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ATENÇÃO!

História NÃO RECOMENDADA PARA MENORES ou PESSOAS SENSÍVEIS.

Esta história pode conter descrições (explícitas) de sexo, violência; palavras de baixo calão, linguagem imprópria. PODE CONTER GATILHOS

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Peccavi

Escrita porLelen
Revisada por Lelen

Primeiro • Carter Marvel

Tempo estimado de leitura: 11 minutos

  Carter estava sentado em frente ao seu computador, procurava por seus vídeos favoritos... Mas não era nenhum vídeo qualquer, eram vídeos do qual ele não se orgulhava nem um pouco em admitir que assistia, mas lhe dava puro prazer, até a alma como costumava pensar.
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  Não eram os vídeos convencionais que lhe mandavam ao céu — ou talvez ao inferno —, nunca fora de se contentar com o convencional. Carter nunca mostrara ou dissera a ninguém sobre aquele pequeno segredinho sujo que guardava a sete chaves, no computador, nas lembranças, nas fitas e DVD’s que guardava em seu paraíso particular no porão trancado por sistemas eletrônicos de alta qualidade. Lá estavam seus tesouros, aquelas preciosidades que lhe davam prazer que mulher nenhuma poderia dar sem correr riscos.
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  Quando o homem finalmente encontrou algum vídeo que lhe interessasse, plugou um cabo do computador na televisão gigantesca disposta numa das enormes paredes do porão em que mantinha escondido suas coisas. Apertou play e, quase em total escuridão, foi sentar-se em frente à grande tela. O vídeo começou.
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  Ah, como ouvir aqueles gritos desesperados o eriçava! Havia um homem sendo torturado na tela e Carter bem sabia o fim do pobre diabo.
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  Não, ver alguém ser torturado não era o que lhe dava prazer, era só parte do processo; Carter chegava ao seu ápice quando o fim daquelas pessoas surgia. Ah não, não era ver pessoas sendo torturadas que lhe excitava, era vê-las morrendo.
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  O homem sentado em frente à TV estava quase se deliciando com as cenas macabras a sua frente, quando tudo virou escuridão, a pouca iluminação que vinha da porta aberta no alto da escada desapareceu, a TV desligou e o computador também parecia ter pifado.
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  “Mas que merda é essa?” Pensou Carter tateando com cuidado ao seu redor para achar o abajur que sempre deixava ao lado da poltrona, mas nunca usara. Finalmente o encontrou, apertou o botão e a luz acendeu. A claridade invadiu seus olhos por alguns segundos apenas e logo a escuridão tomou conta de todo o seu ser.
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  Carter Marvel despertou com uma bela dor de cabeça; em direção ao seu rosto estava voltada uma luz de alta potência que o deixava quase cegado tentando enxergar algo ao seu redor. Ele estava tonto demais no início para perceber alguma coisa, mas segundos depois de despertar, ouviu os sons de gritos desesperados pedindo por ajuda, aqueles gritos. Ele não precisaria nem ver quais eram as imagens que rodavam em sua televisão, ele sabia muito bem que vídeo era aquele, afinal, foi ele quem gravara.
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  O rapaz tentou se mover e foi então que percebeu que estava preso, amarrado à mesa que antes acolhia papéis de todos os tipos, e também seu computador. Se remexeu o máximo que pôde e depois de várias tentativas, sentiu algo cortante roçar em seus braços e pernas.
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  — Cuidado, não queremos que a diversão acabe antes mesmo de começar, certo? — Carter ouviu uma voz vinda de alguma parte da escuridão ao seu redor.
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  No mesmo instante as imagens da tela mudaram, dando lugar a uma gravação onde um homem nu estava esticado em uma mesa, e uma forma negra e deformada estava parada ao lado dele...
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  — Espere... — Carter murmurou arregalando os olhos. Aquele nas imagens era ele. — Mas que porcaria... — Ele ia exclamar, mas sentiu algo gelado e afiado ser apertado contra seus lábios.
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  — Shhh — a criatura ao seu lado murmurou com uma voz rouca e terrível. — Eu prefiro você de boca fechada. — O rosto da pessoa que falava estava muito bem oculto, mas o homem podia apostar que quem falava tinha um sorriso maldoso nos lábios.
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  — Quem é você? O que quer? Como entrou aqui? — Carter retrucou novamente tentando se soltar e sentindo que algo lhe cortava a carne dos braços enquanto se mexia.
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  — Perguntas demais para quem não tem esse direito, senhor Marvel — a voz rouca murmurou sem demonstrar uma emoção em específico.
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  — O que é você? — o homem nu amarrado na mesa exclamou.
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  — Pessoas que querem saber demais me enchem a paciência, não vamos começar a diversão com o pé esquerdo, vamos?
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  O vulto negro se afastou um pouco ficando fora do alcance do olhar de Carter, alguns segundos mais tarde e a gravação anterior voltou a rodar na TV.
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  Nas imagens uma garota seminua corria em meio a um tipo de reserva florestal, tentando fugir de seus perseguidores. Ela gritava por socorro.
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  — Carter, por favor! — A voz da garota na tela e a voz rouca da pessoa que o amarrara ali se misturaram, a frase foi dita ao mesmo tempo. — Ah, essa é minha parte favorita! — a voz rouca exclamou se aproximando novamente. — Vê como a garota estava desesperada? Oh, eu adoro ver o desespero das pessoas, isso sempre as leva a fazer coisas inimagináveis, não acha? — Não recebeu resposta da parte de Carter. — Ah, o silêncio, assim é muito melhor.
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  No instante em que o homem terminou de ouvir aquelas palavras, sentiu algo pontiagudo, gelado e cortante ser fincado em sua perna. Seu grito de dor saiu estrangulado.
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  — VOCÊ É LOUCO?! — berrou sentindo que em poucos instantes as lágrimas sairiam mesmo que involuntariamente.
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  O homem ouviu uma risada irônica e aguda sair por debaixo da enorme capa negra que seu agressor usava.
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  — SOCORRO, ALGUÉM! — Carter começou a berrar incessantemente.
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  Ouviu um grunhido de reprovação ao seu lado e temeu pelo que estaria por vir, mas não parou de gritar por socorro. Sua voz se misturou à voz da garota do vídeo que gravara há tantos anos.
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  Carter ouviu um tilintar e logo depois batidas quase ritmadas de algo metálico batendo contra a madeira, sentiu uma sensação ruim lhe percorrer a espinha.
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  — Ah, Carter, quero que preste muita atenção às imagens que sucederão nesta maravilhosa tela que abrigou tantas imagens pecadoras... — Ouviu-se o barulho de botões sendo apertados e logo a imagem de Carter amarrado voltou a ser exibida. — E que comece a diversão!
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  O vulto voltou a se aproximar e, numa tentativa frustrada, Carter voltou a gritar em desespero.
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  — ALGUÉM, AJUDE! SOCOR... — Sua frase foi cortada pela surpresa. A pessoa sob a capa negra segurou sua cabeça e de algum modo conseguiu manter sua boca aberta.
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  Carter arregalou seus olhos amendoados ao ver uma faca de aparência afiada focar em sua visão.
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  — Eu disse que prefiro você de boca fechada, mas já que não quer cooperar... — Sem rodeios o agressor enfiou a faca na boca do homem indefeso deitado a sua frente e começou sua “arte”.
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  Carter Marvel tentava se soltar e ao mesmo tempo soltava grunhidos que deveriam ser gritos de agonia e dor. Seus olhos se encheram de lágrimas automaticamente quando sentiu a lâmina da faca afiada cortar-lhe aos poucos a língua. Ele sentia o sangue já escorrer de sua boca; podia sentir cada passada da lâmina. Aquilo estava lhe dando náuseas, parecia que litros de sangue o estavam sufocando. O ar já estava lhe faltando e a dor já estava quase insuportável quando a faca finalmente saiu de sua boca e o agressor lhe soltou.
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  — Diga-me, Marvel, sua língua não fica muito melhor fora da sua boca? — O contorno da pessoa com capa negra apareceu em sua visão segurando um pedaço mínimo de carne. Carne essa que um dia lhe pertencera.
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  A visão de Carter Marvel ficou um pouco distorcida, ele colocou a cabeça de lado e logo se viu vomitando seu jantar e todo o sangue que havia engolido durante sua dilaceração. Sentia o interior de sua boca latejar, o corte amador doía, e ainda havia sangue jorrando do pequeno pedaço que sobrara de sua língua. Carter sentia-se fraco, seria capaz de desmaiar a qualquer momento, o que não importava mais, ninguém poderia ajudá-lo se não o ouvissem, e tampouco aquela criatura de preto parecia disposta a parar por ali. A diversão só estava começando.
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  — Sabe, Carter, quero ver dentro de você... — A criatura se aproximou novamente com a faca em mãos.
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  Carter olhava tudo ao seu redor e seu olhar parou na enorme tela que refletia tudo o que havia acontecido com ele.
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  Lá estava um homem atordoado pela dor, completamente nu amarrado a uma mesa de escritório por... Arame farpado? É, arame farpado era o que parecia prender aquele homem. Um vulto negro se aproximou daquele que estava deitado, com uma faca bastante grande em mãos; com todo o cuidado do mundo, como se fosse um médico prestes a fazer uma cirurgia, o vulto encostou a ponta da lâmina da faca na altura do estômago do pobre diabo, e com certa insanidade e violência abriu sua barriga. Carter sentiu a dor, e como sentira, mas sentiu algo mais também... Prazer. Prazer por causa da imagem que via; o sofrimento, a dor, a morte chegando. Ele sabia que era insano, estava prestes a morrer fatiado nas mãos daquele ser vestido de preto ao seu lado na mesa, mas estava excitado com as imagens que via, não conseguia desgrudar os olhos da televisão.
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  Seu assassino abriu caminho entre a carne e expôs uma boa parte de seus órgãos, a dor era imensa, mas assim como o sexo deveria ser para as mulheres, a dor dava ao mesmo tempo prazer, prazer esse tanto, que Carter sentiu-se enrijecer.
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  A pessoa debaixo da capa encarou a situação toda e soltou um de seus mais assustadores risos.
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  — Carter, querido, se sente excitado, hum? — a voz perguntou ainda com vestígios de risos na voz. Carter não olhou, continuou voltado para a tela. Sentiu quando a lâmina da faca, já completamente manchada de sangue, passeou em volta de sua ereção. — Tudo bem, querido, vou deixar você aproveitar seus momentos finais da maneira que você mais gosta... — o ser horripilante murmurou, e sem pestanejar fincou com frieza e violência o objeto pontiagudo no estômago do homem. — Você tem cerca de quinze minutos para aproveitar antes que o seu ácido gástrico te corroa... — seu assassino murmurou dando de ombros tirando sem cuidado algum a faca, fazendo sangue escorrer mais. — Divirta-se.
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  O ser de preto se afastou e instantes depois Carter ouviu a porta de seu porão se fechar num baque leve, mas ele estava pouco se importando, as imagens na tela é que realmente importavam. Minutos depois, ele pôde sentir a queimação do ácido natural de seu corpo fazendo seu trabalho, corroendo-o sem piedade alguma...
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  Instantes antes de morrer, Carter Marvel se pegou pensando: Era alguma ironia ou castigo pelo que ele gostava de ver? Pois ele estava morrendo e ia gozar com isso.
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