O Professor II

Escrito por Isabela Freitas | Revisado por Andy C.

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   Pov’s
  Já faz três meses que o professor resolveu ter um relacionamento sério comigo. O fato de ele ser meu professor complica um pouco as coisas, pois não podemos sair juntos como um casal normal faz. Precisamos manter nosso namoro em segredo. Em parte, o namoro escondido é legal, porque sempre que nos encontramos dá aquele friozinho na barriga – pelo menos em mim –, que parecem borboletas no estômago.
  Hoje me pediu que viesse na sua casa, porque precisaríamos conversar. E eu não gostei nada do que ele me disse.
  - , não faz essa carinha. Eu vou precisar ir. E eu vou ficar lá só por três dias. – Só? O às vezes parece ser um insensível.
  Como é que ele fala para mim na maior tranquilidade, que vai para um encontro de professores em outra cidade, e vai passar três dias fora?! TRÊS DIAS... TRÊS DIAS... TRÊS DIAS...TRÊS DIAS...O máximo que a gente já passou sem se ver foram 12 horas.
  - , eu não vou conseguir ficar todo esse tempo sem te ver, sem ouvir tua voz, sem te sentir.
  - Baby, vem aqui. – fui engatinhando para o lado de no sofá. Deitei sobre ele, com a cabeça em seu peito. Ele começou a passar a mão em meu cabelo. – Prometo te ligar toda noite antes de dormir. E a gente pode passar o dia se comunicando por mensagens. O que você acha?
  - Acho que isso é melhor que nada.
  - Eita, garota difícil essa que eu arrumei.
  - Reclamando, professor ? – indaguei, e levantei o meu rosto para olhar o dele.
  - Nunca, Srta. Tramell.
  - Bom pra você. Tenho que ir.
  - Você não vai passar a noite comigo?
  - Não.
  - Mas eu vou viajar amanhã.
  - Eu sei, mas eu prometi para minha mãe que dormiria em casa.
  - Acho que vou ter que falar com ela.
  - Falar o que? “Oi, sou , professor de Física da sua filha e namorado dela. Que tal você deixá-la dormir lá em casa?”. Ela literalmente ia te matar. E se duvidasse ainda tiraria suas bolas fora.
  - Ok. Agora estou com medo da sua mãe.
  - Devia mesmo. – falei já me levantando do sofá. me puxou pelo braço e eu caí em cima dele.
  - Não vai rolar nenhuma despedida quente? – sussurrou em meu ouvido.
  - Talvez role. Mas tem que ser rápido. – Comecei a rebolar em cima do membro de , que logo estava duro.
  - Está tentando me enlouquecer, com essa bunda em cima do meu pau, baby?
  - Estou obtendo sucesso?
  - Está. Como sempre.
  - , como eu disse anteriormente, a gente tem que trepar rápido, porque eu realmente preciso voltar logo para casa.
  Dito isso, me jogou no outro canto o sofá, tirou meu short e minha calcinha em um movimento rápido. Depois tirou sua calça de moletom e sua boxer. Em seguida me penetrou com ferocidade. E eu soltei um urro de dor e prazer – mais de prazer do que de dor.
   fazia seus movimentos de vai e vem com vigor. E logo chegamos ao ápice.
  - Satisfeita, Srta. Trepada Rápida? – Sorri.
  - Sim, professor . Agora preciso ir. – Levantei e comecei a me vestir.
  - Muito bonito, Srta. Tramell. Você usa e abusa de mim e vai embora.
  - Eu se que você gosta de ser usado e abusado por mim.
  - Pior que eu gosto mesmo.
  - Pois é, bonitão. Estou indo. – fui até e dei um beijo nele.- Eu te amo. Boa viagem!
  - Eu também te amo, baby.
  Saí da casa do me preparando psicologicamente para ficar três dias longe do meu amor. Cara, eu sou muito dramática e exagerada. Deus do céu, o nem viajou e eu já estou pirando! Esses três dias vão ser longos.

***

  Os dias que passou fora foram longos e tediosos. Mas hoje isso ia acabar, o meu vai voltar hoje! Estou superansiosa e ao mesmo tempo preocupada. só me ligou quando chegou ao tal encontro de professores. Nos dias seguintes ele não me ligou, nem atendeu minhas ligações, não me mandou mensagens, nem respondeu as que eu mandei. Com certeza ele estava ocupado demais para se comunicar comigo, só pode ter sido isso. Mas isso é a coisa menos importante agora.
  Resolvi fazer uma surpresa para . Falei para minha mãe que ia dormir na casa da minha amiga Isabel – a gente estudava juntas em uma escola antes de eu mudar para a escola que o dá aula –, e que amanhã eu já ia pra escola da casa dela.
  Peguei roupa, materiais da escola, a cópia da chave, que o me deu da casa dele e fui andando até a casa do .
  Chegando a casa do coloquei minhas coisas do quarto dele e voltei para a sala, para assistir televisão.

***

  - ... Acorda.
  - ?
  - Oi.
  - Ai meu Deus! Você está de volta. – Falei e pulei em seus braços. Nossa, como eu sentia falta desse corpo, desse cheiro... Desse homem. Como eu amo esse homem, o meu homem.
  - ... – falou me afastando dele. - Precisamos conversar.
  Eu não conseguia ler a expressão no rosto de . Ele estava... tão...tão...Eu simplesmente não conseguia lê-lo.
  - , o que está acontecendo, meu amor?
  - Eu não sei como te dizer isso, nem por onde começar.
  - Você está me deixando preocupada, . O que está havendo?
  - , e-eu... – ele gaguejou. – O que diabos estava acontecendo?
  - Eu não posso mais continuar com isso. – Ai, meu Deus, o que ele quis dizer?!
  - Com isso o quê?
  - Com o nosso namoro. Nós nunca vamos dar certo. Eu sou professor e...
  - E o quê, ? – gritei.
  - E eu preciso de uma mulher madura ao meu lado. – sussurrou.
  Mulher madura? Eu não acredito que eu ouvi isso da boca do professor que pegava alunas que tinham idade para serem suas filhas!
  - E quando você percebeu isso? Na porra de encontro dos professores? – eu gritava igual a uma louca.
  - Quando eu conheci a professora .
  Senti todo o meu mundo desabar nesse momento. Eu já não conseguia controlar minhas lágrimas, que teimavam em cair.
  - ... Vo-você... Você me traiu? – minha voz saiu como um sussurro.
  - ... Me desculpe... – Ele tentou secar minhas lágrimas, mas eu o impedi.
  - Não me toque! Seu desgraçado, filho de uma puta! E-eu, me entreguei pra você, pensei que você me amasse, pensei que você tivesse mudado. – dei uma risada triste. – Que burra que eu sou! Se você comia suas alunas, não ia se importar em comer professoras também. – eu berrava. – Só me diz uma coisa, .
  - Pode falar.
  - Em algum momento você deixou de comer suas alunas?
  - Quando eu disse que tinha mudado não estava mentindo. Eu realmente mudei. – Eu ri sem ânimo.
  - Percebi o quanto você mudou. – Subi a escada para pegar minhas coisas e sair de perto daquele filho de uma puta. Quando eu estava subindo a escada, gritou um “Aonde você vai?”, que eu ignorei.
  Peguei minhas coisas e fui embora sem olhar na cara do .
  Como o pôde fazer isso comigo? Eu o amei... Eu o amo tanto... E agora está tudo acabado. Meu coração se desfez em mil pedaços.
  Enquanto voltava para casa meus pensamentos se resumia em uma única pessoa: ; e em um único fato: ele me traiu.
  O que mais doía nem era o termino do namoro, e sim, o fato dela ter me trocado como se eu não significasse nada para ele.
  Entrei em casa pela porta do fundo – que sempre ficava aberta. Fui pro meu quarto tentando não fazer barulho. Quando cheguei ao quarto joguei minhas coisas no chão e pulei na minha cama... Deixei que as lágrimas lavassem minha alma de tudo que eu estava sentindo.
  Depois eu apenas adormeci...

  “Ouvi um choro desesperado. Não sei porque, mas eu senti um aperto no peito. Eu precisava encontrar a pessoa que estava chorando, precisa consolá-la. Procurei a pessoa que chorava, entre as árvores daquele imenso bosque.
  Eu procurei, procurei, procurei e nada. A não ser árvores...
  - Eu errei ... Fiz a escolha... Errada. Você é a mulher da minha vida. Eu te a...
  E a voz que eu conheço tão bem, desapareceu.”

  O despertador berrava no criado-mudo ao lado da minha cama. Joguei o despertador no chão. Não estava afim de acordar, muito menos de ir pra escola. Não quero encontrar tão cedo.
  Tentei voltar a dormir, para ver o que acontecia no final do sonho. Ou para ouvir, nem que fosse pela última vez e até mesmo em um sonho, ele dizer que me ama. Mas eu simplesmente não consegui dormir e fiquei apenas encarando o teto branco do meu quarto.

   Pov’s

  Até agora nenhum sinal da na escola. E isso está me deixando preocupado. Desde que ela começou a estudar aqui, ela nunca faltou a um dia de aula, pelo menos não que eu me lembro.
   vai chegar hoje na escola, essa é a parte boa de não ter vindo.
  Eu realmente não queria ter feito sofrer. A forma que ela ficou quando descobriu que eu tinha ficado com foi de cortar o coração. E eu me senti pior do que tinha imaginado. Eu fui um filho da puta com a ! A minha ...

   Pov’s

  Hoje eu não posso cogitar a ideia de faltar na escola. Ontem eu faltei, e quando minha mãe chegou do trabalho e me viu em casa ficou superpreocupada, até ligou pro meu pai – que esta viajando a trabalho –, mas eu falei pra ela que eu só senti um mal estar, então eu vim da casa da Isabel pra cá. Ela ficou um pouco mais tranquila.
  Terminei de me arrumar e desci pra cozinha.
  - Mãe, tô indo.
  - Come alguma coisa antes de ir. Ontem você não comeu nada.
  - Tô sem fome.
  - ...
  - Eu como qualquer coisa na escola.
  - Ok.
  - Agora vou indo. – olhei no relógio. Puta merda! Estou muito atrasada.
  Mandei um beijo no ar pra ela e saí correndo.
  Eu estava pensando em como o ser humano às vezes pode ser cruel. Falam e fazem coisas sem se importar o quão cortante e aniquiladoras essas ações podem ser. Deixando corações em mil pedaços. Foi exatamente isso que fez com meu coração: o aniquilou e o cortou, deixando ele em mil pedaços, que agora sangram como uma ferida. Eu espero que como uma ferida, ele também se cure.
  Cheguei à escola e corri pra sala. Abri a porta de uma vez e tropecei em meus próprios pés. Caí em cima de alguma coisa... Na verdade cai em cima de alguém... Um garoto que eu nunca tinha visto por aqui.
  - Oi. – sorri sem graça.
  - Oi... er... Você está em cima de mim. – deu um sorriso torto. Uau! Que sorriso!
  - Desculpe. – falei me levantando. Depois que eu me levantei, o garoto fez o mesmo, mas antes pegou minha mochila e me entregou.
  - Obrigada. – coloquei uma alça da mochila no ombro. – Eu nunca te vi por aqui.
  - Sou novo aqui.
  - Bem-vindo, então.
  - Obrigado. . – o garoto estendeu a mão para mim.
  - Quê?
  - Você é sempre lerda assim? – ele deu um sorriso superfofo. – Meu nome é .
  - Ah, tá. E o meu é . – também estendi a mão e o cumprimentei. – Mas pode me chamar de . – acrescentei ao soltar sua mão.
  Me virei ao ouvir uma tosse forçada. Me deparei com nos olhando com cara de poucos amigos. Porra!
  - Será que posso prosseguir com a minha aula? Ou vou ter que esperar vocês terminarem com a conversa fiada?
  - Eu ficaria com a segunda opção, já que “terminarem” é do verbo terminar. E terminar é uma palavra que termina perfeitamente com você, .
  - Faça o favor de se sentar, ... er, .E Sr. , vá logo à diretoria para organizar seus papéis.
   saiu olhando para os pés, e eu fui pra minha cadeira.
  - Continuando de onde paramos... – parei de prestar atenção na aula.
  A porta da sala se abriu, e me lançou um sorriso sedutor de matar. Que foi?! Só porque eu estou com dor de cotovelo, não quer dizer que não posso me derreter por um sorriso. E tem outra, se não me quer mais, eu preciso fazer a fila andar.
   falou alguma coisa para o garoto sentado ao meu lado e eles trocaram de lugar.
  Ele pegou o caderno e arrancou uma folha. Logo ele me entregou a mesma.
  “Pensei que você fosse sair na porrada com o professor, .”
  “A minha vontade era essa, mas eu consegui me controlar. OBA! Parabéns para mim e meu autocontrole!”
  “Kkkk, , você parece ser perigosa. Uh! Kkk. O que você tem contra o professor?”
  “Ele destruiu o coração de uma pessoa que eu conheço. E essa pessoa tá sofrendo muito.”
  “E quem seria essa pessoa?”
  Ah, até parece que eu vou falar isso para alguém.
  “Ow! Calma aí. Você é um completo estranho para mim”   “Podemos mudar isso, não acha?”
   “Admiro sua capacidade de flertar comigo através de uma folha de papel.”
   me olhou e meu lançou seu sorriso sedutor.
  “Já que você admira isso, que tal me mostrar a escola no intervalo?”
  Antes que eu pudesse escrever a resposta, puxou a folha da minha mão.
  Caralho! Se eu pudesse arrancava as bolas de , fritava e dava para os cachorros comerem.

   Pov’s

  Quem aquele merdinha pensa que é pra ficar dando em cima da ? E agora essa! Como ela fala de mim pra ele? E ainda por uma porra de folha!
  Eu não estou a entendendo. Será que ela já superou o término do namoro? Ou... Ou será que ela não me ama mais? Se isso tivesse acontecido eu deveria ficar feliz por ela, afinal ela não vai mais sofrer por mim. Eu senti mil coisas, menos felicidade...

   Pov’s

  O sinal tocou, indicando o inicio do intervalo. Eu mal levantei e já estava na minha frente.
  - Pronta para ser minha guia escolástica?
  Eu ri.
  - Claro, querido novato.
  Ele abriu a porta da sala para eu passar e assim o fiz.
  Começamos nosso roteiro “escolástico”, como chamou, pelos corredores mais utilizados – os que levavam ao refeitório, pátio e ao campo e sua demasiada bancada – pelos alunos.
  - Uau - falei enquanto íamos para o último corredor do roteiro. -, nunca notei que essa escola é tão grande.
  - Nunca notou até eu aparecer na sua vida. Você tem que me agradecer por isso.
  - Ah, sim. Muito obrigada, . Sem você eu não teria descoberto o quão grande é a minha escola. Eu não acredito que ia morrer sem notar o tamanho deste lugar. – deu uma risada gostosa.
  - Você é incrível.
  - Pena que o não acha isso. – sussurrei.
  - O que você disse? Eu não escutei.
  Ainda bem. Suspirei.
  - Nada não. – subimos mais dois degraus da imensa escada e chegamos ao último corredor. Esse local não havia um aluno sequer. Só eu e . - Chegamos ao último destino, novato. – anunciei.
  - Não há um sinal de vida aqui. – comentou.
  - Bom, pelo o que eu ouvi dizer, antigamente mais da metade dos alunos da escola ficavam na detenção. Então, fizeram todas essas salas, nesse corredor, especialmente para os alunos de detenção. E atualmente ela não é muito frequentada. Como se pode perceber.
  - Então, estamos sozinhos neste corredor? – Assenti com a cabeça.
   me jogou na parede, me pegando de surpresa. Ele foi aproximando seu rosto do meu, até eu sentir sua respiração quente em meu rosto. Nossos lábios se encontraram em um beijo carinhoso. Os lábios de eram macios. Mas por que não eram macios como o dele? Ah, claro. Muito simples: ele não é .
  - ... – falei o afastando de mim. – Sinto muito, mas eu não posso fazer isso. – Abaixei a cabeça envergonhada.
  - Ei... – ele falou, colocando a mão no meu queixo e levantando minha cabeça. – Tá tudo bem, docinho. Eu não vou ficar chateado com você por causa disso.
  - Sério?
  - Sério. Mas nós podemos ser amigos?
  - Claro!
  Eu pulei em e o abracei.
  - Docinho, não consigo respirar.
  Essa foi minha deixa para soltar meu novo amigo.
  - Foi mal.
  - Tá de boa. Vamos comer?
  - Estou sem fome. Mas se quiser posso acompanhá-lo até o refeitório.
  - Deixa isso pra lá. Vamos pra sala.
  Fomos para a sala. Chegando lá conversamos sobre coisas aleatórias. é um cara legal. Quem dera tê-lo conhecido antes de ficar com .

***

  Cheguei em casa e me joguei na cama. Mamãe falou para eu comer, mas eu estava sem apetite.
  Então aqui estou eu novamente, deitada na minha cama, encarando o teto branco do meu quarto.

   Pov’s

   veio aqui pra casa para terminar uma atividade escolar, e depois a gente namorar um pouco.
  - Ei... – falei e me olhou. – O que é um pontinho verde na praia?
  - , fala sério! Você tem quantos anos? 10 anos? Eu tenho que terminar isso daqui.
   sempre gostava das minhas piadas...
  Voltei a colocar a cabeça no sofá e acabei adormecendo.

***

  - ... Acorda. – sussurrava em meu ouvido.
  - Hm... – resmunguei.
  - Terminei meu serviço. Agora podemos brincar um pouco.
  Abri meus olhos imediatamente. já estava nua.
  - Precisando dos meus serviços, senhorita?
  - Sem joguinhos, . Vamos direto ao ponto.
  Toma essa, ! Ela não é a . Ela é a , seu imbecil do caralho, e ela não gosta de esquentar o clima com joguinhos.
   veio para cima de mim e me beijou. O beijo dela não é enlouquecedor como o da ... Porra! Porque eu não paro de comparar a com a ? Droga!
  Resolvi tomar o controle da situação, ficando por cima de . Desci meus lábios para seu pescoço e dei leves chupões no mesmo. soltava gemidos abafados. Continuei descendo meus lábios por seu corpo. Até que cheguei em seus seios fartos. Abocanhei um, e comecei a fazer sucções nele. Agarrei o outro com a mão, e passei a massageá-lo e a puxá-lo.
  Eu devorava os seios de . E francamente, agora que o caralho do meu pau veio ficar duro. Essa é a primeira vez que eu tenho que me concentrar para ficar excitado.
  O fato de já estar nua facilita bastante meu trabalho. Enfiei dois dedos na vagina dela, que estava totalmente molhada. Eu movimentava meus dedos rapidamente. Senti o gozo de em meus dedos.
  Tirei meus dedos de dentro dela. Tirei minha roupa e peguei a camisinha no bolso da minha calça. Vesti meu pênis com a camisinha e penetrei . Ela soltou um grito com a minha penetração, coisa que devia me excitar mais, mas não aconteceu.
  Senti a vagina dela se contrair em meu pau, então aumentei a força das minhas investidas. gemia, mas seus gemidos não eram sexy e nem cativantes como os da .
  Não demorou muito e gozou novamente. Me afastei dela e desabei no sofá.
  - Você não gozou. – ela observou.
  - É difícil eu gozar. – menti.
  A verdade é que a única pessoa que me dá prazer e amor ao mesmo tempo, não quer mais saber de mim. E o culpado sou eu mesmo.
  Eu fiz tudo errado, e acabei perdendo a mulher da minha vida. Eu perdi a , talvez até... Pra sempre...

   Pov’s

  Quando acordei o sol matinal já invadia a janela do meu quarto. Levantei da cama com uma preguiça de louco. Tirei meu baby doll e me arrastei para o banheiro. Liguei o chuveiro e o deixei na água gelada mesmo. Pode ser que me ajude a acordar direito e a espantar a preguiça.
  Quando terminei o banho e o resto da minha higiene matinal, peguei meus materiais e saí sorrateiramente de casa.
  Caminhei até a escola sem a menor pressa. E assim que cheguei à sala veio falar comigo. Ficamos conversando até o professor Brunner aparecer.

***

  - Você está muito pálida. – falou quando estávamos saindo da sala para o intervalo.
  - Hum, obrigada, . Você também está muito lindo!
  - Estou falando sério, docinho.
  - Nada que um blush não resolva. – brinquei.
  Enquanto caminhávamos pelo corredor ouvi uma risada que eu tanto conheço. estava conversando com alguém que eu não soube identificar, pois tudo em minha volta girou.
  - Você está bem, ? – perguntou preocupado.
  “Não, eu não estou bem” eu queria dizer. Mas parece que as palavras ficaram entaladas na garganta.
  Minha visão de repente ficou embaçada e eu senti minhas pernas fraquejarem. E eu desabei no chão.

   Pov’s

  - Ai, meu Deus! – ouvi o merdinha gritando. – Alguém me ajuda a tirar ela daqui, por favor!
  Me virei para ver porque diabos dessa gritaria toda. Caralho, por que a estava jogada no chão?
  Saí empurrando as pessoas que se aglomeravam perto dela. Quando cheguei perto dela, percebi que estava muito pálida, mas continuava linda.
  - O que aconteceu com ela? – O merdinha me olhou com olhos apavorados.
  - Eu não sei. A gente estava indo para o pátio e ela desmaiou.
  - Vou levá-la para o hospital.
  - Eu vou com você.
  - Nada disso. Você tem aula. Pode deixar que eu a levo.
  Peguei em meus braços, como se ela fosse uma garotinha de 5 anos, e a levei para o meu carro. A deitei no banco traseiro do carro e passei o cinto de segurança nela.
  Pisei fundo no acelerador e sai voando com o carro em direção ao hospital mais próximo.
  Será que estava doente? Será que é alguma coisa grave? Se acontecer alguma coisa com ela eu não vou aguentar.
  - Merda!- bati as mãos no volante.
  Por que o caralho desses semáforos só ficam vermelhos quando eu estou com pressa? Que se dane essa porra! Acelerei o carro novamente e sai, mesmo com o sinal vermelho.
  Assim que cheguei ao hospital estacionei em qualquer lugar. Desci do carro, abri a porta de trás e peguei a .
  Adentrei o hospital com em meus braços. Falei com uma recepcionista, e ela pediu para aguardar enquanto os médicos iriam levá-la para fazer alguns exames.

***

  Que demora do inferno! Eu já fui à recepção assinar um monte de papéis – exigência do hospital. E agora estou há 30 minutos – que parecem ser uma eternidade – esperando alguma notícia, e até agora nada.

***

  - Você é o responsável pela paciente Tramell?
  - Sim, eu sou o... Namorado dela. Como ela está?
  A médica abriu um sorriso de orelha a orelha.
  - Eu sou a médica Carolina. – a médica estendeu a mão para me cumprimentar. – Ela e o bebê estão ótimos.
  Como assim bebê?
  - Bebê? – A tá grávida? Não, seu idiota, é a Lady Gaga que tá grávida! Eu sou muito burro mesmo!
  - Sim, ela está grávida de quatro ou cinco semanas.
  - Foi por isso que ela desmaiou?
  - Em parte sim. Ela deveria se alimentar muito bem agora que ela tem um pequeno ser crescendo dentro dela, mas ela me falou que ficou uns dois dias sem se alimentar. – DOIS DIAS?! PUTA MERDA!
  - Ela já está acordada?
  - Sim. Está no quarto 301. Pode ir vê-la, se quiser.
  - Obrigado.
  - Meus parabéns!
  - Obrigado.
  - Com licença. Preciso atender outros pacientes. Depois dou uma passada no quarto dela.
  A médica me deu um sorriso sincero e depois saiu.
  Fiquei parado no meio do hospital. Então é isso? está esperando um filho meu... Eu vou ser papai.

FIM



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