My great love

Escrito por Gabrielle Camila | Revisado por Paulinha

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Capítulo 1 - A viagem

  Estava na hora. Eu não queria fazer aquilo, mas fui obrigada a fazer. Para alguns, esse momento seria o melhor da vida, mas pra mim estava sendo o fim dela, ou quase...
  Bom, vamos começar a história do começo.
  Meu nome é , a minha história começou com uma ligação do meu pai:

  ~~ FlashBack on~~
  - Filha, tudo bem?
  - Tudo pai e ai?
  - Estou bem, tenho novidades?
  - O que? Me conta!
  - Então, estamos precisando de uma agente para uma modelo e olha, pensei em você! Você está estagiando em moda, será uma boa oportunidade. E ai, topa?
  Meu pai era dono de uma agência de modelo, eu gostava de moda então, acabei de terminar a faculdade de moda, só precisava de um emprego e a agência do meu pai é em Londres.
  - Claro, eu adoraria!
  - Ótimo, suas passagens chegam ai ainda hoje e amanhã você viaja.
  - Tudo bem, até mais pai.
  - Até.
  Desliguei o telefone e corri para minha tia, eu morava com ela desde que meus pais se mudaram para Londres.
  - Tiaaaaaa! Cadê você?
  - Tô na cozinha!
  Corri para cozinha.
  - O que foi querida?
  - Vou pra Londres!
  - Sério? Que ótimo, meu amor.
  Eu a abracei e depois a ajudei a colocar a mesa para o almoço. Almoçamos juntas e depois me deitei pois estava cansada. Acordei com minha tia me chamando:
  - Querida, chegou correspondência pra você.
  "Deve ser as passagens". Desci as escadas tão rápido que acabei tropeçando em meus próprios pés e rolei escada abaixo, minha tia correu para me ajudar. Tá, aquilo foi engraçado.
  - Tá tudo bem?
  - Acho que sim.
  Olhei para cara dela e ela começou a gargalhar, eu a acompanhei e ri também.
  Peguei a correspondência e abri. Meu voo seria de tarde 17:00 pra ser exata. Havia dormido bastante, já eram 19:00 então fui ajudar minha tia a preparar o jantar, jantamos juntas, depois ele saiu com seu namorado e eu fiquei arrumado as minha malas. Faltou algumas coisas mas estava cansada e resolvi dormir.
  Acordei às 9:00 estava ansiosa, levantei, fiz minha higiene matinal, tomei café e fui terminar de arrumar minha mala. Separei a roupa que iria usar para viajar e quando terminei já eram 12:00, senti o cheiro do almoço pronto, desci e almocei com minha tia, depois fui para sala assistir filme. Assisti a saga twilight, comecei com crepúsculo, depois Lua nova, no final já eram 15:50, estava na hora de me arrumar. Minha tia babava no sofá,subi as escadas e tomei um banho quente e relaxante.
  Troquei de roupa e fui me despedir da casa, eu ia sentir falta de tudo, do cheiro do meu quarto e tudo mais. Minha tia já estava acordada e pronta, me ajudou com as malas e fomos para o aeroporto, esperei meu voo ser chamado e olhei para minha tia, seus olhos estavam cheios de lagrimas.
  - Vou sentir saudades!
  - Eu também! Te amo pequena! Manda notícia.
  - Eu também te amo! E pode deixar.
  Abracei ela forte e segui para o portão de embarque, entrei no avião e pensei "Vida nova".

Capítulo 2 - Vida Nova

  O voo foi tranquilo. Dormi metade dele e a outra metade fiquei lendo meu livro "O morro dos ventos uivantes" e comendo.
  Vi o aviso de aperte os cintos, apertei e depois de 10 minutos aterrisamos. Desci do avião, peguei minhas malas e fui para sair do aeroporto, quando vejo dois seres com um sorriso de orelha a orelha e um cartaz escrito "Bem vinda, papai e mamãe sentiram saudades".
  Tá, eles eram uns bobos mas eram meus pais e eu os amava, larguei minhas malas e corri para um abraço de família.
  - Filha, que saudade!
  - Amor que saudade!
  - Que saudade de vocês!
  - Nossa, como você ta linda.
  - Tá mais magra que da última vez que te vi.
  - Para de graça mãe.
  Eles me ajudaram com as malas e pegamos o carro, minha família era muito tradicional. A nossa casa aqui em Londres era linda, era herança de meus avós paternos.
  Cheguei na minha casa e fui direto para meu quarto, ele estava exatamente igual a última vez que eu vim aqui, isso foi no verão passado. Eu não tinha muitos amigos, quer dizer, não tinha nenhum amigo. Guardei minhas coisas no guarda-roupa, tinha muita coisa. Logo eu ia deixar esse quarto com a minha cara. A decoração não era feia, só não era a minha cara, era a cara da minha mãe, cheias de laçinhos e isso não faz nem um pouco meu tipo. Guardei as roupas e resolvi sair para comprar algumas roupas de inverno e enfeites para meu quarto. Fui até meu pai.
  - Pai, posso comprar coisas novas para meu quarto?
  - Pode sim, meu amor! Pega esse cartão, fiz pra você! Mas olha lá hein, vê se não vai me falir.
  - Hahaha pode deixar pai.
  Subi correndo tomei um banho e troquei de roupa, não estava frio hoje, então coloquei uma roupa de calor,eu não tenho um estilo certo,a cada dia eu acordo de um jeito diferente,com uma vontade diferente,as vezes gosto de tachinhas,laços as vezes até misturo tudo.
  Coloquei minha roupa, meus pais haviam saído para o trabalho, então peguei um carro na garagem e segui para o shopping. Os shoppings daqui de Londres são extremamente lindos.
  Me senti uma rainha fazendo compras, comprei tudo que tinha direito, é, meu pai ia ficar bravo mas depois quando eu recebesse pagaria ele. Estava cansada, resolvi parar em uma cafeteria, pedi um café e pão de queijo, eu amo pão de queijo!
  Fiquei sentada olhando a paisagem, era um jardim lindo que tinha do lado de fora, havia um banco e tinha um garoto sentado ele estava com uma menininha loira, devia ser filha dele, eles estavam tão lindos brincando, tudo parecia combinar suas roupas com a paisagem. Resolvi tirar uma foto, tirei uma, duas e na terceira eles sumiram. Tá, aquilo foi estranho.

Capítulo 3 - O encontro

  Comecei rir, depois dei um gole no meu café, nesse momento alguém relou em meu braço quando olhei para trás era o garoto com a menina no colo. Engoli o café rápido e isso me fez engasgar. Comecei a tossir. Ele colocou a garota no chão e deu uns três tapinhas nas minhas costas e garotinha todo fofa assoprou meu rosto.
  - Tá tudo bem?
  - Sim, muito obrigada.
  Agachei até a garotinha e dei um beijo em sua testa e disse:
  - Obrigada linda.
  Ela sorriu, tá ,ela era muito linda, naquele momento desejei ter uma filha igual a ela.
  - Prazer, meu nome é .
  - Prazer , meu nome é .
  Ele sorriu, e que sorriso hein!
  - Vi você fotografando a gente!
  - Me desculpa! Não queria invadir a privacidade de vocês.
  - Não foi nada, você é o que? Paparazzi?
  Comecei a rir.
  - Não, claro que não.
  - E que sei lá, normalmente somos perseguidos.
  - É, você e sua mulher são o que? Atores? Imagino que as pessoas devem fazer de tudo pra conseguir uma foto de vocês e da sua filha.
  Ele começou a rir, era uma risada muito linda, mas não entendi o motivo da risada.
  - Posso sentar?
  - Mas é claro, desculpa ser sem educação.
  Ele puxou uma cadeira e se sentou e colocou a garotinha sentada em outra.
  - Mas por que tava rindo?
  - Desculpa, é que foi muito engraçado isso.
  - Engraçado?
  - É, primeiro eu não sou ator, segundo não sou casado e terceiro ela não é minha filha.
  - Me desculpa! É que, sei lá, você andando com uma garotinha essa foi a primeira impressão que eu tive. - Percebi que a garotinha olhava para o prato de pão de queijo. - Pega amor!
  Eu disse pra ela e ela abriu um sorriso ao pegar o pão de queijo.
  - Não, essa é a Baby Lux! Ela é filha da minha estilista. Lux, fala oi pra ela.
  - Oi. -Ela disse de boca cheia, tão fofa que dava vontade de morde.
  - Hum, estilista! Você é o que? Um astro do rock?
  - Digamos que sim! Trabalho em uma banda com mas quatro garotos, a One Direction.
  - Acho que já ouvi falar desse nome.
   era super fofo, me diverti com ele e Lux.
  - Zaza, to com shono, quelo mimi. - Ela diz coçando os olhos, que coisa mais linda.
  - Tudo bem, vamos Lux.
  Ele a pegou no colo.
  - Foi um prazer te conhecer, .
  - O prazer foi meu, adorei você Lux!
  - Pode me passar seu telefone?
  - Claro.
  Passei meu telefone pra ele. Depois segui para o balcão e paguei a conta. Depois peguei meu carro e fui para casa.
  A empregada me ajudou com as coisas, ela deixou tudo no meu quarto, estava cansada demais pra guarda tudo, tomei um banho coloquei meu pijama e me deitei.
  Era cedo quando meu pai me acordou, tinha trabalho hoje. Tomei um banho e troquei de roupa, seguimos para a empresa, hoje eu ia conhecer a modelo que eu ia cuidar da "vida", digamos assim.
  Ela era linda, morena com cabelos cacheados vermelhos, tipo o cabelo da Jesy Nelson no clipe Wings, seu nome era Livia.
  - Oi Livia, meu nome é , vou ser sua agente.
  - Oi, prazer!
  - O prazer é meu, você é daqui mesmo?
  - Não, sou de Madrid.
  - Madrid, que legal! Você está em um hotel, certo?
  - Sim, estou.
  - Então vou providenciar uma casa pra você! Esse é meu número, me liga qualquer coisa. Vou ver sua agenda agora.
  - Ok, eu posso ir fazer compras?
  - Claro, vai lá, qualquer coisa te ligo.
  Livia saiu, era uma garota simpática, deveria ter uns 17 ou 18 anos, estava no auge da carreira.
  Fui para minha sala e comecei a procurar um lugar para Livia, achei um aparte hotel muito bom. Era perto da agência e estava em conta, depois fui checar a agenda dela, tinha um desfile para hoje a noite, peguei meu celular e imediatamente liguei pra ela e avisei para estar na agência as 18:00. Quando terminei de resolver as papeladas dela já era 13h e fui almoçar com minha mãe. Ela só falava de Londres ser linda e se eu estava gostando de lá.
  - Filha, tá na hora de você arrumar um namorado. Nesse lugar tão lindo tem muitos ingleses interessantes e ricos por aqui.
  - Mãe, você continua a mesma, só pensa em dinheiro. Eu quero alguém que me ame e quero amar alguém pelo conteúdo e não pelo dinheiro.
  - Piega! O mundo de hoje é dos espertos e não dos apaixonados.
  Resolvi ficar quieta, se eu continuasse a falar, aquela conversa se tornaria um discussão, não queria ficar brava com ela. Terminei de comer em silêncio, depois me despedi de minha mãe e fui pra casa tomar um banho me arrumar pro desfile.
  Coloquei uma roupa que me valorizava, eu tinha comprada ela no shopping, fiz uma make perfeita e estava pronta.
  Desci as escadas e ouvi um elogio do papai, agradeci e segui para a agência. Lívia já estava lá, muito pontual ela:
  - Que bom que você já esta aqui! Pontual, isso é bom.
  - Obrigada, tá muito bonita.
  - Obrigada. Vamos para o lugar do desfile.
  Fui de carro com a Lívia, assim, teríamos tempo de nos conhecer.
  - Você se muda amanhã! É um aparte hotel aqui perto, você vai gostar.
  - Tô muito ansiosa para o desfile, quero que dê tudo certo.
  - Pode ter certeza que vai dar! Você é uma garota de potencial, vai conseguir!
  - Obrigada, ouvir isso de uma profissional me deixa feliz.
  Sorri para ela. Ela era uma boa garota, ia crescer rápido. Chegamos ao lugar do desfile e já estava tudo pronto, só estavam ajeitando a iluminação e os fotógrafos já se ajeitavam.
  Fui ver como estava as meninas, Livia estava nervosa, conversei com ela e ela pareceu se acalmar, depois fui checar os convidados, estava cheia, o Dj soltou o som e as modelos começaram, Lívia estava linda arrasou na passarela.
  Depois disso fomos para o coquetel, havia um garoto muito lindo lá, parecia que eu já o conhecia, ele se aproximou de mim.
  - Olá, sou Daniel.
  - Olá Daniel, sou .
  - Tá lembrando de mim?
  - Mais ou menos... Não, espera Dani, lembro-me de você quando a gente tinha sei Lá, uns 7 ou 8 anos. Passamos o ano novo na sua casa.
  - Isso mesmo. Que bom que você lembrou.
  - Nossa, tá diferente hein!
  - Você também não é mais aquela pirralha. – Rimos. No passado, Daniel era um molequinho ranhento, eca. Tava totalmente diferente. Tava um gato.
  Conversamos e trocamos telefones, depois ele foi embora.Daniel era moreno de cabelos arrepiados, lembrava até o Logan Lerman.
  Depois fui até Lívia e perguntei quem foi a maquiadora, ela ma apontou uma moça alta e loira muito bonita, fui falar com ela pois ela havia feito um ótimo trabalho.
  Cheguei nela, ela falava ao telefone, parecia estar preocupada.
  - Olá, sou .
  - Olá, sou Lou Teasdale.
  - Você fez um ótimo trabalho, as meninas estavam lindas.
  - Obrigada!
  - Tá tudo bem? você parece nervosa!
  - É que minha filha não ta bem e eu estou esperando o dono do evento pra me liberar.
  - Você tem uma filha?
  - Sim, é essa aqui. - Ela me mostrou uma foto.
  - Nossa, é a Baby Lux!
  - Você a conhece?
  - Eu a vi ontem, estava andando com o !
  - Ah sim, o .
  - Olha, o dono do evento é meu pai, depois eu explico pra ele o porquê de você ter ido embora!
  - Sério? Nossa, muito obrigada! Vou ligar pro meu marido vir me buscar.
  - Se você quiser, posso te levar!
  - Sério? Ai meu deus, muito obrigada.
  - Vamos.
  Peguei o carro e mandei uma mensagem para Lívia pedindo para avisar meu pai. Baby Lux estava no médico, levei Lou até lá.
  Chegando no médico havia 6 garotos de costa, um eu reconheci, era .
  Lou se aproximou deles. Ela beijou um, devia ser seu marido, depois ela seguiu com ele para uma sala com o médico, não havia me visto, quando ele se virou e me viu ali se aproximou.
  - , o que faz aqui?
  - Eu estava no evento com a Lou, ai ela me disse que sua filha estava doente e eu a trouxe aqui. Mas o que houve com a Baby Lux?
  - Ela começou a vomitar e passar mal, ai o pai dela ligou pro e agente veio pra cá.
  - Espero que não seja nada.
  - É. Vem aqui, vou te apresentar aos meninos. – Ele se virou para os meninos e disse – Meninos, essa é a .
  Um deles se aproximou e me deu um abraço.
  - Esse carinhoso ai é o .
  - Oi .
  - Oi, nossa, você é cheirosa.
  - Obrigada.
  - Agora solta ela porque se não ela se assusta.
  Ele se afastou.
  Um garoto de cabelos cacheados e covinhas ao sorrir se aproximou de mim.
  - Olá, sou .
  - Oi .
  Mais dois deles se aproximaram, um loirinho muito fofo e um de cabelos castanhos que tinha uma pintinha no pescoço que de longe parecia um coração. O loirinho me cumprimentou:
  - Olá, sou .
  - Oi , prazer.
  - Oi, sou !
  - Olá .
  Os meninos eram muito legais, conversamos bastante até Lou chegar e dizer que Baby Lux só tinha comido algo que não a fez bem, nada de mais.
  - Graças a deus! Tenho que ir agora.
  - Muito obrigada por tudo!
  - De nada.
  - Vamos garotos?
  Desci até o estacionamento junto com eles, me despedi e entrei no carro. Fui para casa pois estava morta de cansaço. Cheguei em casa e encontrei um pai nervoso me esperava sentado no sofá. Entrei e ele me fuzilou com aqueles olhos negros.
  - Onde você estava a essa hora?
  - Ai pai, calma! Estou morrendo de cansaço, amanhã conversamos.
  - Não, conversamos agora, aonde você estava?
  - Tava no hospital com a Lou! E não me trate como se eu fosse uma garotinha de 12 anos.
  - Você está sobre meu teto, então vou te tratar do jeito que eu quiser.
  - Agora eu me lembrei o porquê de eu morar com minha tia.
  Virei as costas e só ouvi ele gritando algo como "não vire as costa pra mim" ou algo sim.
  Esse era o problema do meu pai, ele jogava tudo na cara e isso me irritava muito, não vi a hora de crescer profissionalmente pra sair da aba dele.
  Tomei um banho e me deitei,estava adormecendo quando sms chega em meu celular.
  "Boa Noite, desculpa atrapalhar sua noite,é que a Lou te convidou pra almoçar na casa dela amanhã, topa? Xx Zayn"
  "Boa noite , topo sim!Xx Gaby"
  "Ótimo, te pego às 12:40, tudo bem? Xx Zayn"
  "Tudo bem então. "

  Passei meu endereço pra ele e adormeci, acordei com o despertador eram 7:00 horas ,fiz minha higiene matinal e segui para o Hotel onde Lívia estava hospedada, iria ajudar ela na mudança. Cheguei lá e coloquei suas malas no carro, depois a deixei no aparte hotel e a ajudei a arrumar as coisas, logo fui para casa me arrumar para o almoço, subi tomei um banho e coloquei minha roupa, fiz um coque frouxo e já estava pronta.
  Desci as escadas e fui esperar na sala, meu pai acabara de chegar:
  - Vim atrás de você, você nem apareceu na empresa!
  - Tudo que eu tinha que resolver podia ser feito em casa.
  - Hm, vai sair?
  - Vou, ou eu não posso só por que estou sobre seu teto?
  - Filha, me desculpa.
  - Até quando vai ser assim pai? Você fala o que quer e depois vem com um pedido de perdão?
  - Me desculpa, sou explosivo, você me conhece.
  - É, oh se conheço.
  - Então você me desculpa?
  - Fazer o que né!
  Ele correu e me abraçou, retribui, depois ouvi a buzina, devia ser .
  - Namorado novo?
  - Não, amigo.

Capítulo 4 - A amizade

  Peguei minha bolsa e sai. abaixou o vidro ao me ver e ouvi o som das portas destravando abri e entrei.
   me cumprimentou com um beijo no rosto:
  - Está linda, hein.
  - Obrigada, você não está nada mal.
   riu, seu sorriso era lindo. Seguimos até a casa de Lou, estava todos os meninos e uma menina parecia ser namorada de , o marido de Lou também estava e claro Baby Lux.
  Cumprimentei a todos e fiquei brincando com Lux, ela era uma gracinha. Almoçamos e nos divertimos muito, os meninos me faziam rir muito. Estava de noite quando me levou pra casa.
  Aquela primeira semana passou rápido, eu e nos aproximamos muito, ele estava sendo um grande amigo.
  Era dia de desfile, ajudei Lívia a se arrumar e o desfile foi perfeito.
  No coquetel encontrei Daniel:
  - , tudo bem?
  - Sim, e você?
  - Melhor agora. –Tá, essa cantada é velha.
  Daniel e eu conversamos bastante, depois fomos dançar. Percebi uma mão boba, mas tudo bem.
  Depois ele me levou para casa, me deixou na porta e quando estava me virando ele me deu um beijo, foi de surpresa, mas não foi ruim. Me despedi e entrei, minha mãe estava no sofá.
  - Vi você chegando com Daniel Francci, tão namorando?
  - Não, mãe.
  - Mas ele te beijou! Investe nele! A família dele é dona de uma gravadora, eles tem dinheiro.
  - Ai mãe, lá vem você com essa de dinheiro. Tchau.
  Me virei e subi as escadas, minha mãe conseguia me tirar do sério. Estava tão cansada que nem tomei banho, só tirei os sapatos e me joguei na cama, logo dormi.
  Acordei com meu celular tocando, sem ver quem era, atendi.
  - Alô!
  - Bom dia, flor do dia.
  - Oi ... – respondi com voz de sono.
  - Vamos correr?
  - Não!
  - Peeem, resposta errada! já estou chegando na sua casa.
  Ele desligou, me levantei e me arrastei para o banheiro. Coloquei no gelado e despertei na hora, sai do banheiro e me deparei com sentado na minha cama, ele me olhou e sorriu.
  - Com licença senhor , preciso me trocar.
  - Fica a vontade!
  Olhei pra ele com cara de quem diz "sai se não te mato”, ele entendeu o recado e saiu. Coloquei uma legging e uma blusa regata aberta do lados e por baixou um top preto, meus tênis e desci. me esperava com duas garrafinhas na mão, peguei meu óculos na mesa e seguimos para a saída, corremos para a praça:
  - Como foi a noite ontem? – perguntou.
  - Foi boa!
  - Boa como? Ficou com alguém?
  Nossa, você é bem direto!
  - Qual é , desde de quando fui indireto? - Eu ri. - Sou seu amigo lembra? - Balancei a cabeça positivamente. - Então me conta.
  - Bom, sabe o Daniel Francci? Então, ele me beijou!
  - "Ele me beijou”. - Ele tentou imitar minha voz. - Qual é né, vocês se beijaram! Uma pessoa não beija sozinha.
  Comecei a rir.
  - Sabe, ele é uma boa pessoa,talvez eu devesse seguir o conselho de minha mãe, me casar com alguém.
  - Qual é? Essa não é você e sim sua mãe! Cadê a garota que eu conheci que só se casaria por amor? Você ama ele?
  - Não.
  - Então! Só se case por amor, tudo bem?
  - Tá, obrigada , você é um amor.
  Dei um abraço apertado nele, era um bom amigo.
  - Vamos jantar juntos hoje?
  - Vamos, claro.
  - Ok, te pego às 20:00.
  Corremos mais um pouco e depois fui para casa. Eram 14:00, fiquei no meu quarto resolvendo umas coisas da Lívia, ela estava se tornando importante. Depois fui escolher uma roupa para sair com , eu não sei porque, mas sentia que tinha que estar bonita pra ele.
  Baguncei meu guarda-roupa inteiro até que achei uma roupa perfeita. Depois de experimentá-la, arrumei meu guarda roupa de novo e fui tomar um banho, já eram 18:00. Depois, fiz uma make, escolhi os acessórios e estava pronta. Faltavam ainda vinte minutos para chegar, então fiquei na sala lendo umas revistas.
  Minha mãe me viu e veio falar comigo:
  - Vai sair com o Francci?
  - Não, mãe.
  - Vai sair com quem?
  - Com o !
  - Ele não é um bom partido, ele deve ser um mulherengo e não tem muito dinheiro.
  Quando eu ia responder, ouvi a buzina, olhei para minha mãe.
  - Salva pelo gongo.
  Sai e me deparei com em seu carro, ele estava muito lindo. Ele saiu do carro, me cumprimentou e abriu a porta pra mim. Entrei e seguimos para o restaurante.
  - Não acha estranho nós dois jantando juntos? Sua namorada não vai ficar com ciúmes?
  - Então, era isso que eu queria te contar. Eu terminei com ela.
  - Nossa, por quê?
  - Porque eu estou gostando de outra pess...
  - Ei, olá . - foi interrompido por Daniel que acabava de chegar.
  - Oi Dani, tudo bem?
  - Tudo sim.
  - , esse é o Daniel Francci!
  - Prazer.
  Eu e Daniel conversamos um pouco, quando ele, nada discreto, pergunta:
  - Posso me sentar com vocês?
  Olhei para , para saber sua resposta.
  Ele abriu um sorriso e disse "Claro Daniel, senta ai”.
  Daniel se sentou e nós conversamos bastante. parecia excluído da conversa, terminamos o jantar e eu disse:
  - Nossa, ta tarde, melhor eu ir.
  - Vamos, eu te levo.
  - Não precisa cara, eu levo ela.
  - Mas ela veio comigo.
  - Ta, mas eu levo ela.
  Antes de eu dizer alguma coisa, Daniel me estendeu a mão. Ia ficar chato seu eu não fosse com ele, não queria deixá-lo de mão. Me levantei, dei um beijo no rosto do e me despedi. Ele ficou sentado imóvel, enquanto Daniel abriu a carteira jogou algumas notas na mesa, antes que dissesse algo, ele me puxou e saímos. Daniel abriu a porta do carro pra mim, entramos e ele me levou pra casa.
  - Foi ótima a noite.
  - E.
  Surpreendentemente, ele me beijou. Tá, foi um beijo bom, por isso retribui e ficamos ali nos beijando por um longo tempo. Em um momento, ele começou a passar as mãos nas minhas pernas e foi subindo pra dentro do vestido, quase chegando nas minhas partes íntimas.
  - Não, não Dani. - Segurei sua mão. - Pode parar.
  Ele deu um sorriso malicioso, depois continuamos o beijo até eu ouvir alguém batendo no vidro do carro, me virei e era meu pai.
  - Putz, fudeu.
  Daniel fez cara de "estamos ferrado”, depois abri a porta, meu pai só fuzilou Dani e depois a mim, ele fez um gesto com a cabeça para que eu entrasse, fui seguindo para a porta, meu pai veio atrás de mim, ouvi o carro do Dani partindo. Entrei.
  - O que você acha que tava fazendo?
  - Huuum, sei lá acho que beijando ele.
  - Não faça piadainhas pra mim, isso é uma pouca vergonha, esse menino mulherengo, a cada dia ele aparece com uma garota, você vai ficar falada.
  Nesse momento minha mãe entrou na sala.
  - O que esta havendo?
  - Sua filha estava de agarramento com um mulherengo na porta de casa.
  - Eu disse que não era pra você ficar desse jeito com aquele menino de bandinha.
  - Mas não era o mãe, era o Dani.
  - Daniel Francci?
  - Sim.
  - Então sem problemas.
  - Como assim sem problemas? Aquele garoto aparece com uma garota a cada dia! Não quero ver o rosto da minha filha estampado em um jornal.
  - Mas ele tem dinheiro, os dois poderiam se casar.
  - Parem de falar de mim como se eu não estivesse aqui.
  - Continue saindo com esse garoto e eu te mandarei embora da minha casa.
  - VOCÊS NÃO MANDAM NA MINHA VIDA.
  Eu já gritava, eles me tiravam do sério. Subi as escadas e me tranquei no quarto. Troquei de roupa e dormi.
  Mais uma semana havia se passado, dessa vez não me ligou a semana inteira e sempre que eu ligava pra ele, dava caixa postal ou um dos meninos atendiam dizendo que ele não estava ou estava ocupado.
  Estava muito óbvio que ele estava me evitando, mais por quê? Perguntas e mais perguntas.
  Hoje tinha festa de lançamento não queria ir sozinha, então liguei para .
  - ALÔ? ?
  - Não, aqui é o !
  - ,você pode me dizer o porquê do estar me ignorando?
  - Ele não está te ignorando!
  - Ah não, a cada dia que eu ligo um de vocês atendem com uma desculpa.
  - É que estamos meio ocupados!
  - Ahan, sei. Olha, eu só queria convidar ele pra uma festa que vai ter, lançamento da Lívia em uma coleção. Vou mandar um sms se ele quiser ir!
  - Ta, se não tivermos ocupados.
  - Ahan, ocupados! Tchau .
  - Tchau .
  Desliguei, estava ficando irritada com isso, eu não havia feito nada pro pra ele me ignorar! Ou será que fiz? Ah, sei lá. Precisava me distrair, fui ao shopping comprar uma roupinha pra festa, dessa vez com meu cartão e não do meu pai!
  No shopping andei muito, comprei uma roupa super fashion, depois fui até a cafeteria, aquela que eu conheci o , eu gostava do pão de queijo de lá :P
  Me sentei, tomei um café e pedi alguns pão de queijo, fiquei observando tudo e me lembrando do , senti uma lágrima querendo escapar, o que era isso? Por que estava chorando pelo ? Ele era meu amigo, é isso.Meus pensamentos foram interrompidos pelo celular tocando pensei "Zayn”, mas no identificador indicou outro número "Lívia”.
  - Oi Lí!
  - Oi , tudo bem?
  - Tudo e você?
  - To bem. Então, eu queria saber a hora que é pra eu estar na agência?
  - Faz assim, a festa começa às 20:00, eu te busco às 19:00 e a gente vai junto pra lá.
  - Ok então!
  - Coloque uma roupa normal que você vai ficar na festa com a roupa da coleção.
  - Ok, até mais!
  - Até.
  Desliguei, depois continuei com meus pensamentos e meu café, já eram 15:00 horas quando fui pra casa, me deitei na cama e dormi.
  Acordei com meu celular era um sms.
  "Oi, vamos nos ver hoje?" X Daniel
  "Oi Dani, hoje tenho festa de lançamento,topa?"X
  "Claro, nos vemos lá" X Daniel

  Ta, por que eu convidei ele? E se fosse? Não, esquece, ele não vai.
  Mandei o endereço pro Dani e depois pro . Depois olhei no relógio e eram 18:00 horas, tomei um banho lento, troquei de roupa, fiz uma make linda e estava pronta.
  Desci, meu pai estava na sala com minha mãe, eu ainda estava brava com eles. Eles apenas me olharam, não disseram nada.
  Fui até a cozinha, peguei um copo de água e depois peguei minha bolsa e as chaves do carro.
  Eles observavam cada passo meu silenciosamente. Não me importei, peguei o carro e segui para casa de Lívia, peguei ela e seguimos para a festa, Lívia se vestiu e ficou andando com a roupa da coleção tipo pra divulgar.
  Estava encostada no barzinho tomando um drink, quando alguém rela em meu braço, olhei pra cima, era . Ele abriu um sorriso espetacular.
  - Ta sorrindo por quê?
  - Tava com saudade!
  - Aham, sei. Se a saudade fosse grande, alguém ia responder minhas ligações!
   sorriu, depois puxou uma cadeira do meu lado e se sentou.
  - Tá bonito!
  - É, você até que não ta muito feia!
  Ta, ele me fazia rir, mesmo brava!
  - Retiro o que eu disse!
   sorriu.
  - Tive alguns problemas.
  - Que problemas são esses? se você não se lembra, eu sou sua amiga e eu poderia te ajudar!
  - Não com esses!
  - Ta bom!
  Ficamos conversando, eu estava com saudades do meu .
  - Fiquei com saudade. A próxima vez que você fica uma semana sem falar comigo, ta morto.
  - Desculpe.
  Abracei ele e aquele perfume, ai meu deus me fazia pirar! Ele tinha um cheiro doce, me fazia morrer! Para, para AMIGOS AMIGOS!
  Pensamentos interrompidos por alguém me chamando, olhei e era Dani, a acara de não era muito amigável.
  - Oi Dani, que bom que você veio.
  - Você convidou ele?
  - Sim.
  - Ta, você já tem companhia agora. Tchau.
  Ele se virou e saiu andando. Ta, por que ele tava fazendo aquilo? Saí atrás dele, ele já estava lá fora.
  - , para onde você vai?
  - Pra casa!
  - Para de graça .
  - Você me chama pra uma festa e convida outro cara também?
  - Não estou te entendendo!
  - Esquece, volta lá com o riquinho Francci! Você não precisa de mim.
  - Claro que preciso, você é meu amigo.
  - Esse é problema!
  Ele se virou e seguiu para seu carro, fiquei parada sem entender nada: "Esse era o problema”. Essas palavras me rodeavam e ver a cara de triste me deixava triste também. Entrei e encontrei Dani o bar.
  - Ta tudo bem?
  - Acho que sim.
  - Toma, bebe um pouco pra acalmar.
  - Obrigada. - Dei um gole naquela bebida e desceu rasgando, mas tinha um gosto bom.
  - Vamos dançar?
  Sorri como resposta, fomos para a pista e começamos a dançar. Eu queria esquecer aquele episódio com , comecei a dançar e a beber. Bebi 1, 2, 3, 4 e parei de contar no 14, eu já estava fora de mim.
  Apaguei, não me lembro de nada.
  Acordei em um lugar diferente não era meu quarto, me sentei na cama e Daniel estava dormindo do meu lado! Será que nós... Não... Ah não.
  Tentei lembrar de algumas coisas, lembrei de ouvir Lívia pedindo pra Daniel me levar pra casa, ele me carregou até o carro, chegamos em frente de casa.
  - Ta tudo bem?
  - Não, to bêbada e meu pai vai me matar quando eu entrar.
  - Você pode ir lá pra casa se quiser!
  - Ok, vamos.
  Fui pra casa de Daniel, me lembrei vagamente de nós nos beijando.
  Eu estava nua, deduzi que a gente não parou no beijo.
  Ai meu deus, o que eu fiz?
  Daniel acordou.
  - Bom dia amor!
  - Bom dia!
  - Que foi? Não gostou da noite?
  - Bom, eu não me lembro muito dela.
  - Hã ta brincando, né?Foi perfeita, você é bem sexy.
  Pensei na resposta.
  - To brincando, a noite foi ótima.
  - Nossa, que susto.
  Sorri meio sem graça, putz tinha que ir pra casa enfrentar meu pai.
  - Que foi? Ta pensativa?
  - É... Meu pai.
  - Putz, você vai ter que escutar um monte dele né?
  - Vou, é melhor eu ir, você pode me levar?
  - Desculpa, mas não to afim de ouvir seu pai.
  - Covarde.
  - Calada! Eu pago o táxi pra você, mas não te levo não.
  - Fazer o que né? Não tenho outra opção.
  - É.-Ele me olhou e sorriu.
  Troquei de roupa e peguei um taxi, estava me preparando mentalmente para ouvir meu pai me xingar. Cheguei em casa, abri a porta lentamente e não tinha ninguém em casa, estava um silêncio. Era sábado e 7:00 da manhã, subi as escadas lentamente e entrei em meu quarto, eu ainda estava cansada, tomei um banho pra relaxar e enquanto tomava banho um flashback passou na minha cabeça, cenas de e eu brigando, Daniel e eu juntos, aquilo era meio confuso, mas já estava feito, não podia voltar atrás.
  Terminei meu banho, troquei de roupa e desci até a cozinha para comer. Encontrei meus pais sentados na mesa, agora era hora da verdade. Me sentei e meu pai me olhou, fiquei imóvel, me virei e minha mãe sorriu quando eu me virei pra ela.
  - Quer torradas?
  - Sim.
  Peguei as torradas e fiquei observando eles.
  - Não consigo ficar bravo com você, me desculpa!
  - Hã?
  -Me desculpa,não queria ter brigado com você, só não quero que você fique falada.
  - Tudo bem.
  Terminamos de comer, pelo jeito eles acharam que eu dormi em casa. Vamos deixar as coisas assim. Fui para meu quarto, era sábado e eu não tinha nada pra fazer, liguei pro e ele não me atendeu, ele estava bravo e eu nem sei o porquê.
  Aquele final de semana passou rasgando e as outras duas semanas também, não falei mais com nem Daniel desde então. Tava triste porque parece que os dois me ignoravam.
  Comecei a me isolar, já que os dois não falavam comigo. Era um sábado quando Lívia me chamou pra ir na sua casa, ela estava sozinha, fui acompanhar ela em uma pizza, comemos um pouco. A pizza estava boa mas teve uma hora que eu não consegui segurar tudo dentro de mim e corri para o banheiro. Vomitei tudo o que tinha no meu estômago, depois me senti mais aliviada. Me sentei no sofá e Lívia me trouxe um copo de água.
  - Foi só um enjoo.
  - Olha , eu não queria falar nada, mas deixa eu te perguntar. Quando foi a última vez que você menstruou?
  - Mês passado! Por quê?
  - E esse mês?
  - Bom, agora que você falou, ta atrasada uns 5 dias.
  - Olha eu percebi que você ta comendo mais e que sua barriga ta crescendo e ... Acho que você ta grávida!
  - Não, ta louca!
  - Mas você mesmo disse que ta atrasada! Quer que eu compre um teste?
  - Pode ser.
  Lívia saiu para comprar um teste enquanto fiquei martelando na minha cabeça, eu não podia estar grávida, não agora, meu pai ia me matar. Logo Lívia chegou com o teste corri para o banheiro, esperei 30 minutos, foram os minutos mais longos da minha vida. Corri para o banheiro para pegar e lá estava escrito "Positivo” meu mundo desabou, eu grávida do Daniel, agora eu estava morta.
  Comecei a chorar e eu não sabia o que fazer, não sabia como contar pro meu pai. A única pessoa que eu podia contar era , rezei para que ele me atendesse. Peguei meu celular e liguei pra Lou, pedi o endereço do e depois de muita insistência ela me deu. Me despedi de Lívia, peguei o carro e corri para o endereço de . Bati na porta e alguns minutos depois ele abriu.

Capítulo 5 - A descoberta

   me olhou não muito feliz. Eu estava com os olhos cheios de lágrimas.
  - O que você quer? Como conseguiu meu endereço! Você não percebeu que eu estou te ignorando?
  Aquelas perguntas me confundiam, comecei a chorar, ele se desesperou:
  - Ei, calma. O que aconteceu?
  - , eu preciso de você! Me ajuda.
  - Vem, entra.
  Ele me puxou pra dentro e me sentou no sofá, depois foi até a cozinha e me trouxe água, depois se ajoelhou na minha frente:
  - Me desculpa por tudo que eu falei!
  - me abraça, eu preciso de você.
  Ele se levantou e me abraçou.
  - Agora devagar, me conta o que aconteceu.
  Comecei a contar tudo desde do momento da festa, a cada palavra uma cara de sofrimento aparecia na minha frente. Finalizei com as palavras:
  - E hoje descobri que estou... Grávida.
   não disse nada, só ficou me olhando. Eu não sabia o que estava passando na cabeça dele e fiquei com medo por isso:
  - ? Zaza? Fala comigo.
  Ele respirou fundo, depois me olhou:
  - O que você pretende fazer?
  - Eu não sei , não sei o que fazer, não sei o que pensar.
  Ele respirou fundo mais uma vez.
  - Primeiro fala com seus pais, depois vemos o resto.
  - Ta bom, obrigada Zaza.
  Ele me abraçou de novo, me senti confortável, depois pegou seu carro e me deixou em casa. Paramos na porta:
  - Ta pronta?
  - Não. - Sorri.
  - Mas precisa! Quer que eu vá com você?
  - Melhor não, preciso fazer isso sozinha.
  Ele sorriu e depois me deu um beijo longo na bochecha. Respirei fundo e fui falar com eles. Ao entrar, os dois estava na sala assistindo Tv.
  Entrei e eles me olharam, meu pai sorriu e minha mãe também.
  - Filha!
  - Oi meu amor.
  - Oi gente.
  - Aconteceu alguma coisa?
  - Na verdade sim.
  - To ficando assustada.
  - Pai... Mãe... Eu... Estou grávi-grávida.
  Eles me olharam com caras indignadas.
  - De quem?
  - Do Daniel Francci.
  - EU NÃO ACREDITO! DEPOIS DE TUDO QUE EU TE FALEI, VOCÊ TA GRAVIDA DAQUELE IDIOTA! SOBE PRO SEU QUARTO AGORA. - Ele se aproximou de mim e me deu um tapa na cara, me virei e subi.
  O que mais doeu não foi o tapa, foi sentir que eu decepcionei os meus pais, decepcionei meu amigo e isso era o fim pra mim.
  Me sentei na cama e acariciei minha barriga, não podia deixar meu filho pagar pelos meus atos.
  Me deitei e acabei adormecendo.
  Acordei com vozes na sala, olhei para janela e já estava de manhã, isso significava que eu havia dormido a noite inteira, fui ao banheiro, fiz minha higiene matinal, tomei um banho pra relaxar, quando estava trocando de roupa,nossa governanta bateu na porta, seu nome era Matilde:
  - Posso entrar?
  - Pode.
  - Seus pais estão te esperando na sala.
  - Ta, já estou descendo.
  Ela me deu um sorriso doce, que eu interpretei como um "Vai ficar tudo bem”.
  Desci as escadas lentamente e fui até a sala. Me deparei com meu pai sentado em sua poltrona, minha mãe ao seu lado e no sofá estava Daniel e seus pais. Daniel mexia os dedos inquieto.
  - Que bom que você esta aqui, temos um comunicado a fazer! – meu pai disse quando me viu.
  - Nós não, o Daniel! Vai Daniel! – o pai do Daniel consertou.
  - Não, eu me recuso a isso. – Daniel falou contrariado.
  - Se você não vai falar, nós falamos! – a mãe dele continuou.
  - Filha, você vai se casar!
  - O QUE? NÃO, NÃO, NÃO!
  - É não, mesmo, não vou me casar, sou jovem demais.
  - Cala a boca Daniel, você já fez a burrada, vai casar e pronto.
  Ficamos em silêncio, como eles achavam que podiam decidir minha vida assim?
  Eu e Daniel nos casaríamos em 2 meses ,meu pai queria que nos casássemos antes da barriga começar a crescer. Nesse tempo meu pai não me deixou fazer nada, ele pegou meu celular e me tirou do emprego, eu só ficava em casa, estava sendo uma prisioneira. Eu queria poder falar com , eu sentia falta dele.
  Em um dia ouvi uma gritaria na sala, desci correndo e me deparei com os seguranças segurando e ele gritando.
  - ! Solta ele! Solta!
  Fui pra cima dos seguranças, um deles me falou:
  - Seu pai deu ordens para que ninguém entrasse.
  - Deixa eu falar com ele, só 5 minutos! Por favor?
  - Ai meu deus, ta bom! 5 minutos e mais nenhum segundo a mais.
  Eles soltaram , eu corri e o abracei.
  - Ta tudo bem? Eles machucaram você?
  Não, e você, como está?
  - Indo!
  - Eu liguei no seu celular, mas só dava na caixa postal! Procurei você na empresa e Lívia me disse que você não está indo trabalhar.
  - É, meu pai confiscou meu celular, ele me mantém prisioneira. Disse que vai ser assim até o dia do meu casamento.
  - Como assim casamento?
  - Vou me casar com Daniel semana que vem!
  - Não, não pode ser.
  - Eu também não quero, estou sendo obrigada.
  - Pelo amor de Deus, não faz isso comigo.
  - Já não posso fazer mais nada.
  Nesse momento o segurança entrou e fez com se retirasse.
  Ele foi embora e eu fiquei ali perdida em pensamentos.
  Aquela semana passou rápido e estava no dia.

Capítulo 6 - O grande dia

  Era o grande dia, todos estavam ansiosos, menos eu. A costureira vinha em casa pra me ajudar com o vestido, eu não deixei que ninguém visse o meu vestido. Ia ter uma surpresinha pra eles.
  Eu coloquei o vestido, me arrumei e desci as escadas, meu pai me esperava lá embaixo.
  Quando me viu e olhou o vestido, ficou furioso, dava pra ver na cara dele.
  - Que vestido é esse?
  - Um vestido de noiva!
  - Preto?
  - É, isso não é um casamento, é um funeral da minha vida.
  Ele balançou a cabeça negativamente, depois me fez entrar no carro.
  Chegamos a igreja, estava cheia de fotógrafos e estranhos, olhei pela janela do carro, meu pai antes de descer, segurou minha mão e disse: "É para os seu bem”. Depois me deu um beijo na testa. Desci do carro e fui em direção a entrada, todos me olharam quando entrei, olhavam meu vestido eu queria chorar. Daniel estava com mais cara de pânico do que eu.

  ~~Flashback on~~

  Foi aqui em que paramos né.
  "Estava na hora, eu não queria fazer aquilo mas fui obrigada a fazer. Para alguns esse momento seria o melhor da vida, mas pra mim estava sendo o fim dela, ou quase. Me aproximei e o padre começou a falar. Eu queria ir embora, mais não havia mais nada a ser feito.
  - Se tem alguém que quer impedir esse casamento, fale agora ou cale-se para sempre.
  A minha vontade foi de gritar e sair correndo, o padre olhou envolta da igreja e já ia prosseguir quando alguém o interrompeu.
  - EU TENHO.
   gritou de lá da porta. Eu o olhei, o que ele estava fazendo lá? Ele correu até mim:
  - , você não precisa fazer isso! Eu cuido de você e se for preciso cuido do seu filho!
  - Mas , eu... Eu...!
  - É sua última chance. Eu te protejo e nunca vou te abandonar.
  O que fazer nesse momento: ir embora com ou ficar e acabar com minha vida?
  Perguntas me rodeavam, mas eu já sabia a resposta.
  Sorri para e estendi a mão pra ele.
  - Confio em você.   Ele me sorriu em resposta.Segurou minha mãe e partimos rumo a porta correndo.
  Só ouvi os murmúrios atrás da gente, meu pai xingando e rogando praga, Daniel também.
  Saímos em disparada pela rua, até encontrarmos um táxi e entrar.

Capítulo 7 - O preço de uma paixão

  - Isso foi loucura!
  - Foi. Eu gostei. Estaremos juntos para todo sempre.
  Nesse momento ele se aproximou de mim e me deu um beijo. Naquele momento, um turbilhão de sensações ocorreu dentro de mim. Era um mistura de desejo com medo e algo que eu nunca havia sentido: PAIXÃO.
  Era algo bom e surpreendente, será que eu estava gostando dele?
  Paramos o beijo, ele me olhou e sorriu.
  - Com certeza, para todo sempre.
  Sorrimos um para o outro.
  Seguimos para casa de , cheguei e tomei um banho, eu não tinha roupa, então coloquei uma roupa dele.
  Apesar de estar feliz junto com ele, fiquei imaginando meu pai e minha mãe deviam estar arrasados e Daniel, ele ia querer vim atrás de mim, porque fiz ele passar vergonha, estava preocupada com isso.
  Mas o abraço de me confortava.
  Ficamos abraçados por um longo tempo na cama, palpitava sobre o nome do bebê, eu estava com 2 meses e uma semana.
  Conversamos tanto que acabei adormecendo.
  Acordei no outro dia, pensando ser tudo um sonho, olhei para o lado e não estava lá, depois me levantei e fui ao banheiro fazer minha higiene. Estava com fome então fui a na bancada havia um prato coberto por um pano e um bilhete, que assim dizia:
  "Bom dia amor, tive que ir resolver algumas coisas com a banda. Deixei esses cookies para você, coma hein! Nos vemos no almoço”.
  Sorri, depois tirei o pano e lá estavam cookies com um cheiro maravilhoso. Comi uns 4 e tomei um copo de leite. Depois fui tomar um banho e novamente coloquei uma roupa de , era uma blusa xadrez que mas pareceu um vestido, depois coloquei suas pantufas de cachorrinho.
  Resolvi fazer um almoço para ele, fui até a cozinha e arrisquei alguma coisa. Fiz uma macarronada, até que ficou bom, depois ouvi a campanhinha.
   devia ter esquecido as chaves, havia um chave na porta, girei e quando abri Daniel estava na minha frente, me assustei e fechei a porta. Ele colocou o pé na frente e me impediu, depois empurrou a porta com força e eu cai no chão.
  - Daniel, o que estava fazendo aqui?
  - Muito bonito, né! - Seu olhar parecia de um psicopata. - Me abandonou e ainda veio ficar com essa garoto de bandinha.
  - Vai embora Daniel.
  Ele me levantou do chão, apertando meu braço.
  - PARA DANIEL,TA MACHUCANDO.
  - Que bom, essa é a intenção.
  Ele me jogou no chão de novo e depois me puxou para perto.
  - você me fez passar vergonha, e se não for ficar comigo, não ficará com ninguém.
  - O já está chagando, é melhor você ir.
  - Já que ele está chegando, vamos sair.
  Ele me empurrou no sofá, depois foi até a mesinha de centro e escreveu um bilhete, que assim dizia:
  "Perdeu play boy,vem buscar ela”.No bilhete indicou um endereço.
  Depois me puxou e descemos até o estacionamento, ele me arrastou até seu carro e me levou para um lugar que eu não decifrava, era no meio de um matagal.

  ~~ Pov’s ~~

  Estava feliz em estar com a , eu tive que sair cedo, voltei para o almoço. Quando cheguei me deparei com a porta escancarada, aquilo me assustou. Corri para a sala e lá havia um bilhete na mesa de centro. Comecei a ler o bilhete e me assustei com aquelas palavras.
  Se ele relasse em um fio de cabelo dela, eu ia matar ele.
  Desci as escadas correndo e tentei ligar para os meninos. Consegui falar com e pedi para que ele ligasse pra policia.
  Cheguei no endereço que havia no bilhete, desci correndo do carro e gritei:
  - DANIEL, DEIXA ELA!

  ~~ Pov’s ~~

  Ele me levou para um lugar que eu não decifrava, era no meio de um matagal, ele me empurrou até uma casa abandonada que havia lá, me empurrou no chão.
  - Daniel, o que você ta fazendo? O que vai fazer comigo e com ?
  Ele estava de costa e quando virou estava com uma arma na mão.
  - Você me humilhou em público! Se você não vai ficar comigo, também não vai ficar com ele.
  Me assustei ouvi o grito do :
  - DANIEL, DEIXA ELA!
  Daniel sorriu, depois saiu pra fora com a arma na mão. Me levantei e corri para fora e gritei:
  - , CORRE! CORRE!
  Daniel olhou pra mim e atirou, foi um tiro de raspão no braço.
  Gritei e se assustou e partiu pra cima de Daniel que estava de costa virado pra mim ,ele pulou em cima dele e os dois começaram com a pancadaria. Eu queria ajudar , mas meu braço doía, gritei para Daniel:
  - SOLTA ELE DANIEL!
  Daniel olhou para e deu um soco na cara dele. caiu meio que inconsciente, depois ele veio em minha direção e me arrastou até o carro de que estava com a chave, eu gritava.
   levantou e me olhou assustado, nos estávamos distantes de , ele começou a correr em nossa direção, Daniel me empurrou dentro do carro e entrou do outro lado, vinha correndo, Daniel acelerou e saiu em disparada.
   corria atrás de nós.
  - Dani, pelo amor de Deus, para.
  Quanto mais corria, mais ele gargalhava.
  - Não ta gostando? Isso é muito legal.
  - Dani, para!
  Ele ria e acelerava cada vez mais.
  Estava ficando cada vez mais apavorada. Estava nervosa.
  Quando olho pra frente vejo dois faróis em nossa direção, era um caminhão. Ele buzinou e eu gritei.
  - DANIEL, CUIDADO!
  Era tarde demais, só vi as luzes se aproximando e nós capotamos (coloque a música).
  Eu me sentia estranha , minha cabeça sangrava, lembrei do meu bebê e me desesperei.
  Olhei para o lado e Daniel esta inconsciente parecia ter algo atravessado na barriga.
  Comecei a gritar por ajuda. Estávamos de ponta cabeça e eu não conseguia sair, estava presa entre as ferragens. Ouvi um suspiro de Daniel, ele ainda estava com os olhos fechados, ele tentou dizer, foi um sussurro mas consegui ouvir "Me...desc...culpa”. Senti ele parando de respirar.
   apareceu do outro lado do vidro, ele me olhou assustado.
  - , me ajuda!
  Eu chorava e ele também.
  - Já esta vindo ajuda, eu prometo. Não vou deixar nada de mal te acontecer.
  - Eu te amo. - Eu já sussurrava. Sentia-me sem força, mas queria continuar com os olhos abertos, por ele.
  E naquele momento eu queria manter meu coração batendo por ele. Era só ele que me importava, era só ele que eu queria.
  Eu não consegui manter os olhos abertos e os fechei.

  ~~Pov’s ~~

  Eu o vi correndo com ela para o carro e sai atrás em disparada.
  Avisto um caminhão vindo em direção deles e eles capotaram.
  Eu não sabia o que fazer, corri para eles e parei do seu lado.
  Me agachei e a olhei nos olhos.
  Ela estava em desespero, eu percebia em seus olhos.
  Ela me olhou e clamou por ajuda.
  Eu não podia fazer nada, não podia mover ela de lá.
  Eu só queria poder ter um super poder para poder tirá-la de lá.
  Eu suplicava para ela continuar com os olhos abertos.
  Ela sorriu, era impressionante como ela conseguia sorrir com tudo que estava acontecendo.
  Depois de um sorriso ela sussurrou: "Eu Te amo”.
  Sorri como resposta e quando ia responder ela fechou os olhos lentamente.
  Meu coração pareceu despedaçar-se, eu queria mantê-la ali comigo, pois eu a amava, e amava mais do que minha própria vida.

  ~~Narração~~

   chorava ao seu lado enquanto estava inconsciente. havia avisado a polícia e aos outros meninos, todos estavam a caminho. Eles chegaram e, vendo o estado de , tentavam consolá-lo. A polícia chegou junto com o restante etodos estavam nervosos.

  ~~Pov’s ~~

  Abri os olhos lentamente, minha cabeça doía, olhei em volta e estava escuro, era um quarto.
  Pelo cheiro senti estar em um hospital. Tentei me levantar, mas meus braços doíam e eu não tinha forças. Chamei por alguém e uma enfermeira entrou:
  - Pelo amor de Deus, meu filho ta bem?
  Ela abaixou a cabeça, respirou fundo e depois me olhou:
  - Eu sinto muito, tentamos fazer o possível para manter ele vivo.
  Eu comecei a chorar, não imaginava a dor de se perder um filho, era como se meu coração tivesse sido arrancado . Ela saiu e logo entrou.
  Ele me olhou e sorriu de alivio, depois se aproximou e segurou minha mão.
  - Que bom que você esta bem!
  Eu não conseguia falar nada, eu só chorava.
  Ele se aproximou e me abraçou.
  - Eu sei que é difícil, mas vai passar. Eu estou aqui com você.
  - Obrigada.
  Eu me senti segura com ele.
  Depois a enfermeira entrou e disse que meus pais queriam entrar, eu deixei que eles entrassem.
   saiu,depois eles entraram.
  - Pai, mãe, me desculpem. - Eu dizia entre as lágrimas.
  - Shiuuu. Não fala nada!
  Minha mãe veio até mim e me abraçou.
  - A gente que pede desculpa.
  - Me perdoa por tentar decidir sua vida.
  - Me perdoa por decepcionar vocês, eu amo vocês.
  - Eu te amo, minha pequena.
  - Eu te amo, bebê.
  Ficamos um tempo abraçados, depois eles foram embora.
  Dois dias se passaram, Daniel havia falecido, o médico me deu alta e me levou para casa.
  Quando cheguei lá, havia um festa com um cartaz escrito: ’Seja bem vinda’.
  Na festa não havia muita gente, era só os empregados da casa, os meninos, meus pais, minha tia e seu namorado. Agradeci a todos e comi um bolo.
  - Gente, silêncio por favor! Quero dizer algo!
  Fiquei imóvel. Ele estendeu a mão para que eu me levantasse, eu levantei depois ele se ajoelhou:
  - Eu quase te perdi uma vez e não quero te perder de novo. Enquanto viver quero ficar com você. Então,quer casar comigo?
  Fiquei imóvel e comecei a chorar.
  - Claro que eu quero.
  Ele sorriu, colocou a aliança em meu dedo, depois se levantou e demos um beijo apaixonado. Todos bateram palma.
  Começamos a planejar o casamento, nos casaríamos em cinco meses.
  Foram os cinco meses melhores da minha vida e eu sabia que o até o final da minha vida ia ser também.

Capítulo 8 - O final

  (Coloque a música)
  Chegou o tão esperado dia, os preparativos estavam prontos, eu estava nervosa, tinha ficado um dia sem falar com .
  Minha mãe me ajudou a me arrumar, meu vestido era incrível.
  Pegamos o carro e eu estava nervosa. Meu pai iria me conduzir até o altar, ele pegou em meu braço e eu olhei para frente estava incrivelmente lindo, com um sorriso enorme. Olhei para meu pai e seguimos até o altar. A cada passo era estar perto de uma nova vida, de um novo começo e que eu tinha certeza que ia ser feliz.
  Chegamos, meu pai me deu um abraço e sussurrou em meu ouvido "Eu te amo”. Sorri como resposta. Depois me segurou na mão e deu um beijo na minha testa. Sorri.
  Fomos até o padre e ele começou a falar, a cada palavra eu me sentia feliz, me sentia viva de novo.
  - , você aceita como sua legítima esposa?
  - Aceito.
  - , você aceita como seu legítimo esposo?
  - Aceito.
  - Então eu os declaro marido e mulher. Pode beijar a noiva.
  Ele me olhou e sorriu, depois selamos o momento com um doce beijo.
  Seguimos para a festa, dançamos e cumprimentamos os convidados, depois fomos para lua de mel.
  E que lugar lindo era aquele! Era um chalé de frente para uma praia deserta. me pegou no colo para entrarmos, a cama estava coberta por rosas e velas.
  - Gostou da surpresa?
  - Amei.
  - Eu vou lá na praia.
  - Ok,vou tomar um banho e trocar de roupa.
  Ele sorriu e seguiu para a praia.
  Eu fui tomar um banho e coloquei uma roupa bem ousada,depois esperei por . Eu estava de costa quando ele se aproximou e beijou meu pescoço. Depois sussurrou em meu ouvido ”Está linda, eu te amo”. Me virei e dei um beijo nele. Era um beijo doce e calmo, mas foi esquentando. Cruzei as penas ao redor da cintura dele, ele me carregou até a cama, ele estava só de cueca Box, deitamos e começamos. Ele desabotoou meu sutiã e foi tirando minha calcinha. Tirei sua cueca e já estávamos os 2 nus...
  Amanheceu, eu estava feliz a noite tinha sido maravilhosa, sabia o que fazer e fazia direito.
  Aquela lua de mel passou rápida. Depois de uma semana descobri estar grávida de novo e adorou a noticia .Esperado nove meses, chega o dia do meu bebê nascer. Nós não quisemos saber o sexo, iríamos ver na hora. Fomos até o hospital e depois de um longo tempo nasceu. Ouvi o chorinho e aquilo me fez chorar o médico se aproximou de mim com uma criança em cada braço.
  - Parabéns, são gêmeos.
  Sorri com aquilo e peguei meus filhos no braço, eles eram incrivelmente lindos.
   entrou na sala e começou a chorar.
  - , olha! São gêmeos! Uma menina e um menino.
  Ele se aproximou deles e deu um beijo na testa de cada um e depois um selinho em mim.
  - Eu amo você e amo vocês também. Dá um sorriso pro papai, meus bebês.
  Eles sorriram e ele sorriu mais bobo ainda.

  Três anos se passaram e ainda estávamos felizes e eu sabia que aquilo era um amor verdadeiro. Olhávamos as crianças correndo, me abraçou.
  - Eternamente juntos.
  - Até depois da vida.
  A visão que eu tinha era de e eu sentados em uma cadeira de balanço, bem velhinhos, juntos e felizes.

FIM



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