I'm Nothing Without You

Escrito por Clara | Revisado por Andressa

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Capitulo um. (((so fay away)))

  Eu já estava em Sydney na Austrália fazia um dia, e eu ainda não saí do meu quarto, eu não estava pronta, não estava pronta para aquela notícia.
  “- Senhorita ? Sinto muito te dizer, mas seu pai foi encontrado morto em um bar, tomamos a liberdade de entrar em contato com seus familiares já que você ainda é e menor e sua tia Louise aceitou ficar com a sua guarda, então arrume suas coisas que você vai para a Austrália ainda hoje.”
  Eu agora estava sozinha no mundo, minha mãe que morreu no meu parto, eu havia a matado, pois é eu já não tinha mãe e depois recebo a notícia que meu pai morreu? Não é fácil.
  Eu amava minha tia Louise ela era um amor, só tinha um probleminha, Amy, minha prima que eu tanto amo para não dizer ao contrario. Amy era o exemplo perfeito daquela menina fútil, ridícula e sem noção da vida, ela realmente acha que o mundo gira em torno dela.
  Escutei batidas na porta, escutei tia Louise me chamando.
  - meu amor, você já está trancada ai dentro faz um dia saia um pouco venha comer comigo, Amy não está aqui.
  Eu me levantei e fui ela sabia que eu não gostava de Amy e sabia que ela também não gostava de mim, tia Louise era como uma mãe que eu nunca tive e gostaria de ter, ela sempre me entendia e me ajudava em tudo, tudo mesmo. Ela havia preparado um café da manhã ótimo.
  - você não quer passear um pouco, eu sei que deve ser terrível para você, mas ficar trancada no quarto vai apenas piorar.
  - Você tem razão tia, eu vou para a praia.
  Aqui tinha praias maravilhosas e eu iria aproveitá-las eu não estava com animo suficiente, mas é como ela disse ficar traçada só iria piorar, eu precisava me distrair e focar meus pensamentos em algo diferente, totalmente diferente.
  Eu terminei meu café e subi para o meu quarto, tomei um bom banho e vesti meu biquíni e coloquei um vestidinho solto e peguei meus óculos de sol e fui com o carro da minha tia que ela tinha me emprestado, eu logo cheguei e estava cheio de gente pelo fato de hoje ser domingo eu caminhei até a areia e coloquei minha toalha no chão e fiquei sentada ouvindo musica e jogando no celular.

Capitulo dois. (((new friends)))

  Eu continuei escutando música quando eu senti uma bola na minha cabeça, quem foi o filho da puta que fez isso? Eu vi um menino com cabelo azul se aproximar e vim falar comigo.
  - Me desculpe mesmo, eu não queria ter te acertado...
  - Não, tá tudo bem.
  - Nós estamos jogando queimado e o meu time precisa de mais uma pessoa, quer jogar?
  - Tá, pode ser.
  Eu me levantei e fui seguindo o menino, eu quase cai no chão quando vi Amy no meio daqueles meninos.
  - Arrumei uma menina para jogar com a gente!
  - Quem é essa? – Perguntou um loirinho.
  - , – disse Amy.
  - Vocês se conhecem? – Perguntou um menino moreno, com um físico maravilhoso.
  - Infelizmente ela é minha prima - falou ela.
  - Como se eu tivesse escolhido ser sua prima - rebati.
  O moreno parou a gente já percebendo que nós não nos dávamos nada bem, e mandou todos se apresentarem. Michael era o de cabelo azul, com um sorriso lindo, Ashton era um com cabelos castanhos que parecia ser o mais divertido, Luke era um loiro dos olhos azuis, ele era maravilhoso, e tinha o Calum que era o moreno gostoso.
  Nós dividimos os times e eu fiquei junto com o Ashton e o Michael e no outro Calum, Luke e a Amy.
  - Quem começa? – perguntou Amy.
  - Podem começar. – disse entregando a bola a ela.
  Escutei reclamações de Ashton e Michael, mas nem liguei. Luke começou jogando, mas Michael conseguiu segurar a bola, ele jogou e nada, depois Calum jogou e acabou queimando Ashton, ele pegou e devolveu a bola e Michael me deu para eu jogar, bom eu posso ser ruim em qualquer coisa, mas queimado é a última coisa em que eu sou ruim. Eu joguei a bola e acabei queimando Luke acertando bem na barriga dele. Depois Michael foi queimado e eu queimei Calum, restando apenas eu e Amy jogando, ela jogou a bola em mim e eu segurei, joguei a bola com tudo nele acertando a bola bem na cara dela a fazendo cair no chão.
  Luke saiu correndo feito um cachorrinho para ver se ela estava bem, e foi ai que eu vi que ele era namorado dela pelo fato dele ter a beijado.
  - Menina de onde você tira tanta força? – Perguntou Ashton.
  - VOCÊ POR ACASO ESTÁ TENTANDO ME MATAR? – Amy gritou.
  - Relaxa ai que eu já meti boladas piores em você.
  - Eu acho que você quebrou meu nariz.
  - Se eu quisesse quebrar eu já tinha quebrado.
  Os meninos me olhavam com uma cara tipo “Eu não acredito que você está falando isso” e o Luke me olhava como se fosse me matar, não gostei desse Luke, quer dizer ele era gato muito gato, mas parecia ser um chato irritante.
  Eu peguei meu celular e coloquei meu óculos de sol e fui indo embora para bem longe daquele drama todo, eu escutei alguém chamando meu nome olhei para trás e vi Ashton parei até ele me alcançar e continuamos andando juntos.
  - Você é bem corajosa.
  - Obrigado... Eu acho.
  - Ninguém nunca tem coragem de enfrentar Amy.
  - Por quê?
  - Pense na menina mais vadia e na menina que todos tem medo de colocar o pé por onde ela está passando, então é a Amy.
  - Nossa, vocês são muito bestas.
  - E tipo, secretamente eu, Calum e Michael gostamos do que você disse porque nós não gostamos dela, e Luke já está ficando cansado dela, praticamente ela o prende como se fosse um cachorrinho.
  - Imagino...
  - E você tem corajem o suficiente para enfrentá-la.
  - Eu não gosto dela nem um pouco e não me importo em falar tudo na cara dela, simples.
  - Nem tanto.
  Porque Luke não podia ser assim como Ashton? Bonito e simpático? Era tão complicado assim... Ashton era um amor eu estava amando passear com ele, pense em um amigo perfeito, esse amigo era Ashton. Apesar de só conhecê-lo faz algumas horas ele foi super legal e fofo comigo.
  - Eu vou com os meninos mais tarde para o boliche, quer ir?
  - Amy vai estar lá?
  - Não.
  - Então eu vou!

Capitulo três. (((How you see the World)))

  Eu depois fui para casa e chegando lá vi tia Louise sentada no sofá com Amy deitada com a cabeça no colo dela, eu passei por ela e mandei um beijo no ar e ela retribuiu.
  Subi para o meu quarto e tranquei a porta, o meu quarto tinha uma sacada eu fui até lá e minha janela dava para outra janela que era da casa do lado, a janela do outro quarto estava aberta e eu podia ver o quarto inteiro. A porta se abriu e eu vi Luke entrando no quarto.
  Revirei meus olhos e saí dali. Luke era um menino extremamente maravilhoso, ele tinha olhos azuis hipnotizantes e não seria nem um pouco chato se ele tentasse ser legal, na verdade eu mal escutei a voz dele, mas quando eu acertei Amy ele me olhou de uma forma assustadora.
  Ashton havia me dado o endereço do boliche e marcamos de nos encontrar lá às 18h00min eu perguntei para a tia Louise onde era e ela me disse que dava para eu ir a pé, que era só eu dobrar na esquina e eu logo encontraria o boliche.
  Eu fiquei deitada na cama, e se tinha algo que me incomodava muito eram meus pensamentos eles sempre voltavam para o mesmo lugar, ou mesma pessoa... Luke.
  Aquele ser extremamente bonito e misterioso havia mexido comigo de uma forma estranhamente assustadora, era como uma fita quebrada ficava passando a cena de quando meus olhos pararam naquela criatura, milhões e milhões de vezes.
  Eu vi que faltavam 30 minutos para as 18h00min e era melhor me arrumar se eu quisesse ir com os meninos para o boliche, eu tomei banho e vesti uma calça jeans rasgada e uma regata branca e coloquei um vans preto, eu terminei e fui andando mesmo até chegar ao boliche e por um milagre eu não me perdi.
  - ! – Escutei a voz de Ashton me chamando.
  Eu procurei e logo o achei e os outros meninos sentados em uma mesa, eu cumprimentei todos eles com abraços e beijinhos na bochecha menos Luke que eu só disse um “Oi” e só fiz isso por questões de educação, eu me sentei à mesa junto a eles, e aconteceu algo muito estranho Luke me encarava e eu o encarava isso ficou muito entranho, Michael percebeu e começou a falar com ele.
  - Então vamos jogar agora? – Perguntou Calum.
  Todos concordaram e começaram a jogar e depois de muito tempo eu acabei ganhando dos quatro meninos.
  - Ganhei! – Disse sorrindo.
  - Isso não vale você ganhou de mim hoje de manhã também – reclamou Calum.
  - Não é culpa minha se eu ganhei.
  - Eu exijo uma revanche, não hoje porque eu quero comer.
  - Eu também estou morrendo de fome – disse Michael.
  - Vamos comer pizza? – sugeriu Ashton.
  Nós concordamos e os meninos me levaram até uma pizzaria que era só atravessar a rua e estávamos nela. E nesse tempo eu mal tinha escutado a voz de Luke, esse menino tinha a língua presa por acaso? Anyway. Nos sentamos em uma mesa e cada um pediu sua pizza e começamos a conversar.
  - Então , você tem quantos anos? – perguntou Calum.
  - 16.
  - Sério? – falou Michael.
  - Sério, por que não parece?
  - Não, é que... Esquece.
  - Tá bom então.
  - E você não é daqui, certo? – Ashton disse.
  - Não, eu sou do Brasil.
  Nessa hora os meninos se entreolharam e foi bem estranho.
  - Por que vocês se entreolharam? – Perguntei.
  - Nada, foi acidentalmente – disse Calum.
  - Não foi o que pareceu...
  - Mas é verdade , foi só acidente – disse Ashton.
  A pizza chegou, e os meninos pareceram bem agradecidos por isso. Estranho, isso tinha sido muito estranho, mas eu decidi deixar para lá. Nós conversávamos enquanto comia, e como sempre Luke permanecia calado apenas observando, às vezes eu olhava para ele e ele estava me olhando, aconteceu uma serie de troca de olhares entre nós dois muito estranhas.
  - quem você pensa que é para sair com meus amigos? – Era aquela peste da Amy, reconhecia aquela voz enjoada até no inferno.
  - Bom, eu acho que eles não têm uma coleira falando que são apenas seus.
  - Mas eu por acaso te deixei sair com eles?
  - Amy, eles me chamaram e eu vim.
  - , saia de perto deles principalmente do meu Luke.
  - Eu nem falo com o Luke, ele também parece que não sabe falar.
  - Eu sei qual é a sua, e dessa vez seus planos não vão dar certo.
  - Que planos? Menina você está louca?
  - Eu sei o que você vai fazer, sei muito bem.
  - Amy eu já disse milhões de vez, o que aconteceu quando nós tínhamos 13 anos foi tecnicamente um acidente, e além do mais você me disse que ele era seu amigo, ou você acha o que? Que eu sou algum tipo de vidente? Que iria adivinhar que ele era seu namorado, você disse que ele era apenas um amigo e o que eu pensei? Que vocês eram apenas amigos.
  - , apenas saia de perto do Luke.
  - Eu não fiz nada, e nem vou fazer. Agora você vem de chilique ara cima de mim, eu cansei nem ao menos sei por que você me odeia tanto, mas tanto faz para mim.
  - Por que eu odeio você? , você sempre foi melhor que eu em qualquer coisa, se eu tirava 9,9 em uma prova você tirava 10, se eu fazia um teste para virar capitã das lideres de torcida você passava sem ao menos tentar, se no dia dos namorados eu ganhava 7 rosas você ganhava 14, Angel eu passei a vida toda sendo a segunda opção, sendo sua sombra e eu cansei disso, de todos os 5 namorados que eu tive 3 deles falaram que gostavam de você na verdade e que só me usaram para virar seus amiguinhos para depois tentar algo e os outro dois me deixaram para ficar com você. Eu não consigo viver com você, porque você consegue ser melhor que eu em tudo me deixando sempre ser a segunda opção e eu odeio isso.
  Porra, eu nunca tinha pensado nas coisas assim, nunca havia pensado em como ela via as coisas, mas eu não tinha culpa, certo? Eu não consegui pensar em nada era muita informação eu apenas me levantei e fui embora.

Capitulo quatro. (((The World Turned Upside Down)))

  Depois de todas aquelas confissões revoltosas de Amy eu fiquei pensando e analisando tudo que ela havia dito.

  1) Se eu tirei um 10 é porque provavelmente eu havia estudado mais;
  2) Se eu virei capitã das lideres de torcida era porque as pessoas sabiam que eu era melhor que ela;
  3) Se eu ganhava 14 rosas no dia dos namorados... Bem isso não era exatamente um problema meu, eles apenas me davam rosas;
  4) E a culpa não é realmente minha se três namorados que Amy arrumou me queriam e não a ela.

  Eu realmente não sei o que fazer, quer dizer ela quer que eu engorde e fique feia para ela se tornar melhor que eu? Bom eu não iria fazer nada, se ela me via como um problema na vida dela o problema não é meu.
  Eu já estava tentando me preparar mentalmente para as aulas que começaria amanhã o quanto eu odeio ter que ir a escola? Eu simplesmente não nasci para aquilo, e o pior era que eu tirava notas boas... Vai entender.
  Tia Louise disse que tinha todo meu material para a escola em uma das gavetas da minha escrivaninha, meu quarto era maravilhoso, eu não poderia desejar um melhor. Eu arrumei minha mochila logo e tomei um banho e fui dormir, pois o sono me consumia no momento.

(...)

  Acordei-me com o despertador tocando, eu abri minha janela para o sol entrar e peguei uma calça jeans que era rasgada e coloquei uma regata preta do Nirvana e fui tomar meu banho eu terminei e fui à cama e peguei minhas coisas, mas eu voltei até perto da janela e tive uma visão perfeita para o paraíso, Luke havia acabado de sair do banho e estava com a toalha amarrada na cintura, ele tinha aquela bendita linha “V”. Puta merda Luke, porque tão gostoso? Eu balancei minha cabeça em uma tentativa de afastar esses pensamentos sem noção da minha cabeça.
  Tia Louise disse que me levaria à escola junto com a Amy. Quando chegamos à escola, eu desci primeiro e Amy veio depois nem eu nem ela queríamos ser vistas juntas, e quando entramos Amy foi logo para a sala e eu fiquei perdida, eu olhei em um papel e tinha escrito “Sala 245” e tinha os horários das aulas, no corredor não se encontrava mais ninguém e eu ainda tinha que achar meu armário, eu senti uma mão no meu ombro e me virei e vi Luke, ele disse algo que eu não escutei por causa dos fones de ouvidos.
  - O que você disse? – Perguntei.
  - Eu disse que você vai ficar surda.
  - Ah, obrigada.
  - Está perdida?
  - Um pouco.
  Ele tomou o papel da minha mão e meu armário era o numero 13, Luke segurou minha mão e me puxou até o armário 13 eu coloquei minhas coisas lá e depois ele me levou até a sala, que era a mesma dele. Quando entramos juntos pude ver a cara de ódio mortal por mim que Amy fez, e eu logo notei que ele tava segurando minha mão eu logo soltei para evitar brigas com a louca da Amy.
  - Posso saber o motivo do atraso? – Perguntou o professor.
  - Eu sou nova e meio que me perdi.
  - Vocês dois só poderão entrar na próxima aula, sinto muito.
  Eu e Luke demos meia volta e ele bateu a porta com força.
  - Viu o que você me causou? – Ele disse.
  - Eu não te obriguei a me ajudar, você simplesmente veio.
  - Desculpe, eu só estou estressado.
  - Percebi.
  Eu fui ao meu armário e joguei meu caderno lá dentro e me sentei em um dos degraus da grande escadaria que havia naquele corredor e fiquei mexendo no meu celular.
  - Quer conhecer a escola ?
  - Por que você está sendo legal comigo Luke?
  - Porque eu sou legal.
  - Me leva logo para conhecer esse inferno.
  Luke riu e ele me puxou pelo braço escada a cima e no último andar tinha uma porta e ele abriu e tinha outra escada, pelo amor de Deus quantas escadas essa escola tinha? Eu subi quase me arrastando já estava cansada de subir tantas escadas, mas nos paramos em um lugar bem bonito era tipo um terraço e tinha uma espécie de jardim.
  - E finalmente o terraço o lugar que os alunos costumam ficar quando querem matar aula.
  - É bem bonito aqui.
  Eu passei meus olhos pelo lugar inteiro o analisando, e Luke se aproximou de mim muito rápido e muito perto, eu não fazia idéia do que ele queria, tentaria ou iria fazer... Ta eu tinha um idéia, eu dei um passo para trás e ele deu um para frente e colocou a mão na minha cintura e colou nossos corpos.
  - Luke...
  - ...
  - Você tem namorada.
  - Isso não me impede de fazer nada.
  Ele se aproximou mais ainda e uma parte de mim queria e a outra queria dar um tapa na cara dele, era confuso, eu era confusa. Ele estava tão próximo que eu sentia a respiração dele e as mãos grandes dele segurando minha cintura com tanta força como se ele não quisesse que eu fosse embora, eu pude sentir seus lábios tocando os meus de uma forma doce e foi estranho porque ninguém nunca tinha me beijado dessa forma e olhe que isso foi só um selinho.
  - Posso saber o que os pombinhos estão fazendo aqui? – Falou uma voz masculina.
  Salva pelo gongo. Um homem nós expulsou de lá e eu e ele descemos e o corredor continuava vazio, eu me sentei em um banco e ele veio se sentar do meu lado – puta que pariu - O menino ainda vem ficar colado a mim depois do nosso quase beijo de verdade – selinho para mim não contava muito como beijo de verdade, Whatever - Eu estava psicologicamente abalada, devastada, confusa, tonta e atordoada, eu queria aquilo queria muito, e queria bem mais agora depois de ter acontecido a primeira vez. Bom, eu já beijei um namorado da Amy antes, beijar outro não faria diferença não é?!
  Eu queria aquilo, queria pra caralho. Faço ou não faço? Eu quero, mas não quero. Eu vou fazer... Não eu não vou. Amy vai me matar... Ah foda-se a Amy. Quer saber? Eu vou fazer e foda-se tudo. Eu respirei fundo e os olhos azuis dele estavam vidrados no celular.
  - Luke?
  Ele apenas virou a cabeça para mim e eu praticamente o ataquei, fechei meus olhos e senti seus lábios quentes grudados aos meus, sua língua pediu passagem e eu cedi. Deslizei minha mão para sua nuca enquanto a outra estava na perna dele me dando apoio. O beijo foi partido pela maldita falta de ar. Meus olhos ainda estavam fechados e eu logo senti as mãos de Luke no meu rosto voltando a me beijar, era incrível como parecia que tudo se encaixava e era como se toda a minha dor tivesse sido apagada por alguns minutos.
  O sinal tocou e ele foi para um lado do banco e eu dei um pulo para a escada, só para ninguém nem suspeitar do que havia acontecido principalmente Amy. O professor nos chamou e entramos na sala, podia ver o olhar de ódio mortal de Amy quando ela me viu. E em pensar que em uma hora poderia acontecer tanta coisa.

Capitulo cinco. (((idk.)))

  As aulas se passavam em uma lentidão irritante e todos os olhares “acidentalmente” trocados entre mim e Luke me deixavam agoniada, eu só queria ir embora logo e me deitar e hibernar como um urso. O sinal tocou e eu praticamente sai correndo, eu peguei minha mochila e fui embora correndo para casa.
  Eu levei duas horas, DUAS horas para chegar em casa a pé, eu devo ter me perdido e eu fui parar em um parque e eu literalmente me perdi, eu tive que chamar um táxi só que acontece que eu não fazia menor idéia de onde eu estava.
  Enfim... Eu entrei em casa e Luke e Amy estavam quase se comendo no sofá.
  - Wow, wow, wow, se vocês querem fazer esse tipo de coisa vão para o quarto.
  - , deixa de ser chata e irritante – Disse Amy.
  - Não.
  Eu mandei beijo para ela só para provocar mesmo e vi Luke rindo e mordendo os lábios para tentar parar de rir eu subi para o meu quarto e quando cheguei lá tinha um bilhete em cima da cama.

   querida, tive que viajar para o Brasil era uma emergência, vou passar três dias fora. Deixei dinheiro na sua gaveta de sutiã para você sobreviver esses dias e pode usar meu carro se quiser, só não deixe Amy usá-lo, ela está de castigo. Te Amo.
  -Tia Louise xx
  Ah, e tente não matar a Amy”

  Tia Louise sempre muito sincera e meiga. Eu fui na minha gaveta de sutiã e tinha 600 reais – puta que pariu - 600 reais ela me deu e só vai passar três dias fora?! Porra com 600 reais dava para eu sobreviver por um mês, mas okay Tia Louise era rica e eu realmente não fazia questão de ganhar 600 reais.
  Já citei que aqui na casa da tia Louise tinha uma piscina maravilhosa e que estava um sol fantástico? Pois é, eu tomei um banho e coloquei meu biquíni, tinha que manter meu bronzeado perfeito de brasileira né?! Peguei uma toalha, coloquei um óculos de sol e desci para a piscina.

Capitulo seis. (((I’ll let you drive me crazy)))

  Luke’s point of view
  Estava eu e Amy na sala, não estávamos mais “se pegando” estávamos vendo um filme, já que tinha estragado totalmente o clima. Ela prestava atenção no filme, já eu pensava em , certamente esse nome era um bom adjetivo para descrevê-la perfeitamente.
  Ela passou na nossa frente só de biquíni, nessa hora eu dei uma secada nela que foi coisa de louco. Puta que pariu que corpo era aquele? Caralho. além de bonita, beijar bem pra cacete era gostosa pra porra.
  Por um momento, pensei em coisas obscenas com aquela criatura, isso era errado, mas foda-se.
  - Amy, está quente por que não vamos para a piscina?
  Essa foi a única desculpa que eu consegui para poder ficar perto de e admirar aquela obra de arte que ela chamava de corpo.
  - Okay, eu só vou por o biquíni me espere ai.
  Eu tirei meu sapatos e a blusa e fiquei só com a bermuda. Amy logo desceu e fomos para a piscina. Porra, aquela menina tava brincando com a minha cara ela nem mesmo estava na piscina ela estava deitada em uma espreguiçadeira com aquela bunda gigantesca para cima. Ela agora estava fazendo isso para provocar.
  - Tinha biquíni menor não ?
  - Tenho Amy e se você quiser eu posso subir e trocar, aposto que seu namorado vai amar ficar secando minha bunda nesse biquíni minúsculo!
  - Sua bunda? Que bunda?
  - A que eu tenho de sobra e que pelo visto falta em você.
  Porra, como eu amava ver essas duas brigando. E ainda por cima era vidente, “aposto que seu namorado vai amar ficar secando minha bunda nesse biquíni minúsculo!” Com certeza eu vou amar, vamos vá colocar seu biquíni minúsculo.
  Amy entrou na piscina emburrada e continuava se bronzeando ou tentando me levar a loucura, entenda como quiser. Ela colocou os fones de ouvido e eu juro por Deus que essa menina ainda fica surda eu podia ouvir a música inteira.
  Não demorou muito para pular na piscina e ela ficou só com a cabeça para fora.
  - Amy eu sei que você me odeia, mas você poderia amarrar meu biquíni? Ele soltou...
  - Eu não, amarre você.
  - Você acha o quê? Que eu possuo mãos nas costas?
  - Não, mas amarre eu estou com preguiça.
  - Sabe Amy, eu não me importo em ficar sem a parte de cima do biquini, e aposto que Luke vai amar.
  Ela foi se levantando e eu estava internamente torcendo para que ela levantasse completamente eu iria ter uma bela visão.
  - Eu amarro, meu Deus como vocês duas brigam. - falei.
  Eu fui até e ela ficou de costas para mim e tirou o a parte de cima do biquíni de baixo da água, ela colocou e eu amarrei e dei um nó, eu não amarrei direito porque estava doido que caísse de novo.
  - Luke amarra com força – Ela reclamou.
  Eu tive que amarrar direito e meus planos de ver os peitos de foram água a baixo. Passamos o resto da tarde na piscina Amy e ficavam sempre arrumando um jeito de brigar e eu como sempre tinha que fazer elas duas parar.
   foi embora e eu e Amy fomos nós arrumar para a “festinha” que ela ia dar já que a mãe dela estava fora por uns dias, já fizemos isso antes e não ia matar fazer agora de novo.

Capitulo sete. (((truth or dare)))

  Em plena segunda feira Amy decide dar uma festa, já eram quase duas da manhã e eu ainda estava tentando dormir, mas isso parecia ser impossível com aquela música alta e irritante, isso é o que dá morar em um condomínio fechado onde seus vizinhos estão na festa também.
  Eu não aguentava mais essa barulheira, eu me levante da cama e tirei meu pijama e vesti um short e uma regata preta e desci. Achei onde ficava o som e desliguei-o na tomada, todos me olharam e me encaravam com um olhar mortal.
  - ACABOU A FESTA, EU VOU CONTAR ATÉ TRÊS PARA TODO MUNDO SAIR DAQUI OU EU RETIRO TODOS VOCÊS UM A UM PUXANDO PELO CABELO, OU EU CHAMO A POLICIA, VOCÊS ESCOLHEM. – Eu gritei.
  Todos saíram na mesma hora ficando apenas, eu, Amy, Luke, Calum, Michael, Ashton e duas meninas uma loira e outra ruiva.
  - porque você fez isso? – Perguntou Amy gritando.
  - Primeiro: abaixa esse tom de voz que eu não sou suas nega não. Segundo: Amanhã tem aula. Terceiro: Quer que eu fale isso para a Tia Louise, aposto que ela vai amar saber o que você apronta quando ela não está em casa.
  - Tudo bem... Mas agora que a brincadeira estava ficando boa.
  - Okay, eu vou dormir.
  - Não mesmo , você parou a minha festa na hora mais divertida: Verdade ou Consequência.
  - E o que eu tenho com isso?
  - Agora você fica e joga com a gente.
  - Ai tá bom...
  Nos sentamos em uma roda e Ashton estava com uma garrafa para girá-la, descobri que a loira se chamava Holly e a ruiva era a Naomi, Amy deixou Michael começar e parou dele para Ashton.
  - Verdade ou desafio? – perguntou Michael.
  - Desafio!
  Tá eu estava sobrando naquela porra, Michel disse que Ashton teria 7 minutos no paraíso com Naomi, eles pareceram animado quando Michel falou o desafio. Começaram a marcar os 7 minutos e não demorou para ouvirmos gemidos, Luke ria caído no chão, já citei que o sorriso dele é lindo?
  Os 7 minutos acabaram e eles voltaram normalmente como se nada tivesse acontecido – acho que isso era normal por aqui - Enfim, o jogo continuou e depois de muitas rodadas e de muitos desafios engraçados a garrafa ainda não havia parado em mim, e quando ela finalmente decidiu parar, parou da Holly para mim.
  - Então , verdade ou desafio?
  - Desafio Holly!
  - ...Eu desafio você a beijar o menino mais bonito da festa.
  O menino mais bonito da festa? Bom eu podia beijar Calum e depois Michael e depois Ashton porque todos eles eram extremamente bonitos, mas eu sou uma pessoa que gostava de provocar então eu ia beijar Luke para deixar Amy louca.
  Eu meio que fui digamos “engatinhando” até Luke já que ele estava na minha frente e eu o beijei, ele pediu passagem e eu cedi claro, quanto melhor com mais ciúmes Amy ficava! Eu estava amando aquilo, eu me sentei e as mãos de Luke foram para o meu rosto e as minhas estavam no seu “tanquinho”, que por sinal estava descoberto.
  Senti alguém me puxando e voltei para o meu lugar, Amy me olhou quase me matando.
  - EU VOU TE MATAR SUA VADIA.
  Eu corri. Foi isso que eu fiz, corri para o meu quarto e tranquei a porta, a única coisa que faltou foi aquelas chamas de desenho animado nos olhos de Amy, seus olhos que eram castanhos claro estavam preto. Eu escutei ela batendo na porta e falando coisas terríveis, eu só conseguia rir daquilo.

Capitulo oito. (((Matty Mckibben)))

  Eu me acordei no outro dia cedinho e desci a casa tava uma bagunça e Luke dormia no sofá eu passei direto e fui para a cozinha coloquei cereal em uma tigela e fui para a sala ficar vendo TV, eu me sentei na pontinha do sofá e o Luke colocou os pés no meu colo, mereço. Eu joguei uma tampa de alguma bebida que eu achei no chão e joguei em Luke.
  - Acorda vagabundo!
  - Me deixa Amy...
  Amy? Ele estava pensando que era a Amy? Eu acho que eu podia me divertir com isso não podia? Eu fui ficando por cima dele e Luke colocou suas mãos na minha cintura e ele ainda continuava com os olhos fechados, eu o beijei e Luke correspondeu... Ele era sonâmbulo e ele beijava enquanto dormia, lindo isso.
  - Sua Amy vai cuidar de você neném! – Eu disse tentando parecer Amy.
  Ele confirmou com a cabeça ainda com os olhos fechados, ótimo nada poderia estragar aquela “brincadeira”, eu o beijei e suas mãos que estavam na minha cintura desceram para minha bunda.
  - Oh ... – Ele gemeu.
  MAS O QUE? Eu sai de cima dele e dei um tapa na cara dele.
  - Mas que porra , me deixa dormir o que eu te fiz? Por que você me bateu?
  - Porque você gemeu meu nome Luke.
  Ele ficou vermelho e eu comecei a rir, comecei a rir muito... Eu não sei exatamente porque ele estava gemendo meu nome, e aconteceu algo muito estranho, não que eu estivesse olhando, mas ele estava sentado com as pernas abertas na minha frente e eu podia ver sua ereção. AI CARALHO SOCORRO. Eu comecei a rir mais ainda.
  - Luke Hemmings você andou tendo sonhos eróticos com a minha pessoa?
  - Ai puta que pariu , você tava se esfregando em mim por acaso?
  Bem legal o jeito que ele tentava disfarçar que eu estava mentindo, Luke se levantou e foi para o banheiro e se trancou por lá e eu comecei a rir, mas a rir pra caralho por causa desse incidente.
  - Está rindo por quê? – Perguntou Amy.
  - Não é da sua conta.
  - Onde está Luke?
  - Sei lá.
  Ele saiu do banheiro e Amy praticamente pulou nele, eu me levantei e fui tomar meu banho para ir à escola, eu tomei meu banho e vesti um jeans justo e coloquei uma blusa do Ramones sem manga e desci, peguei as chaves do carro da tia Louise e fui embora. Quando cheguei a escola, ainda faltava 10 minutos para as aulas começarem então eu deixei minhas coisas na sala e fui passear.
  - Hey gatinha! – Isso foi para mim?
  Eu olhei e vi um menino alto e musculoso, ele tinha cabelos pretos e pele bronzeada, eu fiz um gesto tipo “Eu?” e ele confirmou que havia falado comigo.
  - Oi – Eu disse meio envergonhada.
  - É nova por aqui?
  - Sim.
  - Sou Matty, Matty Mckibben.
  - Sou .
  - Então, quer sair qualquer dia desses?
  - Pode ser.
  Ele me deu o numero dele e eu fiz o mesmo eu sorri e fui indo embora, bem que para o meu segundo dia de aula eu estava bem, Matty era tão lindo, maravilhoso, fofo, simpático, tinha um sorriso encantador ele era tão perfeito. Eu voltei para a sala e fiquei mexendo no celular e logo os meninos chegaram.
  - , acertou o caminho hoje?!
  - Ha, ha Michael, muito engraçado.
  - Você está bem? Quer dizer Amy ontem queria matar você – Calum perguntou.
  - Eu estou ótima, maravilhosamente bem!
  - Estaria a fim de compartilhar sua felicidade com a gente? – Ashton disse.
  - Um menino.
  - Luke?! – Os três falaram em um couro.
  - Não mesmo, vocês estão loucos. Eu estou falando do Matty.
  - Matty Mckibben? – Perguntou Michael.
  - Sim, algum problema?
  - Não, não mesmo – os meninos falaram juntos meio que se embolando nas palavras.
  O professor chegou entrando junto a ele Amy e Luke, as aulas foram se passando e eu juro que me esforcei muito para não dormir em todas elas, mas na de ciências eu não resisti e acabei dormindo, porém Calum jogou uma bolinha de papel em mim para falar que a professora estava me encarando com raiva.
  Depois de aulas chatas fomos liberados para o intervalo, eu comprei uma lata de refrigerante e sentei debaixo de uma arvore e fiquei lendo um livro que meu pai havia deixado para mim... Mas eu não conseguia prestar atenção no livro o sorriso de Matty ficava passando como um filme pela minha cabeça, aquele menino havia mexido comigo de uma forma inexplicável. Eu passei o intervalo sozinha, escutando músicas estúpidas de gente apaixonada e pensando em Matty como se ele fosse o amor da minha vida.
  Era confuso, porque eu sempre me apaixonada por meninos em segundos e olhe que em minha vida toda só tive dois namorados e eu tenho certeza que eu os amei e tenho certeza que não demorou mais de 10 segundos para eu me apaixonar por eles.
  Poderia eu estar apaixonada por Matty Mckibben?

Capitulo nove. (((something is missing)))

  Depois de dois dias eu cheguei a conclusão que estava apaixonada por Matty, passeios últimos dois dias pensando nele feito louca e isso já estava me irritando, era sexta e eu estava sozinha no quarto, trancada como sempre, eu me sinto tão sozinha nas sextas-feiras à noite. Eu escutei meu celular tocando, olhei no visor e PUTA QUE PARIU era ele.

  - Oi Matty.
  - ... Sabe hoje é sexta e não tem nada para fazer, quer sair comigo?
  - Pode ser.
  - Então eu passo ai na sua casa umas 19h00min, okay?
  - Okay, você sabe onde eu moro?
  - Sei... Você mora com a Amy não é?!
  - Infelizmente...
  - Então te vejo mais tarde.
  - Okay, tchau.

  JESUS, EU ESTAVA PULANDO DE FELICIDADE. Eu comecei a revirar meu guarda-roupa e não tinha nada apropriado, eu peguei na gaveta dos sutiãs os 600 reais que tia Louise havia me dado e fui para o shopping correndo comprar um vestido, depois de olhar em milhões de lojas eu achei o vestido perfeito, olhei as horas no celular e já era quase 18h eu voltei correndo para casa.
  - Onde você estava? – perguntou Amy.
  Eu não tinha tempo para responder, eu apenas subi correndo e fui me arrumar. Tomei um banho relaxante e depois sai e fiquei de toalha secando meu cabelo, eu passei só lápis e um batom vermelho, eu deixei meu cabelo solto e coloquei o vestido preto.
  Eu me olhei no espelho inúmeras vezes para ver se eu estava bonitinha ou para checar se não tinha batom nos meus dentes, ou se não tinha nada de errado com a minha cara, eu recebi uma mensagem dele avisando que já estava na porta.
  Eu respirei fundo e desci correndo escada a baixo, rezando para que eu não caísse, Amy estava com Luke no sofá.
  - Vai para onde? – Amy perguntou.
  - Sair.
  Eu abri a porta e ele estava tão maravilhoso.
  - Uau, estou começando a achar que você é muita areia para o meu caminhão.
  - Que nada.
  - Você está linda.
  - Obrigada, você também!
  - Vamos?
  - Vamos!
  Ele abriu a porta do carro para mim e eu fiquei morrendo de como esse menino era perfeito, toda a minha vida eu estive procurando alguém como Matty, legal, bonito, inteligente, cavalheiro. Enfim, eu era uma estúpida apaixonada por Matty.
  Ele me levou para o restaurante italiano bem sofisticado, tinha uma mesa reservada para nós dois e adivinha? Ele puxou a cadeira para eu poder sentar, eu estava amando aquilo tudo e estava amando muito mais poder ver aquele sorriso do Matty.
  Ficamos conversando a noite toda e não teve um único momento de “silencio constrangedor” e isso foi incrível, ele era tão legal e carinhoso comigo eu com certeza havia caído em seus encantos, eu estava igual uma menina boba apaixonada daqueles filmes estúpidos de romance.
  Depois de quase 4 horas naquele restaurante ele me levou de volta para casa pelo fato também de já estar tarde, quando chegamos em casa eu só queria poder passar mais longas 4 horas conversando sobre coisas idiotas com ele, Matty me acompanhou até a porta de casa e eu me virei para ele antes de entrar.
  - A gente se vê amanhã? – Matty perguntou.
  - Claro.
  - Podemos ir para a praia se você quiser.
  - Ótima ideia!
  - Então eu passo aqui amanhã as 09h00min, okay?
  - Okay.
  Ele me abraçou e beijou minha testa, depois ele ficou encarando meus lábios e eu encarava os dele, ambos queríamos aquilo porque tanta demora Matty? Ele se aproximou e seus lábios macios tocaram os meus, Matty pediu passagem e eu cedi. Era um beijo calmo e doce, mas algo estava errado. Tivemos que parar pela falta de ar, ele sorriu falou um “boa noite” e foi embora.

Capitulo dez. (((sleeping together)))

  Luke’s point of view
  Eu estava tentando dormir, mas eu simplesmente não conseguia então fui para a sacada do quarto de Amy e fiquei ouvindo música e depois de um tempo eu vejo a com o Matty Mckibben, eu não acredito que ela estava saindo com ele. Matty Mckibben era o cara que eu mais odiava nesse mundo, ele é o capitão do time de futebol e tenta fazer todo mundo se sentir mal.
  Quando eu entrei na escola Matty vivia tentando me humilhar e ele fazia coisa terríveis comigo, mas ele não é muito bem de briga quanto todos imaginam e depois de eu ter dado uma bela surra nele nunca mais Matty nem ao menos olhou na minha cara novamente.
  Eu voltei a olhar e eles estavam se beijando. Ah não, puta que pariu eu não acredito que ela caiu nas ladainhas desse idiota. Eu não vou mentir, senti ciúmes não tinha gostado muito daquela cena, mas qual é ela estava me beijando dois dias atrás e agora ela vem se atracar na minha frente com o cara que eu odeio.
  Ele foi embora e ficou lá, sozinha, ela parecia confusa. Duas opções:

  1. O beijo do Mckibben foi tão bom que ela estava atordoada e sem chão;
  2. O meu beijo é mil vezes melhor e ela ainda não superou que não há ninguém que beije tão bem quanto o papai aqui.

  Acho que eu prefiro a segunda opção, ela estava entrando em casa e eu desci as escadas correndo e fui para a cozinha e ela logo entrou e bebeu um pouco de água.
  - Onde você estava? – Eu perguntei.
  - Eu sai com Matty.
  - Ah, nossa mal chegou e já está arrasando corações – Eu tinha que disfarçar.
  - Ah claro!
  - E aí, como foi?
  - Legal.
  - Só legal?
  - Não, quer dizer, foi ótimo.
  - Isso não me pareceu muito realista.
  - Foi bom Luke, ai meu Deus que saco.
  - Sério se aconteceu alguma coisa pode me falar.
  - A última pessoa que eu me abriria seria você.
  Tá, isso tinha sido demais para meus ouvidos, sei lá, mas eu me senti um pouco magoado. Eu terminei de beber meu suco fitando o chão.
  - Oh meu Deus Luke, me desculpa eu só estou com muito sono.
  - Não, tá tudo bem.
  - É que, sei lá, faltou alguma coisa.
  - O quê?
  - Você me perguntou se tinha acontecido alguma coisa e eu acabei de responder.
  - Ah.
  Como assim faltou alguma coisa? Eu definitivamente não entendia muito bem as meninas elas conseguiam ser mais confusas que eu.
  - Então eu vou dormir, boa noite Luke.
  - Boa noite .
  Ela veio em minha direção e beijou meu pescoço me fazendo ficar todo arrepiado, ela subiu e eu coloquei o copo de água na pia e subi para o quarto de Amy. Eu cheguei no quarto e Amy tomava conta da cama inteira, eu é que não iria dormir no sofá, se eu sou o namorado dela bem que eu mereço algum tratamento melhor.
  Me veio uma ideia de dormir junto com – se ela deixasse, claro - Mas eu fui para o quarto dela e bati na porta.
  - , sou eu Luke.
  Ela abriu a porta e ficou me encarando.
  - Luke?
  - Eu.
  - O que você está fazendo aqui?
  - Err... Porque a Amy está ocupando o espaço todo na cama e eu não tenho onde dormir.
  - E o que eu tenho haver com isso?
  - Eu posso dormir aqui com você?
  Eu fiz a minha melhor cara de cachorro sem dono do mundo.
  - Ah, tá bom, mas se Amy descobrir a culpa é toda sua.
  Eu sorri e entrei e me joguei na cama dela, falou que ia tomar um banho e que não era para eu dormir até ela terminar o banho. Eu fiquei mexendo no celular dela que ela tinha esquecido ele desbloqueado em cima da cama. Era errado mexer no celular dos outros, mas ela nem ia ficar sabendo que eu mexi.
  Eu olhei apenas as fotos dela, e tinha cada selfie maravilhosa que eu tive que me mandar aquelas fotos, selfie dela na praia, de biquíni. Mas o que eu ia fazer com aquelas fotos no meu celular? Para bater uma? Não eu não precisava daquilo, eu guardaria as fotos apenas para poder admirar aquela obra de arte que era.
  Ela saiu do banheiro com uma regata preta e uma calça de moletom, como ela podia ser tão linda?
  - Vai mais para lá Luke.
  - Ai to indo.
  Ela se enrolou e me deu um cobertor para eu usar e eu logo consegui pegar no sono.

Capitulo 11 (((Dont make me sad. Dont make me cry)))

  Eu me acordei no outro dia com Amy gritando para eu abrir a porta, Luke estava dormindo por cima de mim – puta que pariu - Eu o empurrei para o lado e parecia que ele estava morto, me sentei do seu lado e comecei a balançar Luke.
  - Que foi ?
  - Sua namorada está na porta se esconde, rápido!
  - Para onde eu vou?
  - Sei lá, vai para debaixo da cama.
  Luke coçou os olhos e foi para debaixo da cama, eu peguei o cobertor que ele estava usando e coloquei dentro de uma gaveta e abri a porta.
  - Que foi Amy? Eu estava dormindo.
  - Você viu Luke? – disse ela entrando e analisando meu quarto.
  - Se você que é a namorada dele não viu, imagine eu.
  Eu a empurrei para fora e tranquei a porta e puxei Luke de debaixo da cama.
  - Ela já foi?
  - Sim, mas se você sair pela porta ela vai perceber que você estava aqui.
  - E por onde você sugere que eu saia?
  - Pela janela.
  - Você está louca , eu vou morrer.
  - Deixa de ser gay e pula logo, nem é tão alto assim.
  - Gay, você vai ver o gay.
  Luke pegou na minha cintura e me puxou contra ele – porra duma peste, que pegada era essa - Ele aproximou nossos lábios, mas eu não podia faz isso.
  - Luke isso não é hora para provar que você não é gay.
  - Eu não vou pular pela janela.
  - Ou você pula ou eu te empurro, você escolhe.
  - Ai meu Deus ...
  - Luke relaxa, olha nem vai ser tão ruim, presta atenção, a sacada do meu quarto é virada para o jardim e tem uma espécie de escada e ela é cheia de flores, não é uma escada de verdade é de ornamentação, mas eu garanto que ela te aguenta, então é só você descer com cuidado.
  - Se eu cair e morrer a culpa vai ser toda sua.
  - Okay, eu me responsabilizo se você morrer.
  Luke foi até a sacada e começou a descer e ele desceu normalmente e depois pulou o muro e foi para a casa dele, simples. Meu celular tocou e era uma mensagem de Matty, porra eu tinha esquecido que ia para a praia com ele. Na mensagem dele disse que estaria aqui em 15 minutos.
  Eu corri para o banheiro, tomei um banho e coloquei meu biquíni e vesti uma saia jeans e uma regata rosa, peguei meu óculos de sol e joguei uma toalha dentro da bolsa e eu consegui terminar a tempo. Matty chegou e eu nem citei que havia esquecido completamente que ia sair com ele.
  Matty me beijou, e foi a mesma coisa de ontem. Ele beijava bem, mas sei lá, era como se algo estivesse faltando. Ele me levou até a praia e nós nos sentamos na toalha e ficamos conversando e observando o mar.
  Passamos a tarde assim e acredite foi algo bem romântico, Matty era fofo e gentil comigo ele me deixava confortável e segura, eu gostava de passar o tempo com ele, era sempre tão divertido. Depois de uma tarde romântica e de muitos e muitos beijos Matty me levou para casa.
  Eu escutava os gritos de Amy e Luke vindo de dentro de casa, eu abri a porta e eles estavam quase se matando, eu como eu amante de brigas poderia ir à cozinha pegar pipoca e coca-cola e ver eles dois se matando de camarote, mas eu realmente não estava afim de brigas, não hoje.
  - HEY, CALEM A BOCA. VOCÊS NÃO SABEM BRIGAR COMO ADULTOS CIVILIZADOS SEM GRITAR FEITO LOUCOS?
  - Fica fora disso – gritou Amy.
  - POR QUE RAIOS VOCÊS ESTÃO BRIGANDO? PELO AMOR DE DEUS PAREM COM ISSO.
  - Porque, você ainda pergunta por quê? Eu sei que Luke dormiu com você, eu vi a touca dele na sua cama e seu quarto estava cheirando ao Luke e ele me confessou que havia dormido com você.
  - Sim, ele só dormiu.
  - eu já falei uma vez e vou falar de novo: Seus planinhos não vão dar certo essa vez. Quem você acha que você é para se mudar para a minha casa e tentar estragar a minha vida? Eu estou louca para que você faça 18 logo, assim minha mãe não terá mais que cuidar da sua guarda e ela vai te mandar embora dessa casa.
  - Tia Louise nunca me mandaria embora, ela diferente de você, tem um coração.
  - Eu posso não ter um coração, mas pelo menos eu tenho família, sua órfã.
  Amy não sabia brigar e sempre apelava para as coisas mais íntimas do mundo, meus olhos ficaram marejados quando ela falou isso. Bom se Amy queria partir para a apelação, bom eu iria jogar na mesma moeda.
  - Nunca mais toque no nome da minha família de novo.
  - E nunca mais toque no meu namorado de novo.
  - Amy, Amy querida se você realmente acha que meus planinhos não vão dar certo você está muito enganada, eles já deram certo. Todos esses anos, e todos os namorados que você teve no fundo me queriam e não a você, e todos eles te traíram, seus chifres são enormes Amy. Luke aturou você por um ano inteiro, você realmente acha que iria durar mais do que isso? Ninguém consegue ser seu namorado por mais de um ano, você é a menina mais insuportável desse mundo.
  - O que você quis dizer com isso?
  - Que meus “planos” já funcionaram você sabe muito bem que eu não entro em guerra para perder, pergunte a Luke se o beijo da verdade ou consequência foi o único.
  Amy já estava com os olhos marejados, tudo bem talvez eu tenha pegado muito pesado, mas ela que começou apelando então eu iria apelas também.
  - Luke Hemmings me diga que isso é mentira.
  Luke olhou para os lados e colocou a mão na nuca e depois ele confessou que aquele não tinha sido nosso único beijo.
  - EU TE ODEIO LUKE HEMMINGS, E EU TE ODEIO MAIS AINDA. VÃO PARA O INFERNO VOCÊS DOIS.
  Eu passei por ela ficando bem próxima a Luke e eu o puxei pela gola da camisa e começamos um beijo... Quente, digamos assim. Eu tinha perdido toda a minha sanidade, beijar Luke bem na frente dela foi uma loucura. Nós paramos pela falta de ar e eu me virei para Amy sorrindo.
  - Eu mando uma foto beijando o Luke para você quando a gente estiver no inferno.
  Eu subi as escadas e pude ouvir os gritos de Amy ao meio dos choros com Luke, ele não gritava com certeza estava apenas ouvindo aquele sermão que ela estava dando e eu não pude deixar de ouvir a melhor parte da conversa.
  - Luke, porque você fez isso? Você dizia que me amava.
  - Amava Amy, no passado, não amo mais.
  - Tudo isso culpa da vadia da .
  - Não, tudo isso é culpa sua se você fosse uma pessoa melhor com certeza eu ainda amaria você.
  - Então tudo acabou?
  - Isso já acabou faz tempo.

  Escutava daqui o choro de Amy, eu me deitei e fiquei fitando o teto.

Capitulo 12. (((summertime sadness)))

  No momento eu me encontrava chorando deitada na minha cama. Sabe, ser grossa, ignorante, marrenta e teimosa para mim eram só uma armadura para esconder a pessoa fraca e sensível que existia dentro de mim, dificilmente alguém me vê chorando, mas quando eu ficava sozinha chorava horrores.
  Eu era fraca, sempre fui, e não consigo lidar quando alguém toca no assunto família, eu odiava isso. Minha mãe tinha apenas 16 anos quando me teve e como ela era muito nova teve várias complicações e não resistiu e parte de mim sentia como se eu a tivesse matado.
  Meu pai que em um dia disse que iria comprar meu presente de aniversário e no dia ele some e de noite chega um policial e avisa que ele está morto, já era triste para mim em todos os meus aniversários eu ter que lidar com o fato de “Minha mãe morreu no dia eu nasci” e agora eu tenho que lidar com “Minha mãe e meu pai morreram no dia do meu aniversario” e basicamente todos os meus aniversários se baseavam e ficar trancada em um quarto me escondendo do mundo e chorando feito uma criança.
  Eu tinha algumas coisas que meu pai falava que minha mãe tinha comprado para mim e eu guardava essas coisas como se fosse minhas maiores riquezas, e elas eram. Do meu pai eu tinha algumas camisetas das bandas favoritas dele e eu guardava o violão dele.
  Naqueles três dias que Tia Louise foi para o Brasil ela foi resolver as coisas do meu pai, e ela conseguiu com que o trouxesse para cá para poder fazer uma lapide para ele do lado do da minha mãe, eu nem sabia que isso era possível, mas eu estava “feliz” porque eu poderia ir “visitar” os dois sempre.
  Eu fui ao banheiro e lavei meu rosto e enxuguei todas as lágrimas e peguei a cadeira que ficava na minha escrivaninha e levei ela para a sacada do quarto e peguei o diário da minha mãe, eu nunca tinha aberto ele. E na primeira página tinha escrito assim:

  “Querida ,
  Esse diário não é bem meu ele é seu. Escreva aqui sempre que estiver triste ou confusa, coloque todos os seus pensamentos no papel os leia e depois os organize. Eu tinha apenas 15 anos quando engravidei de você e agora tenho 16, não mudou muita coisa, mas meu pensamentos estavam tão confusos quando você aconteceu e não quero que você cometa os mesmos erros que eu cometi. Não estou dizendo que você foi um erro, nada disso, só não quero que você vire adulta antes do tempo. Os médicos já falaram que minha gravidez é de risco e que provavelmente ou vai ser eu ou você, e eu escolho você. Se eu não sobreviver para cuidar de você, tenha certeza que seu pai vai fazer um ótimo trabalho e eu só queria te falar que eu te amo muito e que quando tudo estiver errado escreva aqui, escreva para mim.
  Te Amo.”

  Eu já chorava de novo, como passei minha vida toda sem ler isso? Uma vida toda podendo saber que minha mãe me ama, mas eu só descobri isso aos meus 16. Eu podia escutar ela falando aquilo para mim se ainda estivesse viva, poderia escutá-la dizendo “eu te amo” todo os dias.
  Por que isso tem que acontecer comigo? Por quê? Eu comecei a folhear o diário e eu achei uma foto da minha mãe comigo no hospital, provavelmente antes de morrer. Eu peguei aquela foto e analisava ela, minha mãe não parecia estar em umas das melhores condições do mundo, mas ela sorria um sorriso grande no rosto, já sei de quem eu puxei o sorriso.
  Eu sacudi o diário para baixo e caiu mais umas cinco fotos dela, ela era tão linda e tão parecida comigo, uma foto dela com 16 anos e eu poderia jurar que aquela era eu se não fosse pela barriga enorme de grávida dela, tinha uma foto dela e do meu pai eles deveriam ter uns 13, 14 por aí, estavam na praia se divertindo.
  Eu peguei aquelas fotos e coloquei em porta-retratos que tinham no quarto, mas que como eu não tinha fotografias para colocar neles estavam vazios, não mais. Eu agora poderia ver minha mãe todos os dias e poderia ver em como ela desistiu de toda a vida dela por mim, em como ela havia desistido dos seus maiores sonhos para poder me salvar, para eu poder realizar todos os meus sonhos, poderia lembrar sempre em como ela deu sua vida para salvar a minha.
  Eu liguei o ar condicionado, fechei minhas janelas, coloquei um sweater e uma calça de moletom, coloquei minha playlist de músicas tristes e melancólicas, apaguei as luzes e me enrolei com o edredom e fiquei chorando sozinha.
  Eu não sabia o que fazer, eu estava perdida na confusão dos meus pensamentos, eu só queria que tudo melhorasse, que eles resurgissem das cinzas como a fênix do Harry Potter.

Capitulo 13. (((Homewrecker)))

  Depois de passar o domingo todo enfurnada no meu quarto me afogando nas minhas próprias lágrimas ter aula não era uma boa ideia. Eu me arrumei e fui de carro e não estava com nem um pingo de vontade de assistir aula, então decidi que eu iria matar as aulas e foda-se.
  Subi para o teraço que Luke havia me mostrado e me sentei em um cantinho do lado de algumas rosas e fiquei escutando música e escrevendo no diário que minha mãe havia deixado para mim. Eu só percebi o quão confusa eu era quando comecei e ler o que eu tinha escrito, e puta que pariu, eu era tão confusa eu realmente não sabia o que estava fazendo com a minha vida.
  O sinal tocou e eu desci para pegar um refrigerante, as meninas daquela escola pareciam me olhar com ódio, na certa Amy já espalhou um monte de mentiras para a escola inteira, eu coloquei um óculos para disfarçar minhas olheiras e para não manter contato visual com aquelas vadias mal comidas.
  Eu comprei meu refrigerante e passei pelo meu armário e adivinha? Alguém escreveu “Homewrecker” nele, ótimo agora eu sou uma destruidora de lares, maravilhoso. Eu nem dei muita atenção e apenas voltei para o teraço e me sentei onde eu estava.
  - Sabia que eu ia te encontrar por aqui.
  - Oi Luke.
  - Está tudo bem ?
  - Sim.
  - Eu sinto muito por o que escreveram no seu armário.
  - Ah, aquilo é o de menos.
  - Não sabia que seus pais tinham morrido, sinto muito.
  - Tudo bem, a culpa não é sua.
  - Não vai para a aula?
  - Não mesmo.
  - Matty já rodou a escola inteira atrás de você.
  - Legal.
  - Você está bem mesmo ?
  - Eu pareço bem Luke?
  - Não.
  - Ah e pode ficar calado sobre meus pais? Não quero a escola toda falando sobre eles.
  - Claro.
  - Obrigada.
  Eu peguei meus fones e os coloquei, Luke fez o mesmo e ficamos ali sentados ouvindo música. Luke não estava me ajudando muito com meus problemas, mas só o fato dele ter ficado aqui comigo já me ajudava bastante, pelo menos eu não estava completamente sozinha.

Capitulo 14. (((there He was my new Best friend)))

  Duas semanas já haviam se passado e Luke realmente estava me ajudando muito, ele tinha passado de um estranho que eu beijava para um ótimo amigo, nada de mais aconteceu entre eu e Luke depois daquele dia no teraço. Calum, Michael e Ashton também eram grandes amigos, eles sempre me faziam rir das coisas mais estúpidas do mundo e acredite juntar aqueles três e Luke nunca dava certo, sempre acabava em uma bagunça enorme. Eu queria poder passar mais tempo com Michael, Ashton e Calum, mas eles sumiam.
  Enfim, minha vida já estava voltando tecnicamente ao normal, aquela briga que eu tive com Amy com certeza foi ótima para mim porque agora ela não fala mais comigo, ela nem ao menos dirige o olhar para a minha pessoa e eu estava amando isso. Enquanto Amy continuar assim eu estou muito bem.
  Eu estava no meu quarto estudando para a prova de amanhã quando bateram na minha porta, eu fui abrir e lá vem, aqueles quatro malas.
  - Eu amo vocês, mas eu estou estudando.
  - Viemos estudar com você – disse Michael.
  - Menos eu – falou Ashton.
  - Ai galera nunca da certo estudar com vocês.
  Eles ficaram insistindo e eu acabei os deixando ficar e estudarem comigo e por algum milagre eles não fizeram bagunça e realmente estudaram quietinhos.
  - Quem é essa ? – Perguntou Ashton.
  - Minha mãe.
  - Ela é bonita e bem parecida com você.
  - Obrigada.
  - Onde ela está?
  - No Brasil.
  - Por que ela não vem para cá?
  - Ai Ashton porque ela não quer. Quantas perguntas.
  Eu ainda não estava pronta para contar a eles a verdade e só Luke sabia disso, eu na verdade não queria que ninguém soubesse, mas eu acabei contando para Luke e agora ele sabe - só ele - e só ele que vai ficar sabendo por que eu não pretendo contar isso para ninguém.
  Meu celular começou a tocar e eu fiquei o procurando, porque ele estava jogado pela cama e agora minha cama estava com quatro meninos em cima dela.
  - HUMMM... MATTY MCKIBBEN – Disse Calum.
  - Me da isso.
  Eu tomei o celular da mão dele e atendi.
  - Oi Matty.
  - , você está bem? Eu fiquei preocupado, você sumiu.
  - Me desculpa eu tive uns probleminhas.
  - Então, eu preciso falar muito com você, então eu te pego ai umas 19h30min por ai?!
  - Okay.
  - Te vejo mais tarde.
  - Até mais tarde

  Eu desliguei e joguei meu celular na cama de novo.
  - MATTY MCKIBBEN DISSE QUE TINHA ALGO IMPORTANTE PARA FALAR COMIGO!
  Michael e Ashton comemoraram comigo como duas bixas, Calum ria pra cacete e Luke estava com a cara fechada como se não tivesse gostado nem um pouco disso.
  - Então meus amores, eu preciso me arrumar para o meu encontro porque já são 18h00min e ele vai vir me pegar aqui às 19h30min então eu preciso que vocês se mandem daqui!
  Os meninos concordaram e foram embora, eu comecei a revirar minhas roupas e achei o vestido perfeito eu separei logo os assessórios e os deixei em cima da cama junto com o vestido. Eu tomei um banho quente e quando sai fui me arrumar.
  Passei um pouco de maquiagem, mas nada chamativo ou exagerado, depois eu coloquei a roupa e arrumei meu cabelo, eu estava pronta. A campainha tocou e eu desci correndo e os meninos ainda estavam na sala.
  - Tchau meus amores!
  Eu disse e eles responderam, eu abri a porta e Matty estava perfeito, homem de Deus esse menino seria a ruína da minha vida? Eu olhava para ele e ficava hipnotizada – filho da puta gostoso - Ele disse que iria me levar para um restaurante e depois de levaria para dar uma volta.

Capitulo 15. (((be my girlfriend?)))

  Matty me levou para um restaurante francês, e como das últimas vezes não teve nenhum momento de silêncio constrangedor. Matty conversava sobre as coisas mais bobas e mais engraçadas do mundo, por isso que não ficava o silêncio dominando, ele falava sobre coisas retardadas e era fofo e carinhoso comigo e eu amava aquilo.
  Depois de longas três horas sentados em uma restaurante jogando conversa fora e conhecendo ele melhor, Matty disse que ia me levar até um parque. Ele ainda não tinha me contado o que ele tinha de tão importante para me contar, e eu ficava a cada minuto mais e mais nervosa e ansiosa.
  Eu sempre fui curiosa, e Matty faz esse mistério todo e esse drama para me contar algo e eu fico muito curiosa eu queria saber e queria saber logo não tinha tempo para ele ficar falando e me enrolando e não contando o que ele tinha para falar.
  - Quer algodão-doce? – Perguntou Matty.
  - Quero!
  Ele saiu e foi comprar, e eu fiquei pensando no que ele tinha para me dizer. Meu Deus do céu, para que tanto mistério? Ele não podia só falar tudo de uma vez? Eu comecei a pensar em coisas absurdas e fique imaginando o que ele iria falar.
   eu sou gay” – orando para que não seja isso.
   eu vou para o exercito” – não quero que seja isso.
   eu te amo” – até que não era uma má ideia.
   quer ser minha namorada?” – com certeza não é esse.
   eu tenho câncer e vou morrer” – não quero que seja isso, definitivamente.
   você é irritante” – se ele falasse isso eu juro que matava ele.
  Matty voltou com o algodão-doce e ficamos comendo e conversando, e eu ficava a cada segundo mais nervosa e curiosa, eu queria saber logo o que ele tinha para me falar, meu Deus do céu me dê algum sinal Matty Mckibben.
  Ele colocou a mão no meu queixo e juntou nossas bocas, seus lábios macios contra os meus e Matty pediu passagem e eu cedi, foi um beijo calmo e com gosto de algodão doce.
  - ...
  - Eu!
  - Eu te amo. Você quer ser minha namorada?
  - Sim!

Capitulo 16. (((now I have a boyfriend!)))

  Depois da noite maravilhosa com Matty ele me levou para casa, eu me joguei na cama – Agora eu tenho namorado - Por um lado isso é bom, eu gosto de Matty e ele me faz bem e por outro às vezes em um namoro você se sente muito preso. Mas no geral eu estava feliz, era disso que eu estava precisando... De um namorado. Tirei meu vestido, tomei um banho e coloquei meu pijama e fui dormir.

  Duas semana depois...

  Duas semana e meu namoro com Matty vai maravilhosamente bem, nós estávamos na escola e hoje seria um jogo dele e futebol e eu ia com Luke para vê-lo, Luke não queria ir, mas eu acabei o convencendo a vir comigo.
  - Luke, vem logo assim vamos chegar atrasados no jogo – gritei.
  - Calma, estou descendo.
  Luke desceu com uma blusa do nirvana sem mangas – como sempre - e um jeans preto rasgado no joelho e um vans, eu não podia deixar de notar que ele era bem atraente, tá eu tinha namorado e isso não me impedia de achar os outro meninos bonitos, certo? E eu tenho certeza que Luke estava malhando, puta merda que braço era aquele?
  - Tá malhando ein colega – Eu disse.
  - Claro, tenho que manter a forma.
  - Pra quê?
  - Para as meninas ué.
  - Não curti você não sabe que é minha propriedade?
  - Até onde eu sei você tem namorado.
  - Sim e você continua sendo mais meu do que de qualquer uma.
  - Tá certo, vamos logo antes que eu desista.
  - Vamos senhor bíceps grandes.
  - você é péssima.
  - Eu sei...
  Nós rimos e fomos até o jogo, Luke guardou nosso lugar e eu fui até lá embaixo falar com Matty.
  - Gatinha.
  - Hey babe, bom jogo!
  - Obrigado, mas esse daqui nós já ganhamos.
  Eu dei um beijo nele e voltei para o lado de Luke que por sinal já estava com um monte de comida no colo dele, meu Deus eu não sei como esse menino ainda consegue ficar musculoso, porque Luke come pra caralho. Eu fui pegar batatas das deles e ele só faltou arrancar minha mão.
  - Minhas batatas não.
  - Ai Luke deixa de ser egoísta.
  - Não coma tudo, só um pouquinho.
  - Você não pode comer essas coisas, isso vai tudo para a sua bunda.
  - Eu não tenho celulite , sou um menino.
  - Então isso vai tudo para a sua... Barriga.
  - Eu pensei pênis, mas tudo bem.
  - Lukey seu pervertido.
  Ele riu e eu também, Luke tinha uma risada fofa e contagiante eu amava quando ele sorria, de certa forma me deixava feliz também, o jogo começou o time e eu fiquei comendo o jogo inteiro e Matty fez um gol e mandou beijo para mim.
  - Olha que lindo Luke.
  - Ah claro, eu sou gay não .
  Eu ri da careta que ele fez e continuei vendo o jogo, quando acabou Matty me chamou e eu desci correndo e dei um pulo nele o beijando, eu fiquei conversando com ele e notei que Luke havia ido embora, o idiota me deixou aqui.

Capitulo 17. (((sofa)))

  Luke’s Point Of View
  Quase um mês se passou depois do meu término com Amy, e estar apaixonado por não era a coisa mais fácil do mundo principalmente agora que ela arrumou um namorado e vive me contando o quanto eles estão felizes e o quanto ela gosta dele e blá, blá, blá.
  Era incrível como ela ainda não tinha percebido, porque os meninos falam que está tão na cara que eu estou apaixonado por ela e todo mundo já notou isso... Menos ela, eu fui embora daquele jogo não era obrigado a ver a menina que eu gostava se agarrando com outro.
  E o pior era que parecia que ela sabia que eu gostava dela, parecia ficar provocando. Ela falava que eu era só dela e de mais ninguém e falava que não era para eu arrumar uma namorada e o que ela estava fazendo? Me iludindo – Porra eu estou parecendo um gay no cio.
  Eu fui para minha casa e tomei um banho e vesti uma calça de moletom, coloquei meias e uma touca, fiquei jogando videogame e logo a campainha tocou eu fui abrir e era ela, nem pedia para entrar ela já entrava logo.
  - Por que me deixou lá sozinha?
  - E eu ia ficar de vela?
  - Não, mas...
  - Mas nada , você acha o que? Que eu gosto de ver você e seu namorado se beijando?
  - Não.
  - Então, e para de me secar sua safada, você tem namorado.
  - Ah então porque a pessoa tem namorado, significa que não pode secar o amiginho?
  - Sim, quer dizer não, sei lá. Mas, vê se não baba.
  - Ha Ha, muito engraçado, vai precisar fazer bem melhor para eu poder babar.
   tomou o controle da minha mão e começou a jogar, eu fui atrás do outro controle para eu poder jogar também e quando eu voltei ela estava jogando Resident Evil e não é que ela jogava melhor que eu.
  Passamos a noite toda “matando zumbis” e quando deu umas três da manhã ela acabou dormindo no meu colo, eu a levei para a cama do meu quarto e eu fui para o sofá, daqui a três dias era o aniversário dela, e faria 17 anos que a mãe dela havia morrido e um mês que o pai tinha morrido.
  Ela havia comentado que passaria o dia todo na lápide de com pais e disse que iria passar o dia todo sozinha, mas no fundo eu sei que ela não quer ficar sozinha, então eu vou “acidentalmente” passar lá pela frente e ficar com ela o dia inteiro.
  E amanhã é dia dos namorados e apesar de não ser minha namorada – ainda - eu tinha que fazer algo legal para ela, tenho certeza que Matty não vai fazer e eu vou mandar em anônimo e ela nem vai suspeitar que seja eu.
  Depois de ver alguns episódios de How I Meet Your Mother, eu comecei a ficar com sono e eu iria dormir no sofá mesmo, já que o quarto de hóspedes estava em reforma, só a mesmo para me fazer dormir em um sofá.

Capitulo 18. (((only that?)))

  Eu me acordei em uma cama fofinha, olhei para os lados e eu estava no quarto de Luke eu me levantei e desci, ele estava dormindo no sofá. Oh meu Deus eu não acredito que ele dormiu no sofá por minha causa, ele odiava isso. Eu me sentei bem na pontinha do sofá e passei a mão pelo rosto dele e o chamei.
  - Que foi ?
  - Vai para o quarto Luke.
  - Me leva, eu to com preguiça.
  - Eu não te aguento não menino.
  Ele coçou os olhos e se levantou, eu dei um beijo na bochecha dele e ele beijou minha testa, ele subiu e eu fui para minha casa, eu cheguei lá e Amy estava na sala, ela ainda estava me ignorando e eu ainda estava amando isso, às vezes eu a via chorando. Tia Louise me disse que antes os meninos vinham aqui em casa para vê-la e não para me ver, eu não tinha culpa se ela estragava todas as amizades dela sendo a pessoa fútil que ela é.
  Eu subi para meu quarto e fiquei vendo televisão, já que não havia nada melhor para fazer. Hoje era sexta e domingo era meu aniversário, uhul como eu queria que ele chegasse logo – NÃO - o quanto eu odeio meu aniversário pelo fato dos meus pais terem morrido no mesmo dia?
  Eu fui me arrumar para ir à escola, hoje era dia dos namorado e eu estava bem animada em passar o dia dos namorados com um namorado! Eu tomei meu banho e vesti uma roupa qualquer e fui para a escola. Chegando lá ela estava toda enfeitada, cheia de flores e corações.
  Eu fui ao meu armário e tinha uma rosa com um cartãozinho eu o peguei e abri

  “feliz dia dos namorados para a melhor namorada. Com amor, Matty”

  Eu sorri, mas bem que ele poderia ter feito algo bem melhor não?! Quer dizer, só uma rosa? Ele poderia ter feito melhor, mas eu não ia reclamar disso. Eu a deixei dentro do armário mesmo, via todas as meninas com buques bonitos e eu lá, só com uma rosa.
  O sinal tocou e eu fui para a aula, depois de várias aulas tediosas e cansativas eu estava com fome, sono e indignada com aquela única rosa que eu havia ganhado, eu estava quase dormindo na aula de ciências quando escutei chamarem meu nome. , compareça agora no portão da escola”. O que eu fiz?
  - Você é ? – Perguntou um homem.
  - Sim, sou eu.
  - Isso é para você!
  Ele me entregou um urso de pelúcia gigante e um pinguim, chocolates e um buque de flores para fazer qualquer menina morrer de inveja, tinha um cartãozinho nele eu o abri e comecei a ler:

  “E quando nós dois dormimos sobre o mesmo céu, com nossos corações batendo ao mesmo tempo, tão perto, mas tão longe, eu queria estar do seu lado. Eu amo você e você é a única pessoa que eu vejo sempre que eu olho para outras pessoas, é sempre você, tudo que eu penso ou falo é sobre você. Te Amo xx”.

  Eu fiquei morrendo quando recebi isso, será que tinha sido Matty que havia mandado? Meu Deus que coisa mais linda. Eu juro por Deus que eu iria descobrir quem tinha mandado isso para mim e eu vou me casar com essa pessoa que me mandou e escreveu isso sobre mim.

Capitulo 19. (((I'm nothing without you)))

  Matty Mckibben já tinha sido cortado da minha lista de suspeitos que tinham me mandado aquelas flores, chocolates e pinguim. Eu no intervalo fui falar com ele e eu mesma perguntei.
  - Matty foi você que me enviou essas coisas?
  - Não...
  - Ah.
  - Quem mandou?
  - Se eu soubesse não estava perguntando.
  Matty tomou das minhas mãos o cartão e leu.
  - , quem mandou isso para você?
  - Eu não sei, não colocaram nome Matty.
  - Não gostei disso, não quero outros homens mandando essas coisas para você.
  - Matty calma, eu nem sei quem mandou!
  - Se livre de tudo.
  - Não.
  - O quê?
  - Eu não vou, quer dizer alguém deve ter gastado uma grana com isso para eu jogar no lixo? Eu não vou jogar mesmo.
  Ele se levantou da mesa com raiva e eu também, eu peguei minhas coisas e fui embora, eu fui para a casa do Luke ele não tinha ido para escola então eu fui atrás dele.
  - Nossa, seu namorado te deu isso tudo?
  - Quem dera, ele me deu uma rosa e ainda ficou com raiva de mim porque eu ganhei essas daqui, que sem ofensas a ele, mas foi mil vezes melhor do que a que ele me deu.
  - Me da esse urso de pelúcia e o pinguim?
  - Não.
  - Então, quem te mandou isso?
  - Eu não sei, não tem nome Luke.
  - Me da um chocolate desses?
  - Pega aí... Luke olha o que escreveram. Isso foi tão fofo, eu juro por Deus que quando eu descobrir quem mandou eu caso com ele na hora.
  - E você nem suspeita quem te mandou?
  - Não, eu mal conheço os meninos daquela escola.
  Fiquei conversando com Luke a tarde toda e depois de muitas horas conversando eu comecei a suspeitar que ele que tinha me mandado aquelas coisas, eu lembrei que seu animal favorito era pinguim e aqueles chocolates eram os meus favoritos e a única pessoa que sabia era Luke, mas talvez ele soubesse que Matty não mandaria nada para mim e ele mandou só para eu não ficar chateada.
  Eu não sei, era confuso, quer dizer se Luke tinha mandado aquilo mesmo para mim, era tudo verdade? Não, isso não era possível. Luke não gostava de mim, tudo bem que a gente já se beijou umas três vezes, mas isso nunca foi nada de mais.
  - Luke?
  - Diga.
  - Nada...
  Eu desisti de perguntar, porque se fosse verdade ele iria mentir. Porque minha vida tinha que ser tão confusa? Quando tudo ia ficar mais claro e fácil para o meu lado, eu sei que uma menina normal poderia simplesmente não ligar, comer os chocolates e guardas as flores e o urso de pelúcia, mas de algumas forma aquilo mexeu comigo e mexeu mais ainda quando eu comecei a suspeitar de Luke.
  Eu disse que ia embora e fui para casa, coloquei as flores em uma vaso e deixei o pinguim em cima da minha cama, peguei o diário da minha mãe e escrevi tudo nele, fui reler – caralho - eu era muito confusa, não sei como Luke me entende e me atura todos os dias ultimamente.
  Porque tudo que eu fazia tinha que envolver aquele vagabundo do Luke? Que inferno, tudo acabava nele, tudo, tudo, tudo, tudo terminava no Luke, Luke estava nos meus pensamentos 24 horas por dia e no fim do dias os pensamentos se voltavam para ele de novo.

Capitulo 20. (((I have never felt this way)))

  Depois de passar o sábado inteiro stalkeando Luke, cheguei a uma conclusão que foi ele mesmo que me mandou isso, mas eu não ia falar nada. Eu me acordei no domingo às 10 horas e tia Louise me levou até o cemitério que meu pai e minha mãe estavam, eu levei algumas flores e me sentei com pernas de índio de frente para as duas lápides.
  Ver as duas pessoas mais importantes da minha vida mortos, debaixo da terra me faziam querer morrer. Eu os observava e pensava em como seria se ambos estivessem vivos até hoje, e como seria bom passar meu aniversário de 17 anos com os dois.
  Eu comecei a escrever no diário, tudo o que eu estava pensando e sentindo e eu comecei a chorar, não aguentei já estava segurando faz muito tempo. E porque realmente em aniversários de 17 anos você deve adorar passar o dia todo chorando.
  Eu percebi que alguém tinha sentado do meu lado, eu olhei e era Luke, geralmente em meus aniversários eu costumava passar sozinha, mas eu não me importaria se Luke ficasse, ele estava com um monte de saco de batatas e salgadinhos e uma coca-cola gigante e dois copos com canudos com formas.
  Ele notou o quão mal eu estava e me abraçou de lado e eu encostei minha cabeça em seu ombro e ali eu desabei e chorei como nunca havia chorado antes, Luke se deitou na grama e me envolveu em seus braços.
  - Você não precisa ficar aqui e me ver chorar Luke, vai aproveitar seu domingo.
  - Eu quero ficar aqui, do seu lado.
  Eu o abracei e meu choro ia amenizando com o tempo, eu ainda chorava só que bem menos do que quando ele me abraçou, nos levantamos da grama e ele abriu um saco de batatas e nós começamos a comer e depois tomamos coca.
  Luke se levantou e me levantou e saiu me arrastando para uma árvore que tinha lá perto, ele encostou-se ao tronco da arvore e eu fiquei encostada nele com a cabeça em seu peito, ele alisava minhas costas e brincava com meu cabelo.
  - Eu comprei um presente para você .
  Eu o olhei, e ele tirou do bolso um colar com asas, era lindo o colar.
  - São asas de anjo, porque você é tipo um anjo, então eu comprei para você.
  - Oh, obrigada!
  - Consegui fazer você sorrir.
  - Idiota.
  - está voltando ao normal e virando o demônio de sempre.
  Eu bati nele e Luke colocou o colar em mim, depois eu me deitei com a cabeça nas coxas dele e ele ficava me encarando e eu ficava o encarando, não sei por que, mas Luke me dava frio na barriga e eu ficava nervosa em fazer algumas coisas na sua frente, eu tinha medo de errar e parecer frágil de mais.
  Luke tinha um poder estranho sobre mim, eu me senti um pouco que atraída por ele desde o primeiro dia que eu o vi, antes ele era um gostoso irritante e agora ele é o gostoso do meu melhor amigo, e como agora ele é meu melhor amigo eu tinha medo de beijá-lo e depois a gente ficar estranhado. Essa era a última coisa que eu queria.
  Eu me sentei de novo encostada nele, provavelmente se eu deitasse eu iria dormir. Minha cabeça estava um grande oceano de confusão, eu estava confusa em relação a tudo, Luke, Escola, Dia dos namorados, Morte do meu pai, minha mãe e Matty, tudo tinha se misturado e tinha transformado minha cabeça em um grande buraco negro.
  - ?
  Eu virei minha cabeça para Luke e ele me puxou pelo queixo colando nossos lábios, Luke beijava bem e era viciante, era como se eu precisasse daquilo. Ele pediu passagem e eu o cedi, foi calmo e apaixonado, eu podia sentir as malditas borboletas no estomago e eu sentia como se tivesse milhões de fogos de artifícios explodindo dentro de mim.
  Era isso que faltava no Matty, ele era uma simples faísca enquanto Luke era a explosão inteira.
  - Obrigada – eu falei.
  - Por?
  - Por estar aqui comigo quando ninguém estava.
  - Eu estou sempre aqui.

Capitulo 21. (((thought of you)))

  Depois de duas longas semanas cheias de confusão na minha cabeça eu ainda queria saber por que eu não sentia nada com o Matty, eu tinha que ter nascido tão confusa? Oh meu Deus me ajude me dê um sinal, meu celular tocou e era Matty.
  - Hey babe – ele disse.
  - Oi Matty.
  - Hoje a noite tem uma festa na casa do Ashton, quer ir?
  - Claro!
  - Eu te pego as 19h00min

  Isso tinha sido um sinal? Eu pedi um sinal e logo depois Matty me ligou, mas uma parte de mim não queria acreditar que aquele tinha sido o sinal e que Luke era o menino - porra no que eu estou pensando? - Era possível uma pessoa gostar de duas ao mesmo tempo? Ache que sim, porque eu gostava de Matty e eu também gostava de Luke.
  Por que as coisas não podem ser como nos filmes? Minha vida seria tão mais fácil e sem todas essas confusões, mas para falar a verdade as coisas com Matty não iam muito bem era como se as estrelas não tivessem se alinhado e eu não queria acreditar que ele era o garoto.
  Ah e minha vida está mais complicada ainda, sabe por quê? Eu agora tenho um admirador secreto - Luke -, que me manda cartas, flores, ursos de pelúcias e chocolate, no fundo eu sabia quem era, eu queria acreditar que era Luke quem me mandava essas coisas porque eu gostava da hipótese, gostava de pensar nas possibilidades dele estar me mandando todas aquelas coisas, essas últimas duas semanas eu comi tanto chocolate que eu já estava enjoando.
  E essa pessoa que eu acreditava ser Luke me mandava mensagens pelo celular, mas o número era restrito e isso só complicava meu lado mais ainda, na noite passada eu fiquei conversando com esse “anônimo” e algumas coisas que ele disse eu tinha quase certeza que Luke não diria, mas quem sabe.
  E meu anônimo era a pessoa mais romântica do mundo, ele me falava coisas tão lindas e absurdamente românticas, falava que se eu fosse dele ele cantaria Ed Sheeran para eu dormir e que nunca mentiria para mim, são tantas coisas que ele me falou ontem e eu fiquei realmente confusa, porque algumas coisas parecia o Luke falando e outras não e isso me deixava completamente dividida. Meu celular apitou e era uma mensagem do meu admirador secreto.

  “Você vai hoje para a festa do Ashton?”
  “Sim, e você?”
  “Vou!”
  “Eu preciso saber quem você é, eu estou tão confusa, por favor, não complique mais minha vida”.
  “Por que está confusa?”
  “Porque eu sou confusa, eu sou tipo um mistério sabe confuso e um buraco negro. Tá isso não teve sentido, mas whatever”.
  “Você é o tipo de mistério que eu não me importaria de passar toda a minha vida tentando desvendá-lo”
  “Vai se ferrar e me fale logo quem você é. Obrigada”.

  Viu?! Que raiva desse ser, porque ele tinha que ser tão fofo e romântico comigo? Isso é injusto com a minha vida alguém fazer coisas como essa, não é justo. E eu juro por Deus que se esse menino fizesse todas as coisas que ele falou que faria eu casava com ele na hora.
  Depois de passar o dia naquela confusão que minha cabeça era fui me arrumar para a festa na casa de Ashton, Matty veio me pegar e eu estava escondendo dele todas aquelas coisas do “admirador secreto” eu não queria que ele ficasse sabendo disso, e com certeza Matty não ia gostar nem um pouco.

Capitulo 22. (((That should be me)))

  Luke’s Point Of View
  Eu já estava na casa do Ashton desde ontem, estava terminando de me arrumar para a festa que ele ia dar hoje à noite, todas as putas daquele nosso colégio estariam aqui, mas é bem difícil olhar para eles quando se tem na sua vida.
  - Lucas menino apaixonado pode abrir a porta para mim? É o Calum e o Michael.
  Eu desci e fui abrir e não estavam só eles dois, como mais umas 10 pessoas, Ashton ligou a música e foi animando o lugar, eu sentei em uma poltrona grande e fiquei lá bebendo sozinho, o tempo ia passando e ia chegando mais e mais gente e a casa dele já estava cheia de gente e eu continuava no mesmo lugar.
   chegou e ela estava com Matty, não era nada legal ver a menina que você gosta com outro, ela veio e falou comigo e depois voltou correndo para os braços de Matty, aquela cena doía em mim, eu estava tão apaixonado e ferrado por causa dela, e sem contar que eu estava parecendo aquelas meninas apaixonadas de filme e eu nunca pensei que eu, Luke Hemmings, um dia iria sofrer por causa de amor.
  E eu a vi ali com outro e não sabia o que fazer. Queria chegar e puxá-la pelo braço e dizer que o certo para ela era eu não ele. E eu também queria chegar na cara daquele babaca que estava dançando, abraçando e beijando ela e dar um murro nele, mas eu não consegui fazer nenhum dos dois. Fiquei ali, parado observando ela dançando, bebendo, se divertindo e beijando aquele maldito menino, enquanto eu enchia a cara tentando esquecer alguém que estava bem na minha frente, com outro.
  O tempo ia passando e eu a cada momento eu ficava mais e mais bêbado, e com mais vontade de meter a mão na cara daquele menino e beijar , por que isso estava acontecendo comigo? Ela notou que eu passei a festa toda sentado enquanto todo mundo dançava e se divertia.
  - Luke, eu posso falar com você rapidinho? – Ela perguntou.
  Eu fiz que sim com a cabeça e ela me puxou pelo braço lá para cima onde não tinha barulho e dava para conversar, ela me sentou na ponta da cama e ficou em pé na minha frente.
  - O que foi? – Eu perguntei.
  - O que deu em você Luke? Estamos em uma festa e você passou a festa toda sentado bebendo?
  - Só estou cansado.
  - Luke, eu te conheço você pode estar morrendo que você vai estar festejando.
  - , me deixa.
  - Não, não, me diga primeiro o que aconteceu que eu te deixo.
  - O que aconteceu? Eu vou te falar o que aconteceu, você aconteceu .
  - Como assim?
  - Como você não percebeu ? Eu gosto de você, eu amo você pra falar a verdade e parece que você faz questão de ficar se agarrando com aquele idiota na minha frente, eu sou o certo para você, eu, Luke Hemmings, não o Matty.
  - Luke eu estou tão confusa.
  - Não fique, eu sou quem você merece . Dia dos namorados, o que o Matty te deu? Nada, e eu te comprei chocolates, flores e um urso de pelúcia gigante para você. Seu aniversário, quem estava lá? Eu estava, Matty nem ao menos procurou saber se você estava bem. Todas essas semanas eu venho tentando, tentando e fazendo meu melhor, mas você simplesmente não percebe.
  Eu não sei de onde eu tinha tirado toda essa coragem para contar a ela, acho que foi efeito da bebida eu não sei se teria essa coragem toda, mas ela precisava saber e ela ia acabar descobrindo de qualquer jeito mesmo.
  - Ah, então você espera que eu termine com ele do nada e venha correndo para os seus braços? Luke eu realmente gosto de você, mas eu também gosto do Matty. E eu estou tão confusa e não sei o que fazer, nem o que pensar. Eu só não quero que ninguém saia machucado dessa confusão toda, e eu não posso só pensar em você tenho que pensar em todos.
  - Sim, eu realmente esperava que quando eu contasse toda a verdade você iria vir correndo para os meus braços, para onde foi toda aquela história de “Eu juro por Deus que quando eu descobrir quem você é eu caso com você”? Eu te amo, como nunca amei ninguém em toda minha vida e é uma dor tão grande que eu não desejo nem ao meu pior inimigo, ou seja, Matty.
  - Luke, entenda, eu não posso só pensar em você. Eu não quero machucar ninguém, eu tenho que pensar em todo mundo.
  - Você tem 17, essa é a hora de ser egoísta, você tem que pensar no que vai ser melhor para você. E não adianta não querer machucar ninguém, sabe por quê? Primeiro: se você ficar com Matty, vai me machucar, na verdade já está me machucando. Segundo: Se você ficar comigo vai machucar o Matty. Terceiro: você pode ficar com nenhum de nós dois e deixar ambos machucados. Quarto: você vai ficar de cu doce, e vai acabar sozinha, porque nem eu nem o Matty vai querer você e quem vai sar machucada da história? Você.
  - Luke me desculpa, mas eu amo Matty e eu também gosto muito de você e isso me deixa tão confusa, eu preciso de um tempo para pensar e colocar tudo em ordem na minha mente.
  “Luke me desculpa, mas eu amo Matty”. Isso provavelmente foi um das coisas mais dolorosas que eu já tinha ouvido.

Capitulo 23. (((heartbreak girl)))

  Duas semanas se passaram, e minha vida estava literalmente um borrão. Nessas duas semanas o Luke simplesmente sumiu do mundo, e estava na semana do baile e ele havia dito que iria me ajudar a comprar um vestido, mas depois disso tudo com certeza ele não quer nem olhar na minha cara.
  E eu fiquei repensando no que eu disse para ele naquela noite, e eu vou me arrepender até o dia da minha morte por não ter sido egoísta e pensado em mim. Luke era minha segunda opção, e você sabe, “quando se tem duas opções fique com a segunda, porque se você realmente quisesse a primeira não teria uma segunda” E eu queria Luke, mas eu gostava do Matty.
  E eu não podia mentir para mim mesma, a forma que eu me senti quando ele me olhou nos olhos e me disse todas aquelas coisas naquela noite, e eu não podia ficar aqui e ele simplesmente me dar um “adeus” e quando eu estava com ele, tudo parecia tão certo, parecia tão certo estar com Luke.
  Eu estava na loja de vestidos com Amy, ela já tinha provado uns quinhentos e eu estava perdida em tantos devaneios, tia Louise veio falar comigo e depois me mostrou alguns vestidos e ela acabou levando dois para mim e Amy escolheu o vestido “perfeito”.

(...)

  Cinco dias se passaram e nada do Luke aparecer e eu estava começando a ficar realmente preocupada com ele, hoje era sexta e hoje seria o baile e Matty disse que vinha me pegar aqui em casa as 19h00min, Amy não tinha um par para o baile, mas mesmo assim ela iria sozinha. Eu terminei de me arrumar e Matty nos levou até a escola, e estava tudo tão arrumado e tão bonito.
  As horas iam se passando e os alunos já estavam ficando bêbados, eu estava sentada descansando pois estava dançando com Matty, mas uma parte de mim não parava nem um instante de pensar em Luke e em onde ele se meteu, peguei meu celular e mandei uma mensagem para ele.

  “Duas semanas e cinco dias que você sumiu do mundo, Luke Hemmings eu estou MUITO preocupada.”

  E sabe qual é o pior de tudo? Eu queria estar nessa merda de baile com Luke, não Matty. Eu estava confusa, muito confusa. Eu amava Matty, mas algo me dizia que não era ele. Mandei outra mensagem para Luke.

  “Por favor, me responda. Eu sei que você viu.”

  Mas nada, NADA adiantava. Luke deve me odiar. Tentei esquecer um pouco isso e fui lá pra fora, e nada poderia ser pior do que eu tinha acabado de ver, Amy e Matty se agarrando.
  - Matty está tudo acabado.
  Isso foi a única coisa que eu consegui gritar no meio do choro. Eu sai correndo e fui embora daquele lugar, tirei meus saltos e fui os carregando na mão, as pessoas me olhavam pelo fato de eu estar toda arrumada com a maquiagem borrada e com saltos na mão correndo pelo meio da rua como uma louca.
  Me sentei em um banco da praça, e enxuguei minhas lágrimas e liguei para Luke, ele nem me atendeu, liguei outra vez e mandou eu deixar uma mensagem.

  “Luke, me desculpa por favor, eu sou uma idiota eu deveria ter sido egoísta e pensado menos em todo mundo. Matty me traiu com a nojenta da Amy e eu me sinto um lixo, eu estou morrendo e eu não faço a menor ideia de onde eu estou e eu sei que eu fui uma burra, estúpida, mas por favor venha me pegar eu estou sozinha, com frio, medo e tem um cara estranho se aproximando, tchau, te amo, venha me buscar”.

  Eu guardei meu celular na bolsa e eu praticamente desabei, como eu pude ser tão burra? Como eu deixei Luke escapar entre meus dedos? Meu celular tocou, era ele.
  - Luke, pelo amor de Deus venha me buscar.
  - Primeiro eu tenho que saber onde você está.
  - Nem eu sei onde eu estou...
  - Me diga o que você vê.
  - Atravessando a rua tem uma loja da forever 21.
  - Do lado tem uma sorveteria?
  - Tem!
  - Eu chego ai em 30 minutos.
  - Isso tudo?
  - Calma, eu já estou indo.
  - Venha logo, e traga lençinhos.

  Ele desligou e eu fiquei tão bem, só pelo fato de ter escutado a voz dele que eu não escutava faz tanto tempo, no meio tempo eu fiquei mexendo no celular e eu recebi umas 500 mensagens de Matty tentando se explicar e quer saber? Foda-se. Eu respondi logo para ele que estava gostando de outro e que não estava dando certo mesmo e fim.
  - ?
  Fiquei arrepiada quando escutei aquela voz me chamando, eu olhei para o lado e lá estava ele. Eu me levantei e corri o abraçando, ele me deu um abraço apertado e confortante.
  - Obrigado por vir, eu ia morrer sozinha aqui.
  - Dramática, vem eu te levo para casa.
  - Só tem um problema.
  - Qual?
  - Tia Louise viajou e eu estou sem chave.
  - Então você dorme lá em casa.
  Eu concordei, peguei minha bolsa e meu salto e entrei no carro. E eu fiquei pensando, quanto tempo eu levei para perceber que Luke era minha cura, que ele era o que eu precisava. Chegamos à casa dele, e ele falou que a família dele estava viajando e que ele havia ficado. Eu peguei uma toalha e tomei um banho, e por sorte alguns meses atrás eu dormi na casa dele e esqueci umas roupas lá.
  Eu coloquei um short jeans e vesti uma blusa do Luke e desci para a sala e ele estava lá vendo Tv, eu me sentei do lado dele e encostei minha cabeça no ombro dele.
  - Eu sinto muito – disse ele.
  - Por?
  - Seu namorado ter e traído com a Amy.
  - Não sinta, eu não me importo com isso.
  - E por que você estava chorando tanto?
  - Porque eu sou uma idiota.
  - Você não é idiota.
  - Luke, eu sou a maior idiota do mundo, nesse tempo todo eu tive duas opções e em vez de eu escolher a segunda eu fiquei achando que a primeira era a certa para mim.
  - Ah, obrigado por me fazer uma segunda opção.
  - “Se você tem duas opções escolha a segunda, porque se você realmente quisesse a primeira não teria uma segunda”.
  Luke me encarou e colocou uma de suas mãos em me queixo aproximando nossos rostos, ele me beijou e foi como... Fireworks. Quando paramos pelo falta de ar, eu sorri e o abracei, e depois nós subimos como já era quase duas da manhã e fomos dormir.

Capitulo 24. (((We don't need anyone to tell us who to be)))

  Me acordei com gritos de Calum, Michael e Ashton.
  - Safados passaram a noite juntos – Gritou Ashton.
  - LEVANTEM SEUS IDIOTAS – Calum estava com ciúmes.
  - Quando eu me levantar dessa cama é bom vocês correrem, porque eu juro por Deus que eu vou bater tanto em vocês três que vocês vão ficar estéreos. – eu disse.
  Escutei a risada gostosa de Luke e eu me levantei, os meninos saíram do quarto e Luke se levantou também.
  - Bom dia – disse ele beijando minha testa.
  - Bom dia.
  Nós descemos juntos e os meninos estavam todos no sofá nos olhando como se eu e ele tivéssemos feito o maior erro das nossas vidas.
  - Que cara é essa de vocês? – Eu perguntei.
  - Usaram proteção? – Perguntou Michael.
  - Ha ha, muito engraçadinho você.
  - Então galera, hoje é sábado o sol está lindo o que vocês acham de irmos para a praia? – falou Calum.
  Todos concordaram, tomamos café e fomos para a praia. A praia estava cheia como hoje era um sábado e nós ficamos um pouco afastados de todos, em uma parte que não tinha tanta gente, nós colocamos uma toalha grande no chão. Eu peguei o ampliador de som e conectei meu celular e coloquei músicas de praia para tocar.
  - vem jogar bola com a gente! – Gritou Michael.
  Eu tirei minha blusa ficando só de short e fui jogar com eles, era tão divertido passar um tempo com eles. Foi tão divertido, nós corríamos feito crianças e gritávamos e estávamos parecendo um bando de retardados.
  - Que tal a gente enterrar a ? – Falou Michael rindo.
  - Me enterra e eu mato você!
  Eu sai correndo e Michael, Luke, Ashton e Calum vieram atrás de mim, e eu acabei tropeçando em uma pedra e caindo no chão. Ashton e Calum seguraram meus braços e Luke e Michael seguraram minhas pernas e fizeram “cadeirinha de algodão” comigo.
  - Ai seus gays, vou bater em vocês.
  Nós passamos o dia todo assim, eu sofri na mão deles quatro viu?! Eles me jogaram na água umas 10 vezes, jogaram areia em mim, tentaram me enterrar na areia e me usaram de bola. Eu estava sentada me bronzeando, quando algo tapou meu sol.
  - Levanta daí .
  - Que foi dessa vez Luke?
  - Nossa, que grossa. Deixa para lá.
  - Luke, agora fale!
  - Eu só ia te chamar para caminhar comigo.
  - Eu vou, pera, deixa só eu pôr uma roupa.
  Eu sai procurando uma roupa e coloquei uma daquelas saias de praia brancas que era tipo uma saída de praia, mas em forma de saia. Já eram quase 5 da tarde e o sol já estava indo embora. Luke colocou a mão na minha cintura e nós fomos andando assim e conversando.
  - Hoje foi divertido – Ele disse.
  - Ah claro, vocês me fizeram de brinquedo.
  - Mas foi divertido, deixa de ser chata.
  - Foi divertido!
  - Eu sei.
  - Eu gosto de passar tempo vadiando com vocês sabe, eu posso ser eu mesma e não preciso seguir regras nem nada.
  - Você gosta de passar tempo com a gente, mas eu sei que você prefere passar mais tempo comigo.
  - Luke você é ridículo.
  - Te amo.
  - Obrigada fã... Olha uma pedra em forma de coração.
  Eu me abaixei e peguei a pedra e mostrei para Luke.
  - Olha, ela é tão bonitinha.
  - Alguém fez essa pedra, impossível ela ser desse jeito mesmo.
  - Toma, estou te dando meu coração em forma de pedra. Cuide bem dele Luke Hemmings.
  - Oh, obrigada. Eu vou cuidar muito bem do seu coração , eu prometo.

Capitulo 25. (((Tonight we own the night)))

  Era quase 8 da noite e estávamos na casa do Ashton jogando videogame, mas nós estávamos no tédio e não sabíamos o que fazer.
  - Meninos, isso está muito chato.
  - Então o que você sugere que a gente faça? – Calum disse.
  - Por que a gente não vai acampar?
  - Aonde? – Perguntou Michael.
  - Sei lá.
  - Eu sei um lugar perfeito – falou Ashton.
  Cada um fez uma mochila e colocou roupas e cobertores, fomos para o carro do Ashton que dava todo mundo e passamos antes em um supermercado para comprar umas comidas e bebidas.
  - Ai to com preguiça de andar, me carreguem escravos.
  - Escravos? – Perguntou Ashton.
  - Isso mesmo, escravos.
  - Escravos sexuais, só se for – Michael falou.
  - Ta louco é Michael? Fumou?
  - Entra no carrinho que eu te levo – disse Luke.
  Eu pulei dentro do carrinho e fiquei sentada lá dentro enquanto Luke me levava e as pessoas ficavam me olhando como se eu fosse uma criança de 5 anos, nós fomos para a parte de salgadinhos e eu do carrinho mesmo fui pegando um monte e jogando dentro do carrinho.
  - Pra que tanta comida menina? – Perguntou Luke.
  - Pra comer ué.
  Ele riu e depois nós fomos atrás do Ashton que estava na parte das bebias, eu pensei que eles iriam pegar refrigerante e suco, mas não, eles pegaram vodka, tequila, Jack Daniel’s o caralho a quatro. Nós fomos para a fila e depois Luke ficou brincando comigo e me empurrando bem rápido pelo estacionamento.
  - Para porra, eu vou cair desse caralho.
  - Para de falar palavrão , você é uma menina.
  - E daí? Caralho, porra, puta que pariu, vai tomar no cu.
  - Eita que hoje tu tá inspirada viu – falou Calum.
  - ME DEIXEM, VOCÊS SÃO UNS CHATOS.
  Eles riram de mim e eu acabei rindo também, nós entramos no carro e Ashton foi dirigindo até o lugar “perfeito” de acordo com ele. E ele levou a gente para uma praia bem distante, não tinha ninguém. Ele parou o carro na areia, era proibido fazer aquilo, mas eu creio que ninguém ia ver.
  Nos saímos do carro e colocamos umas músicas de festa, e a gente ficava dançando, jogando bola, gritando e fazendo cosplay de crianças de cinco anos, eu peguei um copo de vodka e virei ele todo, naquela hora eu quase caí. Eu bebia, mas não tanto assim. Nós cantávamos junto à música e estava tão divertido, não parávamos de rir um segundo.

(...)

  Já tinha se passado muitas horas e já era quase 02h30min da manhã e adivinha o que a gente estava fazendo? Bebendo, Ashton já estava descontrolado, ele estava imitando dinossauros e falando que era o rei do mundo, Michael falou que era o rei do puteiro e que estava louco para comer meninas, Calum mal coseguia ficar em pé, só eu e Luke que ainda tínhamos um pouco de sanidade.
  Nós estávamos brincando de shots, que basicamente era assim que se brincava: Duas pessoas pegavam um copo de vodka e quem tomasse primeiro ganhava, e quem perdeu vai ter que fazer o que o vencedor mandar. Eu tava brincando, e já tinha ganhado do Calum umas 5 vezes.
  - Não é possível isso, vamos mais uma vez , dessa vez eu ganho.
  Peguei um copo para mim e para ele, e eu ganhei de novo. Ele exigiu uma revanche e quando eu virei fiquei engasgada e cuspi toda a vodka fora, e acabei perdendo.
  - GANHEI! HA, HA, EU GANHEI! AGORA VOCÊ VAI TER QUE FAZER O DESAFIO QUE EU MANDAR!
  Eu estava até com medo de que desafio seria esse, ele se levantou e voltou com um pote de leite condensado.
  - Luke tira a blusa – Calum disse.
  Luke tirou a blusa e eu tentei mesmo não olhar para aquele físico maravilhoso, mas era impossível. Calum mandou Luke deitar e ele deitou, apesar de estar confuso, e eu também estava. Calum derramou leite condensado desde a barra da cueca de Luke até o pescoço dele. Fazendo uma espécie de trilha por ele.
  - Agora lambe. – Calum falou.
  - O quê? – Eu perguntei indignada.
  - , você perdeu. Lambe o Luke agora.
  Respirei fundo e até que não foi tão ruim, que dizer ter que lamber lá em baixo era meio desconfortável, mas lamber aquele tanquinho maravilhoso, aquela linha “V” e o pescoço dele não foi nada mal. Ashton e Michael ficaram rindo, ou falando coisas inapropriadas já que estavam bêbados.
  Depois de um tempo, Luke teve a ideia de fazer uma fogueira. Ele, Michael e Ashton foram atrás de madeira e eu fiquei com Calum por causa da situação precária que ele estava.
  - Lindinha, eu vou morrer – disse Calum.
  - Vai nada, relaxa.
  - Vou sim, lindinha.
  - Você sabe meu nome?
  - Não sei nem o meu quanto mais o seu.
  - Jesus Calum...
  - Minha cabeça ta doendo.
  - Também, bebeu mais do que devia.
  - Me da um beijinho? Assim passa.
  Eu ri e dei um beijinho na bochecha dele, Calum se levantou da cadeira que estava sentado e colocou uma das suas mãos na minha cintura, me puxou para perto colando nossos corpos.
  - Eu quero um beijo de verdade, isso não conta.
  E ele me beijou, eu não o impedi, ele beijava bem e eu era solteira e poderia aproveitar. Calum estava com gosto de vodka e com gosto de gente bêbada, mas mesmo assim continuava sendo muito bom. Escutei um barulho e coisas caindo no chão, e me afastei e vi Luke, Jesus, não me diga que ele viu o que acabou de acontecer.

Capitulo 26. (((All I want is the taste that your lips allow)))

  Luke deu meia volta e foi indo embora para uma parte que tinha umas pedras, eu sai correndo atrás dele. Eu gritei o nome dele algumas vezes e ele nem ligou apenas fingiu que não ouviu. Eu alcancei ele e puxei ele pela mão e ele se virou para mim.
  - Que foi ? Me deixa.
  - Não.
  - Me solta.
  - Não vou soltar porra nenhuma.
  - Vai lá ficar com o Calum.
  - Você está com ciúmes?
  - , você sabe muito bem que eu gosto de você e ainda faz uma coisa dessas, você realmente quer me ver sofrendo né?
  - Não mesmo Luke, o Calum está mais bêbado do que tudo nesse mundo ele não sabe nem o próprio nome.
  - E daí ele te beija e você não faz nada?
  - Luke, nós não temos nada, beijar ele não é errado não é como se eu tivesse traindo você.
  - Como assim, nada? Tudo que tivemos foi nada, você pode não ser minha namorada, mas você não pode falar que não tivemos nada.
  - Luke, meu Deus você só está complicando as coisas.
  - Então me deixe facilitar, não beije meus amigo, principalmente na minha frente. Não, não, melhor, não beijei ninguém a única pessoa que você pode beijar sou eu.
  - Luke, eu não sou sua namorada eu posso beijar quem eu quiser.
  - Não pode mais.
  - Por quê? Por que você está mandando?
  - Não, porque a partir de agora você é minha namorada.
  Luke segurou na minha cintura e colocou nossos corpos.
  - Agora você é minha namorada .
  Ele colou nossos lábios e pediu passagem para intensificar o beijo. Eu sentia aquelas malditas borboletas no estomago toda vez que ele me beijava, quando paramos pela falta de ar ele me abraçou e beijou minha testa.
  - Vem, vamos voltar para lá.
  Ele me abraçou por trás e nós fomos andando assim até onde os meninos estavam, quando chegamos Ashton e Michael tinham feito a fogueira e Calum estava caído praticamente morto no chão dormindo.
  - Vamos dormir – Disse Ashton.
  Todos nós pegamos os cobertores e travesseiros e Luke veio dormir comigo, ele me abraçou por trás e eu acabei dormindo ali, sendo abraçada pelo meu namorado (?).

Capitulo 27. (((so close)))

  Me acordei no outro dia com o celular tocando, os meninos já estavam acordados.
  - Bom dia meninos.
  - Bom dia – eles responderam em coro.
  - Cadê o Luke?
  Luke voltou mais branco do que um papel, ele estava com uma cara péssima, ele veio até mim e se deitou com a cabeça no meu colo eu fiquei mexendo no cabelo dele enquanto ele explicava que estava passando mal e que tinha vomitado e que estava com dor de cabeça. Me deu uma pena ele estava parecendo um bebê doente, e ele tava todo manhoso e um uma voz de neném.
  - Vamos embora? – Eu perguntei.
  - Vamos, eu já tenho consciência para dirigir – falou Ashton.
  Nós fomos embora e eu fui para casa de Luke eu tinha que cuidar dele, coitadinho estava morrendo. Eu subi com ele e fiquei no quarto dele esperando ele sair do banho, depois eu tomei o meu e fui para a cama onde ele estava. Eu o abracei e ele estava choramingando dizendo que estava mal e morrendo de dor de cabeça, eu fechei as janelas apaguei as luzes e fui dormir junto a ele.

(...)

  Eu me acordei e Luke estava me olhando.
  - Já tá acordado faz tempo? – eu perguntei.
  - Não, acho que uns 15 minutos.
  - E por que não se levantou?
  - Gosto de ficar olhando você.
  - Ah, nossa, obrigada.
  Luke ligou a Tv e se sentou na cama encostado-se a cabeceira, ele me puxou e eu fiquei sentada junto a ele vendo um filme que estava passando, e eu me lembrei do que ele havia dito “agora você é minha namorada” com certeza ele nem lembrava mais disso porque estava muito bêbado noite passada e eu tinha que falar com ele sobre isso, mas eu não sabia como falar.
  - Vai se arrumar – disse Luke.
  - Por quê?
  - Nós vamos sair.
  - Pra onde?
  - Segredo.
  - Ô Luke, me fala vai!
  - Não, vai embora e volte bem arrumada, bonitinha, cheirosinha, coloque um vestido sexy, coloque uns saltos para ser mais fácil de eu te beijar e fique maravilhosa para mim.
  - Ah então é assim é? Vou dar minhas regras também, eu quero você bem arrumadinho, cheiroso, quero você com blusa xadrez, nada de blusa sem manga, quero você com o topete bem arrumadinho e quero flores.
  Eu dei um beijo da bochecha de Luke e fui para a minha casa me arrumar.

Capitulo 28. (((boyfriend)))

  Eu terminei de me arrumar e fui para a casa do Luke, toquei na campainha e ele abriu a porta, perfeito como sempre, ele estava todo arrumadinho e com um buquê enorme de flores na mão.
  - Eu tava brincando na hora das flores.
  - Mas eu comprei suas flores!
  - Obrigada!
  Ele trancou a porta de casa e fomos para o carro, eu fiquei tentando descobrir para onde ele me levaria, mas ele nem me deu uma dica nem nada, ele realmente queria guardar segredo. Nós finalmente chegamos ao lugar era um restaurante italiano, ele tinha reservado uma mesa para nós dois na cobertura e foi tão legal, porque só tinha eu e ele lá.
  - Então, você lembra algo que aconteceu noite passada? – ele perguntou.
  - Não muito, acho que eu estava bêbada.
  - Como assim você não lembra? eu me lembro de cada momento e eu estava umas 10 vezes mais bêbado que você.
  - Tá, eu lembro, mas estava com medo de falar e eu não sei bem como estamos e eu pensei que você estava brincando com aquilo que você disse e também você estava tão bêbado não pensei que você lembraria de alguma coisa.
  - Mas eu lembro, e eu não estava brincando quando eu disse aquilo.
  - Eu sei, mas...
  - Mas nada, tá, ontem eu praticamente obriguei você a ser minha namorada, então me deixe fazer isso direito.
  SENHOR DO CÉU, É AGORA. Ele se levantou e me levantou e ficou em pé na minha frente. Luke pegou do bolso uma caixinha e com a outra mão segurou minha mão.
  - , você gostaria de ser minha namorada?
  - Seria uma honra.
  Luke sorriu e me abraçou e depois colocou um colar em mim que estava na caixinha, era um coraçãozinho com o nome dele escrito na parte de trás.
  - Que lindo, eu amei Luke.
  Ele sorriu e me colocou no colo e começou a me rodar.
  - Me coloca no chão agora Luke!
  Ele parou de me rodar e me beijou, foi como se fosse a primeira vez, era um beijo quente e tudo se moldava perfeitamente naquele momento. E eu sentia toda vez que ele me beijava que era para ser assim. E quando eu estava com ele era como se um anjo viesse e me lavasse para o céu, e eu me sentia completa.
  Nossa comida chegou e nós sentamos para comer, e ele ficava me encarando enquanto eu lutava para conseguir comer aquele macarrão, nunca fui boa comendo macarrão eu me enrolava toda e parecia uma criança comendo.
  - Luke, para de me olhar.
  - Por quê?
  - Porque eu não sei comer macarrão e assim você vai pensar que eu sou um bebezinho que não sabe comer direito, e eu vou começar a perder meu encanto e daí você vai desapaixonar por mim.
  - , você é muito burra, eu nunca vou me desapaixonar por você. Eu te amo como nunca amei ninguém antes. E eu acho lindo você se enrolando para conseguir comer macarrão, quer que eu te de na boca?
  - Ha, há, eu posso comer sozinha. Ah, e eu quero só ver se você vai fazer todas as coisas que você falava que faria quando você era meu “admirador secreto”!
  - Nem tão secreto assim.
  - É, tava na cara.
  - Tava tão na cara assim?
  - Tava, quer dizer, eu sou perfeita como você não iria me amar? – Eu disse brincando.
  - Tu é convencida viu?!
  - Cala a boca que você me ama.
  Eu ri e mandei um beijo no ar para ele.

Capitulo 29. (((Tell me life is beautiful)))

  Depois que terminamos de comer, Luke me levou até uma praça e comprou algodão-doce, ficamos sentados comendo e conversando. Eu ficava tão feliz perto dele, eu me sentia segura.
  - As estrelas estão tão bonitas. – Eu falava as observando.
  - Não tão bonitas como você .
  - Luke você é tão clichê!
  - Eu sei que você gosta de clichê, e eu sei que você quer uma vida de romance de filmes de amor adolescente.
  - Quero mesmo, seja bem clichê eu amo isso.
  - Eu vou ser o menino mais clichê do mundo se isso te fizer feliz.
  Eu sorri, coloquei minhas mãos em seu rosto e o puxei para mim. Era um beijo calmo, doce e apaixonado. E do nada começou a chover, ótimo, meu sonho de ter um namorado perfeito e beijá-lo na chuva como em todos os filmes estava prestes a ser realizado.
  - Vamos embora, antes que você fique gripada .
  - Ah, por favor, Luke isso é só chuva, eu não sou feita de açúcar!
  - Então vamos nos divertir na chuva.
  Luke se levantou e me puxou pela mão, ele colocou as mãos na minha cintura e colou nossos corpos e nossos lábios e meu sonho clichê de filmes americanos estava sendo realizado. Depois que paramos pela falta de ar ele pegou meu braço e saímos correndo pela rua como dois loucos.
  - Luke eu vou cair, estou de saltos!
  Ele se abaixou um pouco e passou os braços em volta das minhas coxas e me levantou, e continuou correndo.
  - Luke, você vai cair.
  Ele ria e eu também, depois ele me colocou no chão e eu tirei meus saltos e saímos ambos correndo eu já estava toda molhada mesmo, ele pulava em algumas poças e chutava a água em mim e eu fazia o mesmo, nós finalmente chegamos até a casa dele, eu e ele entramos e ele se jogou no sofá.
  - Luke, vai molhar seu sofá inteiro.
  - Não importa.
  - Tá bom.
  - Venha aqui docinho.
  Eu ri com aquele apelido, e caminhei até ele e sentei em seu colo e o abracei. Ele me beijou me pegou no colo e nós subimos. Luke tomou banho e eu fiz o mesmo, não queria ficar gripada ou algo do tipo. Quando saí do banheiro ele estava na cama me esperando, eu fui caminhando até ele e me deitei do seu lado. Ele me abraçou e me envolveu em seus fortes braços me deixando aquecida.
  - ?
  - Oi.
  - Eu te amo.
  - Eu te amo também babe.
  Ele me deu um beijo na testa e fomos dormir assim. Eu poderia desejar uma vida melhor? Espero que continue assim, por muito tempo.

Capitulo 30.

  Duas semanas passaram, e estava perfeito demais para ser verdade, não que eu e Luke tenhamos brigado ou algo do tipo, nada disso, mas Matty voltou e eu não posso vê-lo sem sentir pena ou vontade de bater nele. Ele vinha nessas duas semanas tentando falar comigo e eu marquei de encontrar ele no café para eu poder colocar um fim nisso tudo.
  Cheguei ao lugar que marcamos e eu o vi sentado, tomando um café sozinho e com os olhos vermelhos.
  - Matty...
  - , que bom que você veio eu queria tanto ver você.
  Eu sentei e nós começamos a conversar, ele falava que se sentia culpado e que se arrependia do que tinha feito e que queria outra chance, e eu expliquei sobre Luke e falei que eu o amava e que era com Luke que eu queria passar o resto da minha vida. Quando terminamos, ele me ofereceu carona para casa e eu aceitei.
  - Está entregue .
  - Obrigada Matty.
  - Então não tem mesmo como um dia nós voltarmos a ser o que éramos?
  - Eu sinto muito Matty, mas eu não posso.
  - Por quê? , eu sou tão perdido sem você, eu não sei o que fazer sem você, por favor, eu imploro por uma segunda chance.
  - Matty, eu amo Luke. E mesmo assim eu não conseguiria ficar com você de novo. Eu sinto muito mesmo.
  Eu sai logo daquele carro, Matty chorava e eu não queria fazer nada de errado. Eu fui para a minha casa e me joguei na cama, liguei para Luke e pedi para ele vir aqui para minha casa.
  - Está tudo bem? – Luke perguntou entrando no quarto.
  - Sim, só tive alguns probleminhas.
  - Posso saber quais probleminhas?
  - Matty.
  - Como assim?
  - Ele veio falar comigo, pedir uma segunda chance.
  - Segundas chances nunca importam, ele teve uma primeira, não terá uma segunda. , você não pode pensar nisso, não está pensando em dar uma segunda chance a ele está?
  - Não, Luke agora eu estou com você. Eu amo você, não ele.
  - Tão bom ouvir isso.
  - Isso o quê?
  - Eu amo você.
  Eu o abracei e sussurrei um “eu te amo” em seu ouvido.
  - Quer sair? – perguntou Luke.
  - Pra onde?
  - Não sei, anda por ai talvez são 18:00 ainda.
  - Então vamos sair.
  Coloquei uma roupa descente e fomos andando pelas ruas, sem um destino exato o tempo não estava muito bom e se chovesse de novo com certeza eu iria ficar gripada. Chegamos a uma praça onde tinha várias crianças brincando nos balanços e em outros brinquedos que tinha lá.
  - Vem cá .
  Luke me puxou até o balanço e eu me sentei em um e ele em outro, eu balançava normal, já Luke parecia estar se divertindo como uma criança, alguns adultos olhavam para ele como se Luke fosse louco.
  - Luke Hemmings você é tão otário, está parecendo uma criança.
  - Eu estou te envergonhando?
  - Nunca.
  Ele riu, e saiu do balanço me puxando para um parque que tinha do outro lado da rua, eu entrei e aquele lugar era tão legal. Tinha vários pula-pulas, tinha boliche, escorregadores e alguns jogos em máquinas. Aquele lugar cheirava a algodão-doce e pipoca, Luke saiu correndo me arrastando para o pula-pula.
  - Eu não vou nisso não – eu disse.
  - Deixa de ser chata e vem logo.
  - Luke eu estou de vestido.
  - Mas está com short por baixo, vem logo vai ser divertido.
  - Ai ta bom.
  Luke subiu rápido e eu fui mais devagar pelo fato de estar de vestido e o short que eu costumava usar por baixo não era lá dos maiores que eu tinha.
  - Vamos , não tem ninguém aqui para olhar sua bunda.
  - Tem sim, você.
  - Eu sou seu namorado, tenho diretos sobre sua bunda, é diferente.
  - Não mesmo, a bunda continua presa ao meu corpo então ela é minha.
  Luke se aproximou e colou nossos corpos.
  - Quando a gente foder bem muito, mas bem muito mesmo, tipo todos os dias em todos os cantos mais estranhos possíveis, sua bunda será totalmente minha. – ele sussurrou no meu ouvido.
  - Você não disse isso.
  Luke me olhou com uma cara tipo “Eu disse isso sim”, ele começou a rir e eu o empurrei o fazendo cair e sentei na barriga dele.
  - Para a gente poder foder bem muito, mas bem muito mesmo você tem que ser românico primeiro.
  Ele começou a rir e eu me deixei levar e ri junto a Luke. Eu acabei começando a pular com ele, Luke pulava bem mais alto e quando pulava peto de mim eu sempre quase caía, e em um momento que eu estava distraída ele me derrubou ficando por cima de mim.
  - Eu te amo mais do que tudo , eu nunca senti isso por alguém.
  - Você por acaso está tentando foder comigo em um pula-pula?
  - Não, eu só disse a verdade. – Luke falou rindo.
  - Ótimo.
  - E eu acabo de declarar todo meu amor por você e você nem ao menos se importa em falar um “eu te amo”? – ele disse com uma carinha de cachorro sem dono.
  - Eu também te amo, mais do que você pode imaginar.

Capitulo 31. (((I was made to keep your body warm)))

  No domingo Luke disse que tinha uma surpresa para mim, ele disse que ia ser algo bem romântico e que eu iria amar. Eu já tinha implorado por uma dica, mas ele não me contava por nada para onde ele pretendia me levar.
  - , vamos logo.
  Ele me esperava na sala, eu desci e ele estava sentado no sofá e do lado dele tinha uma cesta de piquenique com provavelmente comidas lá dentro.
  - Para onde nós vamos? Luke me fala, por favor.
  - Não, eu já disse que é surpresa!
  Nós fomos para o carro e no caminho Luke parecia que estava me levando para o meio do nada, eu só via mato e mais mato sem contar que estávamos no carro vai fazer quase duas horas, eu vi uma casa grande e bonita e Luke parou na frente dela.
  - Chegamos? – eu perguntei.
  - Não exatamente.
  - De quem é essa casa?
  - Não sei, ela é abandonada e casais apaixonados costumam vir aqui e como nós somos um casal apaixonado eu decidi te trazer aqui, mas não vamos ficar na casa.
  - Então nós vamos para onde?
  - Você vai ver.
  Nós entramos na casa e ela era linda apesar de ser abandonada, Luke pegou minha mão e foi me levando para o meio do mato. E de repente eu vi onde ele queria me levar, era um lago e tinha uma canoa, era bem romântico mesmo.
  - Surpresa! – Luke gritou.
  - Isso daqui é lindo.
  - Vem, vamos entrar na canoa.
  - E se virar?
  - , ambos sabemos nadar, morrer é que não vamos.
  Eu entrei primeiro um pouco desajeitada e me sentei na ponta da canoa e logo depois Luke entrou e sentou na outra ponta ficando de frente a mim, ele pegou o remo e começou a remar.
  - Luke, como você descobriu esse lugar?
  - Internet.
  - Então você colocou no Google tipo “Lugares românticos para levar minha namorada na Austrália?” e daí você achou esse lugar?
  - Exatamente.
  Eu comecei a rir por causa da sinceridade de Luke, nós começamos a conversar e ele jogou água em mim e eu fiz o mesmo com ele e assim começou uma guerra cuidadosa para a canoa não virar.
  - Luke eu vou bater em você.
  Ele tinha jogado muita água em mim e minha blusa branca agora era transparente, eu me levantei e fiquei bem perto dele. Claro que eu não ia bater nele, coloquei minhas mãos em seu rosto e o puxei para mim. Iniciamos um beijo calmo, doce e apaixonado e adivinha? Começou a chover, era só o que faltava.
  - A chuva parece amar quando a gente se beija – Eu disse.
  - Somos um casal de filme, sem chuva não seria a mesma coisa.
  - Somos um casal de filme e tanto ein, até a chuva está ao nosso favor.
  - , tudo está ao nosso favor.
  O beijei de novo, como Luke conseguia ser tão fofo e adorável ao mesmo tempo? Ele remou e nós saímos de lá, não queria ficar doente. Nós fomos para aquela casa e tomamos banho e colocamos roupas secas, eu fiquei sentada no sofá enrolada em uma manta e tomando chocolate quente apenas a noite estava fria. Luke foi ao carro pegar seu violão e logo voltou.
  - Vai cantar para mim?
  - Talvez...
  - Talvez nada, você me prometeu e eu nunca te ouvi cantando.
  - Ta bom, quer que eu cante o quê?
  - Ed Sheeran, como você prometeu.
  - Preste atenção na letra dessa música, você já deve conhecer, mas mesmo assim preste atenção.
  Ele começou a tocar Kiss me, e Luke cantava tão bem.

“Settle down with me
Cover me up, cuddle me in
Lie down with me, yeah
And hold me in your arms”

  Eu prestava atenção como ele havia pedido, e eu sentia que cada palavra que ele dizia era verdade. A voz dele cantando me deixava tão calma e me passava uma paz, era inexplicável.

“And your heart’s against my chest
Your lips pressed to my neck
I’m falling for your eyes but they don’t know me yet
And with a feeling I’ll forget, I’m in love now”

  Ele cantava e fazia umas caretas às vezes e eu achava aquilo muito fofo, eu cantarolava baixinho e meus olhos brilhantes que nem ao menos piscavam estavam vidrados em Luke e em cada vez que ele cantava um verso.

“Kiss me like you wanna be loved
You wanna be loved, you wanna be loved
This feels like falling in love
Falling in love, we're falling in love”

  Ele cantou o refrão e meio que deu uma pausa me beijou, e não sei se isso foi coisa do momento ou pura loucura da minha cabeça, mas ele me beijou de uma forma que nunca havia me beijado antes, dessa vez tinha sido bem mais apaixonado, não que as outras vezes não fossem, mas dessa vez eu sentia um frio na barriga como se eu tivesse descendo de uma tirolesa.

“Settle down with me
And I’ll be your safety, you’ll be my lady
I was made to keep your body warm
But I’m cold as the wind blows
So hold me in your arms”

  Eu estava começando a perceber o quão sortuda eu era por ter Luke ao meu lado, e o quanto eu amava ele e o quanto eu estava feliz com ele. E se eu pudesse escolher uma pessoa para passar o resto da vida, eu escolheria Luke sem pensar duas vezes. Pode ser até loucura e pode ser até que não dure muito tempo, apesar termos 17 anos, nunca sabemos o que pode acontecer amanhã, mas enquanto eu estiver com ele quero que seja o melhor possível.
  - Luke, eu te amo pra caralho.

Capitulo 32.

  Depois de um domingo perfeito com o namorado perfeito, escola era a última coisa que eu queria, eu não podia viver ontem de novo, e de novo e mais uma vez? Se eu pudesse viveria o domingo de ontem para sempre.
  Eu e Luke andávamos juntos pelos corredores da escola de mãos dadas, eu sentia algumas meninas olhando e com certeza pensando no quão eu era sortuda e no quanto elas queriam estar no meu lugar, Luke era um dos meninos mais desejados naquela escola, pena que ele é só meu.
  Vi uma placa enorme falando sobre a semana de halloween, não sei muito bem porque eles colocaram “semana de halloween”, mas tudo bem, nós fomos para a sala de aula já que teríamos o primeiro tempo juntos e ele se sentou atrás de mim, mas como a professora estava demorando eu fiquei sentada no colo dele.

(...)

  No intervalo, estávamos com Calum e Michel quando escutamos um barulho na cantina.

  “Alunos, vocês já devem saber que a nossa escola adora festas e que adoramos mais ainda festas de halloween, esse ano resolvemos fazer diferente. Em vez de um dia de festa, vai ser uma semana. E vai funcionar assim: Todo mundo tem que ter um par, vocês tem que escolher um famoso e copiar as roupas deles e a cada dia tem que vir com uma roupa diferente. E vão ter vários tipos de concursos para ser rei e rainha, como por exemplo, melhor fantasia, casal mais fofo e é claro vamos fazer nossa tradicional barraca de beijos. Espero que vocês gostem e daqui a duas semanas quero ver todos vocês maravilhoso nas suas fantasias”

  Eu tinha adorado aquilo, com certeza eu iria usar fantasias maravilhosas eu sempre amei halloween e sempre usava fantasias e ia pedir doces.
  - Casal mais fofo com certeza nós vamos ganhar! – Disse Luke.
  Eu sorri e o beijei.
  - Ta bom, chega de melação. – Disse Michael.
  - Mas então do que vocês vão se fantasiar? – Perguntou Calum.
  - Eu vou de Katy Perry – Eu disse.
  - Eu posso ir de Justin Bieber – disse Luke.
  - Você não está pensando em vir todos os dias sem camisa né? E com metade da cueca aparecendo, porque ele só anda assim.
  - Sim, eu estou pensando.
  - Falo nada.
  - Eu não to nem ai para essa porra toda, eu vou vir um dia de cada coisa que eu quiser. – Disse Mike.
  - Nossa, que rebelde – Eu brinquei.
  - Eu vou fazer igual ao Michael, famosos homens são complicados é claro que isso para menina é bem mais fácil.
  Os meninos ficaram discutindo o quanto era chato ter que se fantasiar de um famoso, sendo que famosos homens se vestiam normal e blá, blá, blá. E enquanto isso eu olhava em meu celular umas roupas da Katy para usar e acabei escolhendo as 5 que eu tinha gostado mais: Duas do clipe de California Gurls, uma de peacock que ela usava nos shows, uma que ela usou em uma premiação e a outra do clipe roar.
  - Ai mais aulas não – Reclamou Michael quando escutou o sinal tocando.
  Nós rimos e concordamos. Sentei na minha cadeira e fiquei brisando em todas as aulas, eu já estava cansada de escola, queria ir para casa dormir, comer e viver do ócio. O sinal finalmente tocou aquilo era como música para meus ouvidos. Fui atrás de Luke e o encontrei em seu armário.
  - BU! – Gritei tentando assustá-lo.
  - Nossa, que susto – disse ele ironicamente.
  - Vamos embora logo, por favor?
  - Vamos!
  Luke fechou seu armário e fomos indo embora caminhando mesmo, não levaria mais de 20 minutos para chegarmos em casa.
  - Então quer dizer que você vai de Katy Perry?
  - E você vai de Justin Bieber!
  - Você vai ficar muito gostosa naquelas roupas que a Katy usa.
  - Luke pare de ser pervertido.
  Ele riu e continuamos andando, nós caminhávamos em silêncio, eu apreciava o céu que estava em um tom perfeito peguei meu celular e tirei algumas fotos.
  - Adivinha? – Ele perguntou.
  - O que foi?
  - Meus pais vão fazer um jantar em família hoje e mandaram eu te chamar, eles querem te conhecer.
  - Mentira, eu não conheço seus pais, tenho vergonha, Luke eu sou muito desastrada não me leve, vai que seus pais não gostem de mim?
  - Duvido.
  - Luke, eu não sou muito boa com adultos.
  - Amor, eles não são monstros são só meus pais, eles vão te amar.
  - Espero...
  Eu já estava nervosa por ter que conhecer os pais de Luke eu já tinha ido inúmeras vezes para a casa dele, mas eu nunca encontrava seus pais em casa.

Capitulo 33. (((jealous boy)))

  Eu estava terminando de me arrumar para jantar com os pais de Luke, quando eu terminei fui até a casa dele e ele veio abrir a porta, ele me recebeu com um beijo e pegou na minha mão me levando até seus pais.
  - Pai e Mãe essa é .
  - , é um prazer conhecê-la – disse o pai dele, Andrew.
  - É um prazer conhecer o senhor também – Eu respondi.
  - Eu não sou tão velho assim, me chame de Andrew.
  - Então essa é a , não acredite em uma palavra que eles dizem.
  - Vamos comer aposto que você está faminta.
  Nós fomos para a mesa e começamos a comer, os pais dele eram muito legais, e eles foram super agradáveis comigo e o pai dele era extremamente legal, Liz, sua mãe, me contava às coisas que Luke aprontava quando era criança e eles falavam coisas vergonhosas dele na minha frente.
  - Pai, não fale isso está me envergonhando na frente da minha namorada.
  - Então isso é sério mesmo? – Perguntou Liz.
  - Sim. – Nós respondemos juntos e nos entreolhamos.
  - Fico feliz que Luke está com você , você colocou ele no lugar que deveria – Falou Andrew.
  - Ah, obrigada.
  - E então onde estão seus pais? – Perguntou Liz.
  - Eles morreram. – Eu respondi com a cabeça baixa.
  - Mãe! Eu disse para não tocar nesse assunto – Luke disse.
  - Oh meu Deus, me desculpe, eu não sabia.
  - Não, ta tudo bem, ninguém sabe.
  - Como assim? – Perguntou Andrew.
  - Nunca falei a ninguém que meus pais morreram só quem sabe é o Luke, vocês e a tia Louise.
  O silêncio consumia aquele lugar e assim terminamos o jantar. Depois eu Luke e seu pai fomos para o quintal da casa deles e ficamos sentados em uma mesa perto da piscina.
  - você é realmente muito bonita – disse Andrew.
  - Pai, pare de flertar com a minha namorada.
  - Venha dançar comigo !
  O pai de Luke se levantou e nós começamos a dançar, o pai de Luke era muito legal e dançava muito bem por sinal. Luke reclamava com seu pai enquanto nós dançávamos juntos.
  - Pai, minha namorada não. Vamos, solte-a.
  Luke nos separou, e me abraçou.
  - Ela é minha namorada, não sua.
  Era engraçado como ele sentia ciúmes até mesmo do pai, Andrew riu e foi até a cozinha ver se Liz precisava de ajuda ao algo do tipo. Eu me sentei no colo de Luke e ficamos lá em silêncio, apenas aproveitando o fato de estarmos juntos, quer dizer, quando nós não estávamos juntos? Eu viva colada com Luke muito antes dele ser meu namorado.
  - Viu? Não foi tão mal assim conhecer meus pais.
  - Foi ótimo, seus pais são uns amores.
  - Meu pai dando em cima de você foi péssimo.
  - Seu pai é maravilhoso.
  - Vai me trocar por ele é?
  - Não, nunca. Você é tão ciumento.
  - É porque eu te amo.
  - Eu sei disso.
  - Não vai dizer que me ama? Diga que me ama.
  - Eu te amo Luke Hemmings.
  Luke me abraçou e eu deitei minha cabeça em seu ombro.

Capitulo 34. (((damn you)))

  Uma semana já havia se passado e era sábado e estava um sol enorme e maravilhoso, e apesar de eu ser uma amante de praia, sol e calor eu não estava com um pingo de animação para sair, motivo? Briguei com Luke.
  Nós brigamos quinta e sexta a gente nem ao menos se falou, e tudo isso por causa do ciúme de Luke. Quarta Matty veio em minha casa e deu o mesmo sermão de sempre, sermão na qual eu não me dei ao trabalho de prestar atenção. E eu já estava cansada de escutar o que Matty tinha a dizer então o expulsei da minha casa.
  Mas Amy, como é uma “ótima” pessoa contou a Luke coisas totalmente diferentes, e distorceu toda a historia e inventou um monte de mentiras e coisas ridículas e ele acabou acreditando e agora ele está pensando que eu o traí. Nos últimos dois dias Amy simplesmente sumiu porque ela sabe que se aparecer na minha frente, nem o demônio me impede de bater nela.
  Meu celular tocou era Ashton.
  - Oi – eu disse.
  - Quer vir aqui para casa?
  - Eu estou doente, mas obrigada pelo convite.
  - Eu sei que você não está doente , Luke não vai estar aqui.
  - Ta tudo bem, eu chego ai em 30 minutos.

  Me levantei da cama e fui me arrumar. Peguei uma bolsa e coloquei uma roupa e toalha, vesti meu biquíni e coloquei uma saia jeans, uma regata preta, um óculos de sol e prendi meu cabelo em um rabo de cavalo. Peguei meu carro e cheguei em vinte minutos na casa de Ashton, e os meninos estavam lá, menos Luke.
  - Oi meninos.
  - – disse Michael vindo me abraçar.
  Falei com Ashton e Calum e me sentei em uma mesa junto a eles na beira da piscina e começamos a conversar.
  - E aí, como vai o Luke? - Perguntou Calum.
  - Não vai, ele não está falando comigo.
  - Por quê? – Ashton perguntou.
  - Não te contaram? Amy disse a ele que eu estava traindo ele com o Matty.
  - Amy é uma vadia – Michael disse.
  - Concordo plenamente.
  - Luke não é tão estúpido de acreditar, relaxe ele vai voltar correndo para você feito um cachorrinho – Falou Calum.
  - Mas eu não quero isso, tipo eu sou a namorada dele ele deveria acreditar em mim não nos outros.
  - Ele só está sendo fresco, mas eu aposto que se você chegar nele tipo seduzindo, rebolando, ele volta para você rapidinho.
  - Michael, você é péssimo.
  - Ele não está mentindo – disse Ashton.
  - Ele gosta de você e não está com tanta raiva assim porque no fundo ele sabe que o que Amy disse é mentira.
  - Ai Calum, por que ele tem que ser tão complicado?
  - Calma, faz assim, hoje à noite é o aniversário de casamento dos pais dele e Luke vai estar sozinho em casa e eu como um bom amigo vou te dar uma chave daí você entra e fala com ele, tranquilamente, sem gritos e como pessoas civilizadas.
  - Calum Hood, você é meu herói. Eu te amo.
  Eu abracei Calum e agradeci pelo favor. Nós entramos na piscina e eu passei o resto do dia com os meninos e foi bem divertido eu adorava passar o tempo com eles, quando deu umas 7:00 eu fui embora, eu fiz como Calum sugeriu e fui para a casa de Luke.
  Michael disse o tempo todo que eu tinha que “seduzir” e “sensualizar” então eles praticamente me obrigaram a ir falar com Luke com a mesma roupa que eu fui para a casa de Ashton, já que eu estava com uma saia curta, mas Michael como é completamente louco disse para eu ir só de saia, Calum depois sugeriu eu ir falar nua com ele, amigos loucos são uns desses.
  Eu estava parada na porta da casa dele, peguei meu celular no bolso e abri a câmera para ver se eu estava apresentável e bonitinha. Peguei a chave e abri a porta, ele não estava na sala e nem na cozinha, subi até seu quarto e escutei o barulho da televisão. Eu entrei no quarto e disse um oi, e ele nem ao menos se deu ao trabalho de olhar na minha cara. Assim fode.
  - Não vai nem olhar para mim?
  - Não.
  - Isso mesmo, continue sendo criança e perca a namorada que não faz nem um mês.
  - Você mentiu para mim .
  - Amy inventou tudo aquilo, você sabe muito bem disso.

Capitulo 35. (((I've got a burning desire for you, baby)))

  Depois de alguns minutos discutindo com Luke, eu tive uma idéia.
  - Luke, antes de você brigar comigo e se arrepender depois, eu vou ligar para Matty.
  Eu peguei meu celular e disquei o número dele e logo ele atendeu.
  - Matty.
  - ... Tão bom ouvir sua voz.
  - Então Matty eu não sei se você sabe, mas Amy contou para o Luke que a gente tinha ficado.
  - Mas a gente não ficou ela está mentindo.
  - Eu sei, mas Luke está muito puto comigo e não quer acreditar.
  - , eu te amo e você sabe que eu não faria nada para estragar o relacionamento de vocês, afinal se você está feliz eu também estou.
  - Tudo bem, mas tem como você explicar isso a ele na segunda?
  - Sim eu explico.
  - Obrigada. Tchau.
  - Tchau .

  Finalizei a ligação e encarei Luke, com uma cara meio que “Eu te falei” ele me olhou e depois abaixou a cabeça.
  - Desculpa – ele disse.
  - Eu te disse que eu estava falando a verdade, da próxima vez acredite em mim que eu agradeço.
  - Não vai ter uma próxima vez, eu tenho certeza, não vamos mais brigar por coisas bobas.
  - Ótimo.
  Eu citei que Luke estava sem camisa? Pois é, ele estava, e estava me deixando louca ter que falar encarando aquele abdômen e aquela linha V que ele tinha. Eu sentei em seu colo passando minhas pernas pela sua cintura. Luke passou suas mãos na minha cintura e eu beijei seu pescoço.
  - Isso é golpe baixo ...
  - O quê? – Me fiz de desentendida e continuei beijando seu pescoço, suas mãos grandes foram rapidamente para meus seios ainda cobertos pelo biquíni. Eu como não era nem um pouco besta tirei logo sua camisa a jogando em qualquer lugar do quarto. Ele sabia o que estava fazendo, suas mãos foram para o meu biquíni e ele desamarrou meu biquíni e o jogou longe.
  Luke teve como alvo meus seios, ele me deitou na cama me deixando por baixo, ele chupava um dos meus seios e o outro estava ocupado em sua mão. Eu o arranhava e às vezes ele subia e me beijava. Eu não queria perder muito tempo, nunca fui muito fã de preliminares. Peguei minhas mãos e deslizei até a barra da calça de moletom que ele usava e o tirei.
  - E eu pensando que você era santa – ele disse.
  Eu ri e o beijei, Luke tirou minha saia me deixando apenas com a calcinha do biquíni, ele estava apressado e tirou logo minha calcinha também me deixando completamente exposta, o senti inserir dois dedos na minha vagina me fazendo soltar um gemido bem baixinho, ele me beijava e me estimulava com seus dedos.
  - Luke pare com isso.
  - Não está gostando?
  - Estou, mas não gosto de preliminares, quero você logo. Agora.
  Ele me olhou e retirou seus dedos de dentro de mim, eu retirei sua cueca logo, e fiquei com medo só de ver o tamanho daquilo, com certeza iria doer. Luke olhou nos meus olhos e eu o senti penetrando, sem dó nenhum, de uma vez só. Soltei um gemido junto com Luke e cravei minhas unhas em suas costas.
  Ele ia fundo devagar e era prazeroso. Não que eu seja uma ninfomaníaca, mas eu esperava por isso desde o primeiro dia que eu conheci Luke. Eu estava amando aquilo e a cada segundo eu sentia mais e mais prazer.
  - ... Eu não vou aguentar te esperar.
  - Calma, vai só mais um pouco.
  Luke ia mais devagar e eu senti meu corpo estremecer e acabei liberando meus líquidos junto a Luke, ele se deitou do meu lado e eu ainda aguentava mais e eu ainda queria mais, esperei minha respiração voltar ao normal, me levantei e sentei nas coxas de Luke.
  - Aguenta mais ?
  - Com certeza.
  Eu me inclinei para beijá-lo e senti seu membro roçando na minha barriga, ele me abraçou e ficou por cima de mim. Ele colou nossos lábios e sua língua explorava minha boca e eu fazia o mesmo com a dele, podia ver seu membro já ereto novamente. Eu sentei em seu pênis e o escutei gemer meu nome.
  Luke colocou suas grandes mãos em meus seios enquanto eu “rebolava” em seu membro, nós gemíamos e com certeza alguns vizinhos escutariam, mas foda-se. Sentir aquelas mãos grandes me tocando era incrível, eu sentia um prazer extremo.
  Tenho certeza que a única pessoa que ia me fazer sentir assim era ele, logo comecei a “rebolar” menos quando eu senti que estava chegando ao meu orgasmo, segundos depois acabei tendo meu segundo orgasmo junto a Luke, agora eu estava realmente cansada.
  - Isso foi bom – eu disse.
  - Foi maravilhoso.
  - Vamos fazer mais vezes.
  - Com certeza.
  - Eu te amo Luke.
  - Eu também te amo.
  Me aconcheguei em seu peito e me acabei dormindo assim.

Capitulo 36. (((let’s talk about sex)))

  Acordei sentindo leves beijos pelo meu rosto.
  - Luke?
  Cocei meus olhos e depois os abri completamente, abri um sorriso quando lembrei o que havia acontecido e dei um beijo em Luke.
  - Bom dia – Ele disse.
  - Bom dia.
  - Ashton chamou a gente para a casa dele, quer ir?
  - Quero, a piscina da casa dele é maravilhosa.
  - Então levanta daí.
  Eu me levantei puxando o lençol junto a mim pelo fato de ainda estar nua, Luke levantou da cama.

FIM



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