I Just Wanna Run

Escrito por Ree Magnoni | Revisado por Hels

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Capítulo 1

  Como toda garota de minha idade, eu andava lentamente pelas ruas movimentadas de Nova York com um copo de café na mão e, na outra, meu celular. De cinco em cinco minutos eu o pegava para ver se não existia uma mensagem nova, não estava com a mínima vontade de voltar para casa ou continuar entregando currículos pelas lojas da cidade a procura de emprego, obviamente. Então eu pensei em ligar para minha melhor amiga, . Espera, ela estava em horário de serviço agora, provavelmente em alguma daquelas reuniões chatas que ela sempre tinha quando estávamos a poucos dias do verão.
  E falando nela... Logo meu celular apitou inúmeras vezes, e pude ler a sua mensagem rapidamente:
  "Vou sair da reunião à noite. Vamos combinar algo?"
  "Estarei em casa, passe lá para aprontarmos algo.", respondi rapidamente, mandando a mensagem e continuando minha caminhada. Então eu iria para casa fazer algo para comermos e depois poderíamos assistir a algo útil na televisão.
  Se ainda existissem coisas úteis passando por lá. E a minha procura por emprego acabaria naquele dia.

[...]

  O telefone em cima da mesa da cozinha estava tocando há algum tempo e eu tentava sair do banho o mas rápido possível. A tampa da panela em cima do fogão já estava no chão, e a água estava borbulhando.
  – Alô? – Eu finalmente havia chegado ao telefone e corria em direção do fogão.
  – ? – falou do outro lado da linha. – É a ...Aconteceu um pequeno imprevisto e eu preciso da sua ajuda.
  – Tudo bem. Eu logo estou indo à sua casa, só preciso me arrumar. – Eu fiz uma careta quando eu vi macarrão por toda a cozinha.
  Meus cabelos pingavam e eu retornava para o meu quarto depois de ter desligado o fogo.
  – O problema é esse, pequena... Eu não estou em casa. – Eu franzi o cenho automaticamente. – Estou no hospital.
  – O quê? – Eu gritei, deixando cair à toalha que estava enrolada em meu corpo. – Estou indo para aí agora, me passa o endereço, por favor.
  Eu pedi rapidamente enquanto me vestia para ir visitá-la.

[...]

  Meu cabelo secava naturalmente e a chave do carro estava inquieta em minha mão. Eu já havia passado ao banco de informações e estava a caminho do quarto que minha melhor amiga estava.
  – , como você conseguiu quebrar a perna, garota? – Eu perguntei assim que entrei no quarto e a vi deitada com a perna para cima.
  – Ainda bem. Aquele escritório estava me matando. – Ela gesticulava com as mãos. Eu pude ver que em sua perna já havia alguns desenhos e mensagens. – Mas como eu quebrei a perna não vem ao caso.
  – Estou com vontade de quebrar a sua outra perna! – Eu exclamei, sentando ao seu lado e ouvindo suas risadas. – E como você vai fazer com aquele evento que você vai todo o verão?
  Ela sorriu e eu senti medo.
  – Eu estou comemorando justamente por causa disso! Você não está procurando por um emprego? – Eu acenei com a cabeça. – Aqui está ele!
  Ela puxou alguma coisa de baixo do travesseiro e me entregou. Eu podia ler: "THE WARPED TOUR".

Capítulo 2

  Eu teria que aprender e saber tudo nos mínimos detalhes para trabalhar no lugar de minha melhor amiga em um dos maiores eventos de música dos EUA, o "The Warped Tour". Era esse emprego ou nada, e por conta disso eu praticamente estava morando no apartamento de enquanto sua mãe não chegava para ficar no meu lugar e continuar ajudando-a com sua perna quebrada.
  – Tem certeza que está levando tudo? – Minha amiga perguntou, deitada na cama.
  – Checado pela segunda vez. – Eu fechei a mala e a olhei. – A sua mãe vai chegar que horas, mesmo? Eu estou preocupada em deixar você, sozinha.
  – Ela vai chegar à noite. E não se preocupe comigo, eu mandarei mensagens o tempo inteiro! – Ela abriu os braços em um pedido de abraço e eu fui a seu encontro.

[...]

  A entrada do "The Warped Tour" estava me deixando atordoada com a quantidade de pessoas, fãs alucinadas e seguranças em frente dos portões. De dentro da minha bolsa eu tirei meu passaporte de entrada e me dirigi para um dos seguranças que logo entrou em contato com outras pessoas pelo rádio e depois ele me deu passagem, guiando-me por um corredor que eu cogitei levarem para o backstage. Logo depois uma das mulheres da administração veio ao meu encontro, pegando a mala de tamanho médio de minhas mãos e me entregando, em seguida, um crachá e um mapa enquanto olhava em uma prancheta e dava as informações.
  – A banda que você está encarregada é a "The Downtown Fiction", a sua tarefa é deixá-los a vontade e blablablablá – Ela começou a rolar os olhos enquanto eu pendurava o crachá em meu pescoço. – A sua sala é a 70 e você tem 30 minutos até a banda chegar. – Ela me entregou duas chaves.
  Eu levantei uma sobrancelha. Eu cheguei na hora e só tenho 30 minutos? Qual é!
  Eu rolei os olhos, olhando para o mapa em minhas mãos e depois para o corredor e comecei a andar automaticamente.
  – Hey, isso é para informações e uma das chaves é a do seu armário, vou deixar sua mala lá. – Eu virei e ela jogou um pequeno rádio em minhas mãos que logo apitou. – E você só tem 29 minutos. – Eu ouvi sua voz pelo rádio que apitou novamente.
  Sai correndo pelos corredores, tentando não bater nas pessoas em minha frente. Garçons, serventes e outros trabalhadores empurravam seus carrinhos cheios de utensílios e etc. Após correr bastante e virar várias vezes pelos corredores eu finalmente cheguei ao número 70, abrindo a porta rapidamente e entrando. Quem era o monstro que habitava aqui antes?
  Sem me preocupar com a hora, eu coloquei as chaves em cima da mesa que havia ali juntamente com o rádio e comecei arrumar logo aquela bagunça. O rádio em cima da mesa não demorou muito para apitar e logo alguém falou:
  – Me diz que você já chegou... – Eu corri até a mesa e o atendi.
  – Sim. Eu preciso que venham abastecer a geladeira com bastante comida e bebida. E toalhas também... Por favor. – Eu apertei o botão que apitou novamente.
  Assim eu joguei o rádio em cima do sofá e voltei aos meus afazeres. Poucos minutos depois houve uma batida na porta e a mulher pediu licença entrando com um grande carrinho com as coisas pedidas. Eu a ajudei, arrumando tudo e me dirigi ao banheiro quando ela saiu para me arrumar melhor antes que a banda chegasse.
  E falando em banda... Eu não tinha a mínima idéia de como eram as caras deles, muito menos as letras de suas músicas. Será que eles eram britânicos? Solteiros? Bonitos?
  Eu cantarolava dentro do banheiro enquanto terminava de arrumar meu cabelo, conferia a minha roupa e minha maquiagem. Estava tudo em ordem. Fechei a porta para fazer isso, para que eu tivesse alguma privacidade, caso a banda chegasse.
  Não demorou muito para que eu ouvisse uma movimentação na sala e botei um sorriso no rosto, e abri a porta. Na verdade, eu tentei abrir a porta. Eu estava trancada dentro do banheiro e isso fez com que eu entrasse em desespero. Do lado de fora, a banda já havia chegado e baterista estava deitado no sofá, encima do rádio que eu usava para falar com a administração.
  – Hey meninos! Banda! Abram a porta! Por favor! – Eu batia, gritava e fazia a diabaria dentro daquele banheiro.
  E ninguém me ouvia.
  E eu estava ferrada.
  – Qual é pessoal, vocês ouviram alguma coisa? – O baterista comentou, ainda deitado.
  – Não. – O vocalista comentou, pegando as bebidas. – Eu queria saber onde está a garota que vai nos ajudar, nos assessorar. – E bebeu um gole de uma água.
  – Ah sim, a faz tudo. Eu gostava quando a veio fazer essa tarefa. – O baixista jogava amendoins para cima e eles caiam em sua boca. – Eu acho que a garota, ou a , logo vão aparecer por aqui, afinal está tudo arrumado para a gente.

  ? Eu havia ouvido o nome ? Isso me fez continuar batendo na porta e dar uma de desesperada, tentando abrir a porta, mas uma vez e indo a procura de uma chave ou algo para abri-la o mais rápido possível. Minha situação não estava nada fácil, e eu resolvi ligar para a minha melhor amiga. O celular tocou umas três vezes e logo eu ouvi a voz um tanto sonolenta da minha salvação do outro lado da linha.
  – Alô? Eu estava tirando um cochilo, eu já ia te ligar, .
  – Esta tudo bem Dani, sem problemas. O que acontece é que eu estou trancada dentro do banheiro, a banda já chegou e eles não me escutam. Agora eu preciso de sua ajuda! – Eu falava rápido e praticamente gritava, enquanto a minha melhor amiga ria do outro lado da linha. – É verdade, pare de rir!
  – Eu vou dar um jeito nisso. Agora continua batendo e insistindo na porta que logo você vai saber o que eu fiz para te ajudar. – E assim ela desligou, me deixando mais aflita ainda.
  Guardei o celular dentro do meu bolso e continuei batendo na porta. Eu já estava começando a ficar irritada e cansada, então resolvi sentar no vaso que obviamente existia ali, e apoiei meus cotovelos em minhas pernas. Um clique na porta fez meu coração acelerar e eu rapidamente levantei.... Até que enfim alguém havia ouvido meus prantos, com a ajuda de , claro.
  – Você está ai! – Um lindo rapaz de camisa azul xadrez, com um sorriso no rosto pálido e os cabelos extremamente negros que vinham lisos até o ombro abriu a porta. – acabou de me ligar, não ouvimos o seu sofrimento... Desculpe.
  – Tudo bem, meu nome é . – Eu passei rapidamente por ele e fui em direção ao sofá. – Obrigada por me liberar.
  – Cameron Leahy, vocal e guitarra da banda. Você era amiga da ?
  – Melhor amiga dela. – Eu sorri e comecei a jogar as almofadas do sofá para todos os lados. – Ela teve um pequeno acidente e ela me ofereceu o cargo. Agora eu só preciso achar o rádio para avisar a administração que vocês chegaram.
  – Hey, o meu nome é David Pavluk. Baixo e vocal da banda. – E eu pude perceber que ele era o mas alto dos três, mesmo ainda sentado e jogando amendoins para cima.
  – E o meu é Eric Jones – Disse o menino de cabelos castanhos e uma franja estilo Justin Bieber que eu cogitei ser o baterista da banda, enquanto eu o empurrava para fora do sofá ainda a procura do rádio.
  – , ... Cambio! – O rádio estava ligado em algum lugar e eu finalmente o encontrei quando retirei à última almofada do sofá.
  Apertei o botão e tornei a falar:
  – Banda chegou há 20 minutos e eu já estou a caminho para pegar a tabela de horários. Obrigada. – Apertei o botão novamente, que apitou. Olhei para a banda rapidamente e sorri. – Então eu vou pegar a tabela, vocês precisam de alguma coisa?
  – Com certeza. – Disse Cameron e eu não gostei nada, nada de seu sorriso malicioso no rosto. – Você poderia passar no nosso ônibus e pegar os instrumentos. – Ele me jogou a chave do mesmo.
  – Cara, nada a ver! – O baterista levantou os braços. – Como a garota vai trazer as coisas? Eu achei que nós só íamos trazer na hora da passagem de som, ou da apresentação não, é?
  – Não se preocupe, Eric. Eu dou um jeito nisso. – Eu virei dando uma piscadela e virei novamente passando por Cameron.
  E tropeçando em meus próprios pés, novamente.
  – Belas pernas. –Disse o garoto sorrindo, quando me pegou rapidamente pelos ombros antes que eu batesse minha cabeça no chão.
  Eu sorri amarelo e fui a rumo à porta. Eu não devia ter ido com aquela roupa, mesmo.

Capítulo 4

  – Ele disse que eu tenho belas pernas. – Eu falava no telefone com , enquanto ia em direção ao estacionamento onde ficavam, obviamente, os ônibus da banda. – Eu achei esse Cameron muito estranho, isso sim. Você teve algum rolo com ele?
  – Claro que não, ! Você está maluca! – Ela ria no telefone e eu balancei a cabeça. – Dicas: Cameron vai ficar te enchendo o saco por um bom tempo, eu to sentindo. Sempre reponha os amendoins do David, porque ele é viciado neles e com certeza vai fazer a maior bagunça naquela sala. E muito cuidado com o Eric, ele fica muito nervoso às vezes e pode ter algumas crises.
  – Algumas crises? – Eu franzi o cenho. Em minha mão estavam a tabela de horários e mapa do Festival. Eu estava ficando um pouco atordoada e o sol forte iria torrar minha cabeça logo logo.
  – Não se preocupe, não vai rolar nada. Agora vou deixar você em paz, você tem um ônibus para procurar, certo? – Ela comentou rapidamente.
  – Com certeza, e lutar contra o sol que esta torrando a minha cabeça. Eu ligo para você quando eu ter uma pausa, muito obrigada. – Ela se despediu e eu desliguei, olhando rapidamente para o mapa em minha mão e tentando decifrar qual era o ônibus da banda.
  A única coisa que eu consegui em lembrar dela, era o nome de seus integrantes.

[...]

  – Por você demorou tanto, hein? – Cameron perguntou rapidamente quando eu entrei na sala e pude ver o mesmo estirado no sofá e uma boa quantidade de comida e amendoins pelo cômodo.
  – Porque eu precisei de uma ajudadinha básica para trazer os instrumentos não é, meu querido. – Eu sorri amarelo e coloquei a guitarra perto da parede, enquanto dois seguranças vinham com o restante os instrumentos e colocavam em seus devidos lugares. – Obrigada rapazes. – Eu sorri para os mesmo, que fizeram um aceno de cabeça e fecharam a porta.
  O baixista já ia em direção aos seus instrumentos e já começava a arrumar os mesmos. A única coisa que me ajudou naquela sala, é que tinha um espaço grande para que a banda pudesse ser montada ali e eles pudessem ensaiar. Agora eu teria que arrumar a sala novamente e reabastecer tudo. Eu já pedia para reabastecer as coisas pelo rádio e que uma das mulheres aparecessem para limpar a comida do chão, quando escuto um barulho vindo do banheiro e junto com isso David começou a falar com o vocalista, Cameron.
  – Cameron, eu não acredito que você vai ficar incomodando a garota. Dá um tempo! Você já fez isso com a uma vez. A única coisa que vamos nos preocupar agora é conferir e afinar os instrumentos e acabou. – Ele falava em tom médio com o colega de banda. – , que horas vai ser o nosso show?
  Eu virei rapidamente para ele, e joguei a tabela de horários que estava em meu bolso. Bati na porta do banheiro inúmeras vezes e não obtive resposta. Alguém estava vomitando e... Espera. Esse alguém era Eric, o baterista.
  – Eric... Eric, por favor. Me diga o que você comeu. Você sabe o que te fez mal para vomitar? – Eu perguntei rapidamente e Cameron veio rapidamente ao meu lado com um copo de café nas mãos.
  – Eric, eu trouxe café para você... Tome um pouco, pode fazer bem. Vamos procurar seu remédio. – Eu franzi o cenho para o vocalista, e repassei o copo de café quando a porta fora aberta.
  – A gente tem exatamente duas horas para procurar o remédio de Eric e fazer com que ele melhore, se não... sem show. – David comentou rapidamente, indo até a maleta do outro colega de banda, abrindo-a a revirando tudo.
  Em seguida a moça da limpeza e o reabastecimento das coisas bateram na porta e entrou.
  – Alguém pode me explicar o que está acontecendo? Eu vou avisar a administração que ele não esta bem, podem levar ele para uma enfermeira e... – O rádio em minhas mãos fora tirado rapidamente e já estava na mão de David, que automaticamente começou a falar baixo.
  – Eric é viciado em café então isso vai ajudar. Vamos encontrar o remédio ele, tudo bem? Ele tem asma e Doença de Crohn. Por causa do nervosismo, faz com que ele tenha vômitos e dores de barriga, mas com o remédio já vai funcionar. Não se preocupe.
  – Achei! – Gritou Cameron, erguendo o remédio para cima que estava em baixo do sofá.

Capítulo 5

  – Por favor, vamos tocar "Your Voice" quem sabe ela não vai ouvir dessa vez? – David implorava para os colegas, pela décima vez enquanto eu os ajudava a levar as coisas para se apresentarem.
  Os outros dois rolaram os olhos e assentiram com a cabeça, rapidamente. O remédio de Eric havia demorado um pouco para fazer efeito em seu organismo, mas eu estava mas aliviada. Ele parecia estar em excelente estado para se apresentar, apesar da timidez... Que eu só fui notar um tempo depois, ele veio até a mim pedindo desculpas pelo acontecido enquanto mexia nos óculos de grau.
  – HEY, ! – Cameron já estava praticamente entrando no palco com a guitarra pendurada em seu corpo quando me chamou. Eu virei rapidamente, afinal eu estava saindo dali e estava indo para uma das áreas VIPS para ter uma visão melhor do show deles.
  Cameron tinha um copo de café nas mãos e isso estava me cheirando mal.
  – O que aconteceu? Precisa de alguma coisa? – Eu parei com as mãos na cintura.
  – Não... Eu só queria dizer que você é maravilhosa, e que a cor do café combina perfeitamente com você. – Disse ele, calmo e com um sorriso no rosto.
  Eu franzi o cenho rapidamente e quando estava prestes a agradecer senti um liquido muito quente atingir minha roupa NOVA. Um grito saiu automaticamente e alto de minha garganta fazendo várias pessoas ao redor pararem para nos olhar, enquanto o garoto em minha frente dava risada. Eu estava preparada para pular nele e fazer com que ele entrasse com vários roxos pelo corpo no palco, quando ele correu para o mesmo.
  – EU ODEIO VOCÊ, CAMERON! – Eu gritei, meus cabelos já deveriam estar em chamas.
  – E EU AMO VOCÊ! – Ele gritou de novo, fazendo com que meus olhos se arregalassem e minhas bochechas ficassem vermelhas. – Diga a que eu mandei lembranças.
  E assim ele desapareceu de minha visão.
  Quando eu já me encontrava na área VIP, tentando inutilmente limpar minha roupa e o show já havia começado, algo me surpreendeu e me fez sorrir automaticamente.
  – A próxima música todos com certeza devem conhecer. – Cameron falou e os fãs continuaram a gritar, em resposta. – Mas eu quero dedicar a uma pessoa que foi muito legal comigo e você com certeza está com muita raiva de mim agora. – Ele ria, e o público também vendo que ele estava brincando. – A próxima música é para você, !
  E logo depois, todos juntos começaram a cantar:

I just wanna run, hide it away
Run because they're chasing me down
I just wanna run, throw it away
Run before they're finding me out
I just wanna run (run, run, run)
I just wanna run
(run, run, run)



Comentários da autora


  Curiosidades:
  Eric tem asma e Doença de Crohn, mas está em remissão atualmente (não há sinais ou sintomas). Eric adora o cheiro de café e costuma tomar café preto. David é apaixonado por Taylor Swift e a música "Your Voice" foi inspirada nisso.