I Kissed a Boy

Escrito por Cleyton Belmiro | Revisado por Mariana

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Zayn’s POV

  - Eu nunca beijei um garoto. - Louis disse, pegou seu copo, e bebeu um grande gole enquanto me encarava. Peguei meu copo e imitei seu ato sem tirar os olhos dos seus. Os outros meninos nos olharam com as bocas abertas, mas nós não nos importamos. Continuamos a nos encarar até que Liam olhou de um para outro e disse:
  - Uuh! Tem um climinha no ar ou eu to imaginando? - E todos rimos. Louis tentou disfarçar revirando os olhos, mas assim que o fez, encontrou o caminho do meu olhar de novo. Estava na minha vez.
  - Eu nunca tive vontade de beijar um amigo. - Falei com os olhos fixos aos de Lou e bebi um gole do meu copo. Ele apenas arqueou uma sobrancelha, e pegou seu copo. Bebeu um gole calmamente e depositou seu copo o chão. Os meninos já prestavam atenção em nós dois. Nesse momento, nosso segurança entrou e pediu para pararmos com a nossa "festinha", pois os hóspedes do hotel estavam reclamando do barulho de nossas risadas. Todos nós grunhimos alguns protestos, mas resolvemos parar por ali. Resmunguei mais um pouco e fui para o meu quarto. Tirei minha roupa, tomei um banho rápido, e coloquei apenas uma boxer, pulei na cama e tentei relaxar e deixar o sono vir, mas não consegui. Só conseguia pensar em Louis, e em onde ele queria chegar com aquela brincadeira. Fiquei por um tempo perdido em pensamentos e, quando comecei a cochilar, ouvi a porta do quarto abrir, então me sentei na cama, e esperei meu visitante se revelar.
  Louis parou na porta e estava vestindo apenas uma camisa grande e uma boxer. Fiz sinal e ele veio, sentando-se na cama de frente para mim.
  - Aconteceu alguma coisa, Lou?
  - Não, nada de mais, é que eu tive um pesadelo e não consigo dormir.
  - Mas você não está no quarto com o Hazza? Por que não dorme com ele?
  - Eu tentei, mas ele não acordou! - Deu um meio sorriso, e mordeu o lábio inferior. Comecei a pensar em como seria gostoso morder aquele lábio fino e delicado. A vontade de atacar seus lábios foi tão grande, que inconscientemente me inclinei para frente e passei a língua por meus lábios, mas me controlei a tempo, e apenas fingi me ajeitar na cama.
  - Tudo bem, Boo. Pode dormir aqui.
  - Obrigado! Vamos deitar logo. - Ele disse e foi se ajeitando na minha cama.
  - Ei! O que você está fazendo? - Perguntei meio perplexo. Eu não queria dormir na mesma cama que Louis. Não esta noite.
  - Algum problema em eu dormir na cama com você? Como se nunca tivéssemos feito isso antes... - ele revirou os olhos e se deitou na cama. Estávamos em uma cama de solteiro, portanto, seria muito difícil não nos tocarmos. Ele estava deitado de lado, com as costas voltadas para mim, e sua bunda avantajada atraia minha atenção. Respirei fundo, e passei as mãos no rosto, tentando afastar alguns pensamentos nada apropriados para a ocasião.
  - Você não vai deitar não? - ele me fitou por cima do ombro, com aqueles olhos azuis hipnotizantes, e quase interpretei o seu convite com segundas intenções. Deitei de costas para ele e ouvi-o bufar levemente, o que me fez rir anasalado, e ele levantou e se sentou na cama. Eu o olhava pelo canto do olho e vi quando tirou a camisa. Não conseguia parar de pensar em Louis, e não pensava nele como um amigo... E não ajudava em nada, ele estar deitando na minha cama, apenas de cueca. Comecei a me sentir mais "acordado" do que deveria, e ele resolveu piorar a situação, encostando suas costas nas minhas. Senti sua pele quente tocar a minha e um arrepio percorreu minha coluna, e meu membro enrijeceu totalmente. Fiquei surpreso com a minha reação, e encolhi as pernas tentando esconder minha ereção. Nesse momento, Louis se virou em minha direção e afagou meu braço suavemente, fazendo passar uma corrente elétrica através de seu toque.
  - Me abraça, Zayn? - Ele perguntou, ainda afagando meu braço.
  - Po-por quê? - Perguntei nervoso, tendo consciência da minha atual situação.
  - Ah, pelo amor de Deus... - Ele disse e se levantou. Agarrou meu braço, e puxou para si, me fazendo virar, e me encaixar nas suas costas. Eu me afastei um pouco, tentando não encostar o meu membro em sua bunda, mas não adiantou, pois Louis se ajeitou em meus braços, e encaixou seu quadril ao meu. Ele riu fraco ao sentir minha ereção.
  - Você tem algo a mais na cueca, ou só ta feliz em me ver?
  - Desculpe... - Foi só o que consegui dizer, e escondi meu rosto na curva de seu pescoço e inalei o perfume de sua pele, o que me fez perder o controle por um momento e encostar meus lábios em seu pescoço. Senti os cabelos de sua nuca se eriçarem ao meu toque e ele se encolheu um pouco com o corpo arrepiado. Me afastei dele, e tirei os braços de seu entorno, fazendo-o me olhar confuso. Me deitei encarando o teto e fechei os olhos. Ouvi Louis rir baixo e instantes depois ele havia passado uma perna por cima de mim, e se sentou em meu membro, rebolando. Eu arregalei os olhos assustado com sua atitude e ele sorriu marotamente para mim. Suspirei com o prazer que seus curtos movimentos me proporcionavam, sentindo-o roçar sua bunda grande em meu pênis enquanto mordia o lábio, fazendo-me desejar provar o sabor do mesmo. Ele, de repente, parou de se movimentar, e eu resmunguei algo desconexo.
  - Vou ter que implorar pra você me comer, Malik? - Ele disse com um sorriso sapeca, me fazendo rir.
  - Eu só estava com medo de acordar, e ver que isso não passava de um sonho. - Disse me levantando e agarrando-o pela nuca com uma mão, e levando a outra de sua coxa até sua bunda, apertando-a com força, e ele suspirou com meu toque. Encostei nossos lábios e pedi passagem, acariciando-o com a língua. Ele entreabriu os seus e me deu uma leve mordida, e logo depois começamos um beijo carregado de desejo. Nossas línguas dançavam sincronizadamente, sem perder o contato, transmitindo todo o desejo que sentíamos um pelo outro.
  Separei nossos lábios, pois o ar se fez necessário, e lambi meus, aproveitando aquele sabor de Louis, e comecei a passar os dentes em seu queixo, subindo pela linha de seu maxilar, e quando cheguei a sua orelha mordisquei-a devagar e chupei o lóbulo, fazendo-o arfar. Deslizei os lábios até seu pescoço, e fui descendo por ele, distribuindo beijos e algumas mordidas leves, causando arrepios nele. Ele subiu as mãos por minhas costas até minha nuca, agarrando alguns fios de cabelo, e a medida que ia suspirando com meus beijos, puxava-os levemente. Eu o empurrei pelos ombros, e o deitei na cama, deslizando minhas mãos por todo o seu corpo e parando na barra de sua boxer. Sorri para ele, pedindo permissão, e ele levantou o quadril para facilitar meu trabalho. Descobri que ele estava tão animado quanto eu, sorri largo para ele e comecei a acaricia-lo. Ele arfou ao mais leve toque de minha mão em sua virilha, me incentivando a continuar. Segurei firme em seu membro rígido e ele apertou os lábios.
  - Não se segure, Lou, eu quero ouvir você gemer. - Disse encostando os lábios em sua orelha, sem soltar seu pênis. Comecei a beijar e a masturba-lo ao mesmo tempo, fazendo-o gemer entre o beijo. Fui percorrendo seu corpo com os lábios, deixando-o totalmente arrepiado e coloquei toda sua extensão na boca, sem cerimônia, o que o fez arfar, e me olhar surpreso, mas logo se entregou à sensação e se deitou novamente. Eu comecei a fazer os movimentos de vai e vem com a cabeça e ele pôs as mãos na minha nuca, segurando algumas mexas de cabelo.
  Comecei a brincar com a língua rodeando a cabeça, e lambendo toda a sua extensão. Retomei os movimentos, enquanto era ajudado por suas mãos, e estimulado por seus gemidos. Eu o deixei comandar a velocidade e ele começou a mover o quadril para cima e para baixo, forçando cada vez mais fundo em minha garganta, mas sem me machucar. Olhei para o seu rosto e pude ver sua expressão de contentamento no momento em que chegou ao seu ápice em minha boca. Ele se contorceu com os espasmos involuntários do orgasmo, e eu continuei lambendo seu membro para limpa-lo. Quando terminei, me posicionei entre suas pernas e me inclinei em sua direção, traçando um caminho de beijos molhados de seu ombro até sua orelha, mordiscando-a. Louis ainda estava ofegante em seu estado pós-orgasmo, mas já se mostrava pronto para a "segunda rodada", percorrendo minhas costas com as mãos, e parando em minha cueca, puxando-a para baixo. Suspirei de alívio quando me livrei do aperto da boxer e comecei a roçar nossos membros, enquanto caminhava com os lábios, de sua orelha até sua boca, iniciando um beijo intenso, enquanto movimentava o quadril para frente e para trás, friccionando nossos membros e fazendo ambos gemer quase em uníssono. Separei o beijo, e Lou grunhiu em protesto. Acariciei seus lábios com o dedo indicador, e ele entendeu o que eu queria. Abriu a boca e abocanhou meu dedo, chupando devagar, e lambendo-o por inteiro. Tirei-o de sua boca e colei nossos lábios novamente. Enquanto nossas línguas brigavam por domínio, eu comecei a acariciar sua entrada, fazendo-o gemer mais alto. Comecei a introduzir meu dedo lentamente e ele começou a arranhar minhas costas e com uma mão, e com a outra, começou a acariciar meu membro, me fazendo suspirar em seus lábios. Introduzi o dedo totalmente, e esperei ele se acostumar. Depois de alguns movimentos, introduzi o segundo dedo e ele arfou de prazer e arqueou as costas, remexendo-se em meus dedos.
  Separei nossos lábios, mais uma vez sobre protestos, e fitei seus olhos, pedindo permissão para penetra-lo. Ele acariciou meu rosto com as costas da mão e entendi isso como um sim, encachando meu membro em sua entrada, fazendo-o fechar os olhos e morder o lábio inferior. Quando penetrei a cabeça, ele gemeu, mas foi de dor, então parei de fazer pressão como quadril até que ele abriu os olhos e assentiu levemente, me incentivando a continuar. Empurrei-o aos poucos, toda minha extensão dentro de Louis, que mantinha os olhos apertados e a boca entreaberta. Gemi com a sensação quente e apertada de seu interior, e precisei juntar todas as minhas forças para não começar a me movimentar imediatamente. Ele começou a impulsionar seu quadril para frente e para trás, me fazendo gemer alto com o prazer que sentia. Quando abri os olhos, ele estava sorrindo marotamente para mim, e sempre mordendo o lábio.
  - Deixa eu dar uma mordidinha aí também? Deve ser delicioso...
  - O quê? Espe... - Não o deixei terminar de falar e comecei a movimentar o quadril, apoiando os cotovelos na cama, e segurando seus ombros com ambas as mãos. Ele abriu a boca surpreso, e eu ataquei seu lábio inferior, mordendo-o levemente e puxando-o para mim. Intensifiquei o ritmo das estocadas, fazendo Louis quase gritar de prazer quando comecei a atingir seu ponto sensível. Ele se impulsionou para cima, e eu deitei, deixando-o montar em mim. Apoiou as mãos em meu tórax, e começou a se movimentar, me fazendo gemer alto, pois seus movimentos fortes estavam me deixando louco. Apoiei as mãos em suas coxas, subindo ambas até sua bunda, e apertando o local arrancando um gemido rouco de sua garganta. O apoiei em minhas mãos e o ajudei com os movimentos, intensificando as estocadas. Seus gemidos me estimulavam, e eu comecei a movimentar o quadril embaixo dele fazendo Louis arquear as costas e jogar a cabeça para trás, apoiando-se em meus joelhos e me dando a oportunidade de brincar com seu pescoço. Me levantei e comecei a mordiscar a pele de seu ombro, e subi por seu pescoço até sua orelha, mordendo-a com mais vontade. Ele soltou um protesto dolorido, mas ficou todo arrepiado, me fazendo rir com sua orelha entre os dentes.
  Segurei seu membro, e comecei a acaricia-lo, fazendo-o arfar e pedir por mais, então comecei a masturba-lo lentamente e fui aumentando o ritmo aos poucos. Nossos corpos se moviam em total sincronia, e eu sentia meu orgasmo chegando. Aumentei o ritmo das estocadas e de minha mão, fazendo Louis gemer alto, e chegar ao ápice novamente, se derramando em minha mão e em nossas barrigas. Estoquei-o mais algumas vezes e senti os espasmos prazerosos me tomarem, preenchendo o interior de Louis com meu líquido quente. Desabamos na cama e ficamos assim por algum tempo. Virei seu corpo para colocá-lo de costas para mim.
  Dormimos assim, de conchinha, e só acordamos com o despertador tocado. Louis acordou logo, e tentou se levantar, mas eu o agarrei, apertando meus braços a sua volta.
  - Tá na hora de levantar, Z. - Ele se virou de frente para mim e me deu um selinho rápido. - Temos muitos compromissos hoje.
  - Eu só queria ficar o dia todo na cama...
  - Hahaha! Eu que deveria estar dizendo isso! - Ele disse, passando a mão sugestivamente na bunda e imitando uma careta de dor, me fazendo rir. Nos levantamos e tomamos banho juntos, e depois disso, Louis se secou e vestiu seu pijama. Ele já se dirigia até a porta do quarto quando eu o puxei pelo braço, e selei nossos lábios. Ele lançou os braços em meu pescoço e retribuiu o beijo. Nos beijamos calmamente, até acabar o nosso folego. Ele terminou o beijo me dando alguns selinhos e me empurrando levemente.
  - Vamos, ainda preciso me arrumar. - Disse, e deu mais um passo para trás, nos distanciando, mas ainda segurávamos um a mão do outro. Eu o olhei dos pés à cabeça, e ele sorriu um pouco envergonhado e corou. Eu sorri, pensando em o quão fofo ele era.
  - Então... Será que essa noite você pode não conseguir dormir de novo? - Perguntei com um meio sorriso malicioso nos lábios, fazendo ele gargalhar e sair do quarto, apenas rindo.



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