Loving Him Was Red

Escrito por Vickye S. | Revisado por Laura Weiller

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Música: Red, por Taylor Swift

  Parte I - Tell myself it's time now, gotta let go but moving on from him is impossible.

  As nuvens se dispersando me incitava a começar a viagem de férias para o domicílio de veraneio da família enquanto o resto dos moradores da minha casa ficaria viajando até seus respectivos congressos de trabalho, eu estava entusiasmada por ser a primeira viagem sozinha e surpreendida por minha mãe que dizia sobre eu ser cinza só me deixar voltar agora, há algum tempo da maioridade. Ela tinha um sério problema em querer caracterizar os outros com cores, lembro-me de ter voltado de um passeio do colégio e isso ter começado por culpa de uma matéria na tevê. Cinza representava a maturidade, mas sempre falavam que não era de todo bem, pois eu não aproveitava a vida. Discordo e quando falam isso sempre retrucava por ser obrigada a seguir um toque de recolher às dez horas. Um dos benefícios de estar fora de casa seria parar de seguir essas regras malucas. O trajeto durava aproximadamente cinco horas – as utilizei para dormir, acordar para arrumar as malas às seis da manhã não fazia o meu tipo – e quando chegasse havia prometido me enturmar, pelo menos tentar. era uma cidade litorânea utilizada pelos ricos da região da última vez quando eu era menor. As ideias de chegarem a uma cidade praiana com o clima chuvoso é desanimador. Jovens, aos montes, se aglomeravam no espaço que eu acreditava ser da casa em que me hospedaria e os carros haviam estacionado na porta da frente. Havia uns barris de cerveja, algumas caixas de som e um jogo de luzes davam para ser visto da janela descoberta. Só esperava que a música ficasse alta para que eu pudesse ir lá com o pretexto de reclamar e acabar sendo convidada, o plano era esse. Passei os olhos na minha roupa que era para ser confortável para uma viagem de ônibus e decidi que me arrumaria antes de alguém me ver. Larguei a bagagem na parte de baixo porque fiquei realmente animada com a chance de ir para a festa. Abri o primeiro tutorial de maquiagem na internet e fiz, ficou diferente, um diferente bom. Olhei as roupas na mala indecisa, não poderia parecer tão arrumada tampouco desleixada, coloquei o casaco para o efeito de parecer ter tinha saído de uma casa quentinha apenas para criticar. Estranhamente, eu não estava faminta, mas fui até a cozinha fritar uns ovos e dar um tempo para a festa começar a esquentar. Acho que isso não era certo apesar de ser legal ter uma emoção de estar numa comemoração de desconhecidos e ter um pouco de diversão. Depois de algum tempo sai decidida que estava na hora então bati na janela, pois não se escutava nada lá dentro.
  - Vocês poderiam abaixar o som? – pedi com uma voz condescendente.
  - E porque abaixar se você pode curtir aqui dentro?
  Aceitei prontamente, uma vez que quando olhei o garoto por trás da proposta fiquei extasiada. Ele tinha uma aparência invejável era dono de um sorriso tentador apresentado nos seus finos lábios e um curto cabelo castanho.
  O anfitrião anunciou-se como Adam me introduzindo a algumas pessoas que estavam em panelinhas e notei algumas que reconheci do meu último verão aqui, há exatamente seis anos.
  A minha cabeça só balançava no ritmo da música que tocava - não queria dançar na frente de todos aqueles desconhecidos - então fui em direção da mesa pegar um pouco de ponche. E pensei ter sido tarde de mais para entrar na brincadeira, mas estava errada. Adam, Luke e Jake adentraram a sala correndo molhando a todos com suas pistolas de cerveja inclusive a mim que fui a primeira a ser batizada por ser a única frequentante nova da festa. A bebida entrou na blusa, molhou o cabelo e acabou com todo o tempo gasto na frente do espelho para fazer uma maquiagem decente. Luke não se preocupou comigo por estar rindo sem parar e ter sido surpreendido com um copo vermelho de ponche sobrevivente do meu banho no seu rosto, em reação ele gritou e ergueu os braços. E só me restou rir pela reação dele ao ver sua felicidade em se divertir. Lá pelas doze e meia da noite, quando toda a minha cota alcoólica me deixou meio alta, Carly propôs um jogo para nos animar:
  - É uma tradição - a menina pegou uma carta, pôs nos lábios e os convidados já sabendo a brincadeira de passar o objeto com a boca até que alguém se beijasse.
  O único problema é que eu queria embarcar nessa. A fila ficou com Carly, Jake, Angie, Stormy, Lola, Adam, alguém que não conhecia e eu. Fiquei receosa por o desconhecido estar na frente, entretanto todos pareciam levar na esportiva por todos os namorados estarem misturados no meio da fileira. E a carta também poderia cair no caminho coisa que não ocorreu por ter passado sem dificuldade pela linha completa e caído na última dupla. Honestamente, não sei se considero aquilo como um beijo foi tão rápido que nossos lábios só se tocaram um instante. Naquele momento soube que tinha entendido o porquê de ter vindo.

  Flashback ON - Remembering him comes in flashbacks, in echoes

  As estrelas apareciam timidamente, como ativassem seus brilhos apenas pelo seu olhar. Ah, aqueles olhos castanhos, se pudesse me refugiar deles sempre que algum problema aparecesse, mas nesse caso ele era o problema. tinha me traído e não havia uma resposta plausível para tal ato.
  - , casa comigo?
  Senti um nó na garganta. A única coisa que senti era medo do que aconteceria. Sabia que não era tão forte a ponto de recusar e obrigar as minhas pernas a me tirarem de lá. Minha mente não me deixava parar em único ponto, as coisas giravam e iam voltando lentamente ao seu lugar. As lembranças vieram como um turbilhão, me fazendo reviver quando o vi beijando aquelazinha diversas vezes. Minha razão e emoção nem pensavam em relevar, porém ainda o amo e me esconder é a melhor solução até que as coisas se resolvam sozinhas.

  Flashback OFF

  Como ele poderia ter feito isso? Eu não o culpo por querer esquecer uma ex, mas para mim ele era o ex: o primeiro e único. Mas está tudo diferente, agora ele usa o segundo nome que nunca gostou e tem uma aparência irreconhecível, porém o seu toque é inolvidável, lembrando a perfeição de estar numa relação.

  Parte II - But loving him was red

  - Depois daquele de todo tempo você ainda se lembrou de mim. – Luke entrou na varanda que eu tinha indo sem perceber, dopada por pensamentos do passado.
  Ele tirou jogou o chapéu no chão e me beijou demoradamente como se tentasse recuperar os seis anos que perdemos longe um do outro. Você deve se perguntar o porquê de só me lembrar de coisas porque o único erro foi aquele, faz tanto tempo acabei perdoando. Como a sua música favorita, me disse que era a melhor, pois era para nós dois e por que “How do I get better once I've had the best”? E me pego pensando nisso toda vez ao lembrar, pois quando me lembro de tudo bem concluo que nunca conheço o amor senão estou com ele.

FIM



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