Just Friends
Escrito por Franciele Ramos | Revisado por Beezus
“E eles viveram felizes pra sempre” esse é e sempre será o final clichê de contos de fadas. A mocinha sofre a vida inteira, o mocinho nem sabe que ela existe e do nada. Em um momento totalmente aleatório, eles se encontram e se apaixonam. Ele salva ela e eles se casam. Se isso fosse vida real, eu ia teria me casado já com mais de 1000 pessoas. Contos de Fadas são histórias ridículas que iludem criancinhas.
Bom, a vida real sim é mais legal... eu posso ser a mocinha e a vilã quando eu quero, não sou só o porre da dama indefesa e nem a filha da puta. EU SOU AS DUAS!
6:00am - CI&t, California.
Eu não aguento mais acorda cedo pra vim pra essa merda de trabalho é o dia inteiro programando, linhas e mais linhas de comando. Eu to ficando é louca. Sabe aquelas telinhas pretas com letras verdes que vocês vêm nos filmes? Então é minha realidade do dia a dia.
- Bom dia, – Lily sempre de bom humor, como ela conseguia?
- Bom dia, Lily. Como você está?
- Bem, aah o chefe quer falar com você – ela tinha um pouco de receio na voz. Puta que Pariu o que eu fiz agora? Eu não to atrasada, entreguei o projeto na data que foi pedido o que ele queria?
Andei até a sala da diretoria da empresa, já com desprezo na cara. Meu chefe é aquele tipo de gente que fica se fazendo de bonzinho, mas na realidade é um filho da puta que adora ferrar com a vida de todos.
- Com licença, posso entrar, senhor Scuzer? – bati na porta.
- Claro, , querida. Sente-se – ele me disse com aquele sorrisinho maldito.
- Lily me disse que o senhor queria falar comigo – já fui direto ao assunto.
- Sim. Pois bem, você sabe que o prazo do seu estagio é de um ano, que você completa agora esse mês – AI MEU DEUS ELE VAI ME EFETIVAR – então toma isto aqui – Ele me deu alguns papéis. Eu fiquei encarando aqueles papéis sem entender, e ele deve ter percebido a confusão que meu rosto deve ter transmitido – Ah querida, esses papéis são sua carta de estagio - ufa – e a sua carta de encerramento na empresa – O QUÊ? – Passe no rh mas tarde, foi bom trabalhar com você querida – ele apertou minha mão sorrindo.
Eu saí da sala do senhor Scuzer totalmente atordoada, parecia uma barata tonta quando jogam veneno nela. DEMITIDA? EU GOSTO DO MEU EMPREGO, RETIRO O QUE EU DISSE QUANDO ACORDEI, EU E MINHA BOCA GRANDE DOS INFERNOS. Que beleza, agora como eu vou me sustentar aqui sozinha? Como vou pagar a faculdade? Vou virar puta de farmacia, OK, também não é pra tanto, mas eu preciso já de um emprego e de umas boas doses de tequilas pra esquecer a manhã de hoje.
Fiquei deitada pensando em mil jeitos de ganhar dinheiro, as opções eram novas empresas e enquanto eu não terminava os processos seletivos. (É, pensa que ser programadora é fácil pra entrar em qualquer emprego, tem que fazer mil provas). Eu iria trabalhar na recepção do hotel do pai do ... há é meu melhor amigo desde dos tempos do colégio. foi meu primeiro amigo, meu primeiro namorado e meu chão. Já perdi as contas das vezes que ele me ajudou.
Deitei um pouco e fiquei zapeando os canais da televisão até pegar no sono.
- When you try your best but you don't succeed, when you get what you want but not what you need... – mas da onde ta vindo essa música?
Fiquei procurando o som na casa inteira até encontra meu celular jogado na bolsa.
- Alô? – disse com a melhor voz de “eu acabei de acorda o que você que?”.
- , amor da minha vida. Eu, o Zack e a Kimy estamos pensando em matar as aulas de hoje e ir para a festa de boas vinda do Jhon na fraternidade, ‘bora?
- Hmmm, , não sei cara deixa eu ver que aulas eu tenho...
- Você tem português e, homem e sociedade, que eu sei que você odeia. Vamos, .
- Tá bom, eu vou. Que horas você passa aqui?
- Às 21h, esteja pronta! – ele desligou o telefone.
É uma festa de fraternidade hoje era tudo o que eu precisava festa barata com muitas bebidas.
Que feio da minha parte não apresentar as pessoas. Bom, Zack é meu peguete, ele é amigo do desde o começo da faculdade; e Kimy a mesma coisa só que comigo e ela é tipo de uma peguete/namorada do . Para ela eles namoram, mas pro eles são só peguetes um do outro. Somos o quarteto fantástico, só que não. Zack e Kimy são megas ciumentos e tem muito ciúmes de mim e de porque já namoramos um dia. Isso já faz 5 anos, mas tudo bem né? Tem gente que é neurótica mesmo então eu ignoro esses ataques de ciúmes deles.
Tomei um banho, mas demorado que o normal. Quando sai do banho me enfiei no meu guarda roupa procurando algo decente pra vestir. Peguei minha saia branca toda rasgada e uma blusa azul marinho ciganinha e um salto bem alto, sim salto alto porque eu sou baixinha demais; então qualquer oportunidade que eu tenho eu uso salto. Sequei meus cabelos, fiz uma maquiagem básica e passei aquele batom vermelho.
Logo meu celular tocou e saio ao encontro de .
- ! – ele disse em tom de alerta.
- Que foi criatura?
- Você não vai com essa roupa, olha essa saia? Sua blusa é meio transparente? Mano todo mundo vai ficar em cima de você, o Zack vai ficar me enchendo o saco.
- Ai cala a boca, , deixem ficar eu acho todos dessa faculdade uns babacas mesmo. E o Zack que se foda, ele não é meu dono. E assume que você ta com ciúmes da sua amiga aqui porque ela ta uma perdição.
- A-a-ah... Fica quieta, – ele riu – Gostoso to eu, já parou pra repara em como seu melhor amigo está um gato?
- Ual, se você não fosse meu melhor amigo eu te pegava hein! – sempre foi maravilhoso, aqueles olhos azuis me deixavam louca.
- E o que te impede? – seu olhar estava cheio de luxuria.
- Vai logo, temos que encontrar o Zack e a Kimy na festa – dei um tapa em seu braço e ele acelerou o carro.
Ficamos o caminho inteiro rindo e um batendo no outro, parecíamos duas crianças (parecíamos não, somos duas crianças quando estamos um do lado do outro).
estacionou o carro na frente do dormitório Feminino, o Morgan House, e fomos caminhando de mãos dadas até a fraternidade. Quem não conhecia e eu achavam que éramos amigos coloridos, tudo bem. Eu já fiquei algumas vezes com em festas da faculdade, mas isso foi antes da gente conhecer o Zack e a Kimy.
Entramos na festa e aquele lugar, como sempre, estava uma loucura! e eu logo na entrada fomos recebidos com doses de tequila, e logo mandamos aquele liquido garganta a baixo. Fomos procurar Kimy e Zack na festa, mas eles não estavam em lugar nenhum, não estavam no bar, nem na piscina e nem na pista improvisada de dança.
Eu e fomos pra o bar e continuamos a beber, uma dose atrás da outra, eu sabia que hoje não ia presta logo, logo ia estar bêbada.
A música estava muito alta e muito convidativa pra se dançar. Puxei para dançar quando dois vultos surgiram na nossa frente. Eu reconhecia aqueles dois, pera! Era Zack e Kimy e eles estavam... se beijando, não pera melhor... eles estavam praticamente se comendo em frente a todo mundo. olhou para minha cara e a única expressão que eu tive foi de repulsa. Primeiro, porque eles viviam tendo crises de ciúmes comigo e e segundo, um sempre repelia o outro. E agora eles estavam fazendo a maior cena no meio da festa.
- ...
- Relaxa, . O Zack era só um peguete eu nunca senti nada por ele, o que eu to sentindo é nojo isso sim!
- Para de me copiar até nos sentimentos, Fraciele – ele me deu um soco de leve no braço.
Ignoramos os dois babacas que estavam fazendo cena na festa e começamos a dançar.
dançando sozinho era a coisa mais engraçada do mundo, ele era todo duro, eu só sabia rir. Eu dançava com as mãos jogadas pro alto e cantando a música como se fosse uma louca, é o álcool começou a fazer efeito.
Na música seguinte, puxei pra dançar comigo. Ele virou de costa pra mim e começou a rebolar em mim, aquele homem ia me enlouquecer. Será que ele não sabe o que causa nas mulheres? Okay, ele quer me torturar? MINHA VEZ! Fiquei de costa pra ele peguei sua mão e coloquei em minha cintura e comecei a rebolar, subir e descer com seu corpo grudado no meu. Se ele acha que só ele sabe jogar, estava muito enganado.
começou a beijar meu pescoço. DROGA! Ele me conhecia muito bem, até meus pontos fracos, me virei pra ele e o encarei. Seus olhos estavam carregados de desejo, eu não estava diferente, mordi meu lábio inferior e isso foi a gota d’agua. me puxou pra um canto mais “reservado” da festa.
- Agora a festa vai começar – disse enquanto puxava minha cintura e juntava seus lábios aos meus. Sua língua pedia passagem e logo abri um pouco a boca. Sua língua e a minha entraram em perfeita sincronia, uma de minhas mãos puxava seu cabelo, enquanto a outra, arranhava suas costas. Uma das mãos de apertava minha coxa, até elevar a altura de sua cintura me pressionando mais contra a parede. Ele sabia exatamente o que fazer. Logo senti seu membro roçando em minha intimidade, aquilo ali não era normal. O ar em nossa volta tudo exalava tesão. Eu estava ficando louca com cada toque do em meu corpo. De repente cessou o beijo mordendo meu lábio inferior e me olhou da cabeça aos pés, vendo estado maldito em que me encontrava; coração acelerado, cabelo bagunçado e um tanto ofegante. Ele sorriu malicioso, mordeu o lobo da minha orelha me deixando toda arrepiada. Pegou na minha mãe e começou a me levar pro andar de cima. O andar dos quartos.
foi direto para a ultima porta que se encontrava destrancada e vazia.
- Então, você estava planejando levar alguém pra cama hoje, ? – perguntei seria, mas por dentro estava um pouco desapontada.
- Sim, estava, e se você for esperta o suficiente vai saber que era você – eu o olhei, intrigada.
- Oi? Como assim? Você estava com a Kimy, então...
- Eu só estava com ela porque você tava com o imbecil do Zack, ela me satisfazia enquanto você brincava de ir e vir com o Zack... eu sempre...
- Sempre o que, ?
- PORRA, EU SEMPRE GOSTEI DE VOCÊ, VOCÊ FOI MEU PRIMEIRO E ÚNICO AMOR...
- Mas e suas outras namoradas?
- Só fachada pra te esquecer. eu era, sou e sempre vou ser apaixonado por você... Hoje eu terminei o que sei lá o que eu tinha com a Kimy, para poder te contar tudo por isso o quarto...
- , eu, eu...- ele me calou com um beijo.
- Eu não sei o que você sente por mim, nem nunca vou entender o que se passa nessa sua cabeça de louca, mas é por essa louca que eu quero ficar o resto da vida – ele respirou fundo – , fica comigo, esquece tudo...
- …
- Eu posso te fazer feliz, lembra na época do colégio a gente era tão feliz, só terminamos porque você se achava muito nova para namorar...
-
- Mesmo eu achando que não, você tinha 17 anos e eu 19, vai , vamos continuar...
- !
- O QUÊ? – Fui até ele selando nossas bocas e, dando inicio a mais um beijo.
- Tudo o que eu queria era que você disse-se isso. Você não sabe como me arrependo de um dia ter terminado com você, eu só estava com o Zack porque você estava com a Kimy e fomos dois idiotas nisso... eu te quero, eu acho que... TE AMO.
Bastou essas duas palavras pra ver aquele sorriso que eu mais amava no mundo surgir e, me abraçar selando nossos lábios. Nós beijamos, mas não era como antes, tinha paixão no beijo. Estava indo com calma, sentindo cada parte da boca um do outro. Mordi o lábio inferior de o fazendo mudar de atitude; de todo fofinho para agressivo. Ele me prendeu mais ao seu corpo e, começou a distribuir beijos e mordidas pela extensão do meu pescoço até meu colo. Eu estava entrando em ebulição, comecei a arranhar suas costas, parando em sua bunda, onde dei leve apertões. Ele gemeu entre meus lábios. Aquilo só estava de me incentivando mais. Minhas mãos foram até seu peito arranhando todo seu abdômen, E QUE ABDÔMEM SENHOR, parando na bainha de sua boxer. Ele mordeu meu lábio inferior, e eu, passei minha mão em seu membro por cima da calça; ele apertou minha bunda. logo começou a tirar minha blusa me levando para cama, eu logo tratei de tirar sua blusa também, admirando aquela beldade na minha frente. se livrou com uma habilidade incrível meu sutiã e admirou meus seios, logo abocanhou um enquanto cariciava o outro com a mão direita. A cada toque dele eu arfava mais, eu já me encontrava fora de mim. Com muito esforço coloquei embaixo de mim e comecei a beijar seu peitoral, dando leve lambidas em seu abdômen. Quando cheguei perto de sua calça tratei de me livrar de sua calça deixando amostra a boxer branca. Sentei em seu colo e comecei a fazer movimentos de vai e vem em seu membro, ainda coberto pela sua boxer. gemia e começou a massagear meus seios. Logo voltei a beijar seu abdômen e mordendo a bainha de sua boxer, a retirando com a boca. Eu vi naquela imensidão azul dos olhos de o quanto eu estava deixando louco. Comecei a masturba-lo com movimentos lentos.
Ele pedia enlouquecidamente que eu amenta-se a velocidade, mas eu queria mais tortura-lo. Lambi toda extensão de seu membro fazendo-o pulsar, e logo abocanhei seu membro. sussurrava meu nome e segurou e meus cabelos e me forçando a ir até o fim, me deixando mais excitada e com mais vontade de chupar seu membro. me puxou e começou a beijar vorazmente e logo trocou de posição comigo. Ele beijou todo meu corpo e apertando minha coxa até chegar a minha virilha e distribuir alguns beijos por toda minha intimidade. me penetrou com sua língua e estimulando meu clitóris me fazendo soltar um gemido alto. Meu corpo ardia querendo mais. Eu sussurrava seu nome e arqueava minhas costas em puro prazer. Puxei o rosto de na minha direção beijando-o.
- Eu não aguento mais, eu preciso. - eu disse entre o beijo.
- Então me diga o que você quer, e eu realizarei todos os seus pedidos.
- Eu quero você, só você, quero você dentro de mim, nos tornando um. AGORA.
- Seu desejo é uma ordem – ele sorriu maliciosamente.
pegou a camisinha no bolso de sua calça, eu peguei o pacotinho de sua mão, rasgando-o com a boca, fazendo morder o próprio lábio inferior. Coloquei em seu membro. me beijava de uma forma urgente e me deitou sem quebrar o beijo. Ele acariciou minha virilha e me penetrou. Meu corpo ardeu em chamas. Ele fazia movimentos lentos de vai e vem eu reclamava com palavras desconexa pra ele aumentar a intensidade, e logo as estocadas aumentaram a velocidade. Arqueei minhas costa rebolando em seu membro, começou a estimular meu clitóris, não demorou muito e ambos chegamos a seus orgasmos.
Deitamos um do lado do outro, com as respirações desregulares, me abraçou roçando seu nariz na extensão do meu ombro ao pescoço.
- Sabe de uma coisa... EU SEMPRE TE AMEI – ele me abraçou depositando alguns beijos em meu rosto.
E foi nesse momento que eu descobri que era nesses braços que eu queria viver pra sempre, e quem sabe eu a gente não “viveria felizes para sempre”? Há Qual é eu não posso sonhar? Ok, eu quero ser clichê, porque quando se trata de , tudo se torna um conto de fadas.