Love Game

Escrito por Raquel Begnalia | Revisado por Mariana

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  POV – Damon

  Aqui estava eu mais uma vez no Mystic Grill, bebendo com meus amigos Alaric e Enzo, já tinha virado mais que rotina vir beber depois de um dia cansativo trabalhando naquela maldita empresa. Minha chefe me deixava louco, era muito exigente e qualquer erro já ficava histérica e gritava com todos que parecessem na sua frente, ou seja, descontava sua raiva em todos.
  Apesar de ser odiada por todos naquele escritório era impossível os homens não babarem por ela, parecia que quanto mais durona e incisiva ela era mais sexy e gostosa ficava. Os homens viviam correndo atrás de , muitos nem se importavam de quantos foras ela já havia dado neles, eles sempre voltavam a correr atrás dela.
  — Hey! — Enzo balança seu copo de wisky bem na minha cara. — Terra chamando Damon!
  — Acorda, cara, estamos falando com você! — Ric ria.
  — Estava pensando em quem? — Enzo pergunta.
  — Em ninguém. — Respondo.
  — Aposto que era na bruxa gostosa da nossa chefinha. — Enzo provoca.
  — Claro que não... — Começo a falar, mas Ric me interrompe.
  — Ah fala sério né? — Ric ri e bebe um gole de seu wisky antes de continuar. — Até parece que você nunca pensou nela ou teve alguns sonhos...
  — HAHAHA que engraçado, obvio que não. — Minto, é claro que estava em meus sonhos, desejos e segredos mais secretos que eu só revelaria, ou melhor faria, para ela e mais ninguém.
  Ric pede uma garrafa de cerveja e bebe um pouco enquanto Enzo pede outro wisky duplo.
  — Cara, você é gay ou cego? — Enzo debocha. — Confessa logo, isso não é um problema. Bem, só se você se apaixonasse por ela...
  — Ai sim você estaria ferrado. — Ric diz e nós rimos alto.
  — Okay, eu sei que ela é uma gostosa, mas também sei que é insuportável e não a “admiro” tanto assim para não resistir e me envolver com ela.
  Percebo que estou falando sozinho e olho para meu lado esquerdo para ver Ric e Enzo de boca aberta praticamente babando, acompanho seus olhares para descobrir o que eles tanto olham. entra acompanhada de um casal, uma loira muito gata e um cara mais ou menos da minha altura também loiro que logo reconheço, é Klaus Mikaelson, o melhor promotor da cidade.
  Não posso evitar não a encarar, ela estava simplesmente maravilhosa naquele vestido curto vermelho rendado, seus cabelos estavam meio preso e a parte que estava solta, estava levemente cacheada, seu rosto angelical tinha uma maquiagem leve exceto pelo batom vermelho. Ela realmente estava muito linda.
  — Fecha a boca, Damon. — Enzo me dá uma cotovelada nas costelas.
  — Olha quem fala, vocês dois estavam babando oceanos agora pouco. — Dou um gole em minha bebida.
  — Eles estão vindo para cá. — Ric diz.
  — Por que não vão jogar sinuca? — Pergunto.
  Eles se olham dão risada.
  — Como se você fosse conseguir algo com ela. — Enzo ri.
  — Querem apostar quanto? — Olho para eles.
  — Eu quero que consiga o número da tia dela. — Alaric diz.
  — De quem? Da Jenna? — Pergunto.
  — Exatamente. — Alaric afirma.
  — E você, Enzo? — Ele dá um gole em sua cerveja antes de falar.
  — O número da loira. — Enzo diz.
  — Você enlouqueceu? — Ric dispara.
  — Ela está saindo com o promotor da cidade.
  — O melhor do estado. — Ric afirma.
  — O que é? — Enzo pergunta com um sorriso de deboche. — Está tão convicto assim que vai perder?
  Dou um soco em seu braço e os enxoto dali.

  POV –

  Mal entro no bar com meus amigos e dou de cara com o cara mais gostoso da empresa do meu pai. Damon Salvatore. Imagine um cara lindo, maravilhoso, sexy, alto, cabelos escuros e olhos azuis como um pedaço do céu. Imaginaram? Então este é Damon, qualquer adjetivo que possamos dar para ele não faz jus a sua beleza.
  Mas infelizmente desde que eu havia saído da faculdade e conseguido um emprego na empresa da minha família eu estava proibida de me envolver com qualquer funcionário, então Damon nem imaginava o quanto eu o desejava. Sim, ao contrário do que muitos pensam, eu estou aqui por mérito e não porque sou filha do dono.
  Klaus e Caroline se sentam em uma mesa longe deles, mas estou olhando tão fixo para o bar que nem me importo quando Caroline me chama perguntando onde eu vou, acho que ela já imagina ao ver eu ir me sentar no lugar vazio ao lado de Damon Salvatore.
  — Não sabia que gostava de frequentar bares. — Uma voz masculina rouca soa, me viro para encarar Damon que tem um sorriso torto em seu rosto.
  — Bom, gostar eu até gosto, mas não é bom ir quando toda cidade pode sabe cada passo que dou aumentando e inventado coisas sobre mim. — Coloco minha bolsa em cima do balcão e a seguro com as duas mãos. — Não quero que chegue aos ouvidos do meu pai que sou uma alcoólatra.
  — Mas agora você está aqui. — Seus olhos brilham, ele está perto o suficiente para sentir o maravilhoso perfume que ele usa. — Vai pedir toddynho?
  Eu o encaro incrédula, sentindo o ódio tomar conta de mim e fazer meu sangue ferver, acho que eu poderia o enfocar nesse exato momento.
  — A senhorita vai querer algo para beber? — Desvio meu olhar de Damon para olhar para o barman que está esperando por uma resposta.
  — Vou querer um Long Island¹. — Falo e volto a encarar Damon que ainda sorria.
  — Você poderia trazer um Easy Tiger, por favor? — Damon pede e o barman apenas afirma com a cabeça. — Você deveria pegar leve, você tem que continuar com a pose de garotinha certinha para amanhã ter a pose de chefe mandona...
  — E você do empregado do mês. — Rebato.
  Seu sorriso some e ele toma o resto de wisky que tem em seu copo. O barman trás nossas bebidas e entrega primeiro a minha, ele pisca para mim retribuo com um sorriso forçado.
  — Pode deixar que é por minha conta o Long Island dela. — Damon diz ao receber sua bebida.
  — Não precisa se incomodar. — Falo seca.
  — Eu faço questão. — Seu sorriso torto esta de volta em seu belo rosto.
  Ninguém fala mais nada só presto atenção na batida da música que começa a tocar, bebo até a metade da taça. A musica e Love Game da Lady Gaga super sensual e provocativa, o que me dá uma ótima ideia.

Vamos nos divertir, essa batida é doentio
Eu quero pegar uma carona no seu colo
Vamos nos divertir, essa batida é doentia
Eu quero pegar uma carona no seu colo

  Essa noite eu iria curtir o máximo sem me preocupar com nada, nem com ninguém para me dizer o que fazer. Eu iria mostrar ao Damon que eu não era uma garotinha.
  Bebo o resto do drink, tiro minhas sandálias e subo no balcão fazendo com que toda a atenção fosse voltada para mim. Começo a cantar com a música e a dançar o mais sexy que podia.

Eu quero te beijar
Mas se eu te beijar, talvez eu fique com saudades, amor
É complicado e estúpido
Ter a minha bunda apertada por um cupido sexy
Acho que ele quer jogar, quer jogar
Um jogo de amor, um jogo de amor

  — , você enlouqueceu? — Caroline corre até mim. — Desce dai!
  — Deixe ela se divertir. — Klaus grita de sua mesa.

Me abrace e me ame
Só quero te tocar por um minuto
Talvez três segundos são suficientes
Para o meu coração terminar com isso

  Damon me encara boquiaberto observando cada movimento meu. Conforme a musica vai ficando mais rápida vou ficando mais animada e rebolando mais, várias pessoas cantavam junto e dançavam animadas.

Vamos nos divertir, essa batida é doente
Eu quero uma carona no seu colo
Vamos nos divertir, essa batida é doentia
Eu quero uma carona no seu colo

  Vou dançando e me abaixando até me sentar no balcão e depois descer o mais próximo possível do Damon. Viro ele de frente para mim e me sento em seu colo, sentindo o volume ali, mordo meu lábio inferior.

Vamos jogar um jogo de amor
Jogar um jogo de amor
Você quer amor?
Ou você quer fama?
Você está dentro desse jogo?
Por esse jogo de amor...

  — . — Damon me chama, mas eu o ignoro para pegar sua bebida e beber tudo de uma vez. — Desce, .
  — O quê? — Faço biquinho. — Não é como se você não estivesse gostando.
  Me ajeito em seu colo, mas ele me empurra com cuidado me fazendo ficar em pé. Me viro e passo minha mão e seu rosto escorregando-a para seu pescoço e só parando em seu abdômen, que por sinal é me definido.

Vamos jogar um jogo de amor
Jogar um jogo de amor
Você quer amor?
Ou você quer fama?
Você está dentro desse jogo?
Pelo jogo do amor

  — Então você quer mesmo jogar? — Antes que eu responda, ele joga algumas notas em cima do balcão e me puxa para longe.
  — O que você pensa que está fazendo? — Pergunto irritada, ao ver minha bolsa ficar para trás na onde deixei.

Eu estou numa missão
E isso envolve uma pegada forte, yeah
Você me mostrou seu interesse,
Eu sou educada no sexo, sim
Agora eu quero muito isso, quero muito isso
Um jogo de amor, um jogo de amor

  — Estamos indo para minha casa.
  — Tenho que pegar minha bolsa. — Me solto de seu aperto e corro para pegar minha bolsa.

...

  Logo chegamos na mansão onde ele mora e assim que passamos pela porta ele me agarra e me beija. Seus lábios são macios, sua língua abre passagem e nossa línguas travam uma batalha, suas mãos seguram minha cintura e me apertam contra si. Minhas mãos vão de seu ombro para sua nuca e em seguida para seu cabelo.

Me segure e me ame
Só quero te tocar por um minuto
Talvez três segundos são suficientes
Para o meu coração terminar com isso

  Logo encosto-me em uma superfície firme e ele desce suas mãos para minhas coxas me erguendo, prendo minhas pernas em volta de sua cintura. Ele interrompe nossos beijos para poder olhar para os degraus enquanto subimos as escadas. Fico em seu colo até entrarmos em seu quarto e ele parar perto de sua cama.
  Coloco meus pés no chão e começo a me preocupar em despir ele, então começo a desabotoar sua camisa e a retiro jogando em qualquer lugar do quarto. Seus olhos estão fixos em mim, não desviam um segundo se quer de mim.
  Ele me abraça e suas mãos vão direto para minhas costas, onde começa o zíper do vestido e o puxa para baixo, ao abri-lo eu o tiro e Damon ele joga para longe.
  Fico apenas de calcinha e sutiã o fazendo sorrir maliciosamente, aquele sorriso torto perfeito. Ele me puxa para si e me beija ardentemente descendo para meu pescoço, colo e parando nos seios. Eu giro o fazendo ficar de costas para cama e o empurro fazendo ele se deitar, subo em seu colo e deixando uma perna em cada lado só seu corpo me sento em sua ereção já muito dura e faço leves movimentos de vai e vem o fazendo gemer.

Vamos nos divertir, essa batida é doente
Eu quero uma carona no seu colo
Vamos nos divertir, essa batida é doentia
Eu quero uma carona no seu colo

  Inclino-me sobre ele e o beijo na boca, mandíbula, pescoço, mordo seu ombro e continuo a beijá-lo em seu tórax, abdômen até chegar perto do volume de sua boxer. Passo as pontas dos dedos brincando com o elástico, até que resolvo tirar-la revelando seu membro enorme, mordo meu lábio inferior e ergo meu olhar Damon que tem um largo sorriso no rosto me fazendo colocar um sorriso travesso.

Eu posso te ver olhando do outro lado do quarteirão
Com um sorriso na sua boca e a sua mão em seu (huh!)
A história sobre nós, sempre começa da mesma forma
Com um garoto e uma garota e um (huh!) e um jogo
E um jogo!
E um jogo

Um jogo de amor!

  Pego seu membro e deslizo minha mão por ele e o coloco em minha boca, vou chupando com vontade e movimentando minha mão na parte que não cabe em minha boca, ele geme alto. Vou alternando a velocidade de meus movimentos, uma hora devagar e outra mais rápida, até me dar conta que o Salvatore puxa meus cabelos.
  — Chega. — E tudo o que ele diz antes de me puxar para si.
  Ele me beija enquanto suas mãos se movem rapidamente tirando meu sutiã e o jogando no chão. Seus lábios traçam um caminho até meus seios, uma hora beijando e outras me dando chupões que resultariam em marcas roxas no dia seguinte, mas não consigo segurar meus gemidos. Sua boca chupa meio seio direito com vontade enquanto sua mão esquerda aperta meu seio esquerdo. Solto vários outros gemidos e até arqueio minhas costas, fazendo meu quadril encostar em seu membro.
  — Damon... — Solto um gemido.

Vamos jogar um jogo de amor
Jogar um jogo de amor
Você quer amor?
Ou você quer fama?
Você está dentro desse jogo?
Por um jogo do amor

  Ele troca sua boca para o seio esquerdo e sua mão direita se encarrega de acariciar meu seio direito. Após alguns instantes assim ele para e volta a me beijar trilhando uma linha entre meus seios que passa em barriga e só para na minha intimidade. Ele retira minha calcinha e continua a me beijar e a chupar, até que lambe meu sexo uma ultima vez e volta a deitar em mim e me beija.
  Posso sentir meu gosto em sua boca, sua língua explora cada canto da minha boca. Ele interrompe nosso beijo para procurar algo no criado-mudo ao lado de sua cama, ele tira uma camisinha de lá e eu a tomo de sua mão.
  Abro o pacotinho e deslizo a camisinha pelo seu membro, Damon solta um gemido baixo. Ele se deita sobre mim e eu entrelaço minhas pernas em sua cintura sentindo ele me penetrar de uma vez só. Nossos corpos se encaixam perfeitamente como se fossem feitos um para o outro, ele da estocadas lentamente, só para me torturar, vai saindo e entrando bem devagar.
  — Damon. — Eu o chamo mais ele não responde, permanece com sua boca colada em meu pescoço. — DAMON!
  — Hum? — Ele geme, posso sentir um sorriso se formando em seus lábios.
  — Mais rápido...
  — Assim? — Ele pergunta aumentando o ritmo das estocadas.
  — Issoooo... — Solto outro gemido.
  Mas de repente e para de se movimentar e levanta seu rosto para me encarar com um olhar cheio de luxuria. Ele só pode estar de brincadeira!

Vamos jogar um jogo de amor
Jogar um jogo de amor
Você quer amor?
Ou você quer fama?
Você está dentro desse jogo?
Pelo jogo do amor

  Perco minha paciência de vez e o viro, ficando por cima, espalmando minhas mãos em seu peito, começo a me movimentar devagar, até ficar mais rápido. Damon se levanta bruscamente se sentando e me fazendo ficar mais próxima de seu rosto e olhando diretamente para seus olhos. Me ajeito em seu colo e recomeço os movimentos novamente até chegarmos no ápice juntos.
  Nos encaramos e ele acaricia meu rosto e me beija com carinho, sem pressa. Sua mão está em meu cabelo e outra em seu rosto, enquanto as minhas estão e seu pescoço. Ele vai se inclinando em cima de mim novamente e quando estamos deitados ele se afasta de mim terminando nosso beijo. Reparo que estamos ofegantes e suados, ele beija minha testa e eu solto um risinho.
  — Você é tão linda... — Ele sussurra em meu ouvido.
  — Eu sei. — Ele revira os olhos.
  — Será que não consegue ser humilde pelo menos uma vez na vida? — Ele pergunta e eu nego com a cabeça.
  — Do you want love or you want fame? Are you in the game? Through the love game... — Cantarolo em seu ouvido, desejando ter vários games assim. — Through the love game...

FIM



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