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História NÃO RECOMENDADA PARA MENORES ou PESSOAS SENSÍVEIS.

Esta história pode conter descrições (explícitas) de sexo, violência; palavras de baixo calão, linguagem imprópria. PODE CONTER GATILHOS

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My Little Thief

Escrita porPams
Revisada por Natashia Kitamura

Prólogo

Tempo estimado de leitura: 10 minutos

  Aquele deveria ser somente mais um simples trabalho, porém às vezes contratempos acontecem na vida de todos e os planos traçam outros rumos.
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  Era uma madrugada estrelada em Manhattan, eu estava há duas quadras de Wall Street, entrando pelo estacionamento de um edifício empresarial.
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  Eu havia conseguido driblar os dois vigias do estacionamento, estava disfarçada de mecânica e disse a eles que estava ali para avaliar o sistema do elevador, uma vistoria de rotina. Pensei que seria difícil acreditarem, mas, para minha sorte, meu sócio já havia desenrolado uma história e notificado a equipe de segurança que teria um técnico no local, tenho que admitir em segredo que meu sócio sempre pensa em tudo, todos os detalhes.
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  Entrei no elevador e desci até o subsolo, passei pela casa de máquinas sem problemas e entrei na sala onde o sistema do elevador ficava; retirei toda aquela roupa de disfarce, o boné e os equipamentos, deixando todos jogados no chão ao lado da porta, ficando somente com uma regata branca e um short preto que estava por baixo da roupa de técnico. Peguei minha pistola Taurus PT 100, que estava na caixa de ferramentas e saí da sala, caminhei pelos corredores atirando nas câmeras de segurança, não deixando que registrassem meu rosto nas filmagens.
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  Quando cheguei no final do corredor, guardei minha arma na bota e peguei o cartão de identificação no bolso da calça que roubei de um dos seguranças. Passei o cartão e abri a porta, desci mais um lances de escadas e me deparei com mais uma porta, a abri de leve e vi bem ao fundo da sala em cima de uma escrivaninha, o meu objeto de desejo atual, um atraente notebook branco que continha as informações que eu havia sido contratada para roubar.
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  Tirei um saquinho de dentro da bota e abri, peguei um pouco de farinha que estava dentro e soprei de leve. Observei por um momento, checando se estava tudo tranquilo, então entrei na sala tranquilamente, indo até o notebook; o abri e liguei, retirei do bolso meu celular e liguei para meu sócio.
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  — Entrei. — disse para ele.
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  — Muito bem, Little Thief. — brincou ele, me chamando pelo apelido que tinha inventado para mim — Agora vamos passar todos os dado para o pen-drive que te enviei.
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  — Ok. — retirei o pen-drive do meu bolso e pluguei. — Conectado, agora é com você, faça sua parte.
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  — Let’s go, Little Thief.
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  Em exatos dois minutos, através do vírus que estava no pen-drive, ele entrou no software do notebook e transferiu todos os dados que precisávamos para o pen-drive. Eu desliguei o celular e o taquei na parede, pisei um pouco mais o quebrando, o peguei novamente retirando o cartão de memória.
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  Coloquei o pen-drive no bolso e o cartão de memória joguei dentro de um jarro de flores que estava com água dentro. Saí da sala tranquilamente e voltei pelo mesmo corredor; quando cheguei na parte superior do subsolo, seis seguranças já estavam armados me esperando. Levantei as mãos lentamente olhando para eles em silêncio, sorri de canto caminhando bem devagar olhando para o chão.
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  Um deles se aproximou de mim, e quando foi pegar em meu braço, girei meu corpo lançando minha perna direita em seu rosto o jogando no chão e peguei minha arma rapidamente aturando no segundo. O terceiro atirou primeiro e eu desviei atirando nele, o quarto veio para cima pegando em minha arma, soquei sua cara com força com minha mão esquerda e soltando minha arma, segurei no terno dele para sustentar meu corpo e o rodei lançando minha perna direita sobre o quinto homem.
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  Vendo isso, o sexto homem atirou e virando novamente o corpo do quarto homem, o deixei ser atingido, peguei minha pistola e atirei no sexto homem. Sem pensar em mais nada, saí correndo pelo corredor até o elevador, como este estava demorando, abri a porta de saída de emergência e comecei a subir uns lances de escadas, até que vi que outros seguranças estavam descendo.
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  Minha sorte é que eu já estava no andar que queria. Entrei no saguão do térreo e caminhei tranquilamente em direção à porta da frente. Ao segurar na maçaneta e abrir, olhei para trás e lá estavam mais outros seguranças todos trajando seus ternos preto e devidamente armados, saindo dos corredores em minha direção. Saí do prédio e corri até o outro lado da rua, subi na moto que havia estacionado, dei a partida e acelerei.
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  A perseguição continuou por muito tempo, eu em minha moto desviando dos carros na avenida principal da cidade, e vários carros esportivos preto atrás de mim. Olhei de relance para o painel da moto e percebi que a gasolina estava acabando, droga! Justo naquele momento eu realmente iria começar a ter má sorte? Entrei com minha moto em um beco estreito e sem saída, estacionei desligando ela e desci, olhei para trás e os carros estavam parando aos montes com aquele homens saindo vindo em minha direção.
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  Subi em cima de uma grande lixeira que havia lá e pulei a parede de alvenaria, caí de mal jeito sentindo uma leve dor no meu braço direito, mas não podia perder tempo com aquilo, então eu corri mais um pouco tomando impulso, e pulei segurando no último degrau de uma escada suspensa que havia na lateral do prédio. Com certa dificuldade, consegui subi na escada e rapidamente erguendo meu corpo subi correndo os degraus já recebendo vários tiros em minha direção.
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  Senti a escada balançar um pouco, olhei de relance para baixo e vi três homens subindo atrás de mim, quando cheguei no topo pulei novamente me agarrando ao beiral do terraço e me esforçando joguei meu corpo para dentro. Senti logo uma me puxar pela perna me derrubando no chão, eu olhei para trás e lancei minha outra perna na cara dele chutando seu rosto, me livrando dele. Me levantei e corri novamente pelo telhado, quando cheguei no final olhei para trás e os outros dois que estavam atrás de mim já se aproximavam.
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  Respirei fundo tomando fôlego, eu já estava ali e não desistiria de terminar meu trabalho. Dei alguns passos para trás e corri pulando em direção o telhado do prédio ao lado, me agarrei no beiral da janela do último andar que por sorte estava aberta, eu entrei rapidamente e me abaixei já sentindo os tiros acertarem a parede ao lado da janela. Fiquei alguns instantes ali parada tentando pensar como eu conseguiria sair daquela situação, quando olhei pela janela novamente vi os homens entrando no prédio onde eu estava.
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  Me levantei rapidamente e corri pelo corredor novamente até chegar no final dele, saí pela outra janela e comecei a me locomover minunciosamente pelo estreito beiral e me agarrei na janela ao lado, quando olhei para dentro da janela era um quarto. Não pensei nos possíveis detalhes e me joguei dentro do quarto tentando não fazer nenhum barulho.
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  Nesta altura, eu já não sabia mais o que faria naquela situação, eu não sabia onde estava, nem sabia como conseguiria sair dali, se eu conseguiria sair viva. Dei alguns passos pelo quarto observando todo o lugar, ouvi algumas vozes vindo da sala, abri bem devagar a porta do quarto e andei pelo corredor sem fazer sequer um barulho:
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  — Então, hyung, é tão bom poder ficar aqui por uns dias, acho que já estava pirando naquela casa. — disse a primeira voz, masculina, porém um tanto complicada de distinguir, com certeza era a voz de um adolescente ou algo parecido.
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  — É por isso que saí de casa e vim morar sozinho, pelo menos agora não tenho mais nosso appa querendo controlar minhas escolhas. — a segunda voz era mais grossa e concentrada, senti um leve arrepio ouvindo ela, fiquei curiosa para saber como seria o dono daquela voz tão atraente à minha primeira impressão.
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  Logo o barulho de pessoas batendo na porta, eu deveria ter previsto que aqueles homens iriam entrar em todos os apartamentos. Voltei cautelosamente e mais que depressa para o quarto que entrei, dei algumas voltas sem saber o que fazer e como sairia dessa, quando olhei para a mesa ao lado da cama. Tinha um porta retrato, peguei e vi que na foto tinha quatro pessoas, um casal que aparentava ter seus cinquenta anos, um jovem com cara de colegial e um homem um tanto chamativo e bonito, com certeza o dono da voz atraente.
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  Quando coloquei o porta retrato no lugar, notei que tinha um celular, peguei e desbloqueei de forma prática e fácil, olhei rapidamente seu álbum de fotos e vi que em todas ele estava sozinho. Isso era bom e havia me dado uma ideia, aquela seria a primeira vez que faria aquilo para fugir de uma centena de homens furiosos e armados.
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  — %Nalla%, sua louca. — sussurrei para mim mesma.
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  Eu era louca, sempre fui, mas o que eu estava fazendo ia além de loucura. Retirei minha blusa e meu short jogando-os no chão, permaneci somente de lingerie, lancei meu olhar para a porta ouvindo vozes no corredor, sem pensar em mais nenhuma consequência do que estava prestes a fazer, desarrumei a cama e me deitando fingi que estava dormindo. É isso mesmo, eu iria me passar por namorada, ou algo do tipo daquele homem na foto, aquilo era a coisa mais perigosa que eu estava fazendo em toda minha vida até aquele momento.
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  Eu definitivamente estava deixando minha vida nas mãos de um desconhecido.
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“Você vai se machucar! Fuja ou você vai se machucar!
Às vezes ser corajoso demais pode ser ruim.”

- Face / Nu'Est

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