One minute and everything change
Escrito por Nicolle | Revisado por Bella
Lá estava eu deitada no meu quarto chorando mais uma vez por ele, o garoto que eu amo e que me deixa louca. Talvez eu seja ridícula de ainda o amar. O ponto é: eu nunca mais quero olhar na cara dele. morreu para mim, nada nem ninguém vai mudar isso. Ele sempre me pede desculpas, mas desta vez acabou. Cansei de ser assim, de perdoar todos. Talvez por isso gostam tanto de me machucar. Eu devia parar de pensar nisso. Porém não consigo, não dá, eu sempre me lembro do que vi, ninguém me contou eu vi com meus próprios olhos.
~ Flash back on ~
- , você está linda, garota. -Veio Elenour me abraçando forte, quando entrei na festa.
- Você também, Lea. Mas sabe onde está o ? -Falei esticando o pescoço, para ver , no meio da festa, barulhenta e cheia.
- Quando eu o vi, estava no bar. -Disse minha melhor amiga apontando para o tal bar. Balancei minha cabeça em obrigada e segui para o bar a procura de , mas nada dele aparecer.
Meu vestido apertado me deixava muito desconfortável, resolvi sentar em um sofázinho onde estavam os casais. Mais uma vez, pensei onde estava . Peguei meu celular na bolsa que carregava comigo e mandei mensagem para ele.
“Hey, amor! Onde você está? Já cheguei aqui no pub. Xx Te amo, .”
Esperando a mensagem dele, fui em direção ao banheiro. Fui andando e enxerguei aqueles olhos um tanto brilhantes e perto dele, aquele cabelo inconfundível. Era ele o meu , ou não. Ele estava beijando uma loira com vestido apertado e bem curto, eles continuavam o beijo até que me viu e soltou a garota. Nesse momento as lagrimas já lutavam contra mim. Me virei e fui correndo para o meu carro. Enquanto me seguia.
- ! Amor, não foi nada disso. espera! -Gritava ele atravessando a rua enquanto eu entrava no carro. Continuei olhando para a frente e ele estava na janela, com uma feição triste no rosto.
- , não é nada disso. , me escuta! -Dizia ele na janela do carro, eu dei a partida e segui para casa.
~ flash back off ~
E agora estou eu aqui chorando, pelo idiota que meu EX-namorado é. Ouvi batidas na porta do meu quarto e ignorei.
- ! Abre, ! -Era Elenour no corredor.
- Quem deixou você subir? Que merda, Elenour, me deixa ficar sozinha. -Gritei e ela continuou a bater. Resolvi abrir. Me joguei em seus braços chorando cada vez mais. - Por que comigo? Sempre comigo. Eu achava que ele me amava.
- Porque ele te ama, ! Calma. Dizia ela já na minha cama fazendo cafuné em meus cabelos castanhos e longos.
- Respira, , tudo irá ficar bem! -Nisso ficou até eu pegar no sono no colo de Elenour, a única em que confio.
POV’s
Aquela garota da boate era louca. Quem ela pensa que é para sair beijando os outros. O pior que a viu e agora está seriamente magoada. Eu sei que sou dono daquele coraçãozinho dela, eu nunca deixaria nada acontecer com ela, porque é ela quem eu amo. Mas na hora que ela me viu beijando a tal loira louca que me agarrou, eu vi em seus olhos que ela estava completamente desapontada comigo. Afinal, eu sou aquele que ela escolheu para ficar com seu coração, a não merece isso.
Tentei dormir e nada. A única coisa que estava na minha cabeça e me perturbava era ela e aqueles olhos decepcionados. Como eu deixei isso acontecer, afinal eu a amo mais que tudo, ela é minha razão de viver sem ela eu não sou nada. Passei a noite em claro esperando dar o horário deu acordar e ir para faculdade. A cada momento que passava e a aula continuava mesmo sem eu prestar a mínima atenção o intervalo estava chegando e eu iria ver ela. Sou capaz de fazer qualquer coisa por essa menina.
Talvez esta aula se tornasse mais cansativa se eu não prestasse atenção, tentei de todos os jeitos me concentrar, mas não dava certo. Comecei a bater o lápis na carteira e balançar a perna freneticamente, por nervoso. Algumas garotas começaram a me olhar estranho e eu encarava a lousa e o professor. Lousa. Professor. Janela. Lousa. Professor. Janela. Relógio. Carteira. As aulas foram passando e eu fui ficando cada vez mais cansado. Finalmente o intervalo.
Dei graças a deus que a professora nos liberou alguns minutos antes, peguei minhas coisas e fui em direção a cantina encontrar a , e . Avistei os meninos de longe e eles me acenaram.
- E ai, ? – chegou batendo nas minhas costas.
- Oi! – Disse, me sentando à mesa deles.
- Que foi, ? – perguntou meio uma mordida do sanduíche.
- Eu vou pegar o meu lanche! Mas vocês viram a ? – Saí da mesa. E fui em direção a cantina, desisti quando vi alguém na escada.
Pov’s
Hoje meu dia está uma merda que só. me traiu ontem. Estou inchada de chorar. Elenour passou mal e foi embora. Esqueci o dinheiro para comprar a minha comida. Agora estou eu aqui andando pela faculdade sem rumo e escutando musica deprimente. Estava descendo as escadas lentamente e meu cadarço desamarrou e eu caí da mesma.
- AAHHHHH! - Berrei enquanto rolava escada abaixo. Estava prestes a cair de cara no chão do fim da escada e alguém me pegou. E que pegada.
- ... ...? – Era ele o cabelo bagunçado inconfundível em qualquer lugar. Os olhos inconfundíveis e os músculos fortes.
- Oi, ! – Respondeu passando a mão na nuca. E eu senti uma raiva horrível subir.
- Você está bem, Amo...
- Eu estou muito bem! - Respondi me levantando e arrumando minhas roupas, com as pernas bambas.
- , escuta, eu...
- eu preciso ir! Até mais ver. – Resmunguei saindo dali, com um aperto enorme dentro do peito.
- , espera! – Segurou meu braço, o que me fez quebrar.
- , me solta. – Ele me soltou e eu sai dali a procura de e .
Andei pelos corredores lotados e encontrei os dois conversando com umas garotas. Não me intrometi e fui para biblioteca, tentar estudar. Tentativas frustada. A única coisa que passava na minha cabeça era o , seu toque e como eu reagia perto dele, estremecia por inteiro e fraquejava. Talvez ele esteja tentando me falar alguma coisa. Ou a verdade não seja aquilo. Não, , você viu co seus próprios olhos o acontecimento. Mas... Sem mas, .
- Pequena? – me abraçou de lado.
- Eu... , me leva embora daqui! – Falei para ele que me olhou.
- Mas você vai perder aula.
- Não tem problema. Só me leva. – Respondi e ele me olhou preocupado.
- Mas e seu histórico? – Ele continuou me apertando.
- , me leva. – Pedi num tom mais baixo.
- OK. Vou avisar o . – se levantou e eu assenti com a cabeça. Esperei voltar oque demorou poucos minutos. Ele voltou ofegante. - O que houve? – Perguntei passando a mão na sua testa.
- Eu... Tive... Eu corri do diretor. – Comecei a gargalhar e ele me deu um tapa. - Ei.
- Vamos logo vai, . – Passou a mão em minha cintura me empurrando. Saímos do colégio de fininho sem ninguém conseguir e começamos a rir no estacionamento. Entramos no carro de que era uma Ferrari amarela. O que eu posso dizer? Meu melhor amigo é FODA. Pisou no acelerador e eu lembrei que não poderia ir para casa.
- , eu não posso ir para casa. – Segurei no porta luvas, como se fosse parar o carro.
- Eu sei relaxa. – Sorriu brincalhão.
me levou para casa dele. E jogamos videogame.
- Cadê sua depressão, ? – Perguntou dando Start no jogo.
- Bem, eu estou melhor, mas obrigada por lembrar do . – Sorri amarelo e ele me olhou preocupado.
- Desculpa, desculpa, desculpa, . Eu não quis...
- Sei disso, . – Calei a boca dele, com o dedo.
- , isso está estranho. – Riu o garoto e eu ri de volta.
- Reparei. – Gargalhamos e ele voltou a jogar.
- , que horas são? – Gritei dando um tapa nele.
- Não sei, , vê no relógio. – apontou para cozinha.
- Que melhor amigo é esse? – Xinguei mentalmente.
Fui até o relógio da cozinha e vi que já era hora de eu chegar da faculdade. Voltei á sala gritando para .
- ”Vambora”, . – Chamei pegando minhas coisas da sala.
- Como assim “Vambora, ” ? – Me olhou fazendo uma voz de travesti.
- Simples. Levante seu traseiro grande deste sofá e sente ele no seu carro, me levando para casa. – Pisquei para ele.
- Por acaso você já viu minha bunda?
- Não mas eu posso abaixar suas calcas se quiser. – Sorri maliciosa.
- Não seria má idéia. – Sorriu igual a mim.
- Vamos logo, . – Gargalhei e fomos para o carro rindo.
O caminho foi um pouco cumprido por culpa do transito. e eu cantarolamos algumas musicas o caminho inteiro. Chegamos na minha casa e ele insistiu para me levar até a porta, depois de muita briga eu deixei.
- Quer entrar, ? – Perguntei para ele que negou.
- Vê se não chora, não berra e não seja chata. – Contou nos dedos.
- Quer um gato?
- Na verdade, eu quero.
- Idiota.
- Mas você ofereceu. – Fez bico.
- Não torra, . – Rolei os olhos.
- Ta bom. Já vou indo, . – Tocou no meu nariz.
- Tchau, . – Dei um beijo em sua bochecha que acabou sendo no canto da boca.
- Tchau, . – Mandou um beijo no ar.
Esperei ele sair com o carro para fechar a porta, mas antes deu fechar reparei em um garoto na rua que estava com um smoking, buque de rosas e de joelhos chorando. Eu conheço ele, é o meu . Gritei por ele e de repente...
POV’s
Saí da faculdade decidido a ir pedir desculpas para a mais uma vez, eu não agüento ficar longe dela. Saí da faculdade fui para casa, tomei um banho, vesti um smoking preto que achei no armário do meu pai. Peguei o carro e comprei rosas vermelhas que são suas favoritas. Voltei em casa e escrevi um bilhete para colocar no buque, me olhei no espelho e eu estava todo arrumado e me senti um idiota, por ter magoado ela. Entrei no carro mais uma vez e decidi ir logo para casa dela. O transito estava insuportável e a tensão subia a cada segundo, comecei a suar frio e ficar desisperado. Entrei na rua dela e estacionei alguns metros antes.
Estava tudo escuro na sua casa, vi isso de longe. Estava chegando bem perto e uma Ferrari amarela parou na frente da casa. saiu do carro e abriu a porta para ela que estava rindo alto. Eles foram rindo até a porta da casa, corou alguns momentos e deu tchau. Nessa hora meu mundo caiu. Eles se beijaram? Senti meu corpo fraquejar e tudo desabar ao meu redor. Como eu... Ela não pode. Eu... Caí no meio da rua de joelhos e o meu sorriso se tornou em lagrimas e mais lagrimas que caíam no meu rosto. O buque em minhas mãos foi largado na rua.
- ! – gritou e foi a ultima coisa que eu pude escutar antes de um baque enorme e meu corpo todo doer.
- , , acorda, meu amor. , por favor não me deixa. – falava para mim segurando minha mão. - , por favor não. – Chorava muito, eu senti suas lagrimas na minha mão que estava em seu rosto. - Eu te amo, , não me deixa. Não agora, por favor me escuta. – Não conseguia me mexer e me odiei. Queria dizer para ela que estava tudo bem.
- ... – tudo ficou preto e eu não escutava nada.
POV’s
O foi atropelado e eu fiquei sem reação. Corri até o meio da rua e peguei a mão dele.
- ! – Gritei. - , , acorda, meu amor. , por favor não me deixa. – Falava chorando já com medo de perde-lo. - , por favor não. – Pedia a ele que sorria fraco. - Eu te amo, , não me deixa. Não agora por favor me escuta. – Implorava por ele bem. Eu o amo e foda-se o orgulho. - ... – ele fechou os olhos. - , amor acorda. . – A essa hora o dono do carro já tinha chamado a ambulância. No meio da rua tinha um buque que estava nas mãos dele, eu o peguei e entrei na ambulância com ele.
Os paramédicos estavam fazendo massagem cardíaca e os batimentos fracos. Chegamos no hospital e meu respirava melhor. Correram para uma sala onde não deixaram eu entrar. E eu fiquei na sala de espera com o buque nas mãos. Liguei para mãe dele que veio correndo.
Uma hora se passou e nada de noticias, eu fitava o chão da sala e as pessoas que choravam nela, junto a mim. Olhei as rosas e o chão, as rosas mais uma vez e reparei num papel entre elas.
“Eu te amo. Espero que não seja tarde para mim lhe dizer isso. Eu não agüento mais nenhum minuto sem você, eu não consigo te tirar da cabeça. Eu nunca vou conseguir te esquecer, então não me peça o impossível. Eu te quero mais que tudo nesse mundo. Posso ter errado, mas quem nunca errou? Meu amor não muda. Espero que nem o seu. Se lembra de quando nós nos conhecemos? Por que eu me lembro e muito bem. Por que eu te amo, . Não me deixa. Para sempre eu te amarei, . Quando eu vejo seu sorriso, meu corpo enfraquece. Seu toque me faz estremecer, não tenho palavras para descrever as sensações que você me causa. Nada que eu escreva aqui vai conseguir passar o que eu realmente sinto por você.
Eu te amo não me deixe.
Seu .”
Liam POV’s
- PIIIII.....PIII....PII...Pi....PI...PIIIIIIII.PI..Pi...pi...PI...PI...PI...PI – Fui abrindo os olhos de vagar e reparei numa sala totalmente branca, várias agulhas no meu corpo e uma dor de cabeça insuportável.
- O meu deus, , você está bem, meu amor? – Minha mãe perguntava. - Eu to sim, mãe. O que houve? -Perguntei confuso e senti uma faixa na minha cabeça.
- Senhora , eu peguei um café para... – entrou no quarto e deixou os cafés caírem no chão.
- ? – Perguntei e ela afirmou congelada. Correu até mim e me abraçou do jeito que deu.
- , me desculpa eu não sei o que aconteceu.
- Eu só me lembro de você ter beijado o . – Senti lagrimas nos olhos novamente.
- Vou deixar vocês sozinhos, crianças. – Minha mãe saiu do quarto.
- Eu não beijei o . Eu nunca faria isso. – Ela disse balançando a cabeça.
- Mas eu vi, .
- E eu vi você beijando a loira na balada.
- Mas, , eu não á beijei foi ela que... espera ai você acredita em mim?
- Depois de rever e ler essa historia toda. Sim. – Disse ela sorrindo fraco.- o que você tinha na cabeça para parar no meio da rua, ? E da onde tirou que eu beijei o ?
- Eu vi, , quando ele estava indo embora.
- , eu não beijei ele, foi no canto da boca e sem querer. Você viu MUITO errado.
- Acredito em você, . – Sorri sincero e ela me olhou.
- Mas, , o que você tem na cabeça? Por que fez aquilo?
- Eu estava indo te pedir mais uma vez desculpas.
- Não precisa eu sei o que aconteceu. – Me deu um selinho.
- Ainda bem. – Fechei os olhos e senti seus lábios nos meus novamente.
- Eu li um bilhete, em um buque, que o garoto mais lindo e perfeito deste mundo segurava com um smoking. Que dizia algumas coisas...
- Que dizia toda e a única verdade deste mundo. – Respondi rápido ela.
- Eu te amo, . – Caiu uma lagrima de seus olhos.
- Eu te amo, . – Sorri limpando a lagrima dela.
- Sabe o garoto que eu amo, andou dormindo de mais e me deu muito tempo para escrever algumas coisas. – Me entregou um bilhete.
- Lê para mim, estou incapaz. – Ri e ela corou.
- Por favor. – Continuei e ela aceitou.
“Nunca é tarde para dizer eu te amo. Então: Eu te amo, . Eu fui incapaz de viver sem você depois de te ver. Você se transformou no meu motivo de vida. A cada segundo, meu amor se torna maior. No momento que eu senti ter te perdido, eu vi o quanto você é importante para mim. Acho que a garotinha de dez anos que não queria estar com você, se tornou a garota de hoje que não consegue ficar longe de você. Seu sorriso é o mais lindo que eu já vi. Seu jeito de brincar, de rir, seu tom sério quando você fica bravo. Tudo isso te torna perfeito para mim. Eu nunca vou deixar você partir, não vou permitir que isso aconteça. Por quê? Porque eu te amo de todos e mais puros jeitos que se pode amar uma pessoa. Eu sou incapaz de passar um dia sem escutar o som da sua voz. Quem nunca errou, não é mesmo? Até eu já errei e muito nessa vida.
Um simples mal entendido pode acabar com tudo. E o mal entendido quase acabou conosco. Mas o amor é mais forte que tudo e todos. Meu único medo é nunca poder te entregar essa carta. Por que a um mês você não fala comigo, não abre seus olhos e nem mesmo sorri. Eu não agüento mais esse sufoco que é ficar longe de você, mesmo tão perto. Você me enfraquece a cada toque você me faz mais dependente. , eu te amo, nunca se esqueça disto mesmo nos momentos mais frustrantes. Eu vou estar lá para te lembrar que eu te amo.
Sua ”
- Acabou. – Sorriu ela de lado ainda meio envergonhada.
Não respondi nada. O que eu posso falar?
- , você é perfeita. Eu te amo. – Respondi e ela me deu um beijo.
- Eu te amo. Bem, eu tenho que ir para faculdade. – Saiu do quarto permitindo minha mãe entrar.
Fim.

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