Like a Dream

Escrita por Graziela Fernandes | Revisado por Lelen

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Pov.

  Acabava de completar 18 anos, tinha começado a faculdade, sai de casa e fui morar com minhas melhores amigas, e , durante meu período de escola fiz um curso de eventos e às vezes conseguia uns estágios. Fazia faculdade de Nutrição, Direito e já estava indo para o seu terceiro ano de Direito. Éramos de famílias ricas, mas odiávamos viver à custa de nossos pais, nos conhecíamos desde pequenas e as três éramos filhas únicas, então era como se fossemos irmãs.
  Morávamos em um apartamento bem confortável e não imaginávamos que no mesmo prédio moravam pessoas que mudariam nossas vidas.

1. Dia da mudança.

  - Vamos , a tá esperando - minha mãe me chamava enquanto eu terminava de me arrumar.
  Minha mãe não gostou muito da ideia de me mudar, mas depois de eu insistir ela cedeu, meu pai sempre me apoiou.
  - Tô indo mãe, tô indo – terminei de me arrumar e desci.
  Quando cheguei lá fora, meus pais, e me esperavam.
  - Filha, tem certeza que vai ser bom para você se mudar assim tão cedo? – minha mãe falava passando a mão no meu rosto.
  - Tenho mãe, vai ser melhor, vou morar perto da faculdade, até vou poder acordar mais tarde – falei desviando do carinho dela.
  Eu tinha sérios problemas para acordar cedo.
  - É filha, mas você vai ficar longe da gente – ela falou fazendo biquinho, sim minha mãe parecia mais criança do que minha priminha de três anos.
  - Mãe, pelo amor né, nem vou pra tão longe assim, nada que 10 minutos de carro não resolva. Agora tenho que ir.
  Me despedi deles e fui para o carro onde as meninas me esperavam.
  - Vamos antes que minha mãe se jogue na frente do carro e não deixe eu ir. – falei dando risada e fazendo-as rir.

  Chegamos ao apartamento rápido, não disse que em 10 minutos chegávamos?
  Queria ver logo o apartamento, afinal, foi a que escolheu, e às vezes tinha medo das escolhas dela.
  Por fora já vi que era grande, confortável e caro. Íamos dividir as despesas, já que as três recebiam dinheiro dos pais e eu ganhava quando fazia uns “bicos” de eventos.
  - Vamos, quero ver o que a escolheu – disse fazendo cara de medo, tirando uma com a cara de .
  - Relaxa, vocês vão amar – disse convencida.
   Entramos e fomos para o saguão, resolvemos o que tinha que resolver e subimos para o 4° andar apartamento 12.
  Logo de cara gostei, era bastante espaçoso, teria um quarto pra cada uma, gostei bastante.
  - Nossa , você acertou na escolha – falei dando um tapinha em seu ombro.
  - É, eu disse que vocês iam gostar.

  Escolhemos nossos quartos e fomos arrumar nossas coisas. Depois estávamos juntas na sala.
  - Vou dar uma volta, vocês vem? – perguntei levantando.
  - Eu vou – disse também levantando.
  - Vão vocês, eu vou ficar arrumando umas coisas para a faculdade. – disse se esparramando no sofá.

2. Primeira Vista.

Pov.

  - Então , vai ficar aí ou vamos dar uma volta – falei tentando fazer o levantar do sofá.
  - Mó preguiça, acabei de chegar da academia.
  - Para de moleza moleque, levanta daí e vamos – falei puxando ele.
  - Ta, só deixa eu colocar uma blusa.

  Estávamos andando distraidamente pela rua quando avistamos duas meninas LINDAS, e novas por ali já que nunca tinha visto elas.
  - Hei , olha aquelas meninas – falei dando um cutucão nele.
  - segura a onda aí, acabou de ficar solteiro e já quer sair pra azaração – disse quando nem tinha visto elas.
  - Mano olha elas, elas são bem bonitas – falei o fazendo olhar.
  Ficamos olhando elas, e acredite, nem olhou na nossa cara.
  - Cara, são bonitas mesmo – falou sem nem piscar.
  - Não disse? – falei dando um tapinha na barriga dele.
  Pov. Off

Pov.

  Eu e descemos e fomos dar uma volta.
  - Como será que vai ser na faculdade hein? – falei quebrando o silêncio.
  - Ai, espero que seja melhor do que na escola, na nossa escola só tinha criancinha.
  - Verdade, nem me fala, graças a Deus que acabou não vou ter que olhar na cara do idiota do Marcelo.
  - É, e eu e a não vamos mais ter que agüentar você falando daquele imprestável.
  - Hei, não fala assim dele – falei dando um tapinha nela.

  “flashback”
  Nunca sofri tanto por um menino como sofri pelo Marcelo, ele me iludiu muito, sempre achei que fôssemos namorados, mas quando vi ele aos beijos com outra menina foi o fim, não tive coragem de ir tirar satisfação com ele, sumi da escola por um tempo e quando voltei nem olhei na cara dele. É lógico que não tinha esquecido ele, mas tinha que evitar pro meu bem.
  “fim flashback”

  Estávamos andando distraídas quando eu os avistei, não acreditei putz eu era muito fã deles, sempre quis ir a um show, eu e as meninas já tínhamos combinado de ir um zilhão de vezes mas nunca deu certo, ou a tinha que estudar ou eu e a , enfim, nunca deu certo.
  - , fica calma, DISFARÇA e olha pra sua esquerda – falei olhando disfarçadamente.
   virou, e quando viu eles...
  - Meu Deus , é os meninos do VOLK... Ah vamos lá – ela falou quase saindo correndo.
  - Não , fica quieta aqui – falei impedindo ela.
  Seguimos eles com o olhar e não acreditamos quando vimos que eles estavam indo em direção ao e ao do CINE.
  - Meu Deus isso tá bom demais.
  - A gente não vai lá mesmo?
  Mas já era tarde, eles saíram andando e não fomos atrás deles.
  Nós somos tipo, muito fãs de VOLK e isso graças à banda CINE, também éramos fã de CINE, eu amava o , já a era apaixonada pelo Rafinha e a pelo XIM.
  Pov. Off

Pov.

  Tinha acabado de arrumar as coisas para a faculdade e tava maior cansada, resolvi tirar uma soneca que não durou muito tempo já que a e a entraram gritando no meu quarto.
  - , você não sabe quem a gente acabou de ver – disse se jogando na minha cama.
  - Quem menina? – perguntei curiosa.
  - OS MENINOS DO VOLK!!! – as duas falaram juntas.
  - Quem? Onde? – falei me levantando.
  - Ali embaixo, queria ir falar com eles, mas a não deixou – falou fazendo biquinho.
  - Ah lógico, do jeito que você tava, você ia assustar os meninos.
  - Ah, eu quero ver eles. – falei.
  - E o melhor de tudo é que o e o também estão por aqui. - falou – Ai meu .
  - Será que eu vou ver eles?
  - Vai sim amiga, a gente ainda vai a um show. – disse toda feliz.

3. Parcerias.

Pov.

  - Hei para de babar pelas meninas e olha que os meninos estão vindo.
  - Eae, tudo suave? – Rafinha chegou cumprimentando.
  - Tudo suave, tirando o fato de que o tá babando pelas meninas ali – falou apontando para as meninas.
  - HAHA, eu que tô babando por elas né – falei dando um tapão nas costas dele.
  - Enfim, as meninas são gatas, mas precisamos combinar tudo sobre a nossa parceria do show de sábado. – XIM falou e fomos para o Ap.
  Combinamos tudo para o show de sábado, íamos cantar junto com o VOLK e Sevenlox.
  “eae pessoal tá confirmado, sábado tem show do CINE, VOLK e SEVENLOX, quero todo mundo” postei no twitter, queria o lugar cheio ia ser um showzasso.
  Pov. Off

Pov. .

  Depois que tínhamos contado pra , entrei no twitter como de costume (viciada) e vi aquele post do avisando do show.
  - Meninas, meninas – sai do quarto gritando.
  - Que foi , que gritaria é essa menina? – saiu do seu quarto.
  - Sábado tem um show do Cine, Volk e Sevenlox, vamos?
  - Aaaah eu quero ir – disse.
  - Acho que... – falou pensativa – VAMOS SIIIIM.
  Já era tava combinado, íamos ao show de nossas bandas favoritas e nada ia impedir a gente.
  Depois que ficamos imaginando como seria o show, fomos dormir afinal, o dia seguinte era o nosso primeiro na faculdade.

4. Faculdade.

  Logo no nosso primeiro dia de faculdade chegamos atrasadas.
  - Culpa da que não se arruma logo. – reclamava quase correndo pra chegar logo.
  - CULPA MINHA!!! – falou – eu tava pronta faz tempo a que não saia mais do banheiro.
  - Ai gente relaxa, é o primeiro dia, nem vai ter nada de mais. – falei tentando acompanhar os passos delas.
  Chegamos e cada uma foi para suas salas.
  Cheguei à minha sala, estava todo mundo conversando como se já se conhecessem faz tempo. Vi um lugar vago e fui logo me sentar. Uma menina que tinha cara de mimada veio falar comigo.
  - Oi, meu nome é . – se apresentou – Me chama de .
  - Oi. – falei – o meu é .
  - E ai o que você faz da vida – a menina queria saber com a tentativa de puxar conversa.
  - Ah nada, moro com minhas amigas e às vezes faço uns ‘bico’ em eventos. – falei.
  - Sério?? – ela perguntou com cara de espanto.
  - É – falei mais espantada ainda.
  - Nossa, que legal.
  - É??? – ãh não tava entendendo nada.
  - Quando você precisar de trabalho pode falar comigo – ela se ofereceu.
  - Por que, você também trabalha em eventos? – perguntei me interessando.
  - Sim, e também meu primo tem uma banda e eles tocam em eventos – explicou – então quando você quiser participar ajudando é só falar.
  - Ah quando você estiver trabalhando em um e precisar de alguém é só chamar. – Me interessei bastante.
  - Tá bom. Ela sorriu.
  É claro que eu ia me aproveitar disso, afinal, ia me dar algum dinheiro a mais.
  O primeiro professor entrou na sala, era meio velho, baixo e usava uns óculos bizarros, ele era engraçado fiquei prestando bastante atenção na aula dele.

Pov. Off

Pov. .

  Depois que eu e as meninas nos separamos fui para minha sala, e confesso que estava nervosa, como seriam os outros alunos, será que ia ter algum gatinho e as aulas. AI MEU DEUS.
  Cheguei à sala e estava uma baderna, me perguntei se tinha entrado na sala errada, já que parecia que o pessoal se conhecia faz tempo, quase sai para verificar, mas não arrisquei, então fui para um lugar me sentar.
  Não falei com ninguém e ninguém falou comigo, será que ninguém foi com a minha cara? Enfim, aulas e aulas se passaram e chegou a hora do intervalo.
  Fui para o intervalo me perguntando se minhas amigas tinham se dado bem, se fizeram alguma amizade, bom a não, já que ela tava no terceiro ano já, mas e a , como será que foi com ela.
  - Oieee menina – chegou me assustando – Nossa tá em choque, .
  - Não, distraída mesmo. – falei.
  - Ah, já viu algum gatinho e tá ai boiando né? – disse rindo e me dando uns cutucões.
  - Não nada a ver.
  Encontramos a falando com uma menina, que logo de cara não fui com a cara dela.
  - Oi gente, essa é a . – Ela apresentou a menina – essas são minhas amigas e .
  - Oiii – Eu e falamos juntas.
  - Então a vai me ajudar a conseguir uns “bicos” em alguns eventos – falou sorridente.
  - Ah, que legal. – falou.
  - É se vocês quiserem, eu levo vocês no show do meu primo no sábado. – falou.
  - Ah nem dá, a gente já tem um show pra ir. – falei.
  - Aposto que eu sei no show de quem que vocês vão. – ela falou.
  - É de quem então? – falei desafiando-a.
  - CINE!
  Quebrei a cara.
  - Nossa, como você sabe? – perguntou.
  Ela deu risadas.
  - Porque meu primo toca na banda. – ela disse.
  - Como é? – falei começando a gostar dela (interesseira kkk).
  - Sério? Quem é seu primo? – perguntou.
  - O . – ela disse.
  Ai meu Deus quis morrer.
  - O é seu primo. – quis ter certeza.
  - É sim e se vocês quiserem, eu passo um pano pra vocês e vocês entram de graça e ainda os conhece. – ela disse.
  - Aaaah sério. – falei. – eu vou conhecer o .
  - Uhum.
  - Uma perguntinha. – disse levantando as mãos. – eu vou poder conhecer o Rafinha do VOLK?
  - AAAAH, acho que sim. – ela disse.
  - Ah, então nós vamos com você. – disse saltitante.
  - Tá bom, então depois a gente conversa. – ela disse e saiu andando.
  - CARACA, nós vamos ao show do CINE, VOLK e SEVENLOX de graça e ainda vou conhecer eles. – eu disse entre risos.
  - Aaaah eu vou conhecer eles. – disse ainda saltitante.
  - O , não é por nada não, mas você tá na faculdade, para de pular menina. – avisou.
  Coitada da a acabou com a alegria dela, na verdade não acabou não, ela parou de saltitar, mas nós três não nos aguentávamos de felicidade.
  A semana passou mais lenta do que uma tartaruga, mas finalmente o sábado chegou, já tínhamos combinado tudo com a , as 4:00 nos encontraríamos para irmos para o show mais esperado por nós três.

5. O Show.

Pov. .

  - Ai, tô tão ansiosa – falei.
  - Só você menina? Só de pensar que vou conhecer o , dá vontade de sair gritando. – falou entusiasmada.
  Eram 12h00 e não tinha levantado ainda, lógico que estranhamos, não pelo fato de que tava tarde, porque era normal ela acordar essa hora, mas como hoje era um dia importante pra nós, imaginava que ela acordaria mais cedo.
  - Nossa a não levantou ainda? – Perguntei.
  - Vamos acordar ela em grande estilo. - disse com cara de sapeca.
  Fomos até o quarto dela, e ela tava toda esparramada na cama, de boca aberta e nem acordou quando entramos, então eu e nos olhamos e as duas pulamos de uma vez em cima de .
  - ACORDA MENINA, hoje é sábado o dia mais esperado pela gente, anda levanta. – gritou.
  - Ai me deixa dormir – resmungou. – minha cabeça tá explodindo.
  - QUEEEEE?!?! – Eu e gritamos ao mesmo tempo.
  - Como assim sua cabeça tá explodindo. – falei – hoje é o grande dia , o dia do show dos meninos.
  - Tá eu sei. – ela resmungou – deixa eu dormir que eu acordo legal tá? Agora sai.
  - É lógico que você ta com dor de cabeça, foi pra balada com o pessoal da faculdade ontem. – disse.
  - Como assim, e eu não tava sabendo disso?
  - É a senhorita aqui saiu ontem a noite com um pessoal da faculdade, chegou era três da matina e agora ta assim – explicou.
  - Ai gente ta bom vai, depois a gente fala disso, agora deixa eu dormir. – falou expulsando a gente do quarto.

  - Não acredito que a ta nessa ressaca. – disse me sentando no sofá.
  - Só espero que ela levante logo, eu que não vou ficar acordando ninguém.

  Horas depois...
  - , já são 3 horas e você ta na cama ainda, a gente já vai sair. – falei tentando acordar ela, não deu certo.
  - E ai, ela não acorda? – perguntou.
  - Não, to vendo que a festa foi boa ontem. – falei.
  - Bom eu vou terminar de me arrumar daqui a pouco nos encontramos com a . – disse se levantando.
  - É eu também já estou terminando de me arrumar.
  Quando estávamos indo terminar de nos arrumar apareceu na sala, ela tava horrível, olhos inchados, toda descabelada com a mesma roupa que saiu, e com a mão na cabeça disse:
  - Gente, acho que não vai dar pra eu ir não.
  - Nossa você ta... – fique com medo de dizer, de ser tão sincera. – HORRÍVEL.
  - O que aconteceu ontem, hein? – perguntou.
  - Sei lá, não lembro de nada – ela falou se jogando no sofá. – vão vocês eu vou ficar bem.
  - Tem certeza? A gente já tinha combinado de ir juntas – disse.
  - Pode ir, ta tudo bem depois vocês me contam. – ela disse – e tira uma foto do Rafinha pra mim. – ela riu.
  - Ta bom amiga, pode deixar. – falei.
  O telefone tocou, era avisando que já estava nos esperando.
  - Ok amiga, a gente ta indo. – nos despedimos.
  - Ta bom, bom show pra vocês. – disse indo para o quarto.
  - Coitada da ela queria tanto ir. – falei.
  - É, mas vamos curtir por ela, é o mínimo que podemos fazer. – disse dando um sorrisinho.
  Fomos nos encontrar com que nos esperava na frente do prédio.
  - Ué, cadê a ? – perguntou.
  - Ta de ressaca, foi pra balada ontem e agora ta em casa morrendo de dor de cabeça. – expliquei.
  - Ela saiu com o pessoal da minha sala? – quis saber.
  - Uhum, saiu sim. - disse.
  - EITA. – foi só o que respondeu.
  Não entendemos o significado desse ‘EITA’, mas enfim, fomos para o show.

  Chegamos ao local do show e faltava meia hora para o mesmo começar, então fomos comprar alguma coisa pra beber e ficamos esperando, e finalmente começou tocar a Intro, os meninos entraram no palco e então começamos a dançar e cantar junto com eles, depois entraram os meninos do Volk e Sevenlox, os meninos da Cine fazendo as dancinhas, nossa que show tudo de bom.
  - Nossa a ia estar amando isso aqui. – teve que gritar pra eu poder ouvir.
  - Ia mesmo, como será que ela ta, hein? – Perguntei.

Pov. Off

Pov. .

  Depois que as meninas foram embora fui para meu quarto tentar lembrar de alguma coisa que aconteceu ontem, mas minha dor de cabeça era tão forte que eu não conseguia me lembrar de nada.
  Fui para a cozinha tomar um remédio e comer alguma coisa.
  Quando levei um susto com meu celular tocando. Era uma mensagem de um número desconhecido e dizia:
   “Muito boa a noite de ontem, devemos repetir mais vezes. Bjoos. Lucas.”
  - Ãh quem é Lucas? – falei comigo mesma. – Ai meu Deus.
  ‘O que será que aconteceu ontem a noite’ pensei comigo.
  Comecei a ficar apavorada e com medo de pensar no que tinha feito ontem na noite anterior.

6. O Momento Mais Esperado.

Pov. .

  O show acabou e fomos direto para o camarim, para conhecermos os meninos.
  - Caraca, não to acreditando que a gente vai conhecer eles – disse saltitante.
  - Ain nem eu – falou quase surtando.
  - Vamos deixar todas essas meninas falarem com eles primeiro, depois a gente vai. – falou e só concordamos.
  O camarim tava cheio de meninas gritando, tirando fotos, abraçando eles e eu não via a hora de ser a minha vez de abraçar eles, de abraçar o . ‘Ai, vai logo meninas’ pensei comigo.
  Depois que aquele monte de fã tinha feio tudo o que uma fã tem direito de fazer era nossa vez de ir falar com os meninos.
  Entramos no camarim.
  - Oi meninos – que já conhecia eles entrou e foi nos apresentando. – essas são e , meninas CINE, VOLK e SEVENLOX.
  - Oi – falamos juntas e fomos cumprimentá-los.

  Bom, fizemos o que todas as fãs fazem, tiramos fotos, abraçamos eles e ficamos conversando.
  - Nossa a ia endoidar se estivesse aqui. – falei para .
  - Quem é ? – perguntou.
  Nossa que susto.
  - A é nossa amiga, ela não pode vir. – expliquei.
  - E por que ela não pode vir? – perguntou.
  - Ressaca, saiu com o pessoal da faculdade ontem e agora tá lá na maior ressaca. – disse.
  - Ah, que pena. – disse.
  - É, ela adora o Rafinha. – disse.
  - Eu – Rafinha disse sorridente. – Que pena que ela não veio.
  - É. – eu e falamos juntas.

  Ficamos conversando até a hora que eles tiveram que ir embora.
  - Então meninas, foi muito bom conhecer vocês, mas a gente tem que ir agora, o Herbert já ta enchendo o saco. – disse se despedindo da gente. – Espero que nos encontremos mais vezes.
  - É, a gente também. – falei com um sorriso enorme estampado no rosto.
  - E espero que da próxima vez a amiga de vocês venha. – falou com um sorriso lindo.
  - É, também espero. – falei e tivemos que sair.
  - Os meninos estão interessados na ou é impressão minha? – falou.
  - É, eu reparei também, mas como se eles nunca se viram... – disse.
  - Sei lá, mas é estranho.
  - Vamos meninas. – apareceu do nada nos assustando.
  - Ah, vamos sim. – falamos juntas.
  E fomos para casa felizes e contentes pelo show que foi maravilhoso.

Pov. Off

Pov .

  Depois de atender uma legião de fãs a prima do entrou com mais duas meninas. Ela nos apresentou elas e o foi logo me dando um cutucão.
  - Hei não são aquelas meninas que a gente viu aquele dia lá perto do meu prédio? – falou.
  - É uma é, mas cadê a outra? – perguntei.
  - Não sei, mas vamos descobrir. – falou e foi cumprimentá-las.
  Depois de muito conversar uma das meninas citou o nome de outra que suponho seja a que a gente viu no outro dia. perguntou sobre a menina e confirmei o que pensava, ela não pode vir porque estava de ressaca, e o que me chamou a atenção e que eu não gostei de saber é que ela gostava do Rafinha.
  Bom, ficamos conversando até a hora de irmos embora, nos despedimos das gatchenhas e elas saíram.
  - ‘Cê viu que coincidência, a gente viu essas meninas lá perto do meu apê e agora a gente encontra elas aqui. - falou.
  - Vocês já conheciam elas? – perguntou.
  - Não conhecíamos, a gente só viu elas de longe. – expliquei.
  - É, e a gente viu a e outra menina que suponho que seja a , a a gente não tinha visto. – falou.
  - Bonita essa , né? – comentou rindo.
  - É, mas eu acho que ela gostou do XIM. – cortou o barato de .
  Os meninos do VOLK e SEVENLOX já tinha ido embora, então Herbert veio chamar a gente para irmos também.

7. Chegando em Casa

Pov. .

  - Caraca foi tudo de bom esse show né. – disse enquanto ia entrando no apê – e eles são uns fofos, super simpáticos.
  - O melhor de tudo amiga, é que o mora aqui no prédio. – disse se jogando no sofá toda feliz. – e ele tá solteirinho. Ui.
  Eu ri.
  - E a , hein? – perguntei e no mesmo instante saiu do quarto, ela tava horrível.
  - você ta bem? – perguntou.
  - Não, eu não to nada bem. – ela respondeu.
  - O que aconteceu? – perguntei.
  - Eu não sei, não lembro de nada do que aconteceu ontem, eu recebi uma mensagem de um tal de Lucas, eu não faço a mínima ideia de quem é Lucas, eu estou desesperada porque eu não sei o que eu fiz. – ela desabafou chorando. – e ainda por cima perdi o show que eu tanto queria ir.
  - Calma relaxa, talvez você não tenha feito nada de mais. – tentei acalmá-la. - O que diz na mensagem?
  - Diz que a noite de ontem foi muito boa e que devíamos fazer mais vezes, como eu não vou me assustar com uma mensagem dessas? – ela disse desesperada.
  - Ai meu Deus. – falou. – já sei, liga pra , ela deve saber quem é o Lucas.
  - Por que ela saberia? Ela fala com as mesmas pessoas que eu, a gente tem os mesmos amigos e eu não conheço nenhum Lucas.
  - Liga mesmo assim. – insisti.
  - Tá, cadê meu celular? – ela disse indo pegar o aparelho.
  Ela ligou e...
Pov. . Off.

Pov.

  - Alô .
  - Oi , tudo bem?
  - Na verdade não ta tudo bem não, mas enfim, eu preciso da sua ajuda.
  - O que você tem? Pode falar.
  - Eu saí ontem com o pessoal da sala, você lembra que tava todo mundo marcando de sair e talz.
  - Hum, lembro.
  - Então eu não lembro de nada que aconteceu ontem, eu queria saber se você sabe quem é Lucas.
  - Lucas?
  - É Lucas.
  - Você se envolveu com ele?
  - Acho que sim, ele me mandou uma mensagem e eu nem lembro de ter passado meu número pra ele, você sabe quem é?
  - o que eu sei é que ele não é da sala, ele é amigo dos meninos da sala e as meninas babam por ele.
  - Você já viu ele?
  - Não, mas quem já viu diz que ele é LINDO. Mas você não lembra o que fez com ele?
  - Eu não lembro de nada , nada.
  - Ah, relaxa amiga, vai ver não foi nada de mais.
  - Eu to com medo de ele me arrastar na faculdade, é a minha primeira semana e já ficar com fama não dá.
  - Aí já não sei, mas fica calma e espera até segunda, se precipitar não vai ajudar em nada.
  - Ta bom , valeu.
  - De nada, qualquer coisa é só ligar.
  - Ta bom, beijo, tchau.

  - E aí, o que ela sabe desse Lucas? – quis saber.
  - Nada de mais, só que ele é lindo e as meninas babam por ele. – disse.
  - Ah, já é uma coisa, vai que ele era feião. – disse rindo.
  Nem respondi.
  - Enfim, como foi o show?
  - Ah foi maravilhoso, e depois fomos conhecer eles... Aaah como eles são lindos! – disse.
  - É, foi muito bem. – resumiu.
  - E o Rafinha? – quis saber do meu gato.
  - Tava lindo e quer te conhecer. – disse.
  - O QUÊ? COMO ASSIM ME CONHECER? – ãh sério o Rafinha quer me conhecer, vou desmaiar.
  - Uhum, a gente falou que você não pôde ir, e falamos que você é fanzona dele, ai ele falou que quer te conhecer. – explicou.
  - Aaaaaah, quando será que eu vou ter a oportunidade? – disse já sonhando.
  - Ah, não sei amiga.
  - Só o que eu sei é que o mora aqui no prédio e eu vou ver ele mais vezes. – disse toda feliz.
  - Não sonha muito não ta, eles fazem show direto em tudo que é lugar, é difícil eles pararem em casa. – cortou o barato dela.
  - Mas mesmo assim eu ainda vou ver ele, eu tenho esperança. – disse rindo e nos fazendo rir.
  - Mas sabe o que me chamou atenção? – falou.
  - O quê? – quis saber.
  - O , ele tava interessado em saber de você.
  - O interessado em mim?
  - Haha, não interessado em você não se iluda, ele só queria saber por que você não foi. – tipo acabou com a minha alegria.
  - Ah, mas mesmo assim, ele também ficou querendo te conhecer. – disse.
  - Eita, tô aqui, quero conhecer todos, pode vim ooooooolêee.
  Elas riram.
  Conversamos bastante sobre o show, elas me falaram tudo. As dancinhas, cada brincadeira que eles faziam em cima do palco, e depois no camarim elas me falaram tudo, e no final das contas acabei até me sentindo mal por não ter ido, como se fosse culpa minha. Tá, em parte era, ninguém mandou eu ir pra balada encher a cara igual uma doida e depois ficar nessa ressaca braba.
  Depois de muita conversa fomos dormir, afinal, já era três da matina.

8. Lucas

  O domingo passou rápido, fomos ao mercado afinal já estava faltando muita coisa na geladeira e nos armários, se não fôssemos logo ao mercado o estoque de comida acabava. Depois ficamos na internet, assistindo televisão ou jogando vídeo-game.
  Na segunda acordei ansiosa para ir para a faculdade, queria saber logo desse tal de Lucas, e o mais importante, se ele tinha falado pra alguém o que aconteceu de tão bom naquela noite.
  - Anda meninas, que demora pra se arrumar. – falei já na porta pra sair.
  - Relaxa , a gente sabe o porquê dessa ansiedade, mas o menino não vai fugir da faculdade – gritou do quarto.
  Dez minutos depois elas ficaram prontas e estávamos saindo para ir para a faculdade.
  Quando chegamos lá embaixo na recepção tivemos uma visão tipo LINDA, e conversando provavelmente esperando pelos outros meninos.
  - AI MEU DEUS! – disse quase surtando.
  - calma, os meninos já sabem quem é você não vai dar uma de fã desesperada aqui que eu te bato. – ameaçou.
  - Ai gente vamos logo, eu preciso ir pra faculdade, e eles nem vão vir falar com a gente. – disse puxando-as pelo braço.
  Queria tanto resolver esse meu “pequeno” problema que nem tava ligando para os meninos (mentira =P).
  Saímos andando e quando passamos por eles...
  - Hey as meninas do camarim. – ouvi falar.
  Ai, não acredito que eles vão falar com a gente.
  - Oi – falou um ‘oi’ mas queria dizer ‘vem aqui meu ’. Aff’
  - Nossa, que legal encontrar vocês. – disse.
  Nossa como ele é lindo.
  - A gente achava que nem ia encontrar vocês aqui no prédio já que vocês viajam pra caramba por conta dos shows. – disse (cínica).
  - Ah não, a gente tá direto aqui. – explicou.
  - Sério? – disse quase babando.
  - Ah gente, não é querendo atrapalhar não, mas EU PRECISO IR PARA A FACULDADE.
  - Relaxa ai . – disse.
  - A essa é a ? – perguntou.
  - Oi sou eu sim é um prazer te conhecer, mas a gente ta com pressa sabe, faculdade tem horário pra chegar então a gente precisa ir mesmo, mas espero encontrar vocês mais vezes. – dei um sorrisão.
  Não queria ser ignorante com os meninos, mas eu estava realmente com pressa.
  - Ta bom meninas, vão lá, não queremos que se atrasem por nossa causa. – falou tão simpático.
  - Imagina, que isso. – disse. – Agora vamos meninas.

  - Nossa como você foi ignorante. – disse.
  - Desculpa meninas, de verdade, mas agora resolver esse problema é o mais importante pra mim.
  - Ta bom, mas só porque a gente sabe que vamos ver eles mais vezes. – disse sorridente.
  Enfim fomos para a faculdade.
  Logo que chegamos veio falar comigo.
  - Oi , tá melhor? – disse me cumprimentando.
  - Tô sim , mas só vou ficar bem mesmo quando souber quem é esse Lucas.
  - Ah, ele tá ali. – ela me disse apontando para um grupo de meninos que era da minha sala. – Suponho que o único que a gente não conhece seja ele, pelo que eu sei, ele e os meninos da nossa sala não se desgrudam.
  QUE MENINO LINDO. Loiro, olhos azuis, nem muito forte nem muito magro, vestido com uma calça jeans e uma blusa soltinha que deixava ele lindo, a coisa mais linda.
  - Nossa, que gato. – disse ficando de boca aberta.
  - Verdade amiga. – concordou.
  Não sei se ele percebeu que estávamos todas olhando para ele sem nem disfarçar, mas ele olhou em nossa direção e deu um sorrisinho.
  Será que eu vou lá falar com ele? Não, melhor não, deixa ele vir falar comigo.
  AI MEU DEUS ELE TÁ VINDO NA MINHA DIREÇÃO.
  - , ele tá vindo. – as três disseram juntas.
  - Eu sei, tô vendo.
  - Relaxa amiga, a gente vai sair pra deixar vocês conversarem. – disse.
  - NÃO. – mas quando falei, elas já estavam andando, dando as costas pra mim.
  O menino chegou até mim.
  - Oi. – ele disse timidamente.
  - Oi. – disse mais tímida ainda.
  Eu queria acabar logo com aquilo então fui direto ao assunto.
  - Então, vamos direto ao assunto. – disse de uma vez.
  - Ah claro, você quer falar de sexta né? – ele disse.
  - É isso mesmo. Olha, a verdade é que eu não me lembro de nada o que aconteceu e eu queria que você me falasse, principalmente o que aconteceu entre nós. – disse.
  O menino ficou com cara de confuso.
  - Você não lembra de nada? – perguntou.
  - Nadinha. – fiz cara de medo, pela reação dele.
  - Bom a gente ficou na balada, bebemos um pouco demais, acabamos ficando muito bêbados, mas não aconteceu nada de mais.
  - Tem certeza?
  - Tenho sim.
  Não sei se era realmente isso o que tinha acontecido, por mais que não lembre de nada, pela empolgação daquela mensagem isso que ele me contou não fazia tanto sentido. Mas eu estava satisfeita se era isso mesmo o que tinha acontecido, não perguntei por mais detalhes, afinal quem procura acha.
  - E alguém aqui da faculdade sabe? Estão comentando alguma coisa sobre o que rolou? – Perguntei, essa era a minha maior preocupação.
  - Não ninguém ta comentando, todo mundo ficou bêbado e ninguém lembra de quase nada. – ele respondeu naturalmente.
  Bom isso me pareceu ser verdade.
  - Ufa que alívio, é bom saber que ninguém lembra do que aconteceu, nem eu. – dei risada.
  Ele deu um sorriso lindo.
  - Bom, então ta, foi um prazer te conhecer, espero poder conversar com você mais vezes, sem esse clima assim meio tenso. – disse dando um sorriso simpático.
  - Também espero, eu sou amigo dos seus amigos então a gente vai trombar mais vezes. – ele sorriu.
  - Então ta, vou indo pra aula. – disse dando outro sorriso e saindo.
  - Ta, vai lá. – o ouvi dizer quando já tinha saído.

  Fui para a aula. Aulas e aulas se passaram e chegou a hora do intervalo.
  Fui correndo encontrar as meninas e falar que graças a Deus não tinha rolado nada de mais entre eu e o gato do Lucas.
  - Oi meninas. – disse toda contente.
  - Pela sua felicidade você tem boas noticias. – disse.
  - Ai, não rolou nada entre mim e Lucas. – falei aliviada.
  - Ah que bom né dona . – disse fazendo cara de mãe.
  - Bom passou né, agora bola pra frente e esquecer esse assunto de uma vez. – disse.
  - Mas fala ai, o que vocês conversaram exatamente? – falou.
  Ficamos o intervalo todo falando da minha conversa com o Lucas.

9. Mais um Esbarrão.

Pov. .

  Estávamos eu e esperando os moleques chegarem para irmos pra casa do fazer alguns corres, quando as meninas do camarim saem do elevador.
  - Olha lá as meninas. – diz me dando um cutucão.
  - Vamos falar com elas. – disse.
  Fomos lá puxar um papo com elas, mas as ‘gatchenhas’ estavam com pressa então nem quisemos atrapalhar.
  - Nossa, como essa é ignorante. – disse.
  - Sei lá né, elas estavam com pressa pra chegar à faculdade, vai ver ela tinha algum compromisso. – disse.
  E os outros Cineboys chegaram...
  Fomos para a casa do fazer aquela reunião básica pra decidir algumas novidades do Cine.
  - Eu e o encontramos as meninas do camarim a e a . – disse aproveitando uma pausa na reunião.
  - E a também. – completou.
  - E ae vocês foram educados e falaram com elas? – disse rindo.
  - Elas estavam com pressa pra ir pra faculdade, então nem deu pra trocar muita ideia com elas. – disse.
  - Mas eu achei aquela tal de muito ignorante. – disse.
  - Ah eu bem acho que você ta gamado na gatinha, lá no camarim ficou perguntando dela pras outras meninas agora vem falar que ela é ignorante, conta outra. – disse tirando uma com a cara de .
  - Ixi nem to ó, só estou comentando. – disse ficando irritado.
  Todos riram.
  Enfim organizamos tudo, estava quase tudo pronto para as novidades da banda. Por volta das 14h estávamos voltando para nossas residências, como sempre veio pro meu apê furar a bóia.
Pov. Off

Pov. .

  Chegando ao prédio em que morava, adivinha quem encontramos? Sim as meninas de novo, elas estavam todas contentes com um belo sorriso no rosto e eu e não conseguíamos parar de olhar.
  - Hey os meninos de novo. – Ouvi dizer.
  - Eae meninas tudo bem? – disse meio bobão com aquele sorriso lindo da , na verdade só olhava pra ela.
  - Estou começando a achar coincidência demais nos encontrarmos toda hora. - disse rindo. – zueira meninos.
  - Que bom que estamos nos encontrando toda hora, melhor pra nós. – foi à vez de falar.
  Fiquei feliz em saber que ela gosta de nos encontrar.
  - Ah é bom pra nós também, fico feliz em ver vocês toda hora. – disse chegando mais perto de que abriu um sorrisão no mesmo instante. Eeeee Diegão kkkk.
  - Ah meninos eu queria pedir desculpas por hoje cedo, sabe minha ignorância, eu precisava resolver um problema urgente na faculdade e não podia demorar malz ae. – disse se redimindo.
  - Ah imagina sem problemas. – falei e todos olharam pra minha cara, acho que dei muito na cara que ela realmente não tinha problema nenhum. Corei.
  Ela sorriu pra mim.
  - Bom vocês já almoçaram? – quebrou o silêncio, valeu .
  - Não. – elas responderam em coro.
  - Então eu e o convidamos vocês para almoçar lá em casa.
  - Ebaaa, e nós aceitamos com muito prazer. – disse.
  - Ta, mas com uma condição, vocês vão ter que ajudar a preparar o almoço. – disse rindo.
  - Xiii sou péssima cozinheira, mas vou fazer um esforço. – disse.
  Enfim subimos para o apartamento do pra preparar o nosso almoço.
  Não teve jeito tivemos que chamar pra vim nos ajudar, ajudar no almoço e ajudar ele com a , vamos unir o útil ao agradável. Logo que ele chegou mandou alguém ir ao mercado pra comprar molho de macarrão.
  - Eu vou se alguém for comigo. – disse
  - Ta eu vou. – se ofereceu.
   e olharam pra mim deram uma piscadela e riram.
  - Vamos então. - disse saindo e dando risada.
  O mercado era ali mesmo perto do prédio. No caminho do mercado...
  - Valeu por vim comigo. – não acredito que estava falando aquilo.
  - Ah imagina, tudo pra fugir da cozinha. – ela respondeu toda simpática.
  - Então você conseguiu resolver seu problema lá na faculdade? – perguntei tava falando qualquer coisa pra puxar assunto.
  - A consegui sim, graças a Deus. – fez cara de aliviada.
  - Nossa era sério seu problema né pra você ta tão aliviada, era algum problema na diretoria, com algum professor, o que era. – CURIOSO.
  - A não, não tinha a ver diretamente com a faculdade. – ela explicou.
  - Então... – para de ser Zé povinho.
  - Era com um menino ai. – ela disse. – Você quer mesmo saber?
  - Uhum. – comecei agora quero saber tudo.
  Ela começou a falar enquanto olhava os molhos de macarrão.
  - Ta, eu sai com pessoal da faculdade né sexta, enchi a cara e não lembrava de absolutamente nada, a única coisa que eu sabia é que tinha sido muito bom, eu sabia disso graças a uma mensagem que eu recebi de um menino da facul, ai eu queria saber o que tinha sido tão bom por isso que eu estava com tanta pressa. – ela explicou.
  - Ah entendi. – fiz cara de ‘quero saber mais’.
  - Bom ai eu fui perguntar pro menino o que rinha rolado e ele disse que não tinha rolado nada de mais, só que a gente tinha ficado na balada mesmo, por isso meu alivio.
  - Entendi. – Agora sim satisfeito.
   Ela deu um sorrisinho. Pagamos o molho no caixa e voltamos para o ap.
  - Por isso você não foi ao show né? – perguntei.
  - Foi sim, fiquei mó mal, mas eu quero ir ao próximo principalmente se tiver o Volk, pra eu conhecer o Rafinha. – ela disse toda contente.
  Fique sem palavras.
  - Quem sabe no próximo show. – disse meio sem graça.
  - Mas vocês são amigos, vocês podia chamar eles pra ir no ap do ai eu poço conhecer eles. – ela disse com um sorriso lindo no rosto.
  Sério que ela ta me pedindo isso.
  - Pode ser vamos ver quando eu falar com eles.
  Ela abriu um sorrisão.
  Chegamos de volta do mercado, entregamos o molho para o chefe e ele terminou de preparar a macarronada. Percebi que quando chegamos e saíram do quarto rindo iguais uns loucos. E estava na cozinha ajudando .
  Almoçamos depois as meninas ajudaram com a louça, conversamos mais um pouco e depois elas tiveram que ir embora fazer os deveres da faculdade.

  - Eae como foi enquanto eu estava no mercado, e saindo do quarto, hum muleke safado. – disse rindo.
  - Ah eu fui mostrar meu quarto pra ela. – ele disse rindo. – Não chegamos aos finalmente ainda, mas a gatchenha já ta na minha. - ele soltou uma gargalhada. – com todo respeito claro.
  Rimos juntos.
  - Eu e a estamos nos conhecendo melhor, sabecoméné. – ele riu.
  - Mas e você e a ? – perguntou me dando uns cutucões.
  - A, a gente tava conversando numa boa, papo vai papo vem, até que ela fala que quer conhecer o Rafinha. – disse bolado.
  - Vixe ela ta na do Rafinha mesmo em. – disse me ajudando legal.
  - Ela disse que era pra chamar ele pra vim aqui pra ela poder conhecer ele.
  - E você?
  - Falei que podia ser não ia negar.
  - A fica assim não. – disse sério, mas senti uma pontada de sarcasmo.
  - To de boa, mas só uma coisa, pelo que eu sei a é apaixonada pelo XIM, então te cuida . – disse tirando sarro da cara do .
  - Ah nem vem já to conseguindo conquistar a guria, quero nem saber. – ele disse sério.
  Ficamos zuando um ao outro e depois fomos fazer uma disputa no vídeo-game.

10. Indecisão.

Pov. .

  Depois que almoçamos na casa do , voltamos para nossa humilde residência todas alegres e saltitantes.
  - Caraca me belisca acho que estou sonhando. – falei e Grazi me deu um baita de um beliscão. - Aiiiiii, ‘cê é louca? – disse passando a mão no lugar em que ela beliscou.
  - Ué foi você que pediu. – ela disse rindo.
  - Haha sem graça.
  - Eu achei engraçado. – disse rindo.
  - Aaaah gente, deixa eu contar, eu falei pro trazer os meninos do Volk no apartamento do pra eu conhecer eles. – Grazi disse com um sorrisão na cara.
  - Sério que você pediu isso pro , ? – disse desacreditada.
  - Uhum, o que tem?
  - O que tem , que meu só você não percebeu que ele ta a fim de você. – disse.
  - Ãh o a fim de mim, (risos) nada a ver gente.
   - TUDO A VER , até os meninos tão achando que ele ta a fim. – Falei alto.
  - Ah é, e ele falou isso pra alguém? – ela quis saber.
  - O disse que ele negou quando perguntaram, mas eles estão desconfiados. – disse.
  - Então se ele não falou que tava a fim quer dizer que ele não ta. E outra eu quero conhecer o Rafinha.
  - Ta né, se você não quer perceber isso é problema seu. – disse dando as costas.
  - Ah, e eu falei pra ele trazer OS MENINOS DO VOLK então o XIM também vem. – ela disse dando um risinho para .
  - Mas eu não quero mais saber do XIM, meu esquema agora é com o . – disse abrindo um sorrisão.
  - Então ta bom. – fez biquinho e foi para o quarto.
  - Meu, e agora ta na cara que o ta a fim da . – disse.
  - E só ela não quer ver isso. – disse balançando a cabeça em sinal de negativo.
  - Bom, sempre foi o sonho dela conhecer o Rafinha, então deixa ela ser feliz. – disse indo tomar um banho.
  - É, deixa ela ser feliz. – ouvi dizer.
  E fui tomar meu banho.
Pov. . Off

Pov. .

  A semana passou rápida, durante a semana tive a oportunidade de conhecer melhor o Lucas, conversamos bastante e ele era gente boa, legal, LINDO, enfim.
  Na sexta estava vindo da faculdade sozinha já que as meninas tinham saído mais cedo.
  Quando chego na portaria do prédio me deparo com o , lindo e maravilhoso.
  - Oi . – disse toda simpática.
  - Oi que bom que te encontrei.
  - É, por quê? – fiquei toda feliz.
  - Então falei com o Rafinha, amanhã ele vai colar ai no apê do , então da pra você falar com ele. – ele disse com um tom meio desanimado.
  - Ah é, ta vou ver se consigo falar com ele. – Agora quem desanimou fui eu.
  Eu queria conhecer o Rafinha, mas depois do que as meninas me falaram fiquei pensando muito no .
  Ainda dizem que ele é a fim de mim, se fosse não estaria trazendo o amigo aqui pra eu conhecer.
  - Então é isso. Tchau. – ele disse e saiu andando.
  - Tchau.
  Subi desanimada para o apartamento. Chegando fui direto me jogar no sofá.
  - Oi . – falou.
  - Oi. – disse toda desanimada.
  - Nossa, que desânimo é esse o que aconteceu? – quis saber e foi logo se juntando a nós.
  - Encontrei com o na portaria.
  - E isso é motivo pra estar desanimada? – disse.
  - Ele veio me falar que o Rafinha vem ai no apartamento do e que era a oportunidade para eu conhecer ele.
  - Ué, e por que você está desanimada? Não era isso que você queria? Você tinha que estar animadona menina. – disse.
  - É que eu não sei se quero conhecer ele mais.
  - COMO ASSIM?! – As duas falaram juntas.
  - Depois que vocês me falaram do , que ele tava a fim de mim, eu fiquei pensando nisso. E agora ele acha que eu sou afinzona do Rafinha, mas não é bem assim eu não tô a fim do Rafinha eu só quero conhecer ele.
  - Aaaah, caiu na real gatinha. – disse.
  - E agora o que eu faço?
  - Bom vai lá conhecer o Rafinha de boa, não precisa rolar nada. – disse.
  - Ta eu sei que não vai rolar nada, até porque eu não sou gatona pra ele me querer né. O problema agora é o . – disse.
  - se não rolar nada entre você e o Rafinha o vai saber né, ai depois você conversa com ele. – falou.
  - Verdade né, bom vamos ver no que vai dar, não vai rolar nada entre eu e o Rafinha, até porque eu não sou fácil. – Todas riram. – E depois eu me acerto com o .
  - É isso ai menina, agora vai tomar um banho porque tu tá fedendo. – disse tampando o nariz.
  - Hei, não tô não tá? – disse levantando e indo para o banheiro tomar banho.
  - Que nojo. – disse rindo.
  Fui para o banho e fiquei pensando no que as meninas me disseram, não ia rolar nada entre eu e o Rafinha e depois era só conversar com o e acertar as coisas.

11. Rafinha

  No dia seguinte, sábado, levantei e olhei no relógio já era 13h30min, caraca dormi demais, fui para sala e estava sentada no sofá jogando vídeo-game.
  - Nossa aleluia você levantou. – disse nem tirando os olhos da TV.
  - Tão bom dormir até essa hora. – disse me espreguiçando.
  Fui até a cozinha e estava cozinhando.
  - Nossa vai chover, esta acontecendo um milagre nessa casa.
  - Ai para de ser idiota. – disse enquanto mexia alguma coisa que estava no fogão.
  Saí da cozinha e fui me sentar no sofá.
  - Que milagre é esse de a estar cozinhando? – perguntei para .
   deu pausa no jogo virou para mim com cara de fofoqueira e disse.
  - Nem te conto menina.
  - Conta sim. – disse curiosa.
  Quando ia me contar entrou na sala e disse:
  - Daqui à uma hora eu quero as duas fora daqui.
  - Nossa você ta expulsando a gente da nossa própria casa. – disse rindo.
  - É. – ela falou e voltou para a cozinha.
  - O que esta acontecendo aqui? – perguntei para .
  - Ela convidou o para vim aqui e agora ta lá pagando de cozinheira. – explicou.
  - E quando ela falou com o ?
  - Filha os dois já trocaram os números, vira e mexe eles tão trocando mensagens um com o outro.
  - Nossa sabia disso não.
   voltou para sala, se jogou no sofá e disse.
  - Cara como é difícil passar uma boa impressão, estou exausta.
  Eu e nos olhamos e soltamos uma gargalhada.
  - Ta, daqui à uma hora nós temos que sair e a gente pode voltar que horas? – perguntou.
  - Ah demorem, por favor. – disse.
  - Ai hoje eu conheço o Rafinha. – disse cortando o assunto e toda contente.
  - Nossa já se animou de novo. – disse.
  - A lógico né, não vai rolar nada, mas gente é o Rafinha eu sempre adorei ele e agora vou ter a oportunidade de conhece-lo. – dei um sorrisão.
  - É isso, é menina. – disse.
  Ficamos as três sentada no sofá no maior silêncio, quando começo a sentir um cheiro de queimado.
  - tem alguma coisa no fogo? - perguntei.
  - Por quê?
  - Porque ta cheirando a queimado. – disse.
  - AH NÃO, MEU PUDIM. – saiu correndo e gritando para a cozinha.
  Eu e começamos a rir iguais doidas.
  - Ta bom amiga a conversa ta boa, mas eu vou me arrumar. – disse levantando.
  - Que conversa a gente estava quieta. – ela disse rindo.
  - Ah fiquei com vontade de falar isso. – disse.
  - Idiota mesmo. – ela riu. – aonde você vai, quero ir também.
  - Sei lá pra onde eu vou, mas vou sair né, daqui a pouco o ta aí. – disse indo
  - Vou tomar um banho.
  - Ta bom eu vou com você ta? – disse.
  - Ta bom.
  Me arrumei. já estava pronta então saímos.
  Quando estávamos na recepção o Rafinha entrava no prédio.
  - Falo com ele ou não falo? – disse para a .
  - Relaxa ele vai vim falar com a gente, eu acho. – ela disse.
  E foi o que aconteceu.
  - Oi meninas. – ele disse todo simpático.
  - Oi. – falamos juntas.
  - Você que é a , né? – perguntou olhando para mim.
  - Sou eu sim. – disse com um sorrisão.
  - A no dia do show suas amigas disseram que você queria me conhecer. – ele disse sorridente.
  'Que sorriso lindo' pensei comigo.
  - Ah é sim sou muito fã de Volk. – disse.
  - Então é um prazer te conhecer. – ele disse me dando um beijo no rosto e me abraçando.
  'Nossa assim eu não me aguento' pensei comigo de novo.
  - O prazer é todo meu. – disse sorrindo.
  - Oi gente, Hello eu to aqui. – disse acenando com a mão.
  - Oi, , né? – ele disse a cumprimentando.
  Na mesma hora chega à recepção.
  - Oi o que ta rolando aqui? – ele perguntou.
  - Oi , nada, só estou conhecendo a . – Rafinha explicou.
   olhou para mim e deu um sorriso malicioso.
  - Então ta, foi um prazer te conhecer Rafinha, mas a gente tem que ir. – disse.
  - TEM? – disse olhando pra mim com cara de ‘vou te matar’.
  - Tem . – olhei para ela com uma expressão que significava ‘eu tenho que sair daqui urgente’.
  - Foi um prazer te conhecer também. – ele disse e veio me dar outro beijo e abraço.
  Me despedi de , também se despediu dos dois e saímos.

  - Viu não rolou nada. – me disse.
  - É ainda bem, realmente meu amor pelo Rafinha é amor de fã mesmo. – disse. – Mas se eu ficasse mais um pouco ali eu não respondia por mim. - disse rindo.
  - Você não presta em . – disse também rindo.
  - Que foi não tenho culpa se ele é um gato e tem aquele sorriso lindo, vamos concordar né .
  - É isso é. – ela disse rindo.
  Fomos para uma sorveteria, estávamos com fome já que expulsou a gente e não deu nem tempo de almoçar.
  - sorvete não mata a fome. – disse.
  - Mas eu quero sorvete.
  - Ta né.
  - Vou ligar para a pra ela vir pra cá. – disse pegando o celular.
  - Sabe que no começo eu não fui com a cara da , mas agora eu gosto dela. – disse.
  Liguei pra ela, ela disse que viria então decidimos espera-la para fazer o pedido.
  - Oi meninas. – chegou depois de uns 20 minutos.
  - Eae. – falamos juntas.
  - Então vamos pedir. – disse não via a hora de saborear meu sorvete.
  Eu pedi um copão de sorvete de flocos com três bolas e muita cobertura de chocolate, pediu napolitano com cobertura de morango e pediu coco com cobertura de chocolate (n/a: nossa que delicia fique com vontade agora kkk).
  Ficamos botando as conversas em dia e degustando do sorvete por horas.

12. Um Romance não um lance?

Pov. .

  Fui tomar um banho dali a meia hora ia pra casa de . ‘Hoje tem heim kkk’
  Meu celular toca...
  - Alô?
  - Eae , qual é a boa? – Dash perguntou do outro lado da linha.
  - Eae Dash, to de saída manollo, vou na casa da . – disse.
  - Hummmm, danado. – Ele disse dando uma gargalhada.
  - Para de ser retardado moleque, vou lá pra conhecer melhor a menina e talz, bater um papo sabecomé né. – falei dando risada.
  - Ah saquei, eu te liguei pra gente dar um role, mas como você já tem compromisso então vai lá molecote.
  - Ta bom, a gente se fala depois. – Disse.
  - Ta falou.
  Desliguei e fui colocar uma roupa, bermuda jeans uma camisa e tênis, tava pronto.
  Resolvi ligar para antes de sair.
  - Alô. - ela atendeu e acho que ela não me reconheceu.
  - Oi é o . – disse.
  - Oi tudo bem? – ela disse e percebi que ela estava tímida pela sua voz.
  - Tudo sim linda, só liguei pra avisar que já estou saindo de casa e indo pra ai.
  - Ah ta bom, estou te esperando.
  - Ta, até daqui a pouco.
  - Ta, beijo.
  Desliguei o telefone e fui pegar as chaves do carro e ir pra casa de , não era longe nada que 20 minutos eu já não esteja lá.
  Já no prédio estava esperando o elevador e e Rafinha saem do mesmo.
  - E ae . – disse me cumprimentando com um toque de mão.
  - E ae moleques. – disse retribuindo.
  - Veio me ver, matar a saudade. – disse rindo.
  - Não vim te ver não. – disse sério.
  - Haha, ta de zoeira né, eu e o Rafinha vamos nos encontrar com o e dar um role pegada por ai, vamo aê.
  - Não mano, eu não vim aqui te ver bobão. – dei risada. – Não é só você que eu conheço aqui do prédio.
  - AAAAAH entendi, veio ver a gatinha né. – falou praticamente gritando. – A ?
  - É lógico que é a , ou se ta achando que a gatinha é você ainda. – ri alto.
  - Haha bobão.
  - Encontrei as amigas dela quase agora elas estavam de saída. – Rafinha disse.
  - Aaah ela ta sozinha. – disse ironicamente. – Safadinho. – ele disse me dando um soquinho de leve na minha barriga.
  - Para . – disse e não consegui segurar o riso.
  - Então vai lá mano, ta esperando o quê? – disse.
  - Vocês me deixarem ir, dã. – disse com cara de obviedade.
  - Ah desculpa aê. – Rafinha disse.
  - Já estamos indo. – completou.
  - Ta bom então, falou. – disse.
  - Tchau safadão. – disse e os dois riram alto.
  ‘Esses moleques não prestam’ pensei comigo.
  Tive que esperar o elevador novamente. Enfim ele chegou e subi para o apê de .
Pov. . Off

Pov. .

  Terminei de fazer tudo o que tinha que fazer, fui tomar um banho e me trocar daqui à meia hora o chegava.
  Vesti um vestido comportadinho uma rasteirinha e fui fazer uma make leve.
  Ele me ligou e disse que já estava vindo.
   ‘Ai caraca que vergonha. Pelo amor de Deus vergonha é a última coisa que você tem que ter nesse momento’ pensei comigo. Respirei fundo e fiquei esperando ele chegar.
  Cerca de 20 minutos depois a campainha toca.
  AI MEU DEUS É ELE!!
  Fui dar mais uma olhada no espelho e fui atender.
  - Oi. – ele disse com um sorriso lindo no rosto.
  - Oi – dei um sorriso de orelha a orelha. – Entra ai. – disse dando passagem pra ele entrar.
  Ele entrou no apê e fiquei atrás dele pensando comigo mesma ‘Isso só pode ser um sonho’
  - Nossa que cheiro bom. – ele disse me tirando do transe.
  - Fiz pudim você gosta? – dei um sorrisinho.
  Lógico que tive que fazer outro o primeiro virou carvão.
  - Adoro. – ele disse com um sorriso no rosto.
  ‘Ta tava na cara que a gente estava totalmente sem assunto, então vamos direto ao que interessa’ pensei comigo e dando um sorrisinho safadinho por dentro.
  Ele se sentou no sofá e fui me sentar do lado dele. Já que eu não tinha o poder de passar meus pensamentos pra ele fiz algumas perguntas pra ele.
  A gente tava se conhecendo melhor e depois de uns 20 minutos ficamos sem assunto novamente, mas dessa vez foi diferente, logo que a gente ficou em silêncio nos olhamos e ele foi chegando cada vez mais perto até que rolou o momento mais esperado.
  Começamos a nos beijar e a cada minuto ia ficando mais intenso, tirei a camisa dele e ele foi descendo as alças do meu vestido até que as tirou, a cada beijo a cada toque ia ficando cada vez melhor, até que a campainha toca.
  NÃO ACREDITO!!!
  Paramos de nos beija.
  - Ta esperando alguém? – ele me perguntou.
  - Não. Droga, quem será que é? – disse colocando as alças do vestido e o colocando a camisa.
  A campainha tocou de novo.
  - CALMA JÁ VOU. – gritei indo em direção à porta.
  Quando abro a porta e me deparo com...
  - ???
  - Oi tudo bem? – ele me cumprimentou e entrou.
  - Tudo né. – disse mal humorada.
  - ?? O que você ta fazendo aqui? – ele perguntou dando sorrisinho.
  - Nada horas, to aqui fazendo companhia pra . – respondeu sem graça.
   deu risada.
  - Foi mau atrapalhar, mas é que preciso muito falar com a . – ele se explicou.
  - Ela não ta aqui . – disse.
  - É percebi. – ele olhou pra cara do e riu.
   olhou para o com cara de ‘eu mato você’ e foi se sentar no sofá.
  - Você sabe onde ela ta? – perguntou.
  - Não sei, só sei que a está com ela. - Respondi.
  - Liga pra ela pra mim? Por favor? – ele disse com cara de criança birrenta.
  - O que? Ué, liga você.
  - Ah não, liga você vai. – ele continuou fazendo birra. ( birrento kkkk)
  - Ai ta bom, que saco hein. – disse pegando o celular e ligando para .
  Chamou duas vezes e ela atendeu.
  - Oi algum problema ai?
  - Não ta tudo bem aqui relaxa.
  - Ah ta assustei né vai que você tinha botado fogo no apê tentando dar uma de cozinheira. – ela riu.
  - Não sua besta. Onde você ta? – perguntei logo.
  - Na sorveteria perto do prédio, por quê?
  - Com quem?
  - Com a e a , POR QUÊ?
  - Por nada, tchau amiga.
  - Ãh como assim você pergunta onde eu to e com quem por nada?
  - Nada nada, tchau. - desliguei
  Virei para e disse.
  - Na sorveteria aqui perto.
  - Ai valeu . – ele disse já indo em direção à porta.
  - Espera ai o que você quer com ela? – perguntei curiosa.
  - Depois a gente conversa. – e saiu.
  - Ah garoto abusado. – disse me sentando do lado de .
  - Nem me fala. – ele disse olhando para mim.
  - Então vamos comer alguma coisa. – disse.
  - Vamos minha linda. – ele disse me dando um selinho.
  Não tinha mais clima mesmo, fomos para a cozinha comer meu pudim.

13. Sorveteria.

Pov. .

  Eu realmente não sabia o que estava acontecendo comigo, sonhei três noites seguidas com a Grazi e sonhos em que a gente estava junto, comecei a pensar nela a todo o momento. Não sabia se ela já tinha visto o Rafinha, não sabia o que tinha rolado, mas nada interessava naquele momento pra mim, só o que eu sabia é que eu precisava ver ela, falar com ela, ver aquele lindo sorriso de novo. O que estava acontecendo comigo hein? Fazia muito tempo que eu não sentia isso por alguém, eu saia e pegava geral e não estava nem ai, mas com ela é diferente, primeiro porque eu nem tinha ficado com ela o nosso único momento junto foi quando fomos ao mercado e ela acabou falando do Rafinha, outro motivo pelo qual eu sabia que o que eu sentia por ela era diferente, esse ciúmes que eu odeio admitir, de só de pensar ver ela com o Rafinha o cara é meu brother e isso não era certo, se por um acaso rolasse algo entre eles eu ia ter que ficar na minha, mesmo não gostando nada disso eu não ia poder fazer nada se essa era a escolha dela e eu sei que por dentro eu estava torcendo pra não rolar nada entre eles. Eu precisava ver ela logo saber se ela tinha encontrado com o Rafinha ou não, saber o que tinha rolado afinal.
  Quando falou que ela estava na sorveteria queria ir correndo pra lá e foi exatamente o que fiz.
Pov. . Off.

Pov. .

  Na sorveteria enquanto eu saboreava o meu delicioso sorvete de flocos com calda de chocolate...
  - E ai você e o como andam as coisas entre vocês? – Gabi perguntou.
  - Tudo maravilhosamente bem. – ela disse dando um sorrisão cheio de sorvete. (eca)
  - seus dentes estão sujos. – disse dando uma gargalhada.
  - Ai me deixa. – ela disse passando a língua nos dentes. – mas então eu e ele, nós estamos ficando sério, mas ainda não rolou nada a mais, se é que vocês me entendem.
  - NÃO?? – eu e Gabi falamos juntas.
  - Não ué, vocês acham que eu sou assim fácil?
  - Na verdade , acho. – disse.
  - Não eu não sou fácil. – ela disse. – tipo ia até rolar, mas o Dash nos atrapalhou.

Pov. .

  “FlashBack”
  Estava sozinha no apartamento, tinha ido com Gabi fazer algo da faculdade e foi ver os pais dela, sabendo que eu estava sozinha me liga convidando pra ir ao apê dele, aceitei claro. Logo que entrei, ele já foi me beijando nosso primeiro beijo foi tipo maravilhoso, um beijo desesperado no começo, mas aos poucos foi se acalmando, lógico que não foi assim logo de cara depois desse beijo conversamos um pouco sobre tudo e quando não tínhamos mais assunto ele voltou a me beijar um beijo suave e ele começou a me acariciar passando a mão em minhas pernas, eu com a mão na nuca dele desci para as costas arranhando de leve fazendo com que ele se arrepiasse, maaaas não deu tempo nem tempo de tirar nenhuma peça de roupa, do nada o Dash entra no apartamento sem tocar campainha nem mesmo bater na porta, na hora deu um pulo ficando em pé e eu deitada no sofá com a maior vergonha possível.
   “Fim FlashBack”

Pov. .

  - Ai que lindo e engraçado ao mesmo tempo. – falei entre risos.
  - Haha não tem graça. – ela disse nervosinha.
  - Tem sim. – disse.
  - Tem porque não foi você que o Pedro atrapalhou né.
  Eu ri e cortou nossa zoeira falando:
  - Vocês não sabem, mas eu já tive um lance com o .
  - Como é? – eu e falamos juntas.
  - Pois é faz algum tempo já.
  - Conta o que aconteceu? – pediu curiosa.
  - Ah, eu e ele estávamos quase namorando, mas eu acabei dando mancada com ele. – ela falou de uma vez.
  - O que você fez?

Pov. .

  “FlashBack”
  Eu e o estávamos ficando fazia meses, pois é meses, mas tava tudo muito sério entre nós e a gente nunca escondeu de ninguém, até que um dia um amigo meu deu uma festa e ele não quis ir, ai sabecoméné, bebidas vai bebidas vem e eu acabei ficando com um menino que por coincidência era amigo do , enfim depois da festa no dia seguinte eu e ele conversamos eu falei que estava bêbada o amigo dele também falou com ele, mas achamos ou ele achou melhor ficar só na amizade.
   “Fim FlashBack”

Pov. .

  - Caramba. – disse – mas você gosta dele ainda né?
  - Acho que um pouco sim. – ela disse com cara de triste.
  - Fica assim não menina talvez o já esqueceu dessa historia, você já tentou falar com ele sobre disso agora? – perguntou.
  - Não a gente nem ta conversando direito e sempre nos falamos quando esta todos juntos, nem ficamos mais sozinhos. – ela respondeu.
  - Pois eu acho que você tem que falar com ele, quem sabe ele ainda sinta alguma coisa por você e esqueceu do que aconteceu lá trás. – disse.
  - Quem sabe né. – ela disse desanimada.
  - Você tem que ir falar com ele se não você nunca vai saber se esta tudo bem entre vocês. – falou.
  - Ta eu vou falar com ele gente relaxa.
  - Quando? – perguntei.
  - Não sei, mas a primeira oportunidade que tiver eu prometo que eu vou ir falar com ele ok.
  - Ta bom, mas vamos cobrar né , ? ? – me chamava, mas eu nem prestava atenção, pois outra coisa/pessoa me chamava atenção.
   que estava de frente para mim não pode ver, mas que estava ao meu lado viu.
  - Hum a tem companhia.
  - Lógico que não . – falei encarando o resto do meu sorvete derretido.
   que não estava entendendo nada olhou para trás e viu.
  - Aaaah por isso que ela nem tava prestando atenção.
   - Lógico que tava prestando atenção. – disse.
  - Oi meninas. – disse com um sorriso lindo estampado no rosto.
  - Oi. - as três falaram juntas.
  - Posso sentar aqui com vocês? – perguntou.
  - Claro senta aqui no meu lugar eu e a já estávamos de saída. – disse se levantando.
  Não acredito que ela fez isso.
  - Ta bom. – ele sentou de frente pra mim.
  Fiquei toda sem jeito e provavelmente estava vermelha.
  - Então a gente vai indo, até a noite . – elas disseram e saíram.
  - Ta. – foi só o que consegui dizer.

14. Sorveteria²

Pov. .

  - Tudo bem? – ela me perguntou e fiquei surpreso de ela ter começado a falar.
  - Tudo sim – respondi com um sorriso no rosto. – E você?
  - Uhum.
  - Quer um sorvete? – ofereci.
  - Não, acabei de comer um. – ela respondeu com um sorriso sem graça.
  Óbvio né , que pergunta mais idiota.
  Pedi um sorvete de creme pra mim.
  - E aí, você falou com o Rafinha? – quis logo saber.
  Ela começou a dar risada e eu não entendi o porquê.
  - Que foi?
  - Sua boca tá suja aqui. – ela se levantou um pouco da cadeira e passou a mão do lado da minha boca.
  Pra variar o desajeitado apareceu em cena.
  Quando ela limpou minha boca fiquei imóvel sem reação só conseguia olhar para o rosto dela, o que a deixou sem graça.
  - Que foi? – perguntou.
  - Ah nada. – respondi passando o guardanapo na boca.
  - Já saiu. – ela disse.
  - Valeu. – disse com um sorrisinho. – Mas e aí você viu o Rafinha?
  - Vi sim. – ela sorriu.
  Isso não era bom.
  - E como foi?
  - Normal nem falei com ele direito.
  - E por que não? – curioso.
  - Estava com pressa.
  - Ah entendi, mas você vai ter outras oportunidades de ver e falar com ele. – disse prestando atenção no meu sorvete.
  - Uhum, mas tô suave.
  - Como assim suave?
  - Eu sou fã dele e nada mais, fiquei feliz de ter conhecido ele e tals como toda fã ficaria. – ela disse rápido.
  - Então não rolaria nada entre vocês? – perguntei meio animado com medo de que ela percebesse.
  - E por que você acha que rolaria? Ué eu sou uma fã como qualquer outra. – ela disse.
  - Ah, porque você é bonita e eu achava que você tava na dele e se eu fosse ele eu te pegaria facinho.
  - Você tá me chamando de fácil assim na maior cara de pau? – ela perguntou com a expressão meio nervosa.
  - NÃO, lógico que não. – caraca falei merda, FICA QUIETO . – Eu quis dizer que se você tivesse na minha assim como eu achava que você tava na do Rafinha eu te pegaria na boa, entendeu?
  - Hum sei. – ela disse mexendo a colherzinha do resto de sorvete dela.
  - Mas então você não é a fim dele? – perguntei com medo da resposta.
  - Não. – ela deu risada e não entendi o porquê e nem perguntei o motivo, estava fazendo perguntas demais.
  Mas por precaução limpei a boca com o guardanapo o que fez ela rir mais.
Pov. . Off

Pov. .

  Fiquei surpresa pelas perguntas de , por que ele queria tanto saber sobre mim e o Rafinha? Se eu era a fim dele. Fiquei me perguntando se o que as meninas me falaram realmente tinha sentido, será que o era realmente a fim de mim? E o que EU tava sentindo por ele, será que também era coisa de fã? Não, isso eu sei que não porque diferentemente do Rafinha quando eu falava com ele ficava toda feliz não conseguia nem explicar o que sentia, mas era estranho e sabia que tinha que ter cuidado com isso, pois ele era famoso, um monte de meninas o quer, e por que logo por mim o se interessaria de verdade? Eu que sou uma simples estudante que gosta de curtir a vida com as amigas.
  - Então vamos embora. – falou me tirando do transe.
  - Ah vamos. – disse levantando.
  - Eu vou com você até sua casa. – ele disse sorrindo.
  Que sorriso lindo por sinal.
  - Ah, esqueci, não sei se posso ir pra casa agora. – falei colocando a mão na cabeça lembrando que pediu pra demorar pra chegar.
  - Ué por quê?
  - Porque a ta lá com o e ela pediu pra demorar pra chegar. – expliquei. – Putz nem sei se era pra contar.
  Ferrou!
  - Ah, relaxa eu já sabia. – ele disse.
  - Sabia?
  - É eu fui lá perguntar onde você... – ele parou de falar. – Enfim eu já sabia.
  - Você foi lá pra perguntar o que de mim? – lógico que quis saber.
  - Nada não. – ele deu risada. – liga pra ela e pergunta se você já pode ir.
  Ele disse fugindo do assunto, deixei quieto só porque sabia que me contaria depois.
  - Vou ligar pra , perguntar onde ela está. – disse pegando o celular.
  - Tá.

  - Alô onde você tá?
  - Tô indo pra casa.
  - Ah, me espera ai na recepção que eu subo com você assim se a ainda estiver com o as duas apanha. – disse rindo e riu também.
  - Três né? A tá aqui comigo ou você acha que eu ia subir lá sozinha? – rimos.
  - Tá bom então, tô chegando aí. – disse.
  - Tá tchau.
  Desliguei.
  - Vamos. – falei dando um sorriso.
  - Vamos. – ele sorriu também.

  Quando chegamos à recepção vimos e que estavam se retorcendo.
  - Que foi ? – perguntou.
  - Vamos subir logo. – ela disse.
  - Tá. – disse.
  - Então vão lá eu vou pra casa. – disse.
  - Tá bom. – disse.
  Ele se despediu das três e saiu.
  - Ai que lindo que ele é. – disse suspirando.
  - Tá, tá ele é lindo, mas eu preciso fazer o número 1, dane-se e . – disse indo correndo para o elevador.
  Eu e soltamos uma gargalhada e fomos também.
  Chegamos lá no apê e demos sorte, pois já se despedia de na porta.
  - Oi casal, tchau casal. – disse entrando quase correndo no apartamento.
  - O que deu nela? – olhou para nossa cara.
  - Tá apertada pra fazer o n°1. – respondi.
  - Ah. – ele disse. – Então tá minha gatinha a gente se vê depois. – ele disse dando um beijo em .
  - Ai, ai. – eu e falamos juntas.
  - Tchau pra vocês. – ele disse.
  - Tchau priminho. – disse e ele foi para o elevador.
  Entramos no apê.
  - Ai que alívio. – saiu do banheiro ainda fechando o zíper do short.
  - que pouca vergonha menina, a gente tem visita. - disse.
  - Ah, relaxa. – disse se jogando no sofá.
  - Vai se acostumando , nós somos assim sempre. – disse também se jogando no sofá.
  - . – eu e falamos juntas.
  - Que foi? Tô mentindo?
  - Sem comentários. – disse.
  - Então vamos ao que interessa. – disse.
  E as quatro começaram o fofocar.

15. Fofocas

Pov. .

  - E ae como foi com o , hein? – me perguntou.
  - Ah, normal. – me fiz de difícil.
  - Ah, conta outra né , você aqui sozinha nesse apê com o e não rolou nada. – insistiu.
  - Ai como vocês são curiosas. – disse.
  - Somos mesmo agora pode contando tudinho. – falou.
  - Ah, a gente conversou bastante nos conhecemos melhor, sabe como é. – disse.
  - E não rolou nada, tipo mais caliente? – disse com cara de safada.
  - Ai vocês não são fáceis viu. – disse fazendo cara de desentendida.
  - Conta logo o que rolou . – disse.
  As três me olhavam com cara de curiosas, medo!
  - Ta, bom a gente tava conversando ai acabou o assunto e ai começamos a nos beijar e tava rolando um clima muito bom, ele já estava sem blusa eu sem a metade do vestido, sabe tudo muito bom.
  - Então rolou. – disse dando uma risadinha.
  - NÃO!!!
  - Como assim NÃO??? – as três falaram juntas.
  - Pois é não rolou e sabe por quê? – disse.
  - Por quê? – as três perguntaram em coro.
  - Porque uma certa pessoa veio aqui nos atrapalhar bem na hora ‘H’. – disse olhando para .
  - Oxi por que você ta olhando pra mim? – ela perguntou sem entender.
  - Porque a certa pessoa era o , dona .
  - E o que eu tenho a ver com isso? – ela disse desentendida.
  - Ele veio aqui perguntar de você, disse que precisava muito falar com você. – disse.
  - Ah. – foi só o que ela disse.
  - Ah? É só isso que você fala? – disse.
  - Ué e o que você quer que eu fale?
  - Conta o que vocês conversaram na sorveteria. – disse.
  - Nossa, como vocês são curiosas, hein?
  - Vocês não queriam saber sobre eu e o ? Agora é a sua vez de falar.
  - Agora conta, depois que saímos da sorveteria o que você e o conversaram? – perguntou.
Pov. . Off.

Pov. .

  - Ta vou direto e reto ao assunto. – disse.
  - Mas é pra ser direta mesmo, sem enrolações. – disse.
  - Ele quis saber sobre o que rolou entre eu e o Rafinha. – disse de uma vez.
  - Sobre o que não rolou você quis dizer né, porque que eu saiba e vi não rolou nada. – disse.
  - fica quieta. – disse. - fala, como assim ele quis saber? – perguntou.
  - Ele perguntou se eu tinha falado com ele, se rolou alguma coisa e se ia rolar alguma coisa entre mim e ele. – disse.
  - E você? – quis saber.
  - Disse que tinha visto ele sim, mas que não rolou e nem ia rolar nada porque eu era uma fã como outra qualquer.
  - Ta certa menina, tem que deixar bem claro pra ele que não é do Rafinha que você está afim. – disse.
  - Eu sei, acho que consegui deixar bem claro pra ele que eu e o Rafinha não temos nada a ver. (n/a: mentira eu e o Rafinha fomos feito um para o outro, só que ele não sabe ainda kkkkk, parei)
  - É agora você tem que dar a entender que é do que você tá afim. – disse.
  - Ah, como é. – disse me fazendo de desentendida. – Quem disse que eu sou afim do ?
  - na boa, não precisa ninguém dizer porque ta estampado na sua testa. – disse.
  - Nossa ta tão na cara assim? – perguntei.
  - UHUM. – as três disseram juntas.

  Ta eu não conseguia mais esconder de ninguém que estava mesmo afim do , pelo menos das minhas amigas não mais.

  - Mas eu ainda acho que ele também é a fim de você, amiga. – disse.
  - Ah gente, não sei se é bem assim sabe, ele quis que eu conhecesse o Rafinha e pra isso não é coisa de quem ta afim.
  - Lógico né foi você quem pediu. – disse.
  - É e ele fez o que você pediu mesmo não sendo o que ele queria. – disse.
  - Gente, não vamos confundir as coisas né, ele ainda não deu a entender que ta afim, então a única coisa que eu posso fazer é não fazer nada. – disse.
  - Não concordo, eu acho que você podia jogar umas indiretas, fazer um charminho pra ele, se é que você me entende. – disse fazendo cara de safada.
  - Ai gente não sei, depois a gente fala mais sobre isso eu to cansada, vou tomar um banho e me jogar na cama. – me despedi delas e fui tomar meu banho.
  - Ta vai lá, depois a gente conversa hein, mocinha. – elas disseram.

  Durante o banho fiquei pensando nessa conversa com as meninas, será que ele era mesmo afim de mim? Será que ele só quis que eu conhecesse o Rafinha pra me deixar feliz? Tenho que confessar que fiquei muito feliz de ele ter ficado curioso sobre o que rolou entre eu e o Rafinha, ou melhor, o que não rolou. Não sei se isso queria dizer alguma coisa, mas eu tinha ficado bem animada com aquilo... Enfim, espero que no próximo encontro a gente converse melhor, eu espero que tenha próximo encontro, e que a gente converse não sobre os outros como de costume, mas sobre a gente, quero saber se ele é realmente a fim de mim porque já tá na cara que eu sou completamente a fim dele.
  Sai do banho, coloquei um pijama, deitei na cama, coloquei os fones nos ouvidos e fiquei escutando música até dormir.

16. Combinando um Passeio

Pov. .

  Eram 10 da manhã de domingo, tinha acabado de acordar e fui ligar para o pra saber se ele tinha algum corre pra hoje.
  - E ae molekote firmeza?
  - Mano se me acordou há essa hora pra que? – reclamava do outro lado da linha.
  - São 10 da matina, ta mais que na hora de você acordar. – disse dando risada.
  - 10 HORAS AINDA? Tenho muito que dormir ainda, isso sim.
  - Ta bom fica ai dormindo vai, vou ver se o acordou.
  - Ta tchau.
  Ele desligou na minha cara, moleque mal educado.
  Bom, fui ligar para o então.
  - Alô? – ele atende com a voz de quem tinha acabado de acordar.
  - Tava dormindo ?
  - Não, não, tava treinando pra morrer. – ele respondeu mal humorado.
  - Nossa ta todo mundo de mau humor hoje. Pow hoje é domingo vamo acordar. – disse tentando animá-lo.
  - Não tô de mau humor, só que você me acordou né, e ‘ce tá ligado que eu não gosto que me acordem.
  - Ah, aposto que se fosse a que tivesse te acordado você estaria todo animadinho ai né. – disse.
  - Com certeza, você quer se comparar com a ? – ele disse e riu.
  - Nossa não trata os amigos assim se não se deixa magoado. – disse rindo.
  - Ta bom já que você me acordou fala logo o que tu quer.
  - Vamos dar um role por ai, to a fim de andar hoje.
  - ‘Ce sabe que é meio difícil a gente sair pra andar já que sempre alguém para a gente pra tirar fotos, dar autógrafos.
  - To nem ai, hoje eu estou de bom humor se vierem falar comigo eu vou falar com todo mundo. – disse animado.
  - Nossa, o que aconteceu pra você ta assim heim? Sonhou com a né?
  - Pior que foi. – dei risadas.
  - Suave vamos dar um role sim, chama os outros mulekes pra ir também.
  - Liguei pro ele quase me bateu por telefone porque eu acordei ele.
  - Esse ta muito mal humorado ultimamente.
  - Depois que ele e a terminaram o lance deles ele ficou assim.
  - Sei lá temos que dar um jeito nesse moleque.
  - Ta ai uma boa ideia, vamos dar um role e chamar as meninas. – disse.
  - Gostei da ideia e eu preciso mesmo trocar uma ideia com a .
  - Você também ainda não desenrolou seu lance com ela.
  - Antes não dava né eu achava que ela era afinzona do Rafinha, mas agora eu sei que não.
  - Isso ae molekote. Eu vou ligar pra ai eu falo pra ela avisar as meninas. – disse.
  - Não, deixa que pra eu mesmo ligo.
  - Hum ta apaixonado heim. – soltei uma gargalhada.
  - Haha to nada, eu acho.
  - Ta sei. – disse. – Enfim então você fala pra chamar a , vamos fazer esses dois ficarem frente a frente e sozinhos.
  - Sozinhos?
  - Claro ou você quer ficar de plateia vendo os dois discutirem o relacionamento? – disse.
  - Ah idiota, nem vou falar nada pra você.
  - Ta bom então, flw .
  - Tchau.
  Desliguei com o e fui ligar pra .
  - Oi linda.
  - Oi tudo bem?
  - Agora melhor só de ouvir sua voz. – disse, sente o charme hahahaha.
  - Awn que bom. – ela deu um sorrisinho tímido.
  - Você vai fazer alguma coisa hoje? – perguntei.
  - Acho que não por quê?
  - Vamos dar um role todo mundo chama as meninas.
  - Um role onde?
  - Por ai, sei lá não sei ainda.
  - A legal heim. – ela riu. – Chamo sim, que horas?
  - Nos encontramos todos as 1h30 na recepção pode ser?
  - Pode sim, vou avisar as meninas.
  - Ok, então até daqui a pouco.
  - Até beijos.
  Depois que desliguei fui avisar o do role e aproveitei e pedi pra ele ligar pro porque eu que não ia tomar outro esculacho.
Pov. . Off

Pov. .

  Tinha acordado com o celular da tocando, será que não tinha um toque menos escandaloso pra ela por no celular? Mas continuei na cama pra ver se conseguia dormir de novo, afinal eram 10h30 tava sedo pra acordar, mas não obtive sucesso porque logo em seguida meu celular tocou.
  - Alô. – atendi meia atordoada por causa do sono.
  - Oi é o , te acordei?
  - Oi não eu já tava acordada, tudo bem?
  - Tudo sim, eu to te ligando pra te chamar pra gente dar uma volta, todo mundo vai, vamos?
  - Vamos sim.
  - Então liga pra pra ela ir também.
  - Hum porque você quer que a vá heim?
  - Não ta obviu? Porque eu quero dar uns pega nela né.
  - A é? E por um acaso o também vai? – perguntei tentando provocar ele do mesmo jeito que ele me provocava.
  - Uhum ele vai sim, mas pode tirando o cavalinho da chuva ele não quer você?
  Soltei uma risada.
  - E o Rafinha vai? – perguntei, ele ficou quieto e eu ri.
  - Não ele não vai.
  - Ah então pra que eu vou.
  - Ta parei. – arregou. – A tem que ir porque eu e o achamos que ta mais do que na hora de ela e o conversarem.
  - A ela nos contou a história dela com o , também achamos que eles tem que conversar.
  - Então você fala com ela?
  - Falo sim, e você fala com o Rafinha. – dei risada.
  - Não você não vai ficar com o Rafinha e sim com... – ele parou de falar.
  - E sim com quem?
  - Espere e veras.
  - Hum ta bom então né, só espero não esperar muito.
  - E não vai linda. Nos encontramos 1h30 na recepção ok?
  - Ta bom, beijo.
  Desliguei e fui correndo falar com as meninas, por coincidência também queria falar com a gente.
  - Eu falo primeiro. – disse.
  - Não eu falo.
  - Ai para de brigar as duas e falem logo. – cortou nossa pequena   .
  - Ta fala . – disse.
  - Não pode falar agora.
  - AI FALEM LOGO – gritou.
  - Os meninos chamou a gente pra dar uma volta com eles. – disse com um sorrisão no rosto.
  - Hey quem te falou? – perguntou.
  - Como assim quem me falou, o me ligou e me falou. – disse.
   - Pois o também pediu e eu to falando.
  - Ai meu Deus da pra vocês duas pararem de confusão. – disse.
  Eu e ficamos quietas.
  - Então quer dizer que os meninos chamou a gente pra um rolezinho. – disse toda contente.
  - Uhum.
  - Bom pelo que o me falou a intenção é deixar o e a frente a frente pra eles resolverem o lance deles. – disse.
  - Isso o não me disse.
  - A legal né a atitude deles em querer ajudar o .
  - É sim, bom eu vou ligar pra pra ela vim pra cá. – disse pegando o celular e saindo.
  - Tá. – e falaram juntas.
  Liguei pra .
  - Alô ?
  - Oi , tudo bem?
  - Tudo sim, eu precisava que você viesse aqui em casa tipo agora. – disse.
  - Ta, pra que?
  - Vem e a gente conversa.
  - Ta to indo então, tchau.
  - Tchau.

  Enquanto esperávamos fazíamos o almoço, macarrão de preferência e carne de panela. Eu fiz o macarrão, a carne de panela e , bom a foi comprar um refrigerante que é o que ela sabia fazer. (risos)
   e chegaram juntas.
  - Eba cheguei bem na hora do rango – disse lambendo os beiços.
  Nos servirmos e quando já estávamos comendo...
  - Daqui a pouco a gente vai sair. – disse.
  - Na verdade nem a gente sabe pra onde. – disse.
  - Ãh e ai?
  - E ai que o também vai dar uma volta com a gente. – disse.
  - E é a oportunidade pra você falar com ele. – completei.
  - A sério gente? – ela disse meio desanimada.
  - Porque esse desanimo? – perguntou .
  - Porque eu não sei se estou preparada pra falar disso com ele.
  - Uma hora você vai ter que falar. – Vivo disse.
  - Sei lá.
  - Calma ninguém aqui vai te forçar a nada, vocês vão nesse role e se rolar o assunto rolou não pode ser forçado também. – disse.
  - Como assim ‘vocês vão’ e vocês não vão?
  - Vamos, mas a gente não vai ficar com vocês, cada um vai pro seu lado e já era você vai ficar sozinha com ele. – disse.
  - Mas vamos fazer tudo naturalmente, sem dar a entender que você quer falar com ele sobre esse assunto.
  - Mas eu não sei se eu quero falar com ele sobre esse assunto.
  - Ta você não precisa falar se não quiser, mas vocês vão ficar sozinhos isso é certo. – disse.
  - É uma oportunidade. – disse.
  Ela se encolheu na cadeira.
  - Calma não vai acontecer nada de mais relaxa. – disse.
  Terminamos de almoçar, lavamos a louça e arrumamos tudo e fomos nos arrumar.
  Coloquei um shorts curto uma regata e uma rasteirinha, fiz uma make bem básica e deixei meu cabelo solto, já estava pronta.
  Fiquei na sala com a esperando as donzelas terminarem de se arrumar. Quando elas aparecem percebemos juntas que as quatro estão vestidas praticamente iguais, exceto pela estampa da blusa e os cabelos. fez um coque, uma trança e o da estava amarrado em um rabo bem alto.
  - Nossa vamos cantar? – falei rindo e todas riram.
  - Acho melhor nós irmos, já estamos atrasadas. – disse.
  E descemos pra recepção pra encontrarmos com os meninos.

17. Passeio

Pov.

  Depois que desliguei o telefone com a fui pra academia do prédio mesmo, fiz 1h30 de treino e depois subi pra tomar um banho e me arrumar.
  Ia pro apê de em seguida então liguei avisando que já estava indo.

  - E ae mano. – ele atendeu.
  - To ligando pra avisar que já to indo pra ai firmeza?
  - Já? A gente combinou 13h30 com  as meninas e ainda são 12h00.
  - É que eu to com uma fome monxtra e aqui não tem nada pra comer, então vou fila a boia ai. – disse dando risada.
  - Quando você não ta com uma fome monxtra né, mas se você vir pra cá você vai passar fome não tem nada pra comer aqui. – ele disse.
  - Eu vou pra ai e a gente faz alguma coisa pra comer tá?
  - Ta né, já que insiste.
  - E os outros moleques você falou com eles? – perguntei.
  - Falei sim, quer dizer falei com o ai pedi pra ele falar com o .
   - E o vai?
  - Não sei não falei com ainda.
  - Como assim mano?
  - Depois eu falo relaxa.
  - Ta bom, to indo pra ai.
  - Ta flw.

  Desliguei o telefone e fui me trocar, blusa, shorts e meu adidas, boné na cabeça e tava pronto e indo pro apê do .
  No caminho fiquei pensando no que dizer a , se já chegava nela e falava que eu tava sentindo algo por ela diferente, que quando estava com ela me sentia bem, tudo era melhor do lado dela, nada parecia dar errado. Mas e se ela não senti-se o mesmo por mim e se ela só gostava de mim como fã igual com Rafinha, eu não sabia qual era o sentimento dela, mas eu tinha que fazer alguma coisa se eu ficasse sentado esperando nunca ia saber qual era o sentimento dela.
  Cheguei na casa do e o mesmo estava na cozinha preparando alguma coisa pra comer.

  - E ae. – cumprimentei ele com um aperto de mão.
  - E ae , ó fica a vontade. – ele falou indicando a cozinha pra eu fazer qualquer coisa pra comer.
  - O que você ta comendo? – perguntei.
  - Fiz um sanduba. – ele falou dando uma abocanhada do sanduiche.
  - Não é minha comida preferida, mas serve. – disse indo fazer um pra mim.
  Comemos em silencio...
  - Ai que delicia. – disse quebrando o silencio.
  - Isso que não era sua comida preferida. – disse e riu.
  - Que horas são? – perguntei me espreguiçando no sofá.
   lentamente olhou no relógio...
  - Caraca já são 13h20. – ele disse se levantando e indo em direção ao banheiro.
  - Aonde se vai?
  - Tomar banho a gente ta atrasadão. – ele disse entrando no banheiro.
  - Eu não to atrasado to mais que pronto. – disse.
  - Então liga pro pra saber onde ele ta. – gritou do banheiro.
  - Tá.
  Liguei pro ...
  - Fala . – ele atendeu.
  - Onde você ta?
  - Chegando ai já.
  - E o ?
  - Ta aqui comigo.
  - A conseguiu trazer o mulesk.
  - Uhum foi facinho, o que não sabe conversar com as pessoas. – ele disse dando risadas.
  - Suaves então, quando chegar sobe para o apartamento do .
  - Ok, tchau.
  - ELES ESTÃO CHEGANDO. – gritei pro ouvir.
  - Não precisa gritar eu to do seu lado. – não vi quando chegou do meu lado (n/a: deve ser porque ele é baixinho kk parei.)
  - Mals não vi você.

  Cinco minutos depois, e chegaram.
  - Não disse que tava chegando. – disse com um sorrisão.
  - Ta então vamos descer pra recepção que as meninas devem estar indo também. – disse.
  - Você fez a gente subir ate aqui e já ta mandando nós descer. – disse quando tinha acabado de sentar no sofá.
  - Eu não mandei vocês subirem. Subiram porque quis. – disse.
  - Foi o que falou pra gente subir. – disse.
  - To descendo. – disse indo pra porta e tentando fugir da bronca.
  - Sem comentários pra você. – disse me dando um tapa na cabeça.
  - Foi mal. – disse.
  Descemos para a recepção e as meninas não tinha chegado ainda.
  - Viu elas nem chegaram ainda. – disse.
  No mesmo instante o elevador abriu e elas saem dele.
  - Ó elas ai. – Disse olhando só para uma delas.

  Cada uma foi cumprimentar o seu ‘par’. chegou em mim com um sorriso lindo estampado no rosto.
  - Oi. – ela disse e me deu um beijo no rosto.
  - Oi linda. – abri o maior sorrisão.
  - Então, aonde a gente vai? – perguntou.
  Todos ficaram em silencio. Cri cri cri.
  - Legal esse lugar hein. – disse sarcasticamente.
  - Vamos em um lugar tranquilo em que a gente possa ficar a vontade. – disse.
  - Vai ser meio difícil achar um lugar desses já que em todos os lugares em que vocês vão tem gente querendo falar com vocês. – disse.
  - Já sei. – falou. – Siga-me os bons.
  Todos riram.

  Bom, tivemos que nos separar, não ia caber todos em um carro só, então eu e fomos no carro de junto com e e foram no carro de junto com .
  - Aonde a gente vai? perguntou
  - É um lugar bem tranquilo e se a gente der sorte não vai ter muita gente lá. – ele disse.

  Eu e estávamos no banco de trás, olhei e vi que sua mao estava sobre o banco então tomei coragem e segurei a mao dela, ela me olhou não entendendo nada, mas sorriu.
  Depois de uns vinte minutos de carro chegamos a um lugar que parecia um tipo de praça, tinha algumas pessoas passeando com cachorro ou com um carrinho de bebe, por sorte não estava cheio então ia ser bem tranquilo mesmo.
  - Chegamos. – disse.
  - Que lugar é esse? – perguntou.
  - Eu sempre vinha aqui quando era pirralho. – ele disse.
  Os outros se juntaram a nós.
  - A já vim aqui. – disse.
  - A gente veio junto uma vez pra cá, lembra quando éramos pirralhos fazíamos a maior bagunça aqui. – disse rindo.
  - Vamos entrar. – disse.
  Entramos no lugar e eu ainda segurava a mao de , quem via achava que éramos namorados, mas eu nem me importei talvez fosse isso mesmo que eu queria que todos vissem que eu estava com ela.
  - Legal aqui. – disse.
  - É. – todos concordaram.
  - Então eu e a vamos andar por ai. – disse já saindo com .
  - Vamos . – segurou a mao de e os dois também saíram.
  Ficamos eu e , e , não sabia se era melhor deixarmos eles sozinhos, mas eu precisava falar com a .
  - Vamos andar por ai . – a convidou.
  Olhei para e vi que ela estava tão surpresa quando eu e .
  - Vamos. – ela sorriu e eles saíram.
  Em fim eu e ficamos sozinhos.

18. e

Pov. .

  - E ai tudo bem? – me perguntou.
  Ainda estava meio sem entender o porquê de ele querer ficar sozinho comigo, depois que a gente tinha terminado nunca mais ficamos sozinhos e ele sempre me evitava.
  - Tudo sim. – Não conseguir dizer mais nada.
  - Hum... Mas e ai o que você anda fazendo da vida hein? - Ele perguntou.
  Não estava entendo o porquê estávamos tendo essa conversa, afinal ele sabia muito bem o que eu estava fazendo da vida.
  - Faculdade e às vezes uns eventos. – respondi.
  - Hum. – foi só o que ele respondeu.

  Eu precisava logo resolver esse assunto, a gente tava ali sozinhos e totalmente sem assunto, era a oportunidade perfeita pra tocar no assunto que eu e ele tanto evitávamos.
  - Eu preciso falar com você. – disse de uma vez.
  - Fala ai.
  - Eu sei que a gente tá evitando esse assunto há um tempão, mas acho que tá mais do que na hora de resolvermos isso de uma vez. – disse.
  - Resolver o que? – ele disse como se nada tivesse acontecido.
  - Depois que aconteceu aquilo com a gente não conversamos mais, você está sempre me evitando nunca quer ficar sozinho comigo, parece que tá com medo, eu não mordo não (n/a: só se pedir kkk..).
  - E a gente não está sozinhos agora? – ele disse.
  - Pois é, e é por esse motivo que estou aproveitando pra falar com você disso.
  - olha pra mim. – ele me parou e ficou de frente pra mim.
  Olhei nos olhos dele e fiquei sem graça.
  - Vamos esquecer o que aconteceu a um tempão atrás? Que tal?
  - Esquecer??? Pow eu dei mó mancada com você e você só quer esquecer.
  - Eu prefiro não falar mais nisso, já passou eu segui minha vida e você seguiu a sua e já era.

  Eu não acreditava no que estava ouvindo ele queria simplesmente esquecer, tudo bem que ele seguiu a vida dele e eu também segui a minha, mas sobre esse assunto minha vida não tinha seguido e eu não queria apenas esquecer eu queria que a gente falasse sobre isso, resolvesse esse assunto de uma vez. Eu não ia conseguir esquecer assim tão fácil.
  - Eu não sei se consigo esquecer assim tão fácil como você. – disse.
  - E o que você quer?
  - Eu quero conversar sobre isso, eu fiz uma burrada e eu não me sinto bem, eu só vou ficar bem se eu conversar com você, se eu me acertar com você. – disse.
  - Mas tá tudo certo , eu não tô bravo com você, faz tempo que aconteceu aquilo e eu fiquei muito nervoso, mas já passou.
  - Então por que você ainda me evita?
  - Ah eu precisava me afastar de você, eu tava revoltado, mas agora eu não te evito mais.
  Fiquei quieta, será que esse negócio dele me evitar era coisa da minha cabeça?  Será que realmente ele tinha parado de me evitar e eu ainda achava que ele continuava?
  - É que a gente nunca teve oportunidade de ficar sozinhos, de conversar, sempre os meninos estavam com a gente, mas relaxa eu não estou te evitando. – ele disse dando um sorriso.
  - Ah bom saber então. – dei um sorrisinho.
  Sabendo disso eu estava aliviada.
  - Então para de bobeira e me conta como anda a vida. – ele disse passando a mão sobre meu ombro.
  Ficamos conversando de tudo quanto é coisa e eu estava bem feliz por ter me entendido com o .

e
  Pov .

  Depois que nos separamos dos outros eu e ficamos andando pela praça, estávamos sem assunto, de vez em quando ela comentava alguma coisa que via.
  Então resolvi falar alguma coisa.
  - Como será que estão as coisas entre o e a ?
  - Será que eles estão sozinhos?
  - Acho que sim, o queria ficar sozinho com a também.
  - Hum, espero que eles estejam se entendendo, sabe a ainda gosta dele.
  - Eu também quero que o se acerte com a minha priminha, e eu também acho que ele ainda gosta dela.
  - É...
  Ficamos em silêncio de novo...
  Como assim eu não tinha assunto com ela? Isso não tava certo, tudo bem que a minha vontade era de dar uns amaços nela, mas aqui não rolava né.
  Ela me olhou e percebi que ela queria me falar algo.
  - ?
  - Oi?
  - Esse lance entre a gente é sério?
  - Como assim? – não estava entendendo aquela conversa.
  - Ah eu e você estamos ficando, já quase rolou entre a gente se não fosse o ter atrapalhado, mas eu quero saber se isso é só um lance ou um romance, como diz a música de vocês. – ela riu abaixando a cabeça envergonhada com essa conversa.

  Eu gostava de estar com a ela me fazia me sentir muito bem, o jeito dela, as gracinhas dela, o sorriso, tudo nela me fazia bem.
  Então não era um lance e sim um romance e dos sérios!
  - ?
  - Oi?
  - Você se importaria de namorar um cara que tem uma banda e que é famosa?
  - Não. – ela demorou um pouco pra responder e respondeu com um sorrisinho.
  - Você se incomodaria se a banda desse cara tivesse um montão de fãs loucas que fazem tudo pra ver seus ídolos?
  - Não me incomodaria se essas fãs soubessem que esse cara tem namorada, e eu fico muito feliz por a banda desse cara ter um montão de fãs loucas por ele. – ela respondeu rindo.
  - Então .
  - O que?
  - Você aceita namorar com esse cara, vulgo eu?
  - Hum, me deixa pensar...
  - Pode pensar o tempo que quiser.
  - Já pensei.
  - Nossa, rápida.
  - Eu aceito namorar com esse cara, vulgo você. – ela disse com um sorriso de orelha a orelha.
  - Aceita?
  - Uhum, eu aceito namorar com você . – ela disse envolvendo seus braços em meu pescoço.
  - Então posso beijar minha namorada agora?
  - Deve!!!
  Nos beijamos como se fosse nosso primeiro beijo, afinal era nosso primeiro beijo só que de namorados.

19. e

Pov. .

  Logo que chegamos já fui puxando para podermos ficar sozinhos, eu estava querendo ficar sozinho com ela pra gente trocar umas ideias, aproveitar esse momento raro já que sempre alguém estava por perto, não que a gente iria ficar sozinhos ali já que estávamos em uma praça, mas pelo menos não ia ter ninguém incomodando, eu acho.
  - Nossa, que pressa pra ficar sozinho comigo. – disse rindo.
  - Lógico, cada momento com você vale muito. É tão difícil a gente ficar sozinhos, sempre tem alguém nos atrapalhando.
  - Nossa, é assim que você fala dos nossos amigos?
  - Ah, você não me entende, eu só quero ficar sozinho com você, mas se você não quiser a gente volta pra lá. – falei fazendo menção de voltar.
  - NÂO! Tô brincando , lógico que eu quero ficar sozinha com você é o que eu mais quero, mas não sei se você percebeu, a gente não está sozinhos. – ela disse apontando pras pessoas.
  - Eu sei, mas eu tô falando de ficar sozinhos assim, sem mais ninguém falando com a gente, só nós dois conversando.
  - Entendi, mas então sobre o que você quer conversar?
  - Qualquer coisa. – disse.

  Estávamos passando em um lugar onde tinha uns brinquedos quando avistou a balança.
  - Ah, eu quero ir na balança. – ela disse com cara de criancinha.
  - Tá, vamos lá. – dei risada e fomos até o brinquedo.
   sentou na balança e pediu para eu balançar ela, quando já estava balançando uma fã pede para tirar uma foto comigo.
  - Ah, claro. – disse.
  Fiquei atrás da balança e quando a balança voltou bateu em cheio em mim, mas consegui manter o equilíbrio, desceu do brinquedo toda preocupada.
  - , você ta bem?
  A menina que pediu para tirar a foto comigo começou a rir sem parar e deixou bem irritada com isso.
  - Do que você tá rindo sua sem noção?
  - Ai calma queridinha, só achei engraçado a balança batendo com tudo no . – a menina disse entre risos.
  - Não tem absolutamente nada de engraçado nisso ok? Agora sai daqui.
  - Mas e minha foto?
  - Vai ficar sem foto só pra largar a mão de ser otária. – disse nervosa e eu ri com a situação.
  - E quem você pensa que é pra decidir se o vai ou não tirar a foto comigo?
  - Eu sou a namorada do querida, e EU tô falando que ele não vai tirar foto nenhuma com você.
  Ãh ela disse que é minha namorada?
  Durante essa pequena discussão eu não consegui falar nada, só fiquei olhando discutir com a menina.
  - É verdade isso ? É verdade que essazinha é a sua namorada? – a menina perguntou.
  Não consegui falar nada, olhou para mim com cara de reprovação.
  - Olha, ele não vai tirar foto nenhuma com você, então é melhor você ir.
  - Tá eu vou, mas ele não respondeu se é seu namorado.
  - Olha, isso não é da sua conta agora sai. – disse nervosa.
  A menina saiu dando risadas.

  É lógico que a estava nervosa, afinal, não respondi a pergunta da menina, disse que éramos namorados e eu não confirmei.
  Ela se sentou na balança novamente e empurrou com os próprios pés.
  - Quer que eu te empurre? – perguntei do lado dela.
  - Não. – ela respondeu seca.
  - Olha, me desculpa não ter respondido, você me pegou de surpresa.
  - Não precisava ter respondido nada mesmo, afinal não somos namorados, só falei aquilo pra ela ir embora.
  Segurei a balança a fazendo parar. Fiquei de frente para sem dar chance de ela sair dali.
  - Desculpa. – falei.
  - Você não tem que se desculpar de nada.
  - Desculpa por não ter falado a verdade para aquela menina, por não ter confirmado nosso namoro.
  Agora eu que peguei ela de surpresa.
  - O que você tá querendo dizer com isso ?
  - Eu não confirmei pra ela, mas estou confirmando pra você, respondendo a pergunta dela, essazinha aqui é sim minha namorada.
  - Olha como você fala de mim. – ela disse abrindo um sorrisão. – Mas agora já é tarde , a menina já foi embora não precisa mais mentir.
  - E quem disse que estou mentindo?
  - para com isso.
  - Isso o que, menina?
  - De me iludir falando que somos namorados.
  - Não estou te iludindo, estou falando a verdade.
  - Então você tá querendo me dizer que eu e você, você e eu...
  - Somos namorados. – completei.
  - SÉRIO? – ela deu um grito e me deu um beijo me abraçando em seguida.
  Estávamos no maior love na balança nos beijando quando escutamos...
  - Ei vocês dois ai na balança, ai não é lugar de gente grande ficar e muito menos se beijando! Aí é lugar das crianças. – um guarda disse apontando com o cacetete para uma placa que indicava que o lugar era só para as crianças.
  Eu e nos olhamos e começamos a rir.
  - Anda, saiam daí. – o guarda gritou.
  - Acho melhor a gente sair antes que ele venha com aquele cacetete bater na gente. – disse rindo e se levantando da balança.
  As criancinhas que estavam por perto começaram a rir da nossa cara.
  - Nossa, até as criancinhas estão rindo da gente. – disse dando risada.
  Saímos de lá e ficamos andando pelo parque e conversando sobre tudo, de vez em quando alguma fã me parava pra pedir autografo, tirar foto e algumas me perguntava se a era minha namorada e eu respondia que sim.

20. e

Pov. .

  Chegando à praça onde nos levou ele e já foram logo saindo com suas gatchenhas deixando eu e com as nossas, eu não sabia se era melhor eu sair com a também ou ficar ali naquele clima tenso com o e a , mas acho que ouviu meus pensamentos e chamou para dar uma volta com ele.
  - Ufa achei que ia ter que ficar com eles. – falei me virando para .
  - Nossa que amor com o seu amigo. – ela disse rindo.
  - Não é isso, mas é que o clima entre eles não tá aquele ‘love’ e sei lá ter que ficar junto ia ser meio tenso né. – disse.
  - Hum. – ela disse olhando pro nada.
  - E eu também queria ficar sozinho com você. – disse de uma vez.
  Quando disse isso ela olhou para o lado contrário de onde eu estava, mas pude perceber que um sorriso se formou em seu rosto.
  - Então vamos andar ou vamos ficar aqui parados? – ela disse sem jeito.
  - Vamos.

  Ficamos andando sem dizer nada um para o outro, sempre que resolvia falar alguma coisa voltava atrás, não sabia o que falar pra ela, na verdade eu sabia o que falar, mas não sabia como.
  Estávamos andando e vimos uma barraquinha que vendia sorvete, disse que ia comprar um.
  - Ah, eu pago pra você. – disse.
  - Não, que isso! Não precisa, eu posso me bancar. – ela riu.
  - Faço questão. – disse.
  - Tá bom então, já que insiste.
  Paramos na barraquinha que tinha um freezer cheio de picolé.
  - Bom, já que você vai pagar pra mim eu vou querer aquele de uva, o de laranja, abacaxi e a o de limão também. – ela disse apontando para os picolés que ela falou que queria e aparentemente falando sério.
  Eu olhei para ela com cara de ‘ta brincando né?’
  - Que foi? Você falou que ia pagar agora agüente o prejuízo.
  - Nossa, e eu achava que quem era o comilão da história era eu. – disse rindo.
  Ela deu risada e pegou o picolé de uva.
  - Você não vai querer? – Perguntou.
  - É que não vai dar pra comprar pra mim já que você acabou com o meu dinheiro.
  - Vai jogar na cara agora é? – ela disse rindo.
  Peguei a carteira com o dinheiro.
  - Ué você só pegou o de uva, e o resto? – perguntei.
  - ‘Cê achou mesmo que eu ia comer tudo aquilo? – ela riu.
  - Ah, então vai dar pra comprar um pra mim. – disse fazendo cara de feliz.
  Peguei um de laranja, paguei e continuamos a andar.

  - É , a gente pode parar um pouco pra eu poder terminar de comer esse picolé? – disse e quando me viro para olhá-la vejo que está toda melecada de picolé.
  Comecei a rir sem parar, ela estava com uma cara muito engraçada e ela tava tão suja que até a regata branca que ela estava usando tava ficando roxa de picolé de uva.
  - Para de rir , não tem graça. – ela disse com cara emburrada.
  - Você tá toda suja .
  - Eu não consigo comer picolé sem me melecar toda.
  - Olha ali, tem um banheiro vai lavar essa cara vai. – disse ainda rindo.
  - Tá bom papai. – ela disse rindo e indo até o banheiro
  Cinco minutos depois ela voltou com o rosto limpo, mas a blusa ainda estava suja.
  - Voltei. – ela disse com um sorriso lindo no rosto, retribui o sorriso.
  - Então vamos continuar nossa caminhada?
  - Ah não, quero ficar sentada. – ela disse.
  - Tá então, vamos nos sentar. – disse.

  Fomos a um lugar onde tinha uns banquinhos, fomos nos sentar lá mesmo.
  Primeiro ficamos só olhando em volta o movimento, depois ela falou me pegando de surpresa.
  - Então você queria ficar sozinho comigo, mas pra que mesmo?
  Olhei em volta, olhei para baixo, mas não consegui olhar diretamente para ela.
  - , fala alguma coisa.
  - Deita aqui no meu colo? – falei, eu ia falar era agora ou nunca.
  Ela se deitou no banco e deitou a cabeça em minhas pernas, comecei a mexer em seus cabelos.
  - Assim eu vou dormir. – ela disse rindo.
  - Estou pensando em como começar a falar. – disse.
  - Tenho uma ideia, começa do começo. – ela disse com cara de óbvia.
  - Tá. – eu ri.
  - Então começa.
  - Quando você se mudou para o prédio onde o mora, eu vi você junto com a e logo te achei linda, ai teve o show que você não pôde ir e lá as meninas falaram que você gostava do Rafinha, já fiquei com o pé atrás, mas a minha opinião de que te achava linda e que queria te conhecer não tinha mudado, ai teve o dia que vocês estavam com pressa pra ir para a faculdade, nesse dia te achei muito ignorante até comentei com os meninos e o até me zoou falando que eu estava a fim de você, eu ainda não sabia se era bem isso se realmente eu estava a fim de você, mas no mesmo dia vocês chegaram da faculdade e ai você se desculpou e se mostrou muito simpática. – tive que parar de falar pra ver se ela ainda estava acordada já que ela estava muito quieta, e vi que ela estava com um sorriso no rosto.
  - Continua. – ela disse.
  - Aí chamamos vocês para almoçar e nós fomos juntos ao mercado e você falou que queria conhecer o Rafinha... Sério, perdi minhas esperanças nesse momento, maaaas na sorveteria você me falou que não rolou e que nem ia rolar nada entre vocês ai as esperançar voltaram, é isso. – terminei de fazer meu resumão.
  - Acabou? – ela perguntou me olhando.
  - Moral da história: tô querendo te dar uns pega guria, tu aceita? – falei dando risada.
  Rimos juntos.
  - Calma, ainda tem a minha parte na história. – ela disse.
  - Ah tá. Desculpa, então conta a sua parte.
  - Bom, eu realmente sempre gostei muito do Rafinha e eu quero realmente dar uns pegas nele.
  Fiquei quieto.
  - Ahaaaa te peguei, é zoeira. – ela disse rindo e eu ri. – Tá, sério agora, no começo eu queria conhecer o Rafinha e tals, mas quando eu o vi lá na recepção percebi que era só um amor de fã mesmo, mais nada, aí minhas amigas começaram a falar de você.
  - Falar de mim? O quê?
  - Me deixa falar.
  - Ah desculpa, continua.
  - Elas falaram que tava na cara que você era a fim de mim, mas eu nunca acreditei, sempre achei que o fato de você ter me apresentado ao Rafinha queria dizer que pra você tanto faz, e pra mim, apresentar um amigo não é coisa de uma pessoa que está a fim.
  - Mas eu só fiz isso porque você me pediu.
  - Eu sei, e elas me falaram isso também e ai eu fiquei pensando, e comecei a pensar em você e isso se tornou frequente até hoje.
  - Então você também quer...
  - Também quero te dar uns pegas guri.
  Rimos juntos.
  Ficamos nos olhando por um tempo, ela se sentou mais perto de mim, bem mais perto.
  - Eu acho que eu vou te beijar agora. – disse chegando mais perto ainda.
  - Tá.
  E nossos lábios se tocaram num beijo suave, quente, um beijo que eu tanto esperava e agora sabia que ela também. Ela se sentou em meu colo envolvendo seus braços em meu pescoço eu a abracei pela cintura e ficamos nos beijando...

21. Reencontro dos amigos.

Pov.

  Eu e estávamos bem envolvidos em um beijo...
  - Demorou, mas rolou hein. – disse dando risada junto com .
  Eu e paramos o nosso momento ‘love’ e olhamos para os dois com cara de “te mato depois”.
  - E ai . – disse.
   que estava sentada no meu colo levantou-se.
  - Desculpa atrapalhar esse momento lindo dos dois. – disse segurando o riso.
  - Suave. – eu e falamos juntos.
  - É que eu e temos que contar uma coisa. – disse.
  - É o que? – perguntou.
  - E AE GALEROS TUDO SUAVES? – chegou gritando e ao seu lado.
  - E aee. – todos falaram juntos.
  - Digam ‘oi’ para o mais novo casal de namorados. – disse abraçando .
  - Como você sabe? – perguntou.
  - Sabe do quê? – foi a vez de perguntar.
  - Que eu e a estamos namorando. – disse.
  - Ãh e quem disse que estava falando de vocês? – disse dando um tapa de leve no braço do .
  Eu e já não estávamos entendo mais nada.
  - Eu estava falando de mim e da , eu e ela estamos namorando. – disse dando um selinho nela.
  - Ah que legal, eu e também estamos. – disse abraçando e dando um beijo em .
  - Nossa, quanta novidade pra um dia só hein. – disse.
  - E vocês dois? – perguntou.
  - O que tem? – perguntou desentendida.
  - Ah, vocês ai no maior amaço e não tem nada pra contar pra gente? – perguntou.
  Olhei para e ela fazia o mesmo, me olhava, então resolvi falar.
  - Nós dois por enquanto só estamos ficando, tá muito cedo pra começar com um relacionamento mais sério.
  - É verdade. – concordou.
   e chegaram com um sorriso no rosto, percebemos que eles se acertaram e estava tudo bem, agora só faltava os dois falarem que estão namorando.
  - Oi gente. – disse.
  - Oi. – todos falaram juntos.
  - O que ta rolando aqui? – perguntou.
  - Ah, nada de mais , só que o e a , o e a estão namorando. – disse e ela disse tudo errado.
  - Como é? – perguntou não entendendo nada.
  - Er... Quer dizer, o e a , e o e a , eu me enrolei um pouco. – disse concertando o que ela tinha falado anteriormente.
  - Ah taaa. – e falaram juntos.
  - E vocês? – perguntou.
  - Não estamos namorando, mas quase. – disse rindo e abraçando ela.
   me olhou com um sorriso lindo no rosto e dei um beijo nela.
  - Nossa, quanta novidade hein. – disse.
  - Mas e vocês? – perguntou o que todos nós queríamos saber.
  - O que tem nós?
  - Não rolou nada? – perguntou.
  Todos ali queriam saber se eles se acertaram mesmo, apesar de todos ali terem se acertado com as nossas gatchenhas aquele passeio era especialmente para o se acertar com a de uma vez.
  - Ué, normal. A gente conversou e esquecemos do passado. – disse rápido.
  - Aiii sim mulesk. – disse dando risadas e dando um soquinho de leve no braço de .
  Todos deram risadas e ficamos em silêncio em seguida, até que o telefone da quebra o silêncio.
Pov. Off.

Pov. .

  Estávamos eu e no maior ‘love’ quando nos atrapalha.
  Ô mania que esses cineboys têm de atrapalhar, já foi o Dash quando e estavam quase fazendo coisinhas no sofá, quando e também estavam quase lá meu amor atrapalhou pra perguntar de mim, ai que lindo, e agora vem nos atrapalhar.
  Não demorou muito e e chegam também e ai os dois casais revelam que estão namorando, que lindo, e disse que ainda estava cedo para que eu e ele namorássemos, acho que eu e ele temos que ver esse lance direito entre a gente, quem sabe em uma ou duas semanas já não estamos juntos? Kkkk zoeira eu sou difícil e o vai ter que ralar (ou não).

   e chegam e eles estavam bem, não sei exatamente o que rolou entre eles nesse passeio, mas o que importava é que eles tinham se acertado.
  Ficamos ali nos amando quando volta da tal ligação.
  - Era uma ligação sobre um evento, eles querem que o Cine faça um show aqui em São Paulo mesmo, a galera ta pedindo bastante esse show. – ela disse.
  - Ah legal e a gente aceita fazer né. – disse olhando para os outros integrantes.
  - Claro. – eles respondem em uníssono.
  - Que dia? – perguntou.
  - Sábado sem ser esse próximo o outro. – respondeu.
  - Suave então. – disse.
  - A gente tem que organizar tudo direitinho, divulgar e tals. É você sabe trabalhar com isso não é?
  Balancei a cabeça afirmando que sim.
  - Então você podia trabalhar com a gente nesse evento e você ainda vai ganhar uma graninha. – disse sorridente.
  - Ah, claro que eu aceito. - Disse sorrindo.
  - Então ta, amanhã depois da faculdade começaremos a trabalhar nesse evento.
  - Ok. – disse toda contente.
  - Ah, falou em dinheiro a garota se anima. – disse tirando um sarro da minha cara.
  - Lógico dinheiro é vida. – disse rindo.
  E ficamos ali conversando coisas aleatórias.

  Depois de um dia muito animado com muitas novidades fomos para casa todos muito alegres e contentes.
  Chegando em casa os meninos nem puderam subir, então nos despedimos afinal já estava tarde e no dia seguinte tínhamos faculdade e os meninos os corres deles.
  - Te vejo quando agora que você arranjou um trabalha hein? - perguntou me abraçando.
  - Não vou conseguir ficar muito tempo sem te ver, então no meio da semana podíamos combinar com todos e fazer uma noitada de pizza, que tal? – propus a ele dando um beijinho nele em seguida.
  - Pizza? Hum vou pensar no seu caso. - ele disse dando aquele sorriso lindo.
  - Tá então, quando você decidir me liga ok? – disse.
  - Então ta a gente combina durante a semana. – ele disse me abraçando apertado.
  Me sentia tão bem naquele abraço que por mim não o soltava nunca mais.
  Demos um ultimo beijo de despedida e subi para o apê.

22. Organização do evento.

Pov .

  No apê...
  - Nossa que dia maravilhoso. – disse se jogando no sofá.
  - Muuuuuuuuito. – disse com um sorrisão no rosto.
  - O dia hoje foi maravilhoso pra todas nós né. – disse me sentando no sofá.
  - É. – todas concordaram.
  - Mas afinal, como foi com o ? – perguntou.
  - A gente conversou e decidimos esquecer o passado. – ela disse.
  - Mas vocês dois não... – disse fazendo gestos com a mão. – se pegaram?
  - Não, agora não vai rolar de a gente ficar de novo.
  - É acho que é rápido demais também. – disse.
  Ficamos conversando sobre nosso dia maravilhoso e depois fomos arrumar um canto para dormir já que ela passaria a noite em casa, depois de arrumar tudo fomos dormir, pois no dia seguinte tinha faculdade cedo.

  Os dias passaram demoradamente até quarta, o dia que veria meu amor de novo.
  Muitas coisas rolando na faculdade, trabalhos, provas, apresentações.
  Sempre esbarrava com o Lucas pela faculdade e trocávamos várias ideias e achei estranho às vezes ele querer tocar no assunto daquela festa que eu não queria nem pensar, ele sempre falava pra gente sair e ficar igual aquele dia, eu sempre estranhava a insistência dele, se ele queria ficar comigo não precisava ser em uma festa em que a gente enchia a cara, a não ser que rolou algo que eu não saiba por não lembrar de nada, mas também não me interessava saber, afinal agora eu estava com o e muito bem obrigada, todos os dias ele me ligava, trocávamos mensagens e de vez em quando até rolava umas mentions no twitter.

  Todos os dias depois da faculdade eu e íamos para um escritório onde trabalhávamos no evento, fazíamos divulgações em sites, redes sociais, para que no show colasse maior galera e ser um show bem pegada dos meninos do Cine.
  Na quarta, me ligou e combinamos de todos irem para o apartamento de comer pizza e outras gordices. Até que enfim íamos nos ver, afinal já estávamos com saudades dos nossos gatinhos.

  Cheguei em casa na quarta e não tinha ninguém, era por volta das 20h e as meninas já tinham ido para o apê do .
  Então decidi me arrumar rapidão e ir pra lá também. Quando já estou no banheiro para tomar um banho meu celular toca, era .
  - Oi meu amor, tudo bem? – ele disse.
  - Oi tudo sim. – disse toda contente.
  - Onde você ta, já estamos aqui no só falta você e a .
  - Em casa já, vou tomar um banho, me arrumar e ir, e a deve estar chegando ai já, pode falar para o ficar calmo. – ri.
  Ele riu.
  - Posso ir ai te buscar? – ele perguntou.
  - Mas é só eu pegar o elevador e subir. – dei risada.
  - Mas eu quero ir ai te buscar. – insistiu.
  - Ta bom, já que insiste pode vim, vou estar no banho. – disse.
  - Ok tô descendo.
  Ele disse e desligou.
  Fui para o banho.
  - CHEGUEI!!! – escutei gritar.
  Sai do banheiro enrolada em uma toalha, pois tinha esquecido de levar uma roupa pro banheiro.
  - Não olha, tô de toalha. – disse correndo até o guarda roupa para pegar uma roupa.
  Foi como falar com as paredes, ficou me olhando de cima a baixo me deixando corada, ele tava deitado na minha cama todo folgado.
  - Para de ficar me olhando. – disse envergonhada.
  Quando olhei para ele o mesmo estava mordendo o lábio inferior o que me deixou mais envergonhada e sem jeito.
  Voltei para o banheiro para me trocar, coloquei um shorts curto e uma xadrez, tava quase pronta só faltava colocar meu allstar e dar um jeito no meu cabelo.
  Voltei para o quarto e continuava deitado em minha cama com um ursinho de pelúcia jogando pro alto e pegando.
  - Ah, você já se vestiu. – ele disse levantando.
  - Claro ou você queria que eu ficasse de toalha e fosse pra casa do daquele jeito? – disse me olhando no espelho.
  Vejo pelo reflexo do espelho ele se aproximando, me virei para ficar de frente para ele e ele me dá um beijo.
  - Não, só eu posso ter o privilégio de te ver só de toalha. – ele disse e voltou a me beijar.

  Ficamos nos beijando e ele me empurrou me deixando contra a parede e ele, ainda me beijando começa a desabotoar minha camisa xadrez, eu com uma mão em sua nuca e com a outra por dentro de sua blusa fico arranhando de leve suas costas, sabendo que ele está se arrepiando passo as unhas com mais força em suas costas, ele tira minha blusa e desabotoa meu shorts, tiro a blusa dele e ele tira o sinto de sua calça desabotoando-a em seguida, tiro meu shorts e ele a calça dele, ele me guia até a cama me deitando nela, começamos a nos beijar sentia sua pele quente na minha, ele era tão lindo quanto eu imaginei, usando cueca boxxer branca, continuamos a nos beijar até que chegamos ao ponto máximo, sai de cima de mim se deitando ao meu lado.
  Nos olhamos por um instante e ele me dá um beijo.
  - Te amo sua linda. – ele diz sorrindo.
  Ri feito idiota na hora.
  - Também te amo.
  Ele me beijou.
  - Foi maravilhoso. – disse.
  - Foi. – ele concordou e me beijou novamente.
  Ficamos deitados abraçados e no momento esquecemos de tudo, nada mais interessava.
  E também nos esquecemos que todo mundo estava esperando a gente na casa de .
  Meu celular tocou...
  - cadê você e o ? – me pergunta.
  Olhei para ele com cara de “ooops”, ele riu.
  - Ah, é a gente ta indo pra ai.
  - O foi te buscar nos andares de baixo ou do outro lado da cidade? – falava agora.
  - Relaxa, estamos indo. – e desliguei.
  Nos olhamos e começamos a rir igual loucos.
  - Acho melhor irmos. – disse.
  - É. – ele riu.
  Nos arrumamos bonitinhos para fingir que nada demais tinha acontecido e fomos para o apartamento do .
  Chegamos lá com cara de cínicos como se nada tivesse acontecido.
  - Nossa, aleluia os dois pombinhos chegaram. – disse.
  Percebi que todos nos olhavam como se já soubessem o que tinha acontecido. Corei.
  - Vamos comer que eu estou com fome. – disse fugindo do olhar de todos.
  Eu ri por dentro.
  Fomos comer.

  Eu sabia que quando eu estivesse sozinha com as meninas iria ter aquele turbilhão de perguntas e o mesmo aconteceria com o e os meninos, acho que até por isso que não vi ninguém tocar no assunto ali.
  Ficamos comendo, conversando, fizemos uma competição de vídeo-game meninos contra meninas e é óbvio que perdemos, eles eram viciados em todos os jogos que tinham.
  Quando já era quase 1h da manhã tivemos que ir embora, afinal no dia seguinte tinha faculdade.
  - Bom meninos nós já vamos. – disse se levantando do colo de .
  - É. – concordamos.
  - Amanhã tem faculdade. – disse com cara de preguiça.
  - Mas já? – disse.
  - Pois é meus amores. – disse abraçando .
  - E nos vemos quando? – ele perguntou.
  - Fim de semana. – disse dando um sorriso e dando-lhe um beijo.
  Todos nos despedimos e fomos embora.

23. Fofocas

Pov.

  Chegamos no nosso apê e fui correndo pro meu quarto pra tentar fugir das perguntas e não deu muito certo já que todas vieram atrás de mim.
  - Pode ir contando TUDO! – disse se jogando na cama, e , que passaria a noite em casa, se sentaram em minha cama e ficaram olhando para minha cara.
  Eu que já estava me arrumando para ir dormir e disse:
  - Vixe, contar o quê? – dei um sorrisinho cínico.
  - Haha contar o que, você passou horas aqui sozinha com o , não vai me dizer que não tem nada pra contar. – disse.
  - Ai suas curiosas.
  - O que rolou conta logo. – falou.
  - Ué rolou tudo que tinha que rolar. – disse com um sorriso tímido no rosto.
  - Espera ai, vocês fizeram? – perguntou quase gritando.
  - Sim. – disse envergonhada.
  - Quero detalhes. – disse.
  - Ai gente, tenho vergonha. – disse sentando na cama me juntando a elas.
  - Na hora de fazer você não teve vergonha. – disse rindo.
  - Ai credo como vocês são, até parece que vocês ainda não fizeram com seus gatos. – disse.
  - NÃO!! – e disseram juntas.
  - Teria rolado se o seu gato não tivesse nos atrapalhado. – disse fazendo cara de braba.
  - É esses meninos são cheio dessas de atrapalhar a gente. – disse fazendo cara de emburrada.
  - E você ? - Perguntei.
  - O que tem eu?
  - Você e o já rolou?
  - O assunto aqui não sou eu e o e sim você e o .
  - Haha fugiu do assunto então isso quer dizer que rolou né.
  - Faz tempo, foi quando a gente tava ficando bem sério, mas não quero falar nesse assunto, gente.
  - Tá amiga, não vamos insistir. – disse.
  - É, agora vamos dormir porque amanhã tem faculdade e depois organização do evento. – disse já deitando na cama fazendo com que elas levantassem.
  - Opa, opa dona ! Não foge do assunto não! – disse puxando a coberta que me cobria.
  - Ai gente, eu já falei rolou e não vou ficar dando detalhes, tenho vergonha e também não é da conta de vocês. – disse fazendo biquinho e rindo em seguida.
  Não dava pra ficar séria com aquelas três me olhando.
  - Ah, como tu é chata. – disse. – Tá bom você escapou dessa vez.
  Dei risada.
  - Tá, então vamos dormir né? – disse.
  - Boa noite, amo vocês. – disse enquanto elas saiam do meu quarto.
  E elas assim como eu foram dormir.
  Pov. . Off

Pov. .

  Depois que nossas gatchenhas foram embora ficamos conversando, papo vai papo vem e o assunto vira eu e e o que tinha rolado no apartamento dela.
  - Ah manolo, vai, conta como foi. – disse dando risada.
  - Contar o quê? – tentei falar sério.
  - Contar o que, contar o que dãr, você e a sozinhos no apartamento e ainda fala que não tem nada pra contar. – disse.
  - Não vou ficar contando minhas intimidades com a . – disse sério.
  - Tá, então quer dizer que rolou? – perguntou dando um sorriso malicioso.
  - É, rolou e não vou falar mais nada.
  - AAAAIII SIM MULESK. – disse, ou melhor, gritou dando uma gargalhada.
  Rimos todos juntos.
  Eu não ia ficar contando o que tinha rolado isso era uma coisa minha e dela e tenho certeza que ela também não ia contar nada para as meninas.
  Mas o que tenho a dizer sobre o que rolou, foi maravilhoso, era maravilhosa e aquele com certeza foi e vai ser um dos momentos mais marcantes para nós, esse e o momento em que a vi pela primeira vez foram momentos marcantes para mim.
  Tava cansadão o dia tinha sido longo e com certeza pediria por mais dias assim, mas enfim, fui me deitar logo, no dia seguinte voltava à rotina normal.
  Pov. . Off.

Pov. .

  Quinta-feira acordamos atrasadas para a faculdade, e eu acordamos com os berros de ; já , vixe não acordava de jeito nenhum, ela devia estar sonhando com os momentos de ontem, tivemos que apelar e chegar ao ponto de jogar água nela que acordou nervosa.
  - Pô vocês não me deixam dormir. – ela disse levantando sonolenta.
  - Querida já está tarde vamos chegar super atrasadas na faculdade. – dizia se arrumando.
  Nos arrumamos o mais rápido possível e fomos correndo para a faculdade.
  Chegando lá estava todo mundo olhando para mim, pensei que tinha algo errado comigo e resolvi perguntar para as meninas.
  - Gente, meu rosto tá sujo?
  - Não tá sujo não. – respondeu. – Por quê?
  - Porque estão todos olhando para nós. – respondeu antes mesmo de eu abrir a boca.
  - Você também está com essa impressão amiga? – perguntou.
  - Uhum, estamos todas com essa impressão. – disse.
  Tentando fugir dos olhares, fomos para nossas salas.
  Ouvi algumas conversas e entendi o porquê de estarem olhando para nós.

  Hora do intervalo e fui correndo encontrar as meninas, quando as encontrei elas já estavam todas juntas.
  - Gente, vocês ouviram o que estão falando? – disse ofegante e me sentando junto com elas.
  - Pois é gatinhas já estão todos sabendo que estamos saindo com os meninos do Cine. – disse.
  - E você fala isso com essa calma toda ! – disse.
  - Oxi e o que tem de mais? Vocês estão namorando com eles não ia dar pra esconder por muito tempo, até porque não é isso que eles querem, eles não estão nem ligando se descobrirem ou não. – disse e estava certa.
  Se o e o não faziam questão de esconder que estavam namorando comigo e com a , porque a gente faria questão de esconder?
  - Deixe que falem. – disse rindo.
  - Isso aí. – concordou. – Eu já estou acostumada. – completou rindo.
  - É a única coisa que vai mudar é que vamos ganhar milhares de fãs... – ela parou de falar.
  - ‘Cê acha que a gente vai ganhar um monte de fãs? – perguntou incrédula.
  - Um monte de fãs que odeiam a gente. – completou rindo.
  Todas riram.
  - É, isso é verdade. – disse.
  As meninas tinham razão, deixem que falem, eu não ia ficar escondendo, afinal, o era MEU namorado e as fãs iam ter que me engolir, só espero que elas não se revoltem demais senão, olha eu apanhando das gurias fãs de CINE.

24. Festa do Pijama e Lazer.

Pov. .

  O resto da semana passou demoradamente tive duas provas e um trabalho para entregar e quase que não termino, afinal sempre depois da faculdade ia com a trabalhar no evento, mas graças a Deus com a ajuda dela e até das outras meninas consegui terminar.
  Sobre o evento, estávamos a mil espalhando para todo o lado, twitter, facebook entre outras redes sociais, para toda a galera ir, e ser um show bem lotado e bem pegada.

  Fim de semana chegou e passamos ele na maior preguiça possível, infelizmente não veríamos os meninos, eles tinham um programa para gravar no sábado e no domingo eles fariam um show em outro estado e então não ia dar para vê-los.
  No sábado limpamos a casa, lavamos roupa e a noite para relaxar bolamos uma festa do pijama entre as quatro.
  - Uhull sábado a noite só para as meninas. – disse se jogando no sofá.
  - Pois é meninas hoje o dia é só nosso. – disse toda contente.
  - Já até fiz uma lista de coisas para fazermos. – disse.
  - Opa diz ai. – disse.
  - Vamos fazer nossas unhas, arrumar os cabelos, se entupir de sorvete e chocolate e assistir Meninas Malvadas. - dizia contando nos dedos o que íamos fazer.
  - Teremos uma noite bem cheia. – disse rindo.
  E então começamos nossa festa do pijama.
   fazia minha unha enquanto fazia a de depois invertemos e a mesma coisa na hora de arrumar os cabelos.
  - Nos arrumamos toda pra ficar em casa. – disse rindo.
  Depois que terminamos o nosso momento de beleza resolvemos tirarmos uma foto e postar no Instagram e Twitter, as quatro estava de pijama (avá se é uma festa do pijama) e amarramos os nossos cabelos estilo Maria Chiquinha, e tiramos uma foto das quatro fazendo caras e bocas e postamos.
  Voltamos a fazer nossas zoeiras, se entupindo de chocolate e sorvete e assistindo Meninas Malvadas quando meu celular toca... Era .
  - Alô. – atendi fazendo uma voz simpática até demais.
  - Pode parando com essa vozinha ai melancólica que quem ta falando aqui é o .
  - ???
  - ? Porque ele ligou pra você e não pra mim. – disse estranhando e pegando seu celular pra ver se ele tinha ligado para ela e ela não tinha ouvido.
  - Estamos os cinco aqui e a ligação esta no viva-voz. – ouvi falar.
  - Ta então vou colocar no viva-voz aqui também. – disse e coloquei no viva-voz.
  - Pronto. – disse.
  - Ta agora explica o que significa aquela foto de vocês de pijama curtinho no Twitter. – disse.
  Começamos a rir.
  - A vocês já viram. – disse entre risos.
  - Lógico Twitter e Instagram inteiro ta vendo. – disse.
   com ciúmes ãh? O.o
  - Ai gente não exagera né. – disse rindo.
  - Como assim não exagera? Aquela foto ta indecente . – disse com ciúmes.
  - Apaga ela! – disse, ou melhor, mandou.
  - Por quê? – perguntou.
  - Porque eu não quero gente babando na foto da minha namorada de pijama ponto. – disse falando bem sério.
  - Gente apaga. – disse.
  - a foto ta no seu twitter apaga ela. – pediu carinhosamente. O que tava acontecendo com o ?
  - Ai ta bom vou apagar agora. – disse pegando meu notebook e apagando a foto.
  - Pronto! – disse.
  - Me deixa ver se apagou mesmo. – disse.
  - Lógico que eu apaguei. – disse.
  - Ta bom apagou mesmo.
  - Viu. – disse.
  - Ah só mais uma coisinha. – disse.
  - O que amore?
  - Depois você tira uma foto sua sozinha de pijama e passa pra mim. – ele disse rindo
  - Meu Deus – todos começaram a rir.
  Eu fiquei mais vermelha que sei lá o que.
  - Aaaaah a ta vermelha. – disse tirando um sarro da minha cara.
  - Para !!!
  - depois nós conversa. – eu disse ainda envergonhada.
  - Mas então, além de estarem tirando fotos indecentes e postando no Twitter o que vocês estão fazendo? – perguntou.
  - Antes de vocês ligarem estávamos comendo sorvete e chocolate e assistindo meninas malvadas. – respondeu.
  - E gordices. – disse.
  - Ta chamando a gente de gordas ? – perguntou séria.
  - Não lógico que não amor. – respondeu na defensiva.
  - Acho bom. – disse.
  - Eita. – ouvi falar e todo mundo riu do comentário fora de hora dele.
  - Então ta bom meninas a gente precisa desligar a gente vai ensaiar agora, continuem a festa do pijama de vocês e juízo. – disse.
  - Ta bom amores. – falamos juntas.
  - E nada de postar fotos indecentes no twitter hein. – disse.
  - A eu acabei de tirar a foto que você me pediu, eu ia postar ela agora. – disse provocando.
  - NÃO seja louca, depois você me passa ela. – ele disse rindo.
  - Ta bom então. – respondi rindo.
  - Ta bom meninas, beijos pra vocês e tchau.
  - Beijos tchau. – nos despedimos e desligamos.
  Olhamos uma para a cara da outra e começamos a rir iguais idiotas.
  - Você vai mesmo tirar essa foto ? – perguntou.
  - Já tirei meu amor. – disse pegando meu celular e mostrando.
  - Você já sabia que ele ia pedir é? – perguntou.
  - Não – eu ri.
  Bom depois de comentarmos essa ligação fomos terminar de assistir o filme.
  Na parte do filme em que as patty da escola são atropeladas por um ônibus, surgiu o seguinte comentário de .
  - Eu bem acho que algumas fãs de Cine estão desejando isso pra nós.
  - Algumas? – disse rindo.
  - Ai credo meninas. – eu disse e ri.
  O filme acabou e quando fomos ver já tinha dormido.
  - Nossa essa num agüenta ficar acordada durante um filme. – disse.
  - Eu que não vou acordá-la depois ela vem brigar com a gente. – disse.
  Eu fui a primeira a levantar e sem querer querendo tropecei em quase caindo de cara no chão.
  - Aiiiiiiii!!! – ela deu um grito.
  - Ops foi mal. – disse segurando o riso.
  - Nossa machucou. – ela disse se levantando.
  - Desculpa. – disse soltando o riso.
  - Haha não tem graça. – ela disse se levantado e indo pro quarto.
  Com essa bagunça toda acabou acordando, então fomos todas para nossos quartos e fomos dormir.
  No domingo todas levantaram só depois do meio dia, claro que íamos levantar a essa hora, afinal era nosso dia de folga.
  - E ai to com fome, quem vai fazer a comida? – disse ainda sonolenta.
  - Nossa se nem acordou ainda. – disse rindo.
  - Porque não faz você o almoço. – disse.
  - Aaaaaah. – ela reclamou fazendo cara feia.
  - Bom eu to indo para minha casa. – disse se arrumando para sair.
  - Ah minha mãe também me ligou para eu ir para casa hoje, faz tempo que eu não vejo minha família. – disse indo para o banheiro tomar um banho.
  - É sobrou pra nós. – disse.
  - Se você quiser eu te dou carona até em casa. – ofereceu.
  - Opa eu vou aceitar essa carona. – gritei do banheiro.
  - Ta né. – disse.
  Nos arrumamos e cada uma foi para a casa de seus pais.
  Na casa dos papis...
  - Oi filha. – meus pais vieram me abraçar e quase sufoquei
  - Oi. – disse abafado devido ao abraço.
  - E ai filha conta como ta sendo morar com as amigas, e a faculdade? Já conheceu algum menino que lhe interessou? – minha mãe ia fazendo um monte de perguntas enquanto tirava meu almoço.
  Nossa que saudade que estava do almoço da mamãe. (risos)
  - Calma mãe uma pergunta de cada vez, sou lerda. É muito bom morar com as amigas o único problema é que ninguém gosta de cozinhar, bom a faculdade é bem legal, mas to cheia de trabalhos e provas. – respondi.
  - Ah que bom minha filha que você ta gostando de morar com elas e gostando da faculdade.
  Dei um sorrisinho.
  - Mas você não me respondeu se conheceu algum menino. – ela não desistia.
  - Nossa que delicia que esta esse almoço em mãe. – disse tentando fugir do assunto.
  O problema de falar com a minha mãe sobre o é que ela vai querer conhecer ele, não como minha mãe, mas como uma fã, sim minha mãe escutava Cine e sim fui eu que fiz ela gostar de Cine.
  - Eu sei filha o almoço da mãe é sempre o melhor, mas você ainda não me respondeu.
  - É o almoço da mãe é com certeza o melhor.
  - você não ta querendo me contar alguma coisa?
  - Ai mãe como você é.
  - Sou sua mãe e tenho o direito de saber o que esta acontecendo com a minha filha.
  Ai!
  - Ta bom mãe, sim eu conheci uma pessoa que na verdade todos já conhecem.
  - Como assim, você ta namorando e só seus pais que não sabia ?
  - Não mãe eu não estou namorando, a gente ta ficando sério, e eu quis dizer que todo mundo já o conhece porque ele é famoso e toca numa banda. – disse com receio da reação dela.
  - Famoso? Filha quem é? – dessa vez quem falou foi meu pai.
  - O .
  - ? – os dois perguntaram.
  - É o do Cine. – medo!
  Um minuto de silencio. Um minuto angustiante de silencio.
  - E como vocês se conheceram? – ela quis saber.
  Contei toda a historia para eles e quando terminei.
  - Eu quero que você traga ele aqui. – minha mãe disse.
  Eu sabia.
  - Mas mãe a gente não ta namorando para eu traze-lo para conhecer meus pais. – tentei arranjar uma desculpa.
  - Idai eu e seu pai queremos conhecer ele e pronto .
  Não adiantava arranjar qualquer desculpa eu não ia ter escapatória, teria que levar o para conhecer meus pais de qualquer jeito, mas como eu ia chegar nele e falar que meus pais querem conhecer ele?
  - Ta bom quando ele tiver algum tempo eu o trago aqui. – disse.
  “Vai demorar ta mãe” pensei.
  Bom meu domingo foi assim, passei o dia inteiro contando como estava minha vida e matando a saudade da família.
  Por volta das 20H passou em casa para me buscar e fomos para o apê.
  Estava cansada, logo que cheguei fui direto tomar um banho, me ligou conversamos um pouco e depois fui dormir afinal o dia seguinte era de faculdade e depois evento.

25. ...

  Segunda acordei com o celular tocando e não era o despertador, era o toque de mensagem. Sonolenta, fui ver de quem era e havia duas mensagens: uma de e outra de .
  - Ué, por que eles estão me mandando mensagem de madrugada? – perguntei sozinha.
  Olhei primeiro a do , lógico.
  “Oi minha linda, estou com muita saudade de você! Se tudo der certo, quarta nos vemos, até lá mato a saudade te mandando mensagem e te ligando. Te amo! Beijos.”
  Fiquei meia hora olhando aquela mensagem não acreditando naquele ‘te amo’ no final.
  Parei de brisar e fui olhar a mensagem de .
  “Não acredito que você não veio pra faculdade! Quando eu sair da faculdade passo ai no seu apartamento pra irmos trabalhar, ou você também não vai? Beijos”.
  - Quêêê? Como assim? Que horas são? – falei sozinha de novo e fui ver que horas eram já era 10h da manhã.
  - Não acredito que perdi a hora. – falei nervosa. – E aquelas coisas nem me acordaram.
  Levantei e fui para sala e quando olho, tem um bilhete na mesinha central.
  “Tentamos te acordar, mas você parecia que estava morta então resolvemos deixar o cadáver em casa e ir pra faculdade. Amamos você, beijos.”
  Fiquei olhando o bilhete e me perguntando o porquê de não ter conseguido acordar, porque meu celular não despertou? Fui ver a hora no meu celular e vi que tava errada.
  - Celular louco!
  Arrumei a hora do meu celular e fui entrar no twitter pra ver o que tinha de interessante. Vi que tinha um tweet do mencionando o , e o tweet dizia:
  ‘Quarta matamos a saudade! É nóis’
  E logo em seguida um tweet do Dash:
  ‘Vocês estão todos apaixonados, sem comentários! Kk’
  Eu ri que nem besta pra tela do notebook.
  Escrevi:
  ‘Já que acordei atrasada e não fui pra faculdade só me resta fazer o almoço’
  E foi o que eu fiz, deixei o twitter de lado e fui fazer um almoço no capricho pra meninas.
  Fiz lasanha, meu prato preferido e sabia que elas também adoravam.
  Depois que tinha terminado tudo do almoço, fui pra sala esperar as meninas chegarem e aproveitei pra dar uma olhada básica no twitter e vi que tinha a seguinte mention para mim:
  ‘Nossa to sentindo um cheirinho de queimado aqui dos andares de cima hahahahaha’
  Era uma mention do e logo em seguida tinha outra do .
  , você colocou fogo no apartamento? Meu Deus!’
  Comecei a rir e respondi pro .
  ‘Fique sabendo que eu sou uma ótima cozinheira ta kkk’
  E pro ...
  ‘Putz eu coloquei fogo no apartamento e eu to aqui dentro haha’
  - Que brisa. – falei sozinha.
  - Ixi, a ta falando sozinha. – entrou no apartamento do nada e me assustou.
  - Ai que susto, menina! – disse e ri.
  - Hum... que cheiro bom, fez o almoço ? – perguntou.
  - Não, coloquei fogo no apartamento. – disse rindo da piada do , mas elas não entenderam.
  - Ãh? Por que você falou isso?
  - O falou que eu coloquei fogo no apartamento porque o disse que tava sentindo cheiro de queimado lá do apê dele. – expliquei.
  - O veio aqui? Ou ele ligou? – perguntou.
  - Não , calma, isso tudo foi por twitter. – disse.
  - Aaaa. – elas falaram juntas.
  - Bom, vou me trocar e depois degustar do almoço da . – disse.
  - Eu já vou tirando o meu almoço porque depois tenho que ir trabalhar. – disse indo para a cozinha.
  - Que bom que você vai trabalhar, pensei que não ia. – falou.
  - Oxi e por que não iria? – disse. – Meu celular não despertou, por isso que não consegui acordar pra ir pra faculdade, mas agora eu to com pique, vamos trabalhar bastante hoje!
  - Na verdade, já está tudo pronto, nós só vamos hoje pra arrumar alguns detalhes e depois é só esperar pelo show. – disse sorrindo.
  - Ah é? Eu adorei trabalhar onde você trabalha . – disse de boca cheia.
  Ela riu.
  - Quando tiver outros eventos eu te chamo. – ela disse tirando um pedaço de lasanha pra ela.
  Almoçamos e deixamos à louça para ou lavar, já que estávamos atrasadas para sair.
  - Tchau meninas, até mais tarde. – disse saindo com do apê.
  Finalizamos os preparativos do evento e finalmente já estava tudo pronto. Eu já estava ansiosa pelo show dos meninos.
  Por volta das 18h já estava em casa, logo que cheguei já fui pro banho, aproveitei e peguei a matéria que eu perdi da faculdade com e fui copiar e também terminei um trabalho que estava pendente.
  Já estava caindo de sono, então depois que terminei tudo, fui dormir. No dia seguinte, não podia nem pensar em acordar atrasada.
  E não foi o que aconteceu, porque fui a primeira a levantar. Me arrumei, tomei meu café da manhã, esperei as meninas terminarem de se arrumar e fomos para a faculdade.
  Já tinha colocado a matéria tudo em ordem então não fiquei perdida nas matérias.
  O dia passou rápido e na hora da saída Lucas veio falar comigo.
  - Oi .
  - Oi Lucas, tudo bem? – falei simpática.
  - Sim, mas com uma curiosidade.
  - O que foi?
  - Você e esse tal de de banda Cine, é sério que vocês estão namorando?
  - Quem te falou isso?
  - É o que tão falando.
  - Esse povo fala demais, isso sim.
  - Então é mentira? Você não ta namorando com ele. – percebi certo animo em sua voz.
  - Não. – eu não ia ficar dando detalhes do que rolava entre eu e o pro Lucas, afinal, isso não era da conta dele.
  - Ah, é porque tão falando que suas amigas estão namorando os integrantes dessa banda e eu achei que você também estava.
  ‘Bem que eu queria’ pensei comigo mesma.
  - A e a estão sim namorando o e o , isso não é mentira. – disse.
  - Ah, é que estavam falando de você também. – ele disse querendo ter certeza de que eu não estava namorando com o .
  - Lucas eu estou solteira ta? – disse.
  Ele sorriu, gostando do que tinha ouvido.
  - Agora eu tenho que ir. – disse saindo.
  - , vamos sair sábado? – ele convidou.
  - Desculpa Lucas, mas já tenho compromisso, fica pra próxima. – dei um sorrisinho e sai.
  - Ta. – o ouvi dizer, mas nem me virei.
  Fui pra casa sozinha já que as apressadinhas não me esperaram.
  - Ai, cheguei. – disse entrando no apê.
  - Nossa , demorou hein? – disse.
  - O Lucas ficou falando comigo. – disse.
  - O que ele queria?
  - Saber se eu estava namorando com o , pelo jeito é essa a fofoca que ta rolando.
  - E você o que disse?
  - Desmenti, oras.
  - Como assim você desmentiu? – agora saiu do quarto falando.
  - Hello, até onde eu sei, eu estou solteira o não me pediu em namoro.
  - Mas você podia falar que está ficando com ele sério.
  - Ai, eu nem tava dando bola para o Lucas, então não falei muito e outra, ele não tem que ficar sabendo de nada da minha vida.
  - Sei lá , mas eu acho que você devia ter falado que tava ficando com o .
  - Ah, agora já foi. – disse saindo da sala.
  Fui para o banho e depois cai na cama e dormi até a noite, tava mesmo precisando dormir.
  Acordei, fiz meus deveres e já que não estava com sono, fiquei assistindo filme até o sono vim.
  Quarta chegou e passou rápido, ainda bem, não via à hora de ver meu gatinho.
  A noite chegou e os meninos também, ficamos no apê matando a saudade e fizemos a maior bagunça, jogando vídeo-game e namorando muito, é claro, e isso durou até às 2h da matina. Eles foram embora e nós fomos dormir o dia seguinte tinha faculdade.
  O resto da semana passou rápido e finalmente o sábado, dia mais esperado, chegou. O dia do show dos meninos.

26. Party Monster

  Acordei toda animada, eram 11h da manhã e fui acordar as meninas, afinal hoje o dia seria longo, tínhamos que fazer as coisas de casa primeiro, lavar a roupa, limpar a casa tudo cedo pra mais tarde ficarmos livres e nos arrumarmos para o show, tínhamos que fazer unhas, cabelos e tudo que envolve beleza, lógico que tínhamos que estar apresentáveis para esse show.

  Acordei as meninas que reclamaram pouco por isso, só que não. Fomos lavar a roupa e passamos a manhã, ou melhor, o resto da manhã, lavando; depois fomos almoçar o que já tinha pronto, um resto de arroz e feijão e carne de panela que tinha preparado.
  Depois do almoço limpamos a casa bem rápido.
   chegou para nos ajudar com cabelos, unhas e afins.
  Por volta de 16h me liga.
  - Oi amor. – ele disse.
  - Oi amor, tudo bem?
  - Tudo sim e ai meu amor tudo pronto pra hoje? – ele perguntou.
  - Nossa , que amor que você ta. – disse rindo.
  - Sou sempre assim com quem eu gosto. – ele disse.
  - Hum e com quem exatamente você é assim hein senhor ? – perguntei querendo saber com quem que ele era um amor.
  - Com minha mãe, vó, tias e você, claro. – ele disse rindo.
  - Tá bom, finjo que acredito. – disse rindo.
  - Mas então, como estão as coisas por ai?
  - Estamos nos arrumando.
  - Já? Mas o show só começa lá pelas 20h .
  - Ai sabe como é né, meninas têm que começar a se arrumar horas antes do compromisso para chegar lá em cima da hora e olhe lá. – disse dando risada.
  - Ah claro. – ele riu também.
  - Eu e as meninas vamos mais cedo pra lá porque eu e a temos que estar lá antes de começar o show, já que nós fizemos parte do evento. – expliquei.
  - Ah, entendi.
  - E vocês estão preparados?
  - Sempre minha linda, sempre estamos preparados.
  - Ai sim. – ri.
  - Então tá , vai lá terminar de se arrumar que eu quero você linda pra mim hoje.
  - Tá bom amore. – disse toda boba.
  - Beijo e até daqui a pouco.
  - Beijo, tchau. – disse e desliguei.

  Ai que amor que vocês dois estão, hein . – disse.
  - Aiiiiiin nem me fale. – disse toda feliz.
  - Até parece que vocês namoram faz tempo. – disse.
  - Ele nem toca no assunto ‘namoro’, acho que ele não quer isso, sabe? – disse desanimada.
  - Fica assim não , vai ver ele tá esperando o momento certo. – disse.
  - Sei lá. – disse.
  - AAAAH que isso, não quero desânimo não, vamos terminar de nos arrumar que daqui a pouco saímos. – disse.
  - É, quero animação, vamos curtir o momento. – disse me animando de novo.

  Terminamos de nos arrumar, eu estava vestindo uma camisa xadrez vermelha, branca e preta com um shorts curto e meu adidas, meus cabelos soltos e bem lisos e com uma maquiagem não muito carregada, estava me sentindo bem a vontade, como já sabia que a noite prometia tinha que estar assim bem confortável.
  As meninas também estavam de shorts e com blusas diferentes, obvio que não íamos todas de xadrez e nos pés a única que decidiu ir de salto era a louca da , na minha opinião não era um lugar para ir de salto, íamos para um show onde provavelmente íamos pular igual doidas, mas enfim, ninguém fez a mudar de ideia.

  Finalmente por volta da 18h saímos de casa, tínhamos que estar lá antes porque como tínhamos ajudado no evento íamos acertas as contas com o chefe.

  Chegamos lá no lugar que era uma casa de shows/balada e na entrada já estava cheio de fãs esperando para entrar, graças a Deus éramos vips, e se beneficiaram com isso também já que estava nos acompanhando, entramos e fomos falar com o pessoal do evento coisa que não demorou nem meia hora, então ficamos esperando os meninos chegar. Éramos privilegiadas íamos ver os meninos antes, durante e depois do show.

  Faltando mais ou menos uma hora pro show começar os meninos chegaram e ficamos no camarim com eles.
  - E ai gatinhas preparadas para o show. – disse abraçando .
  - Opaaa muito preparada. – disse sentada no colo de , o mesmo me dando vários beijos.
  - Então logo depois do show, depois de falarmos com as fãs e tals, tem party monster lá em casa. – disse já todo animado com uma Heineken na mão.
  - Eba, hoje tem!!! – Pedro disse. – Mas hoje vai ser na minha casa com a Camila.
  Todos riram.
  - Pessoal vão se preparando que daqui a pouco vocês entram no palco. – Hebert entrou do nada no camarim nos assustando.
  - Pra variar Hebert sempre estragando prazeres. – disse e todos riram.
  - Então Pepo leva a Camila lá pra casa também quero todos lá fazendo a festa. – disse dando uma golada na Heineken.
  - Tá, já que insiste. – Dash disse.
  - New, Rogério, Hebert quero todos os zamigo lá.
  - Opa é nóix. – New disse.

  Ficamos fazendo bagunça no camarim até Hebert entrar de novo e mandar os meninos se preparar pra entrar.
  - Tá bom Hebert. - disse.
  - Então meninos a gente vai sair e deixar vocês se prepararem. – disse.
  - Ta né. – disse beijando-a.
  Estávamos saindo e me segura no braço e me abraça bem apertado.
  - Te amo, até depois. – ele disse e me beijou.
  - Também. – disse depois do beijo e sai.
  Esse negócio do ficar falando que me ama não tava dando certo estava ficando totalmente iludida e a gente nem namorando estava.

  Ficamos em um lugar perfeito que dava pra ver os meninos perfeitamente.
  E o show começou, estávamos curtindo o show que estava bem pegada, na hora que começou a cantar ‘girlfriend’ quase chorou de emoção, e o tava lindo, perfeito, parecia que não tinha mais ninguém ali, que o show era só para nós, pulamos, dançamos, cantamos iguais loucas do começo ao fim do show.

  Quando o show acabou não fomos direto para o camarim ficamos esperando até alguém vim avisar a gente de que os meninos já tinham atendidos os fãs, ai sim fomos para o camarim.
  - Então bora pra festa? – disse animadão.
  - Aeeee, Party Rock... ?. – cantou me abraçando.
  - Vamos embora. – disse.
  E fomos para a casa do .

  Já na casa do estávamos todos na maior doideira, já tava bêbado, e estavam no sofá e tivemos que mandar os dois para um quarto senão rolava ali mesmo, casais se beijando, outros no vídeo-game, todos numa doideira só.
   e eu estávamos juntos e ele me levou até a varanda.
  - Que foi ? – disse não entendendo o porquê de ele ter me levado até a varanda.
  - Quero ficar sozinho com você. – ele disse me beijando.
  - Hum, com esse love todo você me deixa iludida . – disse e ele olhou para mim sério.
  - Como assim te iludir .
  - A a gente não esta namorando e toda hora você fala que me ama e fica nesse love todo comigo assim eu acabo me iludindo. – disse de uma vez.
  - A entendi. – ele disse olhando pro nada.
  Tava me perguntando se não tinha falado besteira e acabado com o clima.
  - ?
  - Oi?
  Ele me abraçou pela cintura ficando bem perto do meu rosto e disse:
  - Namora comigo?
  Morri!!!
  Me fiz de desentendida.
  - Ah eu adoro essa música. – disse rindo.
  - Eu to falando sério, você quer namorar comigo?
  - ‘cê tá bêbado? Você ta falando sério?
  - Claro que é sério meu amor, não tenho mais dúvida do que sinto por você, do que eu quero com você.
  - E o que você sente? O que você quer comigo?
  - Eu te amo e quero ficar com você, só com você. – ele disse e me beijou.
  Fiquei paralisada me perguntando se era um sonho.
  - E qual a sua resposta?
  - Claro que eu quero , o que eu mais quero é ficar com você. – disse emocionada.
  - Ele me beijou novamente.
  - Te amo. – ele disse.
  Nos beijamos, um beijo longo, gostoso que por mim não largava mais.
  Paramos de nos beijar.
  - Vou contar pra galera. - ele disse rindo e eu ri junto.
  Voltamos para a sala onde estavam todos.
  - Hey pessoal um minuto da atenção de todos. – ele disse alto.
  - Fala , que foi? – disse.
  - Ué já saiu do quarto? – perguntei.
  - Vamos deixar para mais tarde. – ele riu e ficou vermelha.
  - Deixa eu falar. – disse.
  - Ah desculpa amor. – disse.
  - Fala . – visivelmente bêbado disse.
  - Quero dizer que eu e estamos oficialmente namorando. – ele disse me abraçando e me beijando.
  - Aeeee demorou mais rolou hein. – disse sim ele também já estava bêbado.
  Fizemos um brinde e ficamos curtindo o resto da noite namorando e zoando muito.

27. Domingo Suave.

Pov.

  Domingo, 2 horas da tarde, casa do ... Sim, todos acabaram dormindo na casa do .
  Todos acordados e de ressaca, não se aguentava, não só ele, mas acho que ninguém ali estava muito bem. O mais novo casal não se desgrudava, dormiram juntos e nem preciso comentar o que rolou né. Mas não foram só eles, e também dormiram juntos, e ? Depois de beberem todas estavam se agarrando pelos cantos do apê, já eu e ? Nossa, foi lindo, acho que essa palavra já descreve tudo, ele foi muito carinhoso, cuidadoso, atencioso, foi perfeito, e dessa vez ninguém atrapalhou. Também, acho que todos estavam muito ocupados para isso, se é que vocês me entendem né?

  - Nossa não estou aguentando meus pés. – dizia massageando os próprios pés.
  - Nós te avisamos que era melhor você não ir de salto. – disse.
  - Até que você aguentou bem, ficou o show inteiro pulando, dançando e ainda chegou aqui e ficou com ele. – disse.
  Estávamos todos na sala, uns deitados no sofá outros no chão mesmo.
  - Tá, mas agora eu tô sentindo toda a dor que eu não senti ontem. – disse.
  - Tô com uma fome monstra, mano. – disse deitado no colo de .
  - Novidade né, . – disse.
  - Eu também tô com fome. – disse.
  - O que vocês acham de a gente ir comer em algum lugar por aí? – deu a ideia.
  - Pode ser, mas antes temos que passar em casa pra tomar um banho e trocar de roupa. – disse.
  - Suave então, eu levo vocês, é caminho. – disse.
  - Ah vá, é memo ? – disse tirando um sarro.
  - Fica quieta aí vai. – disse e tacou uma almofada que acertou em cheio o rosto de .
  - Aiiiiii. – gritou com a mão no rosto.
   estava rindo quando acertou uma almofada em cheio no rosto dele.
  Todos riram.
  - Dá pra parar crianças? – disse sério.
  Ficamos todos calados, mas logo em seguida começamos a rir de novo.
  - Enfim, vamos parar de brincadeira e vamos pra casa né. – disse.
  Nos levantamos e já estávamos saindo quando demos conta que não estava ali presente.
  - Hei, espera aí, cadê a ? – perguntou quando já estava na porta.
  - Deixa que dessa eu cuido. – disse fazendo cara de safado.
  - Hmmmm, eita. – e outros tipos de comentários surgiram ali.
  Ele começou a rir e nós saímos.

Pov. . Off

Pov. .

  Acordei e estava o maior silêncio, não sabia que horas eram, nem onde eu estava, mas depois de olhar bem vi que já estive muito naquele lugar, era o quarto de ; e então lembrei da noite passada, fiquei ali na cama imóvel me lembrando da noite anterior quando vejo a porta abrindo e entrando no quarto.
  - Boa tarde. – ele disse se deitando na cama.
  - Boa tarde?
  - Sim, já são mais de 2 da tarde.
  - Caraca, dormi demais!
  - Que eu me lembre, você sempre acordava tarde quando vinha dormir aqui.
  - Faz tempo né. – disse.
  - É, mas hoje voltamos aos velhos tempos, que não são tão velhos, mas enfim.
  Fiquei quieta pensando.
  - Você tá lembrando daqueles tempos né? – Falou leitor de pensamentos.
  - É eu tava, mas eu sei que você não quer mais lembrar disso. – disse me sentando na cama.
  - Eu realmente não quero falar dos velhos tempos, eu quero falar de agora que é muito mais importante, e agora a gente tá aqui junto de novo.
  Eu não estava entendo onde ele queria chegar com essa conversa.
  - E o que isso significa pra você ?
  Ele ficou em silêncio e depois falou.
  - Significa um recomeço.
  - Recomeço?
  - Sim eu quero recomeçar o que a gente nem terminou naquela época.
  - Você tem certeza?
  - Certeza absoluta.
  Dei um sorriso e em seguida ele me deu um beijo.
  - Então vamos recomeçar. (n/a Bota Restart pra tocar kkkkkkkk piadinha)
  Ficamos mais um tempo ali na cama ‘namorando’ depois ele disse que íamos sair com o pessoal para almoçar.
Pov. . Off

Pov. .

   nos levou até em casa...
  - Se arrumem rápido que eu quero logo ir comer alguma coisa. – foi a ordem dele antes de sairmos do elevador.
  - Sim senhor. – disse.
  Foi o que fizemos, foi a primeira a tomar banho enquanto eu e ficamos arrumando as roupas para vestir e durante esse processo as três iam contando a noite de cada uma. As três se deram bem, isso estava claro pela alegria de todas.
  - E a hein? Será que ela e o se acertaram de vez? – gritou do banheiro.
  - Ah, com certeza, você e o já tinham ido pro quarto quando os dois estavam se agarrando na sala. – disse.
  - Eles não só se acertaram como com certeza a também se deu bem essa noite. – disse rindo
  - Você não presta . – disse saindo do banheiro.
  Rimos e foi minha vez de ir tomar banho.

  Enfim, levamos em torno de 2 horas para nós três ficarmos prontas.
  - Na boa, acho que estamos indo jantar, já são quase 17hrs. – disse rindo.
   me liga...
  - Oi amor. – atendi.
  - Oi amor, então vamos jantar onde? – ele perguntou.
  Olhei para e disse sussurrando ‘vidente’ ela me olhou sem entender nada.
  - Não sei, vamos ver com o pessoal. – disse.
  - Então, já falei com o e com o e eles falaram que era pra vocês escolherem.
  - Espera aí que eu vou ver aqui com as meninas.
  - Faz assim, daqui a meia hora estamos ai pra buscar vocês.
  - Tá bom então amor.
  - Tá, beijo, amo você.
  - Também te amo, tchau.
  Desliguei e falei com as meninas.
  - A gente vai jantar e somos nós que vamos escolher o lugar.
  - Acho que demoramos muito pra nos arrumar né? – disse.
  - Ainda bem que eu belisquei alguma coisa na cozinha, senão eu já tinha desmaiado de fome. – disse.
  - Daqui a meia hora eles chegam. – disse.
  - Mas tá cedo pra jantar ainda...
  - Ah, sei de nada. – disse.
  - Ah sei lá, vamos ao shopping ai a gente assiste algum filme e depois vamos jantar. – deu a idéia.
  - É, boa ideia , finalmente você pensou. – disse rindo.
  - Haha, sem graça.
  - Então vamos esperar eles chegarem. – disse.

  Ficamos na sala ainda falando da noite passada até que o me manda uma mensagem avisando que já chegaram.
  Então descemos para a recepção e falamos a ideia que a tinha dado pra eles.
  - Boa ideia meu amor. – disse beijando ela.
  - Finalmente você pensou. – disse dando risada.
  - Haha. – ela riu ironicamente.
  - Então vamos galera. – disse.
  E fomos para o shopping, assistimos a um filme que com certeza se perguntasse para o , , ou eles não saberiam dizer o que rolou no filme, porque né...
  Depois fomos jantar comida japonesa e por volta das 23h já estávamos em casa, a gente tinha coisas da faculdade para fazer e os meninos tinham coisas da banda, então fomos cedo para casa.
  Então nos despedimos na recepção mesmo e fomos para nosso apartamento.

28.

  Segunda-feira, mais uma semana começando, estava a mil na faculdade; trabalhos, apresentações e provas, a semana inteira ia ser assim, não teria tempo nem de respirar.
  Eu e tivemos que ficar depois das aulas na faculdade terminando trabalhos que estávamos atrasadas por causa do evento.
  Na quarta-feira, um dos dias que fiquei na faculdade depois da aula terminando um trabalho que era para o dia seguinte, levo um baita susto com meu celular tocando, atendi sem nem ver quem era, mas já achando que era o que sempre me ligava.
  - Alô. – atendi toda simpática.
  - Oi meu amor.
  - MÃE?
  - Lógico que sou eu filha, quem mais seria?
  - Ninguém, oras. – disse logo.
  - Hm, sei devia estar esperando uma ligação do namorado, né .
  - Do que ‘cê tá falando mãe?
  - Você pensa que eu não sei que você e o assumiram o namoro?
  Como ela sabia?
  - Quem te disse mãe?
  - Hello filhota, você está namorando um cara famoso, de quem você ia querer esconder isso?
  De você!
  - Onde você viu mãe?
  - Na internet né filha.
  - Aaah. – Óbvio!
  - Mas então filha, o motivo dessa ligação é que é pra você falar pro vir jantar aqui em casa.
  - O quê? Quando?
  - Pode ser hoje mesmo filha.
  Ah não.
  - Ah mãe, não sei se ele vai poder.
  - Lógico que ele vai poder querida, fala direitinho com ele tá? E você sabe se ele gosta de lasanha?
  - Ele eu não sei mãe, mas eu adoro. – disse.
  Finalmente um jantar decente já que lá no apartamento de vez em quando alguém resolvia cozinhar.
  - Filha, o jantar é pra ele não pra você, por isso tenho que saber se ele gosta de lasanha porque você eu sei que adora.
  - Ué e eu não vou comer não?
  - Vai minha filha, mas eu tenho que saber se ele gosta já te disse isso.
  - Mas mãe, eu nem sei se ele vai.
  - Ele gosta ou não?
  - Gosta mãe, vou falar com ele pra saber se ele pode ir, mas não te prometo nada.
  - Tá bom, querida.
  - Tchau mãe.
  - Beijo tchau.
  Desliguei o telefone.
   olhou para minha cara e começou a rir.
  - Como eu vou chegar no e falar “é o seguinte amor, tu vai jantar em casa hoje pra conhecer meus pais” – disse.
  - Eu acho que ele vai de boa .
  - Espero. – disse pegando o celular pra ligar pra ele.
  Deu dois toques e ele atendeu.
  - Oi meu amor.
  Será que ele vai ficar todo simpático assim quando eu contar pra ele?
  - Oi amor, tudo bem?
  - Melhor agora e você?
  - Também, e tenho um convite a te fazer. – disse receosa
  - Hm fala.
  - Minha mãe quer que você vá jantar em casa hoje. – medo.
  - Sério? – ele pareceu surpreso.
  - Uhum, mas se não quiser não tem problema nenhum amor. – disse praticamente o incentivando ele a não querer ir.
  Ele começou a rir e eu não entendi nada.
  - Que foi? – perguntei.
  - Eu já sabia bobinha.
  O QUE???
  - Que? Como assim já sabia?
  - Alguém passou meu número pra sua mãe.
  - O QUEEE?
  - Calma amor, ela foi bem simpática comigo e falou que era pra eu ir jantar na sua casa.
  - Meu... – estava sem palavras.

  Por isso eu tinha medo de levar o em casa, minha mãe às vezes tinha umas atitudes meio loucas, onde já se viu ligar para , meu Deus.
  - Confesso que quando ela falou que era sua mãe eu tremi na base né, mas ela é bem simpática, amor.
  - Ok, então nós vamos jantar lá em casa hoje né?
  - Vamos sim, quero saber se a comida da sogrinha é gostosa. – ele riu.
  Ri também.
  - Tá bom então, que horas a gente se vê?
  - Te pego às 20h, tô morrendo de saudade.
  - Também estou. Então tá bom, até mais tarde amor.
  - Até, te amo minha linda.
  - Também te amo muito, beijos.
  - Beijo tchau.
  Desligamos.
  Olhei para já com vontade de matar.
  - Que foi? – ela perguntou.
  - Quero matar a pessoa que passou o número do pra minha mãe.
  - Como é? – riu.
  - Pois é, passaram o número dele pra ela.
   começou a rir.
  - Foi você? – perguntei desconfiada.
  - Lógico que não, sua mãe nem tem meu número.
  - É. – disse. – Quando chegar em casa vou fazer um escândalo.
  - E eu quero estar lá para ver. – disse ainda rindo.
  - Tá, agora vamos terminar esses trabalhos que eu não aguento mais. – disse.

  Terminamos o trabalho que era pra ser entregue no dia seguinte e fomos para casa, queria logo saber quem foi a doida que passou o número.
  Chegamos em casa e as duas lindas estavam na internet, óbvio.
  - E aí meninas. – disse nem tirando o olho da tela do note.
  - Oi. – respondeu.
  - Tudo bem com vocês? Terminaram os trabalhos? – perguntou.
  - O de amanhã sim. – respondeu.
  - Que foi , o gato comeu sua língua? – perguntou finalmente olhando para mim.
  - Quero saber qual das duas teve a cara de pau de passar o número do para minha mãe.
  As duas se olharam com cara de ‘FERROU’.
  - Quem foi? Eu quero saber.
  - Olha sua mãe ligou aqui em casa e pediu o número falando que ia convidar ele para jantar lá na sua casa para que ela e seu pai pudessem conhecer ele, ai a gente não viu problema nenhum em passar o número. – respondeu.
  Continuei em silêncio.
  - Por quê? Não foi pra isso que ela queria o número? – perguntou.
  - Foi pra isso sim, mas vocês sabem como minha mãe é né, sei lá fiquei com medo de ela falar alguma besteira pro . – disse já mais calma e sentando no sofá.
  - Ah, relaxa , sua mãe é suave.
  - Quero só ver como vai ser esse jantar. – disse.
  - Vai ser quando? – perguntou.
  - HOJE!!!
  - Caramba sua mãe tá apressada, hein. – disse rindo.
  - Na verdade ela já tinha falado que era pra eu chamar ele pra ir jantar lá antes, mas eu nem falei nada.
  - Relaxa amiga, você vai ver que vai ser suave. – disse.
  - É, sua mãe é legal, criançona. – disse.
  - Esse é meu medo, já pensou se ela começar a falar ‘ai eu sou sua fã, minha filha ama você, ela tem um monte de pôster seu no quarto e ela vivia cantando as músicas do Cine no banheiro’. Já pensou minha mãe me entregando desse jeito? – disse com medo já.
  As três estavam rindo da minha cara.
  - Hey isso não tem graça ta. – disse jogando almofada nelas.
  - Meu, sua mãe te entregando ia ser tipo hilário. – disse se rachando.
  - Se minha mãe começar a falar de mim eu começo a falar de vocês também e com certeza o vai falar pros meninos que a gente ficava fingindo que éramos as ‘cinegirls’ e a gente ficava igual loucas na rua cantando Garota Radical, e você dona se sentia o com aquela franja nos olhos, e a ficava tocando bateria no ar. – disse.
  - Ah e vê se não esquece de falar que você usava a faixa verde nos cabelos também. – disse rindo.
  Essa foi demais.
  As quatro começaram a rir sem parar na sala.
  - Nosso passado nos condena. – disse rindo.
  - Ô se condena. – elas concordaram.
  - Ainda bem que eu não tive essa fase de fã louca. – disse.
  - Lógico né, é prima do , você tinha tudo na faixa, shows de graça, vivia com eles né. – disse.
  - Era bem isso mesmo. – disse.
  - Sortuda. – disse.
  Ficamos em um minuto de silêncio.
  - E que horas seu amor vem te buscar? – perguntou quebrando o silêncio.
  - Às 20h. – respondi.
  - Ah...
  - Tenho tempo de dar uma descansada. – disse indo pro banho e depois fui deitar.

  Às 18h acordei, fui tomar outro banho e me arrumar, coloquei um vestido preto a cima do joelho, coloquei um salto também preto, me maquiei, alisei meus cabelos, levei 2 horas pra me arrumar, alguém tem dúvidas de que me atrasei?
  Sai do quarto as corridas, já tinha me ligado avisando que estava me esperando na recepção.
  - Nossa, quanta produção. – disse.
  - Exagerei, né?
  - Não, tá linda amiga. – disse.
  - Merece uma foto. – disse.
  - Tô atrasada, nada de tirar fotos agora. – disse saindo. – Tchau suas feias.
  - Fala isso só porque estamos aqui jogadas no sofá todas descabeladas e mal vestidas enquanto você tá toda linda pro né.
  Dei risada e sai.
  Desci para a recepção, estava encostado na parede, putz demorei pra caramba, fiquei com medo de levar um esculacho dele, andei até ele que quando me viu abriu aquele sorriso lindo me fazendo sorrir automaticamente...

29. Jantar

Pov.

  Estava esperando na recepção quando a mesma sai do elevador, e nossa! Como ela estava linda! Fiquei olhando fixamente para ela enquanto a mesma vinha em minha direção com um sorriso lindo no rosto.
  - Oi amor. – ela disse me dando um beijo.
  - Nossa, como você está linda, amor. – disse e ela deu um sorriso tímido.
  - Obrigado, mas acho que exagerei um pouco.
  - Que nada, você tá linda. – disse abraçando-a pela cintura e indo em direção ao carro.

  No carro indo pra casa da sogrinha...
  - E aí, tá calmo, nervoso, como você tá? – ela perguntou.
  - Tô normal, pelo telefone sua mãe se mostrou muito simpática então estou bem relax. – disse e sorri para ela.
  - Ah entendi, mas olha, se ela começar a falar asneira nem liga ok. – ela disse.
  - Que tipo de asneira?
  - A do tipo ‘ah, eu adoro vocês, minha filha sempre escuta e ai acabei gostando das músicas de vocês e blá blá blá’ – disse como se estivesse imitando sua mãe.
  - E isso é asneira?
  - Não isso não é asneira, muito pelo contrário isso é a mais pura verdade, mas tem certas coisas que não precisam ser faladas. – ela disse.
  - O quê?
  - Dãr eu acabei de falar que não precisa ser falada.
  - Pô, mas agora você me deixou curioso, amor. – disse olhando pra ela.
  - Amor, chegamos. – ela disse me indicando a casa que era para eu estacionar e levo um susto quando o portão da garagem automático começa a levantar do nada.
  - Nossa que chique, até assustei. – disse rindo e entrando na garagem que tinha vaga para três carros, duas já ocupadas.
  Desliguei o carro e sai, também saiu.
  - Ok, vamos lá. – disse e parecia mais nervosa do que eu.
  - Depois você vai me contar aquilo que estávamos conversando no carro, né? – disse passando meu braço pela sua cintura.
  - Se minha mãe não abrir a boca antes, eu posso até pensar no seu caso. – ela disse dando um sorrisinho e me beijando.
  - Ta né. – disse
  - Vamos. – ela falou.

  E fomos entrar na casa dela, logo que abriu a porta que dava na sala, o pai dela que estava assistindo TV no sofá se levantou e foi nos receber.
  - Oi minha filha. – ele disse dando um abraço apertado em .
  - Oi pai, tudo bem? – disse em meio ao abraço.
  - Tudo sim minha filha. – agora ele olhava para mim.
  - Pai esse é o meu namorado. , meu pai. – ela nos apresentou.
  Medo!
  - Oi é um prazer conhecer o senhor. – disse estendendo a mão para cumprimentá-lo.
  - Então você é o sortudo que está namorando com minha filha. – o pai de disse com um tom de voz meio nervoso, mas em seguida deu um sorriso que me pareceu simpático.
  - Posso lhe dizer que sou muito sortudo. – disse retribuindo o sorriso.
   nos observava quieta com um sorriso lindo estampando seu rosto.
  - Entrem fiquem a vontade a casa é de vocês. – ele disse nos dando passagem.
  A mãe de sai da cozinha.
  - Oi meu amor. – ela disse dando um beijo e um abraço em .
  - Oi mãe. – ela disse retribuindo.
  - Oi é um prazer conhecer você. – ela disse me cumprimentando.
  - O prazer é meu. – disse.
  - É mais bonito pessoalmente do que por pôster e DVD né filha. – ela disse olhando para .
  - MÃE?
  - Que foi minha filha, só estou comentando.
  Olhei para e dei um sorriso ela fez o mesmo, então fui dar um beijo e um abraço nela, depois que me toquei que os pais dela ainda estavam na sala o que me deixou com vergonha, mas agora já tinha ido né.
  - Que lindos né. – a mãe de disse indo para o lado do pai dela.
  Demos risada da situação.
  - Então, o jantar esta pronto quando quiserem é só falar. – a mãe dela falou.
  - Pode ser agora mãe. – disse.
  Ainda bem que ela falou, acho que ela leu meus pensamentos porque a fome que eu tava era monstra.
  - Então vamos jantar.
  Fomos para a sala pra jantar e o cheiro de comiga estava ótimo.
  - Hm que cheiro bom. – disse.
  - Lasanha espero que goste.
  Que pergunta né, eu não gostar de lasanha.
  - Gosto sim. – disse.
  Puxei a cadeira para se sentar
  - Hm que educado. – a mesma disse.
  - Sempre sou. – disse.
  Rimos juntos.

  O jantar foi de poucas palavras, a comida estava ótima já tinha repetido uma vez.
  Depois que terminamos de comer foi ajudar sua mãe na cozinha, enquanto isso seu pai me chamou para irmos até a sala. A prova de fogo seria agora?
  Estávamos conversando até que ele me perguntou como que era a minha rotina de shows.
  - A banda esta com alguns shows agendados.
  - E como você pretende conciliar os shows com o namoro? – ai.
  - Eu e já conversamos muito sobre isso, eu sempre volto pra São Paulo entre um show e outro então sempre vamos nos ver.
  - E minha filha aceitou isso numa boa? – ‘porque não aceitaria’ pensei
  - Sim. – respondi.
  - Entendi, bom se esta tudo bem para a então esta tudo bem para mim também – ele disse com um sorriso.
  Dei um sorriso também.
  Me perguntei se ele não tinha ido com a minha cara.
   e sua mãe saíram da cozinha.
  - vem comigo, vou te mostrar o resto da casa. – me chamou.
  - Claro. – fui com ela.
  A casa de era grande, no 1° andar tinha a sala de TV, a sala de jantar, a cozinha, um escritório pequeno e um banheiro, no 2° andar tinham quatro quartos, dois com suítes e no último andar era um tipo de área de lazer, tinha uma sala de jogos, uma piscina enorme e um monte de coisas legais.
  - Bonita sua casa. – disse quebrando o silêncio.
  - É eu adoro ela, meus pais disseram que quando eu casar eles vão dar ela pra mim. – ela disse olhando para o nada.
  - É ela é perfeita pra nós. – disse dando risada.
  Ela sorriu e me deu um beijo.
  - Te amo. – disse pra ela.
  - Também amo você e muito. – ela disse.
  Ficamos sentados nas cadeiras de praia que tinha envolta da piscina, ficamos ali conversando, nos beijando, até que a mãe dela chega no meio de um beijo.
  - Desculpa atrapalhar.
  - Mãe. – disse quando tínhamos nos assustado com a mãe dela.
  - Filha seu celular não para de tocar então eu trouxe ele aqui.
  - Ah obrigada mãe.
  O celular tocou de novo.
  - É a . – ela disse e atendeu.

   Depois de alguns minutos de ligação...
  - Temos que ir. – ela disse.
  - Ok. – disse.
  Descemos e fomos nos despedir dos pais dela.
  - Foi um prazer conhecer os senhores e a comida estava ótima. – disse.
  - Pode voltar quando quiser. – o pai dela disse.
  - É dona traz ele aqui quando puder.
  - Ta bom mãe. – ela sorriu
  E então fomos embora.

   No carro...
  - O que a queria? – perguntei.
  - Sei lá ela não falou direito só disse que precisava de mim lá.
  - Ah.
  Um minuto de silêncio.
  - Sua mãe não falou nada demais então você vai ter que me contar. – disse rindo.
  - Vai ficar pra próxima meu amor, eu to exausta. – ela disse fugindo do assunto.
  - Ok pra próxima, eu não vou esquecer. – disse.
  Chegamos no prédio de e resolvi não entrar, estava cansada e tinha faculdade no dia seguinte e eu também precisava de descanso.
  - Boa noite meu amor. – disse dando um beijo nela.
  - Boa noite, dorme com Deus e sonha comigo. – ela disse rindo.
  - Pode deixar. – disse.
  Demos um ultimo beijo e ela entrou.
  Fui pra casa, precisava de um banho e deitar pra relaxar.

30.

Pov. .

  Depois de um jantar maravilhoso com meus pais e , chego em casa.
  - Cheguei. – disse entrando no apartamento.
  - Até que enfim. – disse saindo da cozinha.
  - Por que ‘até que enfim’? Não demorei tanto. – disse.
  - Você já viu a hora?
  - Não, nem tive tempo também.
  - Já é quase meia noite .
  - Caraca, perdi a nação da hora.
  - Percebi né.
  - Nossa estou exausta. – disse me jogando no sofá.
  - E como foi o jantar?
  - Espera aí. Cadê a ? Ela me ligou, não falou nada com nada. Foi por isso que eu vim. – disse.
  - Ela te ligou? Pra que?
  - Ela falou um monte de baboseira e desligou.
  - Ela saiu, e até onde eu sei, tá no apartamento do .
  - Como assim? Então ela me ligou pra tirar uma com a minha cara né?
  - Sei lá.
  - Ah, deixa só ela chegar, vou falar um monte. Eu tava no maior love com o e ela me atrapalhou pra nada.
  - Acho melhor ligarmos pra ela né? – falou.
  - Isso, liga pra ela... Não, deixa que eu ligo.
  Peguei o telefone e liguei no celular dela que deu todos os toques e nada dela atender. Insisti mais uma vez e no segundo toque ela atendeu.
  - Que foi, hein? – ela disse.
  - Nossa, a educação ficou em casa pelo jeito.
  - você já tá em casa? – ela perguntou.
  - Óbvio que já tô em casa, afinal alguém me ligou e não falou nada com nada pedindo pra eu ir pra casa. – disse nervosa.
  Ela riu no telefone.
  - do que você tá rindo?
  - Foi o que deu a ideia de te sacanear. – ela começou a rir igual idiota no telefone.
  - Ah claro, tinha que ser. Olha isso não foi nada legal tá.
  - Mas você tá fazendo a mesma coisa com a gente agora. – ela disse.
  - O que você tá fazendo ai afinal?
  - O que será né , tô brincando de adoleta com o é isso que eu tô fazendo.
  - Nossa tu não presta.
  Ela riu.
  - Eu já tô indo pra casa ta, podem relaxar.
  - Não te liguei pra te mandar vir pra casa, só te liguei pra te atrapalhar mesmo. – ri.
  - E conseguiu.
  - Tchau .
  - Tchau.
  Desliguei o telefone e já tava indo pro banho, não via a hora de deitar.
  - E ai o que a ta fazendo. – perguntou.
  - Brincando de adoleta com o . – sai dando risada.
  - ÃH?

  Tomei meu delicioso banho e fui deitar. No dia seguinte tinha faculdade e seus corres.
  Na manhã seguinte acordei e me arrumei pra ir pra faculdade, também fez o mesmo.
  - Cadê a ? – Perguntei saindo do quarto já pronta.
   estava pronta e me esperando na sala.
  - Não sei.
  Fomos ao quarto dela acordá-la e CADÊ A ?
  - Vou ligar pra ela.
  Liguei no celular dela e não demorou muito pra ela atender.
  - Alô. – ela atendeu e pela voz tinha acabado de acordar.
  - Você ainda tá no apartamento do , ?
  - Que horas são? – ela parecia mais perdida que cego em tiroteio.
  - São 7h30 e você tem faculdade hoje. – disse.
  - Caramba, to indo pra ai tchau.
  Em menos de cinco minutos ela chegou ao nosso apartamento.
  - Perdi a hora, eu e o acabamos dormindo com a televisão ligada. – ela falava enquanto se arrumava.
  - Sério amiga? Nem percebemos. – disse.
  - Meninas eu tenho que ir, tenho um trabalho pra entregar na primeira aula. – disse.
  - Tá bom , nos vemos depois.

  Fui pra faculdade e no caminho encontrei os meninos da sala e o Lucas. Eu e nos tornamos muito amigas dos meninos e apesar deles ficarem me zoando que só porque agora eu tava namorando a nossa amizade ia acabar eu sabia que isso nunca ia acontecer.
  Estávamos indo em silêncio pra faculdade e Lucas aproveitou isso.
  - Então você tá mesmo com o ?
  - Tô sim. – disse dando um sorriso.
  - Legal, ele parece ser gente boa. – ele disse e é claro que não foi isso que ele realmente queria dizer.
  - É, ele é. – disse e ele fechou a cara.
  Cheguei à faculdade, encontrei com a e fomos para a sala.

  Aulas e aulas se passaram e o dia na faculdade chega ao fim.
  Eu e as meninas fomos juntas para casa fofocando como de costume.
  - Gente, o Lucas veio perguntar de novo se eu tava com o . – falei.
  - E você respondeu que tava né ? – perguntou.
  - Lógico que falei, da outra vez eu não tinha falado porque eu não tava namorando com ele, mas agora eu estou. – disse abrindo um sorriso de orelha a orelha.
  - Olha os meninos me pediram pra eu não falar nada, mas você é minha amiga ... – começou a falar.
  - Falar o que ? – perguntei.
  - Pelo que os meninos estão percebendo, eles tão achando que o Lucas ta gostando de você de verdade. – ela disse.
  - Aff, nada a ver . – disse.
  - Ué por que nada a ver ? Vocês já ficaram, pode ter rolado sentimentos da parte dele. – disse.
  - Hello gente, o Lucas fica com uma menina diferente quase todos os dias, por que logo por mim ia rolar sentimentos?
  - Bom eu não sei, mas foi o que os meninos falaram.
  - Ah gente, sei lá, mas agora eu nem to ligando, sou uma menina comprometida. – disse rindo.
  Durante o caminho até em casa ficamos fofocando e rindo de cada besteira que falávamos.
  Chegamos em casa e almoçamos. O resto do dia ficamos fazendo trabalhos da faculdade e colocando as coisas tudo em ordem.

  Sexta-feira foi basicamente a mesma coisa, mas de noite resolvemos ir ao cinema pra descontrair e depois fomos jantar.
  Fim de semana finalmente tinha chegado. O que teríamos pra esse sabadão hein.
  Levantei já eram 13h30, as meninas estavam na sala então fui me juntar a elas.
  - O que vamos fazer hoje? – perguntei.
  - Eu vou ligar pro meu amor, quero ver ele porque eu tô morrendo de saudade. – disse.
  Pelo jeito todas iam sair com seus amores.
  Nem precisei ligar para , o mesmo me ligou.
  - Oi amor. – atendi toda feliz.
  - Tudo bem minha linda?
  - Melhor agora e você?
  - Eu to ótimo e tenho um convite pra lhe fazer.
  - Opa pode falar.
  - Fim de semana na praia, que tal?
  - Eu topo. – disse.
  - Então baby faça as malas que hoje é só lazer. – ele cantou no telefone.
  - Ok, to indo arrumar minhas coisas.
  - Daqui meia hora to passando ai pra te pegar. – ele disse.
  - Ta bom amor.
  - Beijo lindo, tchau.
  - Tchau.
  Desliguei o telefone e fui toda alegre e contente arrumar minhas coisas.
  - Aonde você vai? – as meninas chegaram no meu quarto curiosas.
  - Pra praia. – disse.
  - Jura, que legal amiga!
  - E vocês vão fazer o que?
  - tá vindo me buscar, mas ainda não sei o que vamos fazer. – respondeu.
  - Eu e o vamos a uma festa de uns amigos dele. – disse.
  - Então vamos todas aproveitar nosso final de semana como se deve meninas, com nossos gatos. – disse rindo.
  - UHULL!!!
  Continuei arrumando minha mala, não tinha necessidade de levar muita coisa então terminei rápido.
   tinha chegado e enquanto eu terminava de me arrumar ele ficou conversando com as meninas.
  - Vamos . – disse já pronta na sala.
  - Opa, vamos. – ele se levantou do sofá.
  - Juízo hein, casal. – disse rindo.
  - Pra vocês também. – disse.
  Nos despedimos das meninas e saímos do apê.
  - Vamos a la praia. – cantou.
  Sorri pra ele.
  Pegamos a estrada rumo à praia.

31. A Praia (8’

  A caminho da praia...
  - Ah amor, tem uma coisa que eu não te falei. – disse prestando atenção na rua enquanto dirigia.
  - O que?
  - Tem gente lá na casa da praia já.
  - Quem?
  - Meus pais, eles querem te conhecer.
  - Ah. – ‘putz que vergonha’ pensei.
  - Eu falei pra eles que fui conhecer os seus pais ai eles ficaram curiosos pra conhecer você, tudo bem pra você né amor? – disse olhado pra mim.
  - Claro amor, eu quero conhecer seus pais, mas é que tenho vergonha. – disse dando um sorrisinho tímido.
  - Relaxa , eles são de boa e eu já falei bastante de você pra eles e eles já até gostaram de você.
  - Menos mau, mas suave, com o tempo vou me soltando. – disse abrindo um sorriso.
  - Vamos escutar umas músicas bem pegadas. – disse colocando boombox arcade pra tocar.

  Ficamos escutando de boa e sempre cantava algumas partes das músicas, então me deixei levar e comecei a cantar com ele, óbvio que eu não cantava bem né, mas ficamos zoando e curtindo o momento.
  Depois foi trocando os CDs conforme o outro ia acabando, e foi assim até chegarmos à praia.
  Quando chegamos à casa a mesma estava vazia então era provável que os pais de estariam na praia. Deixamos nossas coisas na casa, coloquei a parte de cima do biquine que era preto e um shortinho jeans, apenas tirou a blusa que estava vestindo e já estava pronto, então fomos pra praia.
  Estávamos andando pela praia de mãos dadas e percebemos que algumas meninas ficaram olhando.
  - Acho que estou ganhando mais algumas inimizades por aqui. – disse.
  - Então vamos provocar as suas inimizades. – disse sarcasticamente e eu não tinha entendido o que ele quis dizer, então ele me para do nada no meio da praia e me dá o maior beijão.
  Quando paramos de nos beijar vi que as meninas estavam me fuzilando com os olhos.
  - Você tá querendo que eu apanhe né?
  - Se alguém vier te bater eu vou te proteger. – ele disse passando a mão por meu ombro e eu o abracei pela cintura.
  Encontramos os pais deles.
  - Oi mãe, pai.
  - Oi . – a mãe de disse levantando e o pai dele também.
  - Pai e mãe essa é a , minha namorada. – me apresentou.
  Agora sei qual foi à sensação do quando eu o apresentei para meus pais.
  - , meus pais.
  Cumprimentei os dois...
  - Então você é a sortuda que o escolheu para ser minha nora. – a mãe de disse.
  Fiquei totalmente envergonhada e sem ter o que dizer.
  - Ela é muito bonita . – ela completou.
  - Eu sei mãe. – disse sorridente.
  - Então o também é sortudo por ter uma namorada bonita. – o pai dele disse.
  - Obrigada. – disse envergonhada.
  - Foi o que o pai dela falou. – disse rindo e eu ri também.

  Sentamos nas cadeiras de praia e os pais do começaram a fazer um monte de perguntas, eu tava me soltando aos poucos e com o passar do tempo já tava falando normalmente como falo com todo mundo.
  Eles perguntaram o que eu faço da vida, como me viro morando com minhas amigas, o que meus pais fazem e muitas outras coisas...
   me chamou para ir pro mar e fui com ele. Quando estávamos voltando para nos sentar novamente umas fãs pararam o pra tirar fotos e conversar com ele, eu continuei andando até onde os pais dele estavam.
  - Isso não te incomoda? – a mãe de perguntou olhando na direção onde estava com as fãs.
  - Não, eu sabia desde o início que seria assim. – disse.
  - Bom se você não se incomoda com isso então já um ponto positivo pra esse namoro ir longe. – ela disse sorrindo.
  Eu sorri também.
  - E isso me deixa feliz. Você é uma boa menina o fala muito bem de você e da sua família e eu como mãe vejo que ele gosta de verdade de você.
  ‘Nossa quem ficou feliz foi eu agora’ pensei.
  - Que bom que vocês gostaram de mim e eu também gosto de verdade do . – disse.
  Ela sorriu.
   se juntou a nós.
  - Agora acho que seria legal marcarmos alguma coisa para podermos conhecer seus pais. – a mãe de disse.
  - Calma mãe, vamos com calma. – disse.
  - Por mim tudo bem. – disse.
  - Então vamos marcar alguma coisa, é só você falar com seus pais. – o pai de falou.
  - Ok. – disse sorrindo.

  Depois de ficarmos mais um tempo na praia voltamos para casa, já estava anoitecendo e os pais de decidiram jantar em algum restaurante.
  - Vocês tem certeza que não querem ir com a gente?
  - Não mãe, temos outros planos. – disse olhando pra mim com um sorrisinho malicioso.
  Ui, Hoje tem!
  - Ta bom então, se vocês ficarem com fome tem comida na geladeira se vocês não saírem.
  - Ok!
  Os pais deles saíram. Finalmente sozinhos!
  - Então me diz ai, qual o plano que temos pra hoje? – perguntei curiosa.
  - Vou despertar meu lado romântico e vamos pra praia daqui a pouco.
  - Hmm vamos ter um jantar romântico na praia?
  - Também meu amor, veste algo leve e fácil de tirar.
  - Ah seu pervertido. – disse rindo.
  Ele começou a me beijar e aos poucos começou a ficar mais intenso. Opa ia rolar ali mesmo?
  Ele parou de me beijar.
  - A gente termina isso mais tarde... E na praia. – ele disse dando um sorriso safado.
  Ficamos um tempo de bobeira na casa e depois ele mandou eu ir me arrumar para irmos pra praia.
  Eu não sabia exatamente que roupa leve vestir então coloquei uma blusinha soltinha um shorts curto e uma sandália de praia.
  Fui pra sala e ele já estava me esperando, quando me viu abriu aquele sorriso lindo que só ele sabe dar.
  - Vamos?
  - Claro.

  Fomos para um lugar bem distante da praia onde só tinha a gente, levamos conosco algumas coisas para comer caso desse fome.
  Sentamos na areia e num primeiro momento ficamos ali em silêncio, brisando, ouvindo o barulho do mar e vendo aquela paisagem linda a nossa frente.
  - Cenário perfeito né. – quebrou o silêncio.
  - É lindo mesmo. – disse olhando o mar a minha frente.
  Senti que me olhava então olhei pra ele também.
   ficou me olhando e deu aquele sorriso lindo, também sorri para ele, ele se aproximou e me beijou; enquanto nos beijamos o único som que escutávamos era o do mar e era a melhor trilha sonora que poderíamos ter naquele momento, estava tudo perfeito.
   me deitou na areia e foi me conduzindo como se fosse nossa primeira vez.
  FOI PERFEITO!
  Acabamos dormindo ali mesmo.
  Acordei com o sol batendo no meu rosto, eu e estávamos abraçados.
  - Bom dia. – ele disse sorrindo pra mim.
  - Bom dia amor. – disse retribuindo o sorriso.
  Ficamos quietos olhando o nada.
  - Ontem foi perfeito , obrigada por me conceder momentos assim. – disse.
  - Você não tem que me agradecer amor, eu também curti muito e você tornou tudo muito mais especial.
  - Eu?
  - É, você. Você é especial tem esse seu jeitinho meigo, mas também tem seu jeito brincalhão, você sabe como agir em cada momento e ontem você deixou aquele momento mais especial, e só você que poderia deixar especial daquele jeito.
  Fiquei sem jeito e encarei o mar, ele segurou meu rosto fazendo com que eu olhasse pra ele.
  - Eu te amo .
  - Eu também te amo .
  Nos beijamos. Cada momento ao lado de era perfeito, e a cada minuto que se passava isso ia se tornando cada vez mais perfeito.
  E a fome matinal chegou então aproveitamos que tínhamos levado algumas coisas com a gente e comemos ali mesmo.

32. A Praia²

  Depois de ficarmos mais um tempo na praia voltamos para casa pra tomar um banho e tirar aquela areia do corpo.
  Quando chegamos os pais de estavam de saída.
  - Bom dia meus queridos. – a mãe dele nos cumprimentou.
  - Bom dia. – falamos juntos e sorrimos.
  - Dormiram bem? E afinal, vocês dormiram aonde?
  Nos olhamos e soltamos um risinho.
  - Na praia. – respondeu.
  Os pais de se olharam e riram. Morri de vergonha.
  - Ok meninos, aproveitem o dia, que está lindo por sinal, porque de noite voltamos pra casa.
  - Com certeza vamos aproveitar, só precisamos de um banho porque estamos cheios de areia no corpo, e já vamos voltar pra praia pra aproveitar esse dia lindo. – disse.
  - Ta bom. Tenham um bom dia casal, e até a noite. – a mãe dele disse e eles saíram.
  - Ai que vergonha. – me virei ficando de frente para .
  - Vergonha do que, amor?
  - Tá na cara que eles sabem o que fizemos .
  - E daí, já estamos bem grandinhos pra saber o que fazer. – ele disse me abraçando.
  Fiquei olhando pra ele e ele me beijou.
  - Eu tomo banho primeiro. – ele disse indo para o banheiro.

  Enquanto tomava banho resolvi ligar para as meninas.
  Eram 9h da manhã com certeza eu ia acordá-las e sei que isso ia deixar elas meio nervosas.
   Depois de quatro toques...
  - Alô – atendeu e pela voz eu tinha acordado ela.
  - Oi , tudo bem?
  - Oiii , tudo e com você? Como tá aí na praia? – nossa ela não brigou comigo.
  - Tô bem e tá tudo muito bom aqui na praia. – disse.
  - Ai que delícia que deve tá a praia agora hein. – ela disse.
  - E tá mesmo. Espera, você tá bem?
  - Tô! Por quê?
  - Porque eu te acordei e você nem sequer deu um gritinho reclamando. – disse.
  - Ah deve ser a ressaca de ontem.
  - O que aconteceu ontem?
  - Ah, tava todo mundo de bobeira então o agitou todo mundo com uma festa. Tava todo mundo aqui, só faltou você e o .
  - Ah entendi.
   saiu do banheiro e falou pra eu ir tomar banho. ouviu.
  - Hm, vai tomar banho com o dona ? – disse rindo.
  - Não idiota. – disse rindo também.
  - Me conta o que rolou ai na praia. – ela falou.
  - Quando eu voltar a gente conversa.
  - E quando vocês voltam?
  - Hoje à noite.
  - Ok amiga, nem vamos dormir hoje, precisamos por a conversa em dia. – ela riu
  - Tá bom , até mais tarde, vou desligar agora.
  - Tá, vai lá se banhar com o .
  - Ai como você é idiota. – disse rindo.
  - Também te amo amiga, tchau.
  Desliguei.

  - E aí, como tão as coisas por lá? – perguntou.
  - Muito bem pelo jeito, ontem eles deram uma festa, pra variar estava de ressaca.
  - Típico. – ele riu.
  - Vou tomar banho. – disse indo em direção ao banheiro.
  - Vai lá amor. – ouvi dizer.

  Fui me banhar, como disse, e fiquei pensando em tudo o que estava acontecendo, em como tudo aquilo parecia ser um sonho, mas o melhor de tudo é que era real, eu estava namorando com o menino que eu sempre amei desde que o conheci de verdade, não estava namorando com o da banda Cine, eu estava com o que eu conhecia como poucas; não aquele menino bobão que tem o sorriso mais lindo de todos e que todas amam, eu também amo ele, mas eu o amo sabendo como ele realmente era. E eu estava na praia com ele e com os pais dele que são super gente boa, e eu sabia que eu não precisava ter medo de acordar desse ‘sonho’, porque eu ia voltar pra casa e ele ainda seria o MEU namorado.

  - Ô , desceu pelo ralo, mulher? – gritou do outro lado da porta.
  Levei o maior susto, estava na maior brisa e ele vem e dá o maior grito.
  - Calma que já tô saindo. – gritei.
  Saí do banho já vestida com meu biquine e um short, pronta pra sair de novo.
  - Vamos. – disse.
  - Vamos a La praia pegar um bronze. – ele disse.

  Fomos a La praia - eu sempre achava engraçado quando ele falava assim - e ficamos lá observando o mar enquanto o sol fazia seu trabalho de nos deixar bronzeados.
   tinha ido dar um mergulho e eu continuei no mesmo lugar. Eu estava olhando para o que vinha de longe quando passa dois caras gatos e mexe com a minha pessoa, fiquei sem reação, que já estava perto de onde eu estava e viu que os caras estavam mexendo comigo.
  Eu nem tinha dado atenção para os caras, mas eu tenho um certo problema que dou risada de tudo e não me segurei. que finalmente chegou onde eu estava, sentou do meu lado e me deu o maior beijão, na mesma hora que os caras viram já saíram andando.
  - Por que você tava rindo pra eles? – se afastou um pouco de mim.
  - Eu não tava rindo pra eles, eu tava rindo deles.
  - Dá na mesma .
  - Não dá na mesma , e você sabe que eu dou risada de tudo, eu não me aguentei. – disse fazendo minha melhor cara de inocente.
  - Hm sei.
  - É sério amor. – disse dando um monte de beijinhos nele.
  - Continua assim que talvez eu te perdoe. – ele disse rindo.
  Continuei dando beijos nele.
  - Por que a gente não vai lá pra casa e termina isso lá? – ele sugeriu.
  - você tá muito safadinho, não acha?
  - Você que me deixa assim.
  - E a culpa é minha ainda.
  - Uhum, você com esse teu jeitinho me deixa assim.
  - Ah tá então, vou parar com esse meu jeitinho.
  - Mas você agindo normalmente me deixa assim.
  - Ah, então o que eu faço?
  - Não faz nada porque eu gosto assim, e eu vou tentar me comportar.
  - Ok então.
  Ele sorriu e me beijou.

  Ficamos na praia até a hora de almoçar, o sol estava muito forte então resolvemos ir pra casa comer alguma coisa lá mesmo.
  Chegamos em casa, comemos qualquer coisa, depois ficamos deitados no sofá assistindo um filme que tinha colocado e não demorou muito para que caíssemos no sono.
  Eram 19h e ainda estávamos dormindo quando os pais de chegaram em casa para arrumar as coisas para irmos embora.
  - Ai que bom que vocês estão aqui. – a mãe dele disse.
  Levei o maior susto e me virei no sofá na tentativa de me levantar, mas só o que consegui foi derrubar o no chão e eu cair em cima dele.
  - Ai, desculpa amor. – disse me levantando toda atrapalhada.
  - Tô bem. – ele riu.
  - Calma meninos, não se assustem e nem se incomodem com a nossa presença. – a mãe dele riu.
  Nos olhamos e rimos.
  - Já arrumaram as coisas de vocês? – foi a vez do pai dele falar.
  - Ainda não. Que horas são? – perguntou, estávamos perdidos no tempo.
  - São 19h .
  - Nossa, já? Dormimos legal, hein. – disse olhando para mim.
  Eu ainda meio sonolenta fui para o quarto arrumar minhas coisas.
  - Aonde você vai? – perguntou.
  - Arrumar as coisas. – disse.
  - Ah eu também vou.

  Estávamos arrumando nossas coisas quando do nada começo a rir sem parar.
  - Que foi? – começou a rir também sem nem saber o porquê.
  - Cada coisa que nós passamos que quando eu lembro começo a rir. – disse rindo.
  - Aquela hora que caímos do sofá foi engraçado. – ele disse.
  - Foi.
  E nós dois começamos a rir igual idiotas.
  - Terminaram de arrumar as coisas de vocês? Daqui a pouco saímos. – a mãe dele perguntou.
  - Terminamos mãe.
  - Ok.

  Já estava tudo arrumado, antes de irmos pegar a estrada comemos alguma coisa.
  A caminho de casa eu e estávamos ligados no 220, colocamos vários CDs pra tocar e cantávamos/tentávamos todas as músicas, nem o trânsito nos desanimou.
  Depois da quase 4h dentro do carro chegamos em frente ao meu prédio.
  - Vai subir amor? – perguntei.
  - Hoje não amor, vou pra casa descansar que você acabou com as minha energias. – ele riu. – E amanhã a rotina volta ao normal né gatinha.
  - Ai que triste. – disse dando-lhe um beijo.
  - Boa noite amor.
  - Boa noite.
  - Te amo. – ele disse e me beijou.
  - Também amo você. – disse e dei um último beijo nele.
  Subi até o meu apartamento e as meninas já estavam dormindo, nem tinha percebido que horas já era e quando olhei no relógio vi que passava da 1h da matina.
  Então tomei um banho rápido e fui dormir, afinal acordaria cedo no dia seguinte.

33. Um Erro

  Acordamos todas juntas com o celular escandaloso de tocando.
  - Caramba, desliga esse celular! – escutei gritar do quarto dela.
  - Ta na hora de acordar menina. – foi a vez de gritar.
  As duas saíram de seus quartos.
  - Será que a voltou? – ouvi perguntar.
  - Hááááá, to aqui!!! – sai de meu quarto gritando na intenção de assustá-las.
  - Aiiii que susto menina!
  Comecei a rir.
  - Eu levei um susto, mas não por você ter saído gritando do quarto igual uma louca. – disse.
  - Então por quê? – perguntei.
  - Você já se olhou no espelho?
  - Não. – disse não entendendo.
  - Então nem olhe, porque com certeza você vai se assustar com sua própria aparência. – ela disse rindo.
  - Haha, sem graça. – disse.
  - Vamos parar de gracinhas vocês duas e vamos nos arrumar pra ir à luta, vulgo faculdade.
  Fomos nos arrumar, depois comemos alguma coisa bem rápido e fomos para a faculdade.
  Não tinha coisa melhor do que morar perto da faculdade e poder ir a pé.
  Mas mesmo assim chegamos em cima da hora então já fomos direto para nossas salas.

  A manhã passou rápida e agora eu e estávamos mais tranquilas em relação aos trabalhos e provas.
  Na hora da saída estávamos saindo com o pessoal da sala, os meninos, e eu, e no meio do caminho encontramos o Lucas, tínhamos combinado de irmos para uma pracinha que ficava ali perto da faculdade, alguns dos nossos amigos precisavam de ajuda com as matérias então eu e resolvemos ajudar, e Lucas também quis ir junto.
   ajudava o Biel e eu ajudava o Matheus (meninos da nossa sala).
  A gente foi direto pra pracinha e nem comemos nada, então a fome já tava me matando:
  - Ô gente eu to com fome. – disse.
  - Acho que todos estão. – falou.
  - Ah, eu vi uma barraca de hot-dog aqui perto, serve?
  - LÓGICO!!! – todos falaram.
  Cada um deu o dinheiro que dava pra comprar o que ia comer.
  - Ta quem vai comigo. – falei.
  - Eu vou. - Lucas se ofereceu.
  Todos que estavam ali se olharam e percebi o olhar de em mim.
  - É, acho melhor mais alguém ir, não vai dar pra gente trazer sozinhos. – disse. Eu não queria ficar sozinha com o Lucas, ainda mais se for verdade o que a disse.
  Ninguém se manifestou. Ok, então ia eu e ele mesmo.
  - Ta né, então vamos Lucas.
  - Vamos.
  Eu acho que os meninos queria que eu e Lucas ficássemos sozinhos, pra ver se rolava alguma coisa, eles são amigos então é normal eles se ajudarem.
  No caminho ficamos em silêncio durante uns 5 minutos.
  - E seu namoro como ta? – ele quebrou o silêncio.
  - Sabe aquela frase que dizem ‘se melhorar estraga’, então. – disse.
  - Ah, que bom. – ele disse.
  Silêncio de novo...
  - Eu preciso conversar com você .
  Eu sabia!
  - Fala. – disse tentando mostrar indiferença.
  - Eu acho que todos já perceberam e não dá mais pra esconder. Depois daquela festa eu não consigo mais te esquecer. (rimou rs)
  Minha expressão de OMG!
  - O que você ta querendo dizer exatamente Lucas? – sínica.
  - Eu gosto de você , e muito.
  Fiquei sem palavras.
  - Lucas... Eu...
  - Eu sei que você ta com o , mas eu faria qualquer coisa pra estar no lugar dele, pra ter você ao meu lado.
  Não conseguia falar nada, só ficava olhando para o nada evitando olhar nos olhos dele.
  - . – ele me parou. – Olha pra mim.
  - Lucas. eu não sei o que te dizer.
  - Não fala nada só me deixa... – e ele me beijou.
  Foi um beijo calmo, bom, porém não era certo. O que eu tava fazendo?
  Fiz certo esforço para me soltar do Lucas, e no mesmo instante comecei a ficar com muita raiva dele ter me beijado, não só por isso, mas também pelo fato de eu ter deixado aquele beijo acontecer, ter deixado continuar sem me afastar de imediato, mas foi mais forte do que eu.
  - Lucas, você não devia ter feito isso.
  - , eu te amo.
  O QUÊ?!?!
  - Fica quieto Lucas.
  E então sai andando, ou melhor, correndo.
  - Espera, aonde você vai? – o ouvi gritar.
  - Embora. – gritei.
  Fui embora correndo, deixando minhas coisas lá, mas o que eu mais queria era chegar em casa e desabar.

  Cheguei em casa e vi e na sala fazendo seus deveres, não deu tempo nem de chegar no quarto, desabei ali mesmo.
  - , que foi? – perguntou.
  - Não foi minha culpa. – eu disse chorando e indo para meu quarto.
  - O que aconteceu menina? – As duas tinha ido atrás de mim no quarto.
  - O Lucas, ele me beijou e eu deixei e continuei.
  - O QUÊÊÊ??? – as duas gritaram juntas.
  - Como foi que aconteceu? – perguntou.
  Contei a elas exatamente o que tinha acontecido.
  - Esse moleque não presta. – falou.
  - Mas a culpa foi minha também.
  - decide, ou foi sua culpa também ou não foi. – falou com um pouco de ironia.
  - , agora não né. – chamou sua atenção.
  - Ué, ela chegou falando que não foi culpa dela, agora ela ta falando que foi.
  - Gente, eu preciso falar com o , tipo, urgente. – disse.
  - Você vai contar pra ele?
  - Lógico, eu preciso tirar esse peso da minha consciência, não posso esconder dele.
  - Como ele vai reagir? – perguntou.
  - Não sei né, ainda não virei mãe de ná.
  - Nossa, sua ignorante.
  - Desculpa , mas eu to nervosa. – disse.
  - Como você vai falar com o ?
  - Vou ligar agora pra ele.
  - Ok, boa sorte.
  - Eu não vou falar agora, vou falar pra gente se ver e ai eu falo pessoalmente.
  - Ah ta.
  - E gente, liga pra e fala pra ela trazer minhas coisas aqui.
  - Ta né.
  - Agora licença que eu preciso ligar para o .
  - Ta expulsando a gente?
  - Acho que sim... É, eu to.
  - Ta, tchau.
  Então liguei pra ele, eu tinha certeza que quando ouvisse sua voz eu ia desabar, mas eu tinha que falar com ele logo.
  Chamou duas vezes e ele atendeu.
  - Oi amor, que bom que você me ligou. – ele disse.
  CHOREEEEEEEEI...
  - ?
  - Err... Oi .
  - Que foi amor?
  - Eu preciso muito falar com você. – tentei ao máximo disfarçar minha voz de choro.
  - Aconteceu alguma coisa? – sua voz era de preocupação.
  - Aconteceu. Eu preciso ver você urgente.
  - Ta eu posso ir ai?
  - O mais rápido possível.
  - Agora, pode ser?
  - Pode to te esperando.
  - Ok, to indo.
  - Tchau. – desliguei.

  Eu não sabia nem como falar pra ele o que tinha acontecido, mas ele tava vindo então eu tinha que pelo menos tentar me recompor.
  - Gente, o ta vindo pra cá. – falei saindo do quarto.
  - Agora?
  - É, vou acabar com essa angústia logo.
  - Você vai terminar com ele? – perguntou.
  - o que você bebeu hoje hein? – perguntou.
  - Por quê?
  - Nada não.
  - Lógico que eu não vou terminar , o que eu quis dizer com acabar logo com isso é que eu vou contar pra ele o que aconteceu.
  - Aaaah ta, não explica direito também.
  Eu ri. Só elas pra me fazerem rir naquele momento.
  - Você quer que a gente saia? – perguntou.
  - Não precisa, só vim avisar mesmo e peço que não nos atrapalhe.
  - Ok.
  Fui ao banheiro lavar o rosto, tentar disfarçar a cara de choro. não ia demorar pra chegar.

  “Flashback on”

   e eu estávamos na praia, era de noite e a mesma se encontrava vazia.
  Estávamos sentados na areia e me abraçava.
  - Eu adoro vir à praia de noite. – ele disse dando um beijo em minha testa.
  - É muito bom. – disse.
  O único som ali presente era o do mar, uma melodia perfeita.
  - ?
  - Quê?
  - Me promete uma coisa?
  - O quê?
  - Que você nunca vai esconder nada de mim, independente de qualquer coisa, sempre vai me contar tudo. – pedi.
  - Só se você também me prometer a mesma coisa. – ele disse me olhando nos olhos.
  - Eu prometo.
  - Então eu também te prometo.
  E nos beijamos.

  “Flashback off”

  Aquela lembrança veio em minha cabeça e eu tinha mais certeza do que nunca de que queria contar a ele.
  Vinte minutos se passaram e ele me manda uma mensagem avisando que tava subindo, comecei a ficar nervosa e ansiosa ao mesmo tempo.
  E a campainha tocou. Ele chegou!

34. Brigas.

  - Oi amor. – ele entrou me abraçando e me dando um beijo.
  - Oi. – foi só o que eu disse.
  - Que foi , me conta o que aconteceu. – ele disse.
  - É muito complicado, preciso que você me escute e tenha paciência. – disse.
  - Ta bom amor, agora me conta.
  Levei ele até meu quarto, sentamos na cama e com alguma relutância comecei a falar.
  Contei tudo sem deixar passar nada e ele me escutou, por duas ou três vezes percebi que ele ia me interromper, mas no mesmo instante voltava atrás.
  Quando terminei de contar estava chorando, por mais que eu tentasse segurar o choro era inevitável.
   passou a mão por meu rosto limpando as lágrimas, era estranho, sua aparência estava normal, nenhum sinal de raiva era notado.
  - , fala alguma coisa, por favor?
  - fica calma ta, eu não estou com raiva de você e eu não pretendo brigar com você por causa daquele otário.
  Respirei fundo em alívio.
  - Mas ele com certeza vai ter que me ouvir. – disse e toda a raiva que ele não estava de mim apareceu quando ele falou que ia falar com Lucas.
  - , é melhor não. – disse.
  - Como assim não? O cara beija a minha namorada e eu não vou fazer nada?
  - se você for discutir com o menino na frente da faculdade, todo mundo vai ficar falando, e eu não tô falando do pessoal da faculdade e sim da mídia, e isso não vai ser bom nem pra você nem pra banda.
  - Isso é.
  - Então amor, deixa quieto, eu não vou chegar mais perto do Lucas, e com a raiva que eu tô dele, se eu chegar perto vai ser pra meter um soco na cara daquele infeliz. – disse e agora quem tava com raiva era eu.
  - Fracote do jeito que você é, vai quebrar a mão isso sim. – ele disse rindo.
  - Fracote é? Então vem cá, deixa eu te dar um soco, ai você vai ver quem é a fracote.
  - Um soco eu não deixo, mas eu deixo você me encher de beijos.
  - Awn. – enchi ele de beijos.
  - Eu te amo tá, e você fez a coisa certa me contando.
  - Eu não ia conseguir esconder isso de você, eu não consigo esconder nada de você. – disse.
  Ele me beijou.
  - Promete que você vai ficar longe do Lucas?
  - Você tá duvidando de mim?
  - Não sua boba, mas você me falando eu fico mais calmo.
  - Eu não vou chegar perto do Lucas ok? Agora me promete que você não vai lá falar com ele.
  - Tá bom, agora vem cá me dar um abraço e um beijo bem gostoso.
  Ficamos ali na minha cama namorando.
  Que bom que estava tudo bem, que estava tudo resolvido, eu estava bem com o e isso era o que mais importava pra mim.

  - Com licença. – bateu na porta a abrindo.
  - Oi . – disse.
  - , eu trouxe suas coisas.
  - Ah, valeu .
  - Vocês estão bem? – ela quis saber.
  - Estamos sim, a me contou o que aconteceu e estamos bem. – disse e em seguida me deu um beijo na testa.
  - Eu não sabia o que tinha acontecido, as meninas me ligaram falando que era pra eu trazer suas coisa e então elas me contaram.
  - Enfim, eu não quero mais falar nesse assunto. – disse.
   e perceberam o falatório e foram até meu quarto pra saber o que estava acontecendo.
  E então elas viram que estava tudo bem entre a gente.
  - Ai os pombinhos estão bem. – disse.
  Todos riram.
  - Sim , estamos bem. – disse sorridente.
  - Que bom que vocês não brigaram, ainda mais por causa daquele traste do Lucas. – falou.
  - Eu é que não vou dar o gostinho de brigar com a minha gatinha por causa dele. – disse me beijando.
  - Ount, que lindos. – disse.
  - Bom, vou aproveitar que estou aqui no prédio e vou lá no apartamento do . – disse.
  - Manda um beijo enorme pra ele. – disse.
  - Ué, vamos lá fazer uma zoeira na casa dele.
  - Não vai dar, tô cheia de coisas pra fazer, livros enormes pra ler, ai que saco. – disse se sentando em minha cama.
  - Então tá. Você vem comigo, amor? – ele olhou para mim.
  - Vou não amor, eu tô cansada e com dor de cabeça, acho melhor ficar aqui de boa. – disse.
  - Ok. – ele disse e me beijou. – Vou indo lá então.
  - Vou com você até a porta. – disse.
  Fui com ele até a porta e nos despedimos com um ‘te amo’ e um beijo.

Pov Off.

Pov .

  Depois que sai do apartamento de fui para o de e não tava me aguentando de raiva, não quis demonstrar isso na frente da , afinal eu estava de bem com ela, não tinha ficado com raiva dela e nem nada, mas o motivo da minha raiva era daquele otário que beijou ela, e essa historia não ia ficar assim.

  Cheguei ao apartamento do e o mesmo não estava fazendo nada, estava deitado no sofá com o notebook em cima dele.
  - . – o chamei.
  - E ai . – ele disse se ajeitando no sofá.
  - Preciso conversar com você.
  - Fala ai.
  E então contei pra ele a mesma coisa que a tinha me contado.
  - Mano, eu tô com muita raiva. – disse por fim.
  - E você vai mesmo falar com ele?
  - Vou, amanhã mesmo vou lá na faculdade, mas a não pode saber.
  - E como você pretende esconder?
  - Eu só preciso ir lá e encontrar ele, depois que tiver falado com ele não tem mais problema.
  - Você quer que eu vá com você? ‘Cê tá ligado né , qualquer coisa, é nóis.
  - É melhor não, vai chamar muita atenção, tem uma coisa que a falou e ela tá certa.
  - O quê?
  - Que se eu for lá vou chamar muita atenção e aí vão ficar falando um monte de asneira sobre mim, e se cair na mídia não vai ser bom nem pra mim nem pra banda.
  - Isso até pode ser, mas você sabe que eu e os moleques estamos com você né.
  - É eu sei, eu já decidi vou lá falar com ele e pronto.
  - Suaves então.
  - Mas então, mudando de assunto...
  E começamos a falar umas paradas da banda até a hora de eu ir embora.
  - Então, ‘cê já sabe, qualquer coisa é só ligar.
  - Pode deixar.
  - Falou então, .

  Fui pra casa, tomei um banho pra relaxar e no dia seguinte na hora da saída da faculdade ia lá tirar satisfação com o idiota do Lucas.

  No dia seguinte acordei, já eram 11h da manhã, então fui direto tomar um banho e me arrumar pra ir até a faculdade.
  No caminho fiquei com um pouco de medo do que a ia achar disso, mas eu tava decidido, eu não ia deixar isso ficar assim, não ia mudar de ideia.

  Já na faculdade eu só tava esperando ele sair, eu sabia quem era o tal de Lucas porque um dia fui buscar a e eles saíram juntos.
  Uma coisa era certa, a não ia estar perto dele porque ela havia me prometido.
  Então fiquei de boa esperando ele sair.
  Logo que vi ele saindo fui até ele...
  Decidi que ia conversar com ele num lugar onde não tinha muito movimento pra assim não chamar muito atenção.
  - Você pode vir comigo aqui. – disse discretamente.
  - Claro. – ele respondeu.

  Quando já estávamos a uma distância segura do pessoal da faculdade comecei a falar.
  - Eu vou dar uma única chance de você explicar o porquê de ter beijado a . – disse nervoso.
  - Não vou mentir pra você como também não menti pra ela, eu gosto da de verdade.
  - E ai você acha que pode sair beijando ela assim?
  - É.
  Minha vontade era de meter um soco na cara daquele moleque.
  - Ela namora e você sabe muito bem disso.
  - É eu sei que ela namora, mas quando eu a beijei ela não parou de imediato o beijo, ela deixou que eu continuasse a beijá-la.
  - Não tenta inverter as coisas aqui não ok, você beijou a minha namorada e se não fosse por ela ter me pedido eu acabava com você agora.
  - Ah, ela que pediu ou você não quer brigar aqui pra não sujar seu nome já que é famosinho hein?
  - Eu não tô nem ai pra fama, o que me importa é a e você tem sorte de ela ter me pedido para eu não te bater.
  - Ela sabe que você tá aqui?
  - Não e nem vai saber. – disse.
  Se ela tinha que saber ia ser por mim.
  - Ok. – foi só o que ele disse.
  - Fica longe da ouviu.
  - Uhum, posso ir agora? – notei que ele tinha um sorriso sarcástico no rosto.
  - Adeus. – disse e ele saiu.

  E então fui embora, achei melhor não ir ver a , ela acharia que eu estava vigiando ela, ou desconfiaria de alguma coisa então achei melhor ir pro meu carro e ir embora.

35.

Pov .

  Tinha demorado um pouco pra sair da faculdade devido a uns problemas que tive que resolver com minha professora.
  Na hora que estava saindo da faculdade vi Lucas parado olhando em minha direção, ia passar direto e nem olhar na cara dele, e foi o que eu fiz.
  Quando já estava passando por ele...
  - . – ele me chamou.
  Fingi que não tinha ouvido.
  - . – ele me chamou de novo e dessa vez ele segurou no meu braço.
  - Me solta Lucas. – disse puxando meu braço fazendo com que ele me soltasse.
  - Eu preciso falar com você.
  - Eu não tenho nada pra falar com você Lucas.
  - Eu achava que ia ser do seu interesse saber que seu namorado veio aqui na faculdade falar comigo.
  - O que? – disse me virando para olhá-lo.
  Ele deu um sorriso.
  - Pois é, seu namorado veio pedir explicações sobre o nosso beijo.
  - Que nosso beijo, você tá louco? Foi você que chegou me beijando.
  - Mas você gostou já que não parou.
  - Lucas, cala essa sua boca.
  - Ok, então não vou te falar a conversa que tive com seu namoradinho.
  - Se ele veio realmente aqui ele vai vir me contar.
  - Será? Porque ele falou que você não ia ficar sabendo.
  Ai que raiva do Lucas.
  - Então conta Lucas. – disse.
  - Ele veio aqui me ameaçar, disse pra eu ficar longe de você e só não me batia porque você tinha pedido.
  - Não acredito. – disse incrédula.
  - Na verdade eu acho que ele não queria sujar a imagem dele, pelo fato de ele ter lá sua fama, porque eu não me importaria de deixar um olho roxo nele. – Lucas continuou falando.
  - Lucas, cala a boca, você já me irritou demais.
  - E se não acredita por que você não liga pra ele?
  - Pode deixar que com ele eu prefiro falar pessoalmente. – disse dando um sorrisinho sem vontade.
  Ele não gostou de ouvir aquilo.
  - Mas eu admito que fiquei feliz de você se preocupar comigo pedindo pra ele não me bater. – ele sorriu irônico. – Como se eu tivesse medo dele né.
  - Olha aqui, se eu pedi pra ele não te bater era pelo fato de ele não sujar as mãos dele com você e eu também me preocupo com a banda dele que tem lá sua certa fama. – disse com raiva. – Mas se não fosse por isso eu nem me importava de o te dar uma bela surra.
  - Haha. – ele riu ironicamente. – Você acha mesmo que ele me bateria?
  - Aff Lucas quer saber, eu tô cansada, meu dia foi péssimo, a única coisa que eu quero nesse momento é ir para minha casa descansar e você ta fazendo com que eu me canse mais ainda, então me poupe ok.
  - Ta bom minha linda, vai lá descansar depois a gente se fala. – ele disse rindo.
  - Não! A gente não vai se falar depois ok. – disse e sai andando.

  Fui para casa pensando no porquê de o ter mentido pra mim, ele disse que não ia falar com o Lucas e fez completamente o contrário.
  Eu não sabia o que fazer, não sabia se ligava para ele e perguntava se era verdade, ou se esperava até chegar em casa e falar com as meninas pra saber da opinião delas.
  Então decidi ir pra casa e falar com as meninas pra saber o que elas achavam.

  Finalmente cheguei em casa.

  - , ? – as chamei.
  - Que foi ? – saiu da cozinha e do quarto.
  - Gente, eu preciso da opinião de vocês. – disse sentando no sofá.
  - Pode falar. – elas se sentaram uma de cada lado.
  - O Lucas disse que o foi à faculdade pedir explicações sobre o que aconteceu entre a gente, e agora eu não sei o que eu faço se espero o me ligar e ai eu pergunto como quem não quer nada ou se eu ligo agora e pergunto se é verdade. – disse de uma vez.
  - , o não pediu pra você ficar longe do Lucas? – disse.
  - É eu sei, mas quando o Lucas falou que o tinha ido lá falar com ele eu tive que escutar o resto.
  - É e do mesmo jeito que o tinha pedido pra ficar longe do Lucas a tinha pedido pro não ir falar com ele, então a não tem culpa, quem errou primeiro foi ele. – disse.
  - É verdade. – concordei com .
  - Sei lá, eu acho que você tem que ligar pra ele e perguntar sim, porque como a disse você pediu pra ele não ir falar com o Lucas, mas ai tem o fato de que ele pediu pra você não chegar perto do Lucas. – disse.
  - Ai gente, vocês tão me confundindo. – disse desanimada.
  - Liga logo , você errou, mas ele também errou. – disse.
  - Ta eu vou ligar e vai ser agora.
  Peguei meu celular e liguei.

  Dois toques e ele atendeu.
  - Oi meu amor.
  - Oi , tudo bem?
  - Tudo. Que foi , sua voz tá estranha. – ele falou.
  - A gente precisa conversar. – disse mais sério do que nunca.
  - Você já sabe né?
  - Se você ta falando sobre você ter ido falar com o Lucas, é eu já sei. – disse.
  - Eu posso explicar.
  - E eu quero ouvir a sua explicação, mas não por telefone, eu quero te ver.
  - Tô indo pra ai.
  - Ok, mas eu não quero ficar aqui, quero ir pra outro lugar.
  - Ta bom amor.
  - Tá, beijo.
  - Te amo, até daqui a pouco.
  Desliguei e já tava indo tomar um banho e me arrumar.
  - Hey, você vai deixar a gente curiosa mesmo? – falou.
  - Ele vem me buscar e a gente vai conversar em um lugar mais suave. – disse.
  - Ah. – foi só o que elas falaram.

  Eu não pretendia e nem queria brigar com o , então optei pra ir a outro lugar conversar calmamente e com certeza nos entenderíamos.
  Em 20 minutos chegou e então fomos até a sorveteria que ficava perto do prédio.
  Achamos melhor não ir muito longe, até porque, tinha ensaio com a banda logo menos.
  Pedimos nossos sorvetes.
  Nem ele nem eu tínhamos tocado no assunto ainda, na verdade nem tínhamos falado um ‘oi’ direito, mas eu precisava saber qual seria a explicação dele então quebrei o silêncio.
  - E então , por que você foi falar com o Lucas, mesmo eu pedindo pra você não fazer isso?
  - eu tava muito nervoso, ele beijou minha namorada, eu não podia deixar esse assunto assim, senão era bem capaz dele fazer de novo.
  - Ele nunca mais vai fazer isso , porque não sei se você se lembra, mas você me pediu pra não chegar perto dele. – disse.
  - Sim eu lembro muito bem do que eu te pedi, mas como você sabe que eu tinha ido falar com ele?
  Tá, ele conseguiu virar o jogo, e foi fácil.
  - Ele veio me falar. – disse.
  - Você falou com ele?
  - Eu não ia falar com ele, já tava até passando direto sem nem olhar na cara dele, mas quando ele falou que você tinha ido lá eu tive que ficar escutando.
  - Esse moleque ta precisando de um chá de semancol. - ele disse.
  Eu ri.
  - Olha eu não quero mais falar disso , eu não quero brigar com você por causa dele. – disse.
  - Ele nunca vai conseguir fazer com que a gente brigue, amor.
  Eu sorri ao ouvir aquilo.
  - Então chega desse assunto né, vamos falar de coisas boas. – disse.
  - E o que você quer falar?
  - Esse próximo show de vocês, eu quero ir. – falei como se quisesse dizer: ‘ ou você me leva ou você apanha!’
  - Então bora com nóis. – ele disse.
  - Vocês vão dar uma carona pra gente?
  - Mas é claro, na van tem espaço pra todas vocês, e se por um acaso não couber todas, você pode ir no meu colo. – ele disse com um sorriso malicioso.
  - Hm ai sim, então tomara que não tenha espaço. – disse e rimos juntos.
  Ficamos por horas na sorveteria conversando e quando fomos ver a hora, já tava um pouco tarde.
  - Caramba amor eu tenho que ir. – ele disse se lembrando do ensaio.
  - Vamos então.
  Ele me levou até o prédio, nos despedimos e então subi para meu apartamento.
  Quando cheguei ao apartamento , e estavam na sala assistindo Piratas do Caribe, mas quando me viram esqueceram-se do capitão Jack Sperrow e começaram a me fazer um monte de perguntas.

Pov Off.

Pov .

  Depois de ter ficado horas conversando com a fui quase que voando para o ensaio já que estava bem atrasado.
  No caminho do ensaio fiquei pensando em como eu gostava da , em como aquele sentimento era diferente de tudo que já tinha sentido, e que não vai ser qualquer idiota que vai me fazer brigar com ela.
  Cheguei na casa do Pepo alguns minutos atrasado.
  - Alguns minutos atrasado, ? Você tá uma hora atrasado. – Pedro disse brabo.
  - 60 minutinhos básicos de atraso. – disse zoando.
  - Tá, mas agora eu já tô aqui, então vamos ao que interessa. – disse.
  Ficamos ensaiando por horas, o show seria tudo novo, músicas novas, uma pegada bem diferente para nossos fãs, então queríamos que o show fosse style.

  Quando tínhamos acabado o ensaio...
  - Então falei com a e as meninas querem carona com a gente pra ir nesse show. – disse.
  - Suave, elas podem ir com a gente, podem ficar no camarim com a gente, essas meninas tão podendo tudo. – disse rindo.
  - Então beleza, elas vão na van com a gente.
  Eles concordaram.
  - E eu já disse pra que se não tiver lugar pra todos ela pode ir no meu colo e ela concordou, então relaxem. – disse dando uma gargalhada.
  - Você e a foram os que mais demoraram pra ficar juntos, mas são os mais apressadinhos. – disse rindo.
  A gente tava se zoando, e eu como sempre era o mais zoado de todos.
  E foi assim que a noite terminou: amigos, pizza, cerveja, vídeo-game e muitas risadas.

36.

Pov.

  Dias se passaram e finalmente o Lucas tinha deixado a em paz, segundo ela, eles nem se olhavam, o que me deixava bem contente.
  Estava tudo certo para o showzasso que iríamos fazer no HSBC no dia seguinte.
  Era sábado e eu tinha que curtir esse dia com ela, tinha que relaxar antes do show.
  Liguei para os amigos e todos disseram que também iam passar o dia com suas gatinhas, então combinamos que depois de passar o dia com as meninas íamos para casa do fazer uma pré-party monster para no dia do show já estarmos no esquema pra fazer um show bem pegada.
Pov Off

Pov.

  Meu celular não parava de tocar, mas estava na cama e tentava ao máximo ignorá-lo, porém podia ser o que me deixava arrepiada só de pensar, então resolvi atender logo.
  - Alô. – atendi.
  - Oi meu amor, tudo bem? Eu te acordei?
  - Não amor, eu já estava acordada.
  - Eu sei que tá cedo, mas eu preciso falar com você.
  - O que foi? – perguntei.
  - O que você vai fazer hoje?
  - Nada eu acho, por enquanto não tenho nada programado. – disse.
  - Então que bom que sua agenda tem uma vaga pra mim hoje. – ele disse brincando.
  - Espera, acho que eu tenho que ver direito né. – disse rindo.
  - Ah, claro.
  - Tô brincando amor, me fala o que você tem pra mim hoje?
  - Vamos passar a tarde juntos, eu e você, você e eu?
  Ount!
  - Claro, vamos sim. – disse toda boba.
  - O dia tá lindo, tá o maior solzão, tá propício para nós dois.
  - Hm ai sim, e aonde você vai me levar?
  - É surpresa. Se arruma que daqui a pouco eu passo ai pra te pegar, a gente vai almoçar em algum lugar e depois vou te levar em um lugar que eu adorava ir.
  - Sim senhor, você é quem manda.
  - Ok. Então até daqui a pouco.
  - Até amor, beijo.
  - Beijo tchau.
  Como eu adorava quando ele me acordava, ouvir sua voz logo pela manhã me deixava tão bem e eu já sabia que o resto do dia ia ser ótimo, ainda mais sabendo que ia passá-lo com ele.   Fui tomar um banho e depois me arrumar, coloquei um vans preto, um shorts, uma regata branca e uma camisa xadrez vermelha e preta aberta, meu cabelo tava solto e perfeitamente liso, uma maquiagem bem leve e tava pronta.
Pov. off

Pov. .

  Liguei pra e combinei com ela que logo menos ia buscá-la pra passarmos o dia juntos.
  Tomei um banho, me troquei e sai pra ir pra casa dela.

  Quando cheguei no prédio, encontrei o e como sempre cheio das graças.
  - Fala moleque, suave? Veio me ver né.
  - Haha engraçadinho, não vim te ver não, vim buscar a pra passarmos o dia juntos. – disse todo sorridente.
  - Ah, entendi.
  - E você não vai sair com a ?
  - Vou sim, mas vamos sair depois do almoço.
  - Entendi.
  - E vê se não esquece que de noite vamos pra casa do . – disse.
  - Relaxa, não vou esquecer.
  - Suaves então.
  - Vou subir pra chamar a . – disse.
  - Vai lá .
  - Até mais tarde. – disse e fui em direção ao elevador.

Pov. off

Pov .

  Tava no meu quarto dando mais uma olhada no espelho quando chegou.
  - Oi amor. – ele disse entrando no meu quarto.
  - Oi. – disse o olhando pelo reflexo do espelho.
  - Tudo bem? – ele perguntou me dando um beijo em seguida.
  - Tudo e com você?
  - Tô bem melhor agora. – ele disse sorrindo.
  Ele ficou observando eu dar um ultimo retoque na maquiagem e riu.
  - Que foi? – perguntei.
  - Você nem precisa dessas coisas pra ficar linda.
  - Nossa, como você tá romântico hoje, o que tá acontecendo ?
  - Nada, estou apenas falando a verdade.
  - Se você diz né. – disse rindo.
  Terminei de me arrumar.
  - Vamos almoçar? – disse dando um sorrisão.
  - Vamos. E qual vai ser o prato do dia?
  - Que tal um lanche do MC?
  - Que almoço mais saudável, não? – disse rindo.
  - É o que tá tendo. – ele riu.
  - Então bora lá. – disse.

  Fomos para o MC, comemos um lanche e não me impressionei quando disse que ainda estava com fome.
  - Pede outro, amor. – disse naturalmente.
  - Não, eu tô me matando na academia pra chegar aqui no MC Donald’s e me acabar nos lanches, posso não amor.
  Eu ri.
  - Mas você vai ficar com fome?
  - Não vou não, eu tô bem. – ele disse.
  - Ok então.
  - Posso pegar sua batata? – ele pediu.
  Eu não sabia se ria ou se ficava quieta.
  - Pode. – disse segurando o riso.
  - Tô brincando sua boba, não quero não.
  - Pode pegar se quiser. – disse.
  - Não quero não. – ele disse rindo.
  - Ta né, sobra mais. – disse.
  Uma breve pausa enquanto eu terminava de comer minhas batatas.
  E então terminei de comer.
  - Podemos ir lá no lugar que falei que ia te levar? – ele perguntou.
  - Claro, vamos. – disse.

  E então me levou até o parque Villa Lobos, era lindo lá.
  Ficamos andando de mãos dadas normalmente, mas eu já tinha consciência de que se chegasse alguma fã pedindo pra tirar foto eu tinha que ficar de boa, porque a vida do era assim, cheia de fãs loucas por ele e eu já fui e sou uma, então eu entendia o lado das fãs.
  Mas até que foi suave, nenhuma fã veio falar com ele apesar de ter percebidos olhares em nós dois, olhares nada amigáveis.
  - Não adianta, em todos os lugares que a gente for junto, vamos receber olhares feios, quer dizer, eu vou receber olhares feios. – disse rindo.
  - E você ainda liga pra isso?
  - Nem um pouco.
  Ele parou na minha e frente e me deu um beijo.
  - Adoro quando você faz isso do nada. – disse.
  - O que? Beijar minha namorada?
  - É. – eu ri igual idiota.

  Ficamos no parque por horas...
  - Vem, quero te levar em um lugar que eu adorava ir aqui no parque.
  - Onde?
  Ele me levou em um descampado gramado então deitamos ali e ficamos olhando para o nada, só brisando.
  - Espera aqui que eu já volto. – ele disse se levantando e saindo.
  - Tá.
  Depois de alguns minutos, voltou segurando algumas rosas vermelhas, quando vi não acreditei e cheguei a ficar emocionada.
  - Que lindas . – disse.
  - São mesmo né, será que minha mãe vai gostar?
  Que?
  - É... C-claro. – gaguejei.
  - Haha te peguei.
  - Âh?
  - É pra você, meu amor. – ele disse me entregando as rosas.
  - Ai seu besta. – peguei as flores e senti uma lágrima descendo por meu rosto.
  - Tá chorando? Por que, amor? – ele perguntou limpando a lágrima do meu rosto.
  - Nunca tinham me dado flores antes... São lindas. – disse emocionada.
  - Lindas como você. – ele disse e me beijou.
  - Eu te amo. – ele sussurrou em meu ouvido.
  - Eu te amo demais, . – disse e nos beijamos novamente.

  Ficamos sentados e abraçados, não tinha coisa melhor do que aquilo.
  O celular de tocou nos assustando e acabando com a minha alegria.
  - Alô. – ele atendeu.
  Enquanto ele falava no celular eu fiquei brisando olhando para o nada.
  - Relaxa , já estamos indo. – ele falou.
  Mais um minuto de conversa.
  - Tchau. – desligou o celular.
  - Que foi? – perguntei.
  - O nos chamando pra party monster na casa dele, já estão todos lá – ele respondeu.
  - Então vamos?
  - Uhum. – ele disse e me deu um beijo.
  Então saímos do parque e fomos direto pra casa do .
  Chegamos lá e todos já estavam curtindo e bebendo.
  - Nossa, começaram a festa sem nós. – disse procurando algo para beber.
  - Lógico ninguém mandou vocês demorarem. – falou.
  - Enfim, estamos aqui então vamos curtir a festa. – disse.
  E então ficamos curtindo a festa, bebendo e principalmente namorando.

37.

  A pré-party monster tinha sido pegada, eram 3h da matina a última vez que olhei no relógio e ainda estavam todos muito bem acordados.
  Não faço a mínima ideia de que horas fui dormir, quando acordei estava em um colchão no chão da sala do e estava abraçado comigo.
  Fui a primeira a acordar, e a primeira coisa que fiz foi olhar no celular pra ver que horas eram e já eram 14h30.
  - Caraca. – disse sozinha.
  Levantei rápido e cheguei a ficar tonta por isso, cambaleei pro lado e senti que pisei em alguém.
  - AAAAAAAAAAI. – sempre escandaloso.
  - Foi mal escandaloso. – disse segurando o riso.
  Fui em direção ao banheiro fazer as necessidades matinais, ou tardais devido à hora.
  Quando sai do banheiro dei de cara com um que tava com cara de morto vivo.
  - Ai que susto . – disse ao levar um susto.
  - Nossa eu sei que sou feio, mas não é pra tanto. – ele falou sonolento.
  - Se olha no espelho, ai você vai entender o motivo do meu susto. – disse rindo e saindo de vez do banheiro.
  - O que ta acontecendo ai? – disse ainda deitado.
  - Eu e sua namorada estamos fazendo coisinhas feias no banheiro . – disse rindo entrando no banheiro e fechando a porta.
  - Idiota. – disse.
  Fui até onde estava deitada minutos atrás, sentei e dei um selinho em .
  - Boa tarde amor. – disse.
  - Tarde? – ele perguntou.
  - Pois é, são mais de 14h.
  - Eita ta tarde já. – ele disse tentando levantar e cambaleou assim como eu.
  - Nossa fiquei tonto.
  - Mais? – disse assim que saiu do banheiro.
  - Ta cheio das gracinhas hein.
  Ele riu.
  O telefone tocou... E depois de quatros toques.
  - ATENDE ESSA MERDA! – gritou do quarto.
  - Atende ai . - disse.
  - Eu não, não to na minha casa pra atender ao telefone.
  - Ai gente atende logo. – disse.
  - Nossa da onde você saiu. – disse.
  - Licença que eu vou atender essa birosca. – falou.
  E na mesma hora que pegou o telefone o mesmo parou de tocar.
  - Ai como eu odeio isso. – ele falou.
  Mas o telefone voltou a tocar e fez todos ali na sala se assustar.
  - Puta merda, que susto. – disse.
  - Atende isso logo.
   atendeu...

  Ficamos todos em silêncio enquanto ele falava ao telefone.
  Dez minutos se passaram e enfim desligou.
  - Que foi mano? – perguntou.
  - Era o Herbert.
  Automaticamente todos ali presente fizeram cara de ‘ferrou!’
  - Estamos muito atrasados pra passagem de som. – ele falou.
  - Nossa, tinha até esquecido da passagem de som. – falou.
  - E vocês ficaram dez minutos e só falaram isso?
  - Digamos que nove desses dez minutos eu tive que ficar ouvindo sermão do Herbert. – disse rindo.
  - Então melhor a gente ir. – disse.
  - Vou chamar a . – falou indo em direção a um dos quartos.
  - Quem vai chamar o ?
  - Vai lá. – disse rindo e dando um empurrãozinho em .
  - Nem vem. – ele disse.
  - Ai seus medrosos, deixa que eu vou. – disse.
  - Espera que tive uma ideia. – falou.
  - O que você vai fazer?
   ligou o aparelho de som, que ficava na sala, no último volume.
  - Será que isso vai adiantar?
  - Vamos sentar e esperar. – disse se jogando no sofá.
  Não demorou muito para que e saíssem do quarto.
  - Mano, pra que isso? – disse indo desligar o rádio.
  - Pra vocês acordarem. – disse.
  - Ta cedo pra acordar. – falou.
  - São quase 15h da tarde e estamos muito atrasados pra passagem de som. – falou.
  Ele nos olhou com uma cara confusa.
  - Mas a passagem de som não estava marcada pras 14h?
  - Sim, por isso estamos muito atrasados.
  - O Herbert ligou e ele disse que temos que estar no HSBC às 16h sem atraso.
  - Ah entendi. – falou.
  - Meninos, estamos indo embora. – falou saindo do quarto.
  - Ué vocês não vão junto pra passagem de som? – perguntou.
  - Não, temos que ir pra casa dos nossos pais ainda hoje. – disse.
  - Então vê se não vão se atrasar para show. – disse me dando um beijo.
  - Que horas vamos nos encontrar? – Perguntei.
  - É o seguinte, por volta das 19h as quatro tem que estarem mais que prontas e lá na recepção já. – falou.
  - Ok, então vamos logo, temos que ir pra casa dos nossos pais e ficar por lá um pouco. – disse.
  - Ok.
  - Vamos meninas. – disse já na porta.
  Nos despedimos dos meninos e fomos embora.

Pov off

Pov .

  Depois que as meninas foram embora ouve uma pequena disputa pra vem quem ia tomar banho primeiro.
  Depois que todos tomaram banho e estavam prontos fomos para a passagem de som no HSBC.
  No caminho...
  - Prontos para ouvir uma bronca do Herbert? – perguntou rindo.
  - Ah eu to suave, já ouvi pelo telefone mesmo. – disse.
  - Pior ainda, você vai ouvir sermão duas vezes. – disse.
  - Isso é.
  - Mudando de assunto, eu to dando carona pra vocês até lá, mas como vocês vão voltar pra casa? – perguntou.
  - Você vai levar a gente até nossas humildes residências. – disse.
  - Haha, nem vem.
  - Ué, o que custa você levar a gente.
  - Gasolina. – falou.
  - Ah só o que faltava né .
  - Vão a pé, faz bem andar.
  - Relaxa gente o Pedro, Herbert e o Rogério vão estar lá com a van, eles dão uma corona pra gente. – disse.

  Chegamos ao HSBC e de longe já pudemos ouvir Herbert falar um monte, não seguramos o riso e isso deixou ele mais nervoso.
  - Relaxa, nós chegamos, vamos fazer a passagem de som e vai ficar tudo certo. – disse.
  E foi isso que fizemos.

  Passagem de som feita estava tudo certinho para o show de mais tarde, agora era ir pra casa, descansar e depois fazer um showzasso.
  - Vocês estão com a van ai? – Perguntei.
  - Estamos por quê?
  - Então vamos embora com vocês. – falou.
  - Ok, então vamos. – Dash falou.
  E então fomos para nossas casas.
  Cheguei a minha tomei um banho bem suave e fui descansar.

38.

Pov .

  Depois que chegamos da casa do vimos que as coisas da casa estavam tudo pra fazer, louça gigante pra lavar, casa pra arrumar, roupa pra lavar, então resolvemos dividir as tarefas e deixar tudo bem arrumadinho, lavou toda a louça e depois ajudou a arrumar e limpar a casa, eu e fomos lavar a roupa.
  - Nossa , você escolheu a pior coisa pra gente fazer hein. – reclamava enquanto segurava uma cesta de roupa suja enorme.
  - Relaxa , a gente termina rapidinho. – disse.
  Enquanto eu lavava colocava no varal, sim a filha da mãe ficou com a parte mais fácil, mas nem fiz questão de reclamar, estava tão de bom humor que estava fazendo tudo de muita boa vontade.
  - To ansiosa para show de hoje. – disse quebrando o silêncio.
  - Ai, eu também. – estava entusiasmada.
  - Afinal , como foi seu sábado? Você passou o dia inteiro com o e não tivemos nem tempo de conversar.
  - Ah meu sábado foi maravilhoso, ele me levou no parque Villa Lobos e ficamos deitados na grama conversando e ele me deu rosas. – disse e seus olhos até brilhavam.
  - Nossa que amor. – disse.
  - É.
  - Mas cadê as rosas?
  - Esqueci no carro dele. – ela deu um sorrisinho.
  - Ai sua esquecida, eu queria ver.
  - É ele me mandou uma mensagem falando que quando foi pegar o carro as rosas estavam lá dentro.
  Ela falou e ficamos em silêncio de novo.
  - Mas e você e o , como estão?
  - Se melhorar as coisas entre nós estraga. – disse rindo.
  - Quem diria né, nós quatro saindo com os meninos da banda Cine, nossa banda favorita.
  - No começo era Volk, agora é Cine. – ri.
  - A gente sempre gostou das duas bandas né, mas eu tinha um amor platônico pelo Rafinha. – disse rindo.
  - Eu sempre preferi o meu .
  Demos risadas juntas.
  Ficamos conversando coisas aleatórias até terminar de lavar a roupa.
  Depois que terminamos voltamos para dentro de casa e percebemos que as meninas já tinham terminado a parte delas.
  - Cadê as meninas? – perguntou.
  Fomos até o quarto de e as duas estavam deitadas.
  - Nossa que folga hein.
  - Estamos descansando. – respondeu.
  - Quer saber, ainda faltam algumas horas para o show, vou tomar um banho e também vou descansar. – disse indo para o banheiro.
  - Então vai logo que eu também quero tomar banho. – disse.
  Depois que saiu do banheiro fui tomar um banho e descansar até a hora de levantar para se arrumar para o show.
Pov Off.

Pov .

  Estava dormindo tão bem, sonhando com meu amor, quando meu celular desperta ao som de Gangnam Style, se eu já tava sonhando com o , acordar com aquela música me fazia lembrar ainda mais dele.
  Levantei ainda sonolenta e fui ao banheiro, quando saio do mesmo me deparo com uma totalmente descabelada e ela bocejava na frente do banheiro.
  - Nossa menina, quer me matar de susto. – disse saindo do banheiro dando risada.
  - Sai logo daí que eu to apertada.
   ficava tão de mau humor quando acordava.
  Resolvi ir acordar as outras meninas, afinal tínhamos que nos arrumar para o show e tínhamos que estar lindas.
  Vi que já estava acordada, então fui acordar . Cheguei ao quarto da mesma e ela dormia igual uma pedra, lembrei-me de como ela ficava quando acordava ela, então decidi simplesmente colocar o celular dela pra despertar no último volume e sai do quarto.
  Minutos depois...
  - Eu não me lembro de ter colocado meu celular pra despertar. – saiu do quarto com a mão na cabeça
  - Isso não importa agora , agora comece a se arrumar que logo mais tem...
  - SHOW DO CINE! – as quatro gritaram juntas.

  Fomos todas nos arrumar, e toda hora uma saia do quarto pra pedir a opinião da outra pra saber o que estava bom ou não estava.
  Não estava frio, mas também não estava calor, então vesti um short soltinho, uma blusinha e um casaquinho preto básico por cima, nos pés um salto não muito alto, meus cabelos soltos e uma maquiagem leve.
  Cerca de 1h30, 2h depois terminamos de nos arrumar.
  - Ainda bem que acordamos cedo pra dar tempo de nos arrumar. – disse.
  - Agradeça a mim que coloquei seu celular pra despertar. – disse.
  - Ah, então foi você.
  - Foi. – sorri.
  Meu celular toca, era .
  - Oi amor. – atendi.
  - Tudo bem?
  - Tudo sim.
  - Estão prontas?
  - Sim.
  - Estamos chegando ai, então já vai indo pra recepção nos esperar.
  - Ok amor.
  - Beijo linda, amo você.
  - Também te amo.
  Desliguei.
  - Eles estão chegando, pediram para esperar eles na recepção.
  - Ok, todas prontas? – perguntou.
  - Espera que eu vou dar mais um olhada no espelho. – disse indo até o quarto.
  - Cuidado pra ele não quebrar. – ouvi dizer.
  - Haha idiota. – disse.

  Depois de tudo pronto, apartamento trancado, descemos para a recepção.
  Cinco minutos depois os meninos chegaram.
   veio em minha direção.
  - Nossa amor, você está linda. – ele disse me beijando.
  - Você também ta um gato. – disse.
  Então fomos para a van.
  Na nossa frente, indo para a van, estavam e .
  - É impressão minha ou a está maior que o ?
  - Acho que está sim, mas é por causa do salto. – disse.
  - Hey .
  - Que foi ?
  - Não sei se você já percebeu, mas a sua namorada está maior que você. – ele riu.
   parou para olhar .
  - Nem tanto assim vai. – ele disse.
  - Gente, qual é o problema, a Camila também é mais alta que eu. – Dash falou de dentro da van.
  Camila concordou.
  Todos riram.
  No caminho até o HSBC foi a maior zoeira, eu tava quase fazendo o número 1 de tanto que estava rindo.
  Chegando ao HSBC fomos para um camarim onde os meninos se preparavam para o show.
  - Gente, esse show vai ser pegada, ta lotado aqui. – New disse.
  - Assim é que a gente gosta. – disse com um sorrisão na cara.
  Minutos depois...
  - Meninos, estão prontos? Daqui cinco minutos vocês entram no palco. – Herbert veio avisar.
  - Ok. – eles responderam em coro.
  Os meninos foram se despedir de nós.
  - ? – me chamou.
  - Oi amor. – disse.
  Ele me abraçou forte e me beijou em seguida.
  - Esse show de hoje eu dedico a você. – me pegou de surpresa.
  Dei um sorriso sem jeito.
  - Vamos fazer o melhor show do Cine hein. – disse alto.
  Os meninos se uniram em uma roda, juntaram as mãos e alto disseram ‘CINE’ e então saíram rumo ao palco.
  E então o show começou.
  O show, sem palavras para descrever aquele show, com certeza um dos melhores, mas para mim e para as meninas foi o melhor, saber que eles dedicaram aquele show para nós não tinha coisa melhor, saber que o dedicou aquele show para mim.
  Eu e as meninas dançamos, pulamos, cantamos, nos divertimos como nunca, chegava a ser engraçado ver a gente daquele jeito, quem olhava devia achar que eram fãs loucas se divertindo no show dos seus ídolos, mas essas fãs eram as fãs mais sortudas daquele show.

39.

Pov. .

  Depois de curtir o melhor show de nossas vidas, voltamos para o camarim dos meninos, e não estávamos nos aguentando de tanto rir de como tínhamos dançado engraçado, ficávamos imitando uma a outra tirando sarro.
  Quando chegamos ao camarim os meninos estavam comendo e bebendo.
  - Olha elas ai. – falou.
  E nós continuamos rindo.
  - Nossa que animação, será que eu posso participar dessa alegria toda? – perguntou me beijando.
  - Acredite amor, você já participa dessa alegria. – disse dando outro beijo nele.
  - Do que vocês tanto riem? – perguntou.
  Olhamos uma para a cara da outra e voltamos a cair na gargalhada.
  Eles se olharam não entendendo nada.
  - Estamos rindo das nossas danças, ou tentativas de danças. – Camila falou.
  - Vocês tinham que ver. – disse.
  - Relaxem meninas, eles vão ver. – New entrou no camarim segurando uma filmadora. – Essa belezinha aqui filmou vocês direitinho.
  - O que? – Falamos juntas.
  Estávamos sérias.
  - Me da ela aqui, eu quero ver essa filmagem. – disse pegando a filmadora.
  - Ai caramba. – disse rindo.
  - É amor, vamos ver as dancinhas de vocês. – disse rindo.
  - Vamos assistir lá na van a caminho da praia. – Dash disse.
  - Que? Ãh? Como é? Praia? – eu e as meninas falamos.
  - É meninas, vamos para a praia direto daqui. – falou.
  - Sério? – disse toda contente.
  - Mas e a faculdade? – perguntou.
  - Dois três dias de falta não vai ter problema. disse.
  - É. – concordei.
  - Então já era. Partiu praia. – disse.
  - Espera! – gritou.
  - Que foi? – todos olharam para ela.
  - E nossas roupas de praia?
  - É mesmo. – falou.
  - As nossas coisas já estão na van, então vamos passar na casa de vocês para poderem pegar as suas coisas. – David falou.
  - Camila, você sabia? – perguntei.
  - Eles pediram para eu não falar. – ela explicou.
  - Então vamos logo. – disse.
  E fomos para a van.
  - Esse vídeo vai ser nossa diversão a caminho da praia. – disse.
  Rimos sem graça.

  Fomos a caminho do nosso apartamento para pegar nossas coisas.
  - Vou marcar no relógio, quem não descer em dez minutos vai ficar pra trás. – disse.
  - Acho esse tempo muito pouco. – disse.
  - Vamos passar três dias na praia não um mês, então da pra arrumar as coisas pra três dias em menos de dez minutos. – disse.
  - Nós meninas precisamos de mais tempo. – falou.
  - Se vocês levarem mais de dez minutos vai ficar por ai e o namorado também. – Dash disse.
  - Haha você fala isso porque sua namorada já ta ai com as coisas arrumadas né.
  Pedro e Camila riram.
  Chegamos em frente ao prédio.
  - Vão, dez minutos hein. – abriu a porta da van e saímos.
  Subimos e começamos a arrumar nossas coisas rapidamente.
  - Vocês acham que eles estavam falando sério – perguntou.
  - Não, foi só pra nos apressar. – disse.
  - Mas é melhor não arriscar né. – disse rindo.
  Arrumamos tudo em dez minutos certinho e descemos.
  - Passaram dos dez minutos, tchau. – disse fechando a porta da van.
  - , para de ser sem graça. – disse séria.
  - Ih , é melhor parar de brincadeira senão a mulher vai ficar brabona. – disse e todos riram.
   abriu a porta da van com um sorriso bobo no rosto.
  - Desculpa amor. – ele disse.
  Todos começaram a rir.
  E então fomos rumo a La praia.
  A caminho da praia foi a maior diversão, nunca ri tanto na minha vida, os meninos passaram a filmagem três vezes e ficaram nos zoando, sem falar quando tentavam imitar nossas dancinhas.
  Digamos que eu e as meninas inventamos aquelas danças, já que nunca tinha visto algo parecido com aquilo antes.
  - Vocês dançam muito cara. – caçoou da gente.
  Todos estavam rindo, e sempre que parávamos de rir alguém começa de novo.

  Chegamos à praia e fomos nos instalar na casa.
  A casa tinha três quartos, então eu e as meninas decidimos ficar com um para nós.
  - Como assim minha namorada não vai dormir comigo? – perguntou.
  - Não. – respondemos.
  - Isso não é justo, viemos para praia para podermos aproveitar nossas namoradas e elas não vão dormir com a gente? – foi vez de reclamar.
  - Relaxem, vamos aproveitar e muito esses dias com vocês. – disse.
  Como tínhamos chegado de noite, apenas nos arrumamos nos quartos e depois ficamos todos reunidos na sala, os meninos jogando vídeo-game e as meninas fofocando.
  Como estávamos cansados da viagem fomos logo dormir.
  - Boa noite amor. – disse dando um beijo em .
  - Boa noite. – ele retribuiu.
  Fui para o quarto e não demorou muito para eu pegar no sono.

  Dia seguinte plena segunda-feira, muitos acordando chateados por ter que ir pra faculdade e eu acordando feliz por estar na praia.
  Por volta das 8h todos já estavam de pé, fomos para a praia aproveitar o dia maravilhoso que estava. Pela manhã ficamos na praia, e na hora do almoço fomos almoçar em um dos vários quiosques que tinham por lá.
  Depois de almoçar, voltamos para praia, e passei mal, talvez tivesse sido algo que tinha comido, então para não estragar a diversão dos amigos nem comentei nada.

  Eram 15hrs e disse que ia até a casa para pegar alguma coisa, e como não estava me sentindo muito bem resolvi ir com ela.
  Chegando a casa fui direto para banheiro vomitar tudo o que tinha comigo.
  - , você ta bem? – perguntou.
  - Estou sim. – menti.
  - Eu to voltando pra praia, você vem?
  - Pode ir , eu vou depois. – disse.
  - Ok!
  Quando tive certeza de que havia saído, sai do banheiro e estava preocupada com aquele mal-estar horrível.
  Num primeiro momento eu tinha certeza que era alguma coisa que eu comi e não tinha me feito bem, mas depois eu me dei conta de que algo estava errado.
  - Que dia é hoje? - perguntei a mim mesma.
  Então procuro por um calendário, só achando um em meu celular.
  - Ah não!

  Uma semana atrasada, sim uma semana, é de se preocupar não é? Droga!
  Fico sentada na cama por um bom tempo, não podia ser verdade, alguma coisa tinha que estar errado.
  Mas e se fosse verdade, o que eu faria? Qual seria a reação do ao saber disso?
  Fiquei pensando por um bom tempo e decido não falar com ninguém sobre isso, vou fingir que nada de errado tava acontecendo comigo, fingir que estava tudo normal.
  Volto para praia e ajo, ou pelo mesmo tento agir normalmente.
  Sento em uma cadeira de praia e fico olhando todos se divertirem.
  - ? – me chama me assustando.
  - Oi amor.
  - Que foi você parece que ta preocupada.
  - Não é nada. – falo.
  Ele estava agachado do meu lado, ele sorri e me da um beijo.
  - Vou dar um mergulho. – digo e me levanto caminhando até o mar.
  Ficamos na praia até o sol baixar, depois voltamos para casa para nos arrumar e ir a uma balada, eu não estava mais passando mal, mas sempre que me distraia lembrava do que podia estar acontecendo.

  Consegui curtir a noite, não bebi, e todos estranharam, eu disse que não queria beber, mas sempre alguém me oferecia alguma bebida. Me diverti com o e os amigos, e só voltamos para casa depois das três, fui direto dormir.
  Terça acordamos no pique, eram 8h15 e já estávamos na praia, os meninos jogando futebol na areia, enquanto nós meninas apenas assistíamos.
  Na hora do almoço resolvemos almoçar em casa mesmo, e disse que estava sem fome, parecia que só de olhar para a comida me dava enjoo.
  Então fiquei na sala assistindo qualquer coisa que passava na TV.
  Todos estavam percebendo que eu estava estranha, não conseguia mais disfarçar.
  - Que estranho, parece que a só de pensar em comer já foge. – disse.
  - Ela não come nada desde ontem. – disse se demonstrando preocupado.
  Só de os ouvir falando me deixava triste, eu não podia falar pra ninguém, pelo menos até eu ter certeza.

  O pessoal resolveu passar o resto do dia em casa, curtindo na piscina, e eu particularmente agradeci, todos estavam bem animados, com um som no último volume curtiam o solzão, como não estava mais passando mal, me juntei a eles.
  Eu participava de todas as zoeiras que eles faziam, ri bastante e me distrai, mas eu evitava ficar sozinha com o , tinha medo de contar pra ele, e eu não podia fazer isso por enquanto.
  E é óbvio que ele percebeu que eu estava evitando ele, e percebi que ele tava ficando chateado.
  De noite enquanto , e foram comprar pizzas e Pedro jogavam vídeo-game.
  As meninas, que também perceberam que eu estava diferente deram um jeito de me trancar no quarto com elas.
  - Que isso suruba de meninas? – disse brincando.
  - Haha sua pervertida. – disse.
  - Estamos só as meninas aqui, então , pode começar a contar o que está acontecendo com você. – praticamente ordenou.
  - Não ta acontecendo nada. – disse tentando parecer normal, mas não obtive sucesso.
  - , você ta evitando o , isso não é normal. – falou.
  - É até ele já comentou isso com os meninos, você ta evitando ele e todos estão percebendo.
  Fiquei quieta olhando para o nada, meus olhos se enchendo de lágrimas.
  - , pode falar, estamos entre amigas. – Camila falou.
  - Eu não consigo mais esconder isso, eu tenho que falar com alguém. – disse chorando.
  - Então fala amiga. – falou.
  Então comecei a falar...
  - Segunda na hora do almoço eu passei mal, vocês viram né?
  Elas concordaram.
  - Eu achei que tinha sido algo que tinha comido, cheguei aqui e vomitei.
  - Eu sabia que você não estava bem. – me cortou.
  - É eu realmente não estava nada bem, e estranhei eu passar mal daquele jeito, eu não sou de ter essas frescurinhas de passar mal por causa de comida, então eu me toquei, resolvi olhar o calendário, vocês sabem que eu não sou de ficar ligada nesses dias, mas quando eu vi estava uma semana atrasada.
  - O QUE? – a reação das meninas não poderia ser outra.
  - , você ta querendo nos dizer que está grávida?
  - Fala baixo , eu não quero que os meninos escutem.
  - Responde.
  - Não é certeza, nunca atrasa pra mim, e eu vomito tudo que coloco goela a baixo.
  - Ai caramba!
  Ficamos todas preocupadas, já não bastava eu, agora as meninas sabiam da minha preocupação.
  Como reagir naquele momento, primeiro eu tinha que ter certeza absoluta e depois só Deus sabe o que vai acontecer...



Comentários da autora


  É lógico que eu ia terminar com uma dúvida no ar, vocês tinham que ter motivos para ler LIKE A DREAM 2. Sério, estou muito feliz que LIKE A DREAM deu certo, eu não imaginava que daria, sempre escrevo fic, mas nunca vão pra frente, e LIKE A DREAM foi rs. Só acho que vocês não pode perder a continuação, porque está muito boa. Lembrando que a parte 2 eu vou postar no Tumblr e sempre que atualizar, ou qualquer coisa sobre a fic vou avisar no meu Twitter. É isso, espero que vocês deixem comentário pra mim aqui hein. Beijos.