Perdition

Escrito por Welene | Revisado por Andy C.

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  - ? - tentava, em vão, acordar sua meio-irmã que mais parecia uma pedra enquanto dormia – Acorda, criatura!
  - Hm... que foi? - resmungou, amaldiçoando a pessoa que ousara interromper seu sonho com Zac Efron, ela abriu os olhos dando de cara com duas íris lhe fitando.
  - Seu pai quer vê-la no escritório dele. - disse o garoto de cabelos meio bagunçados e com seus 22 anos, se virando e saindo do quarto logo em seguida.
  , mais conhecida como , era uma garota de cabelos e olhos . Possuia seus 19 anos completos.
   se arrastou até o banheiro a fim de tomar um banho para espantar a preguiça que insistia em tomar conta de seu corpo. Não demorou mais que 15 minutos no banho.

  Trajando um short jeans, uma regata vermelha e seus chinelos de dedo, a garota foi caminhando até o escritório de seu pai o encontrando sentado em sua poltrona enquanto organizava alguns papéis.
  - Queria falar comigo? - perguntou ela com um meio sorriso.
  - Primeiro, bom dia... - se aproximou de seu pai e se abaixou para lhe dar um beijo estalado na bochecha e sussurrar um "bom dia".
  - Posso saber o motivo de o senhor mandar o traste ir me acordar? - Traste. Era assim que ela se referia ao seu meio-irmão.
  - Você não toma jeito mesmo, não é? - seu pai lhe fitou cruzando os braços. Ela balançou a cabeça em negação. - Sente-se.
  Assim ela o fez. Sentou-se na cadeira de frente para seu pai cruzando as pernas e apoiando os cotovelos na mesa.
  - Então... O que tem de tão importante para me contar? - disse ela com uma sobrancelha arqueada.
  - Nada de mais. Só queria dizer que eu e vamos para Madri hoje à tarde. - disse seu pai com um sorriso.
   era sua madrasta apesar de o conceito má não se atribuir a ela. Ela e seu pai casaram-se há oito meses. a classificara como uma pessoa legal, carinhosa, prestativa. Sua filha era um amor, com exceção de . o classificara como “O insuportável”. Apesar da beleza invejada e de seu físico de tirar o fôlego, ele era insuportável. Insuportavelmente gostoso.
  - Posso saber o motivo? - perguntou a seu pai com o cenho franzido - Aconteceu algo?
  - Não... pediu para que eu a acompanhasse em uma visita a uns parentes que residem em Madri. - O homem disse sorrindo para a filha - Serão apenas cinco dias.
  - Sei... E somente o senhor e irão? - A garota perguntou descruzando as pernas e encostando-se na cadeira.
  - Iremos levar a conosco. disse que prefere ficar. Se quiser ir...
  - Adoraria, mas não poderei ir - A voz de saiu com uma pitada de desapontamento. O seu pai lhe olhou com o cenho franzido, esperando por uma explicação - Tenho uma prova importante da faculdade na segunda.
  - Entendo... - seu pai disse com um sorriso fraco. Ele queria que a filha o acompanhasse, mas sabia que ela tinha suas responsabilidades - Bom... De qualquer forma, eu sei que cuidará muito bem de você.
  - Pai, eu sei me cuidar sozinha. - A garota revirou os olhos. Seu pai sabia bem de sua implicância com seu meio-irmão. O homem apenas sorriu. - Que horas vocês irão?
  - Às 14:00. E iremos voltar na quarta-feira à tarde. - Seu pai disse voltando a organizar sua papelada. apenas deu um aceno e se retirou do escritório.
  Preparando-se psicologicamente para poder aturar seu meio-irmão durante os cinco dias que seu pai, e sua meio-irmã se ausentariam, foi até a cozinha para, segundo ela, praticar seu esporte favorito: comer.

[...]

  - Se cuida! - disse dando um abraço de urso em sua enteada. - Qualquer coisa é só ligar!
  - Tudo bem. Tenham uma boa viagem - lhe retribuiu o abraço e logo em seguida foi se despedir de sua meio-irmã e de seu pai. Após despedir-se de todos, se dirigiu para seu quarto, a fim de não ter que encarar o encosto que era seu meio-irmão.
  , por sua vez, se encontrava na sala assistindo a um programa qualquer. Ele não prestava atenção em absolutamente nada que se passava na televisão. Seus pensamentos estavam longe. Mais particularmente naquela garota a qual assumiu o posto de sua meio-irmã. Ele não conseguia entender o motivo de a garota ocupar seus pensamentos 24 horas por dia. Talvez seja pelo fato de ele a achar extremamente atraente. Ele tentava espantar a garota de seus pensamentos a ignorando, a irritando... Mas de nada adiantava. Isso só contribuía para que seu desejo por ela aumentasse cada vez mais.

  Em seu quarto, fitava o teto enquanto ouvia uma música qualquer do Nickelback. Mergulhada no tédio, ela resolveu levantar-se e ir dar uma volta. Vestiu uma calça jeans de lavagem escura, uma blusa de manga comprida na cor branca e seu indispensável all star, também branco. Prendeu o cabelo num coque frouxo e pronto. Não precisava se arrumar para ir apenas dar uma volta por perto de sua casa.

   continuava em frente à televisão quando avistou descendo as escadas.
  - Onde está indo? - perguntou ele com uma sobrancelha arqueada. Não que fosse intrometido, ele só se preocupava com ela. Se preocupava até demais.
  - Não é da sua conta! - cuspiu as palavras enquanto se dirigia para a porta. Foi impedida de sair quando sentiu segurar-lhe o braço.
  - Custa você ser um pouquinho menos arrogante? - disse a uma distância mínima de . Ela, por sua vez, revirou os olhos e se afastou dele.
  Por que diabos ela estremeceu dos pés à cabeça com esse simples ato?
  - Estou indo dar uma volta... - disse ela cruzando os braços na altura dos seios. apenas sorriu vendo a garota sair pela porta.

[...]

   encontrava-se em seu quarto assistindo televisão enquanto , que já havia voltado de seu passeio, preparava-se para tomar um bom banho.
  Passava-se da 19:30 quando Maria Alice adentrou o banheiro e começou a se despir enquanto deixava a água do chuveiro caindo. Alguns segundos depois e ela já se encontrava debaixo do jato d'água liberado pelo chuveiro.
  Alguns minutos se passaram e já se preparava para sair do box do banheiro quando, de uma hora para a outra, todas as luzes da casa se apagaram. que estava assistindo televisão, assustou-se com o ocorrido. Não se importando muito, ele apenas se aconchegou em sua cama. Olhou para a janela e constatou que a luz de toda a região havia acabado.

  - Droga! - praguejou quando, sem querer, ela bateu o joelho na pia do banheiro. Com um pouco de dificuldade, devido à falta de luz, ela conseguiu encontra sua toalha e não demorou mais que 15 segundos pra ver-se completamente envolvida pelo tecido macio da mesma.
  Saindo do banheiro, chegou à conclusão de que precisaria de uma lanterna para consegui encontrar o que vestir. Caminhando com cautela para não chocar-se a nada, ela foi até seu closet, onde tinha certeza que encontraria uma boa lanterna. Mas onde?
  Dentro do closet, revirava tudo o que via pela frente à procura da bendita lanterna. Lembrou-se da última vez que a vira: em uma caixa na última prateleira de seu closet.
  Ficando na ponta dos pés, tentou, em vão, pegar a caixa. Desejando que não fosse tão baixa, ela tentou pegar a caixa mais uma vez. Mas o resultado não foi o que ela esperava. Todas as caixas que estavam na prateleira caíram sobre sua cabeça.
  - QUE INFERNO! - praguejou ela. Como se já não bastasse ser baixinha, ainda por cima era o desastre em pessoa.

   encontrava-se na mesma posição: deitado em sua cama de barriga para cima com os braços na altura de sua cabeça.
  Faltava pouco para que ele se encontrasse em sono profundo se não fosse pelo barulho que ele escutara. Na mesma hora ele lembrou-se de . Num pulo ele se levantou de sua cama e foi caminhando com cuidado para não chocar-se em nada.
  Adentrando o quarto da garota e não a encontrando, uma sensação de preocupação lhe invadiu.
  - Merda! - ainda se martirizava por ser tão desastrada. Tentando juntar as caixas que haviam caído, ela escutou seu nome sendo pronunciado do lado de fora.
  - ? - chamou após ouvir um barulho vindo do closet.

  - No closet. Poderia vir me ajudar? - pediu ela ainda tentando recolher as caixas. A falta de luz não ajudava em nada.
  - Tudo bem? - perguntou adentrando o closet. - Aconteceu alguma coisa?
  - Não foi nada. Eu só, acidentalmente, derrubei umas caixas tentando procurar uma lanterna.
  Apesar da falta de luz, conseguiu vê-la abaixada recolhendo as caixas por causa da luz da lua que clareava o quarto e adentrava pela porta aberta do closet. Pensamentos nada puros se formaram em sua mente ao notar que a garota trajava apenas uma toalha. Ele foi ajudá-la rindo pelo fato de ela ser um desastre em praticamente tudo.
  - Tá rindo do quê? - perguntou ficando de pé com umas 5 caixas na mão.
  - Nada... - disse , já de pé, soltando uma risada nasalada.
   colocou as caixas em seu devido lugar e foi fazer o mesmo. Uma corrente elétrica percorreu o corpo da garota ao sentir o quão próximo estava. , por sua vez, viu que esta seria sua chance de saciar seu desejo incontrolável que sentia pela garota. Desde o dia que ele colocou os olhos pela primeira vez nela, ele já sentiu-se completamente atraído por ela.

Flashback

  Sua mãe havia acabado de anunciar que e sua irmã teriam de acompanhá-la ao jantar que seu namorado iria preparar. De início, se recusou a ir, mas acabou aceitando.
  Trajando uma calça social preta, uma blusa também social na cor branca, suspensório preto e seu indispensável all star, apenas deu uma ajeitada no seu cabelo.
  O carro de sua mãe já se encontrava estacionado na porta da casa de . Não demorou para que as três pessoas estivessem adentrando a enorme casa que o namorado de sua mãe possuía.

  - Que bom que vieram? - sorria largo enquanto cumprimentava os visitantes.
  Alguns minutos havia se passado e mal via a hora de ir para casa. Mas essa sua vontade simplesmente sumiu quando seus olhos se encontraram com outros olhos .
  - E essa é , minha filha! - a garota que vestia um vestido azul celeste, sapatilhas de mesma cor e tinha seus cabelos soltos sorriu de forma tímida. simplesmente não conseguia desviar os olhos de . Ele havia se encantado, no minuto que a viu, por seus olhos, seu sorriso tímido e seu jeito de colocar o cabelo atrás da orelha. a classificou com sendo a garota mais encantadora que já viu. Definitivamente ela se tornaria sua perdição.

***

   sentiu sua respiração se acelerar por causa da pouca aproximação dela e .
  Um desejo inexplicável de tocá-lo se apoderou de , mas ela não o fez. Afinal, ele era seu meio-irmão.

   se aproximou um pouco mais da garota, lhe prensando contra a parede. Uma de suas mãos foram parar na cintura dela enquanto a outra se encontrara escorada na parede ao lado do rosto de . Com as pernas trêmulas, o coração acelerado e a respiração falha, tentou se afastar, mas segurou sua cintura com um pouco mais de força. Ela não via, mas podia sentir o olhar de sobre ela. A respiração quente dele batia no rosto de e o desejo de tocá-lo só aumentou.
  - ... O que tá fazendo? - Sua voz saiu falha e ela xingou a si própria por isso. Era evidente o quão nervosa ela estava. Ela tentou empurrá-lo, mas prensou ainda mais seu corpo no dela, fazendo com que suas intimidades se roçassem.
  - Fica quietinha! - sentiu aquelas malditas borboletas no estômago ao ouvir sussurrar em seu ouvido com a voz rouca.
  - ... Para! - pediu, mas sem sucesso - Por favor...
  Ouvir a voz da garota bem próxima só contribuiu para que a excitação de aumentasse ainda mais. Ignorando completamente o pedido de , levou seus lábios de encontro com a pele exposta do pescoço dela. Por tantas noites ele desejou tocá-la. Desejou ser tocado por ela. Desejou ouvi-la gemer seu nome...
  Ele estava louco e não seria agora que ele iria parar. Agora que ele estava a poucos passos de conseguir saciar seu desejo de possuir . De torná-la sua.
  - ... Não! - juntou suas forças para empurrá-lo. Ela não queria se afastar, mas não podia continuar. Não era certo. Ela não podia se deixar levar pelos encantos de Tomlinson, mas era quase impossível resistir.
  - eu... - cerrando os olhos, buscou coragem para continuar. Fazia um tempo que ele tinha total certeza de seus sentimentos. Só precisava juntar coragem para expor. Ele inspirou o máximo de oxigênio que seus pulmões conseguiram - Não dá mais...
  - O que quer dizer com isso? - perguntou com o cenho franzido. Confusa. Era assim que ela estava. O que queria dizer, afinal?
  - Não dá... Não consigo mais ficar debaixo do mesmo teto que você. Sabendo que você está tão perto e, ao mesmo tempo, tão longe. Você se tornou meu vício. Mesmo nunca tendo o prazer de desfrutar disso, eu simplesmente não consigo mais ficar longe de você.
  Piscando os olhos várias vezes, tentava absorver tal informação. Seu coração estava a ponto de sair pela garganta. Suas mãos suavam. Suas pernas estavam trêmulas. deu um passo em direção a ela a puxando pela cintura.
  - Eu... Eu... - ele tentava dizer o que queria, o que sentia, mas nada saía de sua boca. Ele queria dizer o quão apaixonado ele estava por ela, mas simplesmente não conseguia. Suas testas estavam coladas e suas respirações se misturavam.
  Não aguentando mais a distância de seus lábios, grudou os dele nos da garota de forma urgente.
  Afinal de contas, um beijo fala mais que mil palavras, certo?
  O cérebro de trabalhava para absorver tudo o que havia lhe dito. Tanto que ela se assustou com os lábios de se chocando com os seus. sentiu a língua de percorrer por seus lábios e sem se dar conta ela já o correspondia.
  Ele desejava aquilo e por incrível que pareça, ela também. dizia para si mesma que aquilo não era o certo a se fazer, mas... Que se dane se é certo ou não, ela só queria .
   a beijava com voracidade, tentando transmitir todo o desejo que sentia por ela. Tantas noites ele sonhou com aquilo...
   viu-se completamente entregue àquelas sensações proporcionada por . Várias vezes ela se imaginou sendo envolvida pelos braços dele.
  Uma coisa era evidente: Ela o desejava. Desejava de todas as formas possíveis. Sem pensar duas vezes, envolveu seus braços no pescoço de e passou a brincar com os cabelos da nuca dele.
  Um gemido abafado escapou pelos lábios de quando apertou uma de suas coxas com vontade. Um sorriso se formou no rosto dele ao perceber o efeito que exercia sobre a garota.
   dirigiu seus lábios para o pescoço de . Esta, sentiu uma corrente elétrica percorrer todo o seu corpo. A excitação de era evidente. Ele ergueu fazendo com que ela entrelaçasse suas pernas em sua cintura e foi caminhando cuidadosamente para fora do closet sem cessar seu beijos na pele do pescoço dela.
   passou a dar leves puxões no cabelo de que vez ou outra soltava um gemido fraco. Ela sentiu seu corpo se chocar contra uma superfície macia: A cama. E buscou os lábios dela com urgência. Era incrível como ele já havia se viciado no beijo dela.
  As mão de percorriam a lateral do corpo de e ela dava leves arranhões nas costas dele. A sensação que estava sentido a cada toque de era indescritível. Nunca ela havia tido o prazer de desfrutar de algo parecido. Cada toque de fazia seu corpo estremecer por inteiro. Aquelas malditas borboletas no estômago se faziam presentes a cada mínimo contato dos dois.
  Não aguentando mais a quantidade de pano que impedia os dois de terem mais contato, retirou sua própria camisa azul e a atirou em algum canto do quarto. Na mesma hora, as mão de foram parar em seu abdômen definido, dando leves arranhões. A cada toque da garota, se contraía.
  Ele abriu as pernas de e se posicionou entre elas, roçando suas intimidades. pôde perceber o volume considerável de .
  Sem pensar duas vezes, arrancou a toalha que cobria o corpo de . A garota sentiu seu rosto esquentar.
   observou cada detalhe do corpo de e mordeu o lábio inferior de forma sexy. era linda. Disso tinha certeza. Ele estava adorando o fato de tê-la tão vulnerável.
  - ? Eu quero que você seja minha. Completa e absolutamente minha. - disse de forma sexy no ouvido de fazendo com que uma corrente elétrica percorresse o corpo dela. - Pra sempre.
  Por um momento pôde se ver ao lado de , mas algo a impedia disso.
  Por que diabos eles tinham que ser meio-irmãos?
  - Não posso... - sua voz saiu falha. Um nó havia se formado em sua garganta. colou suas testas selando seus lábios num selinho.
  - Claro que pode, basta você querer. - Oh sim... Ela queria. Mas o que seu pai diria sobre isso?
  - Não podemos, , você sabe disso. - sentiu uma vontade grande de chorar. Por que ela sentia-se assim só por saber que não poderia ficar ao lado de ? Talvez seja porque ela estava apaixonada por ele. Claro. estava completamente apaixonada pelo seu meio-irmão. - O que sua mãe e meu pai...
  - Eles já sabem... - a interrompeu com um sorriso nos lábios. Se o que os impedia de ficar juntos eram seu pais, então não precisava se preocupar. já havia dado um jeito. - Eu contei para eles.
  - Co-contou o que? - estava um tanto quanto surpresa. O que disse a seu pai e à ?
  - Contei que... - contou mentalmente até dez. Ele julgou essa atitude como sendo algo feminista. Mas acontece que estava sendo difícil para ele dizer o que sentia por . Ele sempre fora um rapaz reservado, que guardava as coisas para si mesmo. - Eu... Eu amo você.
  Chocada. Era assim que estava após a revelação de . Nunca na vida alguém - com exceção de seus pais e familiares - havia lhe dito tais palavras. O cérebro dela demorou um tempo para absorver tal informação. Mas logo um sorriso bobo se formou em seu rosto. Tamanha era a felicidade que se apossou de seu corpo que ele não seria capaz de descrever. Sem pensar duas vezes ela o envolveu num beijo. Beijo este cheio de desejo, felicidade, amor...
  Oh sim... Ela o correspondia.
  O beijo foi ganhando intensidade, foi ficando mais quente. Infelizmente o ar lhes faltou, mas fora eficaz e começou a distribuir beijos e mordidas, que com certeza deixariam marca, por toda a extensão do pescoço de . Os beijos de foram descendo pelo pescoço e ombros de até chegar em um de seus seios, onde ele o abocanhou com vontade e começou a sugá-lo.
  Gemidos e mais gemidos escapavam pela boca da garota. sugava e mordiscava seu seio direito enquanto apalpava o esquerdo.
   foi descendo suas mãos pelo tronco de até chegar no cós da calça, onde levou sua mão até seu membro completamente rígido e apertou com força razoável.
  - Hm... - deixou um gemido escapar por entre seus lábios. Como era bom sentir o toque de ! Sem demora, ela passou a retirar a calça dele, que logo já servia de tapete para o chão do quarto. vestia somente uma boxer preta e se viu perdida observando o quão bonito era. Ele passou a distribuir beijos por toda a barriga de enquanto ela lhe arranhava as costas, o deixando ainda mais excitado. Um gemido um pouco mais alto saiu pela garganta de quando ela sentiu a língua de tocar-lhe o clitóris. segurava com força o lençol da cama com uma das mãos enquanto que, com a outra, ela auxiliava com seus movimentos. Hora lhe arranhando os ombros, hora lhe puxando o cabelo. sugava a intimidade de com vontade. Alternava entre penetrar-lhe com a língua e mordiscar-lhe o clitóris. nunca havia sentido nada parecido. O prazer que estava lhe proporcionando era algo de outro mundo. Ela havia perdido completamente sua linha de raciocínio.
  - ... Eu vou... - sentiu seu corpo se contrair por inteiro. Sinal de que não iria demorar para atingir o ápice. Principalmente quando a penetrou com dois dedos. Sem aviso prévio. mordeu o lábio inferior no intuito de conter os gemidos, mas de nada adiantava.
  - Goze para mim, . - Uma corrente elétrica percorreu o corpo de ao ouvir o pedido de . Ele aumentou os movimentos de vai e vem de seus dedos e, no minuto seguinte, um grito ecoou pelo quarto e atingiu seu ápice.
   mordeu seu lábio inferior de forma sexy e foi deixando rastros de beijos por todo o corpo de , até alcançar-lhe os lábios, onde ele beijou com voracidade.
  Com um único movimento, puxou pela cintura, fazendo com que ela ficasse por cima de si. Ela, por sua vez, começou a distribuir beijos por todo o abdômen de até chegar no seu caminho da felicidade e começar a tirar sua boxer bem devagar, a fim de torturá-lo.
  O membro de já estava completamente rígido e ereto. se livrou da boxer dele e segurou na base de seu membro. Primeiro ela começou com movimentos lentos de sobe e desce até segurar-lhe o cabelo em um rabo de cavalo e incentivar-lhe no próximo movimento.
   nem precisou pensar antes de abocanhar com vontade o membro dele e sugá-lo com maestria. O nome da garota saía diversas vezes pela boca de e isso a deixava excitada. Ela sugava o membro de enquanto masturbava a parte que não cabia em sua boca. Depois de algum tempo sentiu que não iria aguentar por muito tempo e puxou pelos ombros e se colocou por cima dela, a beijando com urgência.
  - Vou fazê-la minha! - disse com a voz rouca no ouvida de , que estremeceu dos pés à cabeça. Ele foi à procura de sua calça e pegou um pacotinho de preservativo. Voltou a deitar-se sobre e beijar-lhe o pescoço. Ele abriu o pacotinho com os dentes e colocou a camisinha com uma rapidez que até ele desconhecia.
  Sem aviso prévio ele a penetrou com vontade. urrou de prazer. lhe beijou para abafar os gemidos de ambos, mas não adiantou, pois o ar já lhes faltava.
  - Quero ouvir você gritar meu nome! - disse com voz falha, mas ao mesmo tempo autoritária. Ele retirou se membro completamente de dentro de para penetrar-lhe com força.
  - ! - ela não conteve o grito que estava preso em sua garganta. Ela cravou suas unhas nas costas de com força e ele soltou um gemido alto.
  De início, dava estocadas lentas e profundas. Ambos estavam suados e ofegantes.
  - Mais rápido! - implorou, mas decidiu provocá-la mais um pouco, diminuindo a intensidade das investida.
  - O que disse? - retirou seu membro quase completamente de dentro de e a penetrou com vontade. Ela cerrou os olhos e agarrou o lençol com força.
  - Mais ra-rápido! - gritou ao sentir lhe invadir com força - Por favor!
  - Seu desejo é uma ordem! - sorri com malicia e lhe deu um beijo rápido. Ele começou a dar estocadas rápidas e certeiras. estava completamente entregue à sensação de prazer que estava lhe proporcionando.
   se sentia vivo, completo. Finalmente ele estava conseguindo saciar seu desejo incontrolável de possuí-la. Mas não era o bastante. Ele precisava dela ao seu lado. Precisava tê-la não só hoje e nem amanha e, sim, para sempre.
  - Aah ... Eu vou... - sentiu um formigamento em seu ventre. Não demoraria para ela desmanchar-se por inteira.
  - Venha para mim, . - estocava com força. sentia-se como se fosse rasgar ao meio. Bastou mais uma estocada para que ela atingisse seu ápice. estocou mais uma, duas, três vezes até seu líquido se prender no plástico da camisinha.
   deitou-se ao lado de completamente ofegante. Ambos estavam assim.
   aconchegou-se nos braços dele que a envolveu pela cintura e selou seus lábios de forma doce, apaixonada.
  - ? - o chamou. Seu coração estava a mil por hora. - Eu te amo.
   disse antes de cair em sono profundo. Uma felicidade imensa se apoderou de .
  Ele a amava. Ela o correspondia.
  Para , era, definitivamente, sua perdição.

FIM



Comentários da autora

  E aí, beleza? Bom, gente, essa é a primeira OneShot restrita que eu escrevo portanto não sei se vão gostar. Mas eu espero, do fundo do meu coração, que gostem. Estou expondo meu lado pervertida para vocês e, sinceramente, não tô com nem um pingo de vergonha ashahushaush. Outra coisa: eu não costumo escrever em terceira pessoa, essa é a segunda vez então... Não me julguem. É isso... beijocas!!!