Oh, Canada! What did to me?

Escrito por Klarice S. | Revisado por Mariana

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  Quando pisamos em solo canadense, eu fiquei louca. Mesmo ainda estando no aeroporto, tudo já parecia lindo. vem ao meu lado, ele usa touca preta e sorri a todo instante. e eu partilhávamos o sonho de vir para o Canadá desde nossos dez anos de idade, sempre fomos vizinhos.
  — Por onde vamos começar depois que sairmos daqui? — Pergunto ansiosa. Era completamente notável esse sentimento em mim, minhas mãos tremiam e faltava eu ter um colapso e cair dura. Geralmente era o que acontecia comigo quando meu nível de ansiedade subia muito.
  — Não sei — Responde . Seguimos pela linha azul que os instrutores da aeronave nos apontavam. — Temos tantas coisas para ver...
  — Eu sei, estou tão ansiosa. — Digo deixando as palavras escaparem de meus lábios. Condeno-me por isso. olha-me sério. Eu realmente tinha problemas com ansiedade. Já cheguei a vomitar em umas quatro vezes, ainda me pergunto como ele consegue me aturar. E a tudo isso.
  Adentramos duas portas grandes, e esperamos a multidão se afastar para recolhermos nossas malas. Assim que a pegamos, olho para e sorrimos.
  — Já estamos no Canadá. — fala animado.
  — Próxima parada, hotel! — Digo e começa a rir, recebemos alguns olhares tortos, pois digamos que não tem uma das melhores risadas.
  Procuramos por um ponto de táxi que nos leve a nosso destino, e logo o encontramos. O homem recolhe nossas malas e as põem no porta-malas. Em seguida todos nós adentramos o táxi. informa ao homem o endereço, ele então sorri e nos leva até o local desejado.
  O carro dá uma parada brusca.
  — Me desculpem por isso. Chegamos. — O homem diz, mas nem nos preocupamos.
  Desço do carro quando o motor é desligado. Olho para o edifício a minha frente, extremamente grande, estruturado e lindo.
   para ao meu lado boquiaberto.
  — Realmente é bem melhor pessoalmente! — Ele diz.
  — Falei para pegarmos esse. — Falo gabando-me. Viro-me para o homem, e ajudo-o a pegar minha mala. Em seguida pego a do também. retira algumas notas do bolso da calça e entrega ao homem. Ele sorri em agradecimento e acenamos enquanto ele vai embora.
  — Vamos lá. — Falo.
  (...)

  Minutos mais tarde, estamos aconchegados em nossos quartos, e sim, tínhamos pedido “dois quartos” juntos, já que não poderíamos pagar mais do que isso.
  Ficaríamos por uma semana, o que seria uma quantia muito alta, ah essa viajem para o Canadá é com certeza uma loucura. Uma loucura que desejávamos desde nossos dez anos. Algumas loucuras devem ser vividas não é?
  — , nem se aposse! Temos muito que ver aqui. — Falo já que o individuo está jogado na cama com cara de sono.
  — Não podemos dormir nem um pouquinho? — Pergunta ele, fazendo muxoxo.
  — Nem dois minutinhos. — Respondo, puxando-o pelo braço.
  — Você é chata. — Ele reclama já em pé.
  — E você gosta. — Digo sorrindo vitoriosa.
  — Droga. — Ele murmura e em seguida rimos.
  Busco por minha bolsa em cima de nossas malas, abro-a e pego uma lista. A lista de tudo o que queríamos ver no Canadá. Dobro o papel e o coloco no meu bolso da calça, puxo em direção à saída e vamos até o ponto de táxi.
  — Trouxe dinheiro, Madame? — perguntou-me, já sabendo da resposta.
  Neguei. Fiz carinha de dó. Ele resistiu.
  Um homem veio nos atender e logo estávamos dentro de seu táxi, abri a lista e observei todos os tópicos, observou ao meu lado.
  — Para onde vamos primeiro? — Pergunto olhando em seus olhos.
  — Que tal... Este aqui?! — Ele sugere e assinto sorrindo. Iríamos para nosso lugar preferido do Canadá. Um dos motivos que nos fez ficar tão próximos e desejarmos tanto está viajem.
  — Queremos ir para CN Tower, please! — Pedi ao motorista com meu sotaque arrastado, arrancando risadas de .
  O motorista assentiu e deu partida com o carro.
  — Vocês têm coragem de se pendurar? — Pergunta-nos o homem. Olhei para e ele me olhou de volta. Sorrimos automaticamente.
  — Mas é claro que não poderíamos deixar passar. — Respondi.
   e eu éramos bem radicais, gostávamos da sensação de correr perigo, dá adrenalina no sangue, sabe? Já tivemos vontade de escalar o monte Everest, mas para isso precisaríamos de dinheiro. Então o máximo que podíamos fazer, era pular de paraquedas, parapente, de avião ou se pendurar naquelas cordas no meio de uma ponte.
  E se nossos pais aceitavam? Sim, eles iam conosco, até. Ah, e sobre meu problema com ansiedade, começou por isso. A primeira vez foi na vez em que pularíamos de avião, ai o piloto demorou a decolar e fiquei ansiosa demais. E advinha quem estava ao meu lado? Se você disse , acertou. Despejei toda minha refeição da noite anterior em cima dele. Foi horrível e quase me suicidei por vergonha.
  — Vê se controla seu estomago. — Sussurra a meu lado.
  — Estava lendo meu pensamento é? Já disse para parar, , tenho coisas pessoais nele, sabia? — Falo rindo. Viramos algumas esquinas e já consigo enxergar a torre. E o quão enorme ela é, não é a toa que é só para os corajosos, imaginem, uma torre enorme, enorme mesmo. São 553 metros de altura, agora, se imaginem prendidos em ganchos em um daqueles (milhares) de andares com o corpo impulsionado para fora. Bem doidão não é?
  E se você não achou coisa de louco, bem vindo ao clube! E outra, um segredinho meu para começar com as suas loucuras, seja sempre otimista e pense “Daqui a pouco estarei em casa com minha família, e eles não estarão me enterrando”. Ajuda bastante, mesmo que essa frase seja meio bipolar.
  O motorista para de frente para a torre, e descemos. Como prometido o paga. Olho para cima e quase fico tonta, é muito, muito grande mesmo. Não é a toa que é a segunda maior torre do mundo.
  — Tá amarelando? — sussurra no meu ouvido. Arrepio-me e nego.
  — Sabe que sou bem sanguessuga, né . Mas agora, a minha pergunta. — Encaro-o me divertindo. — Acha que você vai aguentar o tranco?
   ri alto.
  — Acho que você que não vai aguentar, e, por favor, não despeje tudo em mim. — Ele diz e faço cara de cu. — Sabe que estou brincando, não sabe? Docinho.
  O encaro dando uma “fuzilada mortal”, como gostávamos de chamar, “Docinho” era o apelido que deu a sua ex-namorada, que por sinal, eu odiava completamente. Ela chegou a nos afastar muito, mas depois de perceber que estava realmente perdendo-me para ela. Caiu na realidade e viu que a megera não valia nada. Desde então o apelido Docinho virou uma provocação para a gente. Mesmo que no fim eu tenha que admitir que a megera juntou-nos mais ainda.
  — Você é um babaca. — Digo lhe estapeando.
  — ... Amor, não precisa demonstrar seu afeto pra mim aqui na rua.
  — é a porra! Seu filho de uma querida mãe. — Digo estressada. Já comentei que odeio meu nome? E ainda mais esse apelido ridículo que carrego comigo?! começa a rir escandalosamente e fico envergonhada.
  — Depois eu não posso demonstrar meus afetos né? Tá quase tendo um enfarte!
  Ele tenta se controlar, e segundos depois, abraça-me de lado.
  — Desculpa, ! — Diz, enquanto adentramos a torre.
  — Só desculpo depois que você pagar a minha entrada. — Falo fazendo-me de emburrada. sorri e olha para mim, com um olhar que me tira o fôlego. Fico envergonhada.
  — Eu já ia pagar antes, não é? — Ele se rende. Pegamos uma fila pequena para adentrarmos, e como prometido, paga para mim.
  Como temos muito mais o que fazer no Canadá e só temos uma semana, adiantamos a pegar o elevador e subir ao ultimo andar. Procuramos pelos responsáveis e eles nos indicam onde devemos seguir para ficarmos pendurados.
  Seguimos todas as instruções mandadas, quando finalmente iríamos andar sobre o anel da torre, vestimos uma roupa vermelha, adequada para o que iríamos fazer. Trocamo-nos e voltamos para o local, aguardamos uma pequena fila e logo nós somos chamados. Colocaram em nós, cintos, travas, para não cairmos — Falou o Senhor Óbvio. — E outros tipos de ganchos. Posso dizer que estava mais do que animada, né?
  Nossa fila começou a andar com um instrutor a nossa frente, começo a suar um pouco frio quando vejo o quão alto estava. Eu nunca, nunca, tinha ido a uma altura tão alta quanto aquela. Olho para , ele está tranquilo. É mais natural para ele do que é para mim. Ele me olha e sorri de lado. Ele olha para nossas mãos soltas, então as juntas. Sorrio envergonhada. Mas de repente tudo fica tão, calmo.
  Como se, somente o contato com me trouxesse paz interior. Acho que, mesmo não acreditando, encontrei em a paz que andava procurando. E acho que, pelo jeito que ele sorriu depois, encontrou em mim, a sua metade que faltava. E eu, pela primeira vez, achei uma boa ideia.
  (...)
  Depois de decidir que era meu porto seguro, na NC Tower, eu comecei a reparar mais em minhas atitudes e nos atos dele. E por mim, posso dizer que antes mesmo de cair na realidade que estava apaixonada por , meu corpo já sabia e reagia de tal maneira. É, , acho que temos química.
  Não que eu vá comentar qualquer coisa desse tipo com ele, vai que não sou correspondida? Acho que isso estragaria nossa amizade, e a nossa amizade é para mim uma das coisas mais preciosas.
  Mas, agora mesmo, estamos indo para algum lugar que queria levar-nos. E como está de noite e precisávamos experimentar as baladas Canadenses, eu atrevi em minha roupa. Hoje eu daria uns beijinhos no para acabar com minha insegurança, e caso ele recue, culpo a bebida no dia seguinte.
  Ouço duas batidas na porta do banheiro e logo a voz abafada de dizer:
  — Morreu ai dentro?
  — Há, há, há como você é engraçadinho, ! — Retruco e ajeito pela ultima vez o cabelo. Abro a porta e sorrio, saindo do banheiro.
  De longe me olha boquiaberto e surpreso.
  — Onde você acha que nós vamos? — Pergunta assustado.
  Eu tinha resolvido usar um vestido vermelho colado, e um salto alto preto. A maquiagem bem pesada com tons variáveis entre cinza e preto. Um batom vermelho escândalo e o cabelo preso em um coque, que depois soltaria para deixa-lo com ondas.
  — Algum lugar com um som alto? — Pergunto confusa. ri alto.
  — Definitivamente, não vamos a nenhum lugar com você vestida desse jeito. Suas tetas tão quase pulando pra fora do vestido, e cadê o resto desse vestido? — pergunta perplexo, sem tirar os olhos, nem por um segundo, de meus peitos.
  — Os outros não podem olhar né, você pode. — Digo rindo. levanta o olhar e fica vermelho.
  — Sou seu amigo, eles não. — Responde sorrindo.
  Caminho ate a minha mala de roupa, e procuro por minha calça jeans clara e por uma blusa regata. Pego-as e corro para o banheiro de novo, fazendo me esperar. Troco de roupa e tiro o excesso de maquiagem que passei, saio do banheiro e troco meus saltos altos por meu all star preto.
  — Assim está melhor? — Pergunto a , fazendo pose de modelo.
  — Sim, não que você não possa se vestir daquele jeito de novo, em casa. — Ele responde e eu o encaro. Encaramos-nos por alguns minutos. Até o celular de apitar. Ele olha para o objeto, e em seguida para mim.
  — Vamos?
  Assinto, ele oferece seu braço e eu entrelaço o meu com o dele. Juntos nós vamos até o hall e saímos. Para minha surpresa, há um táxi nos esperando do lado de fora, entramos e informa-lhe o local, bom, ele sussurra para o motorista para que eu não ouça. e seus segredinhos.
  Vou o caminho inteiro com a cara colada no vidro da janela, esperando acertar o palpite de onde estamos indo. No fim, quando o táxi para, não era nenhum dos que tinha citado mentalmente.
  Descemos do veiculo, observo tudo bem cautelosamente. Uma pizzaria, bem pensado, . Olho para ao meu lado, ele sorri abertamente.
  — Uma... Pizzaria? — Pergunto meio receosa.
  — Sim. — Responde entusiasmado.
  — Tudo bem. — Eu sorrio e começo a andar ao lado de . Que entrelaça nossas mãos novamente, deixando-me como um pimentão. Olho para todos os lados, menos para , não quero que ele veja-me totalmente corada.
  Quando colocamos os pés sobre o estabelecimento, não estou mais vermelha. Sentamo-nos em uma mesa afastada dos outros e olhamos os cardápios.
  — Qual você vai pedir? — pergunta. Espiando meu cardápio.
  — Não sei ainda, já decidiu o seu?
  — Já — Ele me responde.
  Acabamos que por escolher o mesmo sabor de pizza, por indecisão minha. Mas também, de tanto que falou de como o sabor que ele pediu era inovador e mais baboseiras.
  Enquanto nossas pizzas não chegavam, ficamos assistindo Homem de Ferro 2, que passava na grande tela de televisão que tinha ali. Já disse que amo esse filme? Não, não disse por que nem comentei. Mas e eu somos totalmente vidrados na MARVEL.
  O garçom chega e nos serve, o cheiro me causa borboletas no estomago. Hm delicia! Coloco um exagero de Ketchup na minha pizza e dou a primeira mordida, sim eu peguei a pizza com a mão no meio de uma pizzaria.
  — HUMMMM, , isso é muito bom! — Falo, quase gritando e chamando atenção de todos a nossa volta.
   ri alto.
  Fico com expressão de desentendida, até vê-lo levantar sua mão esquerda e direciona-la em direção ao meu rosto. Travei por completo, somente observando seus olhos viciantes. Ele encosta seus dedos sobre minha bochecha e a limpa, quando penso que vai tira-los dali, ele acaricia minha bochecha causando-me choques internos. Quando caio por mim, no que acabou de acontecer, sinto minhas bochechas pegando fogo. Tento disfarçar olhando para todos os lados, mas no fim, olho nos olhos de e eles me transmitem amor. Um amor necessitado e não correspondido.
  (...)
  Quando chegamos de volta ao hotel, estou satisfeita e/ou cheia, como preferir dizer que “Sua barriga não aguenta mais comida”, realmente as pizzas do Canadá são dignas de Oscar.
  Ouço meu celular tocar, e o pego. No visor avisa que tenho vinte chamadas perdidas. Droga, havia me esquecido de leva-lo. Atendo a chamada.
  — Quem fala? — Pergunto, indo para o banheiro.
  — Filha? Aqui é a mamãe... — Diz minha mãe, do outro lado da linha.
  — Diga, mãe.
  — Precisamos que peça ao que ligue seu celular, o irmão dele sofreu um acidente.
  — O quê? — Pergunto exaltada e confusa. Foi isso mesmo o que ouvi?
  — Não é nada muito grave, mas pedimos que o avise. E caso ele queira voltar da viajem para ver como o irmão está, é só avisa-lo.
  — Como aconteceu isso?
  — bebeu demais em uma festa — Minha mãe contou-me, olho para sentado no sofá, ereto e tenso. Como se já soubesse o que está por vir...
  — Vou conta-lo. Depois retorno. — Sussurro. — Tchau, te amo.
  Finalizo a chamada e guardo meu celular em minha bolsa. Sento-me ao lado de .
  — Eu tenho algo a lhe contar. — Digo.
   olha rapidamente para mim, olhos esbugalhados e ainda com sua postura tensa. Ele está assustado.
  — Seu irmão sofreu um acidente.
  — O quê? — Ele murmura. Repito e ainda parece não acreditar.
  — Podemos voltar para a Califórnia amanhã mesmo — Digo calmamente — Posso pedir para minha mãe adiantar nossa volta, sei que quer vê-lo.
  — Eu volto amanha, você não. Não posso estragar suas férias. — Ele fala determinado. Eu nego.
  — Qual vai ser a graça sem você aqui? E não adianta insistir que eu vou! — Falo determinada. Porém, ainda com medo do que possa acontecer com , mesmo que, eu e ele não fossemos ligado como é comigo, ainda é meu “brother”
  — Tem certeza? — Pergunta receoso e assinto. assente e deseja-me boa noite, em seguida vai deitar-se. Fico com dó dele, quando fica sem palavras está magoado.
  Desligo a televisão e vou deitar-me. Fecho os olhos por alguns minutos, antes de ouvir duas batidas na porta de meu quarto.
  — Entra. — Falo antes da cabeça de surgir sobre a porta.
  — Posso dormir com você? — Ele pergunta. Abre um pouco mais a porta, deixando-me vê-lo segurando um travesseiro.
  Eu assinto e se aproxima, nossa sorte é de que a cama é de casal. Esgueiro-me para o lado e deita-se. Ele fica de costas para mim. E eu fico de frente para ele. Levanto-me um pouco e fico apoiada em meu pulso. Faço carinho nos cabelos de , até ver sua respiração se regularizar e tomar um ritmo próprio.
  Sinto uma dor no peito, e a sensação de choro vem. Talvez seja por ter para mim ali, mas não como eu desejava. E por tudo o que eu poderia fazer, eu declarei que o amava.
  — Eu também. — Ouvi-o sussurrar, e fiquei completamente assustada.
  — Sim, , já disse isso milhares de vezes. — Falo, tentando desfazer-me de minhas palavras anteriores a estas.
  — Mas não como um amigo. — Ele diz e vira-se para mim.
  — Como assim? — Pergunto surpresa.
  — Eu sempre te amei, como mais de que um amigo. — confessa. — E às vezes dói tanto ver que você está comigo, mas ao mesmo tempo tão distante.
  — Eu... Eu nunca soube que me amava.
  — Por que eu sou covarde e nunca tive coragem de te contar. — fala, e percebo a decepção em sua voz. — Eu sempre fui covarde, entende?
  — Mas não precisa mais ser assim. — Eu digo-lhe.
  — Então como?
  Eu sorrio e também, percebendo minha intenção.
  Em seguida eu o beijo, o que prova um pouco de sua teoria de que é um tamanho covarde. Por que eu tive de tomar a iniciativa? Quando nos separamos, sorrimos instantaneamente. E pelo resto da noite, trocamos mais e mais beijos. E só ficamos nisso.
  — Everdeen, você me ama Verdadeiro ou Falso? — Ouço-o citar uma frase de meu livro preferido e fico louca. Como consegue ser tão, tão perfeito?
  — Verdadeiro. — Eu respondo. sorri e em seguida toma a iniciativa e beija-me.

FIM



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