Play This Journal
Escrito por Lavínia Mitiko | Revisado por Lelen
Desde que vim morar com meu pai aqui, minha vida mudou completamente, deixei de ser educada em casa para estudar na Eagles. Uma escola divertidíssima com grupos bem definidos, festas e muita pegação. Antes disso, tudo o que eu tinha era , minha melhor amiga e seu namorado, , um garoto por quem já fui louca, não me culpem, afinal ele era o único garoto com aproximadamente a minha idade que eu tive contato.
Agora eu fazia parte do grupo mais poderoso e venenoso da escola, as coelhinhas, assim nos chamavam, mandávamos e desmandávamos naquele colégio. Desde que tudo isso começou, mudou muito, deixou de ser a garota desleixada e meiga que conheci em Zenith, para se tornar uma delas, uma garota sedutora e perigosa, como uma coelhinha deveria ser. não reclamou da mudança, mas eu sabia que isso o incomodara. Eu a acompanhei, não mudei tanto como ela, mas andava com o mesmo grupo, composto por , uma loira peituda, sensual, mas extremamente manipulável; , tinha cabelos castanhos escuros e olhos irritantemente esmeraldas, um corpo perfeito e um sorriso de matar a qualquer um, era engraçada, divertida, porém viciada em álcool, jogos, drogas e sexo. não era a mais bonita, mas era rica, manipuladora, sexy e além de muito venenosa. Elas eram inalcançáveis e inatingíveis. O desejo de qualquer um que tivesse um amiguinho entre as pernas, ou gostasse de um belo par de peitos, entre outras coisas. e eu completávamos o grupo. No começo me senti uma intrusa naquele grupo, mas elas ditaram as regras e eu as cumpri, do meu jeito é claro.
Também tinha, , o meu namorado. Ou qualquer coisa que levasse esse título, ele era o melhor lutador da Eagles, um filho da puta que estava agarrando Ann-Margareth, à minha frente, neste exato momento. Eu não sabia porque aquilo me deixou com raiva, digo sempre soube que ele era um canalha, mas acreditei que poderia ser diferente comigo. Acho que sentia mais raiva de mim por querer algo com ele. Porque naquela cabine a este momento, eu já estava no mínimo com nojo do corpo dele.
- ... – Falei cínica. – Tem um ótimo gosto. – Rolei os olhos. - Ann, meu amor, cuidado com ele na cama, viu? Ele costuma a broxar mais do que estar preparado para o sexo. Espero que seja uma boa atriz para fingir que gostou de tudo.
- Já pensou que, talvez, você seja broxante? – A garota provocou.
- Já pensou que, talvez, você tenha se dedado tanto que qualquer sexo, real, seja excitante e proveitoso? – Retruquei e sai andando, mas antes que pudesse dar três passos um braço forte prendeu o meu.
- , amor, não é nada do que você está pensando. – Não, não, , eu estou pensando que você está comendo uma vaca ruiva na minha frente. E se eu estou errada, meu querido, vou ter de assistir vídeos eróticos no meu computador para entender o que vocês estavam fazendo.
- O que é então? Aula de biologia prática, não é claro? Anatomia? Química? – As lágrimas já escorriam livremente por meus olhos, e cada uma delas me dava ânsia de vômito. – Aliás, querida, pode dar para ele à vontade, mas não esquece da camisinha, vai que ele tem alguma doença.
- Cale a sua boca, ! – Ele lembrou que eu tenho nome... – Você já bateu para mim, e bateu gostoso. Não pareceu ter nojo do meu pau. – Ri irônica. Ah, como eu me arrependia disso...
- Mas nunca dei para você, porque não sou baixa a esse nível. Porque você é só um filho da puta, que nunca vai ter uma menina como eu na cama.
- Meninas como você? – Ele gargalhou. – Coelhinhas? Eu já comi mais da metade delas. – Balancei a cabeça negativamente, ele não entenderia.
Depois de me curar comendo sorvete, acredite estava muito mais gostoso do que qualquer coisa que o já tenha feito; e assistindo qualquer série romântica, recebi mais uma das muitas ligações em conferência, cinco meninas discutindo na mesma linha. O pior é que eu sabia o que estava por vir, falsos sinto muito, mas uma glória interna inegável, principalmente vindo de .
sugeriu que tivéssemos uma das noites das coelhinhas, assenti, eram noites divertidas com as garotas. Tive de convencer, papai e a irem a um hotel, para que tivéssemos privacidade, ambos concordaram, hesitou um pouco, mas não nos atrapalharia. Tudo estava pronto para a noite das garotas.
As horas passaram e em pouco tempo os travesseiros começaram a voar pela casa. Vasos caíam ao chão se partindo, sei que meu pai não ligaria para essas coisas então também não me importei. Pôsteres vinham ao chão, quadros também, a casa parecia tremer. Ficamos tão exaustas que caímos no chão, fadigadas.
- Uau, mas que homem maravilhoso. – falou olhando para a grande foto do ensaio para a Calvin Klein, que meu pai fazia questão de colocar no teto da sala. – Eu dava para ele sem dó. – Ela completou.
- Se ele não fosse meu pai. – Comentei.
- Tanto faz... Sua mãe tem um ótimo gosto. – Disse sem se constranger.
O olhar de estava focado em meu quarto. Viu algo que a agradou, sorriu vitoriosa e maligna ao mesmo tempo. Percebi certa maldade em seu olhar, mas nada comentou.
- Vamos jogar eu nunca. – deu a ideia. E as meninas aceitaram imediatamente, entrei na brincadeira.
- Como se joga? – Perguntei um pouco sem graça.
- Simples, - falou mordendo o lábio inferior. – A cada rodada uma garota terá de dizer Eu nunca... E uma coisa que nunca fez, e todas as outras que nunca tiverem feito tomam um gole de vodka.
O jogo começou. Eu nunca transei sem camisinha. Eu nunca fiz sexo oral. Eu nunca dei para . – O último foi de e fez todas levarem o copo a boca, inclusive eu, obviamente nunca transei com meu pai. – Eu nunca dei para o namorado da minha melhor amiga. – Dessa vez foi , olhando em meus olhos tão profundamente que poderiam me fuzilar. – Eu nunca fui chamada de vadia. – Falei tímida demais para confessar qualquer coisa naquele jogo, ou dar de bandeja minha cabeça para a .
- Vadia! – gritou inconformada. – Como assim sua vadia? – Continuou cômica. – Nem precisa mais beber, vadia.
Mais uma rodada: Eu nunca transei em um carro. Eu nunca... Peguei o mesmo cara duas vezes. Eu nunca dei no primeiro encontro. Eu nunca traí meu namorado. – Disse e nenhuma delas levou o copo a boca, nem mesmo – Eu nunca escrevi um diário. – riu cínica, quando não tomei um gole de vodka.
- Você tem um diário? – praticamente pulou em meu pescoço. – Nos deixe ver.
- Nos deixe ver. – gritou levantando o copo.
- Vai, , nos deixe ver seu diário. – Podia sentir o rancor em cada palavra de .
- Não precisa fazer isso, . – falou, tentando evitar que eu ficasse exposta.
As garotas batiam palmas e gritavam mostra, mostra, mostra, decidi mostrar, não por simples pressão, mas porque eu sabia que qualquer impressão de santa que eu passasse, mudaria. Era perfeito para destronar . Talvez, me expusesse, mas eu não tinha medo, não ligava para isso.
- Está bem. Eu mostro. – Olhava nos olhos da abelha rainha, aceitei seu desafio.
Caminhei até o meu quarto, encarando o belo caderno de capa dura, azul florido. As letras coladas desuniformes avisavam Diário de Sedução, em baixo o que não poderia negar, , uma boca vermelha marcava o centro do caderno. Rapidamente o abri em uma página, a qual sabia que não poderia ser lida e a joguei dentro da gaveta de calcinhas.
- Era isso o que queria, não era ? – Falei cínica.
- Sabe que não precisa realmente fazer isso. – Sim, eu precisava fazer isso, pelo simples prazer de enfrentar .
Ao abrir o diário as garotas se depararam com letras gigantes que anunciavam: Strip-Tease, um poste, uma máscara e uma lingerie desenhadas na página. e riram, mas não me importei, elas pediram para ver o meu diário, por outro lado surpreendeu-se.
- Nós precisamos de um garoto agora! – gritou. Coincidentemente, ou não, a campainha tocou no mesmo momento. Era a pizza! Eu sorri porque estava com fome, mas o sorriso de foi no mínimo bem diferente disso. - Acho que ouviram nossas preces. – Ela falou cômica.
Abri a porta, peguei no sutiã o dinheiro para pagar, o garoto ficou encarando meus peitos enquanto fazia o movimento, e eu sorri. Não fazia isso para provocar, mas cá entre nós, é uma tática digna do diário de sedução. Era costume de minha mãe colocar o dinheiro no sutiã e puxei, pelo menos isso, dela.
- Pode ficar com a gorjeta. – Disse simplesmente. Ele continuava a me encarar fixamente quando brotou atrás de mim.
- Esquece a gorjeta, tem coisa muito melhor aqui dentro. – Ela sorriu provocativa. Os olhos azuis do rapaz brilharam.
- Só um minuto. – Sussurrei puxando a garota para a cozinha americana. – qual é o seu problema?
- O meu? Nenhum. – Falou depois de uma pausa. - Ah, vai, ele é maravilhoso, amiga.
- ! – Grunhi.
- Hoje nós vamos fazer seu diário de sedução se realizar. – Então era isso, mais um jogo, e acredite eu estava pronta para jogar.
Ela me arrastou para a sala, onde as meninas liam as outras páginas. Todas pararam para nos observar. me olhava ainda processando os últimos fatos, e olhe que ela não sabia da parte mais importante daquele diário.
- Meninas eu tenho uma proposta para vocês. Nós vamos essa noite, cumprir todos os desejos do diário de sedução e quando acabarmos, o garoto da pizza escolhe qual ele quer por essa noite.
- E se ele não quiser ninguém? – perguntou em desafio.
- Se ele não quiser nenhuma ele é gay. – respondeu.
Ficou decidido que ele falaria um número aleatório e teríamos que cumprir qualquer fosse o desafio. Mas, elas não sabiam que o diário de sedução não tinha apenas truques de sedução, tinha os meus 7 pecados capitais, meus desejos mortalmente proibidos. E fantasias pensadas para eles.
Decidiram que eu começaria, com o Strip-Tease, já que o diário era meu. Haunted, começou a tocar. – Era a trilha sonora de 50 tons de cinza, e por isso sensual. Entrei agora vestida com uma calça de botões e uma jaqueta fechada, para completar uma máscara cobria parte de meu rosto. Respirei fundo e o encarei, nos olhos como uma caçadora à vista sua presa. Virei de costas balançando o quadril, enquanto abria parte do zíper da jaqueta dourada. Sorri sacana olhando para ele. Virei para frente deixando meu decote à mostra, o garoto acompanhava meus seios com os olhos, e eu aproximava-os dele mais e mais, apoiei minhas mãos em suas coxas firmes e musculosas, seus olhos mantinham-se fixos em meu decote. Agachei lentamente a frente do rapaz, em seguida deixei meu corpo cair, ficando de quatro. A jaqueta foi ao chão em poucos segundos. A blusa não demorou para seguir a mesma trajetória. Então decidi que já estava na hora de abusar do poder de sedução, forcei-me para lembrar dos itens da lista: Morder o lábio inferior, colocar uma das pernas, ainda cobertas sobre a mesa à frente do rapaz e desabotoá-la lentamente. Ele fitava minha coxa descoberta com um desejo iminente no olhar. Passei a mão por ela, logo eu estava de calcinha, ajoelhei com ele entre as pernas, soltando as fitas do corpete, o garoto não hesitou em me ajudar, quando o pano caía, segurei-o a frente do peito com uma mão, enquanto a outra contornava sua boca até parar em um sinal de silêncio, deitei-me sobre a mesa, estiquei as pernas, balançando as no ar, podia ver a excitação do rapaz, a extensão do sutiã que o tornava um corpete ficou em cima da mesa, eu me aproximei de seus lábios contornando-os com a língua, distribuí beijos por seu pescoço, ele me apertava contra seu corpo, tirei a máscara fitando seus olhos e impulsionando meu corpo para trás, mordi o lábio inferior e ele se levantou. O pressionei contra a parede, o da pizza apertava minhas nádegas, a música acabou eu pisquei com um olho para ele e me afastei. Soltei um riso orgulhosa, meu primeiro strip-tease no mínimo calou a boca das coelhinhas por pouco mais de 4 minutos.
Enquanto eu me trocava, ele escolheu o desafio de número #54, era a vez de , o desafio era dançar tango, corpos colados, próximos o suficiente para fazê-la perder o ar. Uma dança calada e apaixonante que passasse fogo com ela. Não era tão difícil cumprir o desafio, mas não com o entregador de pizza, o desafio não fora escrito pensando nele, eu sabia que era inspirado em um dos meus pecados capitais, o lindo e perfeito, . Suspirei pensando nele. Era um dos dançarinos de meu pai, acho que já pensei em tantas fantasias com ele, meu diário não nega isso.
- Isso é injusto! – Ela gritava. – O desafio da princesinha ali era fazer um strip e o meu é dançar tango? – aceite o fato que eu sou melhor que você, nunca deve ter dançado em toda sua vida, algo com tanta classe e sensualidade. Uma dança sexy sem ser vulgar.
- Tem desafios que não podem ser cumpridos com aquele dude. – Falei. Todas me olharam curiosas. – Eu escrevo os truques de sedução, e ás vezes algumas fantasias, se voltarem seis páginas verão que o guy perfeito para isso se chama .
- O quê? – parecia mais animada do que de costume. – O jogo não poderia ficar melhor. Ande! O que está esperando? – Ela balançava as mãos e eu a olhava desentendida. – Ligue para ele. – e checavam em meu diário, o nome escrito, com canetas douradas.
Abri na página que dividia meus truques de meus desejos, as letras coloridas e desenhas anunciavam 7 desejos mortais, a baixo uma lista com os nomes que enlouqueceriam qualquer garota: , , , , , .
O último nome eu havia riscado, ninguém poderia sequer imaginar qual era o meu último desejo, mas eu podia contornar essa situação, sabia disso. Não riscado como o nome de , riscado de verdade, para que ninguém pudesse ler.
- Mas são apenas seis. – falou contando as linhas.
- Os gêmeos valem por dois, certo? – Arqueei a sobrancelha em desafio, eu sabia que dessa vez não era burrice dela, me sentia mal em enganá-la, em uma das raras ocasiões que ela poderia ser esperta.
- Óbvio. – falou alto.
Em poucos minutos, a noite das coelhinhas, deixou com certeza de ser a noite das meninas, um a um, os garotos apareceram por lá, Anthony trouxe dois amigos, os gêmeos mais um, trouxe toda sua banda, a casa estava cheia, o garoto da pizza nos olhava inconformado, desentendido, não o culpem, cinco coelhinhas puxam um entregador para dentro de casa, deixam ele jogado no sofá, uma delas faz um strip-tease para ele. Mas, um deles não podia ser encontrado, , o primeiro. Desde que ele saiu da EHS, não o encontrava. Disquei o número mais uma vez, coincidentemente, o telefone do garoto da pizza tocou ao mesmo tempo, mas ele não ousou atender, estava praticamente sentada em seu colo, cumprindo o desafio #27, coma um cacho de uvas com ele, lembre-se de estar sentada no colo do rapaz, e exalar sensualidade.
dançou com , vadia. A essa altura já não sabia qual era o objetivo de continuarmos com o jogo. Liguei mais uma vez para o e sorri, ao escutar o celular do entregador de pizza. Como eu não percebi isso antes? Eram os mesmos olhos irritantemente azuis.
- . – Comentei alto e ele me olhou surpreso.
- Achei que nunca fosse perceber, . – Seduziu, tudo isso porque agora tinha um tesão incrível envolvido, uma atração que eu sentia por aquele garoto, por ele ser o primeiro, o que eu deixei escapar, mas queria, e como queria...
- Vocês se conhecem? – perguntou tentando se levantar, mas ele segurou sua coxa.
- Digamos que ele é um dos 7. – Respondi, como se aquilo não significasse nada.
corou, estranhei, mas decidi ignorar. Eu precisava saber como seria o jogo daqui pra frente, se o objetivo ainda era conquistar o entregador de pizza.
- Meninas, o jogo ainda está de pé? – Perguntei com a mão na cintura. A casa já estava repleta de garotos, seria no mínimo injusto dar somente a ele, prazer.
- Simples, vamos continuar o jogo, cada um dos sete pecados capitais terá de votar, quando acabarmos até o último desafio, realizarmos todos os desejos de sedução da , os garotos se decidem. Temos de realizar todos eles. – comentou.
- Qual será o nosso prêmio? – perguntou, estávamos jogando para ver quem dormiria com , mas agora isso não importava mais, tinha sete homens maravilhosos na minha sala, quem não ficasse com ele pegaria algum outro.
- Quem ganhar será a próxima rainha do baile? – desafiou , apenas uma das coelhinhas batalhava pela coroa, todos os anos ela concorria e nós erámos as princesas do baile, mas isso poderia mudar hoje.
- Não, não era essa a aposta. – bravejou.
- O prêmio mudou. – concordou e todas assentimos, revirou os olhos e bufou. – vai ter o poder de eliminar, afinal seria injusto ele não ter superpoderes nesse jogo.
- Que os jogos comecem! – Gritei.
#2 Dançar na boquinha da garrafa, #3 O Banho de Espuma, #7 Copiar a cena da varanda de Uma Linda Mulher, #23 Deixar o Vestido Voar, #69 Sexo Oral, #72 Chicotear um garoto com uma roupa sexy. – Escrevi pensando em , que também estava lá e me assistia provocar a cada garoto e fazia questão de cumprir. #111 Assistir um jogo de basquete com a camisa dele #124 Distribuir chupões pelo corpo. – Ok, talvez, quem lesse meu diário pensasse que eu sou algum tipo de ninfomaníaca, mas eu não sou, pode acreditar, são apenas todos os desejos que já tive, qualquer sensação provocante, todos deveriam ter um diário de sedução, quem sabe um dia seja útil. #136 Pole Dance #142 Calar a boca com um beijo #150 Contornar as entranhas até o fim #151 Dançar California Gurls, com chantilly cobrindo os peitos.
Era a vez de , ela com certeza almejava à coroa. Podia ver isso na sensualidade que usava em cada desafio, parecia não se lembrar de , poderia colocar a culpa na bebida, mas eu sabia que ainda estava sã. Ela fazia ondas, jogava os braços para cima e pulava, apoiou a mão em seus joelhos arriscando um twerk, um movimento se assemelhava com palmas, porém os glúteos aplaudiam e não as mãos. Estava com os peitos cobertos por chantilly, e usava um short vermelho, curto. Imitava a cena do clipe em que ela aperta os vidros de chantilly, mas mirava na boca dos rapazes. Não fazia parte do desafio, mas a garota tirou o short, deitou-se sobre o balcão americano. Lambia os próprios pulsos. De uma maneira extremamente sexy.
Foi um péssimo momento para aparecer. Os meus olhos se arregalaram ao ver o garoto debruçado na janela. Eu olhava pela fresta aberta da porta do banheiro, no qual me trocava, sairia correndo atrás dele, mas não podia fazer nada, não com essas roupas, ou melhor sem elas. Coloquei um roupão branco por cima da lingerie rapidamente e fui atrás do garoto no jardim.
- É um jogo, . – Expliquei simplesmente. Não me confortaria com aquelas palavras, mas tentei.
- Tudo isso por causa do seu diário? – Ele perguntou com o pequeno livro em mãos. Seus olhos estavam repletos de raiva.
- , me desculpa, eu não sabia que a noite das coelhinhas daria nisso tudo. – O garoto riu irônico.
- Não sabia, ? Por sua causa tudo isso está acontecendo. Viemos para cá por você. Ela mudou, ela escolheu mudar, mas não estaríamos aqui se não fosse por você.
- ! – Repreendi, eles vieram a pedido de minha mãe, não tive nada a ver com isso. Se o casal perfeito brigou porque ele descobriu que ela era uma vadia. O garoto soltou o ar como um suspiro. E eu o abracei, mesmo que ele não correspondesse.
- Tome. – Falou devolvendo meu diário. – Pode voltar para o seu joguinho. – Estava agindo como um babaca, mas era o mínimo a se esperar depois de ver sua namorada seminua para não sei quantos machos. – Tem bebida nessa casa? – Pelo jeito ele decidiu ficar.
- Você não está pensando em...
- Ela pode pegar quantos filhos da puta ela quiser, mas não me cobre fidelidade. Se supera chifre colocando chifre. – bravejou.
Lentamente me aproximava da casa, eu continuaria jogando, afinal, eu estava louca para algemar, , acho que os deixar marcas vermelhas por toda extensão de suas costas não satisfizeram-me. Sabia que o meu desejo tinha sido planejado para outro alguém, mas esse era inalcançável, ainda mais agora. E não esperava que o garoto realizasse alguma de minhas fantasias, afinal, ele nunca foi desse tipo.
- Aproposito, falta uma página em seu diário. – Eu corei, porque sabia exatamente o que tinha naquela página e ele parecia interessado.
Subi para o quarto para colocar a roupa sexy de policial, um macacão azul, de mangas curtas, com um decote à frente; por baixo uma meia arrastão. Coloquei o gap de policial. Sorri sacana para o espelho, eu estava incrivelmente sexy. Procurei as algemas mas não as encontrei. Devia tê-las esquecido em meu quarto. Acendi a luz da suíte, me deparei com um deitado sobre minha cama só de calça extremamente atrativo. Subi de baixo para cima o olhar, encontrei minhas algemas.
- Vai, me tortura, vadia. – gritou, tinha um sorriso arteiro.
- O que você está fazendo aqui? – Minha voz saiu fraca, ainda não havia me recuperado, seu abdômen definido, suas entranhas marcadas, seu peitoral, era tudo tão irresistível. Ele sinalizou a folha jogada ao seu lado com a cabeça. A página que faltava no meu diário, a mais importante delas. #267 Transar com , ele riu sacana.
- ME TORTURE! – Ele gritou ainda mais alto. E eu sorri, esperei por isso minha vida inteira. O dia em que eu iria pra cama com aquele Deus grego. O qual eu conhecia cada detalhe da cintura para cima, agora estava na hora de descobrir a parte que faltava.
Em um giro bati a porta que ainda estava um pouco aberta, não queria saber o que estava acontecendo ao lado de fora, mas não me importava que soubessem o que acontecia aqui dentro. Escorreguei por ela lentamente. Ele mantinha seus olhos fixos em meu corpo. Levantei-me para cair de quatro na cama, passei a língua por cada parte bem marcada de seu corpo. De baixo para cima, cheguei em seu pescoço, o perfume, que eu amava exalava, agora um cheiro que me molhara mais ainda, girei minha própria cabeça com o prazer daquela simples sensação, coloquei-o entre meus dentes. Peguei a arma de brinquedo e realizei mais um de meus fetiches, chupei-a lentamente ainda por cima do rapaz, tirei-a da boca da maneira mais sexy que pude.
- Você tem o direito de permanecer calado. – Vendei a boca do rapaz, com uma toalha que estava ao lado, massageei cada centímetro de seu tórax, até chegar aquelas entradas que me chamavam a atenção. Contornei-as com a ponta das unhas.
Em poucos segundos desabotoei sua calça, deixando-o de boxer sob mim. Por cima dela passei gelo. Mordi o lábio inferior me afastando dele.
- Que porra você está fazendo? – Ele gritou se contorcendo na cama, mas sua voz fora abafada pelo pano em sua boca.
Ainda de costas comecei a tirar a fantasia de látex, mantendo-me com o sutiã de couro preto e a calcinha que acompanhava. Deitei-me de costas, deslizando o zíper da bota até o final. Fazendo com que essa caísse. Tirei a meia arrastão, ainda naquela posição, deixando minhas coxas fartas à mostra. Logo depois de balança-las no ar, virei-me voltando a ficar por cima dele. Peguei o pote com uvas ao lado da minha cama, tenho que me lembrar de agradecer a , por deixa-las lá. Puxei para baixo o pano que cobria sua boca, carnuda.
- Vadia. – Ele murmurou. Sorri arteira, colocando a uva em sua boca. E depois largando o cacho em cima da cômoda, para começar um beijo intenso e agressivo, as línguas se sincronizavam em um ritmo turbulento e inconstante, eu mudava o ritmo e ele me acompanhava, o ar começou a me faltar, mas intensifiquei ainda mais o beijo. Até que finalmente decidi morder seu lábio inferior e depois contornar sua boca com a língua. Mordi o lóbulo de sua orelha e ele se arrepiou.
Passei chantilly em seu membro agora já descoberto, primeiramente minha língua se divertiu com o doce espalhado pela região, fazendo-o soltar um gemido baixo. Sentei sobre seu abdômen e esfreguei meu quadril por seu corpo. Minha bunda estava ao alcance de seu olhar, e seu pênis ao alcance da minha boca. Coloquei na boca, engasgando no começo, ele passou a foder minhas bochechas, sem dó alguma, eu fechava a boca algumas vezes, fazendo meus dentes arranharem levemente o seu membro. Ele gemeu mais alto dessa vez. Eu ri vitoriosa, por saber que ele queria aquilo tanto quanto eu. Sentir seu desejo era o meu maior fetiche e me deixava cada vez mais excitada. Suguei o esperma liberado pelo rapaz. Então o retirei da minha boca. Abocanhei sua coxa, firme e musculosa, sugando para deixar a marca momentos depois, ele rangia os dentes como se me pedisse para acabar de uma vez com aquilo.
- Vai ficar preso mais um tempo, porque me desacatou. – Falei e ele se contorceu com raiva e ao mesmo tempo desejo. Massageei entre suas coxas, fechei as duas mãos envolta de seu pênis, mas logo soltei-as. Requebrei o quadril, subindo e descendo a bunda provocando o rapaz.
- PUTA QUE PARIU, ! ME SOLTA! – Rosnou desesperado. Virei de frente para ele mirando seus olhos intensamente . Deixei a alça do sutiã escorregar um pouco pelo meu ombro e coloquei os seios abaixo do olhar do rapaz.
- Quero ver o que pode fazer algemado. – Desafiei, o garoto mordeu a alça presa e desceu o quanto conseguiu, fazendo com que o sutiã se afrouxasse, passou a língua pelo meio deles. Depois sugou o bico do direito sem pressa. Torturante, irresistível. A calma do movimento estava me deixando louca, ainda mais pela sensibilidade local. Entrelacei meus dedos em sua nuca afundando sua cabeça em meus peitos. Soltei um resmungo alto, de prazer. Como esse cretino pode ser tão gostoso algemado?
- Solta e você vai ver tudo o que eu posso fazer. – Falou no mesmo tom que eu. Antes de cumprir a ordem eu levantei-me um pouco fazendo que boca esbarrasse em cada detalhe de meus seios até meu umbigo.
Impulsionei meu corpo para trás, fazendo com que ele se debatesse mais uma vez, soltando um grunhido. Peguei as chaves na gaveta e coloquei na lateral da calcinha. Subi em cima dele e prendi minhas pernas ao tórax de .
- Pede pra sair, . – Sussurrei no tom mais sexy que encontrei e ele se arrepiou.
Antes que abrisse a boca para dizer qualquer coisa eu o beijei, calando-o, dessa vez o beijo era mais calmo, vez ou outra ele tentava se desprender das algemas para levar a mão a algum lugar e eu sentia uma vontade louca de sorrir, fechei os dentes, impedindo a passagem da língua do rapaz que reclamou. Abocanhei sua bochecha.
- Eu quero sair, . – Ele falou com a respiração pesada. Passei a chave pelas fechaduras e a abri soltando uma das mãos do garoto que se aproveitou da minha distração para depositar um tapa doído na nádega esquerda. – Vadia. – Riu prazeroso. Terminei de retirar a algema que ainda o prendia a cama e em poucos segundos ele reverteu a situação ficando por cima.
- Agora você vai pagar pelos seus atos, oficial. – estava pronto para me fazer sentir prazer.
Invadiu meu corpo sem hesitar, seus movimentos alternavam entre rápidos e lentos, como se quisesse me provocar, estava conseguindo, forcei meu quadril a rebolar durante a leva de movimentos calmos, como se implorasse para que ele aumentasse a velocidade. Eu estava dependente daquilo, submissa a ele. Nem em meu desejo mais profundo aquela sensação seria tão boa. Ele moldou minha intimidade a sua, nos encaixou e contra qualquer lei da física que diga que dois corpos não ocupam o mesmo espaço, era isso que estávamos fazendo. Era uma fusão, perfeita e inalcançável. Uma de suas mãos pressionava meu corpo contra o seu. Meus seios roçavam contra o seu peitoral, o meu desejo de sedução, que nenhuma das fantasias do diário poderia superar, aquela página do diário que estava solta valia mais que qualquer outra, e eu tive certeza quando ele parou para olhar em meus olhos, sendo revirados de prazer a cada contato mais intenso, decidiu aumentar a velocidade e chupar um de meus seios. Era muita tentação. A força que aplicava também foi aumentava, chegava a doer, por isso urrei, urrei de prazer. Uma dor tão deliciosa que eu pedia para senti-la mais e mais. O meu orgasmo chegou, em um ponto de excitação que o meu gemido, fora alto o suficiente para todos da rua pudessem ouvir. saía e entrava novamente em mim, pura tentação, vários espasmos de meu corpo aconteciam pela região, minhas unhas o perfuravam a essa hora. Por fim pude sentir, um líquido ser jorrado na minha intimidade. Eu já estava completamente molhada, sabia disso. O garoto rolou para o lado.
- Você podia só ter pedido, . – Ele sussurrou. – Não precisou de nenhum diário erótico para me conquistar. – A esse momento só podia pensar que eu estava completamente apaixonada pelo ex-namorado da minha melhor amiga. – Amei conhecer seu lado sassy, . – Ficamos assim, abraçados, eu pensava que não me arrependi de nada, e que já podia destruir o Diário De Sedução de e a coroa para rainha do baile.
Eu desisti do jogo no momento em que desapareci, dando a a vitória. foi eliminada por . acabou com a coroa e cinco dos pecados para usar e abusar. e estavam juntos quando sai, e ela chicoteou ele o bastante para deixar marcas profundas, que me deixaram orgulhosa. O tempo que passamos no quarto foram decisivos, mas não me importei, nada interessava a não ser . se apaixonou por , os dois passaram a ter um relacionamento aberto e divertido, a bêbada dos jogos e o da pizza. Acabou que todas nós estávamos bem, , não se incomodou por eu ter transado com o namorado dela, a nova queria a coroa e fez de tudo para conquista-la, estava mais envolvida nesse mundo do que poderia controlar. Eu e realizamos cada uma de minhas fantasias, de maneira ou outra cumpri cada desafio daquele diário. Até o mais difícil dele.
FIM
Sassys, espero que tenham gostado de Play This Journal, eu com certeza me diverti muito escrevendo e pesquisando. Falando em pesquisa, estou louca para assistir 50 tons de cinza porque aquele Jamie Dornan, é uma grande inspiração, um pecado. O nome Play This Journal foi inspirado em Destrua Este Diário, a tradução seria algo como Jogue Este Diário, porque além de um diário ele era um jogo de sedução. Pecadinhos, podem brigar comigo pelo número de perguntas, mas não me culpem pela falta de detalhes eu tinha 8 páginas (risos), é impossível escrever todas as sacanagens que eu pensei em 8 páginas (mais risos). Ah! E eu não sei escrever cenas restritas gente, mil desculpas, foi a única ideia que tive e já em contra o tempo, prometo ler bastante sobre o tema para escrever uma perfeitinha para vocês. Quem sabe... Futuramente... Em uma short um pouco mais longa sobre o Diário de Sedução? Amei o tema diário, e escrever mais uma short para um especial, acho que só funciono sobre a pressão de especiais. Então é isso, espero que tenham gostado da história, dos PPs, das Coelhinhas e deixem a marca de vocês na caixinha de comentários, podem elogiar, criticar, cobrar, abraçar, beijar, abusem do espaço de vocês, mas mantenham os forninhos acesos. Xx, Lavis.