Like a Virgin

Escrito por Marie L. | Revisado por Mandyy

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  Tudo começou com uma droga de aposta.
  Tudo começou quando , vulgo , apostou que eu não aguentaria nem um mês como uma líder de torcida. Eu, obviamente, aceitei. Não sou o tipo de pessoa que recua diante de um desafio, ainda mais uma aposta. Nem mesmo quando os possíveis preços a pagar são arriscados. Se eu ganhasse, teria que namorar com uma garota chata e esquisita até segunda ordem. Se ele ganhasse... Bem, se ele ganhasse, eu teria que... Transar com ele. Isso mesmo.
Mesmo que fosse muito arriscado (digamos que eu não queria ter minha primeira vez com um cara que não lembraria meu nome no dia seguinte), eu aceitei. Afinal, as líderes de torcida não poderiam ser tão ruins. Certo?
  Errado. Com o passar das semanas, as coisas foram ficando mais complicadas. Eu aprendi que, mesmo que tivesse algum talento, a capitã e suas seguidoras receberiam toda a atenção e babação de ovo, e isso me irritou profundamente. Nunca fui uma garota bastante popular, mas simplesmente não suporto ficar em segundo plano para os outros. E então eu desisti.
  Dois dias antes que minha entrada nas líderes de torcida completasse um mês, a babaca aqui desistiu. E é por isso que, neste exato momento, estou parada no meio do meu quarto, apenas com uma camisola exageradamente sensual e lingerie, encarando . Sua silhueta encostada no batente da porta o deixa ainda mais sexy.
  - . - Eu digo novamente. - Pela milésima vez, eu não vou fazer isso.
  Ele me ignora, entra no quarto e fecha a porta. Meu coração dispara ao ouvir o barulho da chave sendo girada, me deixando trancada com ele. se vira para mim.
  - Foi uma aposta, . - Ele diz suavemente, enquanto se aproxima. - E sabe o que é o mais legal sobre apostas? Elas ainda são apostas, mesmo quando você perde.   Com seus passos largos o aproximando cada vez mais de mim, dou passos para trás, tentando não diminuir a distância entre nós.
  - Eu não perdi! - Protesto novamente, levantando meu tom de voz. - Você sabe que eu quase ganhei, . Não pode simplesmente perdoar minha dívida, ou algo assim? Qual é, faltaram apenas dois dias para eu ganhar aquela por...
  Minha voz quase some assim que percebo a presença fria da parede contra as minhas costas. Mas o que a faz desaparecer de vez é a proximidade de . Seus olhos me encarando estão tão próximos que consigo ver meu próprio reflexo. Ele passa uma mão para tirar uma mecha de cabelo do meu olho e encosta o braço contra a parede. Sua outra mão para ao lado do meu corpo, me deixando, assim, meio que presa. A proximidade é tão grande que posso sentir meus seios encostando em seu peito, posso sentir sua respiração contra minha boca. me encara com os olhos semicerrados e um meio-sorriso nos lábios, sua expressão denunciando que minha inocência chega a ser cômica para ele. Como se tudo isso já não bastasse para fazer meu coração pular várias batidas, ele aproxima a boca do meu ouvido.
  - Você fica ainda mais sexy quando está nervosa, sabia? - Ele pergunta. Seus lábios roçam na minha orelha e sua respiração quente faz meus pêlos se eriçarem.
   então morde levemente o lóbulo de minha orelha.
  - Foi uma aposta, . - Ele repete e depois deposita um beijo no final da linha do meu maxilar, outro mais ao lado, mais outro, se aproximando da minha boca por um caminho de selinhos.
  Fico paralisada enquanto ele faz isso. Não sei se devo pará-lo agora, mas não quero ter que parar. Tenho que admitir, é muito bom. Quando seus lábios chegam no queixo, deixam um beijo mais demorado no local. então levanta a cabeça e me encara quase inocentemente. Quase.
  - Eu não vou fazer nada que você não queira, . - Ele me assegura, embora eu saiba que não funciona bem assim. Seus lábios se encontram com os meus algumas vezes entre a frase.
   tira a mão que estava ao meu lado da parede e a direciona pro meu quadril. Ele aperta levemente o lugar e então faz movimentos de sobe-e-desce no lado direito de meu corpo, alternando entre meu quadril e minha cintura.
  - Eu não vou fazer nada que você não queira.
  Sua mão alcança o começo do meu seio e, com o toque, minhas mãos vão diretamente para seus ombros largos, meus dedos apertando-os da forma mais controlada que consigo e meus olhos se fechando. A cada "rodada" de subida e descida, desce um pouco mais até que, depois de algum tempo, sua mão vai direto a minha bunda. Eu arfo com o contato de sua mão. Sua mão quente e grande. Não posso evitar pensar em como seria bom ter essa mão em... Um lugar proibido. O toque de me tira de meus pensamentos, enquanto sua mão aperta a carne sob minha camisola. Ele tira o outro braço da parte da parede acima de minha cabeça e leva a mão para o outro lado do meu bumbum, apertando os dois lados ao mesmo tempo e com um pouco mais de força. Suspiro novamente, porém dessa vez a respiração sai com indícios de um gemido. Tenho tanta certeza de que sorriu ao som que acabei de fazer que quase posso sentir seu sorrisinho me dando um tapa na cara. Encosto completamente minha cabeça contra a parede e encosta sua testa contra a minha, nos aproximando ainda mais do que antes (se é que é possível). Quando abro os olhos, mal consigo acreditar que ele está de olhos fechados.
  Então suas mãos se movem para cima, em direção aos meus seios. Fecho os olhos com força e inspiro profundamente. Assim que chegam, aperta os dois, não com muita força, mas por cima da camisola e do sutiã. Apenas por algum tempo, depois ele parece se cansar e querer mais do que me tocar por cima de panos. passa as duas alças da minha camisola por cima de cada ombro e eu sinto o tecido deslizando pelo meu corpo até parar em um circulo desajeitado ao redor de meus pés. Meus punhos se fecham e eu tento não me mexer muito para não transparecer a tremedeira de nervosismo que me consome. Afinal, eu estou apenas de lingerie, trancada em um quarto com . E, novamente, o dito cujo me retira de meus devaneios. Sinto suas mãos massageando meus seios e deixo alguns gemidos escaparem. ri silenciosamente e leva sua mão esquerda às minhas costas. Ele desabotoa meu sutiã com tanta rapidez e habilidade que quase não percebo. Sinto mais essa peça de roupa cair até o chão, me deixando completamente nua na parte do colo. me olha com tamanha luxúria nos olhos que fico envergonhada. Abaixo a cabeça, esperando que ele não perceba minhas bochechas vermelhas. Meu Deus, como eu sou patética.
  - Ei. - diz, levantando meu queixo com o dedo. - Não precisa ficar envergonhada.
  Eu continuo o encarando, hipnotizada pelos seus olhos.
  - Você é até que bem gostosa pra uma caloura. - Ele completa, sendo o idiota que eu sei que é. Reviro os olhos.
  - Apenas... Acabe logo com isso, ok? - Eu suspiro.
   recomeça a beijar meu pescoço.
  - Não é como se você não estivesse gostando. - Ele sorri convencidamente entre um beijo e outro e eu não posso deixar de sorrir também.
  Seus beijos passeiam pelo meu pescoço, sua boca deixando pequenas marcas que eu sei que ficarão escuras em pouco tempo. Uma de minhas mãos continua em seu ombro, apertando-o aqui e ali, e a outra se emaranhou em seu famoso moicano, o puxando sempre que sinto vontade (tipo, a cada segundo). desceu ainda mais sua boca, indo de encontro a meu seio direito, lambendo, chupando e ocasionalmente dando pequenas mordidas em meu mamilo. Meus gemidos se tornam mais altos conforme ele usa sua outra mão para massagear meu seio esquerdo.
  - ... - Eu gemo baixinho.
  Ele me ignora.
  - . - Chamo um pouquinho mais alto.
  Ele ainda parece não se importar comigo.
  - . - Eu digo com um tom de voz normal e ele me olha como se só tivesse percebido que eu era a pessoa que estava o chamando agora.
  - Que foi?
  - Vamos pra cama. - Eu falo e sorri.
  Seus braços ágeis e fortes posicionam suas mãos abaixo de cada lado do meu bumbum, na minha coxa. Ele me puxa para cima, me fazendo ficar no colo dele, e sua boca vai de encontro a minha. Seu beijo é quente e com várias pitadas de segundas intenções, como eu imaginei que seria. Normalmente, em um beijo, eu travaria uma luta com a língua da outra pessoa mas, nesse momento, prefiro ficar passiva, deixando-o conduzir tudo.
   me carrega até a cama mas, ao invés de me jogar em cima dela ou algo do tipo, ele mantém as mãos sustentando minhas costas até que eu esteja completamente sobre ela. Ele se posiciona em cima de mim, entre minhas pernas, e então recomeça os beijos, da minha boca ao meu pescoço, do meu pescoço à minha boca. Até que percebo uma coisa: ele está totalmente vestido, enquanto eu estou apenas de calcinha. A vida é muito injusta. Com as mãos que mantive em seus ombros, puxo os lados da gola de sua jaqueta para fora e entende o recado, retirando a mesma e jogando-a em algum canto do quarto. Minhas mãos procuram quase desesperadamente pela bainha de sua camiseta, dando sinais da urgência de tê-lo dentro de mim. Assim que a acho, puxo-a para cima e corta mais um beijo para retirar mais uma peça de roupa.
  Tiro um momento para contemplar a paisagem a minha frente. Quando você olha para um vestido, você acha que ele é gostoso. Quando você olha para um sem camiseta, você tem certeza. A ansiedade, e ao mesmo tempo medo, de vê-lo completamente nu cresce dentro de mim. pega minhas mãos e as leva para seu peito, pressionando-as espalmadas. Então desce-as para seu abdômen lindo, maravilhoso e perfeitamente definido. Acho que fico alguns segundos (ou algumas eternidades) apreciando-o, então me toco de que tenho que fazer alguma coisa. Com as minhas mãos, faço movimentos de subir-e-descer em cima de seu abdômen. Meu Deus, isso é ainda melhor! Então, para não deixar muito na cara que sou inexperiente, traço um caminho com a mão em direção à bainha de sua calça, arranhando pelo caminho. Posso jurar que soltou um grunhido ou algo do tipo e suas sobrancelhas se franziram um pouco. Talvez eu não seja tão ruim e amadora quanto eu pense. Talvez seja só minha imaginação. Tiro o seu cinto, o jogo em algum canto do quarto e já começo a abrir sua calça. Ele a tira com uma habilidade impressionante, sem se desequilibrar ou algo do tipo e quase sem sair de cima de mim.
  Puxo pela bainha de sua boxer preta e ele se deita novamente sobre mim, se sustentando em um cotovelo. Sua boca é mais feroz dessa vez, chegando a ser quase urgente. Os beijos trilham um caminho pelo meu pescoço, por entre meu seios e param um tempo na barriga, me fazendo arfar e suspirar. Sua boca desce ainda mais, chegando na zona de risco. nem se importa em pedir permissão ou algo do tipo (ok, eu já sei que perdi a aposta) e já começa a tirar minha calcinha vermelha.
  Quando a tira de minhas pernas e a joga pelo quarto para fazer companhia para as outras peças, ele olha para mim. Não exatamente para mim, mas para o lugar que estava coberto pela calcinha até alguns segundos atrás. Seus olhos cheios de luxúria e desejo praticamente me devoram, e eu espero que ele não olhe para o meu rosto enrubescido. passa as duas mãos pela parte interna de cada uma de minhas coxas e as empurra gentilmente, separando-as e me deixando completamente aberta para ele. Ele deposita beijos na parte de dentro de minha coxa esquerda, subindo-os para minha virilha. Me parabenizo mentalmente por ter me depilado mais cedo e minha respiração já começa a ficar pesada. Assim que deposita o último beijo em cima de meu clitóris, solto o gemido mais alto de todos até agora e minha mão esquerda voa diretamente para sua nuca. coloca um dedo sobre meu clitóris e começa com movimentos circulares lentos, me fazendo puxar seu cabelo involuntariamente. Conforme os movimentos vão ganhando velocidade, meus gemidos ficam ainda mais altos, mesclados com arfadas, suspiros e o nome de . O mesmo beija minha virilha e meu clitóris de novo, e então passa a língua por entre meus lábios de baixo, me fazendo gemer freneticamente e apertar o lençol da cama com minha mão livre. Com a ocupada, arranho sua nuca e dou puxadas em seu cabelo no local. Assim que começa a chupar de verdade, quase enlouqueço. É tão bom. Gemo alto e arfo cada vez mais. A mão que estava no lençol agora eu alterno entre passar pelo cabelo ou por cima do meu seio direito. Movimento meu quadril na tentativa de que vá mais fundo, mais forte, mais rápido. Quando meus gemidos começam a ficar notoriamente mais altos e eu me sinto como se fosse explodir de prazer, ele para. Solto um gemido de reprovação e o olho com indignação. apenas sobe de volta para cima de mim e tira sua boxer no meio do caminho.
  Três palavras.
  Puta. Que. Pariu.
  Ele é... grande. Bem. Grande. mexe nos bolsos de sua calça (que eu não percebi que estava ao nosso lado o tempo todo) e, quando retira um pacotinho de plástico, a joga para o outro lado do cômodo, percebo que é uma camisinha. Cara! Eu tinha me esquecido desse detalhe! Enquanto a desenrola sobre seu membro, passa pela minha mente uma realidade alternativa onde eu engravido dele. Afasto logo esse pensamento enquanto se posiciona entre minhas pernas.
  - Espera! - Eu falo um pouco (um pouco não) alto demais.
   me olha como se estivesse me apressando para poder entrar em mim logo.
  - O que foi dessa vez, ? - Ele diz, forçadamente paciente.
  - É que eu... Eu... - Começo a gaguejar e respiro fundo. Preciso acabar logo com isso. - Eu sou virgem, .
  Ele parece mais surpreso por eu ter o chamado de do que pelo fato de eu ser virgem.
  - Eu sei, querida. - diz , soltando uma risadinha. Então ele se inclina sobre mim e me dá um selinho rápido. - Eu prometo que vou devagar, ok? - Ele pergunta com os lábios roçando nos meus.
  Eu apenas fecho os olhos com força e balanço a cabeça afirmativamente. No instante seguinte, já posso sentir o membro de se empurrando contra minha vagina e uma dor incandescente. Grito rapidamente o nome dele e ele percebe o que se passa comigo, então fica por algum tempo sem se mexer para que eu me acostume. O que deve ser um sacrifício e tanto para ele. Depois de vários segundos, eu digo a ele para começar lentamente. obedece sem contestar, começando com movimentos pequenos e lentos, às vezes saindo completamente de mim para depois me penetrar de novo. Depois os movimentos passam a ficar mais rápidos e mais fundos, me fazendo gemer seu nome cada vez mais alto. Minhas mãos se direcionam às suas costas, apertando-as. torna as estocadas mais fortes e eu arqueio minhas costas de tanto prazer ao sentí-lo dentro de mim. Ele também geme, embora mais baixo, e sussurra meu nome e coisas no meu ouvido, coisas que eu estou ocupada demais para me preocupar em entender. Minhas mãos já arranham com força as costas de . Com as estocadas cada vez mais rápidas e fortes, o único som no quarto é o de nossos gemidos e respirações bagunçados em uma harmonia. Nesse mesmo ritmo, sinto meu corpo inteiro se tensionar e uma sensação muito boa no estômago, como se estivesse comendo todos os doces do mundo ao mesmo tempo. Depois que eu chego ao meu clímax gritando o nome dele, ainda dá mais algumas estocadas e chega ao seu também.
  Nós ficamos um tempo parados, tentando acertar nossas respirações descompassadas. Depois que conseguimos normalizá-las, se levanta.
  - Onde você vai? - Eu pergunto, tentando não soar muito "por-favor-não-me-deixe-eu-acabei-de-perder-minha-virgindade-com-você".
  - Me livrar dessa camisinha. - Ele diz, evitando olhar em meu rosto. - Posso usar seu chuveiro?
  - Hum... Claro. - Eu respondo.
  Aproveito o tempo que ele fica no banheiro para trocar os lençóis e colocar minha lingerie novamente. Me deito na cama e me cubro com o meu lençol, fechando os olhos. Ouço o barulho do chuveiro sendo desligado e a porta do banheiro sendo aberta. Me preparo para a dor que deve ser quando você perde sua virgindade com alguém e depois a pessoa nem olha mais na sua cara, não fala mais com você. Mas o que acontece é totalmente diferente. A luz é apagada e eu ouço passos vindo em direção à minha cama.
  - ? - Eu pergunto, embora saiba que seja ele. Ele me ignora e se enfia debaixo dos lençóis atrás de mim, me abraçando pela cintura. - O que você tá fazendo?
  - Shhh... - Ele sussurra no meu ouvido e sua respiração quente faz meus pêlos se eriçarem de novo. - Eu só quero passar a noite com você.
  Balanço a cabeça afirmativamente, mesmo sabendo que ele não pode ver. Viro o rosto para o lado oposto, não conseguindo esconder o sorriso em meus lábios.

FIM



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