Like a Virgin - Not a Virgin Anymore

Escrito por Marie L. | Revisado por Jessica

Tamanho da fonte: |


  Dois meses. Já se passaram dois meses desde o ocorrido, quando eu, a pessoa mais burra do mundo, decidi perder minha virgindade com . Desde então, ele não falou mais comigo e, muito menos, olhou na minha cara. Sinceramente, doeu nas primeiras semanas, mas depois eu acabei superando. Tudo o que sinto por ele agora é raiva, não mais aquela tristeza.
  Estou andando sozinha pelos corredores da escola, pensando na vida. De repente, ouço passos atrás dos meus. Acho estranho, pois estamos em horário de aula e o corredor deveria estar totalmente deserto, mas não ligo muito para isso. Até ouvir alguém me chamando.
  - ! – Ouço uma voz familiar, mas não identifico de primeira. – Ei, espera!
  Viro-me para ver quem é o dono da voz e me arrependo no mesmo segundo. Sim, é o que você está pensando. . Me viro e volto a caminhar, agora mais rapidamente.
  - , espera!
  Começo a correr para evitá-lo. Só paro perto de uma porta que diz “DISPENSA”, me encostando à parede ao lado para normalizar minha respiração.
  - Mas o que diabos foi aquilo? – Pergunta , assim que chega perto de mim.
  Sua respiração também está ofegante, o que indica que ele correu para me seguir. Por uma fração de segundos, imagino estar sorrindo, mas logo depois coloco o mesmo olhar de descaso de volta.
  - O que você quer, ?
  - Eu queria falar com você, mas acontece que você fugiu e... – Ele arfa mais uma vez. – Cara, você é rápida. Por que diabos fez aquilo?
  - Por que diabos você se importa? – Rebato.
  Ele hesita por um segundo.
  - Porque eu... Eu... – Ele respira fundo e revira os olhos. – Porque eu gosto de você, .
  O encaro por alguns segundos, não sei porquê. Então faço a única coisa lógica no momento: começo a gargalhar.
  - Será que dá para parar? – Ele pergunta, mal-educado.
  - Desculpe, é que eu... – Então começo a rir novamente, mas, diante de seu olhar, respiro fundo e paro, continuando com um riso contido nos lábios. – Essa foi boa, . Agora se me der licença...
  - Não foi uma piada, . – Ele me corta.
  Arregalo os olhos e o encaro por mais alguns instantes.
  - O quê?
  - Eu disse que não foi uma piada.
  Passamos alguns segundos nos olhando sem dizer nada. Fecho os olhos e balanço a cabeça, como se estivesse tentando me tirar desse sonho maluco.
  - Então, o que você está me dizendo... – Eu começo lentamente. – É que você gosta de mim?
  - Exatamente. – Ele assente.
  - Por favor, me poupe. – Reviro os olhos.
  - Eu não sei como isso foi acontecer. – Ele dá de ombros. – Talvez tenha sido pelo fato de que você foi a única virgem que eu comi em algum tempo – MAS O QUÊ? – Talvez seja porque você é apertada e é bem melhor do que comer as vadias de sempre. – O. QUE. DIABOS. ESTÁ. ACONTECENDO? – E seus peitos maravilhosos definitivamente também são uma opção.
  Olho fixamente para ele, perplexa. Fico parada por alguns segundos e o único movimento é de meu queixo caindo.
  - Você tem ideia de quantas coisas ofensivas disse em dez segundos? – Eu lhe pergunto, ainda indignada.
   franze o cenho.
  - Estar apaixonado por alguém é tão ofensivo assim?
  Sacudo a cabeça e deixo um suspiro de indignação sair. Me viro e começo a andar, mas sinto meu braço sendo puxado para trás e, antes que eu perceba, estou em um lugar escuro. Ouço a porta atrás de mim se fechando, e sinto a presença de mais próxima de meu corpo. Ele coloca as mãos grandes e quentes em meus quadris e me empurra quase gentilmente contra a parede. Meu peito se tenciona ao sentir o toque frio do cimento contra minha bochecha.
  - Tem noção do quanto você fodeu com a minha vida nos últimos dois meses? – Ele sussurra furiosamente em meu ouvido, me fazendo fechar os olhos. Sua respiração quente bate em meu pescoço.
  As mãos de continuam firmes em meus quadris, até que uma delas já acha o caminho para debaixo da minha saia. Ele passa a mão por cima da parte da frente da minha calcinha, me provocando. Respiro pesadamente e ele começa a mover dois dedos por cima de meu clitóris. Arfo durante algumas massageadas e depois começo a gemer. leva a mão que estava em meu quadril até minha boca e a cobre, abafando meus barulhos. Deixo minha cabeça pender para trás, recostando-a em seu ombro.
  - Sabe quantas garotas eu fodi nesse tempo? – Ele pergunta novamente, mas eu não me preocupo em responder. Seria inútil com sua mão enorme me impedindo de falar. – Várias. Loiras, altas, bonitas, gostosas. Lábios de Angelina Jolie, querida. – Ele continua.
  Em uma situação normal, eu reviraria os olhos e sairia andando, ou lhe daria um tapa na cara, mas essa não é uma situação normal. Percebo que não importa se está me falando de cada garota com quem ele já transou na vida (desconfio que isso levaria muito tempo, mas tudo bem) dentro da dispensa do colégio. Contanto que suas mãos estejam me dando prazer, tudo o que eu farei é ficar gemendo. Me preocuparei em me odiar depois.
  A mão de entra em minha calcinha, procurando logo pelo mesmo ponto onde estava antes. Ele recomeça, com movimentos mais fortes e mais rápidos, me fazendo soltar gemidos altos apenas para serem reprimidos.
  - E sabe em quem eu pensava enquanto fodia uma garota qualquer? – Eu tenho uma ideia de quem seja, mas metade de mim não consegue acreditar e a outra metade quer ouvir de sua própria boca. – Você, .
  Arfo, soltando um gemido misturado com este, e solta uma risadinha em meu ouvido.
  - E sabe por quê? – Ele continua falando, e eu me sinto como se não fosse mais conseguir ouvi-lo daqui a algum tempo. – Porque ela não é tão apertada quanto a é.
  Ao falar a palavra “apertada”, me penetra com dois dedos sem aviso prévio, me fazendo abrir os olhos esbugalhadamente. Uma de minhas mãos vai de encontro à sua e a aperta com as unhas, porém por cima da calcinha, enquanto a outra se mantém espalmada e pressionada contra a parede.
  - Porque ela não tem o mesmo gosto que a tem. – O tom nervoso na voz de permanece inalterado.
  Seus dois dedos já começam com movimentos rápidos e precisos, levando-me a fechar os olhos com força, jogar a cabeça para frente e também a afastar um pouco as pernas.
  - Porque eu não me apaixonei por ela como me apaixonei pela .
  Posso sentir suas mãos trabalhando em mim apenas por mais alguns segundos. Depois elas saem da minha calcinha, passam pelas laterais de minhas coxas. Ouço um barulho de zíper sendo aberto e sinto se movimentando rápida, e quase desesperadamente, atrás de mim. Mais alguns segundos e sinto a mão de agarrando a parte de trás de minha roupa de baixo e puxando-a, fazendo com que se rasgue. Solto uma reclamação em forma de grunhido, mas ele parece não se importar.
  - Afaste mais as pernas. – Ele ordena e eu o obedeço sem hesitar.
  Assim que o sinto penetrando-me, um mar de prazer me invade. Enquanto ele me preenche, relembro a sensação que senti na minha primeira vez, porém agora sem dor alguma, tornando tudo muito melhor. Deixo gemidos baixos, altos, curtos e longos escaparem, mas a mão de ainda é firme sobre meus lábios. Se ele quer silêncio, não está ajudando em nada. Seus sussurros foram substituídos por gemidos e grunhidos, que ficam mais alto com o tempo. Ainda bem que ele se toca e diminui o volume. continua com as estocadas, sempre fortes e precisas, me levando à loucura, até começar a acelerar o ritmo das coisas. Quando chego ao clímax, me sinto como se fosse explodir de prazer e grito seu nome, certa de que sua mão abafará o som. Mas acontece totalmente o contrário. O filho-da-puta do tira a mão de cima da minha boca bem na hora, me deixando gritar seu sobrenome com um gemido no final. Ele ri, mas isso não dura muito tempo, porque depois ele também tem um orgasmo.
  - Porra, ... – Ele arfa em meu ouvido e me vira de frente para ele.
   me empurra gentilmente contra a parede e me dá um beijo, totalmente sem malícia. Acho estranho no começo, mas depois me entrego. Quando nos separamos, ele gruda sua testa na minha. Ambos sorrimos e eu sei que não precisaremos mais esconder ou fingir sentimentos. E também tenho certeza de que seremos o casal mais estranho do colégio.

FIM



Comentários da autora
--