Just This

Escrito por Beeh Oliveira | Revisado por Lelen

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CAP.01 - Amigos, amigos... Festinhas? A parte!

  ’s POV/ on
  - ,... CADÊ MEU VESTIDO PRETO? - berrei irritadíssima com o meu irmãozinho querido e inútil, que decidiu voltar a me infernizar depois de dois anos, pensei que ele tinha amadurecido.
  - OH , EU NÃO SEI! – ele respondeu.
  - Ah tá, e o que eu faço agora, vou sem vestido é? – respondi-lhe ironicamente.
  - E por falar nisso... Pra que você quer seu vestido preto? Pra onde você vai? Os guys vem passar a noite aqui? - que pergunta idiota, !
  - Ah, cala a boca! – meu irmão só fala merda e... O que foi que ele disse? - Os guys o quê? – como ele me diz isso assim do nada com essa cara de manga chupada, além de ter escondido a porra do meu vestido. - Ah eu quero meu vestido... Porque... Porque estou com fome e vou comê-lo! Para que eu iria querer meu vestido? Dã, eu vou sair hoje com as meninas seu energúmeno, e a propósito... O... O... vai vir? – perguntei meio que com medo da resposta, não sei se já o esqueci realmente como eu acho que sim, talvez tenha sido só o tempo que me confundiu mais...

   Ah já ia me esquecendo meu nome é e o ? Ele é o amigo do meu irmão por quem eu sempre fui completamente apaixonada.

  - Você é louca ou o quê? Fala devagar minha filha! Primeiro, onde a senhorita pensa que vai sem o seu irmãozinho querido gato gostoso do seu coração, pow eu acabei de voltar de viagem, os guys vem aqui matar a saudade e vocês vão sair? Poxa, valeu pela parte que me toca.
  - Ai , para de drama, e eu não to a fim de ver vídeo pornô, beber cerveja e ouvir você roncar a noite toda... Não mesmo! A gente estava planejando sair a uma semana, ninguém mandou você voltar mais cedo... Que droga, eu já sou maior, tá! Seu feio! Você não manda em mim...
  - Ei não vale mentir tá, ninguém me acha “feio” até porque você parece comigo... Hahaha... E sim, eu escondi seu vestido mesmo... P... Por... Porque até eu que sou seu irmão fico... Erh... Hm... “Olhando” quando você está com ele, imagina os outros caras...
  - Ai que saco, daqui a...
  Só bastou eu mencionar dizer que “alguém” chegaria, a porra da campainha toca... Que SHIT!! Mas só pra melhorar a minha situação eram os guys... e ... Puta que pariu, eu ainda estava só de toalha na escada parada como uma estátua com cara de bunda... Estática...! Desde que o foi viajar a uns dois anos que eu não via os guys... E pra terminar de... Foder a minha situação... ... Ele... Ele... Porra velho, ele conseguiu ficar mais gotoso do que já era... Agora sim eu vou ficar HIPERtensa... Meu coração não aguenta tanto de uma vez só!
  - Hey guys entrem que saudade de vocês... meu amor, sinto tanto a tua falta vem cá meu bebezão...!
  Ouvi a voz de ecoar bem baixinho enquanto olhava o “ROSTO” perfeito de , é isso mesmo o “ROSTO”... E recebia seus olhares... Digamos que... Arhmarhm... Pro meu ROSTO também...
  ’s POV/off

  ’sPOV/on
  Caralho!! Ela está simplesmente mais linda do que já era, como isso é possível?! O não pode nem imaginar... Mas desde que eu me entendo por gente que sou completamente apaixonado pela . Passamos esses dois anos sem nos vermos, porque o tinha viajado e não tinha motivo pra eu viver lá, e por incrível que pareça, eu não a vi nem sequer uma só vez. Por uma parte foi bom porque com o tempo eu poderia criar juízo e esquecer essa minha “PAIXÃO” por ela, até porque o é muito ciumento e jamais deixaria a gente namorar... Se bem que antes de namorar seria muito bom se eu e a ... Erhm... Se controla .
  Mas porra! Ela não precisava ficar tão gostosa em dois anos precisava? Isso já é castigo! Se ao menos ela me desse um olhar... Eu a pegaria... E como pegaria, o que me desculpe, mas antes dele ser meu melhor amigo, eu sou homem e tenho um certo “desejo” na irmãzinha hot dele. Bom, não sei o que me deu, mas agora pelo menos dessa vez eu não posso deixar a passar, nesses dois anos eu me envolvi com milhares de mulheres muito, mas muito gostosas mesmo... Mas todas as vezes eu queria que fosse ela, a irmã do meu melhor amigo... E vamos combinar que esse lance de relacionamento impossível é bem excitante né?! Olha só, eu tô até parecendo um homem falando assim... Que isso , , você é um homem: ágil, hot, bonito e flexível... Hehehe literalmente. Bom como eu não consegui pensar em nada o por mais incrível que pareça tem um cérebro e percebeu que eu fiquei em choque quando vi a só de toalha depois de tanto tempo, não que eu já tenha a visto de toalha mas... O decidiu quebrar o gelo já que ele é o único que sabe da minha queda (n/a:queda não, tombo) por ela.

  - Ei , como foi sua viagem? Muitas gatas? - perguntou .
  - Pow , tu não faz nem ideia! Desde que os meus pais morreram que eu e a não sabemos o que é sorrir. E essa viagem foi muito boa porque eu pude deixar os problemas um pouco de lado e... Você sabe, né... Hehehe... Aproveitar a “praia”.
  - Mas como você não sabe o que é sorrir meu amor, e o que eu te proporciono nos nossos momentos de... Loucuras, hein? – falou com voz muito gay.
  - Ah meu amor, isso não vem ao caso agora! Mas a não quis ir comigo porque disse que não iria aguentar me ver com uma “Bitch” diferente cada dia, sem ela poder ter o dela! Eu não entendi na hora o que ela falou! Mas foi bom lembrar, vou perguntar o que ela quis dizer com isso...

  Como assim? A ela tem... Um... Um... Cara? Não, não pode ser! Logo agora... Puta merda... Já vi que eu vou ter que jogar na loteria no fim ano... Meus pensamentos idiotas e trágicos foram interrompidos pelo barulho da campainha acompanhado da mais bela visão descendo as escadas... A num mini vestido tomara que caia, tomara que caia mesmo na minha frente por sinal... Um mini vestido VERMELHO... É muita pra pouco ... Ai morri!
  - Oi meninas, olha tô terminado de me arrumar, mas podem ficar aqui na sala, venham vou apresentar quem não se conhece... BOM... você como é a minha mais nova amiga... Esses são , e o meu irmão lesado idiota... Bobão... – falou a tentando apresentar a todos.
  - , DÁ PRA PARAR? Ela já entendeu – ficou meio sem graça depois dos comentários que a fez ao seu respeito, na frente das meninas.
  - Ah tá, desculpa, bêbê... Esse é o , ... Esses são... Ah tá, eu já falei... Meninos, essas são e – as meninas ficaram um pouco sem graça, acho que nunca viram tanto homem bonito junto... Hahahata bom , já está se empolgando demais.
  - , não, só e né! Dã – disse já vermelha com o olhar do pervertido  do .
  - Aff vocês que se entendam, eu tô indo terminar de me arrumar, já que o meu queridíssimo irmão escondeu meu vestido e eu tive que encontrar outro de ultima hora... Tchau só e só ...
  - Sério que você ainda não tá pronta ? - Ai desculpa, não resisti a fazer esse comentário, ela estava... Perfeitamente linda naquele vestido, bem justo... Sapatos pretos, cachos bem definidos e soltos e pouca maquiagem, acho que era isso que faltava, a “Maquiagem” o toque final pro meu infarto fulminante... Mas... Pra onde ela ia com aqueles trajes...? Não, ela não pode sair daquele jeito... Sem mim!
  - Então meninas, aonde vocês pretendem ir... Hm... Sozinhas? - que não tirava os olhos dos peitos da , perguntou por curiosidade, bom devo comentar que a também estava bem... É... Bonita num vestido preto parecido com o da só que era um preto muito curto com sapatos vermelho sangue, cabelos ao vento lisos... E etc... Chega .
  - Rhm... A gente vai a um pub novo que tem aqui perto! - Respondeu a coitada morrendo de vergonha com aquela cara de “vou te comer” do .

  Bom, papo vai papo vem e eu não consegui parar de imaginar aquele corpo da se esfregando num desses marmanjos com 2ª, 3ª, 4ª intenções com a minha garota “NOSSA que evolução, minha garota? Quando ela souber você tá frito” bom aí me veio a irresistível, perfeita, inatingível, provavelmente cumprível... Ideia de:...
  - , que tal a gente ir junto com elas? Não podemos deixar moças lindas como elas, sozinhas pela rua até tarde e assim aproveitamos e matamos nossa saudade dos velhos tempos com direito a festa, você nos empresta suas roupas e tudo certo, que tal?
  Bom, eu arrisquei, fiquei com medo da cara que o fez, pensei que ele tinha desconfiado das minhas reais intenções, mas quando me dei conta ele já estava olhando pra de novo com sorriso que eu conheço bem “É sua noite de sorte gata” Aff , disfarça!
  - Ótima idéia , e não é que você também pensa? – Bom, eu não entendi muito bem este comentário, mas tudo bem já que ele aceitou minha magnífica ideia numa boa... Pelo menos eu acho.
  Subimos todos correndo, as meninas foram ajudar a e com certeza comentar as caras que os guys ficaram olhando para elas, e nós fomos pro quarto de pegar umas roupas e terminar de nos arrumar também, somos homens vaidosos ué!  Ah, essa noite prometi.

CAP.02 - Depois do pub... Segredos!!

[Música do capítulo - Piece Of Me - Britney Spears | Coloque-a para tocar, assim que ela começar a dançar]

  - Uau meninas, até que vocês souberam escolher um lugar legal... “Pra garotas”, né!! – falou o surpreso por imaginar elas sozinhas neste... Local!! Bom pelo menos eu fiquei chocado com essa escolha.
  - O que você quis dizer com isso , quem escolheu o lugar fui eu, ta! – A respondeu num tom que me pareceu “falso ofendido”.
  - Ah tá, desculpa maninha... Esqueci que ter bom gosto é de família.

  Bom, chegamos ao pub, e como eu esperava a se superou mais ainda, ela estava ainda mais linda (lê-se: gostosa), e assim que entramos o tratou de pegar na cintura da e guiá-la pra a pista de dança, o que nem ligou já que fazia algum tempo desde que ela e o não se pegavam mais e além do mais, acho que ela tinha outros planos pra essa noite... Aew garanhão aprendeu direitinho com o tio né?!! Sa.fa.dão.

  Bom, eu reclamei tanto do , que agora era eu quem não conseguia parar de olhar para as pernas, cintura, braços, mãos... Fala logo ... Ah e sim a BUNDA E QUE BUNDA, !! Cheguei a uma conclusão que ela queria me matar... Com certeza só podia ser isso... Bom, o e a são rápidos demais... Quando me dei fé e olhei um certo “cantinho” da parede... Bom, prefiro não comentar essa cena, até porque o que eu queria fazer com a irmã dele é muito pior... Mas eles estavam digamos assim... Se divertindo... E como!

  - , vamos dançar?! Eu não aceito não como resposta... Já que só sobrou a gente né!! – Eu não acredito que ela vai fazer isso comigo! Ela disse isso e saiu me puxando para a pista de dança, com um sorriso que se eu não soubesse que ela tinha namorado, eu poderia imaginar que seria hoje... A musica começou a tocar... Não podia ser, a Britney não, por favor a Britney não, a fica possuída quando escuta Britney. PUTA QUE ME PARIU é muita pra pouco mesmo... Eu não vou aguentar meu pai... Eu quero tocá-la, eu preciso senti-la... Eu preciso tê-la só pra mim  nem que seja só por essa noite... Mas ela será minha! Só minha!
  ’s POV/off

  ’s POV/on
  Vou fazer o que eu combinei com as meninas, elas gostaram dos guys e com certeza já estão com sorte, até porque eles não largavam delas e modéstia parte as minhas amigas são lindas taobrigada... Queria tanto que a desse um jeito no meu irmão... Mas é hora de pensar em mim... Sou maior agora, o não ta aqui e não pode me proibir... E chance como essa eu não posso desperdiçar... Vai ser hoje, tem que ser hoje, e eu vou torturá-lo por ser tão lindo e tão idiota a ponto de não me pegar logo de jeito... Aff’s toma jeito homem!

  - Vamos , você parece estar tão tenso, por quê? - Falei perto do seu ouvido e pude senti-lo estremecer... Isso ai estamos chegando lá... Hehehe
  - Nã... Não eu só... Erh... Você quer me deixar louco?! - ouvi-lo sussurrar em meu ouvido, segurando meu punho com um pouco de força.
  - Eu? Por quê? Do que você tá falando? – com a voz mas inocente que pude fazer, claro que eu iria me fingir de inocente, e pode aguardar eu nem comecei ainda!!! Hahahaha (risada maligna)

  Eu falei isso em seu ouvido e o senti arrepiar-se... Logo senti suas mãos envolvendo minha cintura e seus lábios tocaram os meus com tanta intensidade e ao mesmo tempo com tanta calma, enquanto eu envolvi minhas mãos em sua nuca bagunçando todo o seu cabelo, separei nossos corpos e comecei a dançar para ele, com movimentos no ritmo da musica, desci lentamente e subi com minhas mãos  contornando  as curvas do meu corpo e senti que seus olhos acompanhavam meus movimentos, me aproximei dele novamente pondo minhas mãos em sua nuca, mordi seu lóbulo e falei em seguida:
  - Vamos sair daqui?
  - , se o desconfiar de tudo o que estou pensando agora ele me mata.
  - Então... Você não precisa pensar, se você fizer ele não vai imaginar... Então não pense... FAÇA!!!

  Dito isso, senti os olhos dele se arregalarem por não esperar que a menininha irmã do seu melhor amigo pudesse falar uma coisa dessas, mas todos crescem e essa menininha aqui tem desejos a cumprir e parece que logo ele percebeu isso porque o me puxou pela mão para fora do pub... Me guiando até seu carro... Sentou no banco do motorista e eu não pude esperar pra saber o que ele pretendia fazendo aquilo e me sentei em seu colo com uma perna de cada lado comecei a beijá-lo enquanto ele acariciava de leve a parte interna de minhas coxas e apertava meu quadril, paramos o beijo por um segundo para  passagem do meu vestido que fez questão de tirar me deixando só de lingerie... Branca com detalhes em rosa bebê...

  - desse jeito você me enlouquece, isso já é golpe baixo... Vestido de mulher e lingerie de menina!!!

   conseguiu apenas arrancar um sorriso malicioso de mim... Voltando a me  beijar... Um tempo com apenas caricias em partes... Digamos que... Impróprias... me afastou, percebendo a injustiça que havia sobre mim, que estava de lingerie enquanto ele ainda estava completamente vestido, foi rapidamente tirando todas as suas peças de roupa e ficando só de boxer, me pondo novamente sobre si... Com uma mão ele massageava meu seio e com a outra procurava pelo fecho do mesmo loucamente, não pude conter o riso ao ver o desespero dele, e fui obrigada a nos separar para abrir o fecho <em>frontal</em> do meu sutiã, rimos após essa descoberta fatal e voltamos a nos beijar... chupava, mordiscava meus seios alternando de um para o outro e com a outra mão me estimulava, eu não pude conter, tentei prender o gemido, mas não aguentei por muito tempo soltei o primeiro que veio seguido de vários, eu estava prestes a ficar rouca de tanto que gemia... Até que percebeu que eu estava chegando ao clímax e nos separou para poder procurar uma camisinha, enquanto eu me movia para o banco de trás do carro...

  – , sexo no carro é alguma fantasia sua?
  - Não , por quê?
  – Ah porque, sei lá, foi o primeiro lugar que você veio desde que eu pedi para sairmos de lá!
  - Não , minha fantasia não é um carro, é... É... Você!!! - OMG!! Ele disse isso mesmo... Não... Não... Eu tô sonhando, né? Então não me acordem please...

   passou um tempo procurando alguma coisa na carteira até que tirou uma camisinha... DE MORANGO?        
  - Camisinha de morango, ?
  - É que eu tenho gostos exóticos...
   veio para o banco de trás dessa vez por cima de mim... Colocou a camisinha com minha ajuda é claro... E... Me penetrou com força e... PORRA COMO DOEU!!! Eu já mencionei que sou virgem? Não? Oops... Desculpa... Foi mal aí tá! Mas pelo menos eu era.
  Eu não gemi... Eu gritei não sei se de dor ou de prazer... Mas acho que ele percebeu e retirou seu membro de dentro de mim me olhando com uma cara de... – PORRA VOCE É VIRGEM??
  - Não sou não... Eu era!
  - Não brinca , se o imaginasse que a gente estava se pegando ele me espancaria, imagina se ele soubesse que fui eu quem tirou sua...
  – ! - Não queria que ele terminasse a frase.
  - ?! Como assim? Você tem 18 anos e é VIRGEM? Ou melhor era virgem?
  Ai eu não acredito, vou ter que falar... Que droga !!
  - É que eu não queria me entregar pra qualquer igual minhas amigas fizeram, eu meio eu estava me guardando pra um cara especial estava me guardando... Pra... Pra... Você!!!
  - O QUE? COMO ASSIM? SE GUARDANDO PRA MIM? EU NÃO SOU ESPECIAL! Sou?
  - É você é especial pra mim, e desculpa não ter te avisado antes, mas é que com certeza você iria fazer isso... Desistir de mim e da única chance que eu teria com você e... VOCÊ É UM IDIOTA!!
  - O QUE? COMO ASSIM? EU? IDIOTA? POR QUÊ?
  - VOCÊ NUNCA PERCEBEU MEUS OLHARES... E ARH ESQUECE!!
  - VOCÊ que é uma idiota, que nunca percebeu que eu sempre fui louco por você!! Mas você nunca me deu chance, e tem o e seu namorado e...
  - MEU O QUE? Eu não tenho namorado, aliás eu nunca tive, quem te disse... – graças a Deus acho que ele se tocou da besteira que era essa nossa conversa desnecessária e me empurrou pra que eu ficasse por baixo dele, dizendo: - Não importa vem cá...

  Aaaaaaaaai como foi bom esse vem cá, acho que ele é meio doidinho uma hora ele tá super bravo outra hora ta... Me beijando e é isso que eu am... Adoro nele!! Mas ai a gente parou a pegação só pra observar um detalhe e nos deparamos com nossa situação, não evitamos os risos... Estávamos pelados, excitados e... Conversando!!
  Mas ai veio devagar chegou em meu ouvido e disse:
  - Era pra ser especial, mas... Já que começamos...
  – ! Só pelo fato de ser com você já é especial... E melhor do que isso não poderia ser... Não esquenta! - Dizendo isso a gente riu e continuamos o que estávamos fazendo antes da pré- DR.

   desceu até meus pés e começou a subir os beijos, passando pela minha coxa e ao chegar a minha virilha soltou um olhar acompanhado de um sorriso bem pervertido o que me deixou ainda mais excitada, ele beijava ao redor de minha intimidade e com dedo indicador brincava com a alça da mesma, tirando-a de uma só vez. Senti sua língua gelada sugar meu clitóris, o que fazia me contorcer de prazer no banco do passageiro, tanto quanto eu sabíamos que dali a alguns minutos eu teria meu segundo orgasmo, mas isso não fez com que ele parasse apenas fez com que ele mudasse de tática subindo os beijos novamente passando pelo meu umbigo, barriga chegando assim aos meus seios que já estavam enrijecidos, passou a sugá-los lentamente fazendo movimentos circulares e alternados que me fizeram chegar ao terceiro orgasmo, enquanto ele brincava com meus mamilos com suas mãos me estimulava, fazendo movimentos circulares também com os dedos em meu clitóris já umedecido, não aguentando mais, pois eu já estava ficando mole sussurrei em meio aos gemidos loucamente altos:
  - , por favor vai logo. O que você está esperando, pelo amor de Deus vai... Vai logo...

   olhou profundamente em meus olhos, atendendo ao me pedido, ele já estava devidamente “vestido”, pois já estava com a camisinha em seu membro que por sinal estava completamente ereto... E que membro, congratulations!! Ao ver o tamanho de seu membro, não pude resistir a fazer algo que nunca fiz, mas sempre tive vontade, ver a cara de morrendo de prazer... Por minha causa, puxei ele para baixo fazendo com que eu ficasse por cima dessa vez, e senti que era minha vez de lhe dar o mesmo prazer que ele havia me dado minutos antes, ao contrário do eu fui descendo meus beijos parando no pé de sua barriga para dar uma leve mordiscada. Segurei em seu membro deliciosamente ereto, e comecei a masturbá-lo com movimentos rápidos, depois coloquei-o em minha boca e iniciei uma sequencia de movimentos alternados de sobe e desce com seu membro, senti sua mão guiar minha cabeça nos movimentos e velocidade que mais lhe davam prazer, até porque era a vez dele de ficar loucamente excitado, olhei-o nos olhos e pude ver, que ele suplicava pra que eu não parasse, com uma mão segurei em seu membro e comecei a lambê-lo por completo de baixo pra cima arrancando altos gemidos dele o que me deixava cada vez mais estimulada a continuar. Percebi que já estava quase chegando ao clímax total e fui subindo meus beijos novamente, lentamente até que me penetrou devagar pude ver em seus olhos o medo que ele tinha de me machucar, mas não pude evitar pedir pra que ele aumentasse a frequência de seus movimentos, pois estavam lentos demais e eu precisava de mais... Mais... E mais.
  - ... Ma... Mais... Rápido! – ainda bem que ele sempre atende aos meus pedidos, pude perceber que ele ainda estava meio receoso em aumentar a velocidade de seus movimentos, mas como eu havia pedido e ele também precisava de mais velocidade ele que penetrou com cada vez mais força e rapidez... Até que eu cheguei ao meu quarto orgasmo e ele logo em seguida, deitando por cima de mim sem se preocupar com seu peso, ele estava cansado, mas não mais do que eu!

CAP.03 — Ainda com esses segredos? Somos amigos ou não?<

  Bom, não sei como, nem quando os guys chegaram em casa, estava meio que cansada, sabe? Lalalalala... bom eu estava dormindo muito tranquilamente e ate sonhando, ate que o lindíssimo e insuportável do meu irmãodiota (n/a: mistura de irmão com idiota) me acorda :
  - OH ACORDA MINHA FILHA JÁ SÃO 11:00HS DA MANHÃ.
  - DA PRA PARAR DE ME CHAMAR DE MINHA FILHA, OOH MEU PAI DESNATURADO!! E VÊ SE ME ESQUECI QUE AINDA TO COM SONO!
  - Desnaturado por quê? –ele perguntou assim que apareceu na porta do meu quarto com cara de curioso, como quem tivesse perdido alguma sabe!!aiai
  - Porque eu não sei se você percebeu, mas foi o quem me trouxe pra casa eu nem te vi lá... – respondi a segunda coisa que veio na minha mente, porque a primeira o não iria gostar de saber.
  - Ah depois me lembra de agradecer ao por isso tá? Agora troca de roupa e desce que os guys vem passar a tarde aqui e suas amigas também... Todos ligaram avisando, coincidência né?!

  Bom eu também quero agradecer ao por ontem, mas... ELE VEM HOJE? Como assim hoje? Já... Bom, depois desse choque de realidade, troquei de roupa, colocando um mini short jeans com uma camiseta leve branca estava tão fofinha!! Bem nem tão fofinha assim já que dava pra ver meu sutiã preto com borboletas lilás...

  - Ei dudes, que demora!! Olha, vamos logo que a tá meio estressada porque eu esqueci de comprar comida!  - falou pros meninos que tinham acabado de chegar e eu não tive a coragem de descer pra fazer abrir a porta nem fazer sala pra eles... Quer dizer... Fazer sala pro , e eu não queria fazer sala pra ele, não mesmo, queria fazer quarto, cama, sofá... Ta bom, para garota. Lembre-se que ele pode nem quere olhar na tua cara hoje, até porque é lei dos meninos depois que pegar a garota... Tchau e bença filha! Aprendi isso com o , e já que o é amigo dele não deve ser diferente. SHIT!
  - Pow logo a parte principal A COMIDA, vou te dar um soco...  – falou o único esfomeado do grupo... . Parece que ele é movido a comida.
  - Ta, mas vamos logo antes que as outras meninas cheguem e se juntem com a , pra dar um cacete na gente... – disse isso puxando os guys pra fora do apartamento, como eu sei disso? Estava escutando a conversa de cima da escada, HÁ! Sem coragem nenhuma de encarar o , nem os outros guys que essa altura já devem saber e devem estar falando “nossa como ela é safada e bobinha, tadinho do pega tantos essas vadias por ai e tem uma na família”. Calma isso é só uma suposição, não é uma certeza... Ainda!
  Ouvi os meninos conversarem lá na sala com a menor cara de “oi tudo bem... ” não consegui sair do quarto, pelo menos sozinha, ouvi eles saírem batendo a porta logo em seguida... Fiquei uns minutos lá no meu quarto pensando com que cara iria olhar pra depois de ontem, e... Não encontrei nenhuma... Meus testes de feições foram interrompidos pelo som da campainha, não me assustei, pois sabia que o tem as chaves...
  - Erhm... Oi meninos... , por que você não levou sua chave? – Porra eu esqueci que como sempre o vai de carro, e logo eles voltaram merda, merda, merda 1.000 vezes merda!
  - Ah maninha porque você está em casa... Muito simples!  – como sempre Sínico .
  - É, mas eu não sou sua empregada, até onde eu me lembro!!
  - Mas é a irmãzinha mais linda que eu tenho e...
  - eu sou sua única irmã! DAW – dei um pedala muito bem dado no quadrupede do meu irmão que se faz de bobo, mas bobo não tem nem a cara.
  - É mesmo né? Mas deixa disso e sai da frente que a gente é homem mas não temos poderes e isso ta pesado.
  - , são só PIZZAS!
  - Mas PIZZA pesa sabia?

  Bom, não consegui disfarçar minha cara de bunda apaixonada quando vi o — de camisa social preta — precisava ser tão lindo assim? Eu já tinha decidido não olhá-lo, mas ficou dificil pra caramba... Fui pra cozinha arrumar as compras (lê-se: bagunça) que os meninos fizeram e quando me dei conta tinham olhos extremamente azuis olhando pra mim e quando me dei conta de quem era...
  - ? O que você está fazendo aqui? Eu pensei que... Pensei que você estava na sala com os guys escolhendo um filme e...
  - relaxa!! O foi lá em cima, as meninas chegaram e a pediu pra ir lá no seu quarto pegar alguma coisa e o ... Erm... Subiu pra...
  - Não precisa terminar já entendi! E a ?  – não evitei o riso com o modo sem graça com que o falava sobre o que estava “acontecendo”.
  - Tem certeza que é sobre ela que você quer conversar? – ele me perguntou com aquele mesmo olhar da noite passada e o mesmo sorriso.
  - Erhm... Hm... O quê? De que você está falando? – putz... Por que eu sempre quero me fazer de desentendida?
  - ...?
  - Ai ta bom, ta bom, é que poxa, a gente transou ontem e você vem HOJE aqui... Se quer me matar de vergonha, é só avisar. Tá?

  Ao terminar essa minha frase ridícula pude ouvir a risada alta de ecoar pela cozinha e não resisti a rir junto, logo ficando sem graça, enquanto vinha com passos lentos em minha direção deixando nossos corpos separados só pelo vento...
  - Desculpa se eu te deixo sem graça, mas... Se eu não tivesse “percebido” que você era virgem... Não acreditaria se me dissessem... Porque acabou comigo ontem, sabia?
  - Hrm... ... (Pigarriei... sussurrando seu nome em seguida... acho que isso não iria acabar bem... pra mim, ou não né?!)
  - ... (foi a ultima coisa que ouvi ele dizer antes de sentir seus lábios tocarem os meus com tanta delicadeza que eu até estranhei depois de... Vamos dizer... Do... Calor de ontem... Mas logo tivemos que interromper graças ao bendito , mais conhecido como meu irmão... Descer as escadas cantarolando alguma musica sem sentido... E por incrível que pareça ele foi direto par a cozinha... SHIT)
  - OI!!  Atrapalho? Claro que não né!! faz uns sanduiches ai, uns sete ok?
  - Mas somos só seis ? – falei delicadamente com a maior vontade de estrangulá-lo.
  - É que dois são pra mim... Anda logo “maninha”.

  Eu já falei que às vezes eu tenho uma... ENORME vontade de matar meu sweet brother? AAAAhh que raiva além de atrapalhar meu momento... Sonho real... Ainda me manda fazer sanduiches YOU SILLY!!!
  Bom não tive outra opção além de FAZER OS SANDUICHES, mas acho que de certa forma não posso reclamar já que tive a ajuda mais “gostosa... Literalmente” que alguém pode ter... Aiaiai se eu te pego... Oops de novo... Lalalala!!
  Fomos todos pra sala... “Assistir ao filme” já que modéstia parte a minha casa TEM uma sala de filme, mas não pude prestar atenção no filme já que só conseguia ouvir o barulho de stack... Stack... Hm... Hm... BEIJOS, OK?! Mas... Quando desviei meu olhar pude ver o sentado ao lado de que por sinal estava com sentada em seu colo... De COSTAS para a TV, e adivinha fazendo o que... Não aguentei e tive pena do e de nós pois éramos os únicos que não estávamos nos “pegando” e o chamei para sentar ao meu lado. Foi incrível, porque na mesma hora em que o se sentou ao meu lado e sorriu da situação vela maldita (lê-se: velas mesmo) pude ouvir a voz do falar em tom meio que... Bravo?:
  - Estou de olho em vocês viu, não quero saber da minha irmã pegando meus amigos, entenderam?
  Não pude resistir a rebater quem ele pensava que era meu, pai?
  - Ah é? Então trate de largar minha amiga, porque eu também não quero saber de irmão meu se agarrando com minhas amigas, entendeu? - Não pude evitar de perceber a besteira que eu acabara de fazer, eu tinha rebatido a hipótese de ficar com o ... E isso queria dizer que... Eu queria... SHIT .
  - Mas isso não vem ao caso eu sou seu irmão mais velho e... – começou num tom meio autoritário.
  - !! Você é meu irmão mais velho e não meu pai e mesmo assim eu já sou maior de idade e não preciso de babá!! – acho que estou ficando brava e consequentemente fazendo besteira.
  - Mas... Mas... – estava chocado com a minha reação, pude ver pela sua cara.
  - Mas nada ... – dizendo isso não sei como eu tive coragem, mas... Segurei no rosto de que estava estático e taquei-lhe um beijo, ouvindo aplausos e risos bem atrás de mim, e uma porta bater com força...

CAP.04 - Problemas a vista...

  - ... ESPERA! A GENTE TEM QUE CONVERSAR.
  - AGORA VOCÊ QUER CONVERSAR, DEPOIS DE ME DESAUTORIZAR NA FRENTE DE TODO MUNDO, ? PORRA!  
  - Para de gritar, ok? Somos pessoas civilizadas e vamos conversa sentados, falando baixo feito gente!
  - Eu não quero conversar ok? Quero ficar sozinho, será que eu posso?
  - para. A gente sempre foi amigo, sempre contamos tudo um pro outro, não é por causa de uma besteira que a gente vai brigar né?
  - , não é porque você me fez pagar de otário que eu tô com raiva!
  - Não? E por que é então?
  - Eu não quero falar... Pergunta para o .
  - Como assim pergunta ao ? é melhor você começar a falar agora!
  - Não !! Ta todo mundo lá na sala, volta lá e diz a todo mundo que depois eu falo com eles hoje não dá mais...
  - Mas... Ha... – Ele nem esperou eu terminar e bateu a porta na minha cara, o que estava acontecendo? O que aconteceu entre e que deixou o meu irmão desse jeito só de imaginar eu ficando com ele? Eu preciso de explicações e já sei quem pode me dar...!

  - , vem aqui que a gente precisa conversar! – estava muito irritada porque o me deixou nessa de bobo da corte, sem saber de nada.
  - Caramba, foi só um beijo e a já acha que pode mandar no cara, imagina se eles namorarem? – pude ouvir o comentário do , mas estava com mais pressa para responder minhas perguntas então nem dei ouvidos... Até porque eu também pude ouvir a resposta de , muito bem dada por sinal, valeu amiga:
  - E você acha que se nós namorarmos vai ser diferente?
  - Ihi! Já sei quem vai mandar na relação! – falou que até agora permanecera no mesmo estado de choque, desde a discussão entre mim e . Desde que nos conhecemos ela nunca havia me visto naquele estado.
  Vim puxando até a sala onde ninguém pudesse ouvir essa conversa, algo me dizia que ninguém poderia mesmo ouvi-la, não estava mais aguentando esse suspense todo então tratei logo de mandar um monte de perguntas na esperança de obter no mínimo uma resposta.
  - ... Por que o ficou naquele estado? O que está acontecendo que eu ainda não sei? Ou melhor, o que já aconteceu que eu não sei? Era por isso que você tinha tanto medo de que o imaginasse a gente junto? O que é? FALAAA...
  - Se você parar de falar eu posso até tentar...
  - Desculpa, é que... É que eu não estou entendendo nada.
  – Você foi falar com o ? O que ele te disse?
  – Que era pra eu vir te procurar, que você teria as respostas, e você tem?
  – Temo te dizer que eu acho que sim...
  – Então fala logo que você está me deixando assustada com esse suspense todo.
  – Não é suspense , e eu só te conto se você parar de me chamar de .
  – Mas esse é seu nome, não é?
  - É, mas eu acho que você já pode me chamar de de novo, só , ok? Mas se você quiser me chamar de amor, xuxu, meu bem...
  – Ta bom já chega, não se empolga, nem tente me enrolar... Desembucha... O que está havendo?
  - Bom , tudo começou antes do viajar...

Flashback/on...

NUM PUB QUALQUER...
  - Hey dude, olha lá aquela gatinha, vamos dar uns pega nela, olha só, acho que ela tá querendo!
  - Também tô achando , ela até que é bem hot né? Vamos nessa, benzinho.
  Os dois amigos foram lá atrás daquela garota que parecia estar a fim de uma festinha a três, e ao chegarem se deparam com uma pessoa que era bem quem eles esperavam...
  - IZZY... O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO AQUI, VESTIDA ASSIM, E DANÇANDO ASSIM E...
  - AI! você não quis sair comigo, eu saí sozinha, já que você prefere seus amigos a mim... Acho que vou preferir... Seus amigos a você também...
  Dizendo isso, a garota beijou , melhor amigo de , só que com um detalhe, ela estava completamente bêbada e ainda namorava .
Flashback/off.

  - E foi isso que aconteceu , não foi culpa minha e acho que até hoje o não me perdoou por isso, mas a culpa não foi minha e...
  - Calma ! Eu vou falar com meu irmão e... ? Você está chorando?
  – Não, é só que o é o único amigo de verdade que eu tenho e...
  - Wow! Que lindo !
  - O que é lindo? Eu chorar? Não, isso é muito gay, principalmente porque eu tô chorando por causa de um homem.
  - HAHAHAH... Não seu bobo, é lindo sim, hoje em dia homens não choram e você chora, isso é lindo, mostra que você tem coração e...
  - Mas quem te disse que sou homem?
  Depois desse comentário desnecessário ficamos rindo um tempo até que eu fui renta falar com o meu irmão. é mesmo um idiota, mas um idiota que eu estou me descobrindo apaixonada. Caramba! É tão lindo homem que chora, pelo menos eu acho isso lindo, ao contrário dos machistas de plantão, mostra que ele tem sentimento. Aiii e o tem, por mim? Será? Tá bom acorda!

  - ! ABRE A DROGA DESSA PORTA! VAMO CONVERSA? – Eu gritava do lado de fora do quarto do meu irmão, a essa altura todos já tinham ido embora, pelo menos eu acho. E eu continuei gritando: - ... ABRE LOGO ESSE CACETE! – até que ouvi uma voz bem sexy, digo, rouca atrás de mim...
  - Deixa eu tentar! – era , como eu pensava, nem todos foram embora. - , sou eu o , dude! Deixa de ser criança e abre logo isso que a gente precisa resolver essa situação de uma vez! A tá aqui agoniada e... – foi quando   decidiu abrir a droga da porta e...
  - Entrem logo e parem de me amolar! Só você , o não e...
  - não! O que o tem pra falar é mais importante do que o que eu penso em falar, e... Enfim! É ele quem tem o que falar, não eu!
  Depois que eu disse isso, se sentou na beira da cama, meio que abismado “novamente” com minhas palavras, acho que estou deixando meu irmãozinho em estado de choque. LEGAL! Isso é bom, só assim ele percebe que eu não sou mais criança, que o diga, oops! repetiu a história que ele antes havia me contado para que ouviu atentamente “após algumas tentativas de sair do quarto” mas enfim, quando o terminou.
  - E foi isso Dude, me perdoa?! – ele perguntou meio sem graça e com o olhar pesado de tristeza e apreensivo, curioso pela resposta do .
  - Na... Não dude, me perdoa você, eu fui um idiota por não acreditar no meu melhor amigo e confiar naquela...
  - BITCH? – foi minha vez de entrar na conversa, sorridente, pois meu irmão e meu... Meu...? Amigo! É, amigo... Bom, depois de meu irmão e meu “AMIGO” terem feito meio que as pazes.

  Nós descemos as escadas, fomos para a cozinha e eu decidi fazer brigadeiro pra comemorar, sei lá, a paz. Que clichê! Enfim, estávamos tão bem até que o meu querido irmão “por quê?” decidiu abrir a porra da boquinha dele, que legal.
  - E aew dude! Quais são suas intenções com a minha irmãzinha? – SILÊNCIO NO RECINTO!
  - HAAAAAAAAAAAAAHAHAH... – ouvimos as risadas de fazer eco pela casa, e rimos também meio sem graça, mas rimos.
  - Vocês precisavam ver as caras de vocês, dudes! Ah meu deus, olha aqui eu sei que a só fez isso pra me provocar mais, vamos combinar que você , já olhava... Vamos dizer... Que com certa frequência pra minha irmã, ou não? – Cara! Alguém ai já sentiu vontade de trucidar o irmão, ou sou só eu?
  - É dude, não vou mentir, sou caidinho pela tua little sister. – O quê? , eu vou te matar.
  Eu não consegui nem respirar, enquanto o ficou... tandandandan... Adivinhem? SURPRESO... De novo! E o ao invés de rir da piadinha sem graça que ele acabara de fazer, não... Tinha que ser amigo do mesmo.
  – Dude? Eu queria saber se... Se... Voce é contra eu namorar a ?
  O QUÊ? AGORA EU MORRI! E não se alegre , eu morri, mas volto pra te buscar seu... Seu... Sua ameba!
  - Bom Dude! Você é meu melhor amigo e eu te conheço muito bem, você nunca foi de namorar e se você está vermelho desse jeito pedindo pro seu melhor amigo, parceiro de pub, pra namorar a irmã mais nova dele... É, acho que você está mesmo gostando da . – , você não está ajudando.
  - E isso quer dizer que...?
  - Claro, dude! Eu vou adora ter você na família “oficialmente” e além do mais...
  - Já chega? Eu tô aqui, ok? Dá pra parar de falarem de mim como se eu, essa “mercadoria”, não estivesse presente nesta PORRA de recinto? – É me irritei mesmo e daí? Poxa vida eu estava ali, alguém por um acaso me perguntou se eu queria namorar? Não né!
  - Ma... Mas você não... Quer? – quase não ouvi a voz falha de perguntar.
  - Você me pediu? Você quer namorar comigo ou com o ? Porque primeiro se pede a pessoa não ao... Ao... Familiar. Ah, nem sei mais o que eu tô falando!

Cap. 05 – E mesmo se um dia tudo o que a gente tem acabar, você ainda terá sido a melhor parte da minha vida!

  Foi ai que aconteceu... A cena!
  O riu, olhou de mim para o . Olhou profundamente em meus olhos como se quisesse ver minha alma e riu novamente, mas foi um riso de canto. Significativo.
  Ele ajoelhou-se ao chão, segurou em minhas duas mãos sem tirar os olhos dos meus e disse:
  - , não é de hoje que te conheço, acho que eu posso até dizer que vi você crescer, pois meio que crescemos e devo admitir que meu amor por você cresceu junto conosco. Sempre fui seu amigo, aquele com quem você conversa e descontava a raiva que sentia do às vezes ( riu) aquele que esquentou nas noites frias sem demonstrar o que sentia com medo de nunca mais poder sentir a delicadeza da sua pele, aquele que não conseguiu por muito tempo admitir que já havia descoberto o amor, nem pra si mesmo. Aquele que está aqui aos seus pés pedindo pra que você não seja só minha namorada, mas que seja minha por completo, minha companheira, minha amiga... Minha mulher. Você aceita ?

  A essa altura eu não tinha mais ar, oxigênio, ventilação nos pulmões, ou algo que me ajudasse a respirar, porque até com palavras o me causava essas sensações. E se eu tinha alguma dúvida que o amava, bastou ele pronunciar meu nome no começo de suas palavras que já pude perceber que não posso viver sem ele. E se eu ainda não tinha vontade de namorar já descobri o motivo. Não importa com quantas pessoas a gente tente namorar, ficar ou até se apaixonar, se não estivermos ao lado da pessoa que amamos, nada fará sentido, nada valerá pena. Não estaremos completos, e não seremos felizes por inteiro.

  - – tentei ainda buscando ar, e enxugando as milhares de lágrimas que desciam desenfreadamente. – Se eu tinha alguma dúvida se eu te amava agora eu posso ter a certeza que depois que você entrou na minha vida, ela nunca mais foi a mesma, passou a se basear apenas em risos, coração acelerado e mais risos... E sim, eu aceito namorar com você .
  Ele mal esperou eu terminar de falar, se levantou e me segurou em seus braços me beijando em seguida e por incrível que pareça eu acho que vi seus olhos marejados, mas não foi nisso que concentrei minha atenção, tinha coisitas melhores para fazer. Ah como eu to bandida!
  - Ei, dá pra esperar pelo menos eu sair daqui caramba! , muito cuidado viu, é você quebrando o coração dela e eu quebrando sua cara na sequencia, TA ME OUVINDO ?
  - Uhum... – gemeu entre meus lábios em resposta a , foi engraçado,  mas aquele momento nunca sairá de minha mente.

  Ouvi os passos do meu irmão e presumi que ele tinha saído. HÁ! Sou esperta! Mas enfim, ouvi também o falar com alguém ao celular, achei que era a , mas não me prendi em prestar atenção na ligação, como eu falei estava ocupada demais pra isso... Aiai! Passamos a tarde inteira trocando carinhos, beijo vai beijo vem, e eu notei que o estava meio que impaciente, então tomei a liberdade (nota mental: liberdade dos braços do ... lalalala) e fui ao meu irmão perguntar o que estava acontecendo, afinal, já estava ficando preocupada e curiosa também.
  - , o que foi? – perguntei como quem não quer nada.
  - O que foi o quê? – ele respondeu meio ríspido e isso estava me deixando mais curiosa ainda.
  - , para que tá feio! Me conta logo o que está te deixando neste estado de... TPM. – Se é pra ser grossa eu também sei, viu HÁ!
  - Nada não , deixa quieto! – quando ele respondeu pude perceber que algo estava errado, esse não é o meu irmão.
  - Deixa quieto por quê? Você é meu irmão e antes de ser sua irmãzinha querida eu sou amiga esqueceu?
  - , é que... É... que... – desviou o olhar várias vezes querendo desconversar, enquanto gaguejava tentando falar.
  - FALA LOGO, CACETE! – falei (lê-se: gritei) já impaciente.
  - É que eu acho que estou gostando de alguém. – pude ouvi-lo sussurrar algo tão rapidamente que era quase inaudível se eu não estivesse prestando tanta atenção assim.
  - VOCÊ O QUÊ? – não pude acreditar no que meus ouvidos acabaram de ouvir, o que fizeram com o meu antigo irmão?
  - Se eu quisesse que mais alguém soubesse disso eu mesmo teria gritado , mas mesmo assim obrigado! - respondeu com raiva e vergonha em seus olhos... Oops.
  - Ah! Desculpa é que... Não é muito normal ouvir isso hoje em dia de um cara, principalmente se for gostozão .
  - Uuhu valeu pelo gostozão GOSTOZONA, mas o disse que te ama e por que ele é normal e eu não?
  - Ah! O ... O ... É diferente e o assunto aqui é você e a .
  - COMO VOCÊ SABE QUE É A ? – arregalou os olhos ao ouvir o que eu acabara de dizer, até parece que ELES sabiam disfarçar.
  - O quê? Ah vá , todo mundo já sabe que vocês andam... Se entendendo. Só você que demorou para tomar uma atitude decente! Seu lerdo!
  - E o que eu faço agora? – achei super linda essa pergunta, não acredito que minha amiga conseguiu fazer milagre, tenho que me lembrar de pedir a ela para jogar na mega-sena em meu nome.
  - Pergunta ao ele é craque nisso! – falei me sentindo a própria, afinal o tinha acabado de se declarar lindamente para mim, aiai que dia lindo!
  - Meu nome? – ouvi o descer as escadas e me lembrei que o havia deixado lá em cima me esperando. — Estavam falando de mim?
  - Sim, o precisa da sua ajuda! – falei o abraçando e lhe dando um beijinho de esquimó.
  - Sério? Pra que dude? - perguntou meio confuso, o nunca precisara de ninguém pra nada principalmente para conseguir mulher.
  - Ele quer saber como deixar uma mulher feliz e nas nuvens... Literalmente! – falei e saí rindo, pois sabia que havia irritado meu irmão com essa minha versão da história.

  Deixe-os conversando na sala e fui fazer um lanchinho na cozinha, enquanto ligava para , afinal, eu precisava dar um empurrãozinho para ajudar meu irmão e minha amiga, até porque ela conseguiu fazer o que garota nenhuma conseguiu. Fisgar o coração do meu irmão. Demorou um pouco até que campainha tocou e eu soltei um riso sapeca que despertou a atenção o :
  - o que você fez?
  - Observe e se surpreenda! - falei o puxando para a porta, eu não poderia perder a cara que o faria ao vê-la quando abrisse a porta. Não mesmo. E assim ele o fez, ao abrir a porta simplesmente ia caindo pra trás, mas antes disso ele me lançou um olhar mortal, desculpa irmão, mas você precisava de ajuda, a também e só o não iria dar conta de ajudar vocês dois sem minha ajuda, até porque quem iria dar uma forcinha pelo lado da , hein? E se desse a louca na minha amiga e ela dissesse não só de nervosismo? Hein? Hein? Tá bom , chega!
  - Entra , vai ficar ai parada na porta igual uma estátua? Não liga pro chocado ai não, porque ele não está muito acostumado a ver mulher bonita, a única que ele vê sou eu, então por isso que ele está assim tá? Liga não best entra!
  - Você é louca?! – ouvi a voz do sussurrar em meu ouvido, e se eu não estivesse naquela situação meio que engraçada pelo menos pra mim, eu teria...  Erhm... Esquece o que teria feito. — Você sabe que o vai fazer você pagar caro né?!
  - Que nada amor, ele vai é me agradecer e muito depois! - falei convencida, mas logo percebi a besteira que eu tinha acabado de falar.
  - Você me chamou de que?
  - Ehm... Hum? De nada você tá louco, vamos, vem me ajudar a colocar o plano B em prática. – Droga! Shit! Porcaria! e essa língua grande, tinha que falar besteira, se bem que não é besteira, mas ainda é cedo pra essas frescurinhas de casal.
  - Sei, sei, mas então quer dizer que você tinha tudo planejado né, sua danada? - falou fazendo uma carinha tão fofa.
  Fiz que sim com a cabeça, e saí para falar com a minha amiga, não iria contar a ela que o havia me contado isso era com os dois eu não iria me meter, mas ajudar é o meu dilema. Fui logo na direção da puxando-a pra as escadas em direção ao meu quarto.

  Quando eu liguei pra ela minha intenção seria chamar ela e os meninos para sairmos, ir a uma balada, pub sei lá, na ligação eu avisei a que era pra ela levar uma roupa bem sexy e maquiagem, não que eu não tenha maquiagem, mas é que a tem de tudo que você imaginar, quando ela viaja tem que ser uma mala para as roupas e outra para as maquiagens. Tá bom, tô exagerando um pouquinho, só um pouquinho, mas que ela tem muita maquiagem isso ela tem, ela só tem uma boca e mais de seis batons entre eles estão: brilho com gliter, sem gliter, gloss rosa escuro, rosa claro, incolor... Etc. Dei a ideia a ela que aceitou logo de cara, acho que ela já sabia das minhas reais intenções e só quis me ajudar, quando contei a ela o que havia acontecido mais cedo onde eu tive que praticamente expulsar ela e os outros gyus da sala de vídeo, o que fez e disse ela quase chorou, e disse “se você deixar ele um dia eu te mato e pego ele pra mim, ouviu dona !”. É acho que ela não sabe minhas reais intenções, não é com o que você vai ficar sua bitch, e nem se atreva.
  No arrumamos, descemos e chamamos eles, o e o , para ir junto e a resposta adivinhem... Meio óbvia não? Ao chegarmos lá o foi em direção ao bar pedir uma vodka enquanto não saia do meu lado, então eu pedi ao , para dar um toque no Loser do meu irmão e chamar a para dançar, eu não sei o que está havendo com o meu irmão ele tá dando defeito, só pode! Ainda bem que o ouviu o por incrível que pareça, porque ele vive dizendo que o é um idiota, mas que tá dando a maior surra nele, toma ai . Bom,  deixamos eles lá dançando, finalmente, fomos dançar também estava tocando alguma música da Katy Perry, quando eu senti os braços do me puxarem para um cantinho da parede e me prensar na mesma:
  - Não sei como eu pude perder tanto tempo, sem você! – sussurrou em meu ouvido, ô mania essa dele, viu!
  - Ai, ! Está tudo tão maravilhoso que eu tenho medo do modo como pode acabar. – falei um pouco tensa.
  - Vo... Você q... Quer acabar? O que eu fiz? Me desculpa se eu... – arregalou os olhos assustado, como se tivesse visto um Ghost(fantasma).
  - Calma ! Não é nada disso, é que está tudo tão perfeito entre nós, que chega a me assustar. – respondi tentando aclamá-lo, e tentando me conter pra não rir da cara dele, tadinho!
  - Hum... Então já que você não quer acabar comigo! Eu vou acabar com você! –fiquei um pouco intrigada com o que ele acabara de dizer, mas minhas dúvidas foram respondidas logo em seguida, pois abriu um sorriso pervertido em seus lábios o que me fez entender o que ele queria dizer. saiu me puxando para fora da boate, apertando o botão de desativação do alarme do carro, abrindo a porta com rapidez.
  - Você me disse que não tinha fantasias sexuais com carros, ? - falei maliciosa, e riu.
  - Quem não tem cão, caça com o gato, no nosso caso, caça com o carro. Hã? Nem eu entendi essa agora. - agora eu entendi porque o o chama de idiota o tempo todo, tinha que ser o .

   praticamente me jogou no bando de trás do carro se jogando em seguida por cima de mim, dizendo:
  - Dessa vez eu fico no comando, muito prazer Senhor Jonão!
  - Nossa , que broxante! - Rimos um pouco dessa idiotice que o falou, de novo, até sentir na pele o que ele acabara de falar. começou a beijar meu pescoço soltando leves chupões no mesmo, colocou a mão na minha nuca me beijando calmamente em seguida, pude sentir suas mãos acariciarem minhas coxas puxando-as, me arrastando para que eu ficasse por baixo dele, bem vulnerável. Ele foi descendo os beijos para meu pescoço novamente, mordendo o lóbulo da minha orelha me fazendo gemer baixo em seu ouvido, o que o fez arrepiar-se, senti as mãos de espalmadas em meus seios, massageando-os ainda por cima da roupa, na medida em que ia descendo os beijos, descia meu vestido junto, já que era um tomara-eu-caia roxo bem curto e justo. praticamente arrancou o vestido do meu corpo, vendo que eu estava sem sutiã, sorriu maliciosamente, daquele jeito que me enlouquecia, e começou a beijar, lamber, mordiscar, sugar, iniciou uma verdadeira guerra com os meus mamilos, o que já estava me deixando a beira do primeiro orgasmo, ele estava me arrancando gemidos do nível médio, aliás, eu estava com medo de que alguém nos pegasse ali, seria meio constrangedor,  não acham?

  Eu tentei ficar por cima não estava mais aguentando, precisava tê-lo dentro de mim urgentemente, e fez que não com a cabeça, prendendo minhas acima de minha cabeça, fazendo com que eu não conseguisse me mover, me beijando ferozmente em seguida, depois ele foi descendo novamente seus beijos só que desta vez ele não parou em meu colo, foi descendo cada vez mais, pela minha barriga, chegando à minha virilha, olhou pra mim com suas íris faiscando de tesão. Por um momento pensei que tinha morrido que estava no paraíso, a língua gelada do tocando minha intimidade já pode ser considerada a MELHOR maravilha do mundo, não sei como a língua gelou assim tão rápido pensei em perguntar se ele tinha gelo escondido no bando, no bolso, ou na minha barriga sei lá, mas não me dei ao trabalho pois essa sensação foi muito melhor do que na primeira vez, não perguntem  por que, mas foi. E como foi. Senti que já estava chegando ao ápice, e sabia disso, mas não parou o que estava fazendo, continuou com seus movimentos circulares em torno do meu clitóris o que já estava me levando ao delírio, por um momento eu pensei estar num jardim mágico cheio de zinhos bem safadinho ao meu redor, PÁRA!
  Vi que lambeu todo o liquido contido em minha vagina, completamente molhada graças aos seus movimentos linguísticos. Ainda sorrindo ele tornou a subir dividindo meu próprio sabor comigo mesma, como estranho, mas tudo bem. Tentei pela segunda vez ficar por cima para agora dar prazer a ele, e ele novamente fez que não com a cabeça, acho que hoje era meu dia, digo minha noite. Enquanto ele me beijava, senti-lo procurar algo entre suas roupas jogadas no chão e deduzi ser o preservativo (nota mental:que lindo ele nunca esquece!Conselho de amiga, só arrumem homem assim, que se lembram dos preservativos, traduzindo CA.MI.SI.NHA, ouviram?). tirou o preservativo do plástico com a toca, tão sexy! E me entregou, olhando pervertidamente de mim para o preservativo, assim eu o fiz, peguei-o da mão dele e coloquei em seu membro completamente ereto. ! E que membro, parabéns bebê. me penetrou logo em seguida, com tamanha força que eu pensei ter rasgado minha genital, eu praticamente gritei de prazer, enquanto urrava em meio as suas investidas, ele percebeu o quão forte estava me estocando e diminuiu a velocidade, arrancado assim um gemido de protesto meu, o que o fez voltar as estocadas só que desta vez mais fortes ainda como eu nunca pensei que alguém conseguisse, eu não sabia que ele tinha tanta força assim, que bom que eu descobri do melhor modo possível. Pude sentir dentro de minha intimidade que havia chegado ao seu clímax, mas não parou com seus movimentos apenas reduziu a velocidade e a intensidade até que eu alcançasse o meu. Assim que eu o fiz, ele parou os movimentos se jogando por cima de mim, novamente, como da outra vez.
  - Bem que você disse que iria acabar comigo. – falei tentando respirar e falar ao mesmo tempo.
  - Hoje eu decidi que o prazer seria todo seu, pra que você não me esqueça, durante sua viagem. – ele falou e eu coquei, como ele sabia? Ai a minha ficha caiu.
  - O , te contou da minha viagem? – perguntei com medo da reação dele.
  - Como você sabe que foi o ? – ele perguntou com o olhar curioso sobre mim.
  - Ele era o único que sabia, . – respondi com a voz um pouco triste.
  Ficamos um tempo em silêncio, após esse assunto, sabia que essa história iria render uma D.R e eu não estava a fim, pelo menos não agora.

CAP.06 - Saudade ou necessidade?

  Cara, Nova York é legal, mas, não pra se passar mais de três meses sozinha com sua avó. Nada contra ela, aliás, eu a amo muito. Mas estou morrendo de saudades do idiota do meu irmão, das minhas amigas a e a e, é óbvio, do meu namorado lindo. Eu cheguei fazem apenas dois dias, mas já estou no tédio, aqui é perfeito para fazer compras, principalmente com a louca da minha avó, ela é viúva e louca por compras, traduzindo perua velha. Que ela nunca ouça disso vindo de mim.
  Eu cheguei lá no prédio onde minha avó tinha dito estar já que sua casa estava em obras, e ao chegar peguei o elevador e antes que ele pudesse fechar vi uma mão sendo colocada, para impedir que porta se fechasse. A porta abriu e eu me deparei com um rapaz louro, de olhos castanhos claro com uma covinha meio eu familiar do lado esquerdo da bochecha: - Brenda? – ele perguntou surpreso.
  - Oi! Desculpa, eu te conheço? – senti-me meio envergonhada pela pergunta, mas mesmo assim a fiz. E ele riu, mostrando aquela covinha linda que eu passaria horas observando, tão fofo! Logo em seguida me respondendo.
  - Serio que você não se lembra de mim? Eu te conheci de primeira, sou eu o , lembra eu você e o éramos amigos quando criança e tal... – meus olhos se arregalaram ao me lembrar do .
  - ... – pulei em seus braços, não sei por que fiz isso, acho que por impulso, se bem que eu não sou impulsiva, bom voltando ao assunto. – Há quanto tempo, você ta mudado, bem eu reconheci, essa covinha linda de algum lugar – falei empurrando o dedo indicador na covinha dele, agora que eu já sabia quem era podia realizar meu desejo que seria: COLOCAR O DEDO NA COVINHA DO . – Me diz o que você faz aqui, ?
  - , ninguém me chama mais de . – ele disse sem graça
  - Que bom assim fica um apelido único, você agora foi eleito MEU . – ela responde gritando com certa ênfase a parte do . Rimos por um tempo até que eu voltei a perguntar, morava em Bolton comigo, e S2.
  - Mas me responde, , o que você faz aqui? – gritei seu apelido, e, novamente o fica de morango.
  - Eu te respondo se você parar de gritar meu apelido, ok?
  - Ok . – eu agora sussurrei seu apelido, como quem esta contando algo que mais ninguém pode ouvir olhando pros lados e tal.
  - Sua avó, me pediu pra que viesse ajudá-las com as coisas e tal, traduzindo sou motorista e carregador de compras, e você o que te trás a NY, depois da morte de seus pais eu imaginei, eu...
  - Eu sei, eu sei valeu, mais minha avó disse que eu estava doente, e eu vim ajudá-la, mas já vi que foi só chantagem emocional, né? – eu finalizei enquanto o elevador apontava 12º andar, avisando que nós havíamos chegado ao nosso destino.
  Chegamos a casa e deduzimos que ela estava fazendo... tchamtchamtchamtcham..COMPRAS. Então decidimos ir arrumando casa já que minha avó de avó mesmo só a idade eu ela negava. Ficamos conversando besteira, fizemos pipoca, fizemos guerra de pipoca arrumamos a casa de novo ate que eu decidi perguntar: - , você tem namorada?
  - Não ainda não e vo... – fomos interrompidos pelo barulho que a minha avó fez ao chegar a casa: -PARENTES! – nunca a chame de avó, ou você corre do risco de levar uma sapatada na cara. Isso é serio.
  - Oi v... Parenta! – eu ia dizendo avó quando senti o cotovelo do me cutucar.
  Ela veio em minha direção, me abraço, me enche de beijos e presentes. Isso sim era legal, os presentes. Aff , interesseira! Jogamos conversa fora a tarde inteira. Umas quatro semanas se passaram entre compras, farras, guerras de comida, almofada e etc... Estávamos em casa assistindo a um filme qualquer, até que minha avó decide falar besteira: - Hum... você sabia que o ainda gosta de você? – poxa vovó tadinho dele, ninguém merece.
  - Vó... Digo “parenta” isso era quando nós éramos criança, faz tempo né . – eu disse sorridente a pronunciar o .
  - Bom , quando éramos criança eu gostava de você agora estou apaixonado. – ele disse mais vermelho que cor da tampa de uma caneta de mesma cor.
  - , eu... – fiquei mais sem graça que ele, eu acho e quando fui tentar responde-lo fui interrompida pela minha avó.
  - Então, crianças... Balada hoje? – ela perguntou na maior cara de pau, as vezes minha avó é mais criança que eu.
  - Não parenta, eu to meio que, com do de cabeça e...
  - Aff’s não se fazem mais adolescentes como antigamente. – ela disse isso e saiu da sala deixando eu e constrangidos com aquela situação, até que o decidiu quebrar o silencio.
  - Então ... Erhm... Você não me respondeu ainda... Você tem namo... – fomos interrompidos novamente pela minha avó que interrompeu nossa conversa para pedir opinião sobre com qual roupa ir pra balada hoje. OMG essa minha avó... Digo parenta! Um dia eu me acostumo.
  Minha avó disse que eu precisava mudar completamente meu guarda-roupa e que eu precisaria de uma opinião masculina, então mandou que o fosse comigo era assim que ela o chamava quando ele estava trabalhando. Então eu e o fomos pra o centro da capital mais famosa do mundo, NEW YORK. Eu e o não trocamos uma palavra durante todo o caminho, até que eu decidi quebrar o clima: - Então , você vai falar comigo, ou vai esperar eu te chamar de e mandar você carregar minhas sacolas? Vamos descer nessa loja . – eu disse lhe dando um enorme abraço, estava feliz por ter colocado um fim naquele clima chato em que nós nos encontrávamos.
  - , você esta louca eu to dirigindo, doida! – ele disse arregalando os olhos, o que me fez solta-lo na mesma hora.
  - Desculpa é que eu fiquei meio que empolgada. – eu disse sem graça, enquanto o via para o carro.
  - Meio? – ele perguntou rindo e nós descemos e a primeira loja em que eu quis ir. Foi uma de lingerie.
  - Essa ? – ele perguntou sem graça.
  - Yep.
  Descemos e entramos na loja, não podia acreditar na quantidade imensa de lingeries, completamente perfeitas de todas as cores e modelos que você puder imaginar. Peguei um monte delas, afinal, estava com um cartão de crédito ilimitado. Entrei no provador, vesti primeira que vi, a vermelha, me olhei no espelho e ela parecia ter sido feita para meu corpo, mas ainda assim eu precisaria realmente de uma opinião masculina, não querendo judiar do , mas é que e preciso saber com que olhos um homem me olharia se eu estivesse assim para saber se eu conseguiria matar o do coração. Ah como eu to maléfica.

  - E então, como estou? – abri a cortina e saí, estava na companhia de uma mulher que acho que era a atendente da loja, quando me viu, não piscou. Perfeito. Fiquei imaginando como o meu não ficaria.
  - ... Vo... Você está perfeita! – não hesitei em sorrir satisfeita, gaguejava mais do que se fosse gago de nascença, senti pena dele, mas ele era meu amigo o único homem em quem eu confiaria aparecer assim tirando o .
  - Pensei que vocês nunca iriam se resolver! – a moça ao lado de falou e a princípio eu não a reconheci, mas quando ela sorriu pude perceber quem era.
  - VICKY! – pulei nela dando meu abraço super-ultra-hiper-mega-power-poderoso de urso, de pelúcia claro! Vicky fora minha melhor amiga desde de pequena era com ela que comentava sobre o , e o comentava sobre mim. – A quanto tempo amiga!
  - Estava com saudades amiga, e você hein , pensei que nunca iria pegar a . – ela disse sorrindo maliciosa.
  - E continuo sem pegar Vicky! – exclamou com olhos voltados para o chão.
  - Então Vicky o que você achou? Como estou pronta para seduzir? – tentei mudar de assunto, não queria aquele cima chato de novo entre nós.
  - Uma gata! E se isso não é pro pra quem então? – ela perguntou, com um sorriso safado, Vicky sempre a pervertida do grupo, por isso eu vivia pegando o meu irmão.
  - , por que você não tenta ligar pro , já que a vovó mentiu, aqui pega sinal e você não lembrou dele. – droga e mesmo a minha ficha não havia caído até então, eu não liguei nem para o nem para o , droga. Foi bom o tentar desconversar para não ouvir a resposta, pelo menos ele me lembrou que eu tenho namorado. Procurei meu celular em meio as minhas roupas jogadas a chão, e não o encontrei.
  - Droga, deixei meu celular em casa me empesta o seu, Vicky? – implorei o celular dela sem necessidade. Já que ela já havia o tirado do bolso e o apontado para mim. Peguei o celular e disquei o número do , estava fora da área ou deligado. Droga! Então decidi ligar para o que atendeu depois de umas cinco chamadas: - ?
  - ? Meu Deus! é a no telefone corre aqui. – ouvi a voz de gritar do outro lado do telefone e imaginei que eles deveriam estar aproveitando que eu não estava em casa para... Comer. Literalmente. Oops... safadosa!
  - Oi ! Como vocês estão, desculpa eu... – fui interrompida pela voz de arroto, porque ele estava dormindo, eu suponho ouvir meu irmão dizendo que o telefone estava no viva-voz. – Não liguei antes porque pensei que aqui não tinha sinal, mas depois me toquei que eu estava em Nova York e se aqui não pegar sinal, em lugar nenhum no mundo pega.
  - Peraí? O que você faz em NY, não era para você está com a vovó? – ouvi um tom confuso na voz do meu irmão, ao questionar o que eu havia dito.
  - É, , e estou com ela, até parece que você que não conhece nossa parenta! Ela mentiu, aquilo tudo era só chantagem emocional dela e tal, agente esta bem e...
  - Como é aí amiga? É bonito mesmo? , promete que me leva um dia em NY? – ouvi disparar do outro lado da linha e pude imaginar a cara de pastel de camarão que o ficou, e ri alto o telefone.
  - , relaxa, se o não te levar eu te trago amiga, e vem cá, cade o hein? Tentei ligar pro celular dele, mas só da fora de área, ele ta aí? – perguntei morrendo de vontade de ouvir a voz do e na esperança de obter um “SIM VOU CHAMÁ-LO” como resposta.
  - Não! Ui, acho que o vai apanhar, por que você não chamou ele de , hein? Está brava? E a propósito, ele está faltando muito a faculdade, e diz que é por sua causa e... – o interrompi, como assim o está me usando como desculpa para gazear aula... Ah ele me paga.
  - SIM ESTOU MUITO BRAVA. ALIÁS BRAVA NÃO, COM ÓDIO. ELE ESTA ME USANDO COMO DESCULPA PRA FALTAR AULA? EU MATO O . Mas, mudando um pouco de assunto, eu tenho uma surpresa para vocês... – disse me tom de mistério e tentando me acalmar além do mais quando e o ver nem vou lembrar de que estava com raiva mesmo.
  - O QUE? O QUE? O QUE? – ambos repetiram juntos com a mesma na ansiedade na voz.
  - Olha eu estou num celular empestado de uma amiga, e quando eu chegar aí vocês vão ver o que é, estou chegando em dois dias! – disse na esperança de obter gritos de alegria mais eles estavam mas preocupados com o que eu levaria.
  - Não desliga . Hum... É de comer? - peguntou, adoro matar ela e o do coração, ambos são muito curiosos.
  - Bom , dependendo do seu ponto de vista sim! – olhei para um envergonhado ao meu lado, será que ele sabe ler mentes?
  - Como assim ? – ri e desliguei o telefone, afinal não era o meu celular, e eu adoraria chegar em casa e ver a e o cheios de olheiras de curiosidade.
  Comprei várias lingeries com total aprovação do e da Vicky e fomos para casa, assistimos a filmes como de costume, mas dessa vez eram de terror.
  - NÃO , TERROR NÃO! – falei furiosa todos sabem que eu tenho medo.
  - SIM , TERROR SIM! Voce que não assistir esse tipo de filme sozinha certo? Eu sou o quê, algum tipo de zumbi? – ele falou me puxando para que eu senta-se ao seu lado o sofá, como de costume minha vó-parenta não estava em casa... Santa Novidade.
  Assistimos ao filme no qual eu cobri meu rosto durante o filme inteiro e para finalizar com chave de ouro assim que passaram os créditos... Falta energia: -AH, SOCORRO... CADÊ VOCÊ? TO COM MEDO... MUITO MEDO, DIGO PAVOR – comecei a gritar loucamente procurando o que desde de o começo não havia saído do meu lado uma vez sequer.
  - , to do teu lado se acalma, ver filme de terror com você é uma comédia... – ele disse rindo e suspirando logo depois de sua última frase, olhando pra mim que estava agarrada ao seu corpo que modéstia parte tinham formas espetaculares, que o me perdoe. Ele riu, e eu pude ver com dificuldade sua covinha se apresentar em meio a escuridão que aos poucos iam acostumando meus olhos. que já estava visivelmente perto demais de mim, foi se aproximando cada vez mais e mais, eu senti sua mão fria tocar meu rosto e seus olhos pareciam que queriam ver além de minha íris. Fiquei apenas parada, não sei se assustada com a escuridão, ou com o fato de estar quase sendo beijada pelo meu amigo de infância. Senti os lábios gelados e macios de tocarem os meus, ao mesmo tempo em que senti sua língua pedindo passagem, nunca pensei que o faria, mas concedi-a iniciando um beijo calmo, e, se eu não soubesse que não o amo, diria eu o beijo foi até apaixonado, dá parte dele acho que foi mesmo. De repente a TV liga sozinha, anunciando que a energia havia voltado, nos assustando e nos separando do que não deveria ter começado.
  - Erhm... Então eu... Ham... – tentou falar mas as palavras não saiam de sua boca formando uma frase concreta, então decidi tomar uma atitude.
  - vamos fingir que isso não aconteceu, ok? Se não nossa amizade vai mudar e... – fui interrompida e dessa vez verdadeiramente surpreendida com outro beijo inesperado de .
  Nos afastei, e, o olhando fixamente disse: - eu disse para nós esquecermos, não repetirmos.
  - E se eu não quiser esquecer? – ele disse como quem estava afim de me desafiar, pessoa errada .
  - Aí o problema é seu e você vai deixar de viajar com sua melhor amiga e rever seus amigos. O problema é todo seu. – eu disse autoritária.
  - Vo... Você estava pensando em me levar junto? – ele perguntou assustado enquanto eu fiz que sim com a cabeça o respondendo logo em seguida:
  - Mas com uma condição: vamos fingir que isso não aconteceu, ok ? –perguntaei com uma meio-sorriso-fraco no rosto.
  - Sim senhora capitã, e me desculpa é que... – ele tentou mas eu não o deixei continuar.
  - Desculpar pelo que , eu já me esqueci e você, não vai esquecer não? – questionei tentando fazer piada.
  - Sim, só um momento que vou ali bater minha cabeça numa pedra e já volto, tá? – ele disse e nós rimos desde comentário desnecessário dele. Bom, aparentemente estávamos bem, vamos daqui em diante.

CAP.07 - A distância nos ajuda ou nos prejudica?

  ’s POV/on
  Já faz aproximadamente duas semanas que a foi viajar, ela foi visitar a vó dela que está doente e tal, eu sei que é o certo, mas por que tinha que ser só a ? Se era pra ser um dos netos que fosse o então, ele é meu melhor amigo, mas eu sobreviveria sem ele numa boa. Mas sem ela?!

  Duas semanas, 8 horas; 33 minutos; e 25, 26, 27... Segundos sem ela são uma eternidade e o pior é que não sei quando ela volta, lá onde a tal “VÓ” dela mora é um interior bem... Interior mesmo e não tem sinal lá, isso quer dizer que EU não tenho nem sinal da vida dela. OH PAI POR QUE FIZESTE ISTO COMIGO? Eu sei, é difícil, mas eu vou ter que ir pra faculdade e continuar minha vida, mesmo com essa abstinência de beijo, sexo, enfim de .
  Bom, eu estava num soninho bem gostoso até ouvir o toque irritante no celular na cabeceira da cama e dei um pulo pensando ser a , mas tive uma drástica decepção ao perceber que era o irmão dela, será que ele tinha alguma notícia dela? Se bem notícia ruim chega logo, né? Atendo ou não?

  - Alô!
  - ! VOCÊ NÃO VAI PRA AULA HOJE DE NOVO? E nem vem dizer que está doente porque toda doença em duas semanas se cura, mesmo que seja automaticamente. - ouvi a voz do gritar do outro lado da linha, na tentativa de me despertar de uma vez. O que deu muito certo.
  - É que... Eu... É... Ai que saco eu to cansado me deixa em paz. – tentei desconversar, mas a bosta do meu cunhado me conhece melhor do que eu mesmo.
  - Cansado de que? De dormir? Vamos levanta, to passando ai em 30 minutos e espero te ver prontinho amor até mais.
  - PORRA ! Pára de falar assim cacete, ta parecendo até a . – não pude evitar e comparar o modo com que o falou, pois eu estava com muita preguiça de sair da cama era assim que ela fazia me acordava gritando, dizendo que ia me buscar. E vinha mesmo.
  - Tá bom desculpa, mas deixa de ser fresco que ela volta e vam’bora idiota levanta que eu já estou pronto e se ela souber que você reprovou porque...
  - Ta bom, ta bom, vou tomar banho, coisa chata, até mais! – não estava a fim de saber o que o iria falar, afinal eu sabia que era verdade mesmo.
  - Até, meu tesão!

  Ouvi o desligar do outro lado da linha e não hesitei em abrir um sorriso depois do comentário gay do meu amigo. Fui tomar um banho frio pra ver se eu acordava pra vida, me arrumei e ouvi uma buzina que não parou de tocar até ver meu corpo aparecer na porta, e não sei por quais motivos eu já sabia que era o . Chegamos rápido já que o não sabe dirigir normalmente, digo devagar.
  - Oh Dude? Por que você me trouxe mesmo hein? Eu tenho carro e sei dirigi-lo. – minha ficha veio cair um tempo depois.
  - Ah Dude, eu sabia que se deixar você vir por conta própria, você não viria e além do mais, temos que cuidar do planeta e reduzir a quantidade de automóveis nas ruas e...
  - , eu já entendi e, aliás, dude, alguém já te disse que é nome de nerd? – falei com um sorriso largo no rosto, e saí em direção ao refeitório, já que era pra sair de casa que fosse pra fazer algo que preste... COMER! Pedi o de sempre, um cappuccino com rosquinhas, já me satisfazia pela manhã. Estava bem entretido entre meus devaneios até que percebi dois olhos me observando (lê-se: secando), olhei para o lado e vi uma moça se aproximar, nunca havia reparado nela antes:
  - Oi? Você é o , né?
  - Yep, mas pode me chamar de e você como se chama?
  - ! Você não é o namorado daquela tal de ? – ela pronunciou o nome da MINHA namorada com um certo tom de nojo, na voz. Isso não pode.
  - Não, não, não sou namorado de nenhuma não, eu namoro e amo a do 2º período de Administração, você conhece? – dei uma resposta ao nível, se ela pensa que vai falar mal da minha namorada na minha frente está muito enganada.
  - Ah ta desculpa, mas e aí onde ela está, agora que deixou você aqui sozinho nessa faculdade onde está cheio de meninas loucas pra ficar com o namorado dela? – ela respondeu sem graça, mesmo assim ainda pude perceber de que menina ela estava falando ao dizer que estava a fim de mim.
  - Ela foi visitar a vó dela, mas e aí , você não tem namorado não? – tentei mudar de assunto antes que ela fosse mais direta.
  - me chame só de , e não, não tenho namorado você conhece alguém que estaria disposto a ter um relacionamento comigo, eu não me importo se ele já for comprometido. – ela disse isso com um sorriso malicioso, e eu entendi o recado.
  - Acho que você não faz o tipo dos meus amigos. – acho que eu vou ter que ser direto com essa menina cara.
  - E o seu tipo, qual é? – ela disse chegando mais perto e ajeitou a gola da minha camisa social, cara! Agora ela pediu, não da pra entender que eu não sou mais safado. Só com a é claro.
  - Bom, se eu namoro a , é porque eu a amo, então ela faz o meu tipo, mais ninguém, só ela desculpa gata, tenho que ir agora, aula de sociologia, foi bom te conhecer. – eu disse e saí mas ainda pude ver a cara de puta renegada que ela ficou, depois da minha resposta. Aew teste número 1=OK! A precisa saber disso. Ou melhor não né, mas bem que seria legal duas mulheres brigando por mim. Não! A brigando não.

  Passaram-se mais umas três semanas e nada da dar sinal de vida, eu já não aguentava mais a companhia da minha mão. Fui para a Starbucks fazer uma boquinha, estava com desejo de comer muffim, estava fazendo meu pedido quando me deparo com:
  - Oi! Há quanto tempo não os falamos não é “”? – ouvi a voz de ecoar irônica ao meu lado.
  - Oi “”, é mesmo desde aquela nossa conversa, não é? – respondi  no mesmo tom.
  - Desculpa se minha notícia vai te incomodar, eu não sei se você sabe, mas eu mudei de curso e me disseram eu estou na sua turma e a propósito fiquei sabendo que em um trabalho para ser feito e como você falta muito deduzi que não tinha dupla, e como eu sou nova na turma... – já sei o que ela quer, a até que é gatinha, ela é bem gostosa, está a fim de mim, eu estou na seca, a gente vai fazer trabalho sozinhos na minha casa = to ferrado!
  - Tudo bem , suponho que você já saiba onde eu moro, então passa lá às oito horas, ok? – decidi interrompê-la, antes que ela acabasse falando besteira.
  - Ok! – ela falou sorridente, supostamente satisfeita com minha resposta.

  Cheguei em casa exausto, estranhando por não ter visto a na aula, mas não me deixei pensar muito sobre isso, afinal ela estava pra chegar e mataria minha curiosidade. Entrei no chuveiro, sentindo a água gelada cair sobre minha cabeça e me dei conta e já tinham se passados alguns minutos enquanto eu pensava embaixo do chuveiro, ao invés de me banhar. Ouvi a campainha tocar, enrolei-me na primeira toalha que vi e fui abrir a porta:
  - É assim que você costuma abrir a porta da sua casa? Bom saber! Acho que vou passar a te visitar mais, ! – vi os olhos de brilharem ao me ver, modéstia parte, todo molhado só de toalha.
  - E a propósito, adorei a toalha! – ela comentou e quando me dei conta estava vestindo a toalha da , rosa com pequenos corações, e não pude evitar sorrir fraco.
  - Bom, sinta-se a vontade, eu vou me trocar. – eu disse sem graça apontando o sofá pra que ela se sentasse, saí pra subir as escadas em direção ao meu quarto.
  - Se você quiser fazer o trabalho vestido assim ta tudo bem, adoro rosa! – ouvi o sussurro e olhei para trás ela estava mordendo seu lábio inferior com um olhar que se eu fosse um pedaço de carne, teria criado vida e saído correndo daquela casa.
  Cheguei em meu quarto, sentei-me na cama e me vi pensando nela de novo, na falta que a estava fazendo a mim e ao meu amigão, nada mais nada menos que o Jr. Ouvi o barulho da porta se abrindo e saí de meus pensamentos ao ver uma , com um olhar malicioso em minha direção, abrindo o botão de sua calça:
  - Vamos lá , você sabe que eu quero, e eu sei que você está precisando, vamos nos ajudar, que tal? – ela disse isso me empurrando sobre a cama e se jogando por cima de mim. – E o melhor é que eu nem preciso de esforço você já está praticamente despido.

  No dia seguinte, não podia acreditar o que tinha feito na noite anterior, o corpo de ainda estava sobre minha cama e eu não consegui dormir estava com olheiras enormes ao redor dos olhos. E agora? O que faço? E a ? Droga.
  Senti acordar:
  - Oi , é suponho que você esteja preocupado com a hora e...
  - , vai embora! – disse ríspido.
  - Como eu esperava, você está arrependidinho, não é? Agora é tarde meu bem, deixa de ser besta, pelo que eu vi ontem você gosta muito de sexo e eu também, o que nós temos a perder? Enquanto tua namoradinha não volta, a gente aproveita. Que tal? – agora eu entendo porque o nunca se amarrou m nina(menina) nenhuma, ele vivia dizendo que hoje em dia mulher nenhuma presta só a irmã dele. Droga a .
  - Olha aqui garota, eu sou homem admito não resisti estava a algum tempo sem, mas isso não quer dizer que eu vou ficar traindo minha namorada, porque eu a amo demais para perdê-la com besteira.
  - E você acha que se ela souber disso, ela vai achar que é besteira? Aí como você é bobinho, se nós não tivéssemos transado ontem, diria que você é uma virgem. – ela disse rindo e se levantando da cama para se vestir.
  - O que quer dizer com “se ela souber disso”? – não ela não iria fazer isso, não, não pode ser.
  - Ué querido, muito simples, a gente continua transando, até... Deixa eu ver... Até quando eu quiser, ou eu conto tudinho pra tua linda namorada e...
  - NÃO, você não tem como provar e não vou nunca mais transar com você sua vadia. – exaltei-me ao pensar na possibilidade de perder a , por isso, uma mísera transa sem importância, eu nem gozei tanto assim, como com a .
  - HAHA, aí é que você se engana , nunca diga nunca e aliás ta vendo aquilo ali bem em cima daquela pranchinha perto da porta, ao lado do seu relógio, aquilo ali é uma câmera, estava ligada a noite inteirinha e você é tão burro que não se tocou quando eu coloquei-a lá ao entrar no seu quarto, tolinho. – Fudeu! Me lasquei completamente, idiota, idiota, idiota, como você fez isso ? Por que seu pervertido? E agora?
  - O QUE VOCÊ QUER DE MIM, PORRA? – não aguentei e gritei o mais grosso possível, quem estivesse passando na rua teria ouvido, meu berro.
  - Sexo! Só isso aí , quem consegue uma vez, consegue duas, três, quatro... E além do mais sou muito mais gostosa que a tal da , não sou? – ela falou sonsa.
  - CLARO QUE NÃO! Se você fosse mais gostosa que ela eu estaria com você e não com ela! – exaltei-me novamente, esta garota está me tirando do sério, é melhor ela sair antes que eu cometa um homicídio, se bem que seria uma boa ->QUEIMA DE ARQUIVO! Pára você já está falando besteira.
  - Bom eu vou embora agora e suponho que você não irá aparecer na faculdade hoje, não é? Devido ao “esforço” da NOSSA noite anterior, então eu vou deixar você aqui refletindo sobre suas palavras e espero que as corrija depois, não to a fim de mandar isso para a por e-mail preferia pessoalmente. – ela finalizou e saiu do quarto batendo a porta, não pude evitar que as lágrimas escorressem por meus olhos de raiva, e arrependimento, o que faria agora?

  A essa altura eu já tinha quebrado quase que meu quarto inteiro, quando ouvi meu celular tocar, não sabia onde ele estava, nem se estava em condições de falar com alguém, mais alguém me disse que eu deveria ao menos ver quem era, e ao olhar no visor estava escrito ! Meu coração gelou, só podiam ser duas hipóteses ele estava tentando me acordar para a faculdade ou a era sobre ela. Sobre a . Espero que a teoria da lei de Murphy não seja real.
  - Alô! – falei ainda com um certo receio na voz.
  - Dude você não sabe quem acabou de me ligar? – a essa hora, meu coração já havia parado, estava esperando apenas confirmando a lei do tal Nufin, Mufim sei lá. – A cara, ela chega daqui dois dias, não é demais, ela me ligou do celular de uma amiga que mora no centro da cidade e... – a voz do foi ficando distante, e eu me deparei com um pesadelo, a 24hs atrás tudo o que eu mais queria na minha vida seria esta ligação, mas devido aos últimos acontecimentos eu não sabia se ria ou chorava com esta noticia. ELA ESTÁ VOLTANDO. E AGORA? FODEO.
  - Dude? Você ainda está aí? ? – ouvi a voz de me acordar de meus pensamentos, ou seriam pesadelos.
  - Oi Dude! To, to sim é que fiquei chocado com essa notícia e a propósito eu não vou à aula hoje não ta. Vou ter que resolver umas paradas aqui e tal. – menti, tentando disfarçar, o medo em minha voz.
  - Sei, sei e que paradas seriam essas hein? – sempre curioso.
  - Ai dude você ta parecendo a falando, eu vou no médico, ok? – menti novamente para ele imagina quando for a , o que eu irei fazer? Oh meu pai.
  - É bom mesmo. – ao ouvir fiquei com uma pontada de medo ao imaginar que o já desconfiasse ou soubesse de algo. – Não quero saber da minha doente por sua causa, e é melhor ver se idiotice pega. – relaxei e até ri fraco pelo alívio, em ouvir essa IDIOTICE.
  - Se idiotice pegasse a , já seria idiota por ser sua irmã. – indaguei cheio de mim por conseguir pensar numa resposta tão... Tão... Óbvia.
  - E quem disse que ela não é, pra namorar com você, tem que ser, e muito. – ouvi a voz do gargalhar do outro lado da linha seguido do som da ligação que havia sido encerrada.

  Não posso acreditar, a mulher que eu amo está voltando pra mim e estou com medo? Receio? Eu pensei que vê-la seria tudo o que eu mais queria, talvez fosse mas não agora, depois do que aconteceu, será que devo contar pra ela? Se eu não contar ela não vai me perdoar e se contar ela também não me perdoa.
  ’s POV/off.

CAP.08 - Viagem de volta sempre tem novidades... nem sempre são boas!

[Música do capítulo: Sorry - Jonas Brothers

  ’ POV/on
  Fiz minhas malas em menos de... Dois dias. A pow desculpa se eu fiz compras, muitas compras aproveitei e deixei minhas roupas velhas com a vóvó-parenta, pra quando  for visitá-la novamente não levar mala. HÁ SOU FODA! Desci as escadas gritando pelo nosso voo seria em uma hora e eu não estava a fim de ficar mais um dia sem... É... Ah gente, não é só homem que tem necessidade não tá! Mulher também e como tem! Eu que o diga!

  - ... Ultima chamada para SAIR LOGO DESSE APARTAMENTO, ESTAMOS ATRASADOS PORRA! – gritei seu nome e a ultima frase com um certo ênfase no porra.
  - Pronto, coisa mandona! To aqui vambora logo antes que você me coma vivo, se bem que eu iria ador... – ele tentou me provocar, mas eu o interrompi, não com beijo tá! Eu amo meu .
  - SHUT UP zinho! tchau vó-parenta-vó! – falei colocando O DEDO em sua BOCA para fazer com que se calasse e fui em direção a minha vó, despedir-me.
  - NÃÃÃÃÃO, além de você ir embora tão cedo ainda vai levar a única companhia que eu tinha, sua ladra pequena. – ela falou em uma falsa voz de choro.
  - Única não Dona Sara, todo dia vem um homem diferente aqui e... – respondeu e eu não segurei o riso.
  - CALADO ! – foi a vez da minha vó calá-lo, ele estava ficando impossível.
  - Ok! Ok desculpe. – ele disse ainda rindo e segurando nossas malas, até porque ele quem era o homem.

  Chegamos ao carro e eu dei uma ultima olhada nessa cidade maravilhosa que era NY, passei meus olhos pela sacada do prédio e vi um bracinho balançando pra lá e pra cá, deduzi ser minha vó e fiz o mesmo, ouvindo a buzina do Veloster (carro da minha vó) me irritar a mando do , agora era ele quem estava impaciente. O carro praticamente criou asas, não demoramos nem meia hora para chegar ao aeroporto. Tomamos nosso voo.
  Enfim... Londres. Lar doce Londres. Eu já estava ficando com pena do zinho carregando tanto as minhas como as malas dele, e decidi ajudá-lo e dividi o peso, peguei as menores óbvio, já estava de bom tamanho. Pegamos um taxi e dissemos o endereço da minha casa, uns 45 minutos depois estávamos em frente a ela, que estava do mesmo jeito que eu deixei há três meses. demorou um pouco mais para descer do carro, ficou olhando a rua, a casa, acho que lembrando dos tempo de criança:

  - zinho! Você não vem? – perguntei já na escada da porta.
  - Vou, claro que vou, mas é melhor você ir na frente. Não acha? – ele indagou e eu concordei com a cabeça, afinal eu tinha dito no telefone que traria um surpresa, surpresa essa que se chama vulgo... zinho, a covinha!
  Não toquei a campainha, a porta estava abrida... Digo, aberta. Oops! Então fui entrando e sentindo um cheirinho de algo queimar na cozinha, quando olhei para o sofá me deparei com a cena de sentada no colo do e alguma coisa que eles tentaram cozinhar queimando na cozinha:
  - MUITO BONITO! Vocês se pegando aqui e a minha cozinha pegando fogo! – dei um grito para assustá-los obtendo sucesso. Já que caiu do colo do no chão, levando um tombo hilário.
  - !?! – eles gritaram felizes e curiosos e eu já imagino porque. – Por que você não me avisou? Eu iria te buscar no aeroporto. – falou vindo em minha direção me apertando num abraço MEGA apertado (nota mental: acho que isso de abraço suuuuuper apertado é de família).
  - Ah relaxa irmão, que eu vim muito bem acompanhada! – respondi com um sorriso esperto no rosto.
  - Como assim o foi te buscar? Ele sabia a hora que você viria? E por que aquele traidor não me avisou? E...
  - CALA A BOCA! Não, não foi com o que eu vim, mas bem que eu gostaria. – falei pensativa, interrompendo o tagarela do meu irmão, aliás ele e a tinham tudo pra dar certo, tagarelas, curiosos... Safados e etc!
  - Fala dude! – adentrou a sala mais vermelho que um tomate maduro.
  - NÃO! NÃO PODE SER! ? ZINHO? – arregalou os olhos e deu um pulo nos braços do , caindo junto ao mesmo no chão.
  - ? Quem é esse? – me perguntou num sussurro.
  - É um amigo antigo meu e do .
  - Tá mas, cadê a surpresa? – ela perguntou, minha amiga tinha que ter realmente um defeito cerebral pra poder ficar com o .
  - É o zinho sua anta! – respondi dando um pedala em seguida.
  - Beleza dude, mas dá pra parar de me chamar de zinho, já basta a , e você me chamando assim seria muito gay. – falou tentando sair de debaixo do ogro do meu irmão.
  - Hey me contem como vocês se encontraram, NY é muito grande. – perguntou como sempre... CURIOSO.
  - Antes de qualquer coisa, eu vou dar uma saidinha e volto logo, pelo menos eu acho eu volto. – disse e sai quase que correndo pegando a chave do carro de batendo a porta atrás de mim. Eu iria tirar o atraso. Mas antes queria fazer outra surpresa, então voltei, e por uma brechinha da porta falei:
  - Não avisem ao vou fazer uma surpresa! – e saí, liguei o carro e fui em direção a casa do meu . Ah que saudades daqueles lábios tão macios, daqueles toques sempre precisos em lugares exatamente apropriados devido à necessidade de suas mãos, saudade do calor de seu corpo. E foram com esses pensamentos que eu cheguei a casa dele sem nem ao menos perceber que já havia estacionado o carro.
  ’s POV/off

  ’s POV/on
  Acordei com muita dor de cabeça, que logo aumentou ao olhar pro lado e ver a figura daquela vadia dormindo como se fosse gente. Levantei-me e fui lavar o rosto, fiz minha higiene, mas depois decidi tomar uma ducha pra ver se tirava o cheiro de puta da minha pele. Tomado o banho, voltei para o quarto para me trocar e vi que “aquilo” já tinha acordado, embora parecesse um dragão, ainda assim era gostosa, ao menos isso.
  - Bom dia, meu amor? – ela perguntou sonsa como de costume.
  - Já teve sexo=confere. Dormiu na porra da minha cama=confere. Agora dá o fora antes que eu vomite na tua cara. – falei na esperança dela me deixar em paz. Dentre esses três meses que a estivera fora, ela me infernizou e o pior é que eu estou de mãos atadas.
  - Ai amor, mau humor matinal é uó! Vou tomar um banho ta. Por que você não me esperou? – ela disse rindo e saindo em direção ao banheiro. Um dia eu ainda cometo um homicídio DOLOSO - que há intenção de matar, trucidar, acabar com a raça mesmo - tudo o que eu queria era me concertar, ficar apenas com uma garota que eu gostasse e que gostasse de mim, mesmo do jeito que eu sou, que aceitasse meus defeitos, e a se encaixa em todas essas coisas. Aí chega a e estraga tudo, não vou mentir ela É uma vadia, mas que é boa de cama ela é. Mas não é isso que eu quero, eu quero fazer AMOR, cansei de fazer sexo só por fazer com essazinhas aí.

  Estava observando a janela quando me dei conta do Crossfox amarelo, muito conhecido por sinal, já que tinha um igual e a o adorava. E me dei conta de que já faziam exatamente dois dias que o me ligara para dizer que a chegaria... Ela... ELA CHEGA HOJE! Quando me dei conta de que dia era hoje, vi a sair do banheiro com uma toalha apenas nos cabelos e seu corpo descoberto, foi quando a porta se abriu: (PONHA A MUSICA P/TOCAR)

Broken hearts and last goodbyes
(Coraçõespartidos e ultimo adeus)
Restless nights but lull abies
(Noites sem descanso, mas canções de ninar)
Helps make this pain go away
(Ajudam a fazer essa dor ir embora)

  - meu amor eu...? – a vi entrar toda feliz na porta do meu quarto e ao olhar pro lado ela fez uma cara de interrogação, surpresa e decepção. – Já vi que você não sentiu tanto a minha falta quanto eu senti a sua, não é ? – pude ver uma lágrima sair de seus olhos e antes que pudesse abrir a boca pra falar algo ela já havia saído correndo.

I realize I let you down
(Percebi que te deixei pra baixo)
Told you that I’d be around
(Te disse que estaria por perto)
Building up the strength just to say
(Tentando ter forças só pra dizer)
I’m sorry
(Me desculpe)
For breaking all the promises that I wasn’t around to keep
(Por quebrar as promessas em que eu não estava por perto para cumprir)
It’son me
(Está em mim)
This time is the last time that I will ever beg you to stay
(Esta é a ultima vez que eu te implore pra ficar)
But you are already on your way.
(Mas, voceja está seguindo seu caminho)

  E ao descer as escadas eu ouvi um barulho forte, e pedi mais do que tudo pra que não fosse o que estava pensando.
  Cheguei a beirada da escada e a vi lá caída no chão, com a cabeça sangrando e não soube o que fazer, apenas fiquei estático. Foi quando vi que a estava ao meu lado reclamando de alguma coisa inaudível pra mim naquele momento a vi pegar o celular e discar um numero qualquer. Desci as escadas lentamente e cheguei perto daquele corpo, ali tão frágil e então minha ficha caiu. EU NÃO POSSO DEIXÁ-LA PARTIR.

Filled with sorrow, filled withpain
(Cheio de culpa, cheio de dor)
Knowing that I am to blame
(Sabendo que eu devo ser culpado)
For leaving your heart out in the rain
(Por deixar seu coração na chuva)
And I know yourgonna walk away
(E eu sei voce vai embora)
And I leave me with the price to pay
(E vai me deixar com preço a pagar)
But before toy go I wanted to say
(Mas antes de voce ir eu queria te dizer)
ThatI’msorry
(Que me de desculpe)
For breaking all the promises that I wasn’t around to keep
(Por quebrar as promessas que eu não perto para cumprir)
It’son me
(Esta em mim)
This time is the last time that I will ever beg you to stay
(Esta é a ultima vez que eu te implore pra ficar)
But you are already on your way.
(Mas voceja está seguindo seu caminho)
Can’t make it alive on my own
(Não vou conseguir viver sozinho)
But if you have to go, then please girl
(Mas se voce tem que ir, então por favor menina)
Just leave me alone
(Só me deixe sozinho)
Cause I don’t want to see you and me going our separate ways
(Pois eu não quero ver eu e voce seguindo por caminhos diferentes)
I’mbeggingyoutostay
(Estou implorando que voce fique)
If it isn’t too late
(Senão for tardedemais)

  Comecei a gritar para que aquela vadia chamasse logo a ambulância e ela latia dizendo que o havia feito. Então eu me pus deitado ao seu lado, alisando seu cabelo todas as minha memórias vieram a tona, de quando nós éramos crianças que eu fui seu par na formatura do ABC, de seu primeiro beijo que foi comigo enquanto brincávamos de verdade ou consequência, de nossas conversas na madrugada, das vezes que assistíamos filme a noite inteira e ela brigava por ser de terror e praticamente subia em mim com medo, e depois decidimos ouvir musica e ela colocou Toxic da Britney Spears subiu no sofá e começou a fazer uma dança sensual... Não hesitei sorrir ao lembrar desta parte, foi quando eu percebi que a minha menina tinha virado uma adolescente linda. Lembrei-me da noite no pub, em que ela dançou pra mim, e fomos pra o meu carro e lembrei-me também de minhas palavras seguidas pelas suas lagrimas e senti vontade de me jogar daquela escada em troca de sua consciência. Mas sei que não seria possível.

I’msorry
(Me desculpe)
For breaking all the promises that I wasn’t around to keep
(Por quebrar as promesas que eu não estava por perto para cumprir)
It’son me
(Está em mim)
This time is the last time that I will beg ever you to stay
(Esta é a ultima vez que eu te implore para ficar)
But you’re already on your away.
(Mas voceja seguindo seu caminho)
But you’re already on your away…
(Mas voceja seguindo seu caminho…)

  Então a ambulância chegou, vi tudo passar em meus olhos como um filme em câmera lenta, a , a minha , estava sendo carregada numa maca, inconsciente. E o pior... Por minha culpa. Só minha. Como eu vou conseguir seguir minha vida sabendo que eu perdi literalmente a mulher da minha vida por... Por... NADA. Não consegui segurar que meus olhos ardessem e lágrimas saíssem em sequencia de meus olhos já marejados. Ouvi a voz da pedir algo como “posso ir com você” e senti uma raiva tomar conta de mim:
  - O QUE VOCÊ AINDA QUER DE MIM? NÃO ESTÁ VENDO O QUE ACONTECEU, ISSO TUDO É POR MINHA CAUSA, EU CAUSEI A PORRA DESSE ACIDENTE, EU! E SE EU PERDÊ-LA... MEUS DEUS NÃO PERMITA QUE EU A PERCA... Não por favor. – exaltei-me logo em seguida desabando ao pensar na possibilidade de... Senti um braço feminino me abraçar e sabia quem era, mas eu não estava psicologicamente preparado para socá-la.
  E então quando o homem perguntou o que havia acontecido, se eu realmente era o culpado pelo acidente, vi um carro aproximar-se e um com os olhos vermelhos se aproximar:
  - , o eu aconteceu? Pelo amor de Deus o que você fez com a minha irmã?
  - , desculpa... Eu... Não... – tentei falar, mas fomos interrompidos pelo enfermeiro.
  - Sinto informá-los, mas teremos que levá-la para a emergência, ela caiu de mau jeito e perdeu muito sangue.
  Não, o que faço agora? Se ao menos fosse eu! Eu não me importaria, pelo menos ela não estaria magoada comigo. Entramos na ambulância eu e o enquanto a ficou com a . Chegamos ao hospital, levaram-na rapidamente para uma sala que eu suponho ser a sala de cirurgia. E não demorou muito e a chegou, me olhando com olhos que demonstraram raiva e decepção assim como os olhos da ao chegar ao quarto. Então eu entendi. Ela já sabia.

CAP.09 - Não é coisa da mente e sim do coração

   sentou ao lado de e começou a sussurrar algo em seu ouvido. No qual eu deduzi ser os fatos verídicos de hoje cedo. Então eu decidi voltar meus pensamentos a e me preocupar com que o , não agora. Eu poderia citar 10 motivos pelos quais me apaixonei por ela:

  1. O jeito que ela tem de me beijar e de repente fazer o mundo ficar perfeito.
  2. O encantador quando ela sente vergonha em comer na minha frente.
  3. O brilho em seus olhos quando sorri.
  4. A ternura com a qual me beija quando eu a faço um carinho.
  5. Como fica linda quando está brava, numa briga.
  6. O jeito que tem de dizer: “Não vamos brigar mais não”.
  7. O fato dela sempre me dar um tapa achando que vai doer.
  8. A saudade que eu sinto dela.
  9. O cheirinho dela é sempre o mais gostoso, mesmo que seja de shampoo.
  10.  A maneira que suas lágrimas tem de nos fazer querer mudar o mundo para que nada mais lhe cause dor.

 

  Estava finalizando minha lista “muito importante” quando fui interrompido pela voz de me chamando, dizendo que queria conversar e eu já imaginava o que estava por vir.

  - , o que a me contou é verdade? – ele perguntou sem dirigir seu olhar em minha direção.
  - Dude... Eu... Eu não sei o que ela te contou, mas suponho que pelo menos a metade seja sim a verdade. – falei sem conseguir levantar o olhar.
  - PORRA ! Que merda você fez? Você prometeu que iria cuidar dela, eu deixei, e agora olha o que você faz. Olha a merda que você fez.
  - ... Eu... Eu... – falei tentando conter as lágrimas que queriam escorrer de meus olhos.
  - Se alguma coisa pior acontecer com ela, eu te juro cara, você é um homem morto, e pode ter a certeza você-NUNCA-mais a verá de novo, entendeu? – ele falou pausadamente o que fez com que suas palavras furassem cada vez meu coração, e saiu em direção a novamente que ainda sustentava seu olhar de raiva e decepção em minha direção.

  Eu fui para perto do altar, comecei a orar sem me importar com que eu estava prometendo, em troca eu só a queria bem, mesmo que longe de mim, mas ficarei bem só em saber que ela está feliz, mesmo que não seja ao meu lado, pois a felicidade dela já é um motivo para eu querer acordar todos dias e ver aquele sorriso. Vi o médico passar e ir em direção ao falar algo que eu não consegui ouvir, estava ao lado dele e estava no outro sofá, ainda assim perto deles. O médico falou algo que fez entrar em desespero o que me deixou cada vez mais aflito e sem poder fazer nada já que ele não me diria do que se tratava. Foi quando ouvi uma voz feminina : - Ela perdeu muito sangue e precisa de doação, o banco de sangue do hospital não tem o tipo dela, e o não pode doar porque ele tem tatuagem e... – ela começou a chorar, sem saber o que fazer devido ao fato que acabara de dizer e a situação dela estar chorando eu a abracei e choramos juntos, não ligava que me vissem chorando isso era o de menos e chorar ajuda a aliviar a dor.

  - ... Eu... Eu posso tentar? – perguntei ainda com medo de sua reação.
  - Pode claro que pode, e o não vai impedir, afinal é a vida da que está em jogo. – ela falou até animada o que me fez fazer uma cara de interrogação de surpresa.

  Ouvimos duas pessoas chegarem, eram e , chegaram desesperados pois estavam viajando já que tinha que ir a Califórnia a trabalho e levou a ,  quando a ligou vieram imediatamente.
  Todos foram na sala de doação e nenhum era compatível só faltavam eu e a .

  - NÃO , EU JÁ DISSE QUE NÃO, eu não quero ficar devendo nada pra esse covarde mentiroso. – falou com fúria em seu olhar.
  - , é a vida da que está em jogo, você prefere perdê-la do que receber a ajuda dele? – me defendeu, com os olhos lacrimejados.

   demorou um tempo andando de lá pra cá, passou a mão em sua nuca umas três vezes, sentou quase arrancou seus cabelos e disse:

  - Tá bom, mas não espere nada em troca, porque se não...
  - Eu só a quero viva e bem Dude, nada mais que isso. – falei com certa tristeza em meu olhar.

  Fui fazer a doação, mas... Meu sangue também não era compatível, o que deixou todos desesperados, a e o também fizeram os testes e nada. Só faltava ela, a mas ela EU não deixaria.

  - Não tem mais ninguém que vocês conheçam? – o médico perguntou, já canssdo de tirar tanto sangue.
  - PORRA pra que eu inventei de fazer tatoo, hein? Dr. Eu posso tirá-las agora e... – falou alterado.
  - Não meu filho. Não dá tempo, se a paciente não receber sangue agora... – o médico o interrompeu.
  - JÁ SEI! – foi a vez da gritar assustando a todos. – só falta você! – ela falou e todos a olharam.
  - , você está louca, já basta um traidor agora ela? – falou sem acreditar no nome que acabara de ouvir.
  - vou falar de novo, você prefere PERDER SUA IRMÃ? CARAMBA! A gente tem que tentar com todas as armas.
  - Sinto lhe dizer meu rapaz, mas a moça está certa, não sei o que ouvi mas se você quiser sua irmã viva, temos que tentar. – o médico falou e todos se calaram, a essa altura e já sabiam o que havia acontecido.

  Ela foi fazer o teste, e o pior aconteceu; ou melhor, não sei; o sangue dela era o único compatível, todos se entreolharam.

  - O que? Como assim o dela bateu? – perguntou confuso ao médico.
  - Bom eu pensei que todos ficariam felizes por saber que a vida da paciente estaria praticamente salva, mas... – o médico respondeu confuso, pois não percebera ar de felicidade em nenhum dos presentes.
  - Tá! Ta bom, seu médico vai logo e salva minha amiga senão... – falou em um tom de ameaça, que me soou até engraçado, se a amiga no caso não fosse ela, A .

  O médico foi saindo e eu com um medo enorme, só que eis a questão: eu estava com medo de perder a , ou o meu pescoço, porque do jeito que o me olhava não iria demorar muito pra acontecer e pra melhorar a minha vida, tinha o anão de jardim do que tentando fazer cara de “Eu sou mau, muuuuuuuito mau”, estava me dando mais vontade de rir da cara dele do que ter medo. O tempo foi se passando, os médicos foram se passando e nada daquele bendito médico que estava cuidando do meu amor, ou ex-amor, ou futuro ex-amor sei lá, chegar. Só sei que eu estou quase mijando nas calças de tanto nervosismo. Mais um minutos e... Pimba!
  - Bom, a cirurgia foi um sucesso a paciente está bem e consciente, mas só pode receber uma visita de cada vez.
  - EU VOU PRIMEIRO! – todos gritaram em uníssono, menos eu, estava com medinho de levar uma mãozada na cara.
  - Bom, parentes primeiro, ah e a propósito, ela pediu que um tal de não entrasse. – quando o doutor falou meu nome eu gelei e o pior é que não podia perguntar o porquê, senão seria mais um motivo para levar uma mãozada na cara. Logo nessa minha carinha tão linda cheia de sardas sexy e... FOCALIZA!

  Todos entraram, um por um na ordem: , , , “zinho” - não sei por que esse inho, que coisa gay - seguido pelo e fim. Fui deu pra mim, não dá mais, e a , hram, se ela entrasse eu arrombava a porra da porta. Brincadeirinha, ! Ainda bem que ele não lê pensamento.

  Após as visitas - longas por sinal -, cada um indo para sua respectiva casa, e - até parece que eles casaram, nunca vi casal que deu tão certo em tão pouco tempo, aliás pouquíssimo tempo. A -devaça, foi sozinha - era bom que encontrasse uns cinco negões estupradores e... calma . A e ficaram, afinal, a é como se fosse irmã da , e o vulgo “zinho” (cara de nojo) que ficou e o pior é que o adora ele. Puatz... Isso já é judiação. Puta falta de sacanagem comigo. Um pobre homem indefeso que foi abusado sexualmente por uma maníaca muito da gostosa por sinal, mas mesmo assim maníaca. Eu não tive coragem de ir embora.

  Na madrugada por volta das 03h25minhs, o médico passou e falou: - A paciente está tendo uma melhora surpreendente, e ao acordar já poderá ir para casa.

  Isso é sério? Ou é só um trecho de uma musica nova que meus ouvidos querem ouvir? Se bem que se a musica é nova não tem como ouvir, a não ser que alguém já tenha gravado ela e...

  - Ela ta bem, mesmo que você não se importe! E a propósito já pode ir embora tenho plena certeza que ela não vai gostar de ver a sua pessoa aqui quando acordar. – fui interrompido de meus pensamentos super interessantes, pela voz ríspida de , cuspirem essas palavras que eu preferia nunca ter ouvido e nunca imaginaria ouvir um dia.

  Fui embora pra casa, carregando comigo a culpa da estar hospitalizada.
   E sabia que daqui por diante minha vida viraria um inferno. ficou lá, eu nunca entendi o que aquele ser tem de tão especial que todos gostam dele. Principalmente a minha se ela souber que estou a chamando de minha... Adivinhem... Vou levar um murro adivinhem de quem... Do isso mesmo. Bom, acho que vou ter que tentar seguir minha vida sem a , sem o sem meus amigos já que eu inventei de fazer besteira, mas não foi por culpa minha, eu não tenho culpa de ser gostoso, e afinal a queria o que? Namorar um cara lindo como eu e não ter mulher a minha volta? É, acho que ela queria isso sim. E eu também. Eu acho!
  ’s POV/off

CAP.10 - Nunca mais eu vou chorar, nunca eu vou sofrer, quem quiser gostar de mim, se prepare pra sofrer.

  ’s POV/on
  Passou-se um tempo desde a última vez que o tinha visto. E para ser sincera não sentia um pingo de saudade, sabia que deveria estar bem acompanhado. É como diz o velho ditado “Um homem quando está excitado diz que te ama várias vezes, por força do hábito.” E foi o que ele fez, eu deveria saber, estava tudo perfeito demais pra dar certo. Por isso tomei um pensamento pra seguir minha vida <—> É PRECISO PENSAR PARA ACERTAR, CALAR PARA RESISTIR E AGIR PARA VENCER!!!

  Eu sei, ainda não estou totalmente recuperada da imbecilidade que eu fiz... CAÍ DA ESCADA, daw tabacuda! Mas tudo bem pelo menos ELE se sente culpado por isso, pelo menos é o que ELE vive dizendo por ai. Bom, já está chegando a hora de eu continuar minha vida, e a propósito, acompanhada:

  - ZITO, me leva pra facu, hoje me deu vontade de assistir aula. – eu falei tentando fazer uma voz de inocente, que estava mais parecendo voz de puta.
  - ... O que? E... Te levar pra onde? – ele falou fazendo uma cara de interrogação tão fofa.
  - Ué, você vive reclamando porque eu te chamo de zinho agora vou te chamar de zito, e é eu já estou cansada de ficar em casa sem fazer nada, e você sabe que eu não consigo ficar sem nada por muito tempo, não sabe? – respondi tentando convencê-lo.
  - A senhorita por um acaso já falou com seu irmão?
  - Eu não preciso de permissão! – falei indignada com aquele comentário.
  - Ta bom ta bom eu sempre tive que escolher a quem obedecer mesmo, né.
  - E o melhor é que você sempre ME obedece, e é por isso que eu te amo! – depois que eu falei essa ultima frase pude perceber um olhar diferente do pairar sobre mim, o que me fez acordar e ver a merda que eu acabara de falar. – Bom é... Eu vou subir e me arrumar tá, já volto.

  Subi as escadas meio que correndo, hoje eu havia acordado com a leve impressão de que meu dia seria cheio de surpresas. Chegando ao meu quarto peguei meu shortinho curto, não era um BC, mas era curto, uma blusinha azul céu de tecido e alças bem fininhas já que estava o maior calor, pelo menos o meu corpo estava quente. Peguei meu material e desci as escadas para encontrar um vestindo uma camisa social rosa:

  - Roupa social perto de mim é sacanagem, zito!
  - Ah é ? Por quê? – ele falou com cara de “eu sei que estou gostozo”.
  - Você sabe que eu tenho tara por homem de roupa social! – falei chegando bem perto da boca dele.
  - E-e-eu... S-sei é... Erm...? – ele gaguejava mais que um gago de nascença.
  - Aham – olhei-o nos olhos e ao encostar nossos lábios falei: - Agora vamos que eu estou ansiosíssima para aprender coisas novas! – e saí saltitante e rindo. Daqui pra frente seria assim, por causa do erro de um homem todos iriam ter que me pagar, não importa quem.

  Chegamos na universidade onde eu faço Administração, e pude sentir mesmo sem olhar de lado, todos os olhares voltarem-se em minha direção,  e vou confessar que, adorei poder esfregar na cara de todos que estou melhor do que antes, principalmente na cara da pessoa que estava vindo em minha direção:

  - Oi , já vi que você está ótima e pronta pra outra, não acha? – aquela voz irritante da chegou aos meus ouvidos me provocando náuseas.
  - Não , não acho que estou pronta pra outra, mas quem sabe pronta para uma revanche! – falei em tom desafiador, pois sabia que ela não entenderia do que eu estava falando.
  - Como assim revanche? Olha se você acha que eu ainda estou com o seu namo...
  - Ex-namorado oh coisa lenta! – a interrompi, para corrigi-la.
  - Ta bom, que seja, se você acha que eu ainda estou ameaçando seu ex-namorado, quero que você saiba que eu...
  - Não me interessa o que você fez ou deixa de fazer com o , isso é entre vocês, agora da licença porque que eu saiba nessa universidade dão aulas para adolescente não animais, como você e seu macho! – falei em tom superior já que sabia que todos ao nosso redor estavam olhando, e não me importava que todos soubessem que fui traída afinal eu seria a vítima.
  - Como assim meu macho? - ela fez cara de interrogação, além de safada, lenta, aff!
  - Ué, você é a galinha fêmea e ele é o... Deixe-me ver, ah sei lá tenho pena do animal que for comparado a ele mas, como toda rapariga tem um macho, o seu é o !
  Que maravilha ao terminar minha frase, adivinhem quem apareceu??? O !!! Não poderia ficar melhor.
  - O que está acontecendo aqui... ? Você... Você veio? - ele falou e pude ver uma certa alegria em seu olhar, o que me fez pensar... Será que ainda gosta de mim? Não... Não mesmo!
  - Nâo , isso é ilusão de ótica e eu ainda estou estirada na escada da sua casa após ter visto a melhor cena da minha vida. – falei ríspida, sabendo que esse seria apenas o primeiro dia de aula.
  - eu preciso te explicar... – ele tentou.
  - Ah ta, agora você quer explicar o inexplicável, eu vi, ninguém me contou e a propósito, para de me chamar de ta legal, isso é só para os íntimos. – falei e saí abraçando o zinho em seguida e o empurrando para que me levasse até a sala de aula, como o , digo... fazia.
  - ... O que foi aquilo? – me perguntou em seu tom de voz, como sempre,  calmo.
  - zito eu precisava colocar tudo para fora, estava tudo entalado a mais de um mês, e... – não consegui terminar já que minhas lágrimas tomaram conta de meu rosto e a única coisa que pude fazer foi encostar minha cabeça no peito de e chorar.

   me levou para debaixo de uma árvore que tinha no jardim da escola, nos sentamos e eu não conseguia conter minhas malditas lágrimas.
  - Isso , põe tudo pra fora, você passou esse tempo todo sem derramar uma lágrima, e chorar só vai aliviar sua dor
  - Ma... Mas chorar, não vai resolver na... Nada zito!
  - Até nessa horas você me chama assim. – ele falou isso e nós rimos.
  - zinho – rimos de novo — obrigada por ficar aqui comigo, eu sei que deve ser difícil pra você e tal...
  - Mais difícil seria te perder ... – ele falou olhando em meus olhos e suspirando ao terminar o que fez eu me perguntar, o porquê de não ter me apaixonado por ele, e não pelo .
  Nos beijamos, como sempre muito carinhoso, foi um beijo doce que demonstrou cuidado e confiança e dessa eu podia vê-lo e não sairia correndo, afinal não tinha porque. Sua língua era macia, tinha um sabor até que bem gostoso, mas o beijo ardente de estava me fazendo falta, foi esse detalhe que me fez parar.
  - me desculpa é que eu...
  - Eu entendo , só quero que você saiba que pode sempre contar comigo porque eu sempre estarei te esperando. – ele beijou minha testa e saiu. Deixando uma frágil e confusa ali sozinha.

  Eu não sou do tipo que conta o que sente pra todos, até porque às vezes nem eu mesma sei definir meus sentimentos. Estava sentindo raiva do , raiva da traição, raiva até de mim mesma, por não escutar ninguém principalmente o que me avisou milhares de vezes que o seu “amigo” não prestava, mas até que o soube nos enganar direitinho. Mais ele declarou a guerra, então... Terá que arcar com as consequências.

  Como eu perdi muito tempo de aula, não demorou muito até que os alunos entrassem de férias e todos decidiram acampar. Todos. Inclusive eu. Há sou fraca? Seria essa, a minha vingança perfeita, agora o iria ver quem saiu perdendo. Fui pra casa no carro do junto com o , a e a , arrumar minhas coisas já que o ônibus alugado partiria dali à uma hora.

  - Nossa , não me lembro do dia que você trouxe sua mudança, quando foi isso mesmo? – perguntei irônica ao perceber que as roupas da minha amiga estavam misturadas as roupas do armário do .
  - , para de palhaçada e sai do meu quarto. Vai arrumar tuas coisas vai, senão você vai ficar! - tentou parecer irritado, pra não demonstrar que estava sem graça. Bobão!

  Fui correndo pro meu quarto, já que ele me ameaçou com uma “ALMOFADA VOADORA”. Fiz minhas malas, poucas roupas, mas... Só as novas, aquelas que modéstia parte eu poderia matar qualquer homem... Em um acampamento. Lalalalala... Sou má! Muito má. HAHAHA, ta bom, parei.

  - Vamos? – apareci de supetão no quarto do e o peguei numa cena traumatizante. Ele deitado sem camisa, com uma apenas de lingerie em cima dele, “em cima literalmente” parecia que ela iria devorar o meu irmãozinho. Deu medo dela.
  - PORRA ! NINGUÉM NUNCA TE ENCINOU A BATER NUMA MERDA DE PORTA NÃO? – praticamente jogou a longe, tamanho foi o susto que levou o que me fez dar uma gargalhada.
  - Ah desculpa zinho, mas ninguém nunca te ensinou que é feio fazer safadeza a essa hora de porta aberta com uma criança no ressinto?
  - Que criança? Você não vive dizendo “que já é maior de idade, e ninguém manda em você”? - ele falou com uma voz estranha, acho que estava tentando imitar a minha. Tentativa frustrada.
  - Ué, a ! – falei e saí correndo, pois sabia que se eu ficasse seria vítima de assassinato, por justa causa. Isso existe? Bom não vem ao caso.

  Sentei-me no sofá e esperei até que alguém descesse, mas de roupa dessa vez. Bom eu estava sendo muito frustradas em minhas tentativas de sobrevivência, já que ouvi passos vindos da escada e quando me viro...
  - ! Eu... Erhm... – tentei falar alguma coisa, mas não consegui nem o menos piscar os olhos, quando foi que o zinho ficou tão hot, hein? Acho que eu perdi esse episódio.
  - , você viu a minha camisa preta com o bonequinho amarelo feioso na frente? – é ele estava sem camisa, só de calça J.E.A.N.S. com “OS” botões abertos. MEU PAI DO CÉU.
  - Nã... Não, de... Deve estar na la... Lavanderia, ou no seu... Seu... É... – putz eu preciso para de gaguejar
  - Guarda-roupa? – ele sugeriu como se fosse obvio
  - ISSO! Que nome difícil né. Eu nem lembrava como se pronunciava. – tentei desconversar, mas foi inútil assim como meu comentário.

CAP.11 - A vingança é um prato frio, em que você pode se lambuzar.

  No ônibus. Foi um inferno, eu queria ir com o , mas como de ultima hora eu esqueci  a minha escova de cabelo, tive que voltar correndo no carro do ainda bem que me esperaram, mas ao chegar no ônibus não tinha mais lugar decente vazio, eu digo decente porque o único lugar que tinha, eu repito  O ÚNICO lugar que tinha era ao lado do .

  - Com licença pessoa, só sobrou a droga desse lugar, posso sentar? – falei sem olhar em sua direção.
  - Se não quiser ir em pé. – ele falou se afastando da janela.
  - Por que você veio pra cá? Se não quiser que eu sente avisa, eu vou em pé mesmo – não entendi a atitude dele, eu peço pra sentar e ele senta no lugar.
  - Deixa de ser ignorante garota, eu me afastei porque eu sei que você só gosta de sentar na janela. – foi a vez dele de falar sem olhar em minha direção.
  Eu coloquei minha mala em cima de sua cabeça, passei por ele e sentei.
  - E cada vez mais eu tenho certeza que a pessoa certa é você! – ele falou, quase que inaudivelmente em meu ouvido.
  - O que? Do que você está falando hein garoto? – me fiz de desentendida, pra não acreditar no que acabara de ouvir.
  - Você entendeu muito bem, não me faz repetir porque eu não sei se consigo. – ele falou ainda sem olhar pra mim.
  - , se toca! O que houve entre a gente acabou, graças a sua fidelidade invejável. – eu estava ficando irônica ultimamente ou era impressão minha?
  - eu mudei, mudei muito e foi por você, eu não preciso que ninguém acredite na minha mudança, se você acreditar. Não desiste da gente. – ele tentou ser carinhoso o que só me fez ter mais raiva de sua falsidade, agora eu o conhecia de verdade, agora eu conhecia o verdadeiro .
  - Me prove que você é diferente, me mostre por que vale a pena insistir, eu acreditei em tudo que você me disse, talvez esse tenha sido o meu maior erro. – sabia que o deixaria encurralado com isso.
  - , eu não posso fazer nada, você viu eu sei, mas isso não muda o fato de que eu ainda te amo, não como antes, às vezes acho que mais ainda. – ele falou dessa vez olhando diretamente em meus olhos o que me deixou um pouco desconfortável.
  - , eu posso parecer, me fingir, ser tratada como tal... Mas eu não sou idiota. – falei em tom de superioridade, pra ver se ele entendia de uma vez por todas.
  - Arhm... – pigarreou. - Então ta , se você não quer acreditar em mim... FODA-SE! VOCÊ e todo mundo. – ele disse isso e se afastou, foi lá pra frente, ficou sozinho e em pé.

  Não vou negar, essa atitude dele foi inesperada pra mim, mas se ele pensa que vai mandar eu me foder e ficar por isso mesmo, ele está muito enganado. Me foder eu não estou afim, mas quem sabe deixar ALGUÉM me foder?

  Chegamos ao lugar onde iríamos acampar era numa cachoeira perfeitamente linda, montamos nossas barracas e simplesmente ao terminarmos percebemos que tinha uma a menos.
  - PUTA QUE PARIU! Esqueci a minha barraca. – falou o com a maior cara de anus, mais lesado que ele impossível. – , posso ficar na sua barraca? – ele olhou pra mim, perguntando a logo em seguida sorrindo sapeca, como se aquilo fosse me atingir!
  - Desculpa ! Minha barraca está lotada! – ela disse deixando todos surpresos, então quer dizer que a única coisa que ela queria era acabar com o meu namoro?
  - COMO ASSIM LOTADA? Eu fui o ÚNICO que esqueceu essa porra de barraca! – ele disse irritado, pensando na possibilidade de dormir com os amiguinhos dele. OS BICHOS.
  - É , desculpa, mas eu já tenho planos para essa noite, e a próxima e a próxima... – ela disse rindo e olhando em direção a . Posso falar? Eu não gostei nadinha daquela cena, primeiro meu namorado agora meu melhor amigo? Não mesmo sua vadia!
  - Ta bom, tudo bem, eu... Eu... Me  viro! – ele falou olhando ao redor, o que fez com que todos se virassem de costas pra ele, o que me fez soltar um risinho nada discreto.

  Nós fomos para a cachoeira, tomamos banho enquanto ficava sentado na pedra olhando a movimentação de todos. Percebi que ele realmente não estava legal, o que me fez sentir uma enorme vontade de piorar seu estado. Fui nadando em direção ao zinho.
  - zinho me leva na cacunda? – perguntei fazendo cara e voz de criança.
  - Hm... Mas a senhorita deixou de ser criança há muito tempo não acha? – falou como se estivesse realmente falando com uma criança.
  - Hey dude que tal: BRIGA DE CACUNDA? Você com , eu com e o com a ? – sugeriu , eu já disse que amo meu irmão hoje?
  - Adorei a ideia, até que você sabe pensar né, irmãozinho lindo? – falei dando um beijo na bochecha dele.

  E começamos a Briga De Cacunda. Eu em cima de no bom sentido claro, em cima de e em cima de .  Eu estava brigando com . Depois brigou com e depois eu com , e acabou dando empate. Quando estava prestes a anoitecer saímos da água, cada um seguiu para sua devida barraca, menos que ficou na do meu irmão e a que ficou na do . Enquanto o , além de não precisar se trocar porque não entrou na água, não tinha onde dormir nem se trocar mesmo. A barraca do ficou ao lado da minha, e ao lado da sua a da , e do outro lado da cachoeira os outros alunos da faculdade.
  Perto do crepúsculo, os garotos foram procurar lenha, enquanto nós as meninas ficamos fofocando:
  - Ei , você e o ... Não tem volta não? – perguntou Camille, uma garota da minha sala.
  - Bom, se você estiver a fim dele pode levar, até porque eu e a já aproveitamos o bastante, não é ? – olhei diretamente para que me lançou um olhar assustado. - Mas se você perguntou só por curiosidade, não, definitivamente não temos volta! – respondi em maior tom de superioridade possível.
  - Não, não pode relaxar é só curiosidade mesmo! – Camille respondeu, após corar um pouco. Eu já falei posso parecer, mas não sou idiota sei que a maioria daquelas garotas da escola são todas loucas pelo . Mas fazer o que eu peguei né. Aff e a também.

  Após mais alguns minutos de conversas e indiretas, os meninos voltaram, com lenha suficiente para passarmos uma semana eu acho. Eles foram montando a fogueira enquanto o estava sozinho afinando o violão, num canto do lado da minha barraca. Então eu decidi ir provocá-lo mais um pouco. Afinal, porque ele estava tão distanciado assim?
  - O que foi ? Não tem ninguém aqui que te interesse não? – fui me aproximando e sentando ao lado dele.
  - me deixa em paz, você não acha que já encheu meu saco o suficiente por hoje não? – ele como de costume não me olhou.
  - Sinceramente... NÃO! Sério, o que houve? Ah já sei, como você já pegou todas as meninas que estão aqui, não tem carne nova né? Oops... Desculpa esqueci de chamar minhas migas novas, as que tem aqui já tem dono! – falei ironicamente sarcástica. Às vezes eu sou apaixonada pelo meu senso de humor.
  - Garota... não me provoca... – ele parou de afinar o violão, fechou os olhos e balançou a cabeça em negação.
  - Hm... Por que ? Você por um acaso não trabalha sob pressão? – falei próxima ao seu ouvido, queria ver quem ganharia essa guerra de provocações.
  - Eu vou te mostrar quem não trabalha sob pressão aqui... – e na hora que ele se virou pra mim...
  - O que você está fazendo aqui ? Vem, vamos começar o “luau”. – apareceu, e falou a palavra luau fazendo aspas com as mãos, me puxando logo em seguida.
  - Nada de importante zinho, vamos! – falei olhando provocativa para . Se era brincar que ele queria, meu apelido seria Playground por essa noite.

  Fizeram uma fogueira e ao redor dela tinham vários troncos grandes, onde fizemos de bancos, eu sentei ao lado do , enquanto a sentou do outro lado dele, era impressão minha ou ela estava chegando no zinho?
  Então os meninos começaram a tocar várias músicas e o era um deles. Ele estava sentado com o violão de frente pra mim, e ao redor dele, tinham umas quatro garotas quase babando, quase não, BABANDO completamente por ele. E exatamente nessa hora onde eu me deparei observando o , ele pediu pra cantar uma canção.
  - Hey gyus, eu sei que todos aqui devem ter raiva de mim, mas estamos aqui como amigos e eu gostaria de cantar uma música, posso? – ele falou olhando para todos.
  - Ui, vai fazer declaração é ? Isso não é bem a sua cara. – falou uma das garota que estava ao seu lado.
  - Bom irei cantar uma musica que eu mesmo escrevi a pouco tempo, depois de um certo incidente... – e então todos olharam em minha direção seguindo o olhar do ... Digo, . – E eu sei que a pessoa saberá que a musica é pra ela então eu não preciso citar nomes. – ele disse sem tirar os olhos de mim. Tudo bem, alguma dúvida de pra quem será essa musica? Imagina!
  - Ai a gente nem namora e você já fez... – falou uma garota ruiva que estava ao seu lado com os olhos brilhando... Coitada.
  - Não é pra você! – ele praticamente cuspiu isso na cara da coitada, literalmente coitada, não consegui não rir da cara de anus que ela ficou depois dessa.
  - Tá e qual o nome da musica? – perguntou , curioso como sempre.
  - Nowhere Left To Run (sem lugar pra correr). – todos fizeram sons do tipo uhu, em uníssono menos eu, o e o . E então ele começou a cantar.

I’ve got nowhere left to run
(Eu não tenho pra onde correr)
I’ve got nowhere left to hide
(Eu não tenho lugar pra me esconder)
If you leave me
(Se voce me deixar)
If you leave me I would die
(Se você me deixar, eu morrerei)
I’ve got nowhere left to run
(Eu não tenho pra onde correr)
I’ve got nowhere left to hide
(Eu não tenho lugar pra me esconder)
If you leave me
(Se voce me deixar)
If you leave me
(Se voce me deixar)
I would die
(Eu morrerei)
Without you(without you I’m not survive)
(Sem voce-sem voce não sou um sobrevivente-)
Without you(without you I’m not survive)
(Sem voce-sem voce não sou um sobrevivente-)
I can’t leave you
(Eu não posso deixa-la)

   foi cantando sem tirar os olhos de mim e eu sem tirar os olhos dele, sua voz era rouca como eu nunca tinha ouvido antes, era hipnotizante. E a letra dessa musica era... Era... Tudo o que eu precisava ouvir dele, mas não sei se esse seria o momento certo.

‘Cause I need you
(Porque eu preciso de voce)
Yes I need you
(Sim, eu preciso de voce)
To save me
(Para me salvar)
To save me
(Para me salvar)
From the doom
(Da maldição)
I’ve got no more love to give
(Eu não tenho mais amor paradar)
I’ve got no more tears to cry
(Eunão tenho mais lágrimas paar chorar)
If you leave me
(Se voce me deixar)
If you leave me
(Se voce me deixar)
I would die
(Eu morrerei)

  ’s POV/on
  É isso! Agora eu acho que estou conseguindo dizer para essa idiota o quanto eu a amo. Não consigo tirar os olhos dela, ela está perfeita, a não ser por essa vela branca que está pendurada ao lado dela. Eu sei que posso estar me passando por idiota, dizendo em alto e bom tom que “não tenho mais lágrimas” e tal, mas essa é a verdade, eu a amo e não tenho vergonha em assumir. Essa será minha última tentativa se não der certo...
  ’s POV/off

‘Cause I need you
(Porque eu preciso de você)
Yes I need you
(Sim, eu preciso devoce)
To save me
(Para me salvar)
To save me
(Para me salvar)
‘Cause I need you
(Porque eu preciso de voce)
‘Cause I need you
(Porque eu preciso devoce)
To save me
(Para me salvar)
To save me
(Para me salvar)
From the doom
(Da maldição)
I’ve got nowhere left to run, run nowhere left to run
(Eu não tenho pra onde correr, corre,r pra onde correr)
Wooooaah, wooooaah,woooaah wooooaah
(woooooaah, wooooooaah, woooooaah, wooooaaah…)
Cos I need you
(Porque eu preciso devoce)
‘Cause I need you
(Porque eu preciso de voce)
‘Cause I need you
(Porque eu preciso de voce)
To save me
(Para me salvar)
To save me
(Para me salvar)

  Então aquilo seria uma indireta/direta pra mim? Bom, devo admitir que sabe fazer isso, todos já tinham percebido pra “quem” era essa musica. Falando em musica era a combinação perfeita, noite, , musica linda e eu. Se ela não tivesse feito, se ele... Eu tenho que acabar com esses “Se’s”, mas eu ainda o amo. E pude ter certeza depois dessa noite. Essa musica é simplesmente linda, e se era isso que ele estava sentindo... Eu... Eu... Não tenho palavras.

I’ve got nowhere left to run
(Eu não tenho lugar pra corer)
I’ve got no more left to hide
(Eu não tenho mais onde me seconder)
If you leave me
(Se voce me deixar)
 If you leave me I would die
(Se voce me deixar eu morrerei)
I’ve got nowhere
(Eu não tenho para onde)
I’ve got nowhere
(Eu não tenho para odne)
If you leave me
(Se voce me deixar)
If you leave me
(Se voce me deixar)
I would die
(Eu morrerei)

  A musica acabou e conseguiu o queria ou não... SILENCIO ABSOLUTO. Então algumas pessoas foram dormir, menos eu, , , e o .
  - Então essa musica foi uma indireta? ? – acabou com o silêncio fazendo essa pergunta que fez meu corpo gelar por inteiro.
  - É foi, por quê? – estava desafiando meu irmão? Isso não, please.
  - Bom, acho que a pessoa não entendeu, já que você continua sem lugar pra correr. HAHAHA – falou isso e todos riram menos eu e o , os únicos que entenderam o verdadeiro significado da musica.
  - Vamos já está tarde. Boa noite Mr. , e suas amigas formigas. HAHAHA. – Falou meu irmão ainda em tom de ironia, eu não me pronunciei apenas esperei que todos saíssem e  fui falar com ele. Com o .
  - Então... Bonita música. – falei aproximando-me dele.
  - Você achou é? Mas será que o está certo? Será que a pessoa não entendeu a mensagem da música? – ele perguntou com um sorriso que fez com a minha espinha se arrepiasse.
  - Ué, por que você não vai lá e pergunta a tal “pessoa”. – eu respondi fazendo aspas ao pronunciar pessoa.
  - Hm... Boa ideia. – ele passou direto por mim, indo em direção as barracas. Eu não pude acreditar que o tenha feito isso.

CAP.12 - Eu acordei sem ter quem amar, mas aí eu olhei e vi, pela primeira vez na vida, a única pessoa que pode realmente me fazer feliz. “EU”

  Fiquei estática. Sem conseguir assimilar os últimos segundos. E quando eu iria me virar senti os braços de depositarem certa força em minha cintura arrancando-me um semi-gemido.
  - E então... Você entendeu a mensagem da musica? – ele sussurrou essas palavras em meu ouvido, mordendo meu lóbulo logo em seguida.
  - ... Não brinca comigo! Pode ser perigoso. – falei rindo sem conseguir abrir meus olhos.
  - Hm... Não dizem que a noite é uma criança? Então... O Jr. está a fim de brincar hoje, A.C.O.M.P.A.N.H.A.D.O. – ele continuou sussurrando em meus ouvidos, falando a ultima palavra pausadamente, fazendo minhas pernas perderem as forças, eu teria caído ali, se ele não estivesse me segurando.
  - HAHAHAHA... Me poupe! Não tenho vocação para professora de pré. – falei tentando me soltar de seus braços.
  - Hm... Então não vamos brincar, vamos ser coleguinhas de classe, e revisar a matéria. A matéria de hoje é Biologia-Física! –falou em tom pensativo e sarcástico. Eu já não estava mais aguentando essas provocações.
  - Biologia-Física? Isso não existe ? – idiota, eu e ele somos dois idiotas. Isso não vai acabar bem, é óbvio.
  - Não importa, a matéria quem vai estudar sou eu, então...
  - HÁ! Você? Eu tenho uma ideia melhor... Que tal se eu e o Jr. Brincássemos de tortura? – falei sorrindo maliciosa.
  - Hm... Acho que o Jr. Concorda com a colega. – ouvindo as palavras do pude sentir algo se mover na bunda, e suponho que seja o Jr. Se manifestando.
  - Bom então... Primeiro as damas. – falei sentindo-o afrouxar meus braços e minha cintura.
  - Tudo bem. – ele me virou de frente.
  - Mas como a ideia foi minha, A NOITE também vai ser. – o joguei no chão e peguei meu cinto amarrando suas mãos numa árvore.
  - O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO? – ele arregalou os olhos assustado com a minha atitude, essa noite você me paga .
  - Brincando com o Jr. Não é coleguinha? – falei tocando em seu membro, por cima da calça.

  Levantei-me sem tirar os olhos dos dele, fui descendo lentamente as alças do meu vestido, me movimentando como se ainda ouvisse algum som. Após tirar o vestido fiquei apenas de biquíni já que estávamos numa cachoeira, né. Tirei a parte de cima e joguei em cima do . Deixando meus seios a amostra, tirei a parte de baixo lentamente, os olhos de estavam brilhando estáticos, olhando para minha intimidade agora completamente a mostra. Seu desespero era visível, ele queria me tocar, mas não conseguia essa era a sensação que eu queria que ele sentisse.
  Sentei em seu colo, fui desabotoando sua camisa e alisando seu abdômen conforme a parte estava descoberta, em seguida fui descendo beijos até o cós da sua calça, tirei o cinto, desabotoei-a, tirando-a por completo, exibindo assim uma boxer branca prensando um membro completamente enrijecido implorando por mim. Sentei em cima de seu membro e comecei a me movimentar, já não conseguia mais manter seus olhos abertos, ele gemia e como gemia, falava palavras incompreensíveis, não formava sequer uma frase. Enquanto eu apenas ria diabolicamente. Deitei-me sobre seu corpo, comecei outra sequencia de beijos, pelo seu pescoço fui descendo em direção ao seu umbigo distribuindo beijos por toda a extensão do seu abdômen, até chegar em seu membro completamente enrijecido, e... Nossa! Ele sempre foi desse tamanho? Ou eu estou alucinando? Minha nossa, isso sempre entrou e saiu de dentro de mim? Agora eu sei por que eu gemia tanto! (n/a: me desculpem o desvio do assunto, bom voltando ao caso).

  Comecei a masturbá-lo num movimento de vai e vem com certa velocidade, lambi sua glande e pus todo o seu membro em minha boca. Meu corpo já estava quase que implorando para tê-lo dentro de mim e foi o que eu fiz, tirei-o da minha boca ouvindo um gemido em reprovação, sorri e fui para o bolso de sua carteira.
  - Como sempre um homem prevenido não é ? – falei pegando uma camisinha que como eu havia suposto se encontrava em sua carteira.
  - Bre... Be... Vai logo, eu nã... Não vou aguentar mu... Muito... – ele tentou falar entre gemidos.
  - Calma , se você quiser terminar isso tem do meu jeito, mas se você preferir eu posso parar aqui e... – falei parando o que estava fazendo para olhá-lo.
  - NÃO POR FAVOR, TERMINA... Ter... Termina – ele arregalou os olhos com medo que eu fosse e isso acabou me dando uma ótima ideia.
  - Então... Calminho bebê a vida é bela se não tiver medo dela, como diria meu amigo Charles Chaplin. – disse sorrindo perversamente, agora sim ele está em minhas mãos.
  Deixei a camisinha de lado e fui em sua direção.
  - O... O que você está fazendo ? – ele falou com medo em sua voz.
  - Nada, exatamente nada. E irei continuar sem fazer nada. – falei rindo já esperando sua reação.
  - Co ... Co... Como assim? – seus olhos imploraram pra eu estar brincando.
  - Não precisa cacarejar , eu irei chamar a sua viadiazinha para te ajudar aqui ta. Tchauzinho Jr. - falei levantei-me, peguei minhas roupas e saí em direção a minha barraca.
  - Sua... Sua... Você vai me pagar ! Você não perde por esperar. – ele falou com a voz trêmula.
  - Cala a boca ! – falei e fui embora, rindo daquela situação deplorável em que ele se encontrava.

  Deitei-me em meu colchonete sem conseguir parar de rir imaginando os bichinhos acariciando o “ Jr.” Meu Deus que deprimente. Mas isso é pouco para o que ele fez, não tô nem ai.
  Amanheceu e quando eu acordei dei de cara com um me observando pensei em gritar mas não deu tempo.
  - Nem pense em gritar, o que você me fez na noite passada vai ter volta . Eu não sou mais aquele carinha idiotinha, apaixonadinho que você conheceu, ouviu bem? – ele falou pondo o dedo na minha cara, o que pra mim é sinal de provocação.
  - Em primeiro lugar TIRE esse seu dedo NOJENTO do meu rosto. – falei pondo ênfase nas palavras dedo e nojento.
  - Bem que você gostava quando esse DEDO NOJENTO estava dentro de você, não era? – ele disse com um sorriso sarcástico no rosto.
  - Idiota. – sussurrei.
  - Agora você vai ver quem é O ou A idiota aqui. Eu nunca vou esquecer essa humilhação . NUNCA! – ele falou irritado e saiu. Mas antes que ele o fizesse eu o respondi.
  - Isso é só o começo , ou você acha que eu também não sofri uma humilhação quando cheguei de viajem morrendo de saudade do meu namorado e o encontrei com uma vadia na cama. – falei ríspida. Ele me olhou e saiu.

  ’s POV/on
  Então é por isso? É por isso que ela está agindo desse jeito? Não ela está agindo assim por conta do aquecimento global, seu imbecil é obvio, ela quer vingança. Se bem que ela conseguiu. PORRA o , o , o e me verem naquela situação foi muito constrangedor. Eu ainda me lembro das palavras da :
  - Não precisa ter vergonha , eu já ti vi nessa situação só que em posições melhores, se bem que essa está bem excitante, kkkkkk... E todos ficaram rindo da minha cara, digo “situação”.
  Depois daquela declaração, depois do que eu fiz, eu pensei que no mínimo teria uma noite de sexo com ela, mas não, tinha que ser a . Mas ela vai ver só eu e o Jr. vamos nos vingar, ah se vamos... Muahahahha! Chega isso foi ridículo.

  A tarde fomos novamente para a cachoeira, eu não estava a fim de ir afinal “Qual o motivo de usar sunga se todos me viram despido?” o fato é que eu ainda não estava totalmente recuperado. Mas parece que mais alguém também não estava a fim de tomar banho com os amiguinhos...
  Percebi que a Beh estava se afastando do acampamento e decidi segui-la, ela foi em direção à estrada e em seguida parou em um bar que tinha ali perto, mas antes que ela entrasse no mesmo chamei-a.
  - Olá , não está a fim de uma aguinha geladinha molhando esse seu corp... –cheguei próximo ao seu ouvido e falei, e ela logo me interrompeu.
  - Pode ir parando senhor “eu-sou-gostoso-e-sei-disso”, o que você quer agora? – ela falou virando-se na minha direção, e fazendo aspas no ar ao pronunciar meu mais novo apelido.
  - Ué, nada... Só queria saber o porquê da “senhora-eu-posso-te-fuder” não estar curtindo a cachoeira com os amiguinhos? – fiz o mesmo ao pronunciar um apelido bem peculiar em direção a ela.
  - Gostei do apelido, serve como aviso ! Kkkkkkkk – ela falou virando de costas e fazendo menção de que iria sair.
  - Onde a senhorita pensa que vai? – segurei-a por trás impedindo-a de sair.
  - Me solta , ou eu grito. – ela falava com a voz trêmula, eu sempre soube que ela gostava de ser DOMINADA.
  - Eu sei, você vai gritar... Mas é de prazer e no meu ouvido – senti-a tremer mais ainda, percebi que ela tentava formular algo para dizer, mas não conseguiu, então me aproveitei da situação. Mas antes que eu pudesse fazer algo, sentimos alguém se aproximar e eu automaticamente a puxei para detrás do bar, e empurrei-a na parede me pondo atrás dela.
  - D... quem é? – pude ouvir sua voz tão suave, que me deu até arrepios, mas quando olhei e vi quem era, o arrepio aumentou, mas dessa vez... DE MEDO.
  - É... Errm... O... É – estava nervoso.
  - FALA CACETE. – ela falou irritada, quase fazendo com que a pessoa que menos queria que nos visse ali, escutasse.
  - Shhhh, fala baixo, é o . – sussurrei e vi que seus olhos se arregalaram, e dessa vez não era de tesão. Pelo menos não era apenas eu que estava cagando de medo ali.
  - E agora? Se ele pega a gente aqui ele tipo... Me mata! – ela falou com a voz trêmula.
  - Não antes de me matar né? – falei como se fosse óbvio. – E cala a boca porque ele está olhando pra cá! – falei pressionando-a mais um pouco na parede e assim não pude evitar pensar na posição que estávamos que era meio que... Excitante.
  - Mis se el... – ela tentou retrucar.
  - Shh ! – e eu a impedi.

  O foi embora. Não nos viu. OBRIGADO DEUS. A não sabia, pois não podia ver dado a posição que ela estava. Que era muito aproveitável, diga-se de passagem. Não resisti ao seu perfume, comecei a ofegar no seu ouvido por causa da respiração acelerada e pude vê-la arrepiar-se. Fui descendo minha mão até sua cintura, e não fui impedido o que fez sorrir safado. Podia ouvir o coração dela. Desci minha mão até sua genital, e ouvi um grunhido de aprovação. E não é que ela ainda sentia tesão por mim. Bom. Muito bom saber disso senhorita . Comecei a beijar seu pescoço dando leves mordiscadas, pude senti-la amolecer as pernas, foi ai que decidi melhorar meu ego:
  - Quer que eu pare? – sussurrei em seu ouvido mordendo seu lóbulo ao terminar a frase.
  - Um-um – ouvi-la miar algo que achei que entendi como negação a minha tentativa de parar as caricias, não hesitei em sorrir malicioso.
  Comecei então a fazer movimentos alternados na sua vagina por cima do short que ela usava, pressionando bastante meu dedo. E com a outra mão, por dentro da sua blusa acariciei seu mamilo já enrijecido anunciando que eu estava conseguindo o que queria. Pude ouvi-la gemer meu nome, quase inaudivelmente foi ai que chegou a hora:
  - Foi assim que eu me senti naquela noite. – sussurrei mais uma vez em seu ouvido e desencostei-me dela virando as costas e saindo sem olhar para trás.
  ’s POV/off

  ’s POV/on
  Imbecil, ignorante, retardado, FILHO DA PUTA! Aquele me paga se é guerra que ele quer, é guerra que ele vai ter, mal sabe ele que não jogo sujo. Eu jogo podremente.
  Enfim o acampamento acabou, não tentei nem olhar na cara do , com medo de dar uma voadora nele, mas pude perceber ele com um sorrisinho pra cima e para baixo. IDIOTA.
  Chegamos em casa e o ficou me enchendo de perguntas do tipo: ”onde você estava ontem de manhã? Eu te procurei por toda parte” apenas disse que estava a fim de dar uma caminhada. Meu irmão é tão esperto que não percebeu que o também havia sumido. AINDA BEM. Volta para casa significa volta para a faculdade, isso não pode ser chamado de férias, acabou num piscar de olhos. DAMM.
  Pelo menos uma coisa vai ser bom nisso tudo, o vai estar aqui comigo e além do mais o meu plano de vingança contra o está apenas começando.
  O tempo foi se passando na faculdade, e eu mal via o isso é bom assim eu posso ter certeza de que o que eu sinto por ele é apenas ódio e desprezo. JUST THIS.

CAP.13 - Tentativa número 1: Vida normal. – tentativa frustada.

  Velho eu tinha esquecido que a aula de economia é chata, não aguentei passar muito tempo na sala de aula, e lembrei de uma tática que o imbecil havia me ensinado: PASSAR MAL. Fiz meu teatrinho básico dizendo que iria chamar o para me levar a enfermaria porque a professora queria que alguém da sala me levasse, iria ser frustrante. Saí da sala cambaleando (morrendo de vontade de rir da ingenuidade da professora) ou talvez eu realmente fosse boa atriz. Quem sabe.
  Eu estava andando pelo corredor vazio da escola, quando ouço uns passos atrás de mim, não quis olhar apenas acelerei os passos com medo que fosse a diretora, para ela eu não conseguiria mentir, ela é formada em enfermagem. FUCK. Pude perceber que a pessoa também aumentava os passos conforme eu aumentava os meus e decidi mudar de rumo, peguei as escadas de serviços (me perguntem porque?) abri a porta e comecei a descer ainda sem conferir quem era, ouvi a mesma porta se abrir e se fechar atrás de mim e não aguentei parei e esperei a pessoa me alcançar já que era pra perseguir que eu soubesse quem é afinal, já que a diretora não entra nessa nem a pague ela diz que é perigoso e só bombeiros pode ultrapassá-las.
  Quando vi quem era, achei melhor nunca ter saído da sala, me olhava com uma cara curiosa que me intrigou no mesmo instante:
  - O eu você quer? Lugar de seguir e stalkear pessoas é no twitter não na faculdade. – falei indignada com seu silêncio. Ele apenas riu fraco de lado. O que fez com que a porra do meu coração acelerasse. Cacete coração fica quieto.
  - Hm... Você está passando mal não é? Sinto lhe informar que esse não é o caminho da enfermaria. – ele enfim falou. Ironicamente mais falou.
  - E o que VOCÊ tem a ver com isso mesmo? – estava com raiva do mundo e não era uma boa hora para ele aparecer na minha frente.
  - Ué, eu faço medicina esqueceu, se você quiser posso ser seu médico por hoje, qual o problema? – o jeito dele falar estava me deixando cada vez mais irritada.
  - Não muito obrigada, prefiro profissionais a médicos medíocres como você e além do mais você seria a doença não a cura. – falei apenas, buscando uma calma não encontrada no meu corpo.
  - Hm... Bom saber que eu sou SUA doença, mas se bem que... Na hora de ser seu ginecologista você bem que gostava de ser cobaia desse médico medíocre aqui né? – eu não acredito que ele disse mesmo.
  - Vem cá, o que você quer? Me deixa em paz garoto, supera, ou você está com saudade dos bichinhos que te acariciaram no acampamento? – falei enfim, gargalhando ao lembrar da cena, e pude ver o sorriso sair do rosto dele automaticamente e ele descer as escadas rapidamente ficando a minha frente.
  - O que você disse? – ele falou entre dentes segurando forte meu pulso.
  - Que você está com saudade dos bichinhos masturbadores, porque vai me bater? – praticamente cuspi essa frase na cara dele. passou um bom tempo parado segurando meu pulso, e olhando diretamente nos meus olhos sem desviar a atenção a poucos centímetros de distância do meu rosto, podendo assim sentir minha respiração e a sua.
  - Saudade? Eu e VOCÊ estamos com saudade... Sabe do que? Disso aqui. – ele disse pressionando meu pulso na parede em cima da minha cabeça e me beijando com urgência. Já havia me esquecido de como sua língua é macia, quente e deliciosa. Ela travava uma briga com a minha dentro das nossas bocas. Foi ai que eu me dei conta e tudo voltou na minha mente, do nosso namoro a de toalha. Mordi seu lábio inferior e pude ver o sangue sair quando ele se afastou.
  - QUE PORRA DEU EM VOCÊ? - ele gritou pondo a mão na boca e vendo o sangue.
  - Pense duas vezes antes de se pegar com qualquer piranha e vir tirar gosto de puta comigo! A única coisa que eu quero de você é vingança APENAS ISSO e pode deixar que agora você me deu mais motivos pra isso. – subi as escadas sem olhar para trás e bati a porta ao passar por ela, mas pude ver que ele ficou sem palavra pela sua de... IDIOTA! (ai vocês me perguntam, mais você já disse que ele tem cara de idiota! É mais ultimamente ele quer que escrevam isso na cara dele, só para confirmar)

  Me encostei numa árvore, sentindo o vento bater em meu rosto e  esvoaçar meus cabelos, permitindo-me refletir sobre tudo e deixar que as lágrimas caíssem com grande frequência.
  Talvez por ironia do destino, o tempo e a distância me fizeram perceber que o buraco se fechava, demorava, mas fechava, que a chama que ardia em mim, iluminava a escuridão que insistia em continuar ali, que o aperto era anestesiado pelas boas lembranças que ainda pairavam sobre a minha memória, mas por mais que eu quisesse, que eu precisasse, o sentimento não acabava. 
  Fui interrompida dos meus devaneios, por uma mão tapando meus olhos e o perfume do , então eu deduzi que seria...
  - Oi zito! –f alei fazendo uma voz de criança irritante.
  - Ah, assim não vale você me viu. – ele falou com voz de decepcionado.
  - Meus olhos de trás são cegos zito, é esse seu perfume, é inconfundível. – eu falei vendo-o sentar-se ao meu lado.
  - Hm... e você é cachorro agora? Pra conhecer o dono pelo cheiro? – o olhei estranho pelo comentário e começamos a rir.
  - E desde quando você é meu dono hein ? – perguntei deitando a cabeça em seu colo.
  - Hm... Você nunca percebeu não? Nada nem ninguém nos separa. – ao falar isso ele começou a fazer cafuné em mim e eu me lembrei de uma vez que o imbecil disse quase a mesma coisa para mim e na mesma hora senti meus olhos arderem e pude perceber eu estava chorando, tentei esconder do , mas foi em vão.
  - B... ... V... Você... T... Ta chorando? – ele gaguejou, acho que porque nunca havia me visto chorar antes.
  - Nã... não zito foi a poeira que bateu nos meus olhos e agora estão doendo, só isso. – eu na tentativa frustrante de não precisar explicar os reais motivos das minhas lágrimas, levantei minha cabeça do seu colo ficando do seu lado.
  - , eu não me chamo , posso até ser um mas meu sobrenome é , o que está te afligindo minha pequena? – ele falou todo carinhoso, passando a mão no meu rosto.
  - É o , . Ele... Ele... Me seguiu hoje e a gente discutiu de novo e foi horrível. – disparei parecendo uma metralhadora, começando a chorar logo em seguida apoiando a cabeça no ombro do .
  - Calma minha linda, um homem que faz uma mulher como você derramar uma lágrima sequer... Não merece nem respirar o mesmo ar que você. Não se desespere por quem não te merece. – ele falou tão calmo e sereno, que fez com que a frequência de lágrimas que estavam caindo do meu rosto fosse diminuindo até parar, e eu consegui sorrir fraco para ele.
  - Ai , você realmente sabe com fazer uma mulher feliz, porque eu não me apaixonei por você? POR QUÊ? – falei, sentindo meus olhos e nariz voltarem a arder.
  - E por que você não me dá uma chance agora? – ele falou segurando meu rosto e me beijando, um beijo tão carinhoso sua língua, tão fria que me acalmou com apenas um toque. Totalmente diferente do que eu já estava acostumada, e foi esse pensamento que me fez lembra dele, do .
  - não! A gente não pode, eu... Eu não quero te iludir e... voc... – parei o beijo.
  - calma! Eu sei que ainda aquele imbecil – eu ri – Mas quem te garante que eu não vou conseguir fazer você esquecer ele? – ele falou ainda segurando meu rosto na tentativa de voltar ao beijo.
  - E quem garante que vai? - eu perguntei.
  - Eu não to te pedindo em casamento, é só uma chance de tentar, eu não vou fazer nada que você não queira e além do mais... – o jeito que ele fala, acalma qualquer coração apertado.
  - Ok! – eu falei simplesmente o deixando pasmo.
  - O... O... O que? – ele gaguejou novamente, será que ele ficou gago depois de velho? Só pode.
  - É , ok, eu aceito! – eu falei sorrindo, e se não fosse tão exagerado e tivesse sol em Londres no momento eu poderia dizer que o sorriso dele fez reflexo com o sol. Mais enfim...
  - É sério isso? ‘cê não tá brincando não né? Saiba que tem histórico de hipertensão na família e eu posso morrer. Então estamos ficando? – ele brincou.
  - Ai , e eu lá sou moça de “ficar”. – falei brincando também.
  - ENTÃO VOCÊ QUER NAMORAR COMIGO? - Ele arregalou os olhos e gritou.
  - Não precisa gritar... Mas se você me pedir. – eu fiz sinal com a mão para que ele falasse mais baixo. Ele deu um pulo e se levantou me puxando junto. E depois ajoelhou-se. - Pra que isso ? De novo não.
  - , minha pequena. Você aceita namorar com esse humilde rapaz que já está com os joelhos doendo? – ele falou fazendo careta. E eu ri.
  - Hm... Deixa eu pensar... Hm... Deixa eu ver... Hm... Eu acho que... eu aceito claro! – eu demorei fazendo rir e quase chorar ao mesmo tempo.
  - Você sabia que gramado dói? Esse gramado daqui parece que é feito de ferro. Ai. – ele falou pondo as mãos no joelho.
  - Ai, para de drama zito. – eu falei ainda rindo.
  - Hey, já que estamos namorando eu exijo respeito. Pode parar de me chamar de zito, por favor? – ele falou, me abraçando pela cintura não muito forte.
  - Ok, zinho! – falei rindo, recebendo o sorriso lindo dele e um beijo ma-ravi-lho-so em troca.

  O sinal tocou anunciando que deveríamos voltar paras as ultimas aulas.
  - , uma pergunta. Como você sabia que eu estava ali, se ainda era horário de aula? – eu perguntei já chegando na porta da sala de RH, minha próxima aula.
  - Eu vi você saindo e a sua professora me disse que você se sentiu mal e pediu para sair, foi ai que te vi saindo da “escada dos bombeiros” e vim atrás.
  Enfim chegamos, a próxima aula do era na sala do iria ser engraçado ver o zinho com medo dele.
  - Então, eu fico por aqui! E você seja discreto com o , ok? – indaguei dando-lhe um selinho de despedida e entrando na sala, deixando um com cara de “me fodi” parado na porta.
  Ao entrar todos me olharam com cara de “essa bitch já está com outro?” me desculpem, mas eu posso. Sentei e logo uma menina, até então desconhecida, se aproximou de mim.
  - Oi, você é a né? A menina do acidente? – ela perguntou receosa.
  - Wow é assim que eu sou conhecida? Como a “menina do acidente” wow que feio. Sou eu sim, em que posso te ajudar?
  - Nada não, é só que estavam falando que você era muito sortuda, porque pegou o cara mais gato da escola, quando chegou o novato bonitinho você também pegou. – ela disse me olhando.
  - Wow então era isso? Hm... Obrigada? – eu falei fazendo uma careta fofa (assim eu acho).
  Antes que ela pudesse responder o capeta do professor chegou na sala e eu acho que ele tem pavor de pinto, porque sempre que ele entra na sala, ele fala: NÃO QUERO OUVIR UM PIO. Isso me lembra que uma vez eu e o estávamos na aula dele, e o disse Pio. Todos gargalharam e ele foi expulso da sala, e eu fui junto. Ainda me pergunto o porquê. E desde então esse professor me olha feio. Digo feio já é ele me olha horrível. Ta vendo só, qualquer merda me lembra aquele merda! Arrrg.

  Enfim o sinal tocou novamente, mas dessa vez foi para o intervalo, o já tinha falado com o que aceitou de boa, eu não entendo ele, mas enfim, pelo menos um homem corajoso agora né, o ultimo. Passamos o intervalo inteiro todos na mesma mesa, eu, o , o e a , o e a . Não vi o imbecil, para a minha sorte.
  - Hey, vamos comigo ao banheiro? – eu perguntei já não estava mais aguentando.
  - Ai você desaprendeu o caminho foi? – potoc, obrigada “amiga”.
  - Wow desculpa minha insignificância, e você vai me dar outro soco ou vai comigo? – perguntei à já com medo.
  - Nem um nem outro amiga, prefiro ficar aqui. Ta bem melhor que no banheiro. –ela sorriu maliciosa para o , já que estava no colo do mesmo.
  - Obrigada pela parte que me toca pessoas-que-se-dizem-minhas-amigas. – levantei-me olhando furiosa para as duas.
  - Hey zito você não vai não? A ta chamando qualquer menina para acompanhar ela até o banheiro. – resolveu abrir a fossa, digo... a boca. E todos riram.
  - Cala a boca, . E você nem sorria dona , porque com certeza o me faz gemer muito do que o teria capacidade de conseguir com você. – falei e saí rindo da mesa, deixando todos olhando de mim para o e um gritando um “como assim? O que você quis dizer com isso ? Volte aqui agora mesmo”, quando me afastei um pouco encontrei certos olhos semicerrados me seguindo, não dei atenção e adentrei o banheiro fazendo minhas necessidades chamadas: Xixi e espelho.
  Ao sair do banheiro senti uns braços me puxarem e pressionar-me contra a parede de modo invisível aos outros.
  - O que você pensa que está fazendo? Você é minha e por mais que você não queira, lute contra. Você. É. Minha! – ele falou a ultima frase pausadamente, como se eu fosse surda.
  - E quem te disse isso? – perguntei, já ficando agoniada com aquela posição.
  - Você mesma, não lembra? – ele falou rindo de canto de boca. não sorria, não sorria.
  - Isso era quando eu gostava de você! – falei como se fosse obvio.
  - E agora não gosta? Ah é verdade, agora você me ama, assim como eu te amo e não deixar você usar esse franguinha pra me fazer ciúmes. – ele falou me deixando muito irritada. Mas interessada no que acabara de ouvir
  - Por quê? Estou conseguindo? Não que eu precise te dar satisfações, mas eu estou com o porque ele sim SABE como tratar uma mulher. – cuspi na cara dele. Toma essa imbecil.
  - Mas eu duvido que ele seja melhor do que eu. –ele perguntou. E eu senti um certo medo em sua voz.
  - Em todos os sentidos! – falei por fim, sentindo seus olhos arderem sobre mim. E na mesma hora ouvimos alguém:
  - O que está acontecendo aqui posso saber? – o estava irritado.
  - Nada meu amor, era só esse cara que estava me perguntado o horário. Acho que o ar da natureza deixou ele meio desnorteado.

  Saímos rindo, e o não mudou de posição, virado para a parede ele estava, virado para a parede ele ficou. Não vou mentir até me deu pena dele, minha vontade era de voltar ali encher ele de beijo, ouvir suas desculpas novamente, e transarmos até eu não poder andar. (n/a: essa parte é brincadeira, mas seria legal né? Não eu não sou masoquista). Mas eu não iria fazer isso. Eu tinha orgulho próprio e o . E isso já me basta, ou não?

CAP.14 - A vida é uma vadia. Mais não apenas ela.

  Meu namoro com o estava às mil maravilhas, nós saíamos quase todos os dias. Mas hoje não, queria ficar em casa, filminho, pipoquinha e soninho. O frio de Londres me deixa preguiçosa. E além do mais o foi passar o fim de semana na casa da família da . Pois é, o bagulho tá sério.

  O trouxe uns filmes meio loucos, tinha de romance à terror, mas queria assistir primeiro o de terror, estava de noite e eu estava com medo.
  - Mas medo de que ? Eu estou aqui e além do mais é só um filme. O que vão dizer de mim se me virem aqui assistindo filmes de romances feito um gay? – falou na defensiva.
  - Que você ama sua namorada o suficiente parar deixar ela escolher o filme? – falei na tentativa de chantagem.
  - Vamos fazer assim, nós assistimos primeiro o de terror, ai você se assusta. Depois assistimos o de romance ai você se acalma que tal? – e não é que a idéia que era boa?
  - Ok , você venceu, mas como castigo vou ficar te chamando de zito o filme inteiro. – Há, eu sou demais.
  - Poxa , tá bom, pelo menos sem ser em público pode. – ele riu.
  - Awn... É por isso que eu te amo. – percebi a besteira inconvertível que eu falei. MERDA .
  - Então posso colocar o filme. – o clima ficou tenso até o quebrá-lo. Eu realmente o amo. Mas não como ele queria.
  - Pode sim e... Desculpa pelo que eu falei tá? Foi sem intenção. – tentei consertar o irreparável.
  - Hm... Ok, relaxa eu sei que você me ama, mas não como eu gostaria. -Caralho zito você lê mente?

  O colocou o filme, a pipoca e o chocolate quente já estavam prontos em cima da mesa de centro. O filme já começou com uma mulher tirando a roupa e um cara colocando a mão nos peitos dela, dai vem um maníaco e dá uma flechada no peito e na mão do cara, ao mesmo tempo. Ai eu achei engraçado.
  Depois o maníaco volta e come o olho da mulher foi que eu percebi que não aguentaria assistir esse filme por muito tempo, acabei me encolhendo nos ombros de , na tentativa lesa de me esconder da TV e se pode?

  - Hey é só um filme. – ele falou rindo.
  - Como você consegue assistir isso ? Aff. – eu perguntei ainda com medo.
  Ele ri mais ainda, e puxou meu rosto pra cima, fazendo com que eu olhasse em seus olhos.
  - Eu sempre vou te proteger pequena. – ele disse e em seguida me deu um beijo rápido que logo eu pedi por mais. pôs uma mão na minha cintura e eu em sua nuca, puxando um pouco seus cabelos. Logo puxou minhas pernas para que eu ficasse por baixo dele no sofá e assim o fiz. Ficamos um tempo apenas nos beijando, mas os beijos foram pegando intensidade e logo o estava sem camisa, uma de suas mãos fazia pressão na minha coxa, enquanto a outra numa tentativa falha de não fazer peso em cima de mim o apoiava no sofá. Ele então começou a distribuir beijos por toda a extensão do meu pescoço, puxando minha blusa para cima, num pedido mudo que eu a tirasse e eu o atendi. Ficando apenas de sutiã e short. Ele abriu o botão da sua calça, acho que algo estava ficando apertado. Hehe. Então começou a beijar meu colo, pondo a mão em um de meus seios, e o apertando deliciosamente. Ele então pôs a mão em minha cintura e me subiu um pouco para desatar o fecho do sutiã, o abrindo e deixando meus seios a mostra. Não posso reclamar do frio. Ele estava longe de nós agora. me beijou, e foi o beijo mais urgente e caloroso que nós demos até agora, foi diferente, daí ele foi descendo seus beijos, passando pela minha orelha depositando uma mordidinha em meu lóbulo, pescoço e enfim meu seio. Era alucinante o que fazia com a língua, algo inexplicável. foi descendo os beijos e tirando meu short junto com a calcinha de uma só vez, enquanto depositava beijos por toda minha barriga. Chegando assim a minha vagina. Ele olhou para mim e sorriu, eu apenas fiz que sim com a cabeça e fechei os olhos sentindo sua língua agora já quente tocar minha intimidade, no frio que estava aquilo era enlouquecedor. Ele alternava os movimentos de uma maneira ágil, sua língua ia de um lado para o outro numa velocidade luz, me fazendo delirar e me contorcer no sofá. Ele sugava meu clitóris como se fosse um canudo de toodynho e isso me fez gritar de prazer. Assim logo cheguei ao meu clímax. Sorri e para me beijar, estávamos suados, mas era uma sensação deliciosa. Fim menção de mudar de posição, para que agora fosse a sua vez de sentir prazer e logo ele me rebateu:
  - Não, essa é a nossa primeira vez, e eu quero que o prazer seja todo seu. – ele sussurrou olhando em meus olhos.
  - Mas assim não é justo , é a NOSSA primeira vez, não a minha. – eu indaguei.
  - Mas o seu prazer é o meu, e se eu ver que você está satisfeita, assim eu ficarei. –ele falou e me beijou para que não o retrucasse novamente. Mas essa frase me fez lembrar o , ele já havia me dito algo parecido antes, e isso não estava me ajudando o fato do repetir o que o imbecil me falava. Mas essas minhas lembranças não iriam estragar meu momento, o nosso momento meu e do , ele não merece isso.

  Então o começou a me acariciar, pela minha coxa, bunda, seio, enquanto eu mordia e sussurrava algo em seu ouvido que nem eu mesma estava entendo.
  Foi aí que o levantou-se um pouco não tirando seus olhos dos meus, e tirou sua calça juntamente com a boxer branca, e revelando honestamente seu grande amigo. Em seguida ele deitou-se novamente sobre mim, voltando a me beijar e a cada vez que parávamos os beijos, ele me olhava profundamente nos olhos, acho que para saber se eu estava fingindo orgasmos ou algo do tipo, sei lá. Ele inclinou-se para fora do sofá e pegou algo no bolso de seu calção e logo depois eu vi ser uma camisinha, pelo menos não era de morango? Ou era?...
  Não, era de uva!
  - O que está acontecendo com esses garotos hoje em dia? – eu falei mais para mim mesma, mas ele escutou.
  - Como assim? – ele perguntou confuso. E agora? Como eu iria me explicar? Como eu iria falar o nome do agora? FUDEU!
  - É... É que... Ah sei lá parece que, dá mais apetite? – que porra foi isso que eu falei? Nem eu mesma entendi.
  - O que, como assim? Do que você está falando ? – ele me olhou estranho. Parabéns jumenta.
  - Ah é que parece que você está com fome, sabe? Camisinha de fruta sei lá, é estranho. – , CALA A PORRA DESSA BOCA SUA ANTA.
  - , você que é estranha. Hahaha você não gosta de fruta? - ele perguntou estreitando os olhos.
  - Claro que gosto. Mas eu não vou comer a camisinha. – Porque que eu falei isso mesmo? A morte vai anunciada semana que vem. SIUCÍCIO.
  - Hahaha... Hm ok! Então... Vamos voltar a assistir o filme. Simples. – ele falou e eu pude ver uma apelação do tipo... Diz que não, diz que não.
  - Você só pode estar brincando . – puxei-o pela nuca para enfim pararmos de falar e voltarmos ao que interessa, já que eu tenho a forte tendência de conversar na hora do sexo.

  Paramos o beijo para que a camisinha “de uva” fosse enfim colocada em seu membro, e para acabar com aquele clima eu tirei-a de suas mãos, rasguei o plástico com a boca e pedi para colocá-la, ele sorriu e levantou-se um pouco, deixando seu pênis completamente vulnerável a mim. Eu a coloquei lentamente, olhando-o nos olhos e pude vê-lo fechá-los numa demonstração de prazer ao meu toque. Em seguida ele abriu os olhos e olhou para baixo, voltando depois a olhar para mim, eu apenas sorri, sabia que ele estava perguntando se já podia “começar”. Vou confessar que às vezes essa educação do me irrita. Ele então ele me penetrou. Eu estava deitada no sofá e ele por cima de mim, ele entrava e saia de dentro de mim de uma forma lenta, era perceptível o cuidado que ele estava tendo, mal sabia ele que quanto mais lento mais eu gostava. O prazer era mais duradouro, então e não hesitei em gemer, enquanto ele não tirava os olhos de mim, das caras que eu fazia, da forma que eu gemia. Definitivamente o zito sabia o que fazia. Aos poucos ele foi vencido pelo próprio prazer acelerando seus movimentos. Ambos urrávamos de prazer, o nosso suor estava ensopando todo o sofá, então enfim chegou ao ápice, mas mesmo assim não parou seus movimentos, até eu alcançar o meu. Que não demorou muito. Fazendo com que ele largasse o próprio corpo em cima de mim. Estávamos ofegantes, com a respiração falha.
  Então ele levantou a cabeça, e me olhou:
  - Foi bom pra você? – ele perguntou ainda ofegando.
  - Wow, o que você acha zito? E para você, foi bom? – eu respirei e o respondi.
  - Apenas pelo fato de ter sido com você, já valeu a pena. – ele disse acariciando meu rosto e me beijando em seguida.

  Ficamos ali, por mais um tempo, até que decidimos ir tomar banho para dormir. Dormimos no meu quarto, minha cama era de solteirão e cabia os dois perfeitamente. No dia seguinte ao acordar ouvi um barulho de duas pessoas conversando, e um cheiro delicioso vindo da cozinha. Espera aí, que eu me lembre eu só transei com o , então quem... O . Fui ao banheiro, fiz minha higiene matinal, coloquei um short, uma regata branca com uma camisa quadriculada azul e branca por cima, fiz um coque alto no cabelo e desci.
  - Hey, bom dia meus amores. – eu respondi ao chegar na porta da cozinha e ver o cozinhando algo para mim, ele e o folgado do meu irmão.
  - Hey maninha, e aí? Pela demora de você acordar, suponho que o zinho aqui saiba fazer um sexo bem selvagem, né? Estou certo ou errado? – falou desencostando do balcão onde antes estivera e vindo me abraçar.
  - NÃO. Er... Quer dizer, cala a boca .  – eu falei e depois de ver a cara que o fez quando eu neguei fiquei super sem graça.
  - Hahaha, eu sabia. O zinho nunca foi bom de cama mesmo.  – falou, dando uma de vencedor.
  - E desde quando você tirou a prova ? – eu disse na tentativa de deletar o meu erro anterior.
  - Hm... Er... Bom gente, estamos atrasados para  a faculdade. – tentou desconversar.
  - Espera aí, por que você não quis me responder ? me explica isso direito A.G.O.R.A – eu falei surpresa e assustada pela reação do meu irmão.
  - ! Claro que não, depois de ontem você ainda tem dúvidas sobre a minha masculinidade? – respondeu um pouco revoltado. Eu achei engraçado.
  - Hm... Não. – eu respondi simplesmente pegando a panqueca já pronta que ele havia colocado em um prato. Dando-lhe um selinho e saindo de encontro ao que estava no carro.

Xx

  Uns quatro meses já haviam se passado desde que eu e o estávamos namorando. Não tinha havido mais nenhum imprevisto com o imbecil. Digo o . Estávamos na faculdade, eu estava na minha maravilhosa aula de Recursos Administrativos (n/a: perceberam a irônica no “maravilho aula?”). E como sempre eu queria arrumar um motivo que me tirasse daquela aula insuportável. E então meus pedidos foram atendidos:
  - Com licença, professora, a aluna se encontra? – eu queria sair da sala, mas não para brigar.
  - Está sim, Senhorita por favor, sua presença está sendo solicitada, e não se preocupe não levará falta. – minha professora e a mania irritante dela de falar “Corretamente”. E então eu saí, queria ver o que aquela vadia queria comigo dessa vez.
  - O que foi? Vai querer o agora? Ele não está disponível, se bem que quando pegou o ele também não estava, mas eu duvido que mulheres como você atraiam a atenção do MEU NAMORADO. – eu cuspi essas palavras na cara daquela vadia.
  - Tudo bem, eu só não vou brigar com você porque você tem razão de ter essa raiva toda de mim. – ela disse apenas.
  - Que bom que você reconhece, pelo nesse país as vadias entendem Inglês. – eu disse a encarando.
  - Ok, mas dá parar de xingamento por um instante? Eu tenho que te contar uma coisa muito importante. – ela falou, levantando o olhar e me olhando.
  - O que é agora? Vai me convidar pra ser a madrinha do seu filho ou seu casamento com o ? – eu falei impaciente.
  - Dá pra me escutar? – ela disse finalmente, irritada.
  - Vai, late! – eu disse não segurando um risinho de canto que se hospedou no meu rosto. Mas algo me diz que ele não ficaria ali por muito tempo.

CAP.15 - Intensidade, essa é a palavra para descrever nós dois

  Fomos para um banco que tem no canto do pátio. À essa hora, não tem ninguém ali, todos estavam nas suas respectivas salas, assistindo suas respectivas aulas. Meu medo era: ela me matar ali e jogar meu corpo no rio ao lado da escola, assim ela ficaria com o também, já que me parece que ela enjoou do .
  Sentamos no banquinho embaixo da árvore, e então ela se calou.
  - Como é minha filha, me tirou da sala pra que, quer companhia pra olhar formiga é? – deu pra perceber que eu já estava impaciente?
  - Ta bom, ta bom, eu prometi ao que iria fazer isso e vou. – ela respirou fundo e enfim falou.
  - Co... Como assim? Vocês realmente vão me matar? – eu arregalei os olhos
  - Você é muito idiota mesmo não é garota? Se eu quisesse te matar já teria feito, não precisava esperar tanto. E o ? Hã, é mais fácil ele SE matar do que matar você, deixa de ser burra. - ela despejou isso na minha cara sem pausa.
  - O que quer dizer com isso? – eu perguntei assustada com essa situação, um tanto quanto inconveniente.
  - Hm... – ela respirou. – Eu estou querendo dizer ... – ela respirou de novo, e como essa vadia sabia meu lindo nome? Medo detected. – Que a porra daquele garoto te ama mais do que tudo, e o que você viu a aproximadamente cinco meses atrás, foi de culpa total e absolutamente MINHA. – ela olhou para o chão.
  - Da pra explicar melhor. – eu não estava entendendo nada.
  - O NÃO TE TRAIU, ELE FOI OBRIGADO... - ela respirou fundo e falou por fim.  – Por mim.
  - Você o que? Vai me dizer que você obrigou ele a te comer? Me poupe garota, quanto ele te pagou pra você fazer essa ceninha ridícula hein? Meu Deus que ridícula você e essa sua atitude, bom se era só isso. – eu falei me levantando do banquinho e fazendo menção de ir embora e ela me segurou.
  - Você não vai a lugar nenhum até eu terminar de falar. – ela me puxou pelo braço.
  - Ah é, por quê? VOCÊ vai ME segurar? – eu a encarei e perguntei, dando ênfase nas palavras “você” e “me”.
  - Não, mas talvez quando você souber que o está indo para a Austrália com passagem só de ida, talvez você me escute. – ela falou soltando meu braço e ao terminar de ouvir o que ela acabara de falar meu mundo caiu. Não tê-lo só para mim é uma coisa, mas não vê-lo nunca mais eu não suportaria.
  - Você está realmente achando que eu vou acreditar sua historinha? – ri falsamente ao falar.
  - Ta bom garota, para mim já chega. Eu vim te contar a verdade e é isso que eu vou fazer, e você ficar bem quietinha e caladinha me ouvindo está bem? – ela levantou-se me encarou e engrossou um pouco a voz. Agora era realmente sério.
  - Então desembucha logo, que eu não tenho tempo para perder com pessoas do seu nível. – falei ainda em tom superior.
  - Ok, assim que você decidiu viajar para a casa da tia, eu soube que o ficaria sozinho em casa, e como você e todo o resto da escola sempre soube, eu sempre fui louca por ele, e não estava mais aguentando vê-lo demonstrar esse amor incondicional por você por todo lugar, então... – ela respirou fundo e abaixou a cabeça. – então eu decidi que essa seria a oportunidade perfeita para ele enfim ser meu. Só meu.
  - Então você decidiu abrir as pernas para ele, bom até eu já sei, eu vi esqueceu? –ele falei, vocês já notaram que eu continuava impaciente.
  - Você consegue ficar calada e me deixar falar? Já está sendo difícil sabia, não dificulta porra. Não sei como o , logo o se apaixonou por... Você! – ela me olhou com um certo nojo no olhar.
  - Bom, deve ser porque ele teve bom gosto, ME escolhendo. – apontei para mim ao pronunciar-me na frase.
  - Ele nunca me escolheu . Eu o ameacei. Eu inventei uma desculpa dizendo que precisava da ajuda dele na escola e ele se ofereceu para me ajudar sem segundas intenções, pelo menos da parte dele. – ela não tirava os olhos do chão enquanto contava o que realmente havia acontecido.
  - Então como você me explica aquela ceninha de pós sexo que eu presenciei. – eu perguntei.
  - Realmente foi uma ceninha pós sexo, como você falou. Mas por minha culpa, eu o forcei. Ele estava carente, triste, sentindo sua falta e eu me aproveitei disso, o embebedei um pouco só para ele parar de resistir e liguei uma câmera. Então nós transamos e ficou tudo filmado. – ela explicava lentamente.
  - O... O que? Como assim? Agora eu não estou entendendo mais nada! – eu estava um pouco confusa.
  - Caramba . Eu filmei tudo para que nós continuássemos a nos relacionar, a base da filmagem. Porque eu sabia que o em sã consciência nunca ficaria comigo, ele próprio já havia me dito isso. Então eu filmei para que quando ele acordasse eu iria mostra-lo e ameaçar mostrar tudo a você, caso ele não... Me quisesse mais.
  - Mas você havia dito que ele nunca te quis. – eu indaguei.
  - Foi modo de dizer. O fato é que o nunca te traiu ele foi... Ameaçado por mim, ele não sentia nem tesão. Era horrível, eu só continuei porque o amo muito. Ele só tem olhos, mente, coração corpo tudo é sobre você . Ele realmente te ama. E eu não posso mais fazer nada. Já está comprovado. – ela falou com um tom triste na voz.
  - Como assim está comprovado? – o que ela quis dizer com isso?
  - Voce não sabe de nada mesmo não é garota? Lembra que o pai do estava o obrigando a tomar conta da filial da empresa na Austrália? – ela riu irônica e perguntou.
  - O que isso tem a ver com a nossa conversa? – eu perguntei curiosa.
  - Então você sabe que o realmente odeia essa coisa de negócios não é? – eu concordei com a cabeça. – Pois então saiba que ele está a caminho da Austrália para assumir a porra da empresa.
  - Co... Como assim? Ele está na Austrália? – eu estava assustada com a notícia já não conseguia mais raciocinar direito.
  - Não, ainda não está ele apenas veio aqui e me pediu para que eu te entregasse essa coisa brega que podemos chamar de carta, ele disse que não estava mais aguentando te ver com outro cara, era demais para ele e antes que você pergunte, ele não mandou outra pessoa porque caso você não saiba ele não tem mais amigos. – ela me entregou um papel e ia se levantando para ir embora, até eu perguntar algo.
  - Por que você está fazendo isso? – eu perguntei olhando o papel em minha mão
  - Porque eu sei que o te ama , e você não tem noção do quanto eu me arrependo do que eu fiz. – ela falou apenas e saiu, me deixando sozinha com aquela carta e a noticia de talvez nunca mais ver o amor da minha vida.

  Foi então que decidi ir para casa, para no caso de eu querer chorar e alguém ver, resumindo eu queria evitar dar explicações. Saí da escola facilmente aproveitando o cochilo do segurança e saindo de fininho. Peguei um ônibus. Não tive coragem de tirar o papel da minha mão. Então fui segurando-o na mão mesmo por todo o caminho até chegar em casa. Ao pegar o ônibus, e ele dar a partida, eu ouvi um barulho e quando olhei havia uma pessoa no chão e um caminhão parado. Acidente. Espero que a pessoa não tenha morrido, pois era em frente à escola e pegaria mal se fosse um aluno de lá.
  Enfim cheguei em casa, larguei minha bolsa no sofá e abri o envelope me deparando com a letra do .

  ’s POV/on
  - Como assim a saiu? Vocês são uns irresponsáveis! Como deixam uma aluna sair assim da sala. O conselho da secretária ficará sabendo disso senhora Spring. –eu saí irritado da sala. No meio da minha aula de Física eu pensei ter visto a sair, mas não me preocupei já que logo depois vi a saindo com ela, então resumi que não era a , mas estava enganado. O que a queria com aquela garota? E o pior, o aquela garota queria com a minha pequena?

  Decidi sair procurando a por toda a escola. Foi quando eu vi um caminhão parado com um homem gritando e o segurança no celular ligando para a ambulância o que eu suponho. Cheguei mais perto e pude ver quem era. A . Mas se a estava aqui... ENTÃO CADE A ? Cheguei mais perto e perguntei o que havia acontecido ao motorista.
  - O que... Que merda aconteceu aqui? E cadê a minha namorada? – eu estava assustado pelo fato da mulher que tirou minha namorada da sala de aula estar estirada no chão bem a minha frente.
  - Eu não sei moço, essa moça apareceu do nada na minha frente e... – o homem estava muito nervoso.
  - CADE A MINHA NAMORADA? – falei num tom mais alto, mas pausadamente dessa vez tentando manter a calma, mas eu estava irritado, onde estava a afinal?
  - EU NÃO SEI MOÇO, eu só sei que essa moça precisa de um hospital urgente, ou senão... – ele falou olhando para uma ainda desacordada no chão.
  - Desiste de liga pra essa porra de ambulância que você morre e ela não chega. Eu tô de carro eu levo.

  Eu realmente estava de carro. O carro do . Mas era caso de vida ou morte e o que me perdoe, mas eu devo ajuda à essa garota mesmo depois do que ela fez. Afinal, a minha pequena foi parar num hospital por culpa dela e daquele... Chega , se controla e toma uma atitude.

  Peguei no colo com a ajuda do motorista e do segurança, apelando para ela não ter quebrado nada, senão ela iria se fuder agora com o nosso movimento. Colocamos ela deitada no banco de trás do carro e eu dei partida com o motorista logo atrás de mim. Foi então que eu me lembrei que tinha uma namorada desaparecida, mas depois cuidaria disso, a precisava mais de mim nesse momento. Assim eu espero.
  Cheguei ao hospital e a levaram rapidamente para a sala de cirurgia, ligaram para os pais dela, eu esperei eles chegarem para enfim ir procurar a . Eles acharam que eu era o namorado de quem ela tanto falava. Foi bom pela parte que a mãe dela disse que eu era realmente muito lindo.
  ’s POV/off

CAP.16 - Reconciliação ou confusão?

  “Quando penso em você me sinto flutuar, me sinto alcançar as nuvens, tocar as estrelas, morar no céu... Tento apenas superar a imensa saudade que me arrasa o coração, mas que vem junto com as mais doces lembranças dos momentos em que juntos nosso amor se conjugava em uma só pessoa... nós.
  É através desse tal sentimento, a saudade, que sobrevivo quando estou longe de você. Ela é o alimento do amor que encontra-se distante. A delicadeza de tuas palavras contrasta com a imensidão do teu sentimento. Meu ciúme se abranda com as juras e as promessas de amor eterno. A longa distância apenas serve para unir o nosso amor. A saudade serve para me dar a absoluta certeza de que ficaremos para sempre unidos.
  E nesse momento de saudade quando penso em você, quando tudo está machucando meu coração e acho que não tenho mais forças para continuar eis que surge tua doce presença com o esplendor de um anjo e me envolvendo como uma suave brisa aconchegante... Tudo isso acontece por que te amo e só penso em você!!
  Clarisse Lispector

  Eu sei que você gosta dos textos dela então li quase todos e encontrei nesse tudo o que eu queria que você soubesse, tudo o que eu gostaria de te dizer...
  Ps: eu te amo, me perdoa?
  

  Ao terminar de ler a carta eu pude ver que minha blusa, e toda a extensão do meu rosto estavam ambos ensopados pelas minhas lágrimas. Refleti sobre tudo o que a vadia da tinha me falado, olhei para a carta e não pensei em mais, peguei o telefone e disquei o número do , estava ocupado, tentei novamente, e estava desligado. Foi quando me lembrei das palavras: Ele está indo para a Austrália com passagem só de ida.
  Meus olhos se arregalaram e eu percebi que não poderia deixar ele ir, não antes dele saber que eu sempre o amei. Peguei o meu violão, que ele mesmo havia me dado, chamei um táxi e corri para a casa dele. Chegando lá vi que já estava trancada, mesmo assim entrei não sei por que, mas eu ainda tinha as chaves. Estava tudo desarrumado, subi para seu quarto e como o previsto seu guarda-roupa estava vazio. Desci as escadas correndo, não muito sabe fiquei com um pouco de medo desde a ultima vez que as desci correndo. Tomei o táxi novamente, em direção ao aeroporto dessa vez, com o coração na mão, pois se não desse tempo eu o perderia. Eu perderia o o homem que sempre amei, amo e sempre irei amar, eu o perderei para sempre.
  Engarrafamento. Tudo o que eu precisava nesse momento, não estava tão longe do aeroporto então desci do táxi joguei uma quantia que não sabia ao certo quanto era para o taxista e sai correndo pelo meio do trânsito parado.

   POV/on
  Cheguei na casa do que também era a dela por sinal e ela não estava lá. Tentei seu celular e pude ouvi-lo tocar dentro de sua bolsa que estava largada no sofá. Eu já estava ficando desesperado, então resolvi ligar para o , não havia feito antes pra não preocupá-lo já que ele tem um certo distúrbio, mas eu não estava mais aguentando. Ele rapidamente atendeu:
  - Que foi zito? Tô na aula. Eu acho que você errou de irmão. Hahaha
  - é sério, justamente por isso, não consigo encontrar a em lugar nenhum.
  - Ela deve estar lendo em algum lugar pela escola relaxa, escola não é lugar de dar rapidinho ouviu .
  - eu a vi saindo da sala, perguntei a professora dela que me confirmou que ela realmente saiu da sala no meio da aula.
  - Acho que a minha maninha tá aprendendo com o irmão dela hahaha.
  - PORRA PRESTA ATENÇÃO, ELA SUMIU, e não estava sozinha!
  - Como assim? Com quem ela está?
  - Com quem ela estava você quer dizer, ela estava com a .
  - COM A ? Desculpa professora... Espera tô chegando em casa, quem a pensa que é para...
  - , a está no hospital.
  - Caralho essa é a minha irmã, ela é forte igual ao aqui!
  - Creio que não tenha sido ela que atropelou a com um caminhão...
  - Caminhão, então onde está a ?
  - É isso que eu quero saber desde que te liguei seu idiota.
  - Me respira rapaz eu dou dois de você sabia?
  - vem logo, cara. Eu tô desesperado!
  - Tá já estou o car... CADÊ A PORRA DO MEU CARRO? EU FUI ROUBADO, POLÍC...
  - NÃO HARY ESPERA, fui eu. Eu que peguei seu carro, para socorrer a !
  - Você fez o que ? Considere-se um homem morto.
  - Ah, vem logo e para de falar besteira.

  Desliguei o celular, eu não tinha tempo para ter medo do agora, eu precisava encontrar a minha pequena. Já havia se passado meia hora e nada do chegar em casa. Fui interrompido de meus pensamentos ao ouvir meu celular tocar ainda na minha mão:
  - ?
  - Sim, sou eu quem deseja?
  - Oi é a mãe da , a cirurgia terminou, eu só queria te dizer obrigada por salvar a vida da minha filha, apesar de...
  - Por nada senhora , mas apesar de que?
  - Se você a tivesse deixado lá esperando a ambulância ela teria morrido, por perder muito sangue, mas como você a trouxe no seu carro, ela sobreviveu, mas... Perdeu os movimentos.
  - E... Ela está...
  - Isso meu filho, paraplégica.
  - Oh meu Deus, eu sinto muito Senhora , eu não fazia ideia, digo eu fazia sim, mas...
  - Meu filho você não sabe o quanto estou agradecida a você por isso, você salvou a vida dela e isso é o que importa o resto é consequência, muito obrigada mesmo.
  - E como ela está? Como a senhora está?

  Eu passei um tempo conversando com a mãe da , tentando acalmá-la e explicar o que havia realmente acontecido já que se o motorista do caminhão aparecesse ali, o pai dela mataria ele. Então me lembrei que eu havia dado meu número para o caso dela querer conversar ou algo do tipo.
  - Ela já está para acordar, e eu... Bem eu gostaria muito que você pudesse vir aqui para que quando ela acordasse nos visse juntos. Teria como? Só se não for incomodar.
  - Cla... Claro que tem, já estou chegando.

  Como eu poderia negar um pedido de uma mãe desesperada que acabou de descobrir que a única filha está paraplégica? Eu não ousei pegar o carro do novamente porque aí sim ele me encontraria no inferno e me mataria com as próprias mãos, eu falei sério quando disse que ele tinha um distúrbio.
  Bom, fui de ônibus mesmo. Demorei um pouco, mas cheguei. E ao descer no ponto do ônibus meu celular tocou novamente, eu apelei para que fosse a minha pequena, mas era o grande, digo o :
  - CADÊ VOCÊ, ?
  - é que eu tive um imprevisto e...
  - Espero que seja com minha irmã.
  - Não... Não é, e como já tem você a procurando, eu vou depois daqui a meia hora você me liga e eu vou te encontrar ok?
  - Onde você está ?
  - Daqui meia hora . Tchau.

  Se eu contasse para ele que vim dar assistência para a família da , seria mais um motivo para ele me matar, e um motivo só já era o suficiente. Entrei no hospital e a senhora estava apreensiva a minha espera.
  - Ela já acordou? – eu perguntei dando-lhe um abraço fraternal.
  - Já sim, o Kevin não quer entrar, então por isso te liguei, te atrapalhei?
  A senhora não sabe o quanto... Ah sim, Kevin era o nome do pai da .
  - Não, não, claro que não senhora , então... Vamos?
  - Janny, pode me chamar apenas de Janny querido.
  - Ok Janny, vamos vê-la então?
  Saímos da sala de espera, entramos em um corredor e encontramos a sala onde a descansava.
  - Olha lá ela, . Tão tranquila. Ela ainda não sabe, e aposto que quando souber vai surtar, ela ama andar, no shopping, na praia, à noite. É muito difi... – ela começou a chorar e apoiou a cabeça no meu ombro, eu estava sem ação.
  - Vamos meu filho, eu não quero que ela nos veja chorando. – eu concordei com a cabeça, mesmo com vontade de dizer que apenas ela estava chorando ali.

  Entramos na sala e logo a abriu os olhos e quando encontrou os meus ela assustou-se um pouco.
  - O que você está fazendo aqui? – ela tentou falar com a voz muito fraca.
  - Filha, o seu namorado salvou sua vida, se ele não tivesse te trazido a tempo para o hospital talvez você estivesse morta agora.
  - É melhor morta do que paraplégica.
  - Como você sabe, fi...filha?
  - Mãe, eu não sinto nada que esteja abaixo da minha cintura há mais de uma hora, e isso não é anestesia senão o médico já teria me avisado.
  - E como você está?
  - Dormente.
  Ela falou aquilo com uma tranquilidade assustadora, até riu, me fazendo rir fraco também.
  - E o que você está fazendo aqui ? Você ainda não me respondeu. – ela me perguntou de repente
  - Filha ele é seu namorado, seja delicada ele ficou aqui até eu e seu pai chegarmos e ainda voltou para te ver acordada, esse moço realmente te ama, dessa vez você acertou na escolha do namorado. – respondeu a mãe dela.
  - Mais mãe ele não é... – ela ia falar, mas eu decidi a interromper.
  - Muito obrigado senhora , digo Janny, mas sem querer ser rude, a senhora poderia nos deixar a sós por um instante? – eu pedi delicadamente.
  - Claro meu filho, estou lá fora caso precisem. E não façam besteira você ainda está muito fraca minha filha. – ela saiu rindo do quarto, ela era uma senhora muito simpática, apesar de confundir muito as coisas.

  Ao sair ela fechou a porta e então eu me deparei com uma muito debilitada me olhando com curiosidade.
  - E então? Você vai me dizer hoje, ou vai esperar eu voltar a andar para me contar? – perguntou um pouco rude.
  - Mesmo debilitada você continua do mesmo jeito?
  - O que quer dizer com isso?
  - Linda.
  Eu nunca havia reparado o quão bonita aquela garota era. para com isso, você está namorando a , ela pode estar sumida, mas ainda é sua namorada.
  - Bom eu acho que a essa altura a não se importa muito com os seus elogios para outra garota, só se ela for muito possessiva.
  - O que você quer dizer com isso? Aliás, falando na , onde ela está? Vocês saíram juntas e depois eu vi você...
  - Estirada no chão? Bom, antes do acidente eu estava com ela sim, fui fazer um favor, e a essa hora ela deve estar no aeroporto.
  - Como assim no aeroporto?
  Ela fez menção para me sentar, alegando ser uma longa história, e já que era sobre o paradeiro da , eu não precisava ter pressa.
   POV/off

  Corri por toda a extensão do engarrafamento e pude ver que foi um acidente, outro acidente. Eu vi dois acidentes em menos de cinco horas, que mundo é esse?
  Enfim cheguei ao aeroporto, agora é só encontrar ele. O meu . Espero que ele não tenha embarcado ainda.

CAP.17 - Amor de verdade nunca se vai

  Entrei correndo pelo aeroporto. Feito uma louca. Olhando rosto por rosto. Parando pessoas, e nunca nenhuma delas era ele. Ao menos eu sabia que voo era. Austrália. Era esse voo que eu tinha que encontrar. Por que aeroportos são tão grandes, hein? Se os aviões são só lá fora? Que saco, eu tenho pressa, não posso perder o .

  Enfim encontrei o check in do voo para Austrália, e perguntei a uma mulher que estava parada ali.
  - Com licença? As pessoas deste voo já embaraçam? – perguntei receosa.
  - Sim senhora, se a senhora está atrasada sinto lhe dizer que terá que esperar o próximo. – e a moça respondeu de forma arrogante.
   Nã... Não é isso! Mais muito obrigado mesmo assim. – eu tentei conter minhas lágrimas, mas não consegui.

  Andei lentamente pelo aeroporto até encontrar um banco livre e enfim despejar todo o meu peso na consciência por ter sido tão burra, em não acreditar, em não ouvir o . Ele que... Ele que, agora se foi e nunca mais, nunca mais será meu de novo. Como vou viver com essa culpa de ter perdido o amor da minha vida por simples engano? Uma simples mentira da qual ele não teve culpa alguma. Aquele cara que me conhece como ninguém, o sempre foi do tipo que me conhece melhor do que o , meus presentes, minhas comidas prediletas, meu primeiro beijo, como eu pude esquecer? Meu primeiro beijo, minha primeira vez, tudo foi com ele. Ele sempre esteve presente nos melhores e piores momentos da minha vida. E agora? Como vai ser eu acordar e saber que pra qualquer lugar que eu vá, ele não vai estar lá? Para me segurar quando eu cair, me defender quando eu precisar, me fazer rir quando eu quiser chorar, me fazer carinho quando eu estiver sozinha, me abraçar quando eu estiver com medo...? Ninguém sabe fazer melhor do que ele. Como eu fui burra. Eu o perdi. PARA SEMPRE.

  ’s OV/on
  - Eu... Eu não acredito que você foi capaz ? Meu Deus que coisa horrível.
  - Você não precisa ficar repetindo isso toda hora, eu já me dei conta não deu pra perceber não? Eu pensei que era amor o que sentia pelo , mas não. Foi só uma obsessão maluca que deu várias consequências para todo mundo. Principalmente para mim
  - Não fala assim pelo menos você se deu conta, se arrependeu e no fim acabou fazendo o certo.
  - É, mas agora eu estou presa numa cama e sozinha.
  - Presa numa cama? Sozinha? E você acha que e estou aqui pra que?
  - Ué, é isso que eu pergunto. Desde que acordei e você não respondeu até agora.
  - Eu estava aqui porque sua mãe fez uma confusão achando que eu era seu namorado.
  - E por que você não desmentiu?
  - Porque eu até que gostei dessa confusão. E nem pense em desmentir agora, a vai voltar com o e ser feliz. E por que não sermos felizes também?
  - Como ? Você não vai se prender a uma inválida, eu não vou permitir isso.
  - Você ainda pode amar?
  - Claro que sim!
  - Então não está inválida, e eu ainda vou te fazer muito feliz viu moça.
  ’s POV/off

  Levantei-me do lugar onde antes eu estava e levantei minha cabeça. Tive um susto. Não era possível. Como... Como ele? Meu Deus... É ele. É ele? É o meu ? Não importa. É, agora eu vou fazer o que vim fazer com esse violão. E se não for ele pelo menos eu ganho uns trocados.
  Peguei o violão e comecei a dedilhar assim como ele me ensinou, a primeira música que eu aprendi a tocar com o , vai ser essa que tocarei agora:

Close your eyes, give me your hand, darling
(Feche seus olhos, me dê sua mão, querido)
Do you feel my heart beating
(Você sente meu coração batendo? Você entende?)
Do you understand
(Você sente o mesmo?)

  Ele olhou para trás. Realmente é ele. Com aqueles olhos olhando diretamente nos meus. Quase eu erro as notas. Ele sorriu. E fez sinal de “Como assim?”.

Do you feel the same Am I only dreamingIs this burning an eternal flame
(Estou apenas sonhando?Isto que esta queimando é uma chama eterna?)
I believe it's meant to be, darling
(Eu acredito que está destinado a acontecer, querido.)
I watch you when you are sleeping
(Eu te observo quando você está dormindo,)
You belong with me
(Você pertence a mim.)
Do you feel the same
(Você sente o mesmo?)

  Eu simulei uma pergunta. E ele veio se aproximando de mim sem tirar os olhos dos meus e disse que sim fazendo com que as pessoas parassem para acompanhar o showzinho e eu sem tirar os olhos dos dele.

Am I only dreaming
(Estou apenas sonhando?)
Or is this burning an eternal flame
(Ou isto que está queimando é uma chama eterna?)
Say my name sun shines through the rain
(Diga meu nome, o sol brilha através da chuva...)
A whole life so lonely
(Uma vida toda tão sozinha,)
And then you come and ease the pain
(E então você chega e alivia a dor.)
I don't wanna lose this feeling
(Eu não quero perder este sentimento.)
is burning an eternal flame
(Isto que esta queimando é uma chama eterna?)

  Terminei a música. Todos aplaudiram. Eu larguei o violão e o abracei intensamente. Meus olhos se encheram d’água e eu sussurrei em seu ouvido:
  - Me perdoa? Eu te amo.
  - Minha linda, não vamos pensar mais nisso, eu agora só quero sentir o gosto da sua boca de novo.
  E então nos beijamos ao som de aplausos de todo o aeroporto estava tudo parecendo aquelas cenas clichês de filme de romance. Mas nossa vida sempre foi uma novela mexicana mesmo.
  Devo admitir que de todos os homens que eu já beijei na minha vida, nenhum deles chega aos pés do meu . Do meu amor. Do meu namor... O !
  Saí do beijo assustando e a todos que assistiam aquele momento tão... Cute.
  - O , !
  - O que é que tem ele?
  - Eu... Eu ainda namoro ele?
  - E daí , ele sabe que você é e sempre será minha.
  - Não , eu te beijei eu traí ele. Meu Deus.
  - entenda, você tem que se preocupar em não ME trair o resto é resto.
  - !

  ’s POV/on
  - E então? Topa namorar comigo e deixar sua mãe se iludindo achando que sempre fui eu? – eu perguntei segurando a mão de .
  - Sempre foi você. – ela falou tão baixo que eu pensei não ter escutado.
  - O quê?
  - O cara que a minha mãe estava falando sempre foi você, desde que a descobriu tudo e o não quis nem me olhar mais eu reparei em você, acho que tenho tara pelos homens dela. Hahaha – ela disse sorrindo e eu pude ver que eu poderia sim ser feliz sem a .
  ’s POV/off

  - Ainda tem o .
  - O que tem o  agora?
  Estávamos saindo do aeroporto, recebendo parabéns, e sorrisos e etc. esse povo nunca viu uma declaração de amor assim não? É acho que não.
  - Ele, onde ele estiver ele deve estar me procurando, eu saí da escola sem ele e sem o .
  Foi quando vimos o carro do .
  - Eu vou te matar , quer enganar a pobrezinha da minha irmão de novo? Seu...
  - NÃO! pelo amor de Deus, não. Eu vou te contar o que aconteceu, há pessoas que você vai querer matar e não vai ser o .

  Fomos todos para casa no carro do , eu fui na frente para o caso do tentar matar o de novo, eu já quase o perdi duas vezes e se o o “pegasse” não seria um quase, se é que me entendem. Aproveitei o caminho e contei tudo ao , ele ligou para o que disse estar com a no hospital e eu logo resumi que ele já sabia o que havia acontecido, então menos mal.
  Fomos para casa, liguei para e que logo vieram no carro do . chegou em seguida e disse que estava com , não houve brigas, ele contou o que aconteceu desde o começo e nós o entendemos, pelo menos eu e todo o resto, menos o , mas aceitou. Todos estavam na sala, e no videogame apostando a panela do brigadeiro, e rindo deles fazendo torcida para seus respectivos namorados, voltou para o hospital. E eu e o decidimos subir.

  - Hm, será que o não vai empacar da gente estar sozinho no seu quarto?
  - Ah se ele implicar eu não deixo a dormir aqui, daí ele “desemplica” hahaha
  - Nossa, como minha namorada é malvadinha!
  - Inha não, se for me chamar de alguma coisa que seja ona, malvadona, grandona...
  - Gostosona serve?
  - Hm... Só se você estiver me comendo... Oops, falei besteira.
  - Besteira? Você me deu motivos, agora aguente dona .
  Ele me puxou pelas pernas e começamos a nos beijar, ele alisava meus cabelos, enquanto eu alisava sua nuca.
  - Eu senti saudade minha pequena.
  - Eu te amo .
  - Promete nunca mais duvidar de mim?
  - Só se você prometer nunca ir embora.
  - Acordo feito.
  - Hey, quando eu cheguei no aeroporto seu voo estava para sair por que você não estava no avião?
  - Porque eu não consigo me imaginar longe de você. Apenas isso.

  O amor é isso: confusão, briga, lágrimas, reconciliação, sorrisos...
  Ninguém está livre da dor do coração, a vida é uma vadia, ela gosta de brincar conosco, com nossos sentimentos. Até que você se depara com uma situação onde não sabe se vai para trás ou pra frente. Até que uma força chamada amor te guia por um caminho. Nem sempre cheio de rosas, mas sim, com um final feliz.

FIM?



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