Mais um caso mal explicado em Mystic Falls
Escrito por Giulia Defavare | Revisada por Beezus
Caroline era uma garota de 17 anos que cursava o ensino médio na Mystic Falls High School como toda garota adolescente de Mystic Falls.
Seu pai era um homem muito rico que tinha uma loja de carros esportivos e Caroline ajudava seu pai a cuidar do gerenciamento da loja, já que ela iria assumir os negócios da família.
Um dia, seu pai estava muito cansado então ela disse pra ele ir para a casa que ela terminava o que ele estava fazendo.
Depois de um tempo fazendo as coisas, já passava das dez da noite. Caroline escutou um barulho estranho vindo do lado de fora do escritório, e resolveu ir checar o que era.
Silenciosamente, pegou seu celular e um revólver que o pai guardava na gaveta da escrivaninha do escritório para caso fossem assaltados.
Caminhou em silêncio, agradecendo aos sapatos que usava não fazerem barulho. Se aproximou lentamente de um ponto onde estava mais claro devido a luz de uma lanterna.
Ao se aproximar se agachou e de onde estava conseguia ver uma silhueta masculina tentando mexer em um dos carros, talvez tentando fazer funcionar sem a chave.
– O que está fazendo aqui?
Assim que disse isso, Caroline se arrependeu profundamente. O homem se virou e a encarou surpreso, depois a olhou divertido.
– Ora, ora, Caroline Forbes, a querida filha de Bill Forbes. O que faz aqui tão tarde, amor? – disse o criminoso.
Após olhar bem para seu rosto Caroline percebeu de quem se tratava e ofegou. Aquele homem era procurado por toda a região entre Mystic Falls e Nova Orleans por diversos crimes, principalmente roubo e assassinatos inexplicados.
Aquele homem em frente dela era Tyler Lockwood, ou se preferirem, o ex namorado de Caroline.
Ela estava com muito medo dele.
Se alguém testemunhasse o ocorrido naquela noite, não saberia explicar tudo o que aconteceu, pois os fatos eram complexos demais para alguém entender.
No dia seguinte, os pais da menina notando que ela não havia dormido e casa na noite anterior, acharam que ela tinha ido dormir na casa das amigas, porque era normal ela fazer isso. Ligaram para as mesmas para saber da filha, mas ambas disseram que ela não havia dormido na casa delas.
Isso deixou os pais muito preocupados. Ligaram para o namorado de Caroline, Klaus, mas o mesmo disse que ela não tinha ido a sua casa naquela noite.
O pai resolveu ir até a loja buscar seu telefone, pois havia esquecido lá na noite anterior e quando chegou à cena era aterrorizante.
Havia vários carros amassados, como se houvesse tido uma briga naquele local, e havia muito sangue também. Mas no centro, bem no centro da loja, se encontrava o corpo de uma garota de cabelos loiros desgrenhados largada ao chão rodeado de sangue, totalmente imóvel.
Caroline Forbes, foi encontrada morta no centro da loja automobilística do pai, com vários hematomas espalhados pelo corpo, e com marcas de mordidas espalhadas pelo pescoço e com um bilhete pregado em sua pele, em cima do coração, escrito:
“Se eu não posso tê-la,
ninguém mais vai ter.”
Ao ler essas palavras, o pai imediatamente se lembrou de que desde alguns dias atrás ele vinha recebendo ligações do ex-namorado da filha, o criminoso assassino Tyler Lockwood, que diziam ao pai que se a filha não terminasse com o namorado ela iria sofrer as consequências. Uma lágrima solitária escorreu dos olhos do pai, seguida de muitas outras. Sua filha estava morta, e fora por puro descaso seu ao não acreditar nas ameaças do ex-namorado dela.
Ninguém sabia explicar como Tyler matou Caroline, mas uma pessoa próxima ao local do acidente sabia exatamente como ela havia morrido.
Uma pessoa bem próxima de ambos.
Matt. Matt Donovan, amigo íntimo de Caroline e melhor amigo/confidente de Tyler.
Matt sabia do segredo mais obscuro, mais secreto, por assim dizer de Tyler.
Tyler Lockwood era na verdade um verdadeiro monstro.
Ele era um híbrido.
Metade lobisomem. Metade vampiro.
Mas acima de tudo: ele era um assassino não porque ele tinha prazer em matar pessoas, mas sim porque era a sua maneira obscura de sobreviver.
E ele ainda estava à solta por ai. Em algum lugar.