I love you.

Escrito por Dess Horan | Revisado por Beezus

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Capítulo. 01

  Como é bom amar e ser amado. Falo isso, pois tenho o melhor namorado do mundo, na verdade noivo. Ele me pediu em casamento faz dois meses; nós namoramos a três anos, quase quatro. Eu me chamo , e meu noivo se chama , isso mesmo da One Direction, mas pra mim ele é apenas o meu . Nos conhecemos em uma lanchonete. Ele esbarrou em mim e derrubou meu lanche, meio clichê, né? Depois de alguns meses, de nos conhecermos, ele me pediu em namoro. E hoje aqui estou eu em frente à mesa do computador estudando pra faculdade, eu faço moda, vou ter uma prova super importante semana que vem. saiu pra um Pub, eu confio nele então. Não queria deixar ele passar um sábado em casa.
  Tomei um banho rápido, peguei meu material e me deitei na cama, dormi rapidamente. Acordei pelo meu celular tocando, avisando que recebi uma sms; peguei o celular e a sms dizia: “Vá até o hotel Hyde Park e veja o que seu namoradinho está fazendo xx.”
  Fiquei olhando aquela sms, não vou me preocupar com isso, é só uma bobagem, confio nele e sei que ele não faria nada. Voltei a estudar, mas recebo outra sms: “Se você confia nele vá lá, quarto 1002 xx.”
  Não custa nada eu ir lá, me levantei, tomei um banho e vesti algo mais quente. Peguei meu celular e meu carro, dirigi até o hotel; passei pela recepção e fui direto ao elevador. Sabe quando você tem aquela sensação que tudo está pra mudar em sua vida? É o que eu estou sentindo no momento. Assim que a porta do elevador abriu, no andar certo, meu coração disparou. Fui andando devagar até o quarto, parei em frente a ele e a porta estava entre aberta. Empurrei a porta, assim que pus meus pés lá dentro vi a pior cena que eu poderia imaginar, estava deitado na cama com uma morena. Pra ser mais exata ela estava só de calcinha, dormindo de conchinha com ele, parece que eles nem notaram a minha presença.
  - ! - Gritei com a pouca força que eu tinha, ele me olhou assustado.
  - ? - Ele levantou e olhou assustado para a mulher ao seu lado, como se não soubesse o que ela estava fazendo ali.
  - Eu não acredito. - Falei enquanto as lágrimas caiam em meu rosto, a vadia com ele acordou e ficou me olhando com uma cara de superior.
  - Não é nada disso. Na verdade eu nem sei o que eu estou fazendo aqui. - Ele parecia confuso, levantou e pegou sua cueca que estava no chão.
  - Então o que é, ? Eu estou vendo, como você teve coragem? Você dizia que me amava, que queria se casar comigo. - Ele se aproximou de mim chorando.
  - Mas eu te amo, eu juro, eu não sei como eu vim parar aqui meu amor. - Ele tentou passar a mão no meu rosto, mas eu recuei.
  - Nunca mais me toca. - Eu passei por ele e parei em frente à vadia que continuava deitada e com o sorriso idiota no rosto. - E você, pode ficar com ele. Só se prepare pra ele te trocar. - Me aproximei e dei um belo tapa em seu rosto. Fui andando e parei em frente ao . - Nunca mais me procure, , nunca mais. - Disse e sai do quarto, assim que eu entrei no elevador pude ver o chorando.
  - Não me deixa, , eu te amo. - Fechei os olhos e rezei pro elevador fechar logo. Abri meus olhos lentamente e vi que já estava chegando ao térreo.
  Assim que o elevador abriu eu corri até meu carro, dei partida no mesmo e fui até a casa de , onde eu praticamente morava, subi correndo até ''nosso'' quarto e peguei minha mala. Juntei tudo de qualquer jeito e joguei em minha mala, terminei de pegar tudo e corri de volta ao meu carro. Dirigi até meu apartamento, entrei e terminei de fazer minhas malas. Peguei meu notebook e comprei uma passagem para Nova York, estava decidida, iria pra lá, nem que fosse pra passar um tempo, mas eu iria. Mandei uma rápida sms pro : ''Não se preocupe comigo, estou bem. Só preciso de um tempo para mim.'' Já que ele é meu melhor amigo, um irmão pra mim.

Capítulo. 02

  ~Meses depois~

  Pois é, já se passaram dois meses que eu sai de Londres, aluguei uma pequena casa aqui. Transferi minha faculdade pra cá e trabalho em uma revista, fotografando e escolhendo o figurino. A maior novidade que tenho, é que estou grávida, isso mesmo. Assim que eu cheguei aqui senti muito enjoou e tontura, fui ao médico e descobri que estava grávida de um mês. nem desconfia que esse filho é dele, na verdade ele nem sabe da gravidez, nem os meninos. Eu sempre falo com eles, mas nunca contei sobre a gravidez. O me liga sempre, mas eu nunca atendo. Os meninos sempre falam que ele está super mal e que eu deveria escutar ele, mas eu não preciso ouvir nada, eu vi tudo.
  Cheguei do trabalho, tomei um banho e coloquei uma roupa confortável. Minha barriga está um pouco grande, ainda não sei o sexo, vou ter uma consulta essa semana e ai eu vou descobri. Desci e sentei no sofá, decidi contar ao . Peguei meu notebook e chamei ele no skype, ele logo atendeu.
  - Pequeeeeena! - Ele gritou animado e eu ri.
  - Oi, .
  - Quanto tempo, estou com saudades. - Ele fez uma carinha triste.
  - Também estou.
  - Mas então, o que devo a honra da senhorita me chamar no skype?
  - Queria te contar uma novidade, mas você não vai poder contar a ninguém.
  - Adoro segredos, me conta.
  - Promete não contar a ninguém?
  - Prometo, mas conta logo.
  - Estou grávida. - Ele fez uma cara de surpresa e, eu ri.
  - Como assim grávida?
  - De três meses, descobri assim que cheguei aqui.
  - Esse filho é do , não é? - Eu assenti e abaixei a cabeça. - Você não vai contar a ele?
  - Eu não sei, eu não quero que meu filho seja perseguido.
  - Mas ele tem o direito de saber, ele é o pai.
  - É, eu sei.
  - Mas enfim, é menina ou menino?
  - Não sei ainda, vou saber essa semana.
  - Eu vou ser pai, nem acredito.
  - Pai?
  - Sim, não vou desgrudar desse bebê.
  - Ok. - Eu disse rindo.
  - Vou ir visitar vocês.
  - Só seja discreto, não conte aos meninos, pelo menos não por enquanto.
  - Tudo bem, será nosso segredo.

~7 meses depois~

  Aqui estou eu grávida de oito meses, minha barriga está enorme, nenhuma roupa mais dá em mim, mas estou feliz. Vou ter uma menina, Samantha, é o nome dela. ficou louco quando descobriu, ficou louco, disse que agora teria uma princesinha, ele sempre que pode nos visita. Não trabalho mais, já que estou de licença maternidade, mas hoje eu vou precisar ir lá na revista. Tem um cara chamado Patrick que sempre que pode está comigo, ele gosta de mim mesmo estando gorda que nem uma porca, mas mesmo eu não querendo admitir, eu ainda AMO muito o . Tudo bem ele me traiu, mas mesmo assim eu sinto saudade dele, do toque dele, dos abraços, beijos, das noites em claro. Tudo eu sinto falta de tudo nele, ele ainda me manda algumas mensagens, poucas, mas mesmo assim manda. Sai dos meus pensamentos quando senti a Sam chutar, na verdade desde ontem ela está agitada. Alisei minha barriga na intenção de ela se acalmar, ela parou de se mexer um pouco. Me levantei e fui ao banheiro, tomei um banho rápido e vesti um vestido; ultimamente é só isso que dá pra eu usar. Peguei minha bolsa e esperei o táxi chegar já que eu não posso mais dirigir por causa da barriga.
  Logo escutei o táxi buzinar, sai de casa e entrei no carro, disse o endereço ao motorista e ele deu partida no carro. Fiquei olhando pra janela, ele parou no sinal e vi uma família atravessar a rua, uma moça bonita e jovem, o rapaz também é assim, e uma linda menina segurando suas mãos. Eu fiquei triste ao ver, pois acho que minha filha nunca terá isso, o pai dela nem sabe que ela existe na verdade. Fui tirada de meus pensamentos quando vejo que o táxi parou em frente ao meu trabalho, paguei ao motorista e sai do carro. Passei pela recepção e fui até o elevador, eu senti a mesma sensação de oito meses atrás, só que a diferença foi que dessa vez foi uma sensação boa. Assim que a porta do elevador abriu meus olhos encontraram dois pares de lindos olhos e um sorriso perfeito. Ele me olhou e parecia surpreso, alternava o olhar entre meus olhos e minha barriga, os meninos perceberam que eu estava ali e o clima que ficou.
  - . - Ouvi gritar e me puxar pra fora do elevador, e me abraçar. - Não sabia que estava grávida, nem falou nada pra gente.
  - É. - Foi a única coisa que saiu da minha boca, percebeu meu nervosismo, veio até mim e me abraçou de lado.
  - Como está a pequena Sam? - Ele perguntou alisando minha barriga.
  - Agitada, olá meninos. - e abriram um largo sorriso, já não conseguia dizer nem fazer nada, parecia em choque.
  - Nós já resolvemos tudo aqui, e você, ?
  - Na verdade vim resolver um probleminha.
  - Precisamos conversar. - Ouvi dizer, foi a primeira vez que ele falava.
  - Não precisamos não.
  - Acho que precisamos, sim. - Ele disse e olhou pra minha barriga.
  - Tudo bem, vou resolver esse problema e depois vamos todos pra minha casa, ok?
  - Tudo bem, , vamos te esperar aqui. - disse e sorriu, segui até a sala de Chloe, dona da revista; ela é minha melhor amiga, então sempre que ela fica em dúvida de algo ela pede a minha opinião. Fui até ela, e ela pediu ajuda pra capa do mês. Ela me agradeceu e disse pra eu ir pra casa descansar, sai de sua sala e fui até os meninos. Seguimos até o carro deles e seguimos até minha casa. Logo chegamos e entramos na minha casa, todos nos sentamos no sofá, mas ninguém dizia nada até gritar.
  - NÃO ACREDITO! - Ele gritou e nós nos assustamos. - , você tem Fifa 14?
  - É, tenho.
  - Será que podemos conversar agora? - disse.
  - O que você quer, ?
  - Preciso explicar e você precisa me explicar. Esse bebê é meu?
  - Sim, .
  - E quando você ia me contar?
  - Não sei.
  - EU TENHO O DIREITO DE SABER, ! - Ele gritou e se levantou, eu fiz o mesmo.
  - VOCÊ PERDEU OS SEUS DIREITOS QUANDO ME TRAIU. - Eu gritei também.
  - EU NÃO TE TRAI! - Os meninos apenas observavam.
  - Estava na cama com aquela vadia fazendo o que, então?
  - Se você deixasse eu te explicar, você saberia.
  - EU VI, . - Eu gritei e senti uma forte pontada na barriga, coloquei as mãos sobre ela.
  - Acho melhor vocês se acalmarem, isso não faz bem ao bebê. - disse.
  - EU SÓ QUERO QUE VOCÊ SUMA, . - Eu gritei de novo e senti a dor aumentar, eu gemi alto e eles me olharam assustados. Me sentei e tentei me acalmar.
  - Calma, , pensa na Sam. - disse alisando minha barriga, senti a dor aumentar.
  - Por favor, alguém me leve ao hospital. - Eles assentiram. - , pega a bolsa lilás e branca lá em cima, por favor. - Ele assentiu e subiu correndo. ajoelhou a minha frente e segurou minha mão.   - Vai ficar tudo bem meu amor.
  - Só não me deixe agora, por favor.
  - Nunca. - Ele beijou minha testa.
  - Vamos, quero logo ver o rosto dessa princesinha. - logo desceu com a bolsa e me pegou no colo, me levando até o carro. Vi os meninos nos seguirem.
   correu com o carro, logo chegamos ao hospital. Eles me colocaram numa maca e me levaram pra uma sala, me anestesiaram. estava ao meu lado, segurando minha mão.
  - Vai ficar tudo bem, eu amo você. - Ele beijou minha testa, e eu vi tudo escurecer.
  Acordei, alguém cantando. Olhei para o lado e vejo a cena mais linda do mundo, com a pequena Sam no colo. Ele percebeu que eu acordei e sentou ao meu lado, com ela em seu colo.
  - Posso segurar minha princesa? - Ele sorriu e colocou ela em meu colo. Ela é linda, muito parecida com .
  - Linda ela, né? - Ele perguntou acariciando o rosto dela.
  - Sim, parecida com você. - Olhei pra ele, e ele me olhou.
  - Eu sei que essa não é a melhor hora, mas, por favor, me escuta. - Eu assenti, ele suspirou e continuou. - Eu fui ao Pub, me sentei no bar e aquela garota puxou assunto comigo, depois ela me ofereceu um drink. Depois disso eu não me lembro de mais nada, só de você aparecer naquele quarto. , esses meses longe de você foram horríveis, eu não vivia mais. Eu te amo, eu nunca seria capaz de te trair ou de te trocar por outra. Você é a mulher que eu quero passar o resto minha vida. É você que eu quero ao meu lado na cama, é você que eu quero almoçar e jantar, eu quero você na minha vida. Você não acha estranho você receber as informações por sms? Foi tudo armado meu amor. Eu te amo, agora ainda mais, pois você me deu essa princesinha.
  - ... - Eu tentei falar, mas ele me interrompeu.
  - Por favor, volta pra mim. Eu te amo. - Ele disse com os olhos marejados.
  - , eu te amo. - Ele sorriu e me beijou.
  - Eu juro, você não vai se arrepender.
  - Você nunca mais vai sair sozinho. - Eu disse e ele riu.
  - Então quando que minhas princesas vão pra minha casa?
  - , e minha casa, e meu emprego?
  - Você arranja um emprego lá, mas você precisa voltar pra nossa casa.
  - Tudo bem amor. - Eu selei ele, e ouvimos a Sam chorar.
  - Acho que tem alguém com fome. - Nós rimos, eu comecei a dar de mamar pra ela, mas ela não parava.
  - Realmente ela é sua filha. - Ele riu e assentiu.

~1 mês depois~

  Assim que o médico liberou nossa viagem, voltamos para Londres. ajeitou a nossa casa, fez o quarto da Sam todo lindo. Os meninos ficaram super felizes por nós, decidimos que e seriam os padrinhos da Sam. As fãs não aceitaram no começo, mas logo quando viram a Sam, se apaixonaram por ela. Coloquei ela no berço e fiquei observando, até que sinto duas mãos envolverem minha cintura, ele colocou o rosto em meu ombro.
  - Ela é linda, como você. - Ele disse sorrindo.
  - Acho que ela se parece mais com você.
  - Tudo bem, mas agora eu quero um menino.
  - Não acha muito cedo?
  - Claro que não, eu quero ter um time de futebol com direito a reservas.
  - Não acha muito? - Disse me virando pra olhar em seus olhos.
  - Pode ser, desde que já comecemos a encomendar. - Ele disse rindo e me beijando.

The end



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