Learn To Love Again
Escrito por Jess B.F | Revisado por Beezus
That you and I could learn to love again After all this time
Maybe that is how I knew you were the one That you could still believe in me again After all our trials Maybe that is how I knew you were the one
Capítulo 01: Smile to destiny
Em plena sexta-feira ouço meu despertador tocar, abri os olhos com relutância desejando mais 5 minutos de sono, tateando o celular em cima da mesa, e quando finalmente o alcanço, ele escorrega de minha mão e cai no chão fazendo muito barulho e se arrebentando em três partes, me acordando por completo no susto.
- MERDA! Acho que dessa vez já era! - tentei montá-lo na esperança de que religasse, mas nada - Putz! Meu pai vai falar um monte!
~ meia hora depois ~
Decidi que não ia adiantar tentar ligá-lo ou dar uma de técnico, então desci até a cozinha para tomar um café da manhã. Meu pai apareceu na cozinha e me viu tomando café.
- Mas isso é café ou é almoço? Já são 11h15min e você ainda estava na cama? - ele reclamou.
- Ah, pai relaxa já estou de férias e eu não estava dormindo até agora... - Falei entregando o celular ao meu pai com um rachado mostrando que o celular partiu dessa pra melhor. Papai olhou pra mim com aquela cara de "puta que pariu, mas já?".
- Mas já quebrou outro? Caramba menina! Não tem nem um mês que eu te dei esse... Sorte que ta na garantia, Vá a agencia hoje e tente a sorte pra ver se arrumam.
- Mas pai, hoje? E a assistência é longe... - fiz cara de reprovação à ideia, na esperança de que ele se oferecesse pra ir.
- Nada disso! Você VAI para aprender cuidar mais das suas coisas, Oras! Uma baita cavala de 17 anos esperando o papai resolverem os seus probleminhas. - papai falou querendo rir da minha cara.
- Ok, ok, eu vou. - dei-me por vencida, seria inútil discutir.
Subi para o meu quarto pra me arrumar, coloquei minha calça skinny preta e meus all star inseparável, uma regata branca escrita "Wild Girl", minha jaqueta de couro preta, e maquiagem leve para tirar a cara de “noite mal dormida”.
- Estou ótima - falei comigo mesma olhando pro espelho. Fui em direção a porta de saída de minha casa, passando pelo meu pai para avisar que estava indo. Decidi esperar um ônibus já que naquele horário à 1 hora da tarde não estavam cheio, lógico que eu adoraria um táxi, mas considere parte do castigo do papai “legalzão”. Chegando ao endereço, olhei com atenção para achar a agência de manutenção. Se eu não achasse voltava e dizia que foi perda total - pensei comigo. Adentrei a agência, e assim que entrei vi um cara alto de cabelos escuros SUPER G-A-T-O, no balcão esperando ser atendido - valeu pai por ter me obrigado a vir.
Vi que não havia ninguém do outro lado do balcão, então me aproximei pra checar se via alguém mais... Ninguém estava atendendo. Então me virei para o cara gato e disse eu.
- Oi, Bom dia! Er quer dizer, Boa tarde! - cumprimentei educadamente e ele sorriu.
- Boa tarde! - respondeu no mesmo tom.
- Hm, não tem ninguém atendendo? - perguntei curiosa.
- Tinha! Há 15 minutos atrás, horário de almoço agora eu acho, pediram pra eu aguardar aqui. - ele respondeu e sorriu novamente.
- Ah sim sorri timidamente.
- Mas então, qual seu nome? - perguntou ele com um sorriso convidativo.
- - falei o olhando nos olhos tentando me lembrar de onde já tinha o visto. Andy... Prazer! - falou ele estendendo a mão, retribui o gesto, estreitando os olhos dizendo.
- Já te vi em algum lugar, mas... Sei lá eu acho.
- Aah sim, talvez você já tenha me visto tocar, sou Andy Brown da Banda Lawson - falou sorrindo.
- Aah, meu Deus! Mas claro, o Andy, agora lembrei que já te vi por fotos, porque uma amiga minha é fã de vocês!
- Que legal! Mande um abraço a ela. – ele sorriu contente.
- Eu tiraria uma foto pra ela, mas...
- apontei para o estrago em meu celular.
- O meu também está ruim - fez cara de desapontado.
- Mas por que está aqui apenas pra arrumar um celular? – não pude deixar de mostrar-lhe a mi há curiosidade, afinal ele era rico poderia comparar quantos celulares quisesse.
- Ele deu pani, e tem coisas importantes nele, coisas da banda, quero ver se consigo salvar... Mas o seu parece bem destruído. – ele riu de seu comentário, sendo acompanhado por mim.
- Eu o derrubei de manhã e deu nisso.
- Agora está explicado o estado do coitado – Andy falou apontando pro meu celular e rindo.
- Mas que ousado! Ainda ri da minha criança - falei rindo.
E depois de todas as risadas, os sorrisos foram se desfazendo e nós nos olhando estudando o rosto um do outro, um momento de silêncio e estávamos nos atraindo como hipnose e...
- VOLTEI GENTE - disse o atendente se aproximando de nós e quebrando o elo que se formava como uma corrente de olhares entre nós, até nos assustamos um pouco, mas Andy ainda me olhava com uma expressão doce nos olhos, prestando pouca atenção no atendente que tentava resolver seu caso, me deixando corada. Ficamos nessa troca de olhares significativos enquanto o carinha resolvia nossos celulares, às vezes trocávamos algumas palavras e o silêncio invadia novamente.
Algumas horas depois o cara que concertava nossos celulares voltou.
- Prontinho! - disse o atendente - tá aqui o celular de vocês - o meu foi trocado obvio, perda total.
- Ah sim, que ótimo! Tava ficando preocupado! - falou satisfeito.
- E eu então... Já é o terceiro celular desse ano, outro eu não teria tão cedo!
Eu já estava prestes a me despedir de Andy quando ele me pegou pelo braço e disse
- Espera! Agora que você está com o celular em bom estado... Passe-me seu numero? – perguntou-me ele com o típico olhar de “estou flertando com você”.
- Sim, claro que passo. – respondi um pouco sem graça.
- Perfeito! Então até mais, tenho uns compromissos da banda e já atrasei - disse ele desapontado.
- Oh, tenho mesmo que ir pra casa. - Sorri timidamente e completei, - foi um prazer conhecê-lo.
Fomos nos despedir com um beijo no rosto, mas... Acertamos nossos lábios sem querer.
Ele parou por um instante, e logo começou com uma chuva de desculpas sem fim.
- Ah, me desculpe, não foi minha intenção, é serio.Céus como eu sou distraído. – Andy disse sem graça.
Selei meus lábios nos dele e iniciamos um beijo calmo e surpreso, no qual calei suas desculpas, entrelaçando meus dedos em seus cabelos e ele com suas mãos fortes e urgentes me trazendo para perto de si. Quando nos soltamos, ele ainda permaneceu com os olhos fechados e logo os abriu junto com um sorriso.
- Wow! Acho que agora eu que lhe devo todas as desculpas do mun...
- Shh – interrompeu-me ele apenas emitindo o som. - Isso não foi e não é um erro, e não acaba aqui! - disse ele me olhando nos olhos da maneira mais sedutora que já vi, segurando meus ombros, e depois se afastando em direção ao seu carro estacionado para partir, me deixando com cara de boba na calçada me perguntando "Mas o que. Foi. Isso?".
Capítulo 02: Maybe we could learn to Love again
Andy POV on
Entrei no meu carro tentando me lembrar como se dava partida, porque senti-me fora de mim por um tempo, tudo aconteceu tão de repente, quem diria que um defeito no meu celular me traria essa surpresa?
Não sabia quase nada de Jessica apenas que ela me encantou assim que se aproximou com seu sorriso amigável e aquele jeito meio tímido que até dava um charme. Senti-me como se estivesse aprendendo amar novamente, e o que eu sabia dela? Só que ela conseguiu acabar com três celulares em um ano.
Andy POV off
Depois de acordar dos pensamentos, me toquei que ainda tava na calçada parada fazendo par com o poste. Deixa-me sair daqui antes que me perguntem se to trabalhando de estátua e me joguem moedas – pensei. Voltei pra casa e meu pai perguntou como foi.
- Como foi o quê? – perguntei atônita.
- O Quê? A ida do Papa pro Brasil... O concerto do celular menina – papai respondeu com ironia.
- Ah sim, foi demorado, mas está ai, novo celular! – fui respondendo meu pai meio que automática, com o pensamento em Andy, e naquele beijo que eu mesma provoquei.
- Ótimo! Agora vê se cuida desse melhor, - lá vem o sermão de sempre.
- Ok pai, vou subir pro quarto, ok? - E sai para meu quarto me jogando na cama olhando para o teto, pensando, O que aconteceu ali? O mais improvável e doce beijo da minha vida, a pegada decisiva daquelas mãos, a segurança no olhar, todo sedutor daquele jeito! Cupido... Será que dessa vez fizeste algo útil nessa tua vidinha errante? Estaria eu aprendendo a amar novamente?
Andy Pov On
Cheguei no ensaio da banda atrasado. Ryan, Joel e Adam me jogaram almofadas.
- Até que enfim, tava trocando o absorvente, Andy? – Joel riu de sua própria piada, a qual eu não vi graça alguma.
- Sim, da sua tia aquela gostosa. – respondi revirando os olhos para Peat.
Ryan gargalhou de nós e disse:
- Ok, ok, moças de TPM, borá ensaiar!
Durante o ensaio, cantei com mais emoção e romance. Talvez os rapazes tenham percebido, pois se entreolhavam com cara de "hm alguém viu um passarinho azul hoje”. Mais tarde no meu quarto o acontecido voltava na minha mente como um filme em replay infinito... Os olhos de Jessica a boca com os lábios macios e irresistíveis, e... Mas é claro! Ela me passou o número, por que não liguei ainda? Mas que lerdo!
Procurei por seu numero nos contatos e o encarei por um tempo, decidi que insegurança não ia combinar agora. Três toques depois e ela atendeu.
Andy POV off
Eu estava lendo meu livro e com os meus fones ouvindo “Last to Know” do The Wanted, quando Nathan ia começar seu solo, foi interrompido pela chamada. Quem ousa interromper meu baby Nath? – Pensei. Olhei o visor do celular... Desconhecido.
- Alô? – perguntei em divida, não que eu estivesse com medo ou algo no tipo.
- ? – perguntou uma voz masculina.
- Hm, depende quem fala? – perguntei novamente, mas sorrindo dessa vez.
- Sou eu, o Andy - disse timidamente, a voz do outro lado da linha, se querem saber a voz dele é ainda mais sexy pelo telefone. Na hora gelei me lembrando da sensação e sorri.
- Ah! Oi Andy, como vai? – respondi tímida.
- Estou bem, e poderei ficar melhor se você aceitar dar uma volta comigo, um parque... Um shopping... Você quem sabe - ele disse em duvida.
- Mas claro, Andy! Adoraria!
- Ótimo! - pude perceber um alívio em sua voz. - Podemos nos ver amanhã então?
- Sim, só não pode ser muito tarde, ok?
- Ok! Estarei ansioso!
- Também estarei - ri timidamente - até amanhã então!
- Até amanhã, pequena. - ele disse e então finalizamos a ligação.
Andy POV on
Deitei-me em minha cama imaginando ver de novo, e lembrando do que aconteceu, não tinha como esquecer, foi único.
- Andy, não estrague tudo - disse a mim mesmo, e adormeci com esse pensamento.
Andy POV off
Desliguei o telefone sem acreditar... Andy me ligou! E ele quer me ver novamente. Fui tentar dormir para que chegasse logo o dia seguinte, adormeci pensando nele. Acordei no dia seguinte com o celular tocando, mas não despertando, era uma ligação.
- Alô? - falei sonolenta.
- Bom dia, linda, sou eu Andy. – disse a voz do outro lado da linha.
- Bom dia, Andy, mas por que está me ligando de madrugada? – perguntei ainda sonolenta fazendo Andy gargalhar.
- Mas já são 10h30min da manhã! – Andy disse em sua defesa.
- Minha nossa! Esqueci o despertador, esqueci que não tinha programado nesse celular! - ri sem humor, envergonhada.
- Calma, acontece - ainda podia ouvi-lo rindo.
- E então onde vamos hoje? - eu disse animada.
- Então... Passe-me seu endereço, vou aí te buscar pode ser? – ele perguntou despreocupado.
- Pode sim! – lhe respondi no mesmo tom.
- Ok, logo mais tarde passo aí então! - Passei meu endereço a ele, nos despedimos e desligamos.
Desci para procurar meu pai pra avisar que sairia, e só achei um bilhete em cima da mesa:
“Sua avó me ligou, disse que estava com tonturas, vou passar com ela no médico e ficar por lá essa noite! Não queime a casa xx Jared”
Acabei de ler o bilhete e fui tomar meu café da manhã, depois subi para meu quarto para tomar banho, algum tempo depois eu já estava pronta. Andy já estava quase, eu estava perfeita para um encontro casual, afinal Andy sugeriu shopping ou parque e não restaurantes chiques, aos quais ele com certeza estava acostumado.
Andy Pov on
Bruna é uma figura mesmo, "por que ta me ligando de madrugada" Foi ótima.
Mas me deixa parar de rir igual louco, vou me arrumar porque daqui a pouco vou busca-la.
14h45min. Sai com o carro, o transito estava tranquilo o que era um milagre, considerando que era sábado. Cheguei a sua casa sem demoras, não era tão longe e eu conhecia o caminho. Quando ela abriu a porta, vi ela linda, tão natural, sem exageros de um jeito despreocupado e charmoso. Fiquei um pouco nervoso, mas não deixei transparecer.
Andy POV off
Quando abri a porta, vi Andy encostado no seu carro preto, ambos lindos, ele estava tão perfeito que parecia uma visão. Ele se aproximou de mim sorrindo, me dando a mão para que eu segurasse, depositando um beijo próximo a minha boca, dizendo:
- Está pronta pra irmos? - Perguntou pra mim abrindo a porta do carro, como um perfeito cavalheiro.
- Sim, prontíssima. – sorri encantada, com tudo e principalmente com ele.
Enquanto estávamos no carro o clima era agradável, ele prestava atenção no caminho e às vezes me olhava docemente. Até que finalmente perguntei aonde iríamos.
- A um lugar especial – Ele respondeu misterioso.
- Isso! Deixe-me curiosa... – resmunguei, mas logo depois ri.
- Você vai gostar é agradável. – Ele parecia muito animado.
- Ok... Vou confiar em você então. – Sorri.
- E sempre poderá - ele disse com um sorriso presunçoso nos lábios. Ao mesmo tem em que sua expressão me passava segurança. Depois de vinte e cinco minutos mais ou menos chegamos ao local. Andy olhava minha expressão de surpresa e sorria vitorioso, logo eu vi que ele estava certo, eu iria gostar...
Capítulo 03: I’ll be Yours and you’ll be mine.
(N/A: coloque para tocar I’m With You – Avril Lavigne)
- E então, o que achou? Acertei na escolha? – Andy perguntou avaliando minhas expressões e se aproximando mais e segurando minhas mãos.
Não sei se já disse, mas o lugar era perfeito, podia jurar que foi tirado de uma pintura rara. Era um parque com árvores altas de todos os tipos e belas emoldurando os arredores, gramas de um verde vívido com folhas das árvores caídas sobre o chão, arbustos com flores lindas, um lago central com bancos próximos, um caminho de pedras marrons, deixando o lugar original, podíamos ver famílias ao longe brincando e outros casais aproveitando o ambiente.
- Isso é... Fantástico, se você acertou na escolha? Mas é claro, como encontrou esse lugar perfeito homem? – perguntei maravilhada.
- É um lugar muito especial pra mim, venho aqui pra refletir, colocar a mente no lugar... E é uma inspiração evidente para compor canções. - Andy sorriu ao responder. Então baixou a cabeça sorrindo e logo completando - Quis te trazer aqui pra este lugar ficar mais especial. Um alguém especial para um lugar especial. - E levantou os olhos pra mim, encarando-os fixamente dizendo:- É loucura eu sei, vai parecer um absurdo, sei que te conheci ontem... Mas o pensamento de que você não pode fugir da minha vida não me sai da mente!
Aquele momento foi único pra mim, esqueci quem eu era por segundos... E nem a beleza desse lugar é capaz de ultrapassar o que senti quando o beijei. A forma com que Andy falou tudo aquilo olhando nos meus olhos, e respirando aliviado por ter conseguido tirar aquele peso, pude perceber, ERA REAL! Então o respondi, usando a mesma verdade.
- Andy... Sinto que não estou normal também desde então, poderia dizer até que todas as palavras que disse, foi como se as tirasse de minha mente as lendo em voz alta, mas... - quase chorei - E se estivermos errados? E se algo atrapalhar? E se, e se... e se - Andy foi se aproximando mais a cada" e se" me encarando e me hipnotizando com o olhar... - Aaah, que dane o resto. - falei acabando com a distância entre nós, iniciando um beijo de urgência com sentimento de realização.
Andy com suas mãos espertas me trazia com urgência para perto de seu corpo me envolvendo em seus braços fortes e que braços, senhor. E eu o envolvia passando a mão pelas suas costas e nuca. Arranhei sua nuca de leve e senti Andy sorrir entre o beijo. As coisas estavam ficando quentes ali demos uma leve parada, porque a gente tava longe das pessoas, mas não sozinhos. Andy sorriu pra mim satisfeito e disse:
- Esquece os "e se", podemos viver o agora, ou nos conformarmos com a falta um do outro no futuro sem ao menos ter tentado... Não sou o tipo de homem que deixa isso acontecer, valorizo os momentos da vida, e esse é o tipo de momento que merece valor, e ponto, sem "e se"... Sou teu, e você será minha! - Sorriu depositando um beijo em meus lábios.
Ouvi Andy com atenção e logo concordei.
- É, Andy, você tem razão, não posso deixar o medo e a insegurança decidir meu futuro, mesmo que venha acontecer algo que possa não nos agradar. – sorri me rendendo. - Pelo menos podemos dizer que tentamos... E será que daremos certo?
Andy sorriu e balançou a cabeça dizendo:
- "E se" de novo? - Ele riu - Nós já estamos dando certo amor! - Falou olhando nos meus olhos me convencendo depois completou sorrindo:- E eu sou muito gato, você não resiste a mim!
- Andy! Seu palhaço. - Rolei os olhos sorrindo.
Depois de rir, ele segurou meu queixo me fazendo olhar em seus olhos castanhos dizendo:
- E eu não resisto a você! – Logo em seguida selando nossos lábios.
- Também não resisto a mim amor! - E rimos com a brincadeira.
Sentamo-nos na grama abraçados e eu aconchegada em seus braços, sentindo seu perfume suave, e aproveitando a companhia um do outro, observando o Pôr do sol alaranjado.
Foi uma tarde mágica! Nós não estávamos namorando, não, era definitivamente muito cedo para isso, estávamos nos conhecendo, e se isso vai dar certo? Não sei só o tempo pode dizer.
Andy POV on
Naquela tarde nos conhecemos melhor, Jessica era divertida, tinha um humor incrível, rimos bastante, e nem um momento foi ruim ao lado dela. Definitivamente estávamos nos dando bem, então senti que aquilo ali era sério, e ela merece ser respeitada, então me decidi e disse:
- , não vou deixar você fugir de mim, te quero comigo! E quero também falar com o seu pai. - disse decidido e certo.
Ela olhou pra mim com os olhos arregalados pela surpresa. Segundos depois ela voltou ao normal e disse:
- Mas, Andy! Está certo disso? Não acha cedo de mais para isso? – Ela me encheu de perguntas.
- De tudo o que já fiz na vida, essa é uma das coisas mais certas que eu quero fazer! - acho que mandei bem.
- Uau! Então ok, irei falar com ele antes, mas hoje ele não está em casa, voltará amanhã da casa da minha avó, e então amanhã falo com ele pra marcar sua ida até lá.
- Perfeito! - disse a beijando.
- Eu lhe apresentaria minha mãe se ela não estivesse viajando a trabalho nos últimos meses para New York - fez cara de desapontada.
- Eu entendo, mas tempo não vai faltar - sorri e ela sorriu em resposta.
Andy POV off
Fiquei bastante surpresa com a decisão de Andy, mas melhor assim, não quero viver um segredo... Não merecemos ser um segredo! Passamos algum tempo a mais ali sentados, e já estava anoitecendo.
- Já está ficando tarde, preciso te deixar em casa. – ele disse triste, como se fosse difícil para ele a ideia de ter que me deixar.
- Sim vamos – sorri.
- O tempo passou muito rápido - fitou o chão segurando minhas mãos.
- Hey, futuro oficial namorado... - Andy sorriu lindamente ao ouvir isso. - Teremos tempo para outras vezes!
- Claro agora vamos. Antes que eu mude de ideia e sequestre você. - E me puxou pela mão caminhando até onde o carro estava estacionado.
Capítulo 04: Special Meet
Entramos no carro e então voltamos pra casa. Andy me acompanhou até a porta, abraçado aos meus ombros.
- Está entregue e em segurança - sorriu pousando a mão sobre o meu rosto, fechei os olhos para sentir o seu toque e o senti selar seus lábios nos meus, e depois disse - Até mais pequena.
- Até! - respondi o observando se distanciar para dar partida no seu carro. Entrei em casa e não havia ninguém, meu pai ia mesmo passar a noite com a minha avó. Sentei-me no sofá da sala com a cabeça a mil. Cara! Andrew Brown quer ser meu namorado! - pensei entusiasmada. Eu devo estar sonhando... Fui até a cozinha beber um copo d'água, depois disso fui tomar um banho e após isso me deitar para dormir. No dia seguinte, acordei antes do despertador, estava muito ansiosa e não tinha como continuar dormindo. Levantei-me e fiz minha higiene matinal e logo fui procurar meu pai pela casa, até que o achei na cozinha já tomando café.
- BOM DIA! - disse meu pai com uma xícara de café nas mãos.
- Bom dia, pai! - disse a ele com um sorriso. - Voltou cedo!
- Sim, sua avó foi medicada, mas ainda tem algumas complicações, to meio preocupado, preciso pensar num jeito de passar mais tempo com ela. - Disse meu pai pensativo e logo continuou - Mas Parabéns! Vi que a casa não pegou fogo - falou rindo com a frase. Rolei os olhos e disse:
- Claro que não pegou fogo, né pai! Sei cuidar de uma casa sabia - disse ao meu pai colocando as mãos na cintura. - Ah... Pai... Tenho uma coisa pra te dizer... - meu pai me encarou e esperou a continuação - Er... Eu conheci uma pessoa! Dei um sorriso sem humor.
- Posso saber que pessoa? - Perguntou ele sério.
- Conheci um rapaz, pai, e ele disse que quer vir lhe conhecer...
- Caramba! Eu saiu por um dia e você me aparece com alguém? Você é inacreditável... - e pra minha surpresa começou a rir, e eu fiquei com cara de "hã?" Até que ele finalmente completou:- Ok, ok. Já que é assim, pode chamá-lo hoje, quero conhecer esse rapaz e aí quem sabe eu aprovo o sujeito.
- Ok, pai, vou avisá-lo! – sorri apreensiva. Sai da cozinha indo até meu quarto.
Pensando bem meu pai até que reagiu bem, eu confesso que fiquei com medo, de ele dar um surto, arrumar uma espingarda e ficar tipo "cadê onde, quem? cadê o cara?". Mas não, ele riu, talvez percebesse que eu não era mais uma criança. Então liguei para Andy 10h00min. Da manhã, e depois de dois toques ele atendeu...
- Oi, amor! Como vai? – ele perguntou.
- Vou bem querido... Andy, meu pai quer ver você hoje mesmo! - sai atropelando as palavras.
- Calma, , isso é sério? A que horas? – perguntou.
- É seríssimo! Pode vir 14h00min. Ele estará aqui. Isso claro se você não tiver compromissos – disse calma.
Andy respirou e disse:
- Então nos vemos daqui a pouco amor, espero que dê tudo certo!
- Eu também espero... – disse sincera.
- Estou ansioso!
- Eu também!
Despedimos-nos e desligamos.
Andy POV on:
Desliguei o telefone e fiquei pensativo, hoje seria o dia de oficializar as coisas...
Não posso negar que tudo está acontecendo na velocidade da luz, mas quem é que liga se faz pouco tempo que eu conheço ela? Se ela gosta de mim e eu gosto dela... Temos mais é que aproveitar o tempo que temos.
Eu não posso deixar alguém como ser um caso qualquer, como outros que já tive, não depois de tudo... Não depois daquela tarde maravilhosa que tivemos.
E se eu tivesse que aprender a amar novamente, quero que me ensine como.
Pouco tempo depois de vários pensamentos que só me davam mais certeza a cada minuto,que isso era certo... Fui tomar um banho, e deixar que a água levasse minha tensão e preocupação embora, eu precisava estar relaxado para passar confiança pro Sujeito, mostra a ele que eu não tava ali pra brincar com a sua única filha e sim tentar começar algo sem segredos, algo sério.
Andys’s POV off.
Faltava menos de 1h e 30min pro Andy chegar, e meu pai já havia perguntado a que horas o "Rapaz" chegaria. O motivo por eu não ter falado pro meu pai quem era o rapaz... É simples, ele ia rolar no chão de rir até a próxima vida achando que eu tinha ficado doida. Então era melhor ele ver com os próprios olhos. Fui me arrumar para estar bem quando Andy chegasse, aprontei os cabelos e coloquei meu short desfiado favorito e uma camiseta com o Garfield esboçado. Depois que eu já estava apresentável, fui até a sala esperar a chegada de Andy junto a meu pai, que estava vendo TV de um modo despreocupado. Passados 20 minutos mais ou menos... A campainha tocou a exatamente às 13:45h, meu pai se endireitou no sofá e eu fui atender a porta.
Andy estava incrivelmente lindo como sempre, barba bem feita,e com uma roupa comportada levemente formal.
- Entre querido! – disse sorrindo docemente para ele.
- Com licença – Andy sorriu de volta, e me deu um beijo na testa passando por mim se direcionando a até a sala.
Quando ele entrou no campo de visão do meu pai... Meu pai arregalou os olhos pondo-se de pé rapidamente com uma cara de surpresa exagerada. Andy se aproximou dele estendendo a mão se apresentando.
- Olá senhor! Chamo-me Andrew Brown, prazer em conhecê-lo! – Andy disse educadamente
Meu pai retribuiu o gesto estendendo a mão e olhando de Andy pra mim, e disse:
- Sim, claro prazer em conhecê-lo também... Mas esperta aí um pouco - olhou pra mim - Como assim? Eu saio por um dia de casa e quando volto você me aparece com o cara a Lawson aqui? Ele é o rapaz?
- Sim pai, ele é o rapaz – falei sorrindo.
- Ahaha – riu meu pai perguntando - ok e aí cadê as câmeras, pegadinha?
- Senhor Jared... É sério! Acredite, estou apaixonado por sua filha, e quero que saiba disso, quero que me permita me relacionar com ela, sem segredos.
- Poxa Andrew! Ouvi o que disse, e admiro isso, foi um bom gesto seu vir até aqui pedir permissão, mostrou respeito a ela, então sim, eu permito e aprovo! – papai disse feliz, sim ele parecia feliz.
Andy respirou aliviado dizendo: ah que ótimo! Fico feliz senhor. Eu apenas sorria, observando meu pai e meu Andy se entendendo. Fiquei radiante! Andy se sentou em um dos sofás da sala e eu me sentei ao seu lado, e meu pai em outro sofá de frente pra nós. E então eles começaram a conversar sobre como nos conhecemos e como tudo aconteceu, daí começaram a conversar sobre todos os assuntos, futebol, filmes e bla bla bla, coisas de homem que eu nem prestei tanta atenção. Só liguei a atenção de novo quando ouvi meu pai dizer:
- E vocês dois, tenham juízo, o juízo é legal e é amigo do futuro. – papai disse sério.
Disse ele para nós, e Andy disse:
- Sim, entendo perfeitamente!
Passadas 2 horas depois mais ou menos depois de tantas conversas estavam claro que Andy já tinha ganhado meu pai.
- Tenho que ir agora amor. Tenho que decidir com a banda como vão ser os próximos shows dessa semana... sim, tudo bem, e como ficará a agenda? – perguntei com curiosidade.
- Provável que seja por uma semana no máximo, voltarei a tempo pra você – disse Andy me olhando nos olhos.
- Ok então! – eu disse.
Andy se despediu do novo sogro e de mim, e foi embora.
Andy POV on:
Voltei para casa, realizado. Os rapazes já estavam no apartamento me esperando, Todos curiosos para saber o que andei fazendo. Todos se olhando até que Adam foi o primeiro a falar:
- E aí Andy, desembucha, quem é a garota?
- É tão na cara assim que conheci alguém?
- Disse não só na cara colega! Você anda com dois diamantes nos olhos de tanto que brilham! – Ryan disse, e riu cutucando Joel com o cotovelo, que também caiu na risada.
Eu: pois é, o nome dela é (s/n) desde aquele dia que voltei estranho pra ensaiar, o motivo era ela, e hoje fui falar com o pai dela.
Todos ali na sala ficaram surpresos e logo caíram na risada, jogando uns "E aí Andy... Ta apaixonado."
Resolvemos como ficaria a agenda e começaríamos os shows por ali nas cidades mais próximas de Londres, daria no máximo uma semana de shows... Uma semana sem .
Andy’s POV off
Após a saída de Andy da minha casa, papai e eu começamos a conversar, e ele disse:
- Filha... Estive pensando, seu aniversário está próximo, logo será maior de idade de idade... Então, o que acha de eu trazer sua avó para morar comigo, e você passa um tempo lá na casa dela?
- SÉRIO, PAI!! - disse toda animada
- Sim é sério, dessa forma, passo mais tempo com ela. Você se muda para lá, cuida da casa dela e já aproveita para experimentar morar sozinha.
- Abracei meu pai toda feliz com a ideia.
- Ah pai, que perfeito!
- Ok, filha, vou avisar sua avó para busca-la hoje e você se quiser já pode ir.
- Sim, sempre que der venho visitar vocês!
E sai da sala em disparada para meu quarto, pegar minhas coisas e arrumar minhas malas.
Assim que estava tudo pronto meu pai colocou tudo no carro e fomos para minha futura casa, eu mal podia esperar. Chegando lá minha avó já nos esperava na porta com as malas e seus pertences. Corri até ela e dei um abraço apertado, e pude perceber que papai estava certo, vovó não estava mais tão forte como sempre foi, entendi a preocupação dele em leva-la para morar com ele, ainda mais que vovó era viúva e não tinha mais ninguém para fazer companhia.
Me despedi de papai e vovó e eles partiram. Entrei em casa. A casa de vovó era espaçosa, tinha uma sala linda com um toque antigo trabalhada em madeira, e era realmente perfeita, me sentia muito bem ali. Guardei minhas coisas e organizei o restante da casa, dali em diante era minha!
Capítulo 05: Two Become One
Já haviam se passado quatro dias após minha mudança e já estava adaptada a casa. Todos os dias, Andy me ligava e me contava as novidades. Estava tudo perfeito se a gente ignorasse a distância e a saudade, Mas Andy estaria de volta em menos de três dias então tudo ficaria bem, já tinha passado meu novo endereço a ele, e com certeza eu receberia sua visita em breve.
Dois dias depois por volta das 20:00h da noite, a campainha toca, pensei que era o cara vindo entregar minha pizza, mas quando abri a porta, dou de cara com Andy.
- ANDY!!! - pulei nele o abraçando e quase o derrubando.
- Calma, pequena! Também senti sua falta... - disse me beijando e aprofundando o beijo de uma forma diferente, com mais... Vontade.
Interrompemos o beijo e Andy me encarou mordendo o lábio inferior, então ele entrou na casa fechando a porta atrás de si, e sem cortar o contato visual... Ele sempre me olhava fixo e eu não resistiria a isso.
Então em um movimento rápido, sem cortar o beijo iniciado novamente, Andy me levantou para o seu colo, e eu envolvi minhas pernas em volta de sua cintura, nem fomos para o quarto, nos jogamos no sofá da sala e era confortável suficiente... Fui abrindo sua camisa sem separar nossos lábios encanto ele se posicionava sobre mim ficando entre minhas pernas me beijando feroz, com as mãos dentro da minha camiseta tateando todo meu corpo, me causando arrepios, Andy percebia minha reação e sorria entre o beijo, Andy beijava meu pescoço e sussurrou no meu ouvido “That you and i, could learn to love again, after all this time". Me fazendo arrepiar mais uma vez e arranhar suas costas o fazendo gemer baixinho... já estávamos apenas de roupas intimas a essa altura, e Andy segurou minhas coxas com firmeza e me olhou nos olhos como se pedisse permissão pra continuar, apenas assenti o trazendo pra mais perto... E então nos fizemos um só, dois corpos em um. E não demorou muito para chegarmos ao ápice juntos. E adormecemos ali.
Acordei na manhã seguinte com um lençol sobre mim, Andy tinha o colocado em mim, mas Andy já não estava mais do meu lado, mas senti o cheiro de café vindo da cozinha, e então ouvi ele me chamar.
- Já está acordada amor? Preparei seu café, vem! – Andy me chamou recostado à porta, com uma cara extremamente sexy.
- Sim, já acordei. Vou subir para me arrumar já desço. – Disse sorrindo, tentando parecer bem menos afetada por sua expressão do que eu realmente estava.
- Ok – Andy respondeu céus que homem era aquele.
Quando finalmente já tinha tomado um banho e me vestido, fui até a cozinha encontrando Andy sentado no balcão me olhando com um sorriso.
- Bom dia, flor do dia!
- Agora sim, Bom dia - disse indo até ele e depositando um beijo em seus lábios.
- tenho algo pra te contar...
- Diga...
- A banda e eu conseguimos um breve contrato, iremos abrir 3 shows da The Wanted nos próximos dias!
- SÉRIO, ANDY! THE WANTED? Não acredito!
- Sim pode acreditar, ficamos de combinar como serão as aberturas pra não ter erro.
- Isso é ótimo, os adoro!
- Eu sei querida, por isso quis te contar logo. Ah e não é só isso, conseguimos também uma turnê de um mês para a banda, uma turnê só para Lawson amor! Não é demais? - disse ele sorridente.
E no instante em que ele falou meu sorriso foi ficando sem graça, e mesmo assim concordei com Andy, eu não podia impedi-lo, não tenho esse direito.
- Não fique chateada, , ficaremos bem, vai dar tudo certo - disse me confortando.
- Claro que sim - disse forçando um sorriso tentando convencer que tava bem.
Andy: vai ficar tudo bem ainda temos tempo, a turnê só vai começar depois que abrirmos o show da The Wanted, ou seja, daqui no mínimo uma semana...
- Ok, Andy, entendo.
- Que bom, amor. Agora tenho que ir, Lawson tem uma entrevista para as 11:30h e não posso atrasar dessa vez, tchau pequena - me deu um beijo e foi até a porta de saída.
- Tchau, querido! – disse e o observei sair.
Andy POV on:
Passei uma noite incrível com ela, foi inesquecível, mas depois que dei a notícia da turnê, senti que ela ficou chateada, afinal passaríamos mais tempo longe um do outro dessa vez. Mas também percebi que ela se animou em saber do show que abriria para a The Wanted, talvez eu possa lhe fazer uma surpresa. Andy dirigiu até onde seria a entrevista e pensando no que fazer para surpreender .
Andy’s POV off.
Andy acaba de voltar e já me vem com essa história de turnê, não posso negar, não gostei nada de saber disso. Mas o que eu podia fazer? Eu não podia impedir, ele dependia disso.
{...}
- Dias depois por volta das 15:00, ouço meu celular tocar enquanto assistia minha série favorita, pausei, e atendi... Era Andy:
- Olá, amor, como vai? - Disse Andy entusiasmado.
- Vou bem, querido – Disse feliz por ouvir sua voz.
- , você pode vir aqui no meu apartamento hoje? Tenho uma surpresa pra você.
- Posso sim, mas o que é? – perguntei sem nem ao menos esconder.
- Se eu contar deixa de ser surpresa, né! – Ela riu divertida.
- Ok, ok, Andy. Daqui a pouco chego aí. – disse ansiosa.
Fui me arrumar, e dessa vez me arrumei bem, fiz minha melhor maquiagem, soltei os cabelos coloquei uma roupa casual estilosa. Como eu não sabia o que me esperava, fiz questão de estar linda. E assim sai de casa indo pegar um taxi, entreguei o endereço ao motorista.
{...}
Chegando no apartamento de Andy, toquei a campainha, esperei por um tempo e logo a porta se abriu... Eu reconheceria aquele rosto em qualquer lugar e de qualquer jeito... Com certeza não era o Andy.
Cabelos castanhos, e olhos de um verde esmeralda me olhando fixamente.
- NATHAN!!! - Consegui então finalmente falar.
- Sim, eu mesmo, você deve ser , certo? Entre! - E sorriu lindamente.
- Isso mesmo - falei super animada o cumprimentado.
Então fui até a sala acompanhada de Nathan, e quando entro dou de cara com mais quatro visões...
- OMG! THE WANTED! – gritei, me sentindo uma fangirl adolescente, com problemas em se controlar.
- E ai amor, gostou da surpresa? - Andy se levantou e veio até mim, e me deu um selinho, devo ter corado.
E Tom, Max, Siva, e Jay disseram um "oi ” coletivo e vieram me abraçar. Eu tava tão animada que mal conseguia reagir direito. Nem meu nome eu sabia naquele momento.
- Se eu gostei da surpresa, amor? Eu amei. – dei um gritinho animando, like Harry Styles.
Naquele momento agradeci mentalmente a mim mesma por ter decidido caprichar no visual.
Andy começou a falar com eles:
- Então pessoal ela curte bastante vocês então se não se importam convidei ela para participar da "reunião".
Nathan foi o primeiro a dizer:
- Não! Problema nenhum mate! - sorrindo e olhando diretamente pra mim.
Jay olhou para Nathan com uma expressão estranha, de como tivesse percebido algo que eu não percebi, mas mesmo assim concordou com ele, assim como o restante dos meninos. Sentei-me em um puff na sala e fiquei apenas observando eles ensaiar, como seria a sequencia de musicas e como as bandas se encontrariam no palco. Nathan sempre que podia, mantinha os olhos em mim e cantava olhando pra mim, Andy nem percebia, porque estava concentrado demais. Eu não estava entendendo tanto contato visual, mas não me importei com isso, eu já tinha o Andy, não tinha que me importar como Nathan olhava ou deixava de olhar.
Foi decidido que sempre antes dos shows eles se encontrariam ali na casa de Andy, então me convidaram para vê-los sempre que estivessem ali ensaiando nessa semana. O ensaio já estava acabando, então decidi voltar pra casa, me despedi de Tom, Max, Siva e Jay e por último Nathan que ainda me olhava com seus belos olhos verdes como se pudesse ver minha alma.
Mas que Diacho Nathan tanto me olhava? Será que errei na maquiagem, na roupa, no cabelo? Ou na minha cara quando nasci? Comecei a me incomodar um pouco por não saber o motivo.
Andy me acompanhou até a porta, e se despediu de mim carinhosamente como sempre.
Eu voltei pra casa naquela sensação de que estava nas nuvens. Conheci uma das bandas que eu mais gostava e principalmente meu TWBOYS favorito, Nathan. Foi tudo tão perfeito pra mim, estar ali com Andy e os meninos da TW, juntos ensaiando. Melhor ainda saber que ainda tinham mais dois ensaios pela frente pra eu ir. Hoje Andy não me trouxe em casa porque hoje seria o primeiro show que eles iriam abrir e provavelmente já estava acontecendo à uma hora dessas.
Não pude ir com eles para o show porque seria um pouquinho longe e eu teria que voltar pela manhã, e não tinha me preparado para passar uma noite fora. Quem sabe amanhã.
Já acordei no dia seguinte disposta, fui me arrumar e assim como ontem, caprichei no visual, talvez até um pouco mais hoje, que eu sabia que passaria as próximas horas junto com a The Wanted e meu Andy. Eu já estava pronta só esperando o Andy me ligar pra avisar que eu poderia ir na casa dele. Recebi a ligação dele enquanto já estava impaciente esperando tentando me distrair com a TV sem muito sucesso. Ele avisou que eu já poderia ir se quisesse porque os meninos já tinham chegado.
{...}
Quando cheguei no Apartamento de Andy, ele mesmo foi quem atendeu a porta dessa vez e já dava pra ouvir a bagunça vinda lá de dentro, Andy carinhoso como sempre me recebeu com um beijo e pediu que eu entrasse. No momento em que cheguei na sala, todos ficaram quietos, como se fossem alunos bagunceiros se comportando com a chegada da professora.
- Heeey, .
Todos eles me cumprimentaram e eu fiz o mesmo. Vi que tinha pipocas espalhadas pelo chão e no cabelo de Jay, logo percebi que rolou uma guerrinha. Olhei pra Andy que ficou meio envergonhado pela bagunça, e perguntei:
- Agora que eu cheguei a diversão acaba? Volta, achei ofensivo. – Falei rindo e tacando pipoca no Andy que revidou e jogou em Jay que jogou pipoca em Tom que saiu gritando:
- GUERRA DE COMIDA!!!
E começou um fuzuê só, um monte de marmanjo tudo parecendo criança. Ainda bem que era só pipoca e algumas almofadas que me atingiam, porque seria uma porcaria voltar toda zoada. Eles ensaiaram depois da farra e eu até me arrisquei pra cantar junto com eles depois de tanta insistência de Nathan e Jay. Estava super divertido e pude ver que os meninos eram super legais, até mesmo Nathan legal, nem tava mais grilada por ele ter me encarado tanto no dia anterior, o que ainda acontecia às vezes ainda, mas até que nos demos bem, podia até dizer que a partir daquele dia ganhei cinco novos amigos. Em meio a tanta zoação, recebi uma ligação do meu pai, pedindo para que eu fosse visita-lo hoje ainda, concordei que iria:
- Pessoal, foi muito bom. Tudo muito lindo, mas eu tenho que ir visitar meu pai. – disse meio chateada.
Eles concordaram com um ok geral. Nathan se levantou e disse:
- Putz, lembrei agora que esqueci meus documentos no Hotel, vou até lá buscá-los já que daqui iremos direto pro show.
Todos ali deram um tchau pra mim, um beijinho do meu namorado fofo e para Nathan zoações pelo esquecimento. Coitado sofrendo Bullying dos amigos. Então Nathan e eu saímos do Apartamento de Andy indo até o elevador. Entramos no elevador descendo para o Térreo, Andy morava no 6º Andar, mas descemos apenas dois Andares... Óbvio tinha algo errado, o visor que indicava o andar parou no 4º e não se movia. Passou 15 minutos de espera, e nada, ainda estávamos no 4º andar.
- NATHAN, ESTAMOS PRESOS!!! - falei quase berrando.
- Calma, logo alguém resolve, vamos ligar pra recepção do edifício logo eles vem.- olhou pro celular. - Merda! Ta sem sinal! - disse ele irritado.
Eu já estava tendo um inicio de ataque, eu sempre tive medo de isso acontecer, não me dava bem com pressão de lugares totalmente fechados.
- Nathan! Estamos ferrados, Nathan eu... Eu acho que vou passar mal, Nathan, eu não to bem! -falava ofegante e perdendo sentido das palavras, repetindo seu nome como se para alerta-lo, e andando para todos os lados do elevador entrando em desespero.
- CALMA, - falou me segurando pelos braços dizendo - olha pra mim...
Parei de Andar igual louca e parei para olha-lo ainda desesperada.
- Se concentra apenas em mim, calma, você está comigo, não está sozinha, eu estou aqui, vou te proteger, não vou deixar que nada de mal te aconteça com você! Confie. - e me abraçou me acalmando.
Eram palavras e o abraço mais seguro do momento, realmente senti que nada de mal aconteceria comigo enquanto estivesse nos braços dele.
Fomos nos soltando lentamente do abraço, Nathan me olhava no fundo dos meus olhos com sua imensidão verde que me deixou paralisada sem reação, só não faço ideia do por que seu olhar meu causou tal sentimento. Ele foi se aproximando lentamente e antes que eu pudesse pensar ou reagir, Nathan já estava me beijando, calmamente, pedindo passagem com sua língua... Não lutei contra, não fui forte pra isso... Não estava forte pra isso após um momento de crise que acabei de passar, cedi ao beijo e me entregando por completo, o envolvendo com meus dedos passando pelos seus cabelos e... Correspondendo. Correspondendo! ? Meu Deus estava correspondendo! Por fim me toquei... Estou beijando Nathan. Com uma tentativa rápida de quem acabou de despertar, afastei Nathan:
- Isso é errado, garoto! Como podemos ter feito isso? O que deu em você, Nathan? - O olhava incrédula, Nathan começou a tentar falar:
- Eu... Eu... Não sei, eu apenas... - e o elevador começa a se movimentar de novo interrompendo Nathan.
- AI, GRAÇAS A DEUS! - respirei aliviada por finalmente ser salva dali.
Quando a porta do elevador se abriu, passei por ela como um vento, deixando Nathan para trás sem nem ao menos olhar.
Nathan POV on
saiu tão rápido quando a porta do elevador se abriu que não tive tempo de me desculpar, de dizer a ela que podia ter sido sim um erro, mas um erro atraente que me aquecia por dentro, ela estava proibida pra mim, isso a tornava ainda mais interessante. O destino foi legal comigo hoje, enquanto ela se desesperava por estar presa, eu me desesperava por dentro, por ter que me controlar com sua presença. Desde que vi pela primeira vez, senti algo inexplicável, fiquei formigando e tive que engolir o nervoso e agir normalmente, eu estudei todos os traços de seu rosto, e nem me importava se ela percebia, ela era o tipo de garota que me tirava do sério.
E agora depois desse beijo, sinto a necessidade de provar novamente!
Fui até o Hotel buscar meus documentos esquecidos por lá e voltei pouco depois pra encontrar os rapazes. Seria o segundo dia de Show que Lawson abriria pra TW. A única coisa que eu não sabia era como seria o dia seguinte do 3º e ultimo ensaio... Será que teria que esquecer ? E aí fingir que nada aconteceu? No dia seguinte seguimos para o apartamento de Andy para o 3º ensaio. Eu estava muito nervoso apesar de tentar esconder, nervoso só de pensar que e eu ficaríamos naquele clima pesado. Começamos a ensaiar normalmente, até que vi Andy ligar para avisar que poderia vir. Congelei por dentro só de imaginar o clima ruim das próximas horas, tão congelado que na parte que eu tinha que cantar deixei passar. Claro que os rapazes me zoaram por isso, mas eu estava mal demais pra me importar. Jay pareceu ter percebido meu estado, parou de me zoar como todos os outros e se aproximou dizendo baixo para um particular:
- Hey, Syko, que foi cara? Você ta estranho ultimamente.
- Nada... - falei indiferente.
- Se não fosse nada, você não estaria com essa cara.
Jay me conhecia, e nesse momento desejei que ele não percebesse meu estado.
- Ok Jay... É a, cara.
- O que tem ela?
- Eu... a beijei - disse me sentindo culpado.
- VOCÊ O QUÊ?
- Shh fala baixo!
- Desculpa... Você o quê?
- É, eu beijei ela, ontem, no elevador, ele deu um breve defeito e parou, ela ficou maluca lá dentro, tentei acalma-la e eu perdi o controle, acabei beijando ela, e agora ela tá muito nervosa comigo.
- Mas ela correspondeu, Nathan?
- Sim, por um tempo, mas depois pareceu se lembrar do que fazia e caiu na real.
- Menos mal
- Como assim?
- Nathan, aprende você vai até a casa dela e pede desculpas, simples - falou como se fosse fácil.
- Você está doido? E se Andy aparece por lá e me vê de papinho furado com a namorada dele? Qual vai ser a desculpa?
- Acorda viadinho! Lawson entra em turnê amanhã, ela vai estar sozinha. E também é só um pedido de desculpas, vai ser rápido.
- GENTE! - gritou Andy para Jay e eu, interrompendo a conversa.
- ‘Bora ensaiar, disse que não vem, e Adam, Joel e Ryan disse que vão nos encontrar lá como nos outros dias, vão passar o som lá primeiro como o combinado.
Definitivamente não tava me concentrando, mas me esforcei pra ensaiar e ninguém mais perceber.
Nathan POV off
Eu passei a noite na casa de meu pai e com minha avó. A companhia deles me fizeram esquecer por um instante sobre o beijo entre Nathan e eu. Mas quando cheguei em casa, e o silêncio tomou conta, a lembrança voltou a atormentar minha mente, Eu não sabia mais se estava com raiva de Nathan, ou de mim mesma por ter gostado. Senti-me culpada e quando Andy me ligou para ir até o ensaio, me recusei a ir, inventei que tava resfriada e sem disposição.
Amanhã seria o inicio da turnê da Lawson, e de jeito nenhum conseguiria olhar para Andy e Nathan, juntos no mesmo local... A culpa era tanta que eu sentia no momento, que eu nem me importei de não ter ido me despedir dele, não ia conseguir beijá-lo lembrando do que aconteceu com Nathan. Estava me sentindo frágil, Amava Andy, mas Nathan confundiu meus sentimentos o suficiente para uma parte de mim querer aquele momento de novo. Era errado... Sim muito errado! Mas um errado que seduzia.
{...}
Acordei com meu celular tocando, fui ver e era Andy.
- Oi, Amor!
- Olá, querida! Desculpa ter te acordado, mas é que daqui a pouco embarcamos no voo, e eu tinha que ouvir sua voz. - disse todo fofo, e só aumentando minha culpa.
- Ah que lindo, Andy, é muito bom ouvir sua voz, principalmente ao acordar.
Ficamos ali no telefone nos despedindo com carinho até que ele teve que desligar.
Lá no fundo eu já não sabia mais o que sentir, a culpa tava sufocando o amor que eu sentia por Andy, sentia que tudo tinha virado mentira, talvez eu devesse terminar assim que ele voltasse.
Eu não podia guardar esse segredo de Andy, talvez eu até pudesse se aquele beijo não tivesse significado nada pra mim... Mas droga! Significou.
Eu fui tomar um banho, tentar relaxar com tantas preocupações. Eu estava me sentindo culpada, sim estava, ou talvez lá no fundo eu já soubesse quem eu queria e aquele sentimento de culpa fosse só uma vontade de viver o errado mais uma vez.
Não sabia mais. Sai do banho, um pouco mais relaxada, coloquei um roupão e fiquei na sala zapeando a TV, que não passava nada de interessante.
A campainha tocou e eu fui atender a porta. E quando abro... Vejo Nathan parado com as mãos nos bolsos da calça e com uma cara séria.
- Nathan!! O que faz aqui?
- Posso entrar? - forçou um sorriso.
- Sim, entre... Sente-se - apontei pro sofá.
- Olha nós precisamos conversar, ...
- Também acho Nathan, mas não é necessário, esquece isso.
- Ai que tá, como vou esquecer, eu me senti culpado sim, mas não culpado o suficiente para esquecer de você.
- Nathan...
- Escuta por favor. Não sei o porquê, mas tem que ser você. - falou se aproximando muito mais, nos colocando numa distância extremamente perigosa.
- Nathan... Não sei o que dizer sobre o acontecido, você me confundiu, não consigo tocar meu namoro com o Andy em paz, por SUA causa. Estou confusa...
- Então eu tiro a sua dúvida agora...
Disse Nathan me beijando de surpresa com muito mais vontade do que da primeira vez. E quem disse que consegui resistir? Uma parte de mim estava querendo mais que qualquer coisa, e ele me levantaram para seu colo me fazendo envolver minhas pernas em sua cintura. Subiu as escadas comigo sem interromper o beijo me levando em direção ao quarto.
Abriu a porta encostada com um chute, e me jogou na cama e eu apenas assisti ele me encarar com desejo se despindo na minha frente ficando apenas de cueca. Nathan então veio até mim me livrando do roupão e me deixando apenas com um lingerie de rendas.
Ele traçava um caminho de beijos pela parte interna das minhas coxas até chegar em minha intimidade, e eu apenas gemia seu nome sem conseguir me controlar, ele me levantou posicionando em seu colo e abaixando as alças do meu sutiã e enquanto me beijava se livrou deles, ele estava fazendo loucuras comigo, Como se conhecesse todos os meus pontos fracos e que me davam mais prazer. Livramos-nos do que ainda restava de nossas roupas, e então Nathan me penetrou suavemente alternando a velocidade... Tinha-se um dia para os vizinhos saberem seu Nome... Esse era o dia. Ele mordiscava minha orelha e gemia baixo nela, pedindo para que eu falasse "Sykes". Foi tanto prazer que não demoramos em chegar ao ápice.
Nathan virou na cama sorrindo e ofegante, aliás nós dois ofegantes. Culpa? Quem é que lembrava disso depois dessa tarde? Eu poderia esquecer até meu nome! Nathan me olhava com seus olhos verdes mais verdes do que nunca, ficamos deitados e abraçados, nos sentindo realizados. Que se lasque a culpa, depois dou um jeito e termino com Andy, não vou enganá-lo, ele não merece.
Dias se passavam e já tinham passado 15 dias depois do acontecido, Lawson ainda estava em turnê e Andy sempre me ligava... Apesar que fazia 4 dias que ele não me dava notícias. Eu não contei sobre romper nosso namoro, pois achei melhor que fosse pessoalmente.
Nathan e eu ainda estávamos envolvidos, mas combinamos não ter nada oficial e mais sério antes que eu pudesse conversar com Andy. Já que começamos errados teríamos que esperar o erro ser reparado.
Mais alguns dias se passaram e tudo que recebi de noticia de Andy foi uma mensagem de "Bom dia xx" Não sei se ele estava sem tempo, cansado ou sei lá o que, mas raramente me ligou.
Não sabia mais o que estava acontecendo, só sabia que daqui uma semana ele estaria de volta e eu poderia seguir meu rumo.
Nathan POV on
Estava ficando impaciente com esse mês que não passava logo, e eu não fizemos quase nada desde aquela noite. Aquela noite não... A Noite! A gente combinou e ficou decidido que era errado continuar com isso enquanto ela está comprometida. Até por que nem eu mesmo me sentiria bem. Mas sempre que podia ia lá lhe fazer companhia.
Uma semana depois...
Andy POV on:
Eu já estava voltado da turnê, depois de um mês e decidi que não podia esconder o que estava acontecendo de Liguei pra ela, 3 toques depois ela atendeu.
- Alô, Andy? – perguntei, em duvida.
- Oi, .
- Oi, querido, como vai?
- Vou bem, e preciso passar na sua casa agora nessa tarde, preciso conversar com você!
- Sim, Andy, pode vir, precisamos mesmo conversar.
- Ok, então até daqui a pouco.
- Até...
Cheguei a frente à casa de e toquei a campainha. Pouco tempo depois ela abriu a porta com um sorriso tímido no rosto e uma expressão levemente preocupada.
- Olá, Andy - disse ela me dando um abraço. - Entre!
Nos sentamos no sofá da sala e, disse:
- Andy, temos que conversar...
- Sim, mas preciso te contar uma coisa primeiro, não dá pra esperar mais...
- Ok, Andy, então começa você.
- Olha, , eu vou ser direto... Eu... Trai você! Com uma ex-namorada minha que, apareceu numa festa depois do 3º Show da turnê, ficamos bêbados e nos envolvemos.
- Hm.
ficou em silêncio por um tempo e respirou fundo completando:
- Então quer dizer que enquanto eu me acabava de culpa...- foi ficando nervosa.
- Passando noites em claro pensando que estava fazendo algo extremamente injusto com você, me sentindo um lixo... Você tava bebendo e se esfregando com uma vadia a turnê toda? - começou a dar um sorriso sarcástico.
- Mas do que você está falando, ? Culpada pelo quê?
- E isso te interessa? Pergunta pra puta da sua ex!
Comecei a ficar confuso.
- Andy, eu me preocupei com você a ponto de não me permitir errar mais... Eu ainda tinha certo respeito...
- Do que você está falando?
- Andy, é sério... Cai fora da minha casa, se veio aqui pedir desculpas... Ótimo! Está desculpado!
Falou me levando em direção à porta nervosa.
- , me escuta, vamos conversar, estou arrependido, podemos tentar resolver isso...
- Cai... Fora! Também estou arrependida Andy... De ter me envolvido com você!
E fechou a porta na minha cara.
Eu não esperava que ela me perdoasse... Ela não estava errada, eu fiz ela me esperar todo esse tempo. Só fiquei confuso com as coisas que ela disse um papo de culpa... Isso eu gostaria de saber. Que culpa ela sentia.
Eu ligava pra ela pra ver se ela me atendia, pois não queria ficar tão mal com ela, resolver de forma mais amigável. E minhas chamadas davam caixa postal, deixei vários recados... nenhum respondido.
(Tired of feeling like I'm just getting nowhere. And all the signs are saying she don't want me near)
Cansado de se sentir como eu estou apenas chegando a lugar nenhum Todos os os sinais estão dizendo Ela não me quer perto.
Andy’s POV off
Fiquei chateada sim com a revelação de Andy, e quem não ficaria? Caramba! Me senti tão culpada por ter beijado Nathan, e mais culpada ainda por ter passado apenas uma noite com ele após termos ficado pra valer, Mas foi uma apenas, ficamos Nath e eu nos sentindo dois monstros por agir em segredo, esperando para que Andy voltasse para resolver tudo. Enquanto ele estava viajando e aproveitando uma ex-oportunista dele. A menor consideração foi a dele, porque eu estava errada também, mas respeitei até certo ponto para esperá-lo voltar achando que ele não merecia. Não contei sobre Nathan, não importava mais já que ele... Traiu bem mais que eu.
Mas como dizem por aí “chifre trocado não dói".
Enquanto eu estava atolada em pensamentos, meu celular toca... Dessa vez não era mais uma das milhões de mensagens de Andy, dessa vez era Nathan!
- Oi, Nathan... - disse meio desanimada.
- Oi, O que aconteceu? Parece triste...
- Não, triste não... Chateada! Andy esteve aqui.
- Pode me contar estou ouvindo.
- Ele me traiu, Nathan! Nos fez acreditar esse tempo todo que estávamos sendo horríveis!
Deixou-me mal por pensar que eu era a única parte errante disso tudo.
- Venha até minha casa! Não vou deixar você ai chateada com isso, agora não importa mais.
- Ok, Nath, daqui a pouco estou aí.
- Sim, te espero!
Fui me arrumar e seguir caminho até a casa de Nathan. Peguei um táxi e logo cheguei lá. Toquei a campainha, e pouco depois Nathan aparece todo lindo me recepcionando com um beijo. Não tínhamos mais com o que nos culpar, Éramos livres!
- Entra meu, amor - disse Nathan me puxando pela mão.
A sala de Nathan era linda, tinha belos sofás, era espaçosa e tinha um piano um pouco mais para a lateral e grandes janelas de vidro ao redor.
- Sente-se, ! Tenho algo pra te mostrar! - disse ele indo até o piano, e se sentando para tocá-lo. A melodia das notas tocadas com perfeição invadiu a sala, e então ele começou cantar as acompanhando.
This is not gonna last forever
It's a time where you must hold on
And I won't let you surrender
And I'll heal you if your broken
Isso não durará para sempre
É sua hora e você deve segurá-la
E eu não deixarei você se render
E eu curarei se você se sentir quebrada~
We can stand so tall together
We can make it through the stormy weather
We can go through it all together, do it all
together, do it all
Nós suportamos muito mais juntos
Nós podemos superar o pior dos tempos
Nós podemos superar isso tudo juntos, fazer
tudo juntos, fazer tudo.
I'll be your strength
I will, i will, i will
I'll be your strength
Yes i will, yes i will
~Eu serei sua força
Eu serei, eu serei, eu serei
Eu serei sua força
Sim, sim, eu serei.
Nathan acabou de tocar, e eu já estava aos prantos, toda emocionada, era uma música recém criada.
- Você foi a inspiração para essa música ser criada... Eu só esperei o momento certo pra lhe mostrar... Apesar de que todos os momentos com você é o momento certo! - disse Nathan próximo a mim me olhando nos olhos com um sorriso lindo.
Eu não acreditava que podia ser mais perfeito aquele momento, eu só conseguia olhar nos olhos de Nathan em silêncio e transbordando de amor e felicidade.
Então Nathan disse:
- Então me beije e diga que eu sou o único Que não tem mais ninguém, mais ninguém que você queira.
Finalizei aquela distância de nossos lábios, e os selei iniciando um beijo. Sem medo, sem culpa, apenas desejando Nathan com cada parte de mim e com todas as forças. A partir daquele momento, era Nathan que eu queria, e não tinha duvidas disso.
FIM? ... MAYBE!

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