Kacchan
Escrito por Mandy Poynter | Revisado por Natashia Kitamura
Capítulo Único
estava completamente entediada e chateada. Ter seu dia estragado por uma simples gripe era irritante, principalmente em um dia em que todos seus colegas resolveram sair para se divertir. Pelo menos tinha a companhia de Kirishima e não estava sozinha, mas mesmo assim era horrível. Naquele momento mesmo os dois estavam esticados no sofá-cama da sala do alojamento, com um balde de pipoca vazio do lado e um filme passando na TV no qual nenhum ligava.
— Você é mesmo um baka, hein. — Murmurou a garota deitada nas pernas do garoto.
— Essa foi de graça. — Respondeu o rapaz. — O que eu fiz dessa vez?
— Deveria ter ido com os outros. — Reclamou.
— Eu não ia te deixar sozinha. — Falou. — Você é a pessoa mais mal agradecida que eu conheço, e olha que eu convivo com o Bakugou.
— Não precisava fazer isso. — Disse sentindo a mão do garoto em seus cabelos. — Deveria ter ido, você não tem culpa de eu ter que ficar enfurnada aqui, na verdade, eu deveria ter fugido.
— Acha mesmo que Aizawa sensei não ficaria sabendo? — Perguntou Kirishima. — Ele acabaria com você.
— Eu sei. — Gruniu irritada. — Eu odeio isso, foi só uma gripe e eu já estou em perfeito estado.
— Você estava febril e vomitou seu almoço a algumas horas atrás. — Acusou o garoto vendo a careta que a mesma fazia.
— Não foi nada de mais, só um mal estar. — Retrucou fechando os olhos cansadas. — Você acha que ele está se engraçando com outras garotas? — Aquilo assustou o rapaz a olhou curioso. — O Kacchan.
— Por que você não fala logo com ele? — Perguntou Eijiro suspirando, odiava o drama da garota com seu melhor amigo. — Ficar imaginando-o com outras garotas não te chateia o suficiente pra isso?
— Eu não tenho que falar nada. — Exclamou sentindo um pequeno aperto em seu coração. — Por que eu que tenho que ceder mais fácil?
— Você conhece o Bakugou melhor do que qualquer um aqui. — Continuava fazendo carinho nos cabelos da garota. — Ele não vai dar o primeiro passo, mesmo sabendo que é recíproco.
— Ele é um verdadeiro imbecil. — Reclamou.
— -chan, tome a iniciativa, se gosta dele, faça alguma coisa. — Kirishima já estava cansado, esse chove não molha do dois era cansativo.
— Kirishima-kun, eu conheço o Kacchan desde sempre e eu não consigo ver o mesmo que você. — Disse a garota suspirando.
— O cara arrasta um caminhão por você, pelo amor de Deus. — se levanta e se senta ao lado do rapaz deitando em seu ombro. — Inclusive, se ele nos visse agora, ele ficaria um saco e não falaria comigo por um bom tempo, mas é claro que ele não admitiria ciúmes.
— Acho que devo dar um gelo nele. — Kirishima lhe reprovou com um olhar.
— Não seja malvada com ele. — A garota nem deixou terminar de falar e correu para o banheiro fazendo o rapaz a seguir.
— Que merda. — Reclamou enquanto coloca tudo que comeu pra fora. — Eu odeio ficar doente.
— Acho que tá na hora do seu remédio. — Respondeu o garoto ajudando-a levantar e voltar a deitar no sofá cama. — Você vai melhorar logo.
— Você é mesmo um anjo, Kirishima-kun. — Agradeceu a garota engolindo o comprimido que o menino a tinha oferecido juntamente com um pouco de água.
— Você tem que descansar agora. — Falou o rapaz a deitando cuidadosamente no sofá-cama. — Quando acordar, vai estar novinha em folha.
— Fica aqui comigo. — Pediu manhosa puxando Eijiro para ficar com ela no sofá. — Obrigada por ser tão bom comigo, Kirishima-kun, você é o meu novo Izuku. — O rapaz sorriu com a comparação da menina com seu melhor amigo e logo viu os olhos dela se fechar.
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Ao longe, podia-se ouvir o grupo de amigos chegando ao alojamento, os passos pesados, as altas risadas e as conversas eram o sinal disso. O casal de amigos permanecia quietos no sofá, Kirishima cansou-se de observar o sono da amiga que acabou caindo no mesmo enquanto ainda acariciava os cabelos dela.
— Olha só isso! — Gritou Mina ao observar os dois que ainda permaneciam dormindo mesmo com a barulheira. — Cadê meu celular, eu preciso tirar uma foto.
— Pra que isso, Ashido? — Reclamou Denki. — Você está sendo tão inconveniente.
— Você é tão irritante, Kaminari. — Respondeu Mina ignorando-o e pegando seu celular. — Eles são fofos.
— Que merda é essa? — Aquele grito não podia ser de outra pessoa que não fosse Katsuki.
— Para de cena, Bakugou, eles só estão dormindo, Kirishima é um verdadeiro gentleman. — Falou a garota alien tirando uma foto acordando ambos com o flash. — Ops, desculpa.
— O que aconteceu? — reclamou ao ser acordada tão repentinamente com uma forte luz na sua cara.
— Que merda você tá fazendo, Ashido? — Questionou Kirishima percebendo que ela que os tinha acordado.
— Vocês estavam tão fofos, eu não consegui me segurar. — Os olhos da garota rosa brilhavam. — Vocês até que fazem um casal bonito, sabe? — Falou a garota, na tentativa de irritar Bakugou, que escutava tudo.
— Um casal? — Perguntou fazendo uma careta.
— Kirishima é um partidão. — Respondeu Mina deixando Bakugou ainda mais puto.
— Só não melhor que eu, mas você não quer me dar uma chance. — Se intrometeu Kaminari fazendo as meninas rirem.
— Você não é nada mal mesmo, Kaminari. — Disse se levantando do sofá aos poucos e se aproximando do loiro. — Mas não faz o meu tipo. — Sussurrou fazendo o garoto se arrepiar.
— Eu posso virar. — Tentou Denki mais uma vez.
— Não vai acontecer. — Jirou, que estava perto, gargalhou da cara triste que o garoto fez. — Muito menos com o Kirishima.
— Eu não me importo. — Respondeu Ejiro fazendo pouco caso. — Apesar de você ser bonitinha até.
— Que merda é essa aqui? — Perguntou o garoto das explosões. — Você não estava doente?
— Na verdade, eu acho que tô bem melhor. — Exclamou a garota. — Só vomitei duas vezes, acho que é o mínimo desde que fiquei doente.
— Não deveria estar em seu quarto descansando então? — Era evidente o desconforto do garoto ao ver e Kirishima dormindo juntos.
— Você tá um saco, eu deveria estar onde eu quiser. — Respondeu rudemente o vendo revirar os olhos.
— Você é tão infantil. — Falou Bakugou tentando não transparecer seu ciúme.
— E você é um imbecil. — Devolveu a garota sem ligar de verdade pra ofensa.
— Vocês vão mesmo começar uma briga sem sentido? — Kirishima suspirou alto e se levantando do sofá. — Não tem nada aqui, Ashido, nem nunca vai ter.
— É mesmo uma pena, achei fofo. — Murmurrou Mina triste pelo seu novo “shipp” não acontecer.
— Fofo merda nenhuma. — Resmungou Bakugou.
— Na verdade, parando pra pensar, até que é. — Kaminari percebeu a ideia da alien e resolveu ajuda-la.
— Você estava dando em cima dela a alguns minutos atrás, seu babaca. — Rosnou Katsuki. — Como pode mudar de ideia tão fácil?
— Ela não me dá bola, o que eu posso fazer? — Respondeu o garoto da eletricidade. — É claro que ela ficaria mil vezes melhor comigo, mas o Kirishima não é de todo ruim.
— Eu prefiro fingir que sou surda nessas horas. — Disse ignorando Kaminari. — Como foi o passeio?
— Foi demais! — Exclamou Ashido. — Senti sua falta lá, você iria adorar -chan.
— Eu amo a praia. — respondeu. — Eu queria tanto ter ido, Mina-chan.
— Tinha tantos caras lindos, precisava de você lá pra babar comigo. — A garota alien continuou tentando irritar Bakugou que poderia explodir a qualquer momento.
— O Shoto tava lindo como sempre? — tinha cutucado a ferida, falar sobre o colega Todoroki era como cutucar a onça/Katsuki com a vara curta.
— Você está tentando me irritar, não é? — Perguntou o garoto se segurando para não gritar. — Eu não vou cair na sua.
— Por que eu tentaria isso? — Questionou ela com falsa inocência fazendo os amigos segurarem o riso. — O mundo não gira ao seu redor, Bakugou.
Naquele momento todos pararam de rir, ela tinha pegado pesado demais, pela primeira vez em toda sua vida, Katsuki Bakugou estava completamente sem palavras e com o coração a milhão. Aquela garota sabia bem como machucá-lo, nunca, em toda sua vida, pensou que ouvir seu nome na boca dela seria tão duro, nunca pensou que seria tão horrível não ouvir o “Kacchan” saindo de seus lábios. Todos os amigos olhavam a cena completamente abismados, aquilo era como se Midoryia o chamasse pelo nome, mas nem assim seria tão impactante como foi naquele momento. Se ela queria mesmo ferir os sentimentos do rapaz das explosões, aquela foi o melhor que ela poderia fazer.
— O que você disse? — Perguntou Bakugou em um sussurro, teve que esforçar sua voz para sair.
— Que o mundo não gira ao seu redor. — Ela não queria repetir, afinal, estava estampado em sua cara o quanto se arrependera da última palavra.
— Quero saber do que você me chamou. — A garota nunca tinha visto aquele olhar no garoto, mas não poderia baixar a guarda ou se intimidar naquele momento.
— Eu te chamei do seu nome, oras. — Respondeu a menina tentando manter a pose. — Qual o problema?
— Você realmente ultrapassou todos os limites possíveis garota! — Gritou o menino se aproximando dela, pegando-a no colo e a jogando em seus ombros. — Nunca pensei que alguém conseguisse me deixar tão irritado, mas você me surpreende cada vez mais.
— O que você está fazendo, baka! — Gritou se debatendo sobre o ombro de Bakugou. — Me larga!
— Não mesmo, vou te dar uma lição pra você aprender. — Dizendo isso o rapaz se virou para sair com a garota ainda pendurada em seu ombro. — Se alguém se meter, vocês vão se fuder pra caralho! — Berrou para os amigos que se preparavam pra ajudar a menina, mas pararam no mesmo momento. — Não estou pra brincadeira, ninguém nunca me viu tão puto como estou agora.
— Bakugou, não faça nada. — Tentou Kirishima ao ver que a menina não parava de se debater.
— Kirishima, não se meta, caralho. — Bradou Katsuki. — Depois vamos ter uma conversinha também. — Ejiro logo se calou porque sabia que podia piorar ainda mais a situação. — O que acha que eu vou fazer, eu não conseguiria matar essa desgraçada mesmo se eu quisesse.
Dizendo isso, se retirou da sala ainda sobre os protestos dos amigos, mas sabia que ninguém se meteria porque aquilo era a mais pura verdade, ele nunca encostaria um dedo sequer nela, assim como não permitiria que alguém fizesse, ele morreria antes de ver aquela garota, que ainda gritava em seus ombros, machucada ou em perigo. Bakugou ignorava completamente os protestos da menina para que ele lhe largasse e continuou caminhando em direção ao seu quarto. Após entrar no lugar e trancar a porta, finalmente largou a moça e olhou para ela.
— Qual o seu problema, garoto? — Perguntou a menina irritada.
— O meu problema? — Questionou ironicamente. — Qual o seu problema? — Falou dando ênfase no ‘seu’. — Você fica com essa porra de chamar meu nome, isso não aconteceu nunca, que merda você tá tentando fazer? Se quer me deixar irritado, você conseguiu superar todas as expectativas.
— Você odeia esse apelido. — Se defendeu rapidamente.
— Eu odeio quando se trata do merda do Deku, você sabe disso e faz de propósito. — Continuou reclamando. — Por que diabos você gosta de me deixar puto dessa forma?
— Não tenho culpa de você ser um louco descontrolado. — Provocou ainda mais.
— Ora, sua desgraçada, nem vem com essa merda agora! — Bradou o rapaz. — Se você tá querendo alguma coisa, você tem que falar e não ficar com essa marra pra cima de mim, se quer mesmo chamar minha atenção, você conseguiu.
— Você e seu ego enorme. — Acusou a garota. — Você acha mesmo que mundo gira somente ao seu redor? Não sei como fui gostar de um imbecil como você! — Gritou a última frase sem pensar e deixou Bakugou, pela segunda vez no dia, sem palavras. Nem ela mesma acreditou que cedeu primeiro, que finalmente tinha dito aquilo em voz alta.
— O que você falou? — Perguntou o rapaz quase em um sussurro.
— Kacchan. — Falou a menina tão baixo que quase o garoto não conseguiu ouvir. — Não me faça repetir.
— Eu só.... — Bakugou se aproximou da garota encaixando seu rosto em suas mãos fazendo-a olhá-lo. — Eu só preciso ouvir de novo, porque eu não vou acreditar se você não dizer de novo.
— Por que quer ouvir de novo? — Perguntou tão baixo que se o rapaz não estivesse tão próximo não escutaria.
— Porque é a primeira vez que eu percebo que a merda dos meus sentimentos é correspondido. — Aquilo surpreendeu a garota de todas as formas.
— Você quer dizer que... — Não conseguiu terminar de falar de tão surpresa que estava.
— O que mais que você precisa que eu fale pra você entender que eu sou louco por você, sua imbecil? — Urrou Bakugou fazendo a garota rir.
— Porque até na hora de se declarar você tem que ser um verdadeiro idiota? — Perguntou ela se aproximando ainda mais dele.
— Você....
Ela não deixou que ele terminasse sua fala, puxou o garoto para um beijo sendo rapidamente correspondida. Bakugou não esperou mais e a segurou em seu colo sentindo as pernas dela rodearem sua cintura aproximando ainda mais seus corpos e o fazendo se arrepiar por inteiro. O rapaz andou lentamente e a jogou em sua cama logo fincando por cima e começando dando leves beijos no pescoço da garota fazendo-a gemer baixinho.
— Kacchan. — Sussurou quando sentiu os lábios dele descerem pelo seu corpo.
— Repete. — Pediu Bakugou subindo seus beijos e murmurando em seu ouvido deixando leves mordidas.
— Kac...chan. — Falou novamente um pouco mais alto em um gemido sentindo as mãos dele deslisar por debaixo da sua blusa.
— Nunca mais se esqueça. — Ordenou Bakugou voltando a juntar seus lábios em um beijo que foi calmo. — Você tem certeza que quer isso? — Ele perguntou olhando fixamente nos olhos da menina.
— Ser fofo não é com você, Kacchan. — Respondeu sorrindo.
— Eu não me importo de ser fofo com você. — Comentou fazendo querer gargalhar.
— E eu não me importo se você for mal comigo agora.
Aquilo foi como a afirmação que Bakugou precisava, com um sorriso repleto de segundas intenções voltou a beijar a garota com todo o desejo que sentia, ele a faria ver milhões de estrelas naquele momento.
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Bakugou ouviu leves batidas na porta, o fazendo abrir os olhos lentamente e, assim que o fez, pode ver os longos fios castanhos da mulher que dormia tranquilamente ao seu lado. Foi ali que o garoto percebeu que não tinha sonhado, que realmente havia, finalmente, dormindo com a menina que atormentava seus pensamentos o deixando sem dormir por várias noites. Ouviu mais uma vez as batidas na porta e rapaz suspirou pesadamente, levantando com todo cuidado para não acordar . Ao abrir a porta, um grupo de pessoas entrou de uma vez em seu quarto sem permição.
— Me desculpa Kacchan, mas o Kirishima me contou sobre a sua briga com a -chan e eu fiquei preocupado. — Izuku começou a falar de uma vez. — Eu até tentei ficar de boa com isso porque sei que você não faria nada, mas aí tudo ficou muito quieto e nós não conseguimos ficar sem fazer nada.
— Bakugou, você não matou a menina, não é? — Perguntou uma Mina entrando na frente de Deku.
— A gente ouviu uma gritaria e depois tudo ficou quieto. — Kirishima foi o próximo.
— Eu acho que a gritaria não foi bem de briga não, galera. — Kaminari falou apontando para a cama fazendo todos olharem na mesma direção.
— Isso é... — Midoriya estava parado e mais vermelho que um pimentão.
— Então os gritos dessa vagabunda não eram por você estar amatando? — Perguntou Ashido indignada. — Pelo menos não da forma que achávamos.
— Eu realmente estou agradecido por vocês terem me chamado, é realmente uma bela visão. — Bakugou rapidamente entrou na frente de Denki, ele explodiria o garoto se pudesse.
— Eu acho bom você calar a sua boca antes que eu te mate, Kaminari. — Respondeu Katsuki ainda mais puto.
— Kacchan, você e ela... — Izuku não conseguia dizer uma palavra, estava tão envergonhado.
— Pelo amor de Deus, Midoriya, você ainda não entendeu que o Bakugou fudeu com a sua melhor amiga, literalmente falando. — Kirishima era o único realmente são dali.
— Você não precisa falar desse jeito, a cena já é bastante traumática. — Deku respondeu tentando se acalmar.
— Ele tem razão. — Falou Mina. — Isso é traumático, eu pensei em uns beijinhos, mas isso? É demais até pra mim.
— Que merda vocês vieram fazer aqui? — Perguntou Bakugou prestes a explodir todos os amigos.
— Que caralho é essa barulheira? — perguntou sentada na cama tentando despertar completamente.
— Se divertiu? — Perguntou Denki driblando Katsuki e voltando a olhar a garota. — Inclusive, bela bunda.
— Kaminari você não conhece mesmo a palavra limite, não é? — Falou Mina querendo sorrir da cara de Bakugou.
— Você tá mesmo cutucando a fera com vara curta, Kaminari. — Reclamou Kirishima.
— Você quer morrer, seu bosta? — Gritou o garoto das explosões.
— Calma, Kacchan, ele não quis falar isso, não é, Kaminari? — Deku tentou apaziguar a situação.
— Na verdade, eu quis sim. — A cara de Bakugou foi tão hilária que Denki nem pensava nas consequências naquele momento.
— Kaminari, ele não vai precisar fazer nada, porque eu mesma vou te matar. — Disse se levantando e indo em direção do garoto, ela não se importava se vestia somente uma calcinha e a camisa de Katsuki.
— Eu tô te elogiando, sua louca. — Falou o rapaz saindo de perto dela indo para trás de Izuku em busca de proteção.
— Cão que muito ladra não morde mesmo, hein, Kaminari. — Disse Kirishima rindo do amigo. — Você começa e não aguenta.
— Essa garota é louca, ela pode me matar de verdade. — Respondeu Denki.
— Que merda é essa aqui? — Perguntou mudando de assunto.
— Kirishima me disse que você e o Kacchan tinham brigado e que ele estava muito bravo, quando eu percebi que estava muito quieto, eu decidi vir tentar te salvar. — Explicou Izuku. — Mas parece que não precisava. — Sussurrou a última parte.
— Você é mesmo um príncipe, Izuku-kun. — Sorriu a garota derretida com a atitude do melhor amigo.
— Um caralho que é. — Gritou Bakugou. — Ele me acordou.
— Que bom que ele fez isso, porque acho que já tá mais que na hora de eu ir embora. — Resmungou a menina saindo do quarto vestida exatamente como estava, fazendo Katsuki sair atrás dela sendo acompanhado pelos outros.
— Agora vamos presenciar mais uma briga. — Disse Kirishima suspirando.
— O que pensa que tá fazendo, desgraçada? — Rosnou Kacchan segurando-a pelo braço.
— Tô voltando pro meu quarto, qual o problema? — Perguntou fingindo inocência.
— Você vai sair desse jeito? — Questionou o menino apontando para as suas roupas.
— Qual o problema, você quer sua camisa de volta? — Ela puxou seu braço com força e começou a tirar a camisa de Bakugou assustando a todos.
— Você tá maluca, caralho? — O garoto estava tão puto que quem explodiria a qualquer momento seria ele. — Você tá procurando briga de novo? — Nisso ele segurou as mãos da garota impedindo-a de tirar a roupa.
— O que tá acontecendo aqui? — Uma voz diferente se fez presente e todo mundo olhou na direção. Todoroki saia do seu quarto com a maior cara de sono possível. — Vocês me acordaram.
— Oi Shoto. — respondeu o garoto fazendo Bakugou ferver de raiva e, de novo, a jogar em seu ombro.
— Se vocês aparecerem nessa merda de novo, eu acabo com a raça de todos vocês. — Gritou Katsuki batendo a porta com força e trancando logo em seguida. — E você, vai se arrepender de me irritar assim. — Falou jogando a garota de volta em sua cama e subindo em cima dela.
— Só temos um problema. — Logo a menina se virou deixando Bakugou por baixo de si, sentando em seu colo e fazendo um sorriso enorme se abrir no rosto do rapaz. — Agora eu que tô no comando, Kacchan.
O garoto nem precisou esperar e logo a garota tirou sua camisa, aquela iria ser uma longa noite, mas que de fato nenhum dos dois esqueceriam...
FIM
Nota da Autora: Olá migas, tudo bem? Então lá vem a louca aqui com mais delírios, mas é aquele ditado “Nem só de Naruto vive um otaku” não mesmo? HAHAHA dessa vez resolvi vir com uma short desse ser que amamos odiar. Kacchan é a própria caçamba de lixo, resíduo de Chernobyl e bomba de Hiroshima no anime, mas no mangá ele me fez chorar, printem isso “BAKUGOU KATSUKI ME FEZ CHORAR” isso é realmente difícil de acreditar vindo da maior Bakugou hater que existe ~mentira~ hahahhahah Eu tô tão feliz que a próxima temporada de Boku no Hero já vai começar a adaptar um pouco dessa mudança do Bakugou e eu tô super ansiosa e vocês? Então migas, resolvi sair um pouquinho do cenário de Naruto e entrar no de um dos meus animes favoritos, espero que tenham gostado, meu foco era ser uma short Hot, mas eu já decidi que não sei escrever isso então pronto hahhaha. Então além de Boku no Hero eu tenho planos pra outros animes, como Bleach, Death Note e o meu mais novo precioso Haikyuu e outros mais que estão vindo aí, mas claro que nunca vou esquecer de Narutinho, podem esperar que vai ter muito do universo de Naruto também. Eu espero que vocês tenham gostado, da mesma forma que eu amei escrever, comentem aí pra eu saber a opinião de vocês, isso vai me deixar muito feliz.
Ps.: Quero deixar um agradecimento especial pra Aninha que leu essa história antes de todo mundo pra me dar um aval porque eu estava muito insegura comigo mesma e ela foi um anjo hahaha inclusive leia a fanfic dela “A vontade do Fogo” também de Narutinho e esperem que a rainha vai vir com mais, inclusive com Konamizinha, talvez hahaah <3
Também tem o grupo no face pra vocês ficarem antenadas Histórias da Mandy
AAAA Também fiz um insta se vocês preferirem me acompanhar por lá Mandy Poynter
MIL BEIJOS PRA VOCÊS SUAS LINDAS <3 <3