Neverending Story

Escrito por Nathara Sant'anna | Revisado por Natashia Kitamura

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Capitulo Único

  O choque de ter Chan encarando profundamente nos olhos foi estranho, fazia muito tempo desde que ambos haviam se encontrado.
  Aproximadamente um ano.
  Muitas coisas haviam mudado na vida de ambos os jovens, agora jovens adultos.
  Seus sentimentos eram como uma dor latente, que nenhum dos dois conseguia entender.
  Ambos tinham medo de terem sua amizade posta de lado por um sentimento que talvez não pudesse ser correspondido.
   era teimosa demais.
  Em sua cabeça, amar Chan era complicado.
  Chan era sensível demais.
  Em sua cabeça, amar era complicado.
  Fazia dois anos desde que o Stray Kids havia debutado, Chan tinha sua vida corrida demais.
  Fazia um ano desde que havia começando sua carreira de escritora e ela não via sentindo em ter relacionamentos.
  Apesar de se comunicarem quase todos os dias, os dois tinham a agenda lotada.
  E ambos os lados se sentiam hesitantes para falar sobre seus sentimentos, pois tinham medo do que poderia acontecer.
  - Por quanto tempo você vai ficar? – estava sentada em um banquinho no parque que tinha próximo a sua casa.
  - Vou ficar por um mês. – Ao sorrir Chan mostra sua covinha.
  - Tenho certeza de que sua família está muito empolgada. – Apesar de serem vizinhos, não frequentava a casa da família Bang como de costume.
  - Você tem razão! – Chan segura à mão da garota. – E você? – ele olha profundamente para ela.
  - O que tem eu? – ela o encara.
  Confusa.
  - Está feliz por eu poder ficar um tempo em casa? – Chan escuta um suspiro vindo de .
  - Não sei... – ela finge pensar por um momento antes de abrir um grande sorriso para Chan.
  - Não brinca com isso! – ele empurra a garota lentamente.
  - Estou feliz por você estar de volta, mesmo que por pouco tempo. – olha por alguns segundo para Chan antes de desviar seus olhos.
  - Vamos fazer um jantar hoje, espero que você esteja lá. – seu olhar era claro, não havia desculpas para fugir.
  - Ok! – a garota se espreguiça. – Como estão as coisas com o grupo? – ela adorava os meninos, e vivia falando com eles quando ambos encontravam tempo para conversarem.
  - Empolgados por terem uma pausa. – era notável o amor que Chan tinha pelos outros integrantes do grupo.
  - Felix veio para casa também? – de todos os garotos, era mais próxima de Felix e Han, além de Chan, claro.
  Não que ela não amasse cada um deles, pois para , todos os meninos estavam guardados dentro do seu coração, apenas era inegável a conexão que ela sentia com os três garotos, e para seu alívio interior, todos pareciam entender perfeitamente.
  - Acho que ele era um dos mais empolgados. – Chan suspira. – Os meninos conseguem ver sua família com maior regularidade, diferente de Felix e eu. – concorda rapidamente.
  Como Felix e Chan eram os únicos estrangeiros do grupo, era difícil eles terem momentos como esse e viajarem para visitar sua família, por exemplo.
  - Queria ver Felix antes de ele ir embora. – inconscientemente Chan encara os lábios franzidos de .
  - Ficamos de nos encontrar para voltarmos juntos. – ao ver o sorriso enorme que a garota abre, Chan se sente mais feliz e isso o fazia lembrar-se do dia em que conheceu .   Era uma típica manhã de final de semana, no qual todas as crianças estavam reunidas na rua e brincando. Chan era novo na vizinhança e parecia que algumas crianças tinham medo de se aproximar dele, foi quem quebrou o gelo com um sorriso enorme, os dois eram vizinhos, e ela acabou chamando Chan com o pretexto dele arrumar sua boneca, depois disso, ambos viraram melhores amigos e apresentou Chan para as outras crianças.
  Ele adora aquela garota desde que ambos tinham cinco anos e era impossível não sorrir quando estava ao seu lado.
  - Então isso quer dizer que talvez eu possa vê-lo? – se vira para encarar Chan, porém ela não contava com tamanha proximidade.
  - Você o ama mais do que eu? – Chan não queria parecer ciumento naquele momento, porém os sentimentos que nutria por eram enormes.
  - São amores diferentes. – ela pisca um olho para ele e se afasta.
  - O que você quer dizer com isso? – o coração de Chan parecia que iria parar a qualquer momento.
  - O que eu quero dizer é que você tem sido meu melhor amigo por muito tempo, e Felix é apenas um amigo que eu estimo muito. – rapidamente tenta contornar a situação.
  Ela não se sentia confortável para falar sobre seus sentimos com Chan, afinal ela tinha medo de ser rejeitada pelo garoto.
  - Entendo. – por um momento jurou que viu o olhar de Chan cair. – Você também é minha melhor amiga. – as palavras que saem entre os lábios dele não eram realmente as palavras que Chan gostaria de falar, porém, ele tinha medo de que pudesse não entender seus sentimentos e ser rejeitado.
  - Então... – limpa a mão suada em sua calça. Ela não tinha notado o quão nervosa estava até sentir suas mãos molhadas. – Você tem feito muitas composições? – a garota estava tentando ao máximo parecer tranquila, ela realmente queria manter um bom diálogo com o amigo e aproveitar o momento único de estar próxima a ele novamente.
  - Estou no meio de um bloqueio criativo. – Chan ri, porém parecia estar à beira de um colapso.
  - Bloqueios criativos são normais. – tenta consolar o amigo.
  - Com que frequência você tem? – Chan fica atento a cada palavra de , e por mais que tentasse não deixar transparecer, ele se sentia preocupado com a ideia de ter bloqueios criativos, pois o mesmo sabia que ela não reagia muito bem a isso.
  - Ultimamente também estou tendo bloqueios criativos. – ela parece escolher bem as suas palavras.
  - Qual o tema do seu próximo livro? Não me lembro de você falando sobre ele. – “não falei sobre ele por um motivo” pensou .
  - O tema é um pouco difícil. – ela se mexe no banco para arrumar uma posição mais confortável.
  - Precisa de ajuda? – Chan pergunta inocentemente. – Sobre o que é? – sem saída decide revelar seu tema.
  - É sobre duas pessoas que se conhecem a vida toda e desenvolvem sentimentos um pelo outro. – Chan praticamente engasga com sua própria saliva pegando de surpresa.
  Era como se ele pudesse se ver na história dela.
  - É horrível, não é mesmo? – esconde seu rosto entre as mãos, completamente envergonhada.
  - Não! – Chan se apressa ao responder a garota agitando as mãos. – Apenas fiquei surpreso. – ele queria entender aquilo como um sinal, mas talvez tudo fizesse parte da sua imaginação e não houvesse sinal nenhum.
  - Então não é uma ideia muito ruim? – ela morde o cantinho da boca.
  - Eles ficam juntos no final? – Chan pergunta.
  - Depende. – qualquer pessoa que passasse ali naquele momento pensaria que os dois eram um casal de namorados, porém a realidade era totalmente diferente, apesar de seus pensamentos serem iguais. – Eu ainda não sei o tipo de sentimento que ele irá ter por ela. – sente suas bochechas corarem e encara Chan completamente envergonhada.
  - Talvez ele tenha os mesmos sentimentos que ela, mas tem medo de que algo interfira em sua amizade. – não sabia como, mas a conversa vinha tomando um rumo completamente diferente do que ela havia imaginado.
  Ela não queria criar expectativas com as palavras de Chan e não queria achar que suas palavras estavam sendo dirigidas diretamente para ela, não! Para sua mente tinha que entender que tudo o que Chan estava falando eram suposições sobre os seus futuros personagens.
  - Acho que a personagem principal está passando por um momento difícil na vida. – Chan observa atentamente cada palavra de . Quase como se estivesse esperando uma brecha para questiona-la se ela tinha sentimentos por ele, mas ele não queria ser rude.
  , por outro lado, não sabia o que estava acontecendo com ela mesma, pois ali parado na sua frente era apenas o bom e velho Chan.
  Seu melhor amigo.
  Eles continuaram sendo amigos mesmo depois de Chan se mudar para a Coreia, ela escutou atentamente todos os problemas que Chan teve antes e depois do debute do seu grupo.
  Eles passavam horas conversando sobre coisas supérfluas, mas sobre assuntos sérios também.
  Foi em um desses momentos que descobriu que os sentimentos que tinha por Chan eram maiores do que ela mesma esperava.
  - E o que seria? – Chan estava se sentindo quente por dentro.
  Na realidade seu coração palpitava a cada palavra que falava, na esperança de ser dita diretamente para ele.
  - Acredito que minha personagem tenha medo de ser rejeitada. – ela explica.
  - E por que ela seria rejeitada, se ambos se conhecem a vida toda? – ele pergunta.
  - Exatamente por isso! – estrala os dedos praticamente no rosto de Chan. – E se o sentimento não for mútuo? – ela questiona. – Você não acha que às vezes é melhor manter a amizade do que se arriscar por algo que você não certeza? – ao escutar as palavras de , Chan se vê em uma sinuca.
  Ele não sabia muito bem o que falar para a garota parada na sua frente.
  E Chan entendia muito bem o que ela queria dizer, pois ele se via nessa situação.
  - E se ambos se sentirem da mesma maneira, mas não falarem nada por medo? – ele devolve a pergunta.
  - Interessante. – apoia sua mão no queixo. – Tenho certeza de que um dos dois encontraria uma maneira de se comunicar e entender mais sobre o campo que estão pisando. – Chan achava adorável a maneira como colocava as ideias na mesa.
  - E se isso acontecesse como uma conversa casual? – ele pergunta de repente, se ajeitando no banco. – Como um deles saberia o sinal? – parecia pensar.
  - Talvez eles não soubessem. – a garota começa a rir, e Chan podia jurar que ouvia seu coração bater a cada risada que dava.
  - Aí que está! – Chan estrala seus dedos. – Um dos dois tem que entender alguma coisa. – a menina começa a balançar a cabeça negativamente.
  - E se for impossível? – ambos pareciam estar se divertindo com a situação. – E se os dois não entenderem isso pelo fato da conversa ser casual demais? – indaga.
  - Então os dois tem que ser completamente insanos. – Chan sorri.
  - Não acho que sejam insanos, apenas acho que ambos estão tão acostumados com esse tipo de conversa. – ela estava ficando cada vez mais envergonhada de falar sobre o assunto indiretamente, mas não conseguia reunir coragem o suficiente para falar que se tratava deles. – Que talvez eles apenas pensem que isso não corresponde a eles. – a garota da de ombros e Chan a encara por um momento.
  - Isso é confuso. – ele bagunça seu cabelo. – Eu esperava poder ajudar você. – Chan era sincero em suas palavras. – E no fim tenho certeza de que não fiz isso. – ele encara o céu e percebe que escureceu de repente.
  - Acho que devemos ir embora. – parecia pegar exatamente o momento que Chan encara o céu.
  - Não queria ir para casa agora. – Chan parecia lamentar ter que se despedir da sua amiga no momento mesmo que brevemente.
  - Não quero que sua mãe venha atrás de nós como antigamente. – é a primeira a se levantar e estender a mão para Chan. – Você lembra? – de repente ela começa a rir.
  - Impossível não lembrar! – Chan segura à mão da garota fortemente e se levanta.  – A gente se escondeu bem ali. – o garoto aponta para uma pequena casinha. – Ela ficou louca comigo! – apenas balança sua cabeça positivamente.
  - Ela deixou você de castigo por uma semana. – ambos sorriem com a lembrança.
  - São esses momentos que mais sinto falta. – Chan lamenta.
  - Eu também sinto, mas sabe qual meu outro sentimento? – ela pega a mão de Chan e segura fortemente.
  - Qual? – o olhar dele se encontra com o de .
  - Eu me sinto feliz por tudo o que você conquistou até agora. – suspira. – Nós sabemos o quanto você batalhou para chegar até aqui. – ela continua falando. – Então não sinta pelas coisas que você abriu mão, porque tudo isso trouxe você a este momento. – de repente se aproxima de Chan e o abraça.
  - Obrigada. – Chan não tinha palavras para descrever esse momento. Ele realmente se sentia grato por ter em sua vida.
  - Não precisa agradecer. – ela se afasta. Um pouco envergonhada por ter tomado a liberdade de abraçar Chan. 
  - Eu realmente precisava ouvir essas palavras. – ele continua segurando a mão de .
  - Vamos? – a garota aponta para frente, a fim de eles começarem a andar para suas respectivas casas.
  - Sim. – Chan queria poder falar naquele momento sobre seus sentimentos com , porém, depois de ouvi-la chama-lo de melhor amigo, o medo era evidente.
  Ele preferia ser seu amigo, a perder a amizade que ele cultivou durante anos, porém sua mãe sempre falou que ele deveria correr atrás daquilo que o fazia feliz e uma das suas felicidades era ter ao seu lado para sempre.
  Chan faria questão de realizar esse desejo, mesmo que no processo ele fosse rejeitado.

***

   se sentia cada vez mais nervosa por ir jantar na casa da família Bang. Seu irmão mais novo estava indo junto, pois o mesmo tinha sido convidado pelo irmão de Chan, Lucas.
  As famílias sempre se deram bem, mas o crescente sentimento de por Chan a fez se afastar aos poucos da família Bang. Ela tinha medo de que a mãe de Chan, uma pessoa muito observadora, descobrisse o que ela sentia por seu filho.
  Foram meses até aceitar seus sentimentos.
  No inicio ela acreditava apenas ser saudades de um grande amigo, porém, no momento em que ela descobriu que não conseguia se relacionar com ninguém, pois ela vivia comparando os garotos que conhecia com Chan, ela se perdeu. Um forte aperto em seu peito foi o sinal de que ela sentia muito mais do que amizade, foi ai que ela descobriu que amava Chan.
  - Parece que não vejo você há anos. – a mãe de Christopher é a primeira a cumprimentar .
  - Você me viu ontem. – a garota abre um sorriso brilhante.
  - Eu sei! – a mãe dele a deixa passar e logo cumprimenta o irmão da mais velha. – É tão bom ter vocês aqui! – ela acena para ambos irem até a parte de trás da casa.
  - Você chegou! – Chan praticamente corre todo desajeitado em direção de .
  - Chan... – ela o chama lentamente.
  Apesar de conhecer a família dele por toda sua vida, ela ainda fica envergonhada com as brincadeiras de Chan.
  - Esqueci! – ele coça a cabeça. – Vem! Eu tenho um presente para você. – parecia que nesse momento todos que estavam presentes param o que estão fazendo para encarar os dois.
  - Tem que ser agora? – sente suas bochechas corarem imediatamente.
  - Por favor? – Chan parecia não se importar com o publico que tinham.
  - Tudo bem! – com um suspiro pega a mão de Chan e o deixa guia-la para dentro da casa.
  - Espero que você goste. – ele entrega um embrulho pequeno nas mãos de .
  - O que é isso? – a garota dá um olhar curioso para Chan.
  - Abra. – ele parecia um pouco ansioso.
  - Ok! – com certo suspense abre delicadamente a caixinha dada por Chan.
  Nela continha um pequeno colar com um pingente de coração, ao pegar o colar lê a pequena palavra escrita em coreano “Saranghae” e encara Chan confusa.
  - O que isso significa? – a voz dela não passa de um sussurro.
  - Eu pensei muito desde que deixei você em casa. – Chan se aproxima da garota que olha para trás imediatamente, a fim de saber se havia alguém da família dele os encarando, porém aparentemente todos tinham saído dali.
  - O que você pensou? – ela continua o encarando confusa.
  - Sua história. – Chan fala de repente. – Acho que ela é sobre nós. – engole em seco.
  - Chan... – ela começa a falar, porém ele ergue um dedo e pede silenciosamente que ela o deixe terminar.
  - Sei que é difícil. – ele começa. – Nós somos amigos desde que tínhamos cinco anos. – fecha seus olhos, esperando pacientemente pelas palavras de Chan. – E temos uma distância enorme entre nós. – ela concorda. – Mas a realidade é que eu não consigo pensar em mais ninguém além de você. – Chan estava nervoso demais por finalmente estar desabafando com a garota. Ele podia sentir suas orelhas completamente quentes e sua mão suando.
  - Chan... – parecia que tinha perdido o poder dar palavras. – Por quê? – ela pergunta sua voz soando completamente baixa.
  - Porque eu não consigo pensar direito quando nós não nos falamos, porque eu sinto sua falta todos os dias. – Chan começa a enumerar suas palavras. – Porque você é minha luz nos dias mais cinzentos. – passa a mão no rosto, tentando esconder inutilmente que estava chorando.
  - Eu não quero estragar as coisas. – ela fala com sinceridade.
  - Nada irá se estragar. – Chan se aproxima ainda mais dela e pega sua mão. – Eu preciso que você fique do meu lado. – prende a respiração conforme Chan se aproxima. – Você é a única pessoa que eu penso todos os dias antes de dormir. – ele seca as lagrimas de , sem se importar com suas próprias lagrimas.
  - Eu realmente não queria sentir isso.  – coloca sua mão sobre o peito. – Porém foi inevitável. – ela suspira. – Todo esse tempo eu tentei esconder meus sentimentos por medo de que você não sentisse o mesmo. Tentei encontrar em outras pessoas e tudo o que eu via era você. Sabe por quê? Porque você é único.
  - Acredito em você. – Chan imita seu gesto. – Porque aqui – ele coloca a mão sobre seu coração –, ele bate por você também. – sorri.
  - Então é reciproco? – ela limpa as lagrimas de Chan. – Você também gosta de mim? – a garota parecia indecisa ao fazer essa pergunta.
  - Sim! – ele responde emocionado. – Você não precisa ter medo do seu sentimento não ser correspondido, porque ele é. – tudo que Chan queria no momento era selar seus lábios com os de , porém ele sentia que existiam mais coisas a serem ditas.
  - Não vai ser fácil. – aponta. – Você na Coreia, eu na Austrália, nossas carreiras. – Chan entendia muito bem o desespero de , pois ele tinha as mesmas preocupações. Mas no momento nada disso importava.
  - Não importa, porque mesmo com toda a distância, nossa história permanece. – ele aproxima seus lábios dos de , sem se importar realmente com o restante das palavras.
  Quando seus lábios se tocam, é como se nada existisse ao seu redor. e Chan se entregam por completo no beijo, selando algo que talvez o próprio destino tivesse traçado.
  Memorias de todos os momentos em que estiveram juntos os pegam desprevenidos, ambos em seus próprios pensamentos, mas tão presentes durante o beijo.
  Chan sabia que teria muito tempo para falar e fazer acreditar em suas palavras, porque para Chan não importa o tempo, sempre estará ao seu lado.
  Para é como se esse momento fizesse parte de um sonho maravilhoso, onde ela tinha Chan ao seu lado em todos os momentos. Para ela não importa o tempo, pois sabia que Chan sempre estaria ao seu lado.
  Porque hoje, ela acredita no amor.
  Porque hoje, ele acredita neles.
  Porque hoje, eles descobriram que o amor é doce, mesmo tendo barreiras.
  Porque juntos, ambos são um só.

FIM



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