perfume de rosas e tem razão, alguns costumam dar dor de cabeça de tão doces. São nesses momentos, só nossos, que eu sei que ela é uma das pessoas que não quero que saiam nunca da minha vida, o que não acontece quando estamos junto a e , já que na maioria das vezes eles ficam tirando brincadeiras sobre um relacionamento secreto entre nós dois. Tolice.
- O que eu fiz?
- Foi embora pras suas trilhares de esposas e me deixou aqui. – Ai não, o bico, ela fez o bico. Para de fazer bico, , pare agora.
- Ciúmes, ?
- Você é meu melhor amigo. Se não estiver aqui quem vai me entender e ouvir todas as minhas bobagens sobre o Guy?
Ah é, esqueci desse detalhe, o Guy. Esse é o namorado idiota dela. Sempre disse que ela merece coisa melhor (eu cof cof ) mas ela não me escuta, ela diz que estou “de implicância com ele”, infelizmente, não é só isso. Tem alguma coisa nesse cara que não me deixa confortável em deixar que ela entregue seu coração nas mãos dele. Queria que ele fizesse que nem minha primeira namorada e mandasse-a escolher entre nós dois e então ela escolhesse a mim. Ele parece não se importar de me ter perto dela, acho que ele pensa que eu sou gay, só pode. Que homem em sã consciência deixa sua namorada - projeto de Deusa - passar grande parte do seu tempo com outro cara?
- Falei que eu ia conseguir, não falei, Frankie? – ela me obrigou a descer, puxando pelo meu pulso escada a baixo.
- Ah, porque pela ele desce, por mim eu estaria morto só de cogitar.
- Não fica emburrado, Frankie. A conhece seu irmão desde antes de você nascer.
- Aposto que ela conhece mais o do que você, mãe. – se fartava de panquecas no balcão da cozinha. – Mais até do que qualquer um nessa casa.
- Lembra quando escrevemos Please Be Mine?
- Ah, não. Vai começar. – Sentei em um dos banquinhos do balcão da cozinha. – Fica quieto, .
- Lembro principalmente quando ele falou 'Til the end, the end of time, Please be mine e corou quando perguntamos se tinha alguém que provocava essa frase.
Incrível como meus irmãos adoram me envergonhar na frente das outras pessoas. E sim, essa parte - 'Til the end, the end of time – me veio à cabeça por culpa dela, foi o que me disse quando decidimos que seríamos os melhores amigos que esse universo já viu. Nem éramos ‘gente’ ainda – crianças costumam ser vistas como projetos de gente, pra minha mãe – e ela já era tão diferente das demais que viviam chorando para ganhar Barbie e com maquiagens que as faziam parecerem palhaças de picadeiro. Finalmente fomos pra longe daqueles dois idiotas. Depois que me arrumei, fomos dar uma volta por Dallas. Guy está viajando, foi pra Connecticut, GLÓRIA DEUS. Fazer o que, eu não sei, só espero que fique pra sempre por lá.
não gosta de andar comigo de carro, ela acha que vou acabar me estressando e atropelando um paparazzo que aparecer tirando fotos, pelo menos andando não vou passar por cima deles. Hoje é um dia ensolarado, de céu azul e poucas nuvens, acho que Deus também fica tão feliz quanto eu de nos ver juntos. Estamos andando de braços dados já que ela morre de medo de ficar sozinha numa multidão, e eu não boto defeito nisso, claro. Mesmo com todo esse barulho eu ainda consigo ouvir o clic clic clic de algumas máquinas fotográficas e celulares.
- Licença, ?! você pode tirar uma foto comigo? - fã. Parecia tão ansiosa, não conseguia parar quieta, seus joelhos pareciam fraquejar.
Senti o braço de se desvencilhar do meu e ela apontar para a garota com as sobrancelhas como se me mandasse ir atendê-la. Mais uma coisa que gosto nela. Não se importa com o fato de que sou mundialmente conhecido nem com o fato de ter que dar atenção pra minhas fãs. Pra ela, continuo o mesmo bocó de cabelo cheio de massinha de modelar.
- Claro.
- , posso te abraçar? – olhei pra ela sorrindo ao ouvir uma garotinha se aproximar vestindo uma camisa estampada com uma foto minha e dos meus irmãos.
- Claro, meu amor. – Ela agachou, ficando da altura da garotinha e a abraçou de um jeito terno.
- , você e o estão namorando? – ela apenas riu balançando a cabeça em sinal de não e então agachei ao lado dela. – Deveriam. Outro dia eu estava na internet e então abri uma foto de você dois que uma amiga minha me mandou então minha mãe perguntou se era sua nova namorada. Foi sim.
- E o que você disse?
- – sorriu tímida como se percebesse que eu estava realmente ali. – Eu disse que infelizmente não, mas que eu gostava dela porque ela te faz feliz mesmo sendo apenas amigos.
“{...} ela te faz feliz mesmo sendo apenas amigos”. Essa frase ressoou dentro da minha cabeça enquanto encarava o teto branco, deitado na minha cama, sem sono. Uma garotinha tão pequena tinha me intrigado tanto com simples palavras. Ela tinha razão. Razão em pensar que a me faz feliz mesmo nós sendo apenas amigos. Me faz feliz apenas com um sorriso, ou um abraço de saudades. Talvez eu ainda continue apaixonado pela . Talvez eu seja eternamente apaixonado por ela. Lembro quando estávamos procurando as constelações numa noite de verão e ela me disse que um dia gostaria de vê-las de perto, mesmo sabendo que não seriam tão bonitas como vistas da Terra; e então, depois de um silêncio de análise, ela disse: “mas infelizmente, querer não é poder”. Pois é, girassol, te querer não é poder te ter. Eu pensei nisso mesmo? Eu quero mesmo ter a pra mim? Deus, eu continuo apaixonado pelo meu primeiro amor. Isso é tão filme de romance meloso. E eu sou o mocinho ou o malvado? Se quero terminar o filme com ela, posso ser classificado como o mocinho, mas quero terminar com o namoro dela o que pode me classificar como o malvado. Argh, , sai da minha cabeça, AGORA!
12h e ainda nenhuma mensagem da perguntando por que ainda não passei na casa dela. Deve estar em fúrias, marquei 10h com ela, mas quando quero, ninguém me acorda quando passo da hora. Peguei o carro. Quando liguei o rádio, sorri ouvindo começar a tocar Keep it real em alguma estação. Cheguei na casa dela, arrumando meu cabelo no retrovisor. Toquei a campainha esperando levar uns tapas quando ela abrisse a porta, mas quem veio foi dona Martha.
- Ah , que bom que chegou. Só você pode acalma-la. Pode subir.
Como assim, acalma-la? O que aconteceu? Subi os dois lances de escadas que dava ao último andar, o quarto dela, correndo. Dos últimos três degraus pra chegar ao terceiro andar já podia ouvir soluços vindo do dentro do quarto. Não gosto de ver meu girassol triste. Knock! Knock! Knock!
- ? , eu posso entrar?
- ? – fungou abrindo uma brechinha da porta e olhando por ela. – É você?
- Oi, girassol.
Ela abriu a porta, me permitindo entrar e voltando a se sentar na cama. Estava com o nariz um pouco vermelho e as bordas dos olhos também. Uma caixa de lenços estava jogada de qualquer jeito na cama bagunçada e ela ainda vestia pijamas. Sentei ao pé da cama, olhando para a garota chorosa e aparentemente frágil.
- O que aconteceu?
- Aconteceu que eu não te escutei. Aconteceu que eu acreditei no Guy. Aconteceu que ele é um idiota. – Jogou o celular pra perto de mim como se sentisse nojo de tocá-lo. - E aconteceu que ele me traiu com uma biscate qualquer em Connecticut, . – E então eu vi a foto, a foto daquele idiota beijando outra garota.
- Droga! – engatinhei na cama até me ajoelhar na frente dela. – Vem cá, .
A acolhi em meus braços, dando o melhor abraço que eu podia no momento. Que raiva que estou desse garoto, não sabe como se trata uma mulher, idiota? Ou melhor, não sabe como se trata a ? Um cara como esses não merece nem o meu sorriso mais falso. É de partir o coração ver a garota que você gosta chorar por outro cara, principalmente quando esse cara não vale uma nica. Ela soluçava balbuciando palavras desconexas, eu apenas afagava seus cabelos em busca de como faze-la sentir-se melhor mesmo que em minha cabeça não saísse aquela foto e uma vontade ardente de socar a cara daquele desgraçado. Sabia que não era bom deixa-la entregar seu coração a ele. Afastei devagar meu corpo do dela, enxugando suas lágrimas, tirando as mechas de cabelo que caíam em seu rosto. Já me acostumei a ouvir horas e horas as falações dela quando se tratavam de garotos, afinal, por que decidi ter uma garota como melhor amiga? Conversamos um bom tempo, deixei que ela colocasse toda a raiva que tinha pra fora. Depois de vê-la naquele estado, eu soube que continuava realmente apaixonado. Agora só me resta tomar coragem e dizer para a minha melhor amiga que gosto dela, mais do que como amiga.
- Mãe, qualquer coisa, estou lá em cima.
Já eram umas 20h quando cheguei em casa subindo as escadas pro meu quarto com a . Minha mãe não se importa já que desde que começamos a ir um pra casa do outro nos enfurnávamos no quarto um do outro e só saíamos pra comer ou sair da casa. Ela já estava mais calma, seus olhos já não estavam mais vermelhos, nem seu nariz. Subimos para o terraço, onde costumávamos olhar as estrelas e conversar besteiras. Deitamos num tapete que cobria parte do chão e apenas ficamos em silêncio vendo algumas nuvens se moverem devagar.
- Anda, fala logo.
- O quê?
- Fala logo o “eu te avisei” que está entalado na sua garganta.
- Não vou dizer isso. Vou dizer apenas que você merece alguém melhor.
- Tipo quem? Todos os garotos que eu namorei você botou defeito.
- Teve aquele da terceira série... Como era mesmo o nome dele... Chad alguma coisa?
- Ai, para, você não esquece isso nunca não, é?
- Ah, qual é? Você só namorou com ele por causa da caixinha de 12 canetinhas hidrográficas, era ridículo.
- E você não botou defeito porque também usava.
- Era o que me fazia esquecer o ciúme.
- O quê? - ela virou o rosto pra mim, com aqueles olhos brilhantes a luz natural. – Ciúme?
- É. – Levantei, colocando as mãos no bolso e me aproximando da borda do terraço. - Quando você gosta da pessoa você sente ciúme dela com outro.
- ... – ela já se levantava atrás de mim. – Quer me contar alguma coisa?
- Não era pra ser tão difícil. – Me virei pra ela. – Nas músicas eu consigo dizer tão fácil e agora parece estar preso na minha garganta.
- Fecha os olhos e finge que não tem nada nem ninguém aqui. – E então ela mordeu o lábio inferior me olhando com grandes olhos pidões.
- Não, eu acho que não consigo. – Cocei a cabeça passando as mãos pelo cabelo ao mesmo tempo.
- Ah, então eu vou embora, quando souber o que tá acontecendo você me conta.
Virou-se. Eu não podia deixa-la ir embora, não agora. Teria que tomar coragem ao menos que quisesse que outro alguém aparecesse querendo consola-la por causa do gay do Guy e tomasse o lugar que tanto queria que fosse meu. É isso, é claro. Como não pude perceber antes? Se torna fácil nas músicas porque não canto diretamente pra ela, mas sim, pensando nela. Então é só fechar os olhos – como ela disse – e recitar minha melhor canção sobre ela. Ou melhor, a primeira canção sobre ela. Segurei seu braço a impedindo de dar qualquer passo e a virei para mim, segurei em seu rosto com as duas mãos, encostando nossas testas, fechando os olhos. Respirei fundo, umedecendo os lábios e querendo expulsar as borboletas que agora habitavam meu estômago.
They come and go, but they don't know that you are my beautiful. I try to come closer with you but they all say we won't make it through. But I'll be there forever, you will see that it’s better, all our hopes and our dreams will come true. I will not disappoint you, I will be right there for you, 'Til the end, the end of time. Please be mine. I'm in and out of love with you trying to find if it's really true; How can I prove my love if they all think I'm not good enough? But I'll be there forever, you will see that it's better, all our hopes and our dreams will come true. I will not disappoint you, I will be right there for you, 'Til the end, the end of time. Please... Be... mine?
Pude sentir a respiração quente dela se aproximar e então nossos lábios se tocaram. Os mesmos lábios chamativos e macios do meu primeiro beijo. Pedi passagem para intensificar o beijo e ela o permitiu entrelaçando os braços ao redor do meu pescoço. Segurei-a pela cintura e pude sentir meu coração disparar mais do que o normal. Querer, afinal, era poder? Eu a queria e a tinha. Desculpa, , desculpa ter demorado tantos anos pra ter certeza do que sinto, desculpa ter achado que não era mais apaixonado por você, desculpa por ter te deixado cair nas mãos dos idiotas que te fizeram mal e desculpa por não ter pedido antes que por favor, fosse minha.
FIM!
- Sabe o que eu nunca entendi?
- O quê?
- Por que me chama de girassol.
- Lembra de quando eu disse que era apaixonado por você a uns quase sete anos atrás? – ela assentiu sorrindo envergonhada. – Lembra que naquela mesma tarde nós demos o nosso primeiro beijo?
- Ah, por isso. Você ficou com vergonha depois do nosso primeiro beijo e colocou um girassol entre nós dois, me entregando.
- Nós estávamos perto da plantação de girassóis da Senhora Carmel. Dizem que os girassóis apontam pra onde o sol vai, pra onde a luz está. Para os filósofos, luz é sinônimo de razão. Estando com você eu sei que vou estar no caminho certo, um girassol sempre irritantemente certo. Meu girassol.
AGORA É VERDADE, FIM!
Por favor, não me crucifiquem. É minha primeira fiction publicada então ainda estou meio travada e muito melodramática. Com o tempo devo melhorar, não? Talvez haha. Queria agradecer a você que teve a paciência de ler, a minha beta-reader por ter me ajudado e ao meu subconsciente por ter me feito sonhar quase isso. Essa fiction veio de um sonho que tive com um dos Jonas – não vou falar qual – e então eu comecei a escrever o que acontecia nele para uma amiga minha (que adora fanfics) e ela gostou, disse que dava pra uma boa shortfic. Sendo que eu mudei algumas coisas. Bom, por enquanto é só. Espero que tenham gostado e até a próxima. Xoxo