Liberty Baker (Vol 1)
Escrito por Josie | Revisado por Lelen
Capítulo 1
Olá, meninos e meninas. Quem fala aqui é . Espero que vocês estejam prontos, porque vou contar aqui a história da minha vida. Mais especificamente, por que ela chegou ao fim. E, se estiver escutando estas fitas, você é um dos motivos. Não vou dizer qual fita tem a ver com sua participação na história. Mas não precisa ter medo. Se você recebeu essa caixinha bonitinha, seu nome vai aparecer... eu prometo. Afinal, uma garota morta não mentiria. Espera aí! Isso está parecendo uma piada. Por que uma garota morta não mentiria? Resposta: porque ela não pode mais falar! Vai, pode rir. Tudo bem. Eu achei engraçado. ... um: você escuta. Número dois: repassa. Espero que nenhuma delas seja fácil para você.
Quando terminar de ouvir os treze lados — porque há treze lados para toda história — rebobine as fitas, coloque-as de volta na caixa e repasse-as para quem vier depois da sua história. E você, que é o felizardo número treze, pode levar as fitas direto para o inferno. Dependendo da sua religião, talvez eu encontre você por lá. Caso você se sinta tentado a romper as regras, saiba que fiz uma cópia das fitas. Essas cópias serão liberadas de uma maneira bem escandalosa se o pacote não passar por todos vocês. Não tomei essa decisão no calor do momento. Não me menosprezem... mais uma vez. Vocês estão sendo observados.
Quase que me esqueço, se você estiver na minha lista, deve ter recebido um mapa. Nas fitas vou falar de vários lugares da nossa querida cidade para você visitar. Não posso forçar ninguém a ir até lá, mas se você estiver a fim de entender o que realmente aconteceu, então siga as estrelas. Ou, se preferir, jogue fora o mapa. E eu nunca vou ficar sabendo. Ou talvez eu fique sabendo, na verdade, não tenho muita certeza de como essa coisa de morte funciona. Talvez eu esteja atrás de você bem agora. Desculpa! Isso não foi legal.
Pronto Sr. Foley? Você deve estar se perguntando, então, onde estou nessa lista, entre essas histórias? Segundo? Terceiro? Será que vai piorar conforme for se desenrolando? Quando você chegar ao fim das fitas, Justin, espero que compreenda o seu papel nisso tudo. Porque talvez pareça um papel pequeno agora, mas é importante. No fim, tudo tem importância.
Traição. É um dos piores sentimentos. Sei que você não tinha intenção de me magoar. Na verdade, a maioria de vocês, que estão ouvindo as fitas, provavelmente não tinha ideia do que estava fazendo... do que realmente estavam fazendo.
― Oi — você disse. ― Não vai me dizer oi?
Eu sorri, respirei, aí me virei.
― Por que deveria?
― Porque você sempre diz oi.
— Como pode saber tanto de mim? — Eu ri.
Era saída de mais uma aula. Eu estava conversando com o capacete, digo Clay Jensen. Estávamos conversando aleatoriamente quando você estacionou seu carro perto de onde eu estava indo embora para casa. Você sorriu, aquela droga de sorriso. Naquele momento, eu me dirigi ao ônibus e quando me dirigi ao ônibus, você veio atrás. Eu pude te ouvir dizer a seus colegas “Ônibus com gostosa, carro com idiotas”. Então você veio até mim e quando você veio, pediu meu número. E eu dei meu número de telefone para você. Nós começamos a conversar, até que você fez eu me sentir confortável. Você, com seu jeito engraçado, era divertido e nos encontrávamos sempre que podíamos.
Você era legal, Justin Foley. Alguém legal com quem se gosta de conversar. Um dia, demos nosso primeiro beijo. Foi um beijo cheio de emoções, mas um beijo bem bonito. Foi apenas um beijo, mas se deseja saber, foi o melhor beijo que já dei. Vocês esperavam mais do que isso, não foi apenas um beijo.
Naqueles dias, eu comecei uma amizade com e Alex Standall. Sim, por incrível que pareça eu não era a única garota, havia duas outras pessoas que se mudaram para aquela escola ao mesmo tempo que eu. Alex Standall e . Conheci primeiro a , no meio daquelas semanas, ela e eu fomos chamadas pela professora Antily devido a sermos alunas novas.
— Eu chamei você de Hillary, não foi? Desculpa — ela disse quando a Srta. Antily nos apresentou.
— Tudo bem. Só achei que você deveria saber meu nome, se vamos ser amigas tão incríveis assim.
E então nós três rimos. e eu tínhamos risadas muito parecidas, o que nos fez rir mais ainda. A risada da srta. Antilly não era tão sincera... era mais uma risada nervosa... mesmo assim, ainda era uma risada. Ela alegou que nunca tentara transformar duas desconhecidas em amigas antes e duvidava que fosse tentar novamente. Mas adivinhe. Depois daquela reunião, e eu acabamos nos aproximando. Muito sacana, srta. Antilly. Muito sacana. Saímos do colégio e, no começo, nossa conversa parecia não fluir direito. Mas era legal ter alguém com quem conversar além dos meus pais, principalmente depois de você, Justin, espalhar boatos do nosso primeiro beijo.
Eu e seguimos andando e passamos a rua em que eu teria de entrar, mas eu não disse nada. Não queria interromper nossa conversa, só que também não queria convidá-la para entrar em casa porque ainda não nos conhecíamos bem. Aí, continuamos caminhando até chegarmos ao centro da cidade. Descobri depois que ela fez a mesma coisa: passou a rua onde morava para continuar conversando comigo. E então, sabe aonde a gente foi? E-7 no mapa. Monet’s Garden Café & Coffeehouse.
Nós duas tomamos chocolate quente. Ela pediu achando que seria engraçado. Eu? Eu sempre peço chocolate quente.
Eu sinceramente não lembro muita coisa do que conversamos naquela tarde. Porque quando fecho os olhos, tudo acontece numa espécie de mosaico. A gente rindo. Tomando muito cuidado para não derramar nada do copo. Gesticulando enquanto conversávamos.
Aí, a certa altura, se debruçou sobre a mesa e sussurrou.
― Acho que aquele cara está de olho em você.
― Ele está de olho em você — eu devolvi.
— Não, ele está de olho em você e ele é fofo — disse .
— Ele está sentado sozinho — eu observei.
Ela se levantou.
― Com licença — ela disse a Alex —, qual de nós duas você está paquerando?
— Eu- — ele falou, mas parou de falar.
— Não minta. Em qual de nós duas você está de olho? — perguntou .
Capitulo 2 — , Alex Standall e
E foi assim que começou a amizade do Monet’s. Eu, e Alex nos tornamos amigos, melhores amigos. Nossa amizade começou rápido, ainda mais por ter em vista que e Alex eram os mais novos amigos que eu tinha depois de Justin começar a espalhar boatos de fotos tiradas a nosso respeito. A sala começava a rir da gente. Justin realmente não tinha ideia do que era ouvir os comentários e mais tarde, nem Alex teria, aqueles olhares na minha bunda, aqueles sussurros contidos, aqueles leves assovios. Conforme minha amizade com Alex e ia crescendo em meio às aulas, passamos a nos encontrar mais vezes. Cada encontro, uma nova história. Era uma época legal, porque naquela época eu até deixava Tyler Down tirar algumas fotos minhas. Mas e Alex eram tão bons amigos, que essa amizade não duraria muito...
— Vida de M.
Vida de M era o código que usávamos para quando nós tínhamos problemas ou situações que precisávamos falar sobre. Quando havia vida de M, cada um de nós três desabafávamos sobre tudo. Então, um dia eu desabafei. Me lembro da , sempre tão atenciosa:
— Que se dane o Justin, agora você tem a gente.
— Verdade — disse Alex.
— Eca! Dedos de cappuccino — disse tentando descontrair o clima e nós três sorrimos um para o outro.
Até que um dia, Alex foi o primeiro a parar de aparecer. Eu comecei a notar a ausência dele, o que acabou por me fazer achar que eu só tinha . Minhas conversas com a continuaram. Mas após um tempo, ela também parou de aparecer. Após meses de amizade, apenas entre mim, e Alex, nós nos afastamos. Eu ainda conversava com eles, mas não éramos íntimos. Eu não tive coragem de dizer a eles que eu sentia a falta deles. As aulas se tornavam ainda mais monótonas e chegou um dia em que e Alex decidiram vir até o cinema, um com o outro. Eu estava no turno da Karen, e foi assim que tudo começou... Eu vi os dois chegarem e vi como pareciam tão diferentes. Estavam de mãos dadas. Então vieram ao cinema, mas não foi exatamente esse o problema, eu entendo que quisessem ser mais amigos, entendo que queriam namorar, mas será que vocês sabiam que nossa amizade era importante para mim? Não, eles não entenderam. Pois a cada dia que se passava, nos afastávamos mais. Eu ainda tinha Clay Jensen, o capacete, ou o Clay se preferirem chamar assim, mas a falta de e Alex foi sentida. E quando Alex fez aquela lista, atraiu olhares para mim. Melhor bumbum: , pior bumbum: . Lista estúpida! Eu pensei, obviamente era muito mais bonita do que eu. Mas isso não importava, porque quando a lista começou a se espalhar, quando e Alex terminaram por causa da lista, eu tive que recomeçar e começar a ouvir coisas sobre mim daquela lista. As pessoas olhavam meu bumbum para confirmar se eu realmente tinha um melhor que . Aquilo era constrangedor. Mas um dia, veio a meu encontro e disse:
— Precisamos conversar.
Uma coisa que eu sempre admirei na era que ela era curta e direta, e se havia algo que incomodasse a , ela falava na lata. E assim aconteceu. Ela me mostrou a lista, eu disse que aquela lista era estúpida, e que eu não tinha nada a ver com isso. Mas ela precisava que fosse minha culpa, então foi minha culpa. Ela disse algumas coisas, eu me defendi um pouco, até que ela pronunciou aquela palavra:
— Quer saber, aproveite, é o que vadias fazem — ela disse.
— Vá se danar! — respondi de volta, recebendo um tapa dela.
Pois é, aquela lista foi um grande empecilho. Eu tentei voltar a falar com e Alex depois daquele dia, mas nada dava muito certo, era como se nossa amizade fosse complexa e eles não fossem meus amigos de verdade. Então, em uma das aulas, eu que estava começando a me sentir observada, comecei a cogitar, será que era e Alex que andavam tirando fotos minhas, talvez para me preparar uma surpresa e se redimir? Mas se era, por que parecia me observar e sumia quando eu olhava para trás? E mais do que isso, por que eu me sentia como se aquilo fosse sinistro? Porque não eram eles. Um dia, uma garota, , se dirigiu a mim:
— Dormindo em plena aula? — perguntou ela. — Pode te causar problemas.
— Eu não tenho dormido muito — eu disse.
— Por que não? — perguntou ela.
— Acho que tenho um stalker — respondi.
— Fala sério, é verdade? — ela perguntou em um tom animado.
— Às vezes me sinto observada — eu disse.
Naquele mesmo instante, ela pareceu ainda mais animada, como se estivéssemos compartilhando um segredo. Foi naquele momento que eu e ela começamos a conversar sobre muitas coisas, principalmente sobre o stalker. Ela foi na minha casa, jogamos verdade ou desafio e nos... beijamos! Era para ser um beijo simples, mas alguém tirara fotos. Alguém que nos conhecia. As fotos conhecidas como fotos polaroides. simplesmente surtou... Ela me culpou achando que a culpa fosse minha, que eu deveria contar que o stalker da escola fosse a pessoa que vou falar no próximo capitulo, mas não, nossa amizade depois disso nunca mais seria a mesma. No dia seguinte, eu fui falar com o stalker. Eu pedi que ele apagasse as fotos, então ele pediu para sair comigo em troca, eu rejeitei e ele publicou as fotos e isso atingiu em cheio, pois nossa amizade nunca mais seria a mesma...
Capitulo 3 — , Tyler Down e Clay Jensen
Foi aí que tudo mudou.. Bagunças começaram a acontecer na minha casa e eu mudei... Eu decidi que eu faria algo a respeito. O nome do stalker que perseguia a mim e era Tyler Down, o fotógrafo do anuário. Ele parecia ser obcecado por mim e eu entendo o Tyler, o que não entendo é o porquê de ele gostar de tirar fotos de situações constrangedoras. Eu decidi ficar quieta. Não demonstrar o que estava sentindo, que era um misto de culpa. Culpa por ter acreditado que pudesse ser amiga e culpa por ter alimentado a paixão de Tyler por mim.
Eu decidi que precisava falar com Tyler, ao menos tentar entende-lo. Então uma ideia veio à minha cabeça. Mas antes que eu o fizesse, decidiu me convidar para uma festa. Eu aceitei ir com ela, mas eu não sei por que eu fui. No fim da festa, começaram a falar coisas de mim, você, , espalhou boatos sobre mim. E na festa me tratou de forma diferenciada. Então eu tive que tentar te entender, , mas você sempre pareceu me evitar. Eu tinha que culpar alguém, mas querem saber a verdade? Eu estava realmente começando a gostar do Tyler, mas aquelas pessoas e o boato que ele fez acontecer, tirou todo e qualquer sentimento que eu pudesse ter por ele... E então passei a me concentrar mais na aula, que era um dos únicos pontos fortes.
Então em uma das aulas eu disse:
— Professora, podemos falar sobre como a migração para as cidades criou novas classes trabalhadoras, com jornadas extenuantes, mas também possibilitou o surgimento de sindicatos. Isso transformou não só a economia, mas a própria dinâmica familiar — eu disse e a professora me olhou um pouco admirada.
Depois, na aula de Educação Física, eu quis participar. Eu achei, por um breve momento, a aula interessante e quase cogitei virar líder de torcida. Foi naquele momento que eu revi Justin Foley e percebi o quão bonito ele era, mas agora ele estava namorando , minha ex-melhor amiga. Eu então me contentei com Clay. Eu me lembrei das conversas que eu tinha com ele e em como ele parecia tão legal e focado em ser uma versão melhorada de si mesmo e eu buscava o mesmo de mim mesma.
— Oi, Clay! — eu disse enquanto andávamos pelo corredor com um leve sorriso nos lábios.
— Não é mais capacete? — ele perguntou rindo.
— Não, eu acho agora que Clay fica melhor, ou prefere que eu te chame de astrônomo? — perguntei, também rindo.
— Astrônomo é melhor que capacete. — Ele riu de volta.
Nós rimos.
Na aula de Saúde, o tema era “inteligência emocional e relações saudáveis”. A professora dividiu a turma em duplas para discutir exemplos de comunicação eficaz. Eu fiz o trabalho com Clay e disse na sala depois que terminamos o trabalho:
— A comunicação serve para muitas coisas, como por exemplo, a pessoa que ouviu o boato não me procurou para entender o meu lado. Foi tudo especulação. A comunicação tem que ser direta, empática. Se alguém tiver dúvidas, deve perguntar; não espalhar suposições. — Meu tom era claro e direto.
e Tyler me olharam, mas não disseram nada. Mas eu senti que precisava falar com Tyler, então em um momento que ele estava distraído tirando fotos de algumas coisas do anuário, esperei ele me chamar:
— Ah, oi, .
— Oi, Tyler, você ainda deseja tirar fotos minhas? — perguntei e ele assentiu. — Só uma, ok? — eu disse e ele assentiu e assim tirou uma foto. Um clique. E tirou a foto. Eu fui para casa e depois disso não voltaria a falar muito com Tyler.
Afinal, eu era , a boateira...
Capítulo 4 - Marcus Cole
Animadoras de torcidas. Depois do que houve com , eu, , precisava de uma distração. Eu precisava me distrair. Então eu decidi preencher minha ficha e me inscrever no concurso de encontro de um dólar. Os alunos estavam eufóricos, o encontro de um dólar. Aquele lugar em que todos se inscreviam, preenchiam uma ficha e pronto, tinha um encontro com alguém. Era o encontro de um dólar. As animadoras de torcida estavam realizando tudo aquilo como um evento beneficente para quem quisesse contribuir indo ao encontro. Eu não queria ir, mas quando alguém disse que eu deveria ir, pensei. Por que não? Talvez eu devesse arriscar. Então eu fui. Mas antes, vamos ao contexto. Quando eu preenchi minha ficha e recebi a ligação de Marcus Cole, eu respondi “Marcus Cole” Quem diria? Ele respondeu “ , adivinha quem eu tirei no encontro de um dólar?” Eu fiquei calada e então ele continuou a dizer que ele tirou a mim. Marcus, olá.
— Diz sim, , por favor — pediu uma das animadoras de torcida mais animada que eu.
Então eu aceitei.
Nos dias que se passaram, eu e Marcus Cole começamos a conversar, e a falta de iniciativa de outras pessoas fizeram com o que eu fosse ao encontro de um dólar com ele. Eu te esperei, Marcus, eu realmente te esperei. Eu fiquei ali por horas, seus amigos estavam ali no fundo enquanto eu te esperava, mas por que eu continuava esperando? Resposta: eu queria que tudo aquilo fosse especial. Que de fato, eu e você pudéssemos ter alguma coisa especial. Então eu continuei te esperando. Até que você chegou. Parecia especial, Marcus, você tentou fazer aquele momento especial, você chegou super atrasado, mas começou a falar comigo.
Até que uma de suas mãos percorreu meus braços. Depois as minhas pernas. Eu queria sair dali o mais rápido possível. Mas minha timidez me impedia. Eu vi você tentando me tocar, até que fiquei em uma pessoa. Alguém que me fizesse querer sair daquele lugar a qualquer momento. E eu te empurrei e disse “Me solta” minha voz era alta e clara. Você insistiu, mas eu não estava disposta a te ouvir. Então você disse “Quer saber, você não vale a pena” e foi embora juntamente a um de seus amigos e saíram rindo. Um a um. Mas um ficou. Ele foi gentil comigo tentando me fazer rir.
— Sabe, o Bryce me ensinou esse truque, quer aprender? — perguntou o cara.
Eu fiquei quieta, apenas olhando. E foi aí que um laço foi formado, aquele cara ficou me falando coisas engraçadas, e eu apenas ria. Ele realmente era divertido. Ele passou algumas horas ali conversando comigo. Mas então ele foi embora e eu fiquei com a lembrança daquele dia, Marcus. No dia seguinte, te vi rir com seus amigos sobre o que você conseguiu comigo naquele encontro. E assim começou a aula de Saúde.
Aquela aula de Saúde foi engraçada, tinha uma das alunas que fez gestos engraçados enquanto apresentava seu trabalho, foi um pouco engraçado. Eu vi do outro lado da sala minha antiga melhor amiga, , feliz com o namorado Justin Foley. Vi lançar um olhar para Laura, uma das pessoas da lista do Alex, e vi o próprio Alex vendo e Justin com ciúme.
Após a aula de Saúde, tivemos mais uma aula de matemática, onde eu não consegui ir bem devido a situação do dia anterior. E assim, chegou a última aula do dia. Naquela aula em especial, Praters criticou uma aluna por ela falar da gordura dela, dizendo que ela tentava emagrecer e foi ali, naquele momento que eu, , pude conhecer um pouco de você, Zach Dempsey. O atleta da Liberty School.
— Isso não foi um elogio, Praters — você disse rindo. Zach, seu sorriso era realmente algo bom. Então, quando a aula acabou, eu fui ver meu saquinho de elogios e você foi ver o seu. Você disse que não tinha nenhum e eu me perguntei “Zach Dempsey precisa de elogios realmente?”, mas sim, você precisava, Zach. Todos precisamos de um elogio de vez em quando.
Capítulo 5 - Zach Dempsey e Ryan Shavers
— Ele é Zach Dempsey — disse uma das minhas amigas. — Ele não precisa de elogios.
Eu concordei, Zach Dempsey não precisa de elogios.
Durante a aula de Saúde pude conhecer você um pouco melhor, Zach. Eu vi o jeito que você concordou comigo. E foi sarcástico com o Praters. E vi que você, assim como eu, recebia poucos elogios, então eu e minha amiga, que eu ainda não vou revelar o nome, decidimos escrever uma carta para você. Minha amiga veio até minha casa:
— Então, como você deseja começar a escrever a carta? — perguntou ela.
— O Zach é solitário, então pensei em algo que o deixasse feliz e o fizesse sentir elogiado — eu disse.
— Certo, então vamos começar com algo que deixe ele feliz — disse ela, e logo começamos a escrever a carta.
A verdade é que eu tentei te entender, Zach. Mas você tinha tantos problemas quanto eu. E foi assim que tudo começou... você leu minha carta e a amassou, Zach.
Então eu pensei. Talvez fosse um erro meu, e era. Então, em meio às aulas, eu pude sentir o seu desprezo, Zach. Então eu te fiz uma pergunta. Por que eu, Zach, por que eu?
Mas você não respondeu. Você saiu rindo com seus amigos. Então, Zach, eu me pergunto, qual foi sua justificativa? Mas eu não podia te culpar, se eu fosse tão popular quanto você, eu faria a mesma coisa. Mas eu te entendo.
†******
— Então, deu certo? — perguntou minha amiga um dia daqueles e eu neguei.
Agora vamos ao que interessa, a parte de outro garoto. Um garoto que devia ser meu amigo. Um garoto que, assim como eu, guardava segredos. Eu não sei por que eu havia ido àquele clube. Eu tentei diversas vezes remodelar se eu ia ou não ia àquele clube. Mas por fim, decidi ir. Foi lá que vi você, Ryan Shavers.
— Bem vinda, — você disse.
Eu queria acreditar que depois de republicar a lista do Alex, você fizesse diferente, Ryan, mas eu tentei ser sua amiga. Eu sabia que você precisava de um.
— Obrigada. — Eu sorri.
E assim se iniciava uma amizade...
Capitulo 6 — Ryan Shavers: Uma amizade ou uma rivalidade
Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento.
Clarice Lispector
Ryan Shavers. A minha história com Ryan é complexa. Tudo começou na festa de . Quando tudo começou... Ele estava ouvindo uma música, com Tony, o novo DJ. Você precisava de amigos, Ryan, pessoas como nós não podiam se dar ao luxo de ter mais boatos espalhados. Então no dia seguinte, quando toda a escola estava comentando sobre o boato de eu ser lésbica, você veio até mim e disse:
— Não se importe tanto com eles.
— Não fale comigo, você compartilhou a lista do Alex.
— Desculpa.
— Um pouco tarde para pedir desculpas, não acha — eu disse.
— Talvez seja — respondeu ele.
Ryan, eu te entendo. Não é fácil ser o garoto da escola que é gay. Um gay ainda não assumido, mas ainda assim, gay. Eu te entendo. Mas é aqui que se inicia a sua historinha.
— Eu sei que eu te coloquei na minha revista, mas já estava circulando. Eu sinto muito que tenha te feito tão mal.
Eles ficaram ali ouvindo as pessoas recitando poesias, enquanto Ryan e conversavam sobre a faculdade e coisas da vida.
******
— Desde quando ela tem peitos? — perguntou Ryan Shavers a sobre uma garota que estudou com . — Ela não tem jeito de quem colocou silicone — disse, arrancando uma risada de .
— Você gosta do Tony? — perguntou para Ryan.
— É tão obvio? — perguntou Ryan.
— Um pouco — respondeu . — Vocês vivem juntos.
Eles passaram semanas ali conversando e estabelecendo amizade. Por um tempo, e Ryan Shavers foram os melhores amigos que poderiam ter, até que Ryan começou a publicar alguns dos poemas de . As pessoas olhavam para rindo. Ela viu que muitos riam dela. Assim, Ryan publicou o poema feito para ajudar , mas que causou efeitos catastróficos.
— Eu reconheço a letra dela — disse rindo.
— Eu também — disse com pena de .
********
passou a evitar Ryan Shavers depois daquele dia. Enquanto isso, e suas amigas riam de . Como Clay estava viajando, no trabalho, tinha mais um colega de trabalho, mas ele parecia normal. decidira recomeçar a sua vida de forma normal. Então decidiu dar uma nova chance para a vida.
Clay e se aprontavam para a festa que haveria na casa de . chegou a festa de onde Clay já estava. Assim que chegou, se divertiu um pouco com Clay enquanto eles bebiam. E assim começava a noite da festa...
Capitulo 7 — Sheri
Naquela festa, antes de presenciar o que não devia, ela e Clay Jensen estavam em um lado da festa. Clay levou para o quarto, onde começaram a se beijar. Clay tirou sua vestimenta e a dela. Eles começaram a ter momentos juntos. Em meio a beijos, Clay deitou na cama e se inclinou para beija-la. Era um beijo suave, mas intenso. As bocas se enrolaram uma na outra em uma dança que demonstrava desejo. Então Clay começou a entrar em , mas ela o afastou. Depois disto, ela presenciou o que não devia. Então a festa estava no seu auge. Todos estavam bebendo e se divertindo. viu como todos pareciam estar se divertindo. Então se sentou em um lugar qualquer da casa. Aquela festa guardava muitos segredos, mas poucos que significassem algo. Foi então que, completamente tonta, viu Sheri.
— Ei, você está bem? — perguntou Sheri a .
— Estou! — respondeu ela, tentando não demonstrar muito que na verdade não estava muito bem.
— Quer uma carona? — perguntou Sheri.
— Você não está bêbada? — perguntou .
— Eu pareço bêbada? — perguntou Sheri fazendo cambalhotas. — Viu, se posso fazer isso, posso te levar até sua casa.
— Então, vamos! — disse .
Sheri pegou algumas de suas coisas e seguiu para o carro. Começou a dirigir.
— Então, essa festa foi meio chata né, sei lá, imaginei mais diversão, Bryce e Zach sempre brigando, o que você achou da festa? — perguntou Sheri a , que parecia absorta em pensamentos.
— Sheri, eu preciso te contar uma coisa... — disse .
— O que for, pode dizer — disse.
— Eu... eu acho que estou bêbada. — disse .
Sheri riu.
— Talvez você possa curar a bebedeira na minha casa — disse Sheri.
— Se é assim, preciso ligar para meus pais — murmurou .
— Mi telefonus is su telefono — disse Sheri rindo.
E de repente, PLOW!
*******
Agora eu vou te contar como tudo aconteceu... Como tudo realmente aconteceu...
Era a segunda semana do primeiro mês de aula. e estavam sentadas na sala de espera da Sra. Antily. Outro garoto estava sentado ali também.
— Sra. Antily? — perguntou para .
— Sim e você? — respondeu .
— Também. — deu de ombros.
O garoto saiu e e entraram na sala da Sra. Antily.
*****
— Onde você estava? — perguntou Sheri a seu melhor amigo, Petro Antonio.
— Na sala da Sra. Antily — disse ele. — Ela me acusou de novo!
— Você tem que parar de se meter em problemas, PT — disse Sheri rindo.
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— Quantos gatos você acha que ela tem? — perguntou a enquanto caminhavam em direção à saída da escola.
— Não sei, acho que uns sete bem obesos e ronronando — disse , arrancando uma risada de .
******
— ... E aí, cara — disse Justin Foley ao amigo, Peeta. — Soube pela Sheri que se meteu em encrenca de novo.
— É o Sean — disse Peeta.
— A Sheri me contou, acho que você devia se afastar dele, ele não é um bom amigo — disse Justin.
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E assim começa uma história...
Capitulo 8 — A Festa de
— Nesta aula, vamos falar como interpretar expressões faciais, gestos e postura, e como utilizá-los para transmitir mensagens de forma eficaz. Alguém sabe me dizer como? — perguntou a professora de Comunicação. Peeta levantou a mão.
— Acredito que depende não apenas da postura, mas também da forma como você age.
— Muito bem, Sr. Petro Antônio — disse a professora de Comunicação.
observava Justin Foley. Naquele dia, eles dariam seu primeiro beijo.
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Alguns dias haviam se passado, estava dormindo na sala de aula quando disse:
— Dormindo em sala de aula? — perguntou .
Então falou do stalker. O garoto que estava perseguindo-a.
— Tem um stalker te perseguindo, que emocionante! — disse .
— Não acho que devia chamar isso de emocionante — disse um garoto, atraindo a atenção de . — Você tem ideia de quem pode ser esse stalker? — disse se metendo na conversa.
— Não — respondeu .
— Devíamos montar uma armadilha, nós três — disse para e o garoto.
Juntos, os três foram para a casa de montar a armadilha.
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Depois do fatídico dia em que foram tiradas fotos de e , a escola toda comentou sobre isso. pediu que o fotógrafo Tyler Down parasse de tirar aquelas fotos, mas ele a expôs.
— Qual é, ! Você sabe bem o que rumores assim podem causar — disse .
— Vou falar com o Tyler, vou resolver tudo — prometeu .
Finalmente chegou o dia de festa na casa de , todos haviam ido. chegara a festa com suas amigas e .
— Chegamos! — disse .
— Vamos dançar! — disse atraindo para a pista de dança.
e começaram a dançar entre amigas e logo se afastou e começou a dançar com Clay, até Montgomery dizer algo para , que a fez decidir sair da festa. estava bêbada naquela noite e a colocou em seu carro. Ela levou para sua casa e depois foi para a sua. Mal a história havia começado...
— Bom dia, ! — disse Clay, e sorriu.
As aulas começavam, mas , Petro Antonio, Tyler Down e jamais se esqueceriam daquele dia...